sábado, 2 de junho de 2018

.: Com jogadores que já venceram o Brasil, Sérvia aposta em defesa sólida

Por Raphael Costa

Retornando ao cenário das grandes competições entre seleções, a Sérvia chega a Copa do Mundo da Rússia sem muitas pretensões, mas com a esperança de superar campanhas anteriores. Com um time jovem, os sérvios vão para o torneio com uma defesa sólida, mas com um ataque que deixa a desejar.

Fruto do desmanche da forte Iugoslávia, a Sérvia vai participar como país independente pela segunda vez de uma Copa do Mundo. Isso porque, além dos sérvios terem participado da Copa na época da extinta Iugoslávia em 2006, se classificaram para a edição disputada na Alemanha como Sérvia e Montenegro.

No entanto, a separação dos países ocorreu um mês antes do torneio. A dissolução das confederações esportivas ocorreu após a participação da seleção no torneio, quando o time não foi além da fase de grupos, perdendo para Argentina, Costa do Marfim e Holanda. Do plantel de 2006, apenas dois jogadores eram montenegrinos.

Em 2010, a primeira participação como país independente passou longe de ser motivo de orgulho. Apesar da inesperada vitória sobre a Alemanha, as derrotas para Austrália e Gana encerraram o sonho sérvio de ir além da primeira fase.

A seleção principal não tem nenhum título de expressão, ao contrário das categorias de base. Em 2015, durante o Mundial sub-20, a Sérvia foi campeã justamente em cima do Brasil, que tinha em seu plantel Gabriel Jesus, atacante da seleção brasileira. Um feito histórico para o futebol local e para a geração de garotos que conta com nomes como Milinkovic-Savic, meia que atua pela Lazio, e Zivkovic, do Benfica.

Escalação Sérvia 
E é justamente por conta do prestígio que os garotos conquistaram que surgiu um problema que chegará à Copa do Mundo. Apesar de ter conseguido a classificação, o então treinador Muslim foi demitido do cargo, em grande parte por não dar chance aos garotos que conquistaram o título mais importante da história do país. Sob a tutela do agora técnico Mladen Krstajic, os jovens ganharam chances nos últimos amistosos e foram convocados para a Copa.

Podemos dizer, no entanto, que o cara dessa seleção pode não ter o mesmo brilho técnico dos mais novos, mas é um verdadeiro guerreiro e exemplo de dedicação em campo. Estamos falando do volante Matic. Com 27 anos, o jogador começou a carreira na Sérvia, mas pouco mais de dois anos após a estreia no profissional, foi contratado pelo Chelsea.

Sem muitas chances no time de Londres, Matic teve passagens pelo Vitesse, da Holanda e Benfica, de Portugal. No ano passado foi contratado pelo Manchester United e tornou-se homem de confiança do técnico Mourinho, que não abre mão de ter o jogador em seu time titular. Na seleção, Matic já atuou pelas categorias de base e é convocado para a seleção principal desde 2008.

Perfil
Para conseguir a classificação, a equipe da Sérvia fez uma boa campanha nas eliminatórias, mas sem apresentar um futebol que encha os olhos. Com seis vitórias, três empates e uma derrota, os sérvios deixaram para trás País de Gales, Irlanda e Áustria. A seleção da região dos Balcãs é, em tese, a mais fraca do grupo E, que ainda tem Brasil, Costa Rica e Suíça. A trajetória da Sérvia na Copa começa no dia 17, contra a Costa Rica, às nove da manhã, horário de Brasília.

.: Prorrogada a temporada de Almir Sater e Renato Teixeira no Teatro Opus


Compositores referenciais no universo da música caipira, o sul mato-grossense Almir Sater e o paulista Renato Teixeira, depois de mais de 30 anos de amizade e bem-sucedidas parcerias musicais, estão juntos novamente em +AR. Esse trabalho é a continuação do projeto AR, lançado em 2015, e vencedor do Grammy Latino de 2016.

+AR é um álbum de linguagem solta, com reflexões pessoais que tocam profundamente os corações dos ouvintes, promovendo o diálogo entre a música do campo brasileira e a rural americana. Os violões com cordas de aço, pianos e vozes em coro, exploram sonoridades sem chegar na extremidade do caipirismo clássico, nem na ponta do sertanejo romântico e urbano.

Gravado entre a bucólica paisagem da Serra da Cantareira e Nashville (EUA), o projeto traz 10 músicas inéditas compostas pela dupla. De um rancho no Vidigal, passando pelas tormentas do sertão e chegando aos cafezais mineiros, a dupla apresenta canções de um refinamento jamais visto. Para acompanhar a caravana, Almir e Renato ainda contam com a presença de Paulo Simões, que assina Assim os Dias Passarão, enquanto dividem Minas é Logo Ali e Festa na Floresta com Eric Silver – produtor que já trabalhou com Shania Twain, Donna Summer e Cindy Lauper.

No entanto, quem pensou que esta parceria ficaria por aí, se enganou. Os artistas acabam de confirmar mais cinco shows, no Teatro Opus (Shopping Villa-Lobos), em São Paulo, no mês de junho. Almir e Renato prometem trazer todo estado de espírito de tranquilidade, navegando pelas vertentes do country ao folk moderno, sem perder sua essência.

A venda de ingressos para as datas extras já estão abertas nas bilheterias dos Teatros Opus e Bradesco e pelo Uhuu (https://uhuu.com).

Classificação: Livre

Serviço
Show de Almir Sater e Renato Teixeira no Teatro Opus
Datas extras em 4, 5, 11, 12 e 13 de junho
Sempre às 21h
Teatro Opus (Av. das Nações Unidas, nº 4777 - Alto de Pinheiros/ 4o piso – Shopping Villa-Lobos)
www.teatroopus.com.br

Bilheteria oficial – Sem taxa de serviço
Local: Foyer do Teatro Opus - 4º andar - Shopping Villa-Lobos
Av. das Nações Unidas, 4777 - Alto de Pinheiros - São Paulo, SP.
De terça a domingo, das 12h às 20h
A Bilheteria do Teatro, no terraço do Shopping Villa-Lobos, abre somente em dias de espetáculos, a partir das 14h.

Outros pontos de venda – Com taxa de serviço
Site: www.uhuu.com 
Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, dinheiro, Hipercard, Mastercard, Visa e Visa Electron

.: Christopher Clark e Xico Sá participam do "Encontro de Criadores"


Projeto reunirá arte, música, moda, gastronomia mais atividades criativas no Espaço Plataforma, na Ilha Porchat.

Plataforma multicultural de criatividade que, através de eventos e ações, visa fomentar expressões criativas como um todo e valorizar a experiência de vida e a troca humana em todas as suas vertentes, o Encontro de Criadores chega à oitava edição nos dias 9 e 10 de junho, sempre a partir das 14h. Pela primeira vez o evento ocorrerá com vista pro mar, no Espaço Plataforma, na Ilha Porchat, em São Vicente.

As edições anteriores reuniram mais 35 mil pessoas, mais de 150 atividades gratuitas e acessíveis, mais de 1500 colaboradores diretos e outros mil indiretos. A iniciativa do produtor Heitor Cabral, de 27 anos, se firmou como uma das principais no âmbito cultural da Baixada Santista e atrai pessoas não só da região, mas de São Paulo e do interior do estado. Assim, promove o intercâmbio cultural e artístico, estimula o turismo, e a geração de renda local. A entrada é sempre gratuita.

Para a oitava edição, o tema é “Existe Vida Offline”. “A ideia é resgatarmos uma experiência de convivência. Por isso também aceitamos o convite de levar o Encontro para a Ilha Porchat. Além de todas as atrações tradicionais do projeto, as pessoas estarão em contato com a natureza, cercados pelas árvores, com uma das vistas mais incríveis da nossa região”, comenta o produtor Heitor Cabral. “Procuramos que muitas pessoas busquem seus sonhos e propósitos de vida, além de estimular a criatividade e a ‘troca’ em todas experiências de vida”, ressalta.

Na programação desta edição, há grandes nomes da cultura brasileira. O escritor, cronista e comentarista Xico Sá, participará do bate-papo “Tudo Certo e Nada Resolvido (Quebrando a Cabeça, Fazendo a Diferença”, no sábado, dia 9, a partir das 16h. Xico é autor de "Big Jato" (editora Companhia das Letras), entre outros livros. Integrou também parte da bancada do "Saia Justa", programa exibido pelo canal a cabo GNT e capitaneado por Mônica Waldvogel. Atualmente, participa do programa "Amor e Sexo" da Rede Globo, do "Papo de Segunda", no GNT, com Marcelo Tas, João Vicente de Castro e Leo Jaime, além de contribuir semanalmente com uma coluna na edição brasileira do jornal El Pais. Eventualmente também comenta futebol no SporTV.

Outros temas que serão abordados nas rodas de conversa serão “Experiências que Fazem a Diferença (Como os Labs e Coletivos Podem nos Ajudar a Construir Juntos?)” e “Amor de Internet Faz Verão?”, ambas também no sábado, respectivamente 14h30 e 17h30.  Já no domingo, as trocas de ideias abordarão “Comida, diversão e arte! (sua alimentação diz muito sobre quem você é)”, às 14h30, “A Eficiência e Felicidade no Trabalho na Era Pós-digital”, às 16h, e “Escrever Para Construir e Desconstruir Estereótipos”, às 17h30. Os convidados desses bate-papos em breve serão divulgados.

Na parte musical destaque para Christopher Clark, vencedor do reality show "X-Factor", e importante músico da cena santista, que coroará a programação no encerramento, domingo, às 21h. Antes, se apresentam no sábado João Romualdo e Banda, às 19h, e Vibehouse, às 21h. E, no domingo, ainda haverá Lucas Degaspari às 18h30.

Como tradição, o público encontrará dezenas de opções, de intervenções, a produtos criativos, contato com os produtores, ricas experiências gastronômicas em um ambiente totalmente receptivo e cheio de opções especiais para todo tipo de público;
“Será uma excelente ocasião para os apaixonados encontrarem os presentes ideais”, destaca Heitor. Afinal, o Dia dos Namorados é em 12 de junho.

Serviço:
Encontro de Criadores #8
Dias 9 e 10 de junho, das 14h à 0h.
Espaço Plataforma: Alameda Ari Barroso, 100 - Ilha Porchat, São Vicente
Entrada gratuita
Outras informações: www.encontrodecriadores.art/  e https://www.facebook.com/encontrodecriadores/ 

.: Iza estreia como apresentadora no “Música Boa Ao Vivo”

Nova temporada traz Maria Rita, Thiaguinho e Zeca Pagodinho como primeiros convidados


Iza é a nova apresentadora do “Música Boa Ao Vivo” no Multishow. A partir do dia 05 de junho, a cantora assume o comando do programa nas noites de terça-feira, a partir das 20h30, e recebe grandes nomes da música para shows inéditos, onde os convidados cantam canções próprias e de outros artistas. Ritmos como MPB, Pop, Funk, Sertanejo, Rap, Rock, Axé, Pagode e Forró vão se misturar em inusitados encontros e parcerias. A nova temporada conta com 18 episódios e segue no ar até outubro.

Na estreia, Iza recebe Thiaguinho, que comandou as duas primeiras temporadas do programa (2014 e 2015) e se apresenta ao lado de Maria Rita e Zeca Pagodinho. Nomes como Claudia Leitte, Ludmilla, Ferrugem, Léo Santana e Dilsinho já estão confirmados para os próximos episódios.

A quinta temporada do “Música Boa Ao Vivo” está de casa nova, com um cenário totalmente repaginado, projetado por Abel Gomes. Os palcos, que ganham maior projeção, contam com arquibancadas que trazem o público para mais perto dos artistas. A plateia tem capacidade para cerca de 450 pessoas.

A carioca de 27 anos, de nome de batismo Isabela Nunes e dona de hits como “Pesadão” e “Ginga”, fala sobre a nova experiência: “Me sinto lisonjeada por essa oportunidade! O Música Boa Ao Vivo é uma importante janela para o universo musical, é um programa relativamente novo na TV brasileira, que já possui muita representatividade, além de um enorme alcance e audiência. Sei que é uma responsabilidade muito grande e isso só mostra o quanto o Multishow acredita em mim. Anitta e Thiaguinho comandaram lindamente o programa nos últimos anos e será uma honra recebê-los nesta temporada, assim como também tantos outros artistas que admiro. Tenho certeza que o programa será marcado por encontros especiais e, claro, muita música boa!”, declara a nova apresentadora.

O “Música Boa Ao Vivo” estreou em 2014 com apresentação do cantor Thiaguinho, que assumiu o programa por duas temporadas. Em seguida, Anitta fez sua estreia como apresentadora e assumiu o comando em 2016 e 2017. Nos palcos do “Música Boa Ao Vivo” já se apresentaram artistas brasileiros consagrados como Ana Carolina, Arlindo Cruz, Caetano Veloso, Chitãozinho & Xororó, Erasmo Carlos, Gilberto Gil, Ivete Sangalo, Luan Santana, Maria Gadú, Marília Mendonça, Os Paralamas do Sucesso, Roupa Nova, Sandy, Seu Jorge, Wesley Safadão entre muitos outros. Entre as presenças internacionais estiveram a ex-Spice Girl Melanie C, os colombianos Maluma e J Balvin e o irlandês Gavin James. A atração abriu ainda espaço para revelações de bandas e artistas, além de lançamentos exclusivos.

“Música Boa Ao Vivo” com Iza
Estreia: 05/06, terça-feira, ao vivo, às 20h30, no Multishow
Exibição: terças às 20h30
Reapresentações no Multishow: quartas, às 13h30 e domingos, às 16h
Reapresentação no canal BIS: quartas, às 21h30

sexta-feira, 1 de junho de 2018

.: Crítica de "A Invenção do Amor", no Teatro Folha até 1º de julho

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2018

Texto atualizado em 15 de junho de 2018


Crédito: Lucio Luna

Sabemos que a forte afeição por outra pessoa pode ser denominada amor, seja o outro nascido de laços de consanguinidade ou de relações sociais. Todavia, facilitar o entendimento do sentimento que envolve também o desejo sexual, desde os primórdios da Idade da Pedra, fica a cargo da comédia romântica "A Invenção do Amor", com Guilherme Piva e Maria Clara Gueiros, dirigida por Marcelo Valle, em cartaz no Teatro Folha, em São Paulo.

Machista e dotado de um cérebro privilegiado, Croc (Guilherme Piva) decide inventar o amor para impedir Nhaca (Maria Clara Gueiros) de se relacionar com outros machos, assim o casal pré-histórico vive situações que marido e mulher só enfrentariam anos, décadas ou milênios mais tarde. Logo, Croc e Nhaca, representantes da história de amor de um Homo Sapiens com uma Mulher de Neandertal, transitam por relações famosas como por exemplo, Adão e Eva, Romeu e Julieta, Lampião e Maria Bonita e até Grey e Anastácia.

texto assinado por Alessandro Marson e Thereza Falcão usa e abusa do tom cômico sem perder de foco a visão crítica, reforçando a necessidade de saber amar. O resultado é a automática identificação do público atrelada às gargalhadas. Completo, "A Invenção do Amor" não ignora traição e o poliamor, que nada mais é do que um retorno às nossas origens tribais.

Seja pelo cinismo de Croc ao responder as reivindicações de Nhaca ou a agilidade cômica da parceira de inegável veia hilária (Maria Clara Gueiros), a peça teatral como um todo é uma perfeita expressão de afeto ao público, pois agrada em cheio. Em cena, a cumplicidade e o entrosamento, nítido, entre Guilherme Piva e Maria Clara Gueiros deixam a narrativa redondinha, sem excessos e lacunas.

Espontâneo e sem reviravoltas mirabolantes, "A Invenção do Amor", com direção de Marcelo Valle, é diversão garantida. Todos os pontos das relações amorosas são tratados com comicidade, desde o fato de Croc determinar os direitos e deveres dentro de um casamento até Nhaca -com seu jeitinho- por tudo em cheque, sendo responsável por instaurar a primeira greve de sexo.

Apresentada pelo Circuito Cultural Bradesco Seguros, a temporada acontece de 05 de maio a 1º de julho no Teatro Folha, com duas sessões aos sábados, às 22h e 23h59; e duas aos domingos, às 18h e 20h.

O espetáculo estreou no Teatro Leblon em novembro de 2016.

Crédito: Lucio Luna

FICHA TÉCNICA
Texto: Alessandro Marson e Thereza Falcão
Direção:  Marcelo Valle
Elenco:  Maria Clara Gueiros e Guilherme Piva
Cenografia: Aurora dos Campos
Figurinos: Marcelo Olinto
Direção musical: Marcelo Alonso Neves
Iluminação: Renato Machado
Direção de movimento: Marcia Rubin
Visagismo: Othon Spenner
Pesquisa: Carla Siqueira
Programação visual: Leandro das Neves
Produção audiovisual: Eduardo Chamon e Leandro das Neves
Mídias sociais: André Mizarela
Fotografia: Lucio Luna e Renato Mangolin

Adereços de figurino e de cabeça: Othon Spenner
Adereços de cenário: Tuca
Assistente de direção: Daniel Belmonte
Assistente de cenografia: Carolina Sugahara
Assistente de figurino: Rodrigo Reinoso
Cenotécnico: André Salles
Pintura de arte: Naira Santana
Costura cênica: Nice Tramontim
Direção de produção: Cristiana Lara Resende
Captação de apoios: Gheu Tiberio
Assistência de produção: Bruno Fagotti
Gestão do projeto: Renata Leite – Rinoceronte Entretenimento
Assistente financeiro: Angelica Neves – Rinoceronte Entretenimento
Produzido por: Guilherme Piva, Marcelo Valle e Maria Clara Gueiros
Patrocínio: Bradesco Seguros
Realização: Os Invencíveis Produções Artísticas Ltda

SERVIÇO: A Invenção do Amor

Estreia: 05 de maio de 2018
Temporada: 1º de julho de 2018
Apresentações:  sábado, às 22h e 23h59; e domingo, às 18h e 20h

Nas últimas semanas de temporada haverá sessões aos sábados, às 22h; e aos domingos, às 18h e 20h. 
Não haverá apresentações nos dias 16, 23 e 30 de junho, às 23h59.
Ingresso: R$50,00 (setor 2) e R$70,00 (setor 1)
Elenco: Guilherme Piva e Maria Clara Gueiros
Duração: 75 minutos
Classificação etária: 12 anos
TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site:www.teatrofolha.com.br



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm





.: Lau e Eu lança álbum de estreia, “Selma”, com sentimentos adultos

Banda liderada por Lau, artista sergipano, de apenas 20 anos, residente em São Paulo há cerca de um ano, apresenta sua sonoridade, que passeia pelo eletrônico, pop e experimental, com dosagens do MPB, R&B e rock. Essa mistura se configura em letras que emergem o que guarda dentro de si: angústias, medos, frustações, saudades e seus relacionamentos. Foto: Weber Cavalcante.

A banda Lau e Eu, que tem à frente o artista Lau, de Aracaju, lança seu primeiro álbum, intitulado “Selma” (https://goo.gl/C4hhFe). Composto por nove faixas, que totalizam quase 27 minutos, o trabalho se reveste da mistura do eletrônico com pop experimental, e apresenta camadas com referências nos anos 80, MPB, R&B e rock, resultando numa sonoridade próxima ao indie com nuances explosivas. Tem como alguns dos produtores Léo Airplaine (Plástico Lunar e The Baggios), Dieguito Reis (Vivendo do Ócio; é também baterista da banda) e Guerra (Fresno).  

Lau, que tem apenas 20 anos de idade, mudou-se para São Paulo há cerca de um ano, sem conhecidos pela cidade, para realizar o sonho de conquistar novos espaços com a música. Em Aracaju, deixou sua avó Selma, dona do áudio de um minuto que introduz o álbum.

“Minha estreia é uma homenagem a minha avó, com quem vivi junto por 19 anos. Mesmo triste com a minha partida, ela é uma das pessoas que mais me apoiam. Por isso dei seu nome ao disco. ‘Selma’ significa também proteção em germânico”, explica Lau.

As músicas, em sua maioria compostas por ele, trazem o sentimento vivido ao sair de uma cidade pequena do Nordeste para morar numa cidade grande como São Paulo. O artista descobre as dificuldades de estar sozinho, e da tentativa de viver da sua arte. Neste processo, sua experiência inclui, por exemplo, moradia em casa de conhecidos, cortiços e até ocupação.

“Falo de infância, relacionamentos e frustrações da vida adulta; além do que venho descobrindo junto com os meninos de ‘Lau e Eu’. É um trabalho que pretende ser o mais humano, honesto e autêntico possível. Quero mostrar para as pessoas quem eu sou, o que guardo aqui dentro. Acho que a capa exemplifica bem isso, é uma foto da foto do meu aniversário de oito anos, bastante natural, que tem aquela cara de vó mesmo, em que eu estou com amigos e família cantando ‘Parabéns para Você’. Tem bastante nostalgia ali”, diz.

São cinco músicas autorais e uma versão da música “Quarto Azul”, da banda Plástico Lunar, que tem ainda participação especial de Bento Andami, cantor de R&B. GALF, um rapper do interior da Bahia, é outro participante, e divide os vocais com Lau na música “Perdizes”. Luca Bori, baixista de Vivendo do Ócio, é o responsável pelos graves em “Tremores” e “AG Franco/Atalaia Nova”. O álbum foi gravado em diversos estúdios: Toca do Bandido, no Rio de Janeiro; Concha, do Guerra, em São Paulo; e Ori, em Aracajú; além do quarto de Léo Airplaine, que reside também em Aracajú.

Lau e Eu
Lau – Voz
Dieguito Reis - bateria (Vivendo do Ócio)
Marcelo Sanchez - baixo
Gabriel Andirá - Samples e teclas

Ficha Técnica de “Selma”, álbum de estreia de Lau e Eu
Produção: Lau, Léo Airplaine, Dieguito, Vinícius Lezo e Guerra (Fresno)
Mixagem e Masterização: Léo Airplaine
Gravado nos estúdios Toca do Bandido, no Rio de Janeiro; Concha, em São Paulo; e Ori, em Aracajú; além do quarto de Léo Airplane, também em Aracajú; entre maio de 2017 e março de 2018.

.: Show "Ludophonia", do Grupo Furunfunfum, estreia dia 2 de junho

Entre clássicos do cancioneiro popular e músicas dos espetáculos do Grupo Furunfunfum, show da companhia atravessa os tempos com sucessos dos anos 1960 e 70 rearranjados pelos músicos.

"Ludophonia", o novo show do Grupo Furunfunfum, desembarca no Teatro Alfa com a promessa de emocionar pais e filhos. Com formato inteiramente musical, show evita rótulo de “música para crianças” e apresenta um repertório nada simplificado que vai desde poesia brasileira musicada até clássicos dos Beatles, Secos & Molhados e Simon & Garfunkel, passando também por pilares do cancioneiro popular e músicas compostas para as peças da companhia. A temporada começa dia 2 de junho, sábado, às 16h.

Criado a partir da ideia de que a música é uma experiência fundamental para o desenvolvimento e é, antes de tudo, uma atividade lúdica, o Grupo Furunfunfum cria uma produção musical diversificada para ser vivida também pelos adultos. Artistas prestigiados, o Furunfunfum atua há mais de 20 anos na cidade de São Paulo e já foi reconhecido com os prêmios mais relevantes da área, como o APCA e o Prêmio São Paulo (antigo Coca-Cola FEMSA).

A banda é composta por integrantes originais da companhia (Paula Zurawski e Marcelo Zurawski) e por músicos convidados (Sérgio Zurawski, Fábio “Babi” Bergamini, que já tocaram juntos na banda portuguesa Madredeus, e João Guilherme Figueiredo).

Paula e Marcelo dividem os vocais
Paula também toca violão e Marcelo assume saxofone e flauta transversal. Sérgio assina os arranjos e também canta, toca violão e guitarra. João Guilherme Figueiredo toca violoncelo e Fábio “Babi” Bergamini é o percussionista.

“O Furunfunfum considera a infância como uma etapa importante e significativa da vida. Crianças têm direitos, hipóteses sobre as coisas, pensam e refletem sobre o mundo. Têm preferências, gostos, mas também senso crítico e podem pensar sobre o que veem e ouvem - por isso a diversidade musical é tão importante”, diz Paula.

O repertório tem canções de domínio público, como "Peixinhos do Mar" e "São João Dararão", "O Ovo", de Hermeto Paschoal, "Bambo de Bambu", de Donga, conhecida pelas interpretações de Carmen Miranda e Ney Matogrosso, o clássico "O Vira", dos Secos & Molhados, os poemas "Ou Isto, Ou Aquilo", de Cecília Meirelles e "Quem Tem Medo de Dizer Não", de Ruth Rocha, arranjados exclusivamente pela companhia e também os internacionais "Obladi Oblada" (The Beatles) e "Scarborough Fair" ("Você Vai à Feira?") – música do folclore britânico conhecida na interpretação de Simon & Garfunkel que recebe versão inédita de Paula Zurawski.

Sobre o show
O grupo é formado pelos integrantes do "Furunfunfum", Paula (voz e violão) e Marcelo Zurawski (flauta, sax e voz), e tem também Sérgio Zurawski (voz e guitarras), João Guilherme Figueiredo (violoncelo) e Fábio Bergamini (percussão). A formação foi pensada a partir da ideia de misturar instrumentos acústicos e elétricos, propondo uma característica sonora inusitada. Os arranjos buscam explorar o máximo de timbres e sonoridades dos instrumentos, usando técnicas estendidas, efeitos, mudando suas funções, combinando e ressaltando sonoridades diferentes como cello-percussão, bateria-vozes, guitarra-violoncelo.

Ficha técnica
Show "Ludophonia"
Concepção: Paula e Marcelo Zurawski. Direção musical e arranjos: Sérgio Zurawski. Desenho de luz: Roseli Marttinely. Desenho de áudio: Pedro Zurawski. Figurinos: O grupo. Fotos: Paulo “Popó” Rapoport.

Integrantes
Voz e violão: Paula Zurawski. Voz, sax e flauta: Marcelo Zurawski. Voz, violão e guitarra: Sérgio Zurawski. Violoncelo: João Guilherme Figueiredo. Percussão: Fábio “Babi” Bergamini.

Serviço
Espetáculo infantil "Ludophonia" – Estreia dia 2 de junho, sábado, às 16h, na Sala B do Teatro Alfa. Telefone: (11) 5693-4000. Capacidade: 204 lugares. Temporada: sábados e domingos, às 16h. Até 1º de julho. Não haverá espetáculo no dia 17 de junho, domingo. Duração: 60 minutos. Classificação: livre. Ingressos: R$ 40 (inteira para adultos) e R$ 20 (meia para crianças, estudantes e maiores de 60 anos).

 Grupo Alfa: 50% de desconto funcionários devidamente identificados. Banco Alfa: 20% de desconto para clientes devidamente identificados. Assinantes do teatro Alfa: 10% de desconto. Venda efetuada com cartões de crédito (Amex, Visa, Credicard e MasterCard), de segunda a sábado das 11h às 19h; e domingos das 11h às 17h. Os ingressos poderão ser retirados no próprio teatro no dia do espetáculo. Taxa de serviço de R$ 5,00 por ingresso adquirido para Sala A e R$ 2,00 para Sala B. Call Center Ingresso Rápido: (11) 4003-1212.

Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, tel. (11) 5693-4000. Site: www.teatroalfa.com.br Ingresso Rápido ou pelos telefones: 11 5693-4000 | 0300 789-3377.. Acessibilidade - motora e visual. Estacionamento: Sala A - Vallet R$ 45 e Self Park R$ 31. Sala B - Vallet R$ 30 e Self Park R$ 20.

.: Mini-Kombi da banda Os Montanari é destaque em campanha


Memória e celebração. Quem nunca ouviu falar da banda Os Montanari? Na região do Vale do Itajaí muitos casais iniciaram o namoro nos bailes por onde a banda passava. A Kombi, que levava o grupo na época, era o lembrete ou a propaganda indireta de que haveria uma tarde ou uma noite alegre e dançante na cidade. 

Para comemorar essas lembranças, a banda Os Montanari, que está com campanha de financiamento coletivo para a produção de CD comemorativo dos 60 anos do grupo, fez uma miniatura da Kombi, o primeiro veículo da banda, de 1958, para oferecer ao público e fãs como uma das recompensas. A mini-Kombi personalizada vem com cartão SD com mais de 60 músicas e está disponível nas cores verde, preto, vermelho e azul turquesa (original da época). 

O público e fãs podem comprar antecipadamente o CD comemorativo; a mini-Kombi; canecas e camisetas personalizadas do grupo; além de show exclusivo, acessando www.kickante.com.br/campanhas/cd-os-montanari-60-anos.

No álbum “Os Montanari - 60 anos”, o grupo irá reunir os maiores sucessos da banda e, no repertório, uma seleção especial de canções que embalaram e animaram o público em festas e comemorações durante todos esses anos. O disco terá 12 faixas e será apresentado em duas versões: CD em formato diferenciado, com encarte contendo a história e fotos de Os Montanari, e, CD envelope, versão mais simples e acessível. “Venha celebrar com a gente os 60 anos e fazer parte dessa. Mais do que festejar, queremos presentear. As recompensas estão lindas, tem para todos os gostos e bolsos”, comenta Beto Montanari.


Os Montanari
A banda estreou oficialmente em 3 de setembro de 1958, em uma apresentação na Rádio Rural, na cidade de Concórdia, em Santa Catarina. Um anseio de Bruno Montanari, que foi abraçado pelo irmão Oswaldo. 

Ao lado dos irmãos estavam os músicos Fridolino Kiekov, Arthur Tessmann, Erwino Vatzlawick, Urbano Bloss e Werno Falk. Junto, enfrentaram as dificuldades iniciais e receberam o incentivo de amigos e apreciadores de sua música. Não tardou para que a banda prosperasse, tornando-se referência e presença obrigatória nas Kerbs (Festas Típicas Alemãs), no interior da região de Concórdia. 

Em 1977, a orquestra se mudou para Blumenau, região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Dez anos depois, o comando de Os Montanari passou para os filhos e demais músicos. Atualmente, a banda toca em várias regiões do Brasil, e também em vários países da América do Sul. No repertório, canções típicas de tradição alemã, variando conforme o baile ou a festa típica de cada região. Em setembro de 2018, Os Montanari completam 60 anos de atividade e têm em sua discografia mais de 30 CDs gravados.

Serviço
Campanha de financiamento coletivo “Os Montanari - 60 anos”
Para apoiar, compartilhar e comprar recompensas, acesse: www.kickante.com.br/campanhas/cd-os-montanari-60-anos
Até 17 de junho
Produção executiva: Soila Freese - Mono Produções Culturais

.: #CineCiência - "Blade Runner 2049" neste domingo, no MIS

Mensalmente, o projeto do Museu da Imagem e do Som – MIS apresenta um filme acompanhado por bate-papo com especialistas na área - que abordam a interface entre o cinema e a ciência. 

Em junho, mais uma vez o #CineCiência aborda o futuro da humanidade e sua convivência com seres criados artificialmente, com o filme "Blade Runner 2049", dirigido por Ridley Scott. Após a sessão, acontece bate-papo com o professor de filosofia e lógica da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas, Walter Carnielli, e mediação de José Luiz Goldfarb (curador do programa).

"Blade Runner 2049" no MIS
Domingo, 3 de junho, das 16h às 19h, no auditório LABMIS (66 lugares).
Ingresso gratuito (sujeito à lotação da sala – retirada de ingressos com uma hora de antecedência na Recepção MIS).

Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br
Estacionamento [Conveniado]: R$ 18  
Acesso e elevador para cadeirantes. Ar-condicionado.

.: O que significam as 12 casas do Mapa Astral. Maju Canzi explica

Você já viu a imagem de um mapa astral, que parece uma pizza cortada em 12 fatias? Pois cada uma dessas "fatias" representa uma área da sua vida


Já ficou curioso para entender o que significam as 12 casas do mapa astral, que parecem “fatias de pizza”? Cada uma delas é muito importante para que o astrólogo decifre características relacionadas às diversas áreas da vida de uma pessoa. 

A Astróloga Maju Canzi explica que, para determinar em qual signo cada casa de um mapa está, é preciso saber o horário de nascimento. "A partir dele,  sabemos qual signo 'mora' na casa 1, o chamado ascendente. E, a partir dele, completamos a sequência dos 12 signos do Zodíaco nas casas seguintes”.

O signo ascendente é aquele relacionado ao "Eu", à nossa personalidade, por isso mesmo é a primeira casa do Mapa. Todas as casas precisam ser analisadas levando em conta o signo que a rege, o planeta que rege esse signo e onde ele se encontra, os planetas que estão dentro da casa e quais aspectos, se harmônicos ou dissonantes, eles formam entre si. 

É uma leitura riquíssima e que chega a resultados únicos, já que cada pessoa é única. “Eu costumo fazer a seguinte analogia”, revela Maju, “imagine o Mapa Astral como uma residência e as casas do mapa como os cômodos dessa residência. Cada um deles tem foco em uma área da vida, família, trabalho, saúde, relacionamentos, e cada um desses cômodos, no momento em que você nasce, recebe uma decoração, que é o signo da casa no seu mapa”.

Maju continua: “os signos mostram como é essa casa, que cor ela tem, que características ela apresenta. Acontece que algumas casas também têm moradores nelas, os planetas! Eles também ampliam ou modificam a decoração da casa e por isso é preciso analisar as características de tudo: local, decoração, morador, para entender as tendências para aquele assunto”. Com isso, podemos entender de que forma a pessoa leva a vida, quais mudanças poderia realizar para efetivamente se sentir mais realizada e feliz.

Veja sobre o que Maju fala cada casa do Mapa Astral:
Casa 1 ou Ascendente - Representa o "Eu", a personalidade, a conexão com o corpo, o que a pessoa admira no mundo e a forma como busca se expressar.
Casa 2 - É a ideia de valor, autoestima, a maneira como ganha dinheiro e o modo como o utiliza, bem como o modo como lida com o que é seu, com suas posses.
Casa 3 - A casa da comunicação, que mostra como a pessoa se expressa e seu tipo de inteligência, também é a casa que fala sobre seu vínculo com parentes próximos, como irmão, primos e tios. Também é possível entender, com o signo e os planetas desta casa, como a pessoa realiza e sua inclinação para pequenas viagens, por exemplo.
Casa 4 - A casa da família, que fala sobre a influência dos antepassados, valores recebidos e sua relação com o lar e onde vive.
Casa 5 - A casa 5 está ligada aos prazeres. Diversão, romances, ao que a pessoa se dedica no tempo livre e como age na relação com os filhos.
Casa 6 - Os assuntos do dia a dia, a rotina de trabalho e os hábitos da pessoa, e também a relação com a saúde.
Casa 7 (descendente) - É a área que aponta as inclinações para vínculos sérios, como casamento, sociedade profissional, e o que a pessoa busca/espera em quem escolhe compartilhar as responsabilidades da vida.
Casa 8 - A casa da intimidade, espiritualidade e processos psicológicos, fala sobre o modo como a pessoa lida com as transformações e também lidar com recursos alheios.
Casa 9 - Casa das religiões e filosofias, mostra como a pessoa se identifica com o conhecimento, com as viagens longas e com o estrangeiro, no geral.
Casa 10 - A casa da carreira, da fama, do prestígio, da vida pública e do reconhecimento, é a casa que aponta a vocação e sentido de futuro.
Casa 11 - Casa dos amigos, dos grupos, trabalho em equipe, como gerencia suas amizades, sua relação com o grupo social em que está inserido.
Casa 12 - Casa do inconsciente e transcendente. Os assuntos que não conseguimos explicar estão aqui.

.: Robert Cray traz seu blues com tempero soul em disco


Por Luiz Gomes Otero*, em junho de 2018.

Robert Cray mostra novamente sua competência ao fundir o blues com a soul music em seu mais recente lançamento, o álbum com a lendária banda de Memphis, a Hi Rhythm Section.

Esse trabalho conta com a produção de Steve Jordan, com quem Cray trabalhou em 1999, no disco Take Your Shoes Off. Ele foi para Memphis para gravar com os membros da lendária Hi Rhythm Section. Instalando-se no Royal Studios, Cray começou a trabalhar em um punhado de canções,  nem todas estritamente relacionadas a Memphis. Em particular, Cray trouxe o roqueiro Tony Joe White e o líder da Royales "5",  Lowman Pauling, incluindo duas músicas de cada compositor.

Cray e os lendários músicos também tocam duas  de músicas de Mack Rice (o autor de "Mustang Sally", hit de Wilson Pickett nos anos 60), além de uma versão de "The Same Love That Made Me Laugh", de Bill Withers, e três canções de sua própria autoria.

Na prática, o álbum une vários estilos e épocas através do prisma da alma musical de Memphis. Jordan procurou evocar o brilho suave e cheio de alma do Hi Rhythm. E o interessante é que o registro não parece um simples exercício de nostalgia. Há uma elegância que transparece sem esforço. "The Way We Are", um original de Cray, soa como Al Green, mas a maior parte do álbum é com um tom mais funk, alcançando um ápice com "You Must Believe in Yourself" e "Don't Steal My Love", de Tony Joe White.

Apoiado pela Hi Rhythm Section, Robert Cray demonstra estar mais animado. Um sinal de que os próximos trabalhos devem seguir uma linha mais arrojada em sua receita de blues com tempero soul. 

"The Same Love That Made Me Laugh"

"Don´t Steal My Love"

"The Way We Are"

*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

.: Câmara Brasileira do Livro lamenta morte de Audálio Dantas


A Câmara Brasileira do Livro recebe com grande tristeza a notícia do falecimento do jornalista, repórter e escritor Audálio Dantas. 

De grande relevância para o jornalismo e literatura brasileira, a CBL teve a honra de reconhecer o talento de Audálio, por meio do Prêmio Jabuti, quando o escritor recebeu o prêmio de Livro do Ano Não Ficção com a obra "As Duas Guerras de Vlado Herzog", em 2013. 

O jornalista lançou também "Tempo de Reportagem" (2012) e o "Menino Lula" (2009). Para Luís Antonio Torelli, presidente da CBL, o Brasil perde, neste dia, um de seus maiores jornalistas e um grande escritor.


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