quarta-feira, 7 de março de 2018

.: Crítica: "Malhação - Vidas Brasileiras" empodera a figura do professor


Por Helder Moraes Miranda, em março de 2018.

Em um momento de desvalorização do professor, "Malhação - Vidas Brasileiras" se faz necessária. Após uma temporada de sucesso, "Malhação - Viva a Diferença", o seriado juvenil agora recomeça com uma história focada em uma protagonista adulta, a professora Gabriela, interpretada por Camila Morgado. Vinda de papéis densos, como a Manuela da minissérie "A Casa das Sete Mulheres", outros nem tanto, como uma das mulheres de Cadinho na novela "Avenida Brasil", e imortalizada nos cinemas como a revolucionária Olga Benário, Camila consegue trazer uma mistura de maturidade e jovialidade que dão o tom da personagem.

O primeiro capítulo foi focado nela, uma professora de língua portuguesa, que é apresentada ao público em uma aula sobre leitura. "Quando todo mundo pensou que a leitura estava acabada, surgiram as redes sociais", enfatiza a heroína que, já no primeiro episódio, arrisca-se em uma altura considerável para conversar com uma aluna que teve fotos de nudez espalhadas na internet pelo namorado. Mais atual, impossível. 

Gabriela, a professora, tem uma vida estável, trabalha em uma escola particular aconchegante, em que é  acolhida e respeitada pelos alunos e colegas de profissão e mantém uma vida aparentemente feliz, e bem desorganizada, com o marido e três filhos. Mas não é tão feliz assim pois ela pretende  largar tudo o que conquistou para oferecer a jovens carentes uma educação de qualidade. Meio piegas e quase inconcebível nos dias de hoje, principalmente vindo de alguém que aparenta ser tão dedicada e disposta a criar vínculos com os alunos que já tem. Os adolescentes, aparentementes, são mais adolescentes do que os de "Malhação - Viva a Diferença", que apresentavam dilemas e questões de temática adulta, característica que, nessa temporada, parece que irá se "encaixar" mais na idade dos personagens.

Há todo um romantismo em cima da profissão do professor e, em tempos em que este profissional é cada vez mais desvalorizado pelas escolas, pelos pais de estudantes e até por alunos, é louvável que um programa de televisão na maior emissora do Brasil, cuja audiência maciça é de adolescentes dê, a um professor, mesmo que na ficção, o papel de protagonista. Pode refletir, e muito, no comportamento deles enquanto estudantes em sala de aula.

Também se faz necessária porque, pelas brechas das novas leis trabalhistas propostas pelo governo do presidente Michel Temer, a maioria das escolas, principalmente as públicas, não querem pagar um valor justo e retiram direitos conquistados há tempos. Ou quando governos espalhados pelo país tomam atitudes que sucateiam a educação, que já está tão precária. Há colégios particulares que nem pagam professores em dia, outros nem atrasados remuneram os seus funcionários... Sem contar os casos de agressão a docentes que podem ser vistos de tempos em tempos nos noticiários.

Conectada com esses retrocessos e também com os assuntos do momento, "Malhação - Vidas Brasileiras", em seu episódio de estreia, mostrou um político que recebeu propina sendo preso e, como consequência, a tentativa de suicídio de uma estudante. Mas a cena mais marcante foi a troca de olhares entre a professora Gabriela e um adolescente que estava praticando assaltos em um arrastão num túnel carioca. Quando os olhos dele se cruzam com os dela, o rapaz congela, para o que está fazendo... e sai correndo em sentido contrário, como se tivesse visto alguém que conhecesse há muito tempo. Teria ficado muito mais forte se ele fosse um ex-aluno dela, a autora Patrícia Moretzsonh perdeu essa oportunidade e talvez seja esse o único furo de um capítulo perfeito.

Apesar do nome "Vidas Brasileiras" é a primeira vez em 24 temporadas que"Malhação" adapta uma novela estrangeira. Trata-se da canadense "30 Vies" ("30 Vidas", em tradução livre) que,  com 660 episódios, foi exibida em 11 temporadas e, a cada ano, trocava de protagonista e recebeu quatro indicações ao Emmy Internacional, sempre abordando temas espinhosos e polêmicos.

A audiência na internet, no entanto, não parava de reclamar. Compostos, em sua maioria, por adolescentes "mimadinhos" regados à pêra com leite, esses adolescentes nem se permitiram em conhecer a nova temporada e já foram tecendo críticas, principalmente aos atores que interpretaram novos alunos do colégio Sapiência. Queriam até fazer campanha exigindo que a Rede Globo fizesse uma série derivada de "Malhação - Viva a Diferença", que pregava a tolerância e respeito ao próximo. Pelo visto, eles não aprenderam nada.




*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.

.: Lançamento do livro "Trabalhando com o Inimigo" e bate-papo com o autor

No mundo corporativo, com frequência precisamos conviver e trabalhar com pessoas das quais discordamos, seja por não ter afinidades ou por desconfiança. Muitos profissionais tendem a se cercar daqueles que pensam de maneira semelhante, optando por ignorar e se afastar dos que pensam diferente, o que não só cria um frágil sentimento de harmonia e coesão, como também pouco contribui para a resolução de conflitos e o avanço nas relações.

Para Adam Kahane, autor do livro "Trabalhando com o Inimigo", lançamento da Editora Senac São Paulo, a maneira tradicional como imaginamos a colaboração, isso é, um trabalho harmonioso em equipe, é um fator limitador diante das complexidades de nossa época. Por isso, o autor sugere a adoção de uma nova abordagem: a “colaboração estendida”, que só é alcançada quando abandonamos a noção tradicional de colaboração e a “estendemos”, mesmo em meio à desarmonia e à diferença, aprendendo a dar um passo à frente de cada vez. Isso significa trabalhar com outras pessoas, incluindo nossos oponentes e inimigos.

De acordo com Adam Kahane, é essencial construir consciência dos comportamentos atuais para criar novas condutas e, para isso, o livro apresenta alguns exercícios para serem praticados ao longo de seis semanas.

A obra é um verdadeiro guia para aprender a conviver com as diferenças em prol de um único objetivo e sustenta que, em todas as esferas, para que as coisas sejam resolvidas, é necessário colaborar.

O livro será lançado no Brasil nesta quarta-feira, dia 7 de março, às 19h, no Senac São Bernardo do Campo, com a presença do autor e um bate-papo mediado por Fernando Rossetti, consultor da Reos Partners no Brasil, com duas décadas de experiência em trabalhos com as principais Fundações, ONGs e Associações da Sociedade Civil no Brasil e em diferentes partes do mundo. A ação vai contar com tradução simultânea e sessão de autógrafos. Já no dia 8 de março, o autor estará presente no Fórum Fale sem medo, que será realizado no Centro Cultural Vergueiro.

Sobre o autor
Adam Kahane sempre quis trabalhar com desafios importantes e relevantes. Quando era mais jovem, acreditava que tais desafios eram problemas que poderiam ser resolvidos por especialistas - e queria ser um deles. Formou-se em Física pela Universidade McGill de Montreal, em Economia de Energia e Recursos pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, e foi pesquisador na América do Norte, Europa e Japão. Então, trabalhou com planejamento corporativo na Pacific Gas & Eletric Company, em São Francisco (EUA), e foi responsável pelos cenários globais sociais, políticos, econômicos, ambientais e tecnológicos na Royal Dutch Shell, em Londres.

Serviço: 
Lançamento do livro "Trabalhando com o Inimigo", da Editora Senac São Paulo
Data: quarta-feira, 7 de março
Horário: a partir das 19h
Local: Senac São Bernardo do Campo
Endereço: avenida Senador Vergueiro, 400 – Centro

Magna Conferência no Fórum Fale Sem Medo
Tema: "Trabalhando com o Inimigo"
Data: quinta-feira, 8 de março
Horário: das 14h às 18h
Local: Centro Cultural Vergueiro
Endereço: Rua Vergueiro, 1000- Liberdade- São Paulo- SP

Ficha Técnica:
"Trabalhando com o Inimigo"
Autor: Adam Kahane
Editora: Editora Senac São Paulo
Número de páginas: 157
Preço: R$ 40

.: Crítica: "MasterChef" estreia com duelos e promete histórias marcantes


Por Helder Moraes Miranda, em março de 2018.

Novos personagens, novas histórias e novos sonhos. No primeiro programa, vimos uma psicóloga, um advogado frustrado, segundo palavras dele, e um major disposto a recomeçar. Mas o que me intriga é porque há tanta gente disposta a recomeçar... Por que não escolheram a cozinha primeiro, antes de tentar outras coisas? Seria sonho mesmo ou a visibilidade que o programa proporciona? Muita gente bonita e disposta a aparecer. E as recompensas aumentaram...

A novidade para entrar no programa foram os duelos. E eu duvido que eles realmente se pautem "apenas" pelo sabor das comidas. O que querem mostrar, mais do que talento na cozinha, são histórias e vida e de superação. Não entendi o critério de escolha dos duelos, e também as receitas que foram cobradas. Foram aleatórias? Não foi explicado. As conversas dos chefs - Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella - com os competidores, acredito, mais atrapalham do que ajudam. Mas seria também essa a função dos jurados: desestabilizar em nome do entretenimeto? Talvez.

O primeiro duelo foi entre Roccini e Dalvio. Roccini disse que se preparou por muito tempo, o que imagino que é a realidade de muita gente hoje: preparar-se para participar do "MasterChef". Enquanto preparavam os pratos em 45 minutos, respondiam perguntas dos jurados. A provocação de Dalvio com o concorrente, no entanto, além de ridícula, fez com que ele perdesse a torcida ali, afinal, comida é, também, energia. Mas no final, ele venceu, vamos ver por quanto tempo, se continuar com essa postura competitiva. Só no Brasil mesmo para um oriental fazer uma massa fresca, e essa mistura é linda! Também teve humor involuntário, quando Henrique Fogaça confundiu o nome de Roccini por... Duxelle?

Teve uma disputa entre um Major da Polícia Militar do Rio de Janeiro e uma personal trainer, que se cortou. Uma disputa de sobremesas entre maçãs, em que Valentim, o talentoso assistente administrativo, e Vinícius, o Belo consultor de marketing, precisavam se destruir para ganhar um avental. Vinícius, que não disfarçou o nervosismo, disse que era mais ousado. Valentim rebateu com uma resposta atravessada de que a sobremesa dele seria mais saborosa. Shades, e eu me senti em um "Rupaul's Drag Race" gastronômico... No final, ganhou a beleza. Não que isso queira dizer que Vinícius não é talentoso, veremos no decorrer do programa, mas que Valentim, aparentemente, teria muito mais a mostrar durante a competição.

A coreana Yulia e a modelo Crisleine, de Cabo Verde, representaram o embate internacional. Aliás, como se chama quem nasceu em Cabo Verde? Mas Jacquin veio com um papo de quem cozinha melhor, gente da África ou da Ásia, e rolou um discurso meio politicamente incorreto e, até, racista. Yulia não será a bilíngue da temporada, mas Crisleine, lacrimosa desde o início, mostrou uma autopiedade que não me agradou. Tomara que consiga conquistar o público ao longo da temporada.

Mais adiante, Aristeu e Jaime competiram. Enquanto o primeiro levou leveza, o segundo trouxe um peso estranho à competição. Não sei por quê, mas pensei que a escolha de um ou outro daria o tom da quinta temporada. Gostei da escolha dos jurados, é melhor assistir alguém leve no fim da noite do que alguém que possa colaborar com pesadelos.

Descendentes de alemães, Ana Luíza e Rui disputaram a supremacia de quem cozinha melhor. Mas era mais que uma competição entre representantes da Alemanha, era uma guerra dos sexos. E, nesse caso, ganhou um homem. Ambos cozinharam um schnitzel, prato típico, mas com a postura de "já ganhei". Torcia por ela, mas não gostei do que ambos apresentaram.

O ator carioca Gabriel e Cauê, artista de rua, que levou um bambolê prosseguiram com as apresentações. Mas por que alguém leva um acessório desses para apresentar um prato para os jurados? De qualquer maneira, Carlos, o emprsário, metido a tirar sarro de outro competidor, Pablo, um estagiário jurídico, também não apresentou a melhor das posturas. A edição confusa de mostrar duas disputas ao mesmo tempo confundiu e, no final, ganharam o avental Cauê e Carlos.

Anielle e Katleen, duas mineiras disputaram a receita que é preferência nacional de muitos estrangeiros: o pão de queijo. Mas pão de queijo é frito? Eles, os jurados, não pregam que o clássico não pode ser mudado? Anielle, a que perdeu, entregou um pão de queijo. Katleen entregou uma outra coisa, talvez até mais saborosa, que não era um pão de queijo, talvez um salgadinho.

A inovação veio por conta da entrada de um Padre, Evandro, na competição. Ele, como já havia sido divulgado antes, chegou repleto de expectativas do público e disputou com Césare, um veterano, a receita de pratos de carne. Será interessante ver como um padre irá se comportar dentro do programa, se tem rompantes de perda de paciência, ou se vai manter a competição na "santa paz de Deus". Na disputa com Césare, ele se mostrou extremamente competitivo. Aliás, Césare, um falastrão de primeira, também seria diversão na certa. Cheguei a torcer por ele, o Padre parece "meio chatinho". Mas imagine o tempo correndo solto dentro de uma prova e Césare querendo conversar com os outros competidores?

Em muita coisa o "MasterChef" não muda: o carisma dos jurados e dos cozinheiros escolhidos, a fome que dá assim que vemos os pratos sendo preparados, muita gente que está ali apenas para aparecer e outras insatisfeitas com a trajetória que levam e buscam novos caminhos. Em comum, todos eles têm sonhos que conduzem à glória. Chega a ser triste saber que apenas um irá vencer.


*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.

.: "Que Marravilha! Aula de Cozinha" estreia formato inédito no GNT

Temporada terá Claude Troisgros e Júlia Rabello com famosos na cozinha. Fotos: Tricia Vieira

No inédito "Que Marravilha! Aula de Cozinha", a missão do chef Claude Troisgros não será fácil: dar verdadeiras aulas de como cozinhar para 10 famosos que não entendem nada do assunto e, ao final, transformá-los em cozinheiros de respeito. Claude terá como companheira de trabalho e de cozinha a atriz e apresentadora Júlia Rabello que, por mais que não saiba cozinhar, chega para quebrar a tensão, invadindo a cozinha e promovendo brincadeiras e dinâmicas. A atração estreia nesta quinta-feira, dia 8 de março, no GNT. Com exibição às quintas-feiras, o programa terá 13 episódios de 60 minutos, produzidos pela Moonshot Pictures.

As celebridades estarão dividas em duas turmas. A influenciadora digital Thaynara OG, os atores Duda Nagle, Babu Santana e Dadá Coelho, e a escritora Thalita Rebouças formam o primeiro grupo. No segundo time, os atores Felipe Folgosi, Polly Marinho, Silvia Pfeifer e Felipe Roque, além da modelo e blogueira Laura Fernandez. Os artistas vão aprender como manusear os utensílios de cozinha e o passo a passo de receitas simples e saborosas através de aulas práticas, nas quais Claude vai desmitificar os processos culinários. No entanto, como todo bom professor, ele vai exigir dedicação e boas notas em suas provas.

No primeiro episódio, os alunos terão que apresentar o seu “prato assinatura” e o que cada um sabe fazer. Thalita Rebouças, por exemplo, preparou uma especiaria bem incomum: macarrão instantâneo com ovo mexido. Mas os participantes não terão moleza por muito tempo. As aulas farão parte de um curso intensivo, divido em três níveis: básico, intermediário e avançado. E, para conseguirem mudar de etapa, os cozinheiros terão que mostrar se aprenderam o que foi proposto por Claude e se estão prontos para a próxima fase – ou então repetem e serão expulsos da ‘escola’. Júlia também terá direito a distribuir alguns pontos para os alunos mais dedicados. Como toda competição que se preze, todos estão de olho no prêmio: 30 mil reais para o vencedor.

“O ‘Que Marravilha! Aula de Cozinha’ é um programa de humor gastronômico ágil e engraçado. Com certeza vai divertir o telespectador com seus desastres culinários. Além disso, o charme e humor da Júlia (Rabello) completam o profissionalismo e desenvoltura de chef. Os acertos e erros de artistas que não sabem cozinhar são a grande pegada deste programa. Quem não tem desenvoltura na cozinha vai se identificar e animar a se arriscar mais. Foi uma experiência incrível poder ensinar esses artistas a cozinhar pratos mais básicos”, conta Claude.

"Esse é meu terceiro projeto no canal. ‘De Perto Ninguém é Normal’ e o ‘Fale Conosco’ me deram possibilidades de experimentar um lado como apresentadora que eu sempre tive vontade de mergulhar. Agora, ao lado do Claude no programa, mais uma porta se abre. Dessa vez com o tema culinária como pano de fundo e ao lado de um gênio da gastronomia. Quer coisa melhor que isso?”, completa Júlia.

O assinante do GNT ainda pode acessar toda a programação do canal no Globosat Play. O serviço de TV Everywhere disponibiliza os conteúdos dos canais Globosat sem custo extra – na SmartTV, no computador ou em aplicativos para celulares e tablets. Os conteúdos também podem ser assistidos através dos serviços sob demanda das operadoras: Net NOW, Vivo Play, e Oi Fibra.



.: "Pagode da Ofensa" estreia temporada no Teatro Gazeta

"Pagode da Ofensa" - Da direira para Esquerda: Vinícius Senfrini (Tatá); Eros Prado, 
Charles Allama (Xaxá) e Leandro Sanches. Foto: Guilherme Mello 

Os humoristas Eros Prado, Xaxá, Lelê e Tatá entram em cartaz nesta quinta-feira, 8 de março, em São Paulo.

Chegou a hora de São Paulo conferir ao vivo o “Pagode da Ofensa – O Show de Humor”, que estreia no Teatro Gazeta em 8 de março, às 21h. O grupo formado por Eros Prado, Xaxá, Lelê e Tatá permanecem em cartaz toda quinta-feira até 29 de março deste ano.

Da internet para os palcos. O "Pagode da Ofensa" reúne hoje mais de 3 milhões de seguidores no YouTube, ultrapassou 300 milhões de visualizações em vídeos, mais de 900 mil seguidores no Facebook e mais de 130 mil no Instagram. O grupo leva ao palco quadros mais pedido do canal, como “As Paródias da Ofensa”, “Cantadas da Ofensa”, “Duelos de Rimas” e “Trotes da Ofensa”, onde o público tem a oportunidade de trolar seus próprios amigos.

Irreverente e dinâmico, o “Pagode da Ofensa – O Show de Humor” tem uma pegada mais leve do que estamos acostumados a conferir na internet. O show percorreu mais de 30 cidades do Brasil em 2017, e já iniciou a turnê 2018. No ano de estreia do formato de teatro, o grupo percorreu todas as regiões do país (norte, nordeste, sul, suldeste, centro oeste, etc..) e, além da apresentação, o quadro trotes da ofensa é gravado transformando-se em conteúdo para o canal do YouTube do grupo. Mesmo vindo de um canal polêmico, o show é recheado de improvisos inteligentes e divertidos, com única finalidade: divertir todos, de todas as idades.

Quem são os integrantes do Pagode da Ofensa?
Eros Prado - Nascido em Montevidéu (Uruguai) e criado na cidade de Pinhalzinho, interior de SP "Cidade tão pequena que a farmácia não fica de plantão, fica de tocaia", como ele próprio diz. Quem o vê na televisão nos dias de hoje não tem ideia do que o humorista já fez na vida... Engajou no grupo de Teatro ArteAtrando na cidade de Amparo, interior de SP aos 16 anos, mas ganhava a vida como animador de hotéis. 

Em um destes hotéis conheceu Márvio Lúcio, O Carioca, que o indicou para fazer um teste no programa "Pânico na TV", onde permaneceu por três temporadas. Logo após, ficou um ano como contratado do programa "A Praça É Nossa" do SBT, além de fazer parte do elenco do programa “Ceará Fora da Casinha” do canal Multishow.

Charles Allama (Xaxá) - Nascido no Rio Grande do Sul na cidade de Guaíba, Xaxá mora há 10 anos em Campinas, São Paulo. É um comediante, radialista, diretor e ator de 27 anos. Formado em Rádio e TV, começou sua carreira em veículos de comunicação do interior de São Paulo, e faz parte do elenco do programa algazarra da rádio Educadora FM há cinco anos. Já dirigiu documentários sobre comunicação, além de dar palestras sobre o tema. No grupo "Pagode da Ofensa", além de fazer piadas, é o responsável pela parte técnica e pela distribuição do conteúdo nas redes sociais. Tem seu canal próprio no youtube (#deuruim), que é um quadro que ele mesmo produz na rádio e que, de uma maneira irônica, conta histórias engraçadas dos ouvintes.

Leandro Sanches (Lelê) - Nascido em São Paulo, 27 anos, formado em administração, Lelê sempre esteve envolvido com música. Aos 12 anos montou sua primeira banda de rock e, aos poucos, foi descobrindo que a sua paixão era o pagode. Depois de vários anos tocando na noite, montou o grupo Gosamba, onde conheceu o Tatá (Vinicius Semfrini), até que receberam um convite para um quadro do programa "Pânico na TV", o que aproximou a musica com o humor. Além do canal de humor "Pagode da Ofensa" na web, Leandro faz parte da banda "Pagode da Ofensa" com Tatá.

Vinícius Senfrini (Tatá) - Nascido em São Paulo, Vinícius tem 25 anos e é musico/cantor. Desde pequeno esteve no meio do pagode, cantando em diversos grupos até chegar no grupo Gosamba, onde conheceu o Lelê (Leandro Sanches), até que receberam um convite para um quadro do Programa Pânico na TV, o que aproximou a musica com o humor. Além do canal de humor pagode da ofensa na web, tata faz parte da banda pagode da ofensa junto com Lelê.

"Pagode da Ofensa – O Show de Humor"
Elenco: Eros Prado, Charles Allama (Xaxá), Leandro Sanches (Lelê) e Vinícius Senfrini (Tatá)
Direção: Eros Prado
Técnica: Alex Irigogin, Marcos Faustino
Produção: Tico Produções
Assessoria de Imprensa: Florez Comunicação
Em cartaz: toda quinta-feira, de 8 a 29 de março de 2018
Horário: 21h
Local: Teatro Gazeta 
Gênero: Comédia
Duração: 80 minutos
Ingressos: R$ 60,00 (Inteira) e R$ 30,00 (meia – carteirinha de estudante, idosos e doadores de sangue para cada apresentação)
Vendas online: www.ingressorapido.com.br
Capacidade: 700 lugares
Classificação: 14 anos
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça-feira a domingo, das 14h até o início do último espetáculo.
Endereço: Avenida Paulista, 900
Estacionamento conveniado: rua São Carlos do Pinhal, 303
Mais informações: (11) 3253-4102



.: Após predominância branca e cisgênero, Oscar acende discussão

Após anos de críticas sobre a “predominância branca e cisgênero” na cerimônia do Oscar, este ano o destaque foi para a presença de mulheres, trans, negros e imigrantes. O próprio discurso do apresentador Jimmy Kimmel durante a noite - e de vários artistas que entregaram e receberam prêmios - conteve várias alfinetadas e referências sobre as questões. Kimmel inclusive explicou as mudanças, colocando o espetáculo como uma vitrine para a sociedade: “o mundo está nos observando e precisamos ser um exemplo”, disse.

Em 90 anos de cerimônia de premiação, esta foi a primeira vez que um filme estrelado por um transgênero venceu uma das principais categorias do Oscar. “Uma mulher fantástica”, que tem como protagonista a cantora e atriz transexual chilena Daniela Vega, conquistou o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro, no último domingo. 


Na história do Oscar, outros filmes com personagens transgêneros já haviam sido premiados, porém, com atores cisgênero (pessoas com identidade de género e sexo biológico coincidentes). Além de “Uma Mulher Fantástica”, um dos indicados a melhor documentário, “Strong Island”, também foi um destaque na questão de representatividade trans na premiação. A produção, que aborda o racismo e as falhas no sistema judiciário, foi dirigida e escrita por Yance Ford, cineasta transexual que inclusive participou de uma das montagens exibidas durante a cerimônia.

Assunto é tema de debate entre classe médica
Levantamento do Ministério da Saúde aponta que, em 2016, o SUS atendeu 4.467 pessoas interessadas em passar pelo processo transexualizador, um aumento de 32% em relação ao ano anterior. No Paraná, o Simpósio de Atualização em Endocrinologia, promovido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional Paraná (SBEM-PR), debateu a conduta na disforia de gênero no último final de semana, em Londrina. O psiquiatra da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba e membro do Grupo Paranaense de Sexualidade, GPSEX, Dr. Eduardo Medici, falou sobre orientação sexual, identidade sexual e disforia de gênero.

De acordo com o médico, identidade de gênero é uma questão interna, pessoal e individual. “Ninguém aprende a ter uma identidade, a pessoa simplesmente sente como ela se percebe”, comenta Medici. Para o médico, o termo "transgênero" é um guarda-chuva que engloba pessoas que não se identificam com o gênero atribuído ao nascimento, que consta no registro de identidade. Elas podem se identificar com o gênero oposto, com o mesmo gênero ou com nenhum dos dois. "Dentro desse guarda-chuva está o transsexual, que é o indivíduo que busca uma transição social do masculino para o feminino (ou vice-versa) e que, em muitos casos, busca intervenções para se adequar ou se aproximar do gênero que ele se sente pertencente, seja por meio de tratamento hormonal, vestimentas ou até cirurgia de redesignação. Mas fazer cirurgia não significa que os problemas serão resolvidos”, alerta.

Um estudo realizado em 2015 pelo Centro Nacional pela Igualdade de Transgêneros revelou que 40% das pessoas que se identificam como transgêneros tentaram suicídio - índice quatro vezes maior se comparado com o restante da população. 

A professora livre-docente da Faculdade de Medicina da USP, coordenadora do programa de capacitação de profissionais para o tratamento de transsexuais, Elaine Frade Costa, e o endocrinologista membro do GPSEX que atuou no Centro de Pesquisa e Atendimento à Transsexuais e Travestis na Secretaria de Saúde do Paraná, Emerson Cestari Marino, ressaltaram a importância de um tratamento multidisciplinar. “Quando o tratamento é periódico e envolve toda uma equipe médica, o trans sente a preocupação e todo o cuidado do médico com eles, há uma queda no índice de suicídio. Por isso na importância de se consultar com psicólogos que ajudem na transição, aceitação e que preparem a pessoa para as mudanças e todo o preconceito que podem ser sofrido”, comenta Elaine.

Segundo artigo publicado na revista The Lancet, os riscos de suicídio nesta população estão diretamente relacionado à violência e discriminação. Para a presidente da SBEM-PR, Dra. Silmara Aparecida Oliveira Leite, o principal passo para essas questões é acabar com o preconceito. “Precisamos mudar o julgamento da sociedade sobre as pessoas que não se identificam com o gênero de nascimento por não se tratar de escolha e para evitar a violência sofrida por estas pessoas - em especial por parte de familiares”, disse Silmara.

terça-feira, 6 de março de 2018

.: "Eu Sozinha", o primeiro livro de Marina Colasanti, é relançado


“Sua visão do mundo é dela só, mais desesperada e aflita do que jamais foi posto em livro,numa personificação assustadora do isolamento definitivo do ser humano.” Millôr Fernandes.

"Eu Sozinha" (Global Editora, 112 páginas, R$ 42), obra inaugural de Marina Colasanti, é um livro de solidão. A solidão como companheira, desde o nascimento na África até o tempo presente num apartamento em Ipanema. Afasta-se da autobiografia porque não conta a história de uma vida, mas transmite a marca da solidão de uma mulher jovem que caminha só, mora só, viaja só, trabalha só, mesmo quando há ao lado a ilusão dolorosa de outras proximidades.

O livro é organizado em dois planos narrativas paralelos, sendo os capítulos pares relativos a momentos presentes, enquanto os ímpares são autobiográficos. “O que desejava, através dessa estrutura, era mostrar que a solidão se constrói desde o início, estejamos ou não acompanhados, e que desde o início nos acompanha.”, explica Marina.

A obra não só deu início à carreira literária de Marina, como também estabeleceu uma linguagem e um olhar muito particular.  Pois Marina emerge da crônica que a notabilizou no Jornal do Brasil, já trazendo na escrita o som diferenciado que será seu dali em diante.

Uma outra inauguração acontece neste livro: a de uma estrutura rigorosa, cujas colunas de sustentação são mantidas ocultas. A autora planeja o livro com rigor de esquadro, organizando fragmentos aparentemente aleatórios de forma a constituir um painel, discurso mais amplo nunca explicitado, cuja plena compreensão é entregue à sensibilidade do leitor. Essa mesma maneira de trabalhar o texto curto será retomada por ela, ao longo dos anos, nos livros de contos e de minicontos.
“O silêncio da casa é feito dos barulhos de fora. Se tudo em volta se calasse, minha respiração seria ensurdecedora”.         

Sobre a autora:
Marina Colasanti nasceu em Asmara, na Eritreia, viveu em Trípoli, percorreu a Itália em constantes mudanças e transferiu-se com sua família para o Brasil. É casada com o escritor Affonso Romano de Sant’Anna e  tem duas filhas. Viajar foi, desde o início, sua maneira de viver. Assim, aprendeu a ver o mundo com o duplo olhar de quem pertence e ao mesmo tempo é alheio. A pluralidade de sua vida transmitiu-se à obra. Pintora e gravadora de formação, é também ilustradora de vários de seus livros. Foi publicitária, apresentadora de televisão e traduziu obras fundamentais da literatura. Jornalista e poeta, publicou livros de comportamento e de crônicas, recebendo numerosos prêmios.

.: Um coaching em resiliência gratuito para pacientes com câncer. Indique!

Flávia Flores durante o tratamento (foto de Clica Voigt)
O impacto de se descobrir uma doença como o câncer desequilibra de imediato. Apesar dos avanços nos variados tipos de tratamento e na grande chance de cura para diagnósticos precoces, o nome “câncer” ainda é fortemente associado à morte. “Essa associação precisa de tempo para ser desconectada”, explica a psicóloga e coach em resiliência Diana Vilas Boas, da Sobrare, parceira do Instituto Quimioterapia e Beleza no acompanhamento de pacientes com câncer. “Esse tempo pode ser mais rápido se, a partir do momento da descoberta do câncer, o paciente tomar uma importante decisão: aceitar o diagnóstico”.

O momento exato da notícia é muito difícil, porque surge uma relação imediata com a morte que levará um tempo para ser dissociada. A maioria das pessoas perde o norte e em alguns casos, entra em um estado de incapacidade de tomar decisões mínimas, como por exemplo, procurar a chave do carro, pagar o estacionamento, ir para casa. “Neste momento inicial, é preciso colocar para fora todo esse susto e esse medo”, diz Diana. “Chorar, gritar, desabafar com alguém que traga sensação de conforto e confiança. E não será somente neste começo, os momentos de choro e explosão acontecerão em outras etapas do tratamento também, e são necessários”, completa.

A resiliência ajuda a pessoa a se manter de pé, e o passo inicial é a aceitação. Olhar para a frente e definir passo a passo. Existe tratamento? O que será preciso fazer? Marcar mais exames? Onde? Quem pode me ajudar? “Aceitar que a vida terá uma mudança de rotina é fundamental. Já comece a pensar em como vai se adaptar rapidamente e de forma criativa às mudanças”, explica Diana.

Coaching em Resiliência e o IQeB
O Coaching em Resiliência não é uma terapia, mas sim um processo de apoio, de facilitação, com metodologia própria, para fazer com que as pessoas reflitam e busquem por elas mesmas novos caminhos, do presente para o futuro.

Como participar
Criado entre o Instituto Quimioterapia e Beleza e a SOBRARE, o atendimento gratuito visa a atender mulheres que estejam passando pela doença, de todo o Brasil, por meio de sessões de atendimentos virtuais. Para se candidatar ao Coaching em Resiliência, é preciso entrar no site (https://www.quimioterapiaebeleza.com.br/coaching-em-resiliencia/) e preencher um formulário com perguntas como: “Que tipo de ajuda necessita neste momento da sua vida?”, “O que é importante para você conseguir neste momento?” e “Em que parte do tratamento se encontra?”.

Sobre o Instituto Quimioterapia e Beleza
O Instituto Quimioterapia e Beleza nasceu após o forte engajamento e inspirador trabalho nas redes sociais da escritora e blogueira Flávia Flores que levou conforto, bem estar e cuidados com a beleza das mulheres diagnosticadas com câncer. O Instituto tem como missão fortalecer mulheres que estão enfrentando a doença, usando a beleza como uma das ferramentas de superação. Faz parte das iniciativas da Quimioterapia e Beleza apoiar as famílias das pacientes, disseminar e desmistificar informações relacionadas ao câncer, abordar prevenção, beleza, sexualidade e relacionamento familiar, além de promover o engajamento de pessoas e organizações pela mesma causa. Para acompanhar as novidades, doar ou solicitar o seu lenço entre nos sites www.bancodelencos.com.br e www.quimioterapiaebeleza.com.br.

.: Imperdível: Xuxa se transforma em Madonna e dança “Express Yourself”


Crédito das fotos das apresentações no palco: Blad Meneghel

O "Dancing Brasil" desta quarta-feira, dia 7 de março, será em homenagem às mulheres devido ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8. Para isso, Xuxa se transformará em Madonna. Além de vestir um figurino que remete à Rainha do Pop, a apresentadora ainda vai mostrar uma coreografia toda especial da música “Express Yourself”, um dos maiores sucessos da cantora norte-americana.

Além disso, os nove participantes que continuam na disputa pelo prêmio de R$ 500 mil vão dançar ao som de hits que ficaram conhecidos no mundo todo na voz de grandes artistas femininas nacionais e internacionais. Como trilha sonora, haverá canções interpretadas por Beyoncé, Lady Gaga, Cher, Elza Soares, Adele, Billie Holiday, Shakira, Katy Perry e Nina Simone. Como será que as estrelas vão se destacar em meio a uma batalha cada vez mais acirrada? Após as notas dos jurados, Xuxa anunciará o resultado da votação do público e quem será próximo eliminado da atração.

No último episódio do programa, exibido na semana passada, o eliminado foi o ator Douglas Sampaio. O ex-boxeador Popó, a atriz Bárbara Evans, o empresário Bruno Chateaubriand, o ator Diogo Sales e o músico Sebá também já saíram da competição.

O "Dancing Brasil" vai ao ar às quartas-feiras, ao vivo, logo após o "Jornal da Record", com apresentação de Xuxa Meneghel, produção da Endemol Shine Brasil, com direção geral de Rodrigo Carelli. O "Dancing Brasil" é do formato original “Dancing with the Stars”, da BBC Worldwide.

.: Jurado do "MasterChef", Henrique Fogaça ensina a cozinhar pela internet


"Sem nenhuma pretensão, só com vontade de comer uma comida gostosa". Foi assim que há 15 anos o hoje premiado chef de cozinha Henrique Fogaça deu seu primeiro passo na gastronomia. Agora, na Curseria, plataforma com linguagem inovadora que desenvolve cursos online com especialistas que são referências nas suas áreas de atuação, Fogaça quer repassar seus conhecimentos. São dois os objetivos: quebrar o paradigma de que cozinhar é complicado e transformar os alunos nos chefs de suas próprias cozinhas.

Quem adquirir o curso "Cozinhe com Fogaça" terá acesso a 16 aulas inéditas e poderá acompanhar e aprender com o chef e jurado do talent show "MasterChef" (que retorna nesta terça, dia 6 de março) conceitos da gastronomia e preparo receitas, entre elas o famoso nhoque de mandioquinha com ragu de javali.

As videoaulas e o material de apoio também abordam: a trajetória do chef; o conceito de mise en place (preparação prévia da mesa do cozinheiro); utensílios indispensáveis na cozinha; técnicas de corte; preparo de caldos e fundos; a versatilidade do ovo; massa fresca; molhos básicos e clássicos; carne bovina, suína e aves; peixes e frutos do mar; acompanhamentos; noções básicas de confeitaria e montagem e apresentação do prato. Atualmente, Fogaça conduz os restaurantes "Sal Gastronomia" e "Jamile", o pub "Cão Véio" e o bar "Admiral's Place", todos em São Paulo. 

Sobre o chef Henrique Fogaça:
Defensor da comida como necessidade e não como um artigo de luxo, o chef Henrique Fogaça é contrário ao movimento de gourmetização e defende a gastronomia como algo que deve ser acessível a todos. Jurado do maior talent show de gastronomia do país, o "MasterChef", Fogaça ainda encontra tempo para conduzir os restaurantes "Sal Gastronomia" e "Jamile", o pub "Cão Véio", o bar "Admiral's Place", administrar "O Mercado", além de compor músicas e ocupar a posição de vocalista da banda Oitão. Entre os prêmios já conquistados por ele estão o de Chef Revelação 2008 e 2009, além do Prêmio Paladar de Melhor Carne de Porco.

.: “Michel III – Uma Farsa à Brasileira” reestreia no Teatro Folha


A comédia “Michel III – Uma Farsa à Brasileira” reestreia no Teatro Folha e será apresentada as quartas e quintas-feiras a  partir de 07 de março. Escrita por Fabio Brandi Torres e dirigida por Marcelo Varzea, a montagem tem como personagem central Michel, um aspirante ao trono, cansado de viver em segundo plano, que resolve conspirar para assumir a coroa. 

A peça é uma das montagens produzidas pelo projeto Berçário Teatral e realizou em janeiro deste ano uma bem sucedida temporada no Teatro dos Arcos, sempre com plateia lotada. O público demonstrou interesse na sátira política que cria relação entre as personagens de William Shakespeare e os fatos recentes da política brasileira. O autor Fabio Brandi Torres se inspirou em “Rei Lear”, “Macbeth”, “Ricardo III”, “Romeu e Julieta”, “Júlio César”, “Hamlet” e até “Sir Thomas More” (texto inédito em português), entre outras obras de Shakespeare, para revisitar o período histórico brasileiro do final do segundo mandato de Lula, passando pelo processo de impeachment de Dilma Rousseff, até o momento presente. O título Michel III remete a Michel Temer, o terceiro vice que se tornou presidente após a redemocratização.

Num ambiente de intrigas e obscuridades, cada personagem das cenas shakespeareanas tem o seu equivalente na política brasileira. Nesta sátira, os personagens fazem referência a figuras protagonistas do jogo político, além de Michel Temer: Lula,  Dilma Rousseff, Marta Suplicy, Marina Silva, Eduardo Cunha, Romero Jucá, Sergio Moro; empresários como Marcelo Odebrecht e Joesley Batista; e Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment.

“Michel III – Uma Farsa à Brasileira” usa a comédia como instrumento de crítica e observação do jogo de forças políticas que inclui acordos partidários e seus respectivos rachas de antigas alianças, políticos que são descartados na briga pelo poder, povo revoltado e dividido por posições extremistas. Áudios “vazados”, notícias falsas, memes na internet, delações premiadas, condenações de governantes, enfim, o que compõe o cenário político. “Foram necessários quatro meses de pesquisas sobre os fatos históricos para escrever a peça que fala de ambição e poder, fazendo a relação com os textos de Shakespeare”, explica Fabio Brandi Torres.

O autor acredita que a peça oferece diferentes níveis de leitura e compreensão, conforme o interesse na observação do jogo político e conhecimento da obra de Shakespeare. “Quem não conhece a obra de Shakespeare e não se atentou para os fatos políticos vai entender a trama porque a história que é contada trata de um assunto universal. Mas quem tem referências da dramaturgia e observou os fatos políticos vai perceber mais detalhes”, diz.

O diretor Marcelo Varzea conta que se interessou em participar do projeto porque considera importante preservar a democracia e o poder do voto. “A peça fala de um trono que foi usurpado. Nós, no nosso país, estamos cada vez mais  treinados  a desvendar o que há por trás dos discursos políticos. A peça também favorece este exercício. Faz rir e, principalmente, faz pensar. Este é meu propósito: insuflar a análise crítica, sem a presença de heróis”, diz o diretor.

O texto evita tomar partido por um dos lados da disputa política, fugindo da polarização. Mas expõe os fatos de maneira que o público possa tirar as suas conclusões. Um dos assuntos tratados é a pedalada fiscal, que foi a justificativa para o afastamento da ex-presidente Dilma. As pedaladas foram legalizas dois dias após o impeachment, quando o governo de Michel Temer sancionou mudanças na lei orçamentária. Este fato está parodiado no texto de Fabio como a Cavalgada dos Fiscais.

Trailer de “Michel III – Uma Farsa à Brasileira”

Ficha Técnica
“Michel III – Uma Farsa à Brasileira”
Texto:  Fabio Brandi Torres
Direção: Marcelo Varzea
Elenco: Marcelo Diaz, Amazyles de Almeida, Martha Meola, Fabiano Medeiros, Lena Roque e Michel Waisman
Assistente de direção: Tadeu Freitas
Direção de movimento: Erica Rodrigues
Trilha sonora: Andre Ha
Iluminação: Lena Roque
Figurino: Vanessa Wander e Larissa Paulino
Visagismo:  Igor Miranda 

Serviço: 
“Michel III – Uma Farsa à Brasileira”
Reestreia: 7 de março de 2018
Temporada: 26 de abril de 2018
Apresentações: quartas e quintas-feiras, às 21h
Ingresso: R$ 30 (setor 2) e R$ 40 (setor 1)
*Valores referentes a ingressos inteiros. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 12 anos 

Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de funcionamento da bilheteria: quarta e quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 22h; e domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3113-3215 / 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, CSN, LG, Privalia, Original Veículos, Wickbold, Owens, Teleperformance e Grupo Pro Security.

segunda-feira, 5 de março de 2018

.: Kobe Bryant, Guillermo del Toro e Meryl Streep, celebridades do Twitter

O maior pico de conversas na plataforma aconteceu no momento em que "A forma da água" foi anunciado como vencedor do Oscar de Melhor Filme


Roteirista e narrador do filme "Dear Basketball", ganhador do Oscar na categoria Melhor Curta de Animação, o jogador de basquete Kobe Bryant (@kobebryant‏) foi a estrela mais comentada globalmente no Twitter durante a cerimônia de premiação da 90ª edição do Oscar, realizada na noite deste domingo (4), em Los Angeles. Além dele, Guillermo del Toro (@RealGDT), vencedor da estatueta de Melhor Diretor pelo filme "A forma da água", Meryl Streep, indicada ao prêmio de Melhor Atriz, Jordan Peele (@JordanPeele), diretor vencedor na categoria Melhor Roteiro Original com o filme 'Corra!', e Gary Oldman, ganhador do prêmio de Melhor Ator por sua atuação em "O destino de uma nação", foram as celebridades mais comentadas na plataforma no mundo na noite do evento.

O maior pico de conversas no Twitter globalmente ocorreu no momento em que "A forma da água" foi anunciado como vencedor do Oscar de Melhor Filme. O segundo aconteceu quando as estrelas do filme 'Star Wars: Os Últimos Jedi', incluindo o pequeno robô BB-8, subiram ao palco para apresentar os candidatos ao Oscar de Melhor Animação. O terceiro grande momento ocorreu quando o diretor Jordan Peele foi anunciado como vencedor do Oscar na categoria Melhor Roteiro Original, com o filme 'Corra!'.

Entre os filmes mais comentados pelos usuários do Twitter, o principal destaque foi 'Viva – A Vida é uma Festa!' (ou 'Coco', no título original), que venceu o Oscar de Melhor Canção com a música 'Remember me'. O segundo filme mais comentado foi "A forma da água", que ganhou ganhou quatro estatuetas, incluindo Melhor Filme e Diretor (Guillermo del Toro), seguido pelo filme "Dunkirk", vencedor de três estatuetas: Melhor Edição, Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som.


Entre as celebridades que passaram pelo tapete vermelho, a mais comentada foi Timothée Chalamet (@RealChalamet), indicado ao Oscar de melhor ator por sua atuação em "Me chame pelo seu nome"; seguido pelos atores Chadwick Boseman (@chadwickboseman) e Tom Holland (@TomHolland1996), que estiveram entre os apresentadores do evento, a atriz Lupita Nyong'o (@Lupita_Nyongo) e o patinador Adam Rippon (@Adaripp).

Para entrar nas conversas sobre o Oscar, milhares de fãs de todo o mundo publicaram Tweets com as hashtags #Oscars e #Oscars90, que foram acompanhadas de um emoji criado especialmente para a premiação, com a imagem do famoso troféu.

Além disso, o Moments (ferramenta de curadoria do Twitter que busca os melhores Tweets e assuntos mais relevantes todos os dias) fez uma cobertura em tempo real de todos os detalhes da cerimônia, reunindo informações como fotos e vídeos do tapete vermelho, Tweets das celebridades presentes no evento, análises de críticos de cinema, lista de todos os vencedores, memes e discursos mais marcantes. Confira o Moments com os melhores momentos do Oscar: https://twitter.com/i/moments/969213712648241154

Sobre o Twitter: O Twitter (NYSE: TWTR) mostra o que está acontecendo no mundo. Desde últimas notícias e entretenimento até esportes e política, ou de grandes eventos a interesses cotidianos, se algo está acontecendo em qualquer lugar, acontece primeiro no Twitter. O Twitter é o lugar onde a história completa se desenrola com todos os comentários em tempo real e onde eventos ao vivo ganham vida, diferente de qualquer outro lugar. O Twitter está disponível em mais de 40 idiomas em todo o mundo. O serviço pode ser acessado pelo twitter.com e em uma variedade de dispositivos móveis. Para mais informações, visite about.twitter.com ou siga @twitter. Para instruções em como baixar os aplicativos do Twitter ou Periscope, acesse twitter.com/download e periscope.tv.

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