sábado, 7 de dezembro de 2019

.: "Audiência", de Václav Havel, celebra 30 anos da Revolução de Veludo



Montagem de "Audiência", do tcheco Václav Havel, celebra os 30 anos da Revolução de Veludo, que marcou início do processo de democratização na República Tcheca. Traduzida por Luis Felipe Labaki e dirigida por Juliana Valente, peça do Coletivo Cardume faz crítica ao autoritarismo. Espetáculo estreia na SP Escola de Teatro dia 29 de novembro. Crédito: Luis Felipe Labaki

Pouco encenado no Brasil, o poeta, dramaturgo, ativista e ex-presidente tcheco Václav Havel (1936-2011) foi um dos líderes da Revolução de Veludo, movimento pacífico responsável pelo fim do regime autoritário comunista na antiga Tchecoslováquia. Para marcar os 30 anos desse levante político e criar uma reflexão sobre o valor da democracia, o Coletivo Cardume estreia o espetáculo “Audiência”, com direção de Juliana Valente e tradução de Luis Felipe Labaki, na SP Escola de Teatro - Sala Hilda Hilst, no dia 29 de novembro. 

A temporada segue até 16 de dezembro, com ingressos por até R$ 30. Crítico ao autoritarismo, Havel foi impedido de ter suas peças encenadas durante a época que ficou conhecida no país como “Normalização” (1968-1989), período de recrudescimento do regime comunista que deu fim ao processo de liberalização ocorrido na Primavera de Praga (1968). Em 1974, com dificuldades financeiras, o dramaturgo foi obrigado a trabalhar por alguns meses em uma cervejaria na cidade de Trutnov.

Essa experiência serviu-lhe de inspiração para escrever a peça “Audiência” (1975), que narra a visita do ex-dramaturgo Vaněk (na montagem do Coletivo Cardume, interpretado por Marô Zamaro), uma espécie de duplo do autor, ao escritório de seu chefe, o Mestre Cervejeiro (Pedro Massuela). Entornando várias garrafas de cerveja, o patrão pergunta ao subordinado sobre sua vida anterior à função maçante de rolar os barris da cervejaria e sobre as atrizes e personalidades com quem convivia no teatro.

Na conversa, o Mestre Cervejeiro se lembra dos próprios velhos tempos, extravasa sobre suas desilusões e propõe a Vaněk um novo trabalho em troca de um favor. O poeta e dramaturgo dissidente deveria ajudar a escrever os relatórios solicitados pelo serviço secreto sobre suas atividades “subversivas”. “A peça nos apresenta um embate entre duas visões de mundo. Vaněk e o Mestre cervejeiro possuem experiências de vida e perspectivas muito diversas entre si. E esse atrito é o primeiro aspecto que nos chama a atenção. Eu poderia dizer que esse aspecto estrutural da peça dialoga profundamente com a séria polarização política que vivemos no Brasil”, conta a diretora Juliana Valente.

Ambos impactados pelo regime totalitário, o “operário” e o “intelectual” desenvolvem reflexões profundas acerca da vida em uma época de censura acentuada e das diferenças de classe em um ambiente supostamente igualitário. “Outro aspecto trazido pelo texto é o questionamento sobre o lugar do artista e do intelectual na sociedade. Essa é uma discussão que atualmente tem ganhado espaço por conta do processo de desvalorização do artista e do conhecimento intelectual de maneira geral que estamos vivendo”, acrescenta a encenadora. 

O espetáculo tem a proposta de defender a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, ameaçadas diante do turbulento cenário político mundial atual, além de discutir como o totalitarismo é prejudicial em qualquer regime.

A peça tem trilha sonora executada ao vivo por Francisco Turbiani e Luis Felipe Labaki e cenário também assinado por Juliana Valente. A plateia é disposta frente a frente, com elementos cênicos dispostos em um corredor. “Uma das minhas primeiras preocupações em relação à direção foi a criação do ambiente de uma cervejaria. Isso aparece nos elementos de cenário e adereços, mas também se relaciona com a escolha de evidenciar os músicos em cena, caracterizados como funcionários dessa fábrica”, afirma a diretora.

Trilogia Vaněk
Além de “Audiência” (1975), Havel escreveu na década de 1970 outras duas peças com o mesmo protagonista, o dramaturgo Ferdinand Vaněk: “Vernissage” (1975) e “Protesto” (1978). O personagem – e até a figura de Havel – também foi apropriado por outros dramaturgos tchecos, como Pavel Kohout e Jirí Dienstbier.

Os três trabalhos circularam amplamente na Tchecoslováquia na forma de “samizdat” (a divulgação clandestina de publicações censuradas pelos regimes totalitários no Leste Europeu) e reforçam a reputação do autor como um dos principais dissidentes políticos do país. Depois da estreia de “Audiência”, o Coletivo Cardume pretende montar as duas outras peças dessa sequência.

Václav Havel
Nascido em uma família abastada de empresários e intelectuais, Havel despontou como escritor e poeta em meados da década de 1950 e iniciou sua carreira no teatro em 1959 como técnico de palco no Teatro ABC, em Praga. Sua primeira peça, “Noite em Família”, foi escrita naquele mesmo ano. Ele ficou conhecido como dramaturgo graças ao sucesso das peças “A Festa no Jardim” (1963), “Comunicado” (1965) e “A Crescente Dificuldade de Concentração” (1968), que faziam duras críticas ao regime opressor e à situação do homem moderno contemporâneo.

Devido à militância política, Havel foi preso em diferentes ocasiões e impedido de ter suas peças encenadas durante o período da “Normalização”. Sua mais longa estadia na prisão aconteceu entre 1979 e 1983. Alguns anos mais tarde, Havel lideraria o movimento Fórum Cívico, formado na emergência dos protestos da Revolução de Veludo, que no dia 17 de novembro de 1989 pôs fim ao regime comunista na Tchecoslováquia. Por conta dos seus escritos sobre liberdade de expressão e de pensamento, Havel foi o porta-voz do movimento, sendo o responsável por negociar com o regime comunista a entrega do poder e por encabeçar a transição entre os governos. 

Naquele mesmo ano, o dramaturgo foi eleito o último presidente da Assembleia Federal. Com a independência da Eslováquia, em 1993, ele ainda foi eleito o primeiro presidente da República Tcheca e governou o país até 2003, em dois mandatos.

Juliana Valente, diretora
Atriz, diretora e arte-educadora, Juliana Valente é formada em Artes Cênicas com habilitação em Interpretação Teatral pela Escola de Comunicações e Artes da USP desde 2012.  Atuou nos espetáculos “Os Fins do sono” (2016); “Marie” (2014); “O Balneário” (2012); “Salém” (2013), criado a partir do texto “As Bruxas de Salém”; “O Horácio” (2012), adaptado do texto de Heiner Müller; “Madrid 36: Reminiscências da guerra civil espanhola” (2010); “Um pássaro na mão” (2009), adaptado da peça “A Gaivota” de Anton Tchekhov; “Primeiras estórias” (2008), adaptado do livro homônimo de João Guimarães Rosa; e “Hoje é dia rock” (2007) de José Vicente. Fez assistência de direção do espetáculo “O Filho de Moony Não Chora”, de Tennessee Willians (2018) em cartaz no Teatro do Pequeno Ato.

Como arte-educadora, dirigiu entre os anos de 2012 e 2017 os espetáculos “O Rinoceronte”, adaptado do texto de Eugéne Ionesco; “A Exceção e a Regra”, livre adaptação do texto de Bertold Brecht; “O Inimigo do Povo”, adaptação do texto de Henrik Ibsen; “O Inspetor”, criação coletiva a partir do texto “O inspetor geral” de Nikolai Gógol; “O Poço e O Ladrão”, adaptação dos contos de Mário de Andrade; “Aquele que diz sim e aquele que diz não”, a partir do texto de Bertold Brecht; “O Padrão é ser feliz”; “Reflexões de um Eu”; “Os círculos de giz”, livremente inspirado no texto “O Círculo de giz caucasiano” de Brecht; “Ensaio sobre a Intolerância”; “Os Roxos e Os Rosas”, livremente inspirado no texto “Os Horácios e os Curiácios”, de Brecht; “A Nossa Peça”; “Ou Isto ou Aquilo”; “Escolhas”; “As Crônicas de Maria Joaquina”; “Uma Peça de Terror”; “Como Enganar a Morte”, a partir dos contos de Ricardo Azevedo; “A Megera” e “Hamlet”, adaptações das peças de William Shakespeare.

No cinema, atuou nos filmes “Um Guarda Real” (2019), com roteiro e direção de Luis Felipe Labaki, e em “Jennifer: Menina mulher da pele preta” (2010), com roteiro e direção de Renato Cândido, contemplado pelo VAI do Estado de São Paulo. 

Luis Felipe Labaki, tradutor
É cineasta, tradutor do idioma russo e compositor. Dirigiu os curtas-metragens “O Pracinha de Odessa” (2013), “Que Tal a Vida, Camaradas?” (2017) e “Um Guarda Real” (2019). Para o teatro, escreveu duas peças para o Coletivo Cardume de Teatro: “O Balneário” (2012) e “Os Fins do Sono” (2016). 

É mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP, tendo defendido em 2016 sua dissertação “Viértov no papel: um estudo sobre os escritos de Dziga Viértov”. Em 2017, foi co-curador do ciclo de documentários soviéticos “100: De Volta à URSS”, que integrou a 22ª edição do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. 

Em 2018 e 2019, integrou o comitê de seleção de curtas internacionais do festival. Entre 2011 e 2015, colaborou com o coletivo NME (Nova Música Eletroacústica), participando da produção de concertos em diferentes espaços culturais de São Paulo e realizando peças acusmáticas e vídeos para os projetos do grupo. Entre 2014 e 2015, participou como colaborador mensal da revista eletrônica linda, voltada à música e arte experimental. 

Além de atuar como montador e compositor de trilhas musicais, trabalha como tradutor do russo, tendo publicado “Esqueci Como se Chama”, pela Cosac Naify (2015), coletânea de contos infantis de Daniil Kharms.

O Coletivo Cardume
Formado pela reunião de artistas, alunos e ex-alunos da Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA-USP), o Coletivo Cardume surgiu em 2012 com a estreia de “O Balneário”, uma adaptação do texto “Um Inimigo do Povo”, de Henrik Ibsen, para o contexto litorâneo paulista. O trabalho inaugural foi contemplado pelo ProAC – Primeiras Obras do Estado de São Paulo e circulou naquele ano pelas cidades de São Paulo, Cubatão, Mongaguá, São Vicente e São Sebastião.

Em 2015, o grupo iniciou uma nova pesquisa ligada ao universo do trabalho e suas implicações nas grandes metrópoles urbanas que originou o espetáculo “Os Fins do Sono”, um texto inédito a partir do livro “24/7: Capitalismo Tardio e os Fins do Sono”, de Jonathan Crary. A peça foi realizada dentro de uma residência artística no espaço sede do Teatro da Vertigem, dentro do projeto “Novos encenadores”, com financiamento da Petrobras/Governo Federal.

Sinopse
Tchecoslováquia, década de 1970. Trabalhando em uma cervejaria no interior do país, o dramaturgo Ferdinand Vaněk é convocado ao escritório do Mestre Cervejeiro. Entre uma garrafa e outra, o chefe indaga Vaněk sobre sua vida no meio artístico, sua adaptação ao novo ambiente e lhe faz uma proposta que testa os limites de sua ética.
Ficha Técnica
"Audiência", de Václav Havel
Dramaturgia: Václav Havel
Tradução: Luis Felipe Labaki
Direção: Juliana Valente
Atuação: Marô Zamaro e Pedro Massuela
Músicos em cena: Francisco Turbiani e Luis Felipe Labaki
Sonoplastia: Luis Felipe Labaki
Iluminação: Francisco Turbiani
Cenário: Juliana Valente
Figurino: Criação coletiva
Direção de produção: Francisco Turbiani
Assessoria de imprensa: Bruno Motta e Verônica Domingues – Agência Fática
Apoio: Consulado Geral da República Tcheca em São Paulo
Apoio institucional: SP Escola de Teatro 
Realização: Coletivo Cardume

Serviço
"Audiência", de Václav Havel
SP Escola de Teatro – Sala Hilda Hilst – Praça Rooosevelt, 210, República
Temporada: até 16 de dezembro
Às sextas, aos sábados e às segundas-feiras, às 21h; e aos domingos, às 19h
Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (meia-entrada e ingresso-amigo) e R$10 (aprendizes da SP Escola de Teatro)
Aceita cartões de débito e dinheiro.
Venda de ingressos online pelo site Sympla. 
Classificação: 12 anos
Duração: 75 minutos
Informações: (11) 3775-8600
Facebook: @ColetivoCardume
Instagram: @coletivocardumedeteatro

.: "Os Inquilinos" mescla Anton Tchekhov com movimento antimanicomial

Espetáculo pesquisa sobre a vida nos manicômios judiciais e hospitais psiquiátricos brasileiros e fica em cartaz no Ágora Teatro até 15 de dezembro, com sessões aos sábados e domingos, às 17h. Crédito: Valerio Trabanco
Em diálogo com a luta do Movimento Antimanicomial, o  espetáculo “Os Inquilinos”, de Fábio Takeo com o Estúdio Stanislávski,  conta a história de almas abandonadas e solitárias que travam uma batalha intensa para viver e existir, apesar de sua aparente invisibilidade. Por meio de estudos sobre a literatura de Anton Tchekhov e uma pesquisa a respeito da vida nos manicômios judiciais e hospitais psiquiátricos brasileiros, o grupo criou os personagens encontrados na narrativa. As apresentações acontecem no Ágora Teatro até 15 de dezembro, com sessões aos sábados e domingos, às 17h. 

Em um manicômio prestes a ser fechado, um homem luta para manter vivas suas memórias. Ao registrar suas lembranças, ele relembra das pessoas que fizeram parte da sua vida, dos sonhos deixados para trás e das perspectivas em relação ao futuro. Ao longo da peça, o público vê se materializar no palco uma série de pessoas complexas, profundas e contraditórias que lutam para não serem esquecidas. 

“A principal inspiração para a peça foi o conto ‘Enfermaria N. 6’, de Anton Tchekhov. No entanto, outras histórias do autor auxiliaram na criação da essência dos personagens, como  ‘Sonhos’, ‘Vanka’, ‘Volodia’, ‘Um Homem conhecido’ e a ‘A Dama do Cachorrinho’. Além disso, serviram como material de estudo para o grupo o livro ‘Holocausto Brasileiro’ (Daniela Arbex) e os documentários ‘Juqueri’ (Goulart de Andrade), ‘Stultifera Navis’, ‘Em Nome da Razão’ (ambos de Helvecio Ratton), ‘Imagens do Inconsciente – Nise da Silveira’ (Leon Hirszman) e ‘Estamira’ (Marcos Prado), conta Takeo.

Para desenvolver a dramaturgia, Takeo usou como base o material criado pelos atores Bernardes Pavanelli, Carlos Sobrinho, Silvia Sivieri e Tati de Souza a partir dos estudos da companhia. A encenação e o cenário minimalista abrem passagem para que a fusão entre os personagens e a natureza criadora dos artistas aconteça de forma plena e orgânica, funcionando como uma ponte entre a obra e os espectadores. “Fazer essa peça foi a maneira que encontramos de honrarmos as existências de todas essas vidas, que foram marginalizadas por suas condições psíquicas”, afirma o diretor.

Estúdio Stanislávski
Espaço criado em 2015 para a investigação contínua do ofício do ator, tem como foco a prática que era realizada por K. Stanislávski nos estúdios de atuação que ele criou e desenvolveu nos últimos dez anos de trabalho. A investigação está baseada nos conceitos: “O Trabalho do Ator Sobre Si Mesmo” , “A Natureza Criadora Orgânica” e o “Método das Ações Físicas”. A ideia é que cada intérprete conheça profundamente a sua própria Natureza Criadora Orgânica por meio do trabalho prático e contínuo, investigando nas profundezas de sua alma os mistérios da criação artística.

Os propósitos do estúdio são a busca pelo “domínio do fazer”, a autonomia do ator no processo de criação, a profundidade do processo de Vivência e a precisão da Transmissão dos conteúdos vivenciados pela maestria do ofício do ator, ou como dizia Stanislávski: “trabalhar para que sejamos mestres, não apenas de um papel, mas de papéis”.

O Estúdio Stanislávski é fruto de mais de uma década de pesquisa realizada pelo ator e pedagogo teatral Fábio Takeo sobre o último período de vida e obra do mestre russo e que tem também no seu núcleo estável os atores Bernardes Pavaneli, Silvia Sivieri, Carlos Sobrinho e Tati de Souza.

Sinopse
Em um manicômio prestes a ser fechado, um homem luta para manter vivas suas memórias. Ao fazer um registro de suas lembranças, ele se lembra das pessoas que fizeram parte da sua vida, dos sonhos deixados para trás e das perspectivas em relação ao futuro.

Ficha Técnica
Dramaturgia e Direção: Fábio Takeo
Elenco: Bernardes Pavanelli, Carlos Sobrinho, Silvia Sivieri, Tati de Souza e Fábio Takeo
Figurino e Adereços: Silvia Sivieri, Tati de Souza, Fábio Takeo, Carlos Sobrinho, Bernardes Pavanelli
Maquiagem: Roberta Hokama
Iluminação e Trilha: Fábio Takeo
Produção: Estúdio Stanislávski
Assessoria de imprensa: Bruno Motta Mello e Verônica Domingues - Agência Fática
Realização: Netuno Núcleo de Artes
Apoio: Ágora Teatro e  Munclair Iluminação

Serviço
"Os Inquilinos", de Fábio Takeo 
Ágora Teatro -  Rua Rui Barbosa, 672
Temporada: até 15 de dezembro
Aos sábados e aos domingos, às 17h
Ingresso: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)
Contato para Vendas: Ágora Teatro - Telefone: (11) 3284-0290 | (11) 3141-2772 | Whatsapp: (11) 98859-6939
E-mail: agora@agorateatro.com.br
Formas de pagamento: dinheiro, débito ou crédito
Duração: 120 minutos
Classificação: 18 anos
Lotação: 35 lugares
Facebook: https://www.facebook.com/estudiostanislavski/
Instagram: @estudiostanislavski

.: Susan Sontag, uma das intelectuais mais importantes do século XX


Susan Sontag é uma escritora que representa como ninguém o século XX americano. Envolta em mitos e incompreendida, louvada e detestada, ela foi uma menina dos subúrbios que se tornou símbolo do cosmopolitismo. Sontag deixou um legado intelectual que abrange uma imensidade de temas, como arte e política, feminismo e homossexualidade, medicina e drogas, radicalismos e fascismo, e que é uma chave indispensável para entender a cultura da modernidade.

Na biografia "Sontag - Vida e Obra", Benjamin Moser (autor de "Clarice, Uma Biografia") conta essas histórias e examina o trabalho sobre o qual a reputação de Sontag se construiu. Ele explora a angústia e as inseguranças por trás da formidável persona pública e mostra suas tentativas de responder às crueldades e aos absurdos de um país que tomava um rumo equivocado, com a convicção de que a fidelidade à alta cultura era um ativismo em si. Com centenas de entrevistas e quase cem imagens, este é o primeiro livro que tem como fontes os arquivos privados da escritora e várias pessoas que por muito tempo não se manifestaram sobre Sontag.

Benjamin Moser nasceu no Texas, em 1976. Formou-se em História na Universidade Brown, nos Estados Unidos, e vive hoje em Utrecht, na Holanda. Colabora regularmente para a New York Review of Books e é autor de "Clarice, Uma Biografia" (Companhias das Letras, 2017).

O que foi dito sobre o livro
“O feito de Benjamin Moser é de tirar o fôlego.” — Rebecca Solnit

“Nesta biografia brilhante e há muito aguardada, Benjamin Moser nos mostra como ler Sontag […] e revela a extensão e os limites do seu gênio.” — Chris Kraus, autora de Eu amo Dick

“A biografia monumental de Benjamin Moser revela a história supreendentemente dócil, insegura, simples e a dedicação intelectual de uma das figuras literárias mais notáveis que surgiram no século XX americano.” — Stephen Fry




.: CCBB SP apresenta “Concertos de Natal” com entrada grátis

Sob regência do maestro Sérgio Assumpção, apresentações contarão ainda com a participação especial de 20 vozes do CoraLeste 

Coral La Capella Divina. Foto: divulgação

Com a chegada do mês de dezembro, o público fã das tradicionais canções natalinas terá um ótimo motivo para visitar a região central da capital paulista, no chamado Triângulo SP, mais precisamente o cruzamento entre as ruas da Quitanda e Álvares Penteado, no entorno do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo.

Nos dias 12, 13, 19 e 20 de dezembro, quintas e sextas, a região será palco do projeto musical “Concertos de Natal”, numa realização do CCBB SP, com a participação do Coral La Capella Divina, regido pelo maestro Sérgio Assumpção (regente do coro do colégio Visconde de Porto Seguro e professor de regência da FAAM). O coral traz em suas fileiras 20 cantores líricos, entre sopranos, contraltos, tenores e baixos.

Além de canções natalinas em vários idiomas, as apresentações terão ainda composições que integram o tradicional gênero Negro Spirituals, que serão acompanhados por piano eletrônico e trompetes.

Na programação, haverá ainda a participação especial de 25 cantores do CoraLeste, projeto social ligado à música e sediado na zona leste de São Paulo, que se juntará ao Coral La Capella Divina nos números finais das apresentações.

“Vivemos uma época de desencontros, fruto da intolerância crescente em nossa sociedade. Durante as apresentações em comemoração ao Natal, um período de reflexão, reencontros e harmonia, pretendemos promover, por meio da música, uma maior inteiração social, melhorando a convivência de todos”, conta Hamilton Feltrin, produtor cultural e curador do projeto.

Repertório – Dentre as composições que serão apresentadas, estão canções como Every Time I Feel the Spirit (Arranjo: William L. Dawson), Go Tell it on the Mountain (Compilado por John Wesley W. Júnior), Let us Break  (Harmonia: J. W. Faustini), Oh, Happy Day (Edwin R. Hawkins - Harm.: Mario Thürig), Christmas Lullaby (John Rutter), The Lord Bless you and Keep You (John Rutter), entre outras.


REPERTÓRIO
1 - Every Time I Feel the Spirit | Negro Spiritual
Arranjo: William L. Dawson

2 - Go Tell it on the Mountain | Negro Spiritual
Compilado por John Wesley W. Júnior

3 - Let us Break | Negro Spiritual
Harmonia: J. W. Faustini

4 - Oh, Happy Day | Negro Spiritual
Edwin R. Hawkins - Harm.: Mario Thürig

5 - Christmas Lullaby | John Rutter

6 - The Lord Bless you and Keep You | John Rutter

7 - Noite Azul | Caldas/Cavalcanti

8 - Boas Festas | Assis Valente
Arranjo: Aricó Júnior

9 - O Primeiro Natal | Melodia natalina tradicional inglesa

10 - Glória, Natal e Adeste Fideles | Pout-Pouri Natalino

11 - Noite Feliz | Franz Xaver Gruber

12 - Go Down, Moses | Negro Spiritual
Arranjo: Anônimo

13 - Oh, Let me Fly | Negro Spiritual
Arranjo: Robert Wadsworth

14 - Climbin’up the Mountain | Negro Spiritual
Arranjo: Henry Smith

15 - Ride the Chariot | Negro Spiritual
Arranjo: Henry Smith

16 - Hallelujah! | G. F. Haendel

Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja
Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228.
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.
Valor: R$ 14 pelo período de 6 horas. É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB.

SERVIÇO
Concertos de Natal – CCBB SP
Dias: 12, 13, 19 e 20 de Dezembro
Horários: Quintas às 13h e 17h; Sextas às 13h e 17h
Local: Rua da Quitanda – área externa do CCBB SP
Capacidade: 200 pessoas
Entrada gratuita

Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo
Próximo à estação São Bento do Metrô
Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

.: CCXP: Tropkillaz lança "Quem Mandou Chamar", com Iza e Matuê


O videoclipe será lançado na CCXP, o maior evento de cultura pop do Brasil


O duo Tropkillaz acaba de lançar seu mais novo single, “Quem Mandou Chamar”, que conta com as participações da cantora Iza e do rapper Matuê. 

“É algo bem inesperado para o público, um feat da Iza com o Matuê, mas estou muito feliz com o resultado e acredito que os fãs de ambos também vão ficar”, conta Laudz, do Tropkillaz.

A faixa foi gravada no famoso estúdio Nas Nuvens, fundado em 1984 pelo produtor Liminha e o cantor e compositor Gilberto Gil. Localizado no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro, o local é uma verdadeira fábrica de hits que já recebeu grandes nomes da música brasileira, como Lulu Santos, Titãs, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso, Toni Garrido, Fernanda Abreu, Planet Hemp, Nação Zumbi, entre outros. 

Para Zegon, que já gravou mais de 30 discos no estúdio, foi a escolha perfeita. “É um estúdio onde eu gravei muita coisa, o Laudz ainda não conhecia, e eu não ia até lá tem muito tempo e é um estúdio que tem um super astral e acabou sendo uma volta a um lugar que traz muita sorte”, conta o DJ e produtor.

“Quem Mandou Chamar” chega acompanhada de um videoclipe, que terá a sua estreia no palco Creators da CCXP Brasil. A produção é uma animação estrelada pelos próprios artistas em formato 2D e quem assina a arte é Esteban Valdez, conhecido por seus trabalhos em Sugar and Toys, Axe Cop, Kappa Mikey  e Three Delivery, além de ser fundador do estúdio responsável pela produção, Echo Bridge. Já a direção é de Omar McClinton, conhecido principalmente por seus trabalhos em efeitos especiais e que traz em seu currículo produções como Batman: Cavaleiro das Trevas, Digimon: O Filme, Power Rangers ao Reasgate, entre outros.

O videoclipe estará disponível no canal oficial do YouTube do Tropkillaz logo após o lançamento no painel  chamado: Pela união dos seus poderes, eu sou a cultura pop! Como a música, o cinema e os quadrinhos se uniram pra revolucionar a criação de videoclipes, que acontece hoje (06), às 17h, na CCXP Brasil 2019. Acesse: ccxp.com.br

Tropkillaz: O Tropkillaz surgiu a partir da união de dois dos maiores produtores e DJs do Brasil: Zegon e Laudz. A dupla representa o melhor da musica urbana no Brasil e no mundo. O resultado é um som único, misturando bass music aos mais diversos estilos de dance music e sons tropicais do Brasil, como funk, samba, passando pela house music até ritmos jamaicanos e o hip hop, fazendo um set com muita energia que agrada a todos os tipos de público e pistas de dança.

Tendo seu pontapé inicial no hip hop Brasileiro, Zegon é um dos mais experientes produtores nacionais, fez parte da formação mais clássica do Planet Hemp, e expandiu para o resto do mundo trabalhando com grandes nomes como Kanye West, M.I.A, Jorge Ben Jor, entre outros.

Laudz vem da nova geração de produtores e DJs, mas apesar da pouca idade, já chamou a atenção de grandes nomes mundiais como Snoop Dogg e Dr. Dre.

Juntos, eles já trabalharam em produções e remixes de artistas como Major Lazer, Childish Gambino, Dj Snake & Justin Bieber, Jason Derulo, Sting , Anitta, Criolo, entre muitos outros.

Nos últimos anos, o Tropkillaz lançou mais de 100 musicas, entre singles autorais e remixes, atém de ter tocado nos principais festivais e clubs do mundo (fizeram mais de 300 shows em 30 países diferentes). Em 2018 iniciaram uma nova fase de sua carreira: assinaram um acordo global com a Universal Music, e já lançaram mais três sucessos: “Milk & Honey”, em parceria com o cantor norte-americano Aloe Blacc, “Loko”, com Major Lazer, Kevinho e Busy Signal, e “Bola Rebola”, com Anitta, J. Balvin e MC Zaac.

“Bola Rebola” foi instantaneamente um sucesso e bateu um milhão de streams em apenas 12 horas no Spotify, além de ter sido a música mais transmitida na plataforma no Brasil por mais de 30 dias.  No iTunes alcançou rapidamente o 1º lugar no ranking de downloads no Brasil, também entrou no 2º lugar no Equador, Top 20 em Portugal e Top 100 no México, Espanha, Suíça e Itália. Já o videoclipe alcançou mais de 7 milhões de views em apenas 24 horas.

Ouça e baixe aqui: umusicbrazil.lnk.to/QuemMandouChamar

Acesse: http://instagram.com/tropkillaz

.: Quebra-Cabeça: monólogo documental e autobiográfico até dia 19

Camila dos Anjos mergulha na própria trajetória no monólogo documental e autobiográfico Quebra-Cabeça. Solo mistura lembranças da atriz às memórias de personagens emblemáticas de Tchekhov e Tennessee Williams. Espetáculo faz temporada até 19 de dezembro na Oficina Cultural Oswald de Andrade  

Foto: Estevan dos Anjos


Um imenso puzzle cheio de buracos e de peças que não se encaixam. Esta é a forma do monólogo autobiográfico e documental Quebra-Cabeça, da atriz e autora Camila dos Anjos, que faz temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade de 13 de novembro e 19 de dezembro. 

Camila dos Anjos começou a trabalhar aos sete anos como atriz mirim e trafegou durante toda sua infância e adolescência pelas vias da indústria cultural. 

A atriz, que hoje concentra a sua atividade no teatro, expõe as frustrações, expectativas e as consequências por ter começado a trabalhar tão cedo. Essas lembranças autobiográficas se misturam com as memórias de personagens misteriosas do russo Anton Tchekhov e do norte-americano Tennessee Williams, com os quais a atriz se identifica desde os primeiros tempos de sua carreira.

Em cena, Camila abre os porões de sua própria vida, cercada de documentos que comprovam sua trajetória e reflexões sobre suas experiências mais profundas. Memórias, personagens e referências se cruzam e se confundem à procura de pistas. Cartas, vídeos, cadernos, roteiros, fotos e matérias compõem um arquivo que serviu como base para a criação dramatúrgica. Os textos escritos através das memórias tornam-se blocos, peças desse quebra-cabeça. Os registros são acompanhados de um esgotamento, de uma ausência e de uma sensação estranha de ser só atriz e mais nada. 

O espaço onde a peça acontece é uma espécie de instalação cênica sob a forma de um porão de lembranças, de um lugar que remete ao passado. Nesse ambiente inacabado, documentos e memórias são fixados em um grande painel de cortiça, em uma tentativa de investigar e compreender a trajetória da artista.

Nelson Baskerville faz a orientação de encenação: “Vamos trabalhar uma forma de aparato cênico com todos os elementos cênicos à disposição. Uma instalação dentro de um museu, um museu de memórias, onde um cenário leve e etéreo, de véus esvoaçantes, mistura projeções de cenas da atriz nas novelas e séries relatadas, como a visita a um sótão familiar, repleto de cartas, baús e fotografias”.

SINOPSE: Um imenso quebra-cabeça cheio de buracos e de peças que não se encaixam. Uma atriz cercada de documentos que comprovam sua trajetória investiga sua tragédia pessoal. Memórias, personagens e referências se cruzam e se confundem à procura de pistas. Cartas, vídeos, cadernos, roteiros, fotos e matérias. Tantos registros e documentos acompanhados de um esgotamento, de uma ausência e de uma sensação estranha de ser só atriz e mais nada.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Camila dos Anjos (com fragmentos de textos de A. Tchékhov e Tennessee Williams)
Com: Camila dos Anjos
Orientação de encenação: Nelson Baskerville
Preparação de Elenco: César Rezende 
Iluminação: Marisa Bentivegna
Cenário: César Rezende
Figurino: Marichilene Artisevskis
Direção Musical: Daniel Maia
Projeções em Vídeo: Raimo Benedette
Ilustrações: Nelson Baskerville
Voz Off: Leopoldo Pacheco, Rafael De Bona e Cesar Rezende
Costura: Judite Gerônimo de Lima
Cenotécnico: Fernando Lemos (ZITO)
Equipe Vídeo: Pedro Cortese e Mariana Bonfanti
Realização Vídeo: Estúdio B 
Operação de Som e Luz: Victor Merseguel
Operação de Vídeo: Daniel Gonzalez
Assistente de Produção Executiva: Laura La Padula
Assistentes de Produção:  Barbara Berta e Leticia Gonzalez 
Fotos: Estevan dos Anjos
Identidade Visual e Design Gráfico: Lucas Sancho
Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais: Pombo Correio 
Idealização e Produção Geral: Camila dos Anjos Produções Artísticas
Produção: Contorno Produções
Direção de Produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez
Apoios: Oficina Cultural Oswald de Andrade, Poiesis, THE CITY - Beauty Boutique e Kayomix Japonês.

SERVIÇO
Quebra-Cabeça, de Camila dos Anjos
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos

Oficina Cultural Oswald de Andrade – Sala 7 – Rua Três Rios, 363, Bom Retiro
Temporada:13 de novembro a 19 de dezembro (exceto no dia 20/11)
De quarta a sexta-feira, às 20h; e aos sábados, às 18h.
No dia 15 de novembro a sessão acontece às 18h.
Ingressos: Grátis, distribuídos uma hora antes de cada sessão

.: "A Roupa Nova do Rei" do Grupo Gattu, em cartaz, até 15 de dezembro

Um vaidoso rei contrata os serviços de duas trambiqueiras que lhe prometem criar a mais bela roupa que já existiu e que apenas pessoas inteligentes são capazes de ver

Foto: Renato Rebizzi

Indicado ao 30º Prêmio Shell na categoria Inovação; Destaque na Categoria Melhor Projeto do Blog do Arcanjo; Prêmio ZesCar de Melhor Acolhimento; Vencedor do Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante; Indicado ao VI Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Atriz e Melhor Ator e vencedor do Prêmio Zé Renato de Teatro para Cidade de São Paulo, o Grupo Gattu volta em cartaz, comemorando seus 19 anos de trabalho com um espetáculo infantil.

A montagem de A Roupa Nova do Rei do Grupo Gattu presta ainda uma homenagem à cultura caipira. A ambientação do espetáculo, a dramaturgia, a trilha sonora e figurinos foram elaborados para enaltecer as tradições regionais do país e especialmente o interior. A peça conta a divertida história de um vaidoso rei que contrata os serviços de duas trambiqueiras que lhe prometem criar a mais bela roupa que já existiu e que apenas pessoas inteligentes são capazes de ver.

“Encenar um novo espetáculo infantil sempre nos enche de alegria. Ouvir a gargalhada das crianças no Teatro do Sol deixa-o ainda mais iluminado!” se diverte Eloísa. “Homenagear o povo caipira trouxe um charme a mais para o espetáculo! Mantivemos a mensagem do clássico e acrescentamos a ele bastante humor e poesia. Optamos por fazer uma comédia infantil porque rir aproxima as pessoas, as deixa leves e também as faz pensar“ comemora Eloísa em seu quarto texto infantil e já consagrada com a indicação ao Prêmio Femsa Coca Cola de Melhor Adaptação para Texto Infantil, por “Rapunzel”.

“A Roupa Nova do Rei” estreia no dia 12 de outubro, às 16h, no Teatro do Sol, em Santana. As apresentações acontecem até 15 de Dezembro, aos sábados e domingos às 16h, com entrada franca.

A Roupa Nova do Rei
Texto: Eloísa Vitz
Direção: Eloísa Vitz
Assistente de Direção: Miriam Jardim
Elenco: Daniel Gonzales, Miriam Jardim, Mariana Fidelis, Laura Vidotto, Lilian Peres e Jailton Nunes.
Estreia: 12 de outubro de 2019
Temporada: 12 de outubro a 15 de dezembro.
Sábados e domingos às 16h .
Recomendação: Livre
Duração: 50 minutos
Capacidade: 60 lugares
Temporada gratuita
Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo.
Local: Teatro do Sol
Rua Damiana da Cunha, 413 - Santana.
Telefone: 11. 3791.2023
Whatsapp: 11. 95679.2526
Possui ar condicionado

Sobre o Grupo: O Grupo Gattu atua há 19 anos na cidade de São Paulo trazendo ao público a excelência artística pautada na pesquisa cênica. Ao longo deste tempo, dezenas de espetáculos foram montados. O humor, a presença do essencial, os efeitos surpresa, o dinamismo, a inovação criativa e o rigor estético, estão sempre presentes em suas encenações. O Grupo Gattu tem como meta a formação de plateia, acessibilidade, e a democratização da cultura e da arte, através de espetáculos que dialogam diretamente com seu público.

Em 2017 o Grupo Gattu foi indicado ao 30º Prêmio Shell na categoria Inovação pela intensa atividade artística em diálogo direto com a plateia da Zona Norte; Destaque na Categoria Melhor Projeto do Blog do Arcanjo pela constante formação de público na Zona Norte de São Paulo; Prêmio ZesCar de Melhor Acolhimento; Vencedor do Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante; Indicação ao Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Atriz e Melhor Ator. Ganhou a 4ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para Cidade de São Paulo. Leia mais: gattu.com.br

Sobre Eloisa Vitz: Eloisa Vitz é diretora do Grupo Gattu há 19 anos. Atriz e dramaturga, tem 9 livros publicados. Cursou a EAD – Escola de Artes Dramáticas da USP. É Bacharel em Direito e Letras e Pós- Graduada em História da Arte. Também é a mulher que mais dirigiu espetáculos de Nelson Rodrigues no Brasil e foi indicada ao VI Prêmio Aplauso Brasil como melhor atriz por seu trabalho no espetáculo “A Falecida” de Nelson Rodrigues (2017).
Como atriz, destacou-se no grupo TAPA com os seguintes espetáculos: “As Viúvas”, de Artur Azevedo, sob direção de Sandra Corvelone; “Contos de Sedução”, de Guy de Maupassant; “A Importância de Ser Fiel”, de Oscar Wilde, e “Camaradagem”, de August Strindberg (premiado como melhor espetáculo pela APCA 2007, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte), todas sob direção de Eduardo Tolentino.

À frente do Grupo Gattu realizou entre outros, os espetáculos: “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente (2008), “Viúva porém Honesta” de Nelson Rodrigues (2008/ 2009/2011), “Dorotéia” de Nelson Rodrigues (2008/2009/2010/2011),“Boca de Ouro” de Nelson Rodrigues (2010/2011/2012); “Serpente” de Nelson Rodrigues (2011/2012), e “A Falecida” de Nelson Rodrigues (2017). São de sua autoria os textos das peças  “Rapunzel” (2012/2013/2014) – indicado ao Prêmio Femsa de melhor texto adaptado para teatro infantil, “Frisante” (2013),  “Reino” (2014) - vencedor do prêmio de melhor texto do Portal R7,  “Reino 2” (2015), “Amor” (2015) , “Cinderela” (2016),  “Fortuna”(2016), “Graça” (2017), “ Bela e a Fera” (2018) e “Glória” (2019).

.: Studio3 Cia. de Dança apresenta "Depois', no MASP Auditório

O mais recente espetáculo da Studio3 Cia. de Dança fará única apresentação, dia 10 de dezembro, no MASP Auditório, a preços populares

Foto: Renan Livi

Com músicas de Beethoven e Chopin, a Studio3 Cia. de Dança apresenta no dia 10 de dezembro, no MASP Auditório, o espetáculo "Depois", um olhar poético sobre o pós-espetáculo.

O coreógrafo Anselmo Zolla e o diretor teatral William Pereira construíram um roteiro em que o foco principal é uma companhia de dança e os acontecimentos, sentimentos e sensações provocados após o final do espetáculo. O processo de individualização dos bailarinos. O corpo coletivo que se dissolve em cenas íntimas, de memórias, reflexões e confrontos. Um espetáculo metalinguístico em que a dança reflete a própria dança e seus intérpretes.

A Studio3 Cia. de Dança possui uma especificidade única no panorama da dança brasileira: uma companhia onde diferentes gerações de artistas compartilham a mesma paixão pela dança, pelo movimento, pelo teatro. Uma pluralidade de histórias, trajetórias, corpos e técnicas.

Marilena Ansaldi - solista do Ballet Bolshoi
'Depois' conta com a participação especial da grande atriz-bailarina Marilena Ansaldi, num comovente solo sobre a passagem do tempo. O canto do cisne com a intensidade e poesia que sempre caracterizaram essa grande artista, precursora do teatro-dança no Brasil.

Marilena tem uma trajetória única no cenário da dança no Brasil. Grande bailarina clássica, nos anos 50 foi solista do Theatro Municipal de São Paulo, nos anos 60 transferiu-se para a Rússia, nos tempos da Cortina de Ferro, integrando o elenco do Ballet Bolshoi, em que foi solista. De volta ao Brasil ainda nos anos 60, reassumiu seu lugar no Theatro Municipal de São Paulo.

Beethoven e Chopin 
A Sétima Sinfonia de Beethoven – “a sinfonia da dança”- inicia o espetáculo como uma celebração coletiva. Gradativamente essa textura sinfônica se desdobra em música de câmara, solos, recriações de compositores como Schubert, Chopin e músicas compostas especialmente para a trilha sonora do espetáculo pelo diretor musical Felipe Venancio.

Fause Haten criou os figurinos que dialogam com a dramaturgia do espetáculo. A solenidade e formalismo inicial que se transforma em trajes cotidianos, individualizados, unificados por uma paleta de cores que contrastam com a claridade do espaço cênico projetado pela Casa Goia. Já a luz de Caetano Vilela pontua dramaticamente as cenas coletivas e cria espaços íntimos múltiplos e dinâmicos.

Sobre a Studio3 Cia. de Dança: A Studio3 Cia. de Dança é uma companhia brasileira de dança que tem representado o País no mundo todo em eventos significativos no cenário da dança, em cidades como Milão, na Itália, Paris, Lyon e Biarritz, na França, Regensburg, na Alemanha, Lisboa e Porto, em Portugal, e também nos palcos do Brasil. A criação da Studio3 Cia. de Dança representa a consolidação de um trabalho artístico cuidadosamente preparado pelo seu coreógrafo e diretor artístico Anselmo Zolla, sob a direção geral de Evelyn Baruque. Criada em 2005, a companhia hoje conta com 16 intérpretes em seu elenco, provenientes de diversas formações e origens profissionais.

Sobre Anselmo Zolla 
Anselmo Zolla atuou como bailarino nos teatros alemães de Kaiserslautern e Wiesbaden. No exterior, onde permaneceu por oito anos, ele criou obras para as companhias Azet Dance Company, Teatro de Heidelberg, Teatro de Mannheim e Teatro de Kaiserslautern. No Brasil, trabalhou ao lado de Deborah Colker e também no Balé da Cidade de São Paulo e na Quasar Cia. de Dança. Atualmente é diretor artístico da Studio3 Cia. de Dança.


Eleito pela Folha de São Paulo um dos melhores espetáculos de dança de 2019


Ficha Técnica 
'Depois'
Com a Studio3 Cia. de Dança
Concepção e direção coreográfica: Anselmo Zolla
Direção teatral: William Pereira
Direção musical: Felipe Venancio
Figurinos: Fause Haten
Cenografia: Casa Goia
Participação especial: Marilena Ansaldi
Coreografias: Anselmo Zolla e elenco de intérpretes criadores
Ensaiadora: Liris do Lago
Desenho de Luz: Caetano Vilela
Relações Públicas/ Convidados: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho
Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho

Serviço
Local: MASP Auditório
Endereço: Av. Paulista, nº 1578, Bela Vista, São Paulo, SP
Data: 10 de dezembro (terça-feira)
Horário: 20h
Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada)
Telefone: (11) 3149-5959
Horário da bilheteria: terça a domingo, das 10h às 17h30. Quinta-feira, das 10h às 19h30.
Em dias de espetáculo, a bilheteria funcionará até o horário de início da apresentação.
Cartões: todos
Estação de metrô próxima: Trianon-Masp
Indicação etária: livre
Duração: 60m
Capacidade de público por sessão: 374 pessoas


.: Domingos Musicais: show grátis nas ruas do centro histórico de SP

Apresentação gratuita ocorre no palco montado nas esquinas das ruas da Quitanda e Álvares Penteado

 Foto: divulgação

O projeto “Domingos Musicais no CCBB” recebe, dia 08 de dezembro, o show de Lucia Zorzi & Sampaname Jazz Trio. A apresentação ocorre no palco montado na esquina das ruas da Quitanda e Álvares Penteado, no entorno do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, a partir das 16h30, com entrada gratuita.

Formado em 2018 pela cantora e intérprete Lucia Zorzi, pelo pianista Fabiano de Castro, pelo baixista Franck Oberson e pelo baterista Edson Silva o grupo mescla, em seu repertório, canções francesas com roupagem jazzística. A parceria musical advém da amizade entre eles, desde 2009, somada às vivências pessoais e artísticas que cada um experienciou. O resultado desse encontro é uma singular e charmosa sonoridade, que propicia ao público uma atmosfera musical parisiense.

Dentre as canções que serão apresentadas estão “Les Champs elysées” (Joe Dassin), “Autumn Leaves -  Les Feuilles Mortes” (Joseph Kosma), “November Sky” (Lucia Zorzi), “La vie en Rose” (Louiguy), “Nature boy” (Eden Ahbez), “Ne me quitte pas” (Jacques Brel), “Que reste-t-il de nos amours” (Charles Trenet), “Kuroneko no Tango” (Francesco Pagano), “Planet Mars” (Lucia Zorzi), “Christmas Time is Here” (Lee Mendelson), entre outras.

Domingos Musicais no CCBB - Até o dia 1º de março de 2020, sempre aos domingos, às 16h30, o público pode conferir uma programação eclética, totalizando 16 apresentações de grupos musicais que representam gêneros como Folk, Jazz, Música Francesa, Samba, Forró, Frevo e Pop, com direito a releitura dos grandes sucessos dos Beatles.

Sob curadoria do produtor cultural Hamilton Feltrin, o projeto terá ao longo de sua temporada apresentações dos grupos Mustache & Os Apaches, No Fervo do Frevo, Grupo Café de Raiz, Trio Beijo de Moça, Quarteto Love Strings, Quarteto de Cordas Vocais e Jazz Brothers.
               
SERVIÇO
Domingos Musicais no CCBB
Lucia Zorzi & Sampaname Jazz Trio
Dia 08 de dezembro – Domingo, às 16h30

Local: Rua da Quitanda – área externa do CCBB SP
Capacidade: 200 pessoas
Entrada gratuita

Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo
Próximo à estação São Bento do Metrô
Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652
                            
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja
Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228.
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.
Valor: R$ 14 pelo período de 6 horas. É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB.

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

.: #ResenhandoTeatro em SP: agenda de 5 a 12 de dezembro


foto: Gustavo Holanda


"Bagagem" | 60 minutos | Comédia | Teatro Eva Herz – Livraria Cultura do Conjunto Nacional | Até 6 de dezembro | Sextas, às 21h | Sinopse: "Bagagem" é o solo do ator Marcio Ballas, que há 20 anos vem se desenvolvendo nas linguagens do Palhaço e da improvisação teatral, tendo se tornado uma referência nessas áreas. Filho de imigrantes judeus egípcios, Ballas resgata, a partir de suas lembranças de infância, parte importante da história de sua família. O resultado disto é um espetáculo divertido e singelo, que mescla poesia com boas doses de humor e improvisação, além de aproveitar uma das grandes qualidades do ator: a sua capacidade de se relacionar com a plateia, trazendo o espectador literalmente para dentro da cena. | Texto e atuação: Marcio Ballas | Direção e dramaturgia: Rhena de Faria |Realização: Ballas Produçoes | Endereço: Avenida Paulista, 2073, Bela Vista | Classificação: 10 anos.


"Homem Fal(H)o" | 60 minutos | Monólogo | Espaço Parlapatões | Até 11 de dezembro | Quartas-feiras, às 21h | Sinopse: espetáculo é inspirado na experiência do próprio autor e conta história de um documentarista que precisa desconstruir modelo do macho tradicional diante da segunda maior zona de prostituição na Ásia | Texto e atuação: Gabriel Pernambuco | Direção: Márcio Macena | Endereço: Praça Franklin Roosevelt, 158 - Consolação | Classificação: 16 anos.


A Valsa de Lili | 55 minutos | Drama | Giostri Teatro e Livraria | Até 13 de dezembro (exceto 6/12) | Às quintas e sextas-feiras, às 21h | Sinopse: Lili é uma pessoa extraordinária e única, e, ao mesmo tempo, é uma mulher com questões iguais às de qualquer outro ser humano: o amor, a perspectiva do envelhecimento e da morte, os limites sociais e físicos e a luta pela sobrevivência. A única coisa que a distingue é que só consegue mexer os músculos do pescoço e da cabeça. Em pouco menos de uma hora, ela conta sua história e de seus amigos, mas principalmente, narra a aventura de viver plenamente, transformando as tragédias e dramas do cotidiano | Endereço: Rua Rui Barbosa, 201, Bela Vista | Capacidade: 50 lugares. 


"O Mágico di Ó" 80 minutos | Infantil | Sesc Consolação | Até 14 de dezembro | Sábados, às 11h | Grátis para crianças até 12 anos | Sinopse: Um local sem chuva e esperança, de onde um grupo de nordestinos sai rumo à São Paulo em busca de uma vida melhor. Versão em cordel do clássico "O Mágico de Oz", o musical idealizado por Vitor Rocha e Luiza Porto trata de temas como lar, partidas e mudanças de pontos de vista. "O Mágico di Ó" traz um olhar abrasileirado dos personagens do clássico e narra a história de Dorotéia, uma menina que não queria deixar sua casa no Nordeste, mas sem poder de escolha, embarca em um pau-de-arara junto com seus tios e outros retirantes em direção à capital paulista. | Texto: Vitor Rocha | Direção cênica: Ivan Parente e Daniela Stirbulov | Endereço: Teatro Anchieta (280 lugares). Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, São Paulo | Classificação: Livre


Como Ter Uma Vida Quase Normal | 70 minutos | Monólogo | Teatro Folha | Até 15 de dezembro | Sábados e domingos, às 20h | Sinopse: Inspirado no livro homônimo, o espetáculo foi adaptado e é dirigido por Rafael Primot (Prêmio Shell). Ágil, inteligente e engraçado, o texto narra a história de uma mulher moderna, que depois de passar por decepções amorosas, fracassos profissionais e experiências nada convencionais na vida virtual, permanece incansável tentando lidar e sobreviver com seus dilemas contemporâneos (e que no fundo são os de todos nós) | Elenco: Monique Alfradique | Endereço: Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618, Terraço Classificação: 14 anos.


"Elza, o Musical" | 150 minutos | Musical | Teatro Porto Seguro| Até 15 de dezembro (dia 23 não haverá espetáculo) | Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 19h| Sinopse: | Texto: Vinícius Calderoni | Direção: Duda Maia | Direção musical: Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet | Elenco: Larissa Luz, Janamô, Julia Tizumba, Késia Estácio, Khrystal, Laís Lacorte e Verônica Bonfim  | Endereço: Al. Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos | Classificação: 14 anos.



"Escola do Rock" (crítica neste link)| 120 minutos (com 20 de intervalo) | Musical | Teatro Santander | Até 15 de dezembro | Quintas e sextas, às 20h30. Sábados e domingos, às 15h e 18h30| Sinopse: Baseado no filme "School of Rock", de 2003, conta a história de Dewey Finn que, ao fingir ser um professor substituto em uma prestigiosa e conservadora escola, forma um grupo do quinto ano, na tentativa de ganhar a "Batalha das Bandas". | Texto: Andréa Bassitt | Direção: Elias Andreato | Elenco: Arthur Berges, Sara Sarres, Cleto Baccic, Thais Piza, Mafê Mossini, Nina Medeiros, Sophia Marie, Agyei Augusto, Henrique  Bonadio, Nicolas Cruz, João Pedro Delfino, Rafael Mezadri, Thomas Diniz, Dudu Ejchel, Henry Gaspar, Kauã Soares, Bia Brumatti, Dudda Artese, Luisa Bresser, Luiza Gattai, Maria Clara Rosis, Rinon Ueyama, Gigi Patta, Giovana Maciel, Valenthina Rodarte, Isabella Daneluz, Julia Ribak, Martha Nobel, Felipe Costa, Felipe de Souza, Luis Prudêncio, Lorenzo Tarantelli, Isidoro Gubnitsky, Paulo Gomes, Davi Lourenço, Gustavo Spinosa, Rodrigo Spinosa, Juju Morgade, Mariana Dias, Milena Blank, Gu Ferreira, Gabriel Meirelles, Michel Singer, Duda Ramalho, Erin Borges e Paula Serra | Atelier de Cultura | Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 - Itaim Bibi | Classificação: livre.


"O Camareiro| 120 minutos | Drama | Teatro FAAP | Até 15 de dezembro | Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h (não haverá apresentação nos dias 22, 23, 24, 29, 30 de novembro e 1º de dezembro) | Sinopse: Durante a segunda Guerra Mundial, na Inglaterra, um ator de teatro à beira de um colapso nervoso luta no limite de suas forças para interpretar mais uma vez o Rei Lear de Shakespeare. Mesmo senil e com sua saúde debilitada, o “Sir”, como é chamado por todos, lidera com tirania sua companhia, que começa a desmoronar | Texto: Ronald Harwood | Direção: Ulysses Cruz  |  Elenco: Tarcísio Meira, Cássio Scapin, Sylvio Zilber, Lara Córdulla, Angela Barros, Karen Coelho, e Marcos Azevedo | Endereço: Rua Alagoas, 903 - Higienópolis | Classificação: 12 anos.


O Ovo de Ouro | 90 minutos | Sesc Santo Amaro | Até 15 de dezembro | Quintas e sextas, às 21h. Sábados, às 20h e domingos, às 18h | Sinopse: Contada em diferentes episódios e tempos, a trama revela a vida de Dasco Nagy (Sérgio Mamberti), que foi Sonderkommando e sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Em cena, dois planos são apresentados – a realidade e a alucinação – para retratar a relação do protagonista Dasco Nagy quando jovem (Luccas Papp) com seu melhor amigo Sándor (Leonardo Miggiorin), com a prisioneira Judit (Rita Batata) e com o comandante alemão Weber (Ando Camargo). No presente, Dasco é entrevistado, já em idade avançada, por uma jornalista, narrando os acontecimentos mais horrorosos que viveu no campo de concentração e descrevendo a partir do seu ponto de vista os horrores e tristezas da Segunda Guerra Mundial | Texto: Luccas Papp | Direção: Ricardo Grasson | ElencoSérgio Mamberti, Leonardo Miggiorin, Rita Batata, Ando Camargo e Luccas Papp | Endereço: Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro | Teatro (1º andar | 279 lugares)| Classificação: 14 anos.


"Os Inquilinos" | 120 minutos | Drama | Ágora Teatro | Até 15 de dezembro | Sábados e domingos, às 17h (não haverá apresentação nos dias 22, 23, 24, 29, 30 de novembro e 1º de dezembro) | Sinopse: Em diálogo com a luta do Movimento Antimanicomial, o  espetáculo conta a história de  almas abandonadas e solitárias que travam uma batalha intensa para viver e existir, apesar de sua aparente invisibilidade. Por meio de estudos sobre a literatura de Anton Tchekhov e uma pesquisa a respeito da vida nos manicômios judiciais e hospitais psiquiátricos brasileiros, o grupo criou os personagens encontrados na narrativa. | Dramaturgia e Direção: Fábio Takeo | Elenco:  Bernardes Pavanelli, Carlos Sobrinho, Silvia Sivieri, Tati de Souza e Fábio Takeo | Produção: Estúdio Stanislávski | Realização: Netuno Núcleo de Artes | Endereço: Rua Rui Barbosa, 672 - Bela Vista | Classificação: 18 anos.



"Audiência" | 75 minutos | SP Escola de Teatro, Sala Hilda Hilst | Até 16 de dezembro | Às sextas, aos sábados e às segundas-feiras, às 21h; Domingos, às 19h | Sinopse: Tchecoslováquia, década de 1970. Trabalhando em uma cervejaria no interior do país, o dramaturgo Ferdinand Vaněk é convocado ao escritório do Mestre Cervejeiro. Entre uma garrafa e outra, o chefe indaga Vaněk sobre sua vida no meio artístico, sua adaptação ao novo ambiente e lhe faz uma proposta que testa os limites de sua ética. | Endereço: Praça Rooosevelt, 210, República | Classificação: 12 anos



A Última Estrofe85 minutos | Teatro do Pessoal do Faroeste | Até 22 de dezembro | Somente aos domingos, às 19h30 | Sinopse: Dado é um cantor no auge do sucesso, que está passando por um momento de dúvidas na sua vida e conhece um policial que o salva de um precipício. De caráter duvidoso, Dado não vai medir esforços para conquistá-lo; mal sabe ele que a partir desse dia começa uma nova jornada na sua trajetória | Endereço: Rua do Triunfo, 301/305 | Capacidade: 70 lugares | Classificação: 16 anos.



“Mãos Limpas” | 80 minutos aproximadamente | Comédia romântica | Teatro Renaissance | Até 22 de dezembro | Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h | Sinopse: O que pode acontecer quando dois traficantes se escondem em um apartamento desabitado após fugir de uma batida policial? E se esse apartamento vazio for de um senador “mão-leve” que às escondidas da esposa o comprou para presentear sua linda assessora parlamentar? E se colocarmos uma bela quantidade de dólares escondidos em um paraíso fiscal dentro desse caldeirão? | Texto: Juca de Oliveira | Direção: Léo Stefanini | Elenco: Fulvio Stefanini, Juca de Oliveira, Taumaturgo Ferreira, Claudia Mello, Nilton Bicudo e Bruna Miglioranza | Endereço: Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista | Classificação: 14 anos.



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