domingo, 28 de agosto de 2016

.: Record: Ludmila canta sucessos no Xuxa Meneghel

Nesta segunda, dia 29 de agosto, a cantora Ludmila participa do “Papo Reto” no programa “Xuxa Meneghel”. A artista também apresenta seus sucessos.

E mais uma etapa do concurso “Casei, Dancei”. Os casais que que fazem performances em seus casamentos mostram no palco como foi a apresentação na festa. No júri, o ator Raphael Viana, o coreógrafo Jaime Aroucha, Nany People e Ludmila.

O programa “Xuxa Meneghel” vai ao ar às 22h30, logo após o Jornal da Record.


.: Marian Keyes, a escritora fofíssima de sucessos literários



Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em agosto de 2016


A vida sempre nos reserva surpresas e a minha mais recente foi saber que a escritora Marian Keyes estaria neste ano na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Não poderia de modo algum perder a oportunidade de, pelo menos, ver aquele rostinho que acreditava ter uma voz bem suave de tão delicada (Eu acertei!). Até chegar domingo, dia 28 de agosto, o grande dia, imaginei como seria todo o momento. Sim! Considerei perder a chance de não vê-la, afinal pegar ônibus para subir a serra, metrô e outro ônibus... Leva bastante tempo. Contudo, só queria descartar tamanho azar.


O grande dia chegou, acordei cedo. Na verdade, antes de o despertador tocar. Muita ansiedade! Fechei os olhos e não mais dormi. A mente começou a voar longe demais. Como será a autora de "Melancia" ao vivo? O pensamento não parava de trabalhar. Na noite anterior, separei o primeiro grande sucesso dela para tentar ganhar um autógrafo (Ledo engano!! Não consegui pegar senha).


O foco nas 11 horas passou a ser um mantra: "Tenho que chegar a tempo". Consegui!! A palestra já estava iniciada, mas cada palavra que soava daquela pessoinha tão pequenina já dava para perceber o quão doce ela era. Mesmo distante, meus olhos ficaram marejados de pura felicidade. Olhava para o meu marido, na esperança de que ele também estivesse entendendo a delicadeza daquela que tanto admiramos. Nada! Toda aquela emoção ficou contida em mim.

Queria fotografá-la, embora estivesse somente com o celular e a máquina fotográfica de bolsa. Incentivada pelo maridão, aproximei-me. Foto sem qualidade? E daí? O registro foi feito e será muito bem guardado. Enquanto eu tentava manter o equilíbrio para associar tudo o que ela dizia, encontrei ainda mais pontos semelhantes com ela. Sim! Ela vê a força do menosprezo da sociedade para com o sexo feminino. Horas e horas de futebol na televisão. "Para que 22 homens correndo atrás de uma boa?". Divertida? Sim. Ela é!!


Embora, Marian tenha sido taxada de autora de "ckick-lits", isso não importou. De acordo com ela, mergulhar nos sofrimentos e sentimentos femininos é o que a motiva. Escrever sobre o papai Walsh ("Melancia", "Férias", "Los Angeles", "Tem Alguém aí?", "Chá de Sumiço", "Mamãe Walsh")? Sem chance! Marian afirmou não conseguir entender o universo masculino. "Não consigo entrar na mente de um homem!"

Outra revelação feita pela autora do mais recente lançamento no Brasil, "Salva Pelos Bolos", livro de receitas no qual compartilha com leitores como a culinária a ajudou a sair da depressão, foi o fascínio pelo brigadeiro. Que cena peculiar ela descreveu? A escritora contou que há 2 dias, ao chegar no hotel, encontrou quatro brigadeiros e os comeu, sem deixar que o marido lambesse o restante. Brigadeiro para Marian Keys é "amazing"! Tanto é que, após fartar-se, deitou na cama como que em um "coma". Hilária!!


Como isso e mais outras coisas foram ditas? Do jeito mais meigo possível! Após declarações de amor repetidas de fãs, uma a fez chorar e perder a fala, contagiando muitos que ali estavam para ver aquela pequena de voz doce. O que foi dito? "As mulheres precisam de você!". De fato, nós mulheres precisamos muito das obras de Marian Keys. Como resistir a essas montanhas-russas de emoções que terminam em uma linda lição de vida? A escrita de Marian Keys é a solução!!


O melhor de tudo? Eu já tive a chance de entrevistá-la, em 2009. Confira aqui!


Leia + Entrevista com Marian Keyes, escritora



*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

.: Joe Kubert retrata em HQ a vida de um editor na Guerra de Saravejo‏

HQ  inédita do premiado Joe Kubert mostra o sofrimento de um editor na Guerra da Bósnia. Quadrinista legendário conta, em Fax de Saravejo, os dramas vividos por Ervin Rustemagić em um dos conflitos mais longos e sangrentos dentre as guerras modernas.

Feito pela lenda dos comics norte-americanos Joe Kubert, "Fax de Saravejo" é um raro registro de jornalismo em quadrinhos publicado pela primeira vez no Brasil pelas editoras "Via Leitura" e "Levoir". O lançamento oficial da graphic novel ocorre durante a 24ª Bienal do Livro de São Paulo.

Conhecido por trabalhar com personagens como Batman, Flash, Gavião Negro, Tarzan, Motoqueiro Fantasma e outros heróis famosos, Kubert registra nesta obra os horrores vividos pelo editor Ervin Rustemagić, sua esposa e seus filhos durante o Cerco de Saravejo, iniciado em abril de 1992. Ninguém podia deixar a cidade sem arriscar cair nas mãos de patrulhas ou franco-atiradores sérvios.

Depois de ter a casa nos subúrbios de Dobrinja bombardeada e de perder seu lar e seus bens – incluindo uma vasta coleção de originais de grandes desenhistas do mundo todo –, Ervin e sua família buscam a sobrevivência de abrigo em abrigo na cidade devastada. O editor de quadrinhos consegue se comunicar com o exterior apenas por mensagens via fax, nas quais conta o horror da guerra e do genocídio em solo europeu, que resultou na morte de milhares de bósnios.

Um dos destinatários desses faxes irregularmente enviados foi o laureado quadrinista Joe Kubert, que decidiu narrar, a partir dos relatos e das imagens enviadas, os dois anos e meio de privações e medo pelos quais passaram Ervin e sua família, que escaparam da guerra fugindo para a Eslovênia.

Publicada originalmente em 1996 pela Dark Horse, nos Estados Unidos, a HQ inédita no Brasil rendeu ao já renomado desenhista – que fez história com seus desenhos na DC e na Marvel – alguns dos maiores prêmios mundiais dos quadrinhos, incluindo o Eisner, o Harvey e o prêmio de melhor álbum internacional do Festival Internacional de Angoulême, na França.

Adaptada pelo editor e jornalista Sidney Gusman, um dos mais consagrados especialistas em quadrinhos no Brasil e ganhador de diversos troféus HQ Mix – maior premiação do quadrinho nacional –, a edição inaugura o selo HQ Quadrinhos Via Leitura e também é o primeiro resultado da joint venture entre a editora brasileira Edipro e a portuguesa Levoir.

Sobre o autor: 
Joe Kubert (1926 – 2012) é considerado um dos mais importantes artistas dos comics norte-americanos. O quadrinista fez história com seu trabalho em títulos como Tor, Tarzan, Sargento Rock e Gavião Negro, além de ter desenhado ícones dos quadrinhos de super-heróis como Batman e Flash, para a DC Comics, e Motoqueiro Fantasma e Justiceiro, para a Marvel. É reconhecido, ainda, como o primeiro artista norte-americano a ser convidado para desenhar uma história de Tex, fumetti italiano sobre o Velho Oeste que é, até hoje, um dos quadrinhos mais cultuados no mundo. Seus filhos, Adam e Andy Kubert, herdaram a profissão do pai atuando hoje como desenhistas das gigantes americanas Marvel e DC. Joe deixou, ainda, outro legado: a Joe Kubert School of Cartooning and Graphics, renomada escola de arte e histórias em quadrinhos dos Estados Unidos, que formou alguns dos grandes artistas de comics atuais.

Adaptação à edição brasileira: 
Sidney Gusman adaptou a tradução portuguesa para o português brasileiro. Ele é um dos mais reconhecidos jornalistas especializados em histórias em quadrinhos do Brasil, além de ser, atualmente, editor da Mauricio de Sousa Produções, responsável pelas HQs da Turma da Mônica. É também o editor-chefe do Universo HQ, o principal site especializado no assunto no país. Com seus livros e trabalhos sobre quadrinhos, já recebeu mais de duas dezenas de prêmios no Troféu HQ Mix, o maior reconhecimento dos quadrinhos nacionais.

.: Ana Beatriz Brandão volta com "O Garoto do Cachecol Vermelho"

A editora Record traz para a 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo uma obra que vai encantar e sensibilizar até os mais durões. A jovem Ana Beatriz Brandão (entrevista com ela neste link), que já tem escrito mais de 17 livros, lança agora o livro "O Garoto do Cachecol Vermelho". Sucesso na pré-venda e muito aguardado pelos fãs da autora, a obra se destaca por não ser apenas mais uma história de amor. É um livro intenso, com temas que vão desde violência e preconceitos, até a superação de uma doença rara e incurável.

Melissa, protagonista da trama, é uma bailarina talentosa e com muitos problemas. Com uma relação conturbada com a mãe, ela é uma garota mimada e cheia de si. Somente após conhecer "o garoto do cachecol vermelho", que ela entende o quão preciosa é a vida e que ser feliz não tem hora e nem lugar, é estado de espírito. 

Para os fãs da autora paulistana, acostumados com as histórias fantásticas e cheia de mistérios, este romance será uma surpresa. "O Garoto do Cachecol Vermelho" foi lançado oficialmente no último sábado, dia 27 de agosto, no estande do grupo Record, pela Verus Editora, localizado na Rua J, durante a 24ª edição da Bienal do Livro, em São Paulo. Ana Beatriz Brandão, que no ano passado foi um dos destaques da Bienal do Rio de Janeiro, irá autografar o livro a partir das 15h. O evento é muito aguardado, e já na pré-venda o título esteve entre os mais vendidos da Saraiva. 

Neste encontro, além de muitos brindes e autógrafos, Ana deve revelar aos fãs porque esta obra é tão especial, como a informação oficial de que todos os leitores vão contribuir automaticamente para a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABrELA). Tema presente no livro, a autora optou por reverter parte da verba da venda dos livros para esta associação apoiam as famílias e as pessoas com ELA. Com uma narrativa intensa, a jovem autora de 16 anos prova que tem muito a dizer. 

Na história, Melissa é uma garota linda, rica e mimada, que sempre consegue o que quer e tem todos na palma da mão. Ela acredita que a carreira de bailarina é a única coisa que realmente importa, porém, suas certezas são abaladas quando faz uma aposta com um garoto misterioso, que parece ter como objetivo virar sua vida de cabeça para baixo. De repente, Melissa se vê dividida entre dois caminhos: realizar seu maior sonho, pelo qual batalhou a vida inteira, ou viver um grande amor. Mas, não importa aonde ela vá, todas as direções apontam para o garoto do cachecol vermelho. 

“Eu o conhecia havia tão pouco tempo, e mesmo assim sentia que ele sabia mais sobre mim do que qualquer um no mundo. Até mais que eu. Por quê? Porque ele via alguma coisa que ninguém jamais tinha visto. Ele enxergava a esperança em meio a todo o caos de raiva e desprezo em que eu vivia mergulhada. Sua confiança em mim me fortalecia. Era essa confiança que me faria dançar aquela música com tudo o que eu tinha, como se fosse minha última apresentação". 

Sobre a autora:
Viver em um mundo cercado de magia – esse sempre foi o sonho de Ana Beatriz Brandão. Ela descobriu que era possível tornar isso realidade através da leitura quando conheceu O Pequeno Príncipe, aos cinco anos de idade.Targaryen, potterhead, narniana, semideusa e tributo, Ana vive muitas aventuras todos os dias. Aos treze anos, descobriu que contar histórias era sua paixão e desde então escreveu diversos livros, entre eles Sombra de um anjo e Caçadores de almas. Hoje, aos dezesseis, não se vê fazendo outra coisa na vida, mas, como todo adolescente em fase de vestibular, encontra-se indecisa entre design gráfico e artes plásticas, já que sua outra paixão é desenhar. Uma coisa é certa: não importa o caminho que Ana escolher, contar histórias sempre vai fazer parte da sua vida.

.: Museu da Língua Portuguesa terá exposição na Bienal do Livro de SP

O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, apresentará a exposição “Cem Erros Nossos de Cada Dia”, ao longo da Bienal Internacional do Livro de São Paulo deste ano.

A mostra é composta por painéis que fizeram parte da exposição temporária “Menas, o Certo do Errado, o Errado do Certo”, que esteve em cartaz no Museu da Língua Portuguesa, em 2010. 

Criados pelos linguistas Ataliba Teixeira de Castilho e Eduardo Calbucci, os painéis apresentam 100 erros que cometemos com certa frequência e que, muitas vezes, não nos damos conta. Apontando a forma culta, mas com humor, o visitante irá memorizar facilmente a forma correta de se falar ou escrever aquela frase, e se divertir aprendendo caso não tenha se dado conta dos seus (eventuais) erros.

“Minha moto é igual aquela que você comprou”; “Adoro sanduíche de mortandela”; "Eu quebrei meu óculos”; “Parem de zuar aí no fundo da sala!” são alguns exemplos de erros comuns dentre os 100 que estarão retratados na mostra. Especialmente para a ocasião, o Canal Futura cedeu vinhetas inspiradas na exposição e que serão exibidas no mesmo espaço.

O Museu da Língua Portuguesa estará presente também na atividade da Bienal do Livro “Salão de Ideias”, no dia 2 de setembro, das 11h às 12h, com participação de seu Diretor, Antonio Carlos de Moraes Sartini,  na palestra com o tema “ A Exposição da Língua Portuguesa”.  A entrada para a palestra é gratuita para os visitantes da Bienal.

Serviço:
Exposição “Erros Nossos de Cada Dia” do Museu da Língua Portuguesa
Até 4 de setembro de 2016
Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi
De segunda a sexta-feira, das 9h às 22h
Sábado e domingo: 10h às 22h
Dia 4 de setembro, das 10h às 21h

Salão de Ideias
Palestra “Exposição da Língua Portuguesa”
2 setembro de 2016, das 11h às 12h
Palestrantes: Antônio Carlos de Morais Sartini, Diretor, Museu da Língua Portuguesa
Daniel Rangel, Diretor Artístico, Curador do ICCo - Instituto de Cultura Contemporânea
Susanna Florissi, Escritora, Professora Guiomar de Grammont, Dramaturga, Escritora.

24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Informações: www.bienaldolivrosp.com.br

.: Itaú transforma crianças em escritores durante a Bienal do Livro

Em espaço interativo, público infantil terá oficina gratuita que ensina a criar seu próprio livro. Evento acontece até 4 de setembro, no Pavilhão do Anhembi.


Imagine um espaço lúdico, colaborativo e interativo, repleto de personagens do universo infantil, onde crianças terão a experiência de escrever livros. Esta será uma das novidades que o Itaú levará à 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontecerá de 26 de agosto a 4 de setembro no Pavilhão do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo. 

Apresentando a feira pela segunda vez, o banco montará um stand de 125 metros quadrados, criado pela Agência TUDO e inspirado em temas infantis e que terá as crianças como as protagonistas do espaço lúdico. A cenografia será baseada em três temas que frequentemente aparecem nos desenhos e histórias das crianças: espacial (com naves e astronautas), Idade Média e suspense.

Além de contação de histórias e iPads para leitura de publicações no formato Canvas e com uso de óculos Rift, o local terá um outro atrativo que promete ser sensação entre a criançada: durante toda a Bienal, grupos de monitores pedagógicos da "Oficina Primeiro Livro", liderada pelo professor Luis Junqueira, vão estimular os baixinhos a escrever o início de suas histórias. Cada criança montará seu próprio livro e capa, escolherá o título e terá a própria foto impressa na contracapa. Haverá também um mini cenário de sessão de autógrafos com mesa e cadeira. As oficinas vão acontecer diariamente, a cada 30 minutos.

“É uma iniciativa totalmente aderente à campanha ‘Leia para uma Criança’, do programa Itaú Criança, que já distribuiu gratuitamente mais de 45 milhões de livros nos últimos seis anos. Pretendemos com esse espaço continuar a estimular a leitura desde cedo porque entendemos que traz uma série de benefícios para o desenvolvimento da criança, como ampliação do vocabulário e da capacidade cognitiva”, comenta Andrea Pinotti, diretora de marketing institucional e atacado do Itaú. “Participar novamente da Bienal do Livro de São Paulo reforça o compromisso do Itaú com a educação e a transformação da nossa sociedade”, acrescenta Andrea.

Para manter o espírito protagonista e colaborativo do local, haverá também pontos de interatividade na cenografia, como painéis para desenhar e interações com os objetos cenográficos. “Tudo foi pensado para criar um ambiente que estimule a criatividade das crianças, de forma lúdica e divertida”, afirma Gladys Esher, diretora de criação da Agência Tudo..

Além das atividades voltadas para o público infantil, o stand do Itaú na Bienal do Livro será palco para o lançamento do livro “O Cabelo da Menina”, de Fernanda Takai, neste domingo, dia 28 de agosto, às 16h, com a presença da autora. A novidade faz parte da coleção "Livros na Timeline", publicados na página do Facebook do banco, exclusivamente para smartphones e que conta mais outras duas histórias lançadas, de Marcelo Rubens Paiva e Luis Fernando Verissimo.

Até 4 de setembro, a 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo espera receber público de 700 mil pessoas. O evento é palco para o encontro das principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, totalizando cerca de 480 marcas apresentando seus mais importantes lançamentos. Além da grande oferta de livros, a Bienal do Livro conta também com uma programação cultural abrangente, mesclando literatura, gastronomia, cultura, negócios e muita diversão. Programação completa e outros detalhes em http://www.bienaldolivrosp.com.br.

.: Livro transforma protestos em charges bem-humoradas

O cartunista Diogo Salles reúne em livro “Trágico e Cômico: Os Protestos Cm charge”, da Primavera Editorial, as principais pautas reivindicadas nas manifestações de rua, mas na forma de charge política. Nesta segunda-feira, 29 de agosto, a partir das 15h, na 24ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão Anhembi, ele irá falar sobre o tema "os jovens e as redes sociais na política", em bate-papo com a editora da Primavera Editorial, Larissa Caldin. 

Em sua obra, nenhum partido ou político é poupado, e os fatos são discutidos de forma crítica e bem-humorada.As fraudes em licitações (como a do metrô de São Paulo), o julgamento do mensalão, as alianças entre partidos, a (des)organização da Copa do Mundo e os interesses políticos por trás de empresas estatais como a Petrobras estão entre os principais temas abordados.

Mas a prin­cipal crítica é centrada no clima de “vale tudo” que, de acordo com o autor, tomou conta da sociedade brasileira, cujos eleitores são agentes diretos da corrupção (e não vítimas dela). A intenção de Diogo Salles é confrontar algumas certezas e debater nossa realidade, partindo do pressuposto de que nada e nem ninguém é intocável. 

Sobre o autor: 
Diogo Salles nasceu em 1976, em São Paulo. Formado em Publicidade, atua como cartunista, escritor e designer gráfico, ilustrando e diagramando livros e catálogos, criando capas de discos e rótulos, e produzindo e editando conteúdo escrito. Em 2006, lançou seu primeiro livro, CorruPTos?... mas quem não é?, de forma independente e recebeu uma indicação ao Prêmio HQ Mix na categoria “Publicação de Charges”. Além do "Jornal da Tarde", colaborou com veículos como Estadão e ESPN. Na internet, foi colunista do "Digestivo Cultural" e hoje é editor do site "Geek Musical" e do podcast "Tungcast".

Serviço:
Bate-papo sobre “Os Jovens e as Redes Sociais na Política”
Data: segunda-feira, 29 de agosto
Horário: 15h
Local: 24ª Bienal Internacional de São Paulo – Pavilhão Anhembi
Localização do estande: Rua G, estande 073

sábado, 27 de agosto de 2016

.: ZEBELEO pode prejudicar mercado de financiamento coletivo


*Vinicius Maximiliano  
Em agosto de 2016

Não é de hoje que as dúvidas e incertezas fazem parte do cenário das pessoas que pretendem adotar o financiamento coletivo como instrumento de financiamento de suas ideias e projetos, ou mesmo a pré-venda de produtos ou serviços. Até aí, nenhuma novidade e, em partes, essa é uma das essencialidades do sistema em todo o mundo.


Contudo, jamais deve-se subestimar a capacidade que os usuários (doadores) têm de discernir entre uma oportunidade, de um oportunismo de marketing. Explico.

Longe de mim criticar a ideia do "Zebeleo"… aliás, achei até que era boa, enquanto não tinha assistido os vídeos nem visto a campanha! Afinal, analisando friamente, três pessoas com altíssima exposição na mídia, jovens, talentosos e com uma ideia diferente para criar experiências aos usuários, certamente iriam explodir em mais uma arrecadação recorde durante a campanha. Só que não!



A ideia foi boa, mas a execução, ruim! Aliás, eles jamais deveriam ter lançado isso como uma campanha de doações. Tinham que ter ido para uma plataforma de equity (participação em empresas startups) e oferecido participações societárias em um negocio de futuro de sucesso! Isso sim era o que se esperaria de uma Bel Pesce (uma guru de empreendedorismo para milhares de brasileiros), de um Léo (empresário ganhador da terceira edição brasileira do "MasterChef") e do Zé (um super artista).

Em um mercado que ainda está engatinhando quanto a entender o que é financiamento coletivo, sem regulamentações legais, onde uma parcela pequena da população se arrisca a financiar algum projeto para "ver como é", soou muito mal oferecer recompensas "basiquinhas" e ofertas de experiências internacionais a preços fora do mercado.



Em mercados mais novos como o crowdfunding, não há pessoas ingênuas, pelo contrário! Geralmente os adeptos a novas tendências são pessoas viajadas, estudadas, com alguma grana extra e com várias opções de experiências e recompensas… iguais aos 3 que se propuseram a lançar a campanha. Eles não pensaram que, esse público, talvez não gastaria dinheiro daquela forma. E não estou nem falando do preço do hambúrguer…

Acredito que coisas desse tipo servem para duas lições: primeiro, não há gente tão tola no mercado disposto a ficar jogando dinheiro pela janela por nada; ou o idealizador do projeto oferece algo que realmente agrega valor ao doador, ou esqueça, nada de mão no bolso nem grana na mesa!

Segundo, isso mostra que o mercado de financiamento coletivo está amadurecendo, o que é muito positivo! As pessoas não estão participando dele apenas porque é um modismo, mas sim porque elas pretendem causar algum impacto ou viabilizar alguma super ideia… e não apenas custear os sonhos de quem não quis, pessoalmente colocar o próprio dinheiro para correr riscos.



Marcos Lemonis, do programa americano "O Sócio" costuma dizer o seguinte: "posso investir 1 milhão de dólares em um negócio, desde que o dinheiro do dono que me ofereceu a ideia igualmente esteja correndo o mesmo risco! Risco compartilhado significa ganhos compartilhados!".

Acredito que para os três idealizadores, ficou a dica: a simples exposição de mídia e marketing sobre os nomes deles, não seria suficiente para encobrir uma grande sacada… mas que na verdade só tinha uma finalidade: levantar dinheiro a custo zero de incautos doadores apaixonados por eles!

Mesmo que se tente, agora, depois que a campanha foi cancelada, dizer que era apenas pré-venda e tals, o estrago já foi feito! E olha que eu mandei um livro meu de presente para a Bel uma vez… e eu acho que ela não leu! Eles podem até não gostar da "pecha", mas os três simbolizam a classe média rica do país, ou seja, tinham grana suficiente para fazer crescer um bolo e dividir… não apenas ganhar.



Sobre Vinicius Maximiliano Carneiro
O autor é advogado e escritor. Com MBA em Direito Empresarial pela FGV, é especialista em Direito Eletrônico pela PUC/MG, atuou como advogado de Propriedade Intelectual no Brasil para a Motion Picture Association (MPA), Associação de Defesa da Propriedade Intelectual (ADEPI) e também para a União Brasileira de Vídeo (UBV). Foi gestor de projetos especiais na Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) - e da Business Software Alliance (BSA). Também ocupou lugar na Comissão de Mercado de Capitais e Governança Corporativa da OAB/SP.  Focado no mercado de financiamento coletivo nacional, apaixonado por Internet, novos mercados e Economia Digital, agora Vinicius se lança no mercado editorial com a obra “Dinheiro na Multidão – Oportunidades X Burocracia no Crowdfunding Nacional.  O livro, on line, está disponível no site http://viniciusmaximiliano.adv.br/.

.: Próximo álbum do cantor Daniel está disponível para pré-venda

Após cinco anos sem lançar um projeto inédito, o cantor Daniel acaba de disponibilizar seu novo trabalho, “Daniel”, em pré-venda física. O álbum recheado com dez canções que já começaram a ser conhecidas pelo público com o single “Inevitavelmente” já pode ser encomendado nos sites das principais lojas brasileiras. 

A partir do dia 9 de setembro, o disco “Daniel” também estará disponível para pré-venda digital. Quem reservar o seu já receberá de imediato quatro novas canções. O clipe de “Inevitavelmente” já ultrapassa 1,2 milhões de visualizações no YouTube e a música segue com força nas rádio, chegando 1.200 execuções diárias em todo o país. 

Confira o vídeo, dirigido por Jacques Junior sobre a história de um desencontro amoroso. O clipe conta com cenas de Daniel interpretando a música no palco do Cine São José, em Brotas, sua cidade natal, e imagens do casal de atores na Ilha do Mel e em Maringá, no Paraná.


Confira os Links de Pré-venda:

Livraria Saraiva: http://bit.ly/2c81OqC

Livraria da Folha: http://livraria.folha.com.br/cds/sertanejo/daniel-cd-1347327.html

Band Up: http://www.bandupstore.com.br/cd-daniel-daniel

Ouça a música “Inevitavelmente”:

https://umusicbrazil.lnk.to/InevitavelmentePR

A partir do dia 9 de setembro, pré-venda digital no iTunes.

.: Show de pré-lançamento do disco André Mehmari & Antonio Loureiro

O duo de instrumentistas apresenta dez músicas do álbum misturadas a improvisos; são criações inéditas, feitas pensando nesse trabalho; Mehmari assume o piano, piano elétrico, teclado, acordeon, flauta, flauta baixo, charango, bandolim guitarra e voz e Loureiro fica à frente do vibrafone, bateria e também voz.

O pianista, compositor, arranjador e produtor André Mehmari e o multi-instrumentista Antonio Loureiro sobem ao palco da Sala Itaú Cultural para show de pré-lançamento do disco do duo. O CD é composto por composições próprias, na maioria inéditas, especialmente escritas para o projeto, como Ciranda da Serra, A Brisa e Baião de Miguilim. 

A apresentação inicia às 20h e reflete fortemente o álbum. O repertório se contrapõe aos improvisos espontâneos. Apesar de serem uma dupla, o público se depara com um amplo e variado colorido sonoro composto por vibrafone, piano, flauta, voz, bateria e sintetizadores, que ajudam na intensidade do som, como uma pequena orquestra a serviço da composição e da imaginação musical de Mehmari e Loureiro. 

Em 70 minutos de show, os dois apresentam ao público o André Mehmari & Antonio Loureiro, com criações próprias. São elas: Laginha, A Brisa, Ciranda da Serra, Baião de Miguilim, Um mapa de três pontas, Ná!, Lamento, Valsa Nostálgica, Ninguém compreende, Festa Junina. Mehmari assume o piano, piano elétrico, teclado, acordeon, flauta, flauta baixo, charango, bandolim guitarra e voz. Loureiro fica à frente do vibrafone, bateria e voz.

André Mehmari tem sólida formação de música popular brasileira e também uma importante carreira como compositor erudito. Fez parcerias com Milton Nascimento, Ivan Lins, Flávio Venturini, Mônica Salmaso, Alaíde Costa e Hamilton de Holanda e está entre os compositores que mais recebe encomendas no país. Começou a estudar piano aos cinco anos de idade e ganhou grande impulso na carreira ao vencer o Prêmio Visa de MPB Instrumental em 1998 e vários concursos de composição erudita logo depois. Foi contemplado pelo programa de fomento e apoio à arte e cultura brasileiras Rumos Itaú Cultural 1997-1998.

Desde então, o músico tem se apresentado em festivais como o Chivas Jazz, Heineken Concerts, TIM Festival, Spoleto Festival USA, Umbria Jazz e Savassi Festival. É dono de uma vasta e premiada discografia e escreve frequentemente para orquestras sinfônicas, como OSESP, Petrobras Sinfônica, Sinfônica Heliópolis, Sinfônica da Bahia, conjuntos de câmara, filmes e balés. Já se apresentou na Argentina, Suíça, Itália, Holanda e em Nova Iorque, cidade onde também ministrou workshop sobre sua própria obra na Columbia University. 

Antonio Loureiro faz parte da nova geração de músicos mineiros. Seu trabalho caminha livremente entre a música brasileira, erudita, jazz contemporâneo, música popular de câmara, rock, tradições e muitas vezes a ruptura delas. Os concertos solo de peças do violão brasileiro, a música eletrônica e eletroacústica para cinema e projetos de improvisação livre também fazem parte do universo musical do artista. Todas essas influências são marcantes em sua atuação como compositor, produtor, multi-instrumentista e arranjador. Foi selecionado pelo Rumos Itaú Cultural 2010-2012.

Consolidou a sua carreira destacando o vibrafone, piano e a bateria, seu primeiro instrumento. Nos trabalhos, a experiência com o processamento eletrônico, a improvisação e a cultura popular levam a uma nova linguagem na música popular, que não é influenciada somente pelo jazz ou pela bossa nova. A parceria entre os dois músicos é antiga. Loureiro já contou com a participação de Mehmari em 2010, no seu primeiro CD autoral. Marcelo Pretto e Fabiana Cozza também gravaram no disco.  

Loureiro já esteve em turnê por países como Finlândia, Dinamarca, Holanda, Portugal, França, Espanha, EUA, Japão, Argentina e Uruguai. Durante este período trabalhou ao lado de nomes como Toninho Horta, Gilberto Gil, Nelson Angelo, Paula Santoro, Monica Salmaso, Benjamim Taubkin, Robertinho Silva, Duofel, André Mehmari, Siba, Chico Cesar, Alice Caymmi, Arismar do Espirito Santo, Criolo, Mike Moreno, Daniel Santiago, Carlos Malta, e integra, há cinco anos, o grupo de SIBA.

Serviço:
André Mehmari & Antonio Loureiro
Dia 1o de setembro
Às 20h
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: livre
Sala Itaú Cultural
247 lugares
Entrada gratuita.
Distribuição de ingressos:
Público preferencial: 2 horas antes do espetáculo
Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo
Estacionamento: entrada pela rua Leôncio de Carvalho, 108
R$ 10 pelo período de 12 horas.
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural: 3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
Acesso para deficientes físicos
Ar condicionado
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: (11) 2168-1776/1777

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

.: Entrevista com Leo Rech, guitarrista da banda "Catavento"



"...a psicodelia é algo que faz ir além, expandir os horizontes e encontrar caminhos de se expressar, não simplesmente tomar um LSD e ficar doidão".
Leo Rech

Por Luiz Gomes Otero
Em agosto de 2016


A banda gaúcha "Catavento" lança seu novo álbum, intitulado "CHA", como um grito de liberdade contra a monotonia, a caretice e a rotina características da contemporaneidade. “As composições vão contra algumas coisas que nos ensinam desde que a gente nasce e entra na escola, que a nossa alegria tem horário e você tem que guardar sua felicidade pra momentos específicos'', conta Leo Rech, guitarrista e vocalista da banda.

Diferente do primeiro disco ("LYATR", de 2014), "CHA" tem composições de quatro integrantes da banda.  O trabalho vem para consolidar a banda entre as novas apostas da música psicodélica nacional, ao lado de nomes como "BIKE" e "Boogarins". Exemplo disso é a faixa "The Sky", que surgiu durante uma sessão de lisergia em Porto Alegre. De acordo com a própria banda, o disco tem um quê de pop. Os ares sujos, no entanto, estão todos ali: nas sobreposições de vozes, misturas instrumentais, na “pauleira”. Ainda assim, é um álbum pra se apreciar com calma, como quem degusta um bom chá. Confira a entrevista que o guitarrista Leo Rech concedeu a site Resenhando sobre esse novo trabalho.


Enquanto algumas bandas buscam o caminho mais convencional no rock e no pop, vocês parecem ter optado pelo som alternativo, não muito convencional no pop. O que motivou essa escolha?
LEO RECH - Acho que não foi uma escolha. Foi o som que se apresentou para nós até então... pode até ser que o próximo disco seja muito mais pop ou sei lá. Inclusive, esse disco, comparado ao nosso primeiro - "Lost Youth Against The Rush" - já tem um atmosfera mais pop, mesmo dentro das camadas de sujeira muito maiores que as do trabalho anterior. Acho que a moral da coisa toda é que se não for algo premeditado do tipo ''quero fazer um som pop e comercial'', sempre poderá ser algo único, pop mas experimental ao mesmo tempo, saca... A gente fica bem livre pra criar as músicas sem pensar no que elas devem ser ou não.. tem até essa história que meio que qualquer pessoa que for falar do nosso som vai chamar de psicodelia e tal... mas na verdade isso também não é nada premeditado... música psicodélica é até uma expressão que a galera usa demais... tipo, qualquer som pode ser psicodélico se a gente pensar que a psicodelia é algo que faz ir além, expandir os horizontes e encontrar caminhos de se expressar, não simplesmente tomar um LSD e ficar doidão.


O cenário gaúcho é extremamente fértil para o rock. Na sua opinião, o que proporciona esse cenário para o surgimento de novos talentos nessa região?
L.R. -  Então, tem muita coisa boa e diferente entre si surgindo na música aqui no Rio Grande do Sul. Coisas do tipo "Não ao Futebol Moderno", "Supervão"... que tem propostas diferentes mas fazem parte de um mesmo cenário. E esse novo cenário não tem muito a ver com aquela velha história de rock gaúcho de uns tempos atrás. Muitas vezes essa coisa do rock gaúcho fica bastante gravada nas pessoas mas o que rola agora é algo bem distinto, do jeito que eu vejo. Também acho que essa é uma parada que tá rolando no Brasil inteiro no momento... as bandas conversam mais entre si hoje em dia, os músicos viraram produtores, trazem bandas pra sua região... acho que esse contato do Brasil todo fez com que a distância diminuísse pra nós que moramos aqui no extremo sul do país.. isso fez com que bandas começassem a querer vir pra cá tocar e, consequentemente, as bandas daqui começaram a sair pra tocar também. Tudo isso dentro do cenário independente. Respondendo de forma resumida essa pergunta, acho que o que tem possibilitado o surgimento de novas formas de expressão e a visibilidade delas aqui no sul é justamente essa organização, essa interação, esse contato e o envolvimento com outras partes do país e outras pessoas que estão fazendo a mesma coisa. Selos de música começaram a surgir como a "Honey Bomb Records", "Umbaduba Records", "Lezma Records", entre outros, e isso faz com que as coisas conversem mais entre si... então acredito que é através da coletividade que a gente encontra a chave pra essa evolução musical.


No que esse segundo disco da banda que está sendo finalizado ("CHA") difere do primeiro trabalho lançado?
L.R. -  Nesse disco a gente focou bem mais na pré-produção... o disco anterior foi elaborado praticamente todo na pós-produção... escolha de timbres e tudo mais... a gente também não tinha muito equipamento, então gravamos tudo com uma mesma guitarra plugada na mesa e depois fomos decidindo o que ia acontecer e como ia soar. Já nesse a gente já estava um pouco mais equipado e conseguimos criar um som mais orgânico, mais fluído... Outra coisa interessante é que nesse disco tem composições de quatro integrantes da banda, que no "LYATR" não era assim. Então ele acabou virando uma gororoba de sensações e influências vindos de muitos lados, mas que no final das contas a gente abraça como sendo uma coisa só, com muito amor. Tem alguns sons em português que antes não existiam - era tudo inglês.

Como funciona o processo criativo do "Catavento"?
L.R. -  O processo criativo é bem distinto por se tratar de várias pessoas compondo e tal.. então as referências vem de coisas do nosso cotidiano, qualquer coisa pode se tornar uma inspiração pra uma música... amor, ódio, paixão, o céu, o mar, uma pessoa, uma folha voando, um detalhe qualquer. Isso é uma coisa que nem tem muito como saber, vai só acontecendo, a gente mesmo não sabe muito bem... tudo isso é bem confuso pra nós também. Acho que aos poucos a gente vai se encontrando e talvez em algum momento a gente consiga descobrir alguma estética que seja confortável para seguir como banda, mas até então é pura experimentação, acho que os sons saem mais como um vômito do que algo bolado.


Como é que vocês fazem para reproduzir esse som psicodélico ao vivo?
L.R. -  Estamos tentando descobrir também. Nós éramos em cinco até então, mas durante o processo de gravação, o Francisco Maffei, que é nosso produtor e nosso mago, acabou entrando para a banda de vez, para fazer a parte de efeitos, vozes, sintetizadores e tudo mais, que estão presentes pelo disco todo. Assim, a gente exagerou bastante em camadas de instrumentos e distorções e ruídos em estúdio, mas a gente acredita, de certa forma, que a experiência de ouvir um disco e ver um show da mesma banda são coisas distintas, então a ideia é ver de que forma o "CHA" pode soar ao vivo mesmo, no momento de troca de energia... e esse momento do ao vivo, de entrega, de conexão, de olhar no olho, ou fechar o olho, de sentir o outro sendo um só contigo dentro da mesma bolha é algo muito intenso pra nós e que nos ensinou muito e por isso muito do "CHA" é resultado disso, desses shows que fizemos pra divulgar o primeiro disco.

Como estão os planos para shows?

L.R. - Vai rolar o lançamento oficial do disco em São Paulo, no dia 2 de setembro, na Z Carniceria. Junto com isso vai rolar uma pequena gira por algumas cidades como Limeira e Sorocaba. Depois disso tem algumas coisas sendo confirmadas aos poucos. Uma que já está certa é o festival "DoSol", em Natal, dia 12 de novembro, que vai ser nossa primeira vez no nordeste - um lugar que a gente sempre quis ir e que quando lançamos o primeiro disco foi de lá a primeira galera que comprou "merch" da banda e tudo mais, então vai ser muito especial pra nós poder sentir tudo isso de perto. No mais, estamos abertos a convites. Tem muito lugar do Brasil que a gente ainda não foi e está louco para conhecer.

Catavento - City's Angels 

Sobre o autor
Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy SantosLérias e Lixos e Resenhando.com. Recentemente, criou a página Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

.: As cinco vantagens de morar na China (você vai se surpreender!)


Por Sumara Lorusso*
Em agosto de 2016

As cidades chinesas não tem a melhor reputação do mundo, mas nem só de superlotação, temperaturas extremas e poluição vivem os chineses. Para muita gente, morar na China é uma experiência incrível e possui inúmeras vantagens. Mas, se você não acredita muito nisso, coloque seu pré-conceito um pouco de lado e confira algumas coisas incríveis que as cidades chinesas podem te oferecer!

1) Tudo a qualquer hora:
Isso mesmo! Não é exagero dizer que, em muitas cidades, as empresas ficam abertas, quase que literalmente, o tempo todo. De grandes redes de lojas a restaurantes e salões de beleza de bairro, a regra é fechar somente depois que o último cliente for embora, o que pode ser a qualquer hora da noite ou até da madrugada. Assim, por mais que você não precise cortar seu cabelo às duas horas da manhã é sempre bom saber que existe essa opção. Sem contar que você também nunca mais terá problemas para comprar aquele presente de última hora que tinha esquecido!

2) Transporte público barato e confiável
Outra vantagem de morar em uma cidade chinesa, principalmente no caso de Xangai, é o transporte público de qualidade.  Ao invés de enfrentar um trânsito caótico de carro, você sempre terá a opção de se locomover de metrô ou ônibus que são extremamente baratos, limpos e confortáveis. Outra alternativa é usar os famosos táxis chineses que, além de preço bastante acessível, oferecem uma excelente oportunidade para você praticar seu mandarim. Em geral, os taxistas gostam muito de conversar. Portanto, se prepare para falar e responder perguntas bem pessoais como sua idade, renda, estado civil e, se for o caso, o porquê de você ainda não ter filhos! De toda forma, é uma maneira divertida de melhorar suas habilidades e aprender mais sobre a cidade.

3) O paraíso das compras online
Além de toda a disponibilidade das lojas para atender a qualquer hora do dia e da noite, os chineses gostam mesmo é de comprar online. Assim, este serviço é muito eficiente e seja lá o que você quiser, em pouquíssimo tempo, seu desejo estará na sua porta. Imagine que maravilha será viver com o AliExpress entregando seus pedidos em menos de 24h na sua casa! Na verdade, ao mesmo tempo em que podemos considerar esse fator como uma benção, ele também pode ser uma maldição. O bom é que por meio das compras online você poderá economizar um bom dinheiro e ainda não terá problemas com a entrega, visto que os motoristas são bem flexíveis e sempre voltam mais tarde, caso você não esteja em casa. Mas, por outro lado, você deixará de desenvolver algumas habilidades, como a culinária, por exemplo, uma vez que você sempre estará a um clique de uma refeição saudável, barata e rápida à sua disposição! Assim, é praticamente impossível se animar e ir para a cozinha!

4) Calor humano, auditivo e visual
Se você é o tipo da pessoa que já tem uma afeição por São Paulo e Nova Iorque, pode saber que você irá se encontrar na China.  As grandes cidades chinesas são tão movimentadas, calorosas e barulhentas quanto essas metrópoles, tão amadas mundialmente. Ao caminhar pelas ruas, você irá se deparar com músicas dançantes saindo de dentro das lojas, atendentes te convidando para conhecer um novo produto, famílias brincando, adolescentes conversando e muitos outros elementos que compõem uma atmosfera totalmente única e diferenciada a cada passo. Tudo é tão cheio de vida que, ao invés de você sentir cansaço, a sensação é de energização. Uma experiência, no mínimo, interessante!

5) Espaços públicos empoderados e encantadores
Nas cidades chinesas não é raro encontrar pessoas reunidas em torno de uma mesa de pedra, observando atentamente algo que esteja acontecendo, muito provavelmente, uma partida de xadrez. Isso acontece porque no país, o empoderamento dos espaços públicos já existe muito antes da palavra virar febre no Brasil. Os muitos espaços distribuídos por vários pontos da cidade foram especialmente projetados para serem úteis para jogos, boas conversas e também para a prática de esportes. Os parques, principalmente, muitas vezes são equipados com mesas para xadrez, ping pong e cartas. Além de se divertir de graça, tais espaços também proporcionam uma excelente oportunidade para conhecer novas pessoas e desfrutar de um ambiente amigável e descontraído.

*Sumara Lorusso é formada em letras e tradução pela Unibero e tem fluência em mais de cinco idiomas, incluindo o Mandarim. É presidente da Nin Hao, escola referência no ensino do idioma, há dez anos no mercado. Fundada há cerca de dez anos, a Nin Hao é uma franquia de escola de mandarim que tem por objetivo permitir e facilitar o contato dos brasileiros com a língua chinesa, por meio do ensino do idioma e serviços de tradução. As aulas são ministradas por professores nativos e o material didático é exclusivo. A escola segue o padrão internacional estabelecido pelo governo chinês.

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