Segunda edição do programa de entrevistas foi gravada no histórico teatro do hotel Copacabana Palace. Foto: Julia Assis
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quinta-feira, 11 de novembro de 2021
.: Nelson Motta entrevista Caetano Veloso para série do Amazon Music
Segunda edição do programa de entrevistas foi gravada no histórico teatro do hotel Copacabana Palace. Foto: Julia Assis
.: Dan Stulbach comanda cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti 2021
O ator e apresentador da rádio CBN, Dan Stulbach, será o mestre de cerimônias da solenidade de revelação e entrega das estatuetas aos vencedores da 63ª edição do Prêmio Jabuti, marcada para 25 de novembro, às 19h, no Youtube da CBL. No evento virtual, será conhecido o grande vencedor de 2021, que receberá o prêmio de Livro do Ano, os vencedores de cada uma das 20 categorias e será prestada uma homenagem à Personalidade Literária, o escritor Ignácio de Loyola Brandão.
.: Por que a novela "O Clone", exibida há 20 anos, faz sucesso até hoje?
Embalada por uma emocionate história de amor, "O Clone’"aborda temas como a clonagem humana e a dependência química. Foto: Globo/divulgação
“Insch’Allah!”, “Né brinquedo, não!” e “Cada mergulho é um flash!”. Esses bordões fizeram parte de "O Clone", novela de Gloria Perez, exibida pela primeira vez a partir de 1º de outubro de 2001 até dia 14 de junho de 2002. "O Clone" trouxe ao grande público, em 2001, assuntos pouco explorados na teledramaturgia da época, como a clonagem humana que partiu da curiosidade da autora Glória Perez pelo caso da ovelha Dolly - e a cultura árabe, retratada através dos costumes das famílias que moravam no Marrocos.
O islamismo, os papéis masculino e feminino na sociedade, a dança, a língua, a culinária e as cerimônias marroquinas são pano de fundo para uma grande história de amor. A novela também conta com muitos momentos de humor, debates sobre dependência química, amores proibidos, inseminação artificial, fé, ciência e religião, e personagens emblemáticos.
Neste trabalho, a atriz Giovanna Antonelli interpretou Jade, sua primeira protagonista em novelas. A personagem gerou interesse e aproximou o brasileiro da cultura muçulmana ao lado de outros que ficaram marcados, como Nazira (Eliane Giardini), Zoraide (Jandira Martini), Khadija (Carla Diaz), Tio Ali (Stênio Garcia), Said (Dalton Vigh), Tio Abdul (Sebastião Vasconcellos), Mohamed (Antonio Calloni), Latiffa (Letícia Sabatella), Ranya (Nívea Stelmann), Mustafá (Perry Salles) e Zein (Luciano Szafir). Giovanna Antonelli também ditou moda com seu figurino, maquiagem e acessórios de inspiração árabe.
Os bordões de "O Clone"
Dona Jura (Solange Couto) com seu “Né brinquedo, não!”, Odete (Mara Manzan) com “Cada mergulho é um flash!” e Ligeirinho (Eri Johnson) com “Bom te ver!”, assim como as expressões “Maktub”, “mulher espetaculosa”, “arder no mármore do inferno”, “fazer a exposição da figura” e “jogar ao vento”, que entraram no cotidiano dos brasileiros.
A produção também se destacou por paisagens deslumbrantes e por apresentar o Marrocos ao público brasileiro. As primeiras cenas foram gravadas em cinco cidades do país, em locações como as ruínas do kasbah Ait Ben Hadou, em Ouarzazate, o mercado de camelos de Marrakech, a cisterna portuguesa de El Jadida e a milenar Medina de Fez, que serviu de referência para a cidade cenográfica marroquina nos Estúdios Globo. As cenas finais, que mostram o desfecho dos personagens Albieri (Juca de Oliveira) e Leo (Murilo Benício), foram gravadas nos Lençóis Maranhenses, representando o deserto do Saara.
A novela foi o único título brasileiro em uma seleção dos principais programas da televisão nos últimos 50 anos feita pela The WIT, empresa especializada em rastrear o mundo em busca de tendências de conteúdo de televisão e programação digital, em Cannes, na França, onde aparece como a melhor produção de 2001. Além do sucesso no Brasil, ela foi vendida para mais de 100 países, incluindo Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Moçambique, Peru e Romênia. Foi recorde de audiência no Kosovo e sucesso na Sérvia, Rússia e Albânia.
A obra também conquistou três categorias do Prêmio Inte (Indústria de la Televisión em Español), considerado um dos mais importantes do mercado latino: melhor novela, melhor autora e melhor atriz com Giovanna Antonelli. No Brasil, Eliane Giardini recebeu o prêmio de melhor atriz por sua interpretação da muçulmana Nazira, e Sthefany Brito, o prêmio de revelação pelo papel de Yasmin, em 2002, pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
História de amor entre Jade e Lucas encantou telespectadores do mundo inteiro. Foto: Gianne Carvalho
A história acompanha a trajetória de vida de Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício). Em 1980, ela, brasileira filha de muçulmanos, é obrigada a se mudar para o Marrocos após a morte de sua mãe, Sálua (Walderez de Barros). Jade se sente uma estrangeira no Brasil e também no Marrocos, com dificuldades de se adaptar a cultura local. Lá, ela se apaixona pelo brasileiro Lucas, que está viajando em companhia de seu irmão gêmeo, Diogo, do pai Leônidas (Reginaldo Faria) e sua namorada, Yvete (Vera Fisher), e do cientista Albieri (Juca de Oliveira), que já trabalha com clonagem de gado.
Por conta da religião, Jade não pode namorar, muito menos um ocidental. Mesmo assim, ela e Lucas se encontram às escondidas e fazem juras de amor eterno. Mas seu tio Ali (Stênio Garcia) tem planos de casar a moça com Said (Dalton Vigh), um promissor comerciante marroquino. Yvete chega ao Marrocos um dia antes do noivo e se envolve com Diogo (Murilo Benício) que, sem saber, é filho de Leônidas. A traição resultará na briga entre pai e filho, que culminará no acidente aéreo que matará Diogo.
Inconformado com a morte do afilhado favorito, Albieri toma coragem para fazer uma experiência de clonagem humana. A partir de células de Lucas, o geneticista faz o primeiro clone humano, cujo embrião é implantado acidentalmente na barriga de Deusa (Adriana Lessa), que sonha em ser mãe. Os segredos do amor de Jade e Lucas e da clonagem de Albieri guiarão toda a trama. No futuro, 20 anos depois, Jade conhecerá Léo (Murilo Benício) e reviverá a paixão por Lucas através do clone.
Em paralelo com a trama principal, núcleos como o do bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, garantem os momentos divertidos da história. É lá que está localizado o bar da Dona Jura (Solange Couto), ponto de encontro dos moradores e espaço para a participação de várias personalidades nas gravações, entre músicos e esportistas, como Pelé. A gafieira Estudantina, frequentada por Deusa e Edvaldo (Roberto Bomfim), é outro cenário recorrente na trama.
Interpretada por Leticia Sabatella, Latiffa era a melhor amiga de Jade e um dos papeis de maior destaque na carreira da atriz. Foto: Globo/Divulgação
Novela é uma das principais obras da televisão dos últimos 50 anos
"O Clone", de Glória Perez, foi eleita um dos principais programas da televisão nos últimos 50 anos. A novela foi a melhor produção de 2001 – ano em que foi exibida – pela The WIT, empresa especializada em rastrear o mundo em busca de tendências de conteúdo de televisão e programação digital.
A "The WIT's Top 50 Series", que traz os títulos que marcaram a história da televisão ao longo do último meio século, foi elaborada para o aniversário de 50 anos do MIPTV. A feira, que é considerada uma das mais importantes do mercado audiovisual mundial, acontece anualmente em Cannes, na França.
Foram selecionados 50 programas marcantes, um para cada ano, a partir de 1963. A novela "O Clone", que trata do amor impossível entre Jade, vivida por Giovana Antonelli, e Lucas, interpretado por Murilo Benício, é o único título brasileiro da lista.
Além do sucesso no Brasil, "O Clone" foi exibido em mais de 90 países como Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Moçambique, Peru e Romênia. Foi recorde de audiência no Kosovo e sucesso na Sérvia, Rússia e Albânia.
As reprises de "O Clone"
A novela foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo de 10 de janeiro a 9 de setembro de 2011, em 175 capítulos, substituindo "Sete Pecados", de Walcyr Carrasco, e sendo substituída por "Mulheres de Areia", de Ivani Ribeiro.
Foi reprisada na íntegra pelo Canal Viva de 9 de dezembro de 2019 a 21 de agosto de 2020, no horário das 23h, substituindo "O Cravo e a Rosa", de Walcyr Carrasco, e sendo substituída por "Mulheres Apaixonadas", de Manoel Carlos. Foi a segunda novela mais vista da história do canal, sendo superada apenas por sua antecessora.
Quando completou 20 anos da primeira exibição, foi reapresentada novamente no Vale a Pena Ver de Novo a partir do dia 4 de outubro de 2021, substituindo "Ti Ti Ti" como forma de comemoração aos 20 anos da estreia da obra.
"O Clone" é escrita por Gloria Perez, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, direção geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso, e traz no elenco Débora Falabella, Antonio Calloni, Letícia Sabatella, Marcello Novaes, Neuza Borges, Cristiana Oliveira, Cissa Guimarães, Marcos Frota, Osmar Prado, Victor Fasano, Beth Goulart, Luciano Szafir, Nívea Stelmann, Raul Gazola, Juliana Paes, Roberto Bonfim, Totia Meirelles, Elizângela, entre outros.
.: "Rainha da Favela", docu-reality de Ludmilla, estreia dia 15, no Multishow
Ao longo de seis episódios, exibidos de segunda a sábado, o programa vai celebrar a história da multifacetada Ludmilla: artista, empresária, funkeira, festeira, família e "Rainha da Favela''. Foto: Divulgação Multishow
Causando um zum-zum-zum e botando a chapa quente, Ludmilla chega com o pé direito e mostra a que veio ao estrear o seu "docu-reality", Rainha da Favela, no dia 15 de novembro, no Multishow. Daquele jeito envolvente, o público poderá acompanhar, logo após o TVZ Temporada Dilsinho, os bastidores da carreira da cantora, que é dona do hit que batiza o seu projeto audiovisual. Participam da série familiares e pessoas envolvidas em sua profissão, entre eles, a esposa Brunna Gonçalves, a mãe Silvana, a avó Vilma, os irmãos Luane e Yuri, os amigos Marcos e Renato Smith, o padrasto e também diretor comercial Renatão.
"O público vai ver uma Ludmilla diferente, quem eu sou longe dos holofotes. E também vai conhecer mais a minha história de vida e como foi toda a minha trajetória até eu chegar na fase que me encontro atualmente. Estou doida pra ver como vai ser a receptividade da galera. Espero que gostem, porque foi feito para eles", conta Ludmilla.
O projeto começou a ser desenvolvido em de 2020 e finalmente chega às telinhas. Ao longo de seis episódios, exibidos de segunda a sábado, o programa vai celebrar a história da multifacetada Ludmilla: artista, empresária, funkeira, festeira, família e "Rainha da Favela''. O documentário promete ainda trazer um olhar sob seus compromissos profissionais, com registros do que rola por trás da produção dos seus clipes, músicas e álbuns, como o "Numanice" - trabalho mais recente da cantora gravado no Morro da Urca e que conta com participações especiais de Di Propósito, Orochi, Sorriso Maroto, Thiaguinho e Vou Pro Sereno. Os seis episódios serão exibidos em uma mesma semana, e o último vai ao ar em 20 de novembro, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra, como forma de coroar sua luta como mulher preta no cenário da música.
E por falar nisso, um dos pontos do documentário é colocar holofotes sobre a batalha da mulher preta periférica, tocando na questão do racismo e dos preconceitos enfrentados. A atração tem comunidades do Rio de Janeiro e São Paulo no itinerário e vai homenagear figuras clássicas e precursoras do funk, como Mc Carol de Niterói, MC Kátia A Fiel, Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda .
Cria da Baixada Fluminense, o primeiro episódio retrata a saída de Ludmilla de Duque de Caxias em busca de seu sonho. A série mostra as dificuldades enfrentadas para se tornar uma das popstars mais influentes do Brasil e um talento único no cenário da música. Familiares da cantora relembram a reação pública com a revelação de sua bissexualidade. Outro ponto que ganha destaque é a lua de mel com a esposa Brunna Gonçalves, nas Maldivas, que também foi acompanhada pela família.
Ainda terão espaço, na atração, a gravação do disco de pagode "Numanice", o papel da religião para enfrentar os momentos desafiadores de sua trajetória, o racismo na internet, a relação com os familiares e amigos, a superação do preconceito com o funk para tornar o gênero um dos mais populares do Brasil e a sua migração para o mainstream, além dos próximos passos da carreira. O documentário tem classificação indicativa de 14 anos.
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
.: 3x10: "ACS: Impeachment" termina em "The Wilderness" e faz arrepiar
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2021
"The Wilderness", o último episódio de "American Crime Story: Impeachment", leva o público para setembro de 1998, quando a mãe da Monica Lewinsky (Beanie Feldstein), em um hotel, liga para o celular da filha que agora anda "às escondidas" nas ruas. As duas comem numa mesa farta. Enquanto mantém uma conversa amigável, Monica confessa estar pronta para mostrar aos outros quem realmente é.
Eis que o presidente não está acima da lei. Desta forma, muitos caixotes empilhados chegam numa van e são retirados diante de vários jornalistas. Um verdadeiro show! O que tem dentro? Disquetes. Vários. Entre as muitas informações, detalhes, tintin por tintin, sobre como foi a relação sexual de Monica e Bill Clinton (Clive Owen). Matt Drudge (Billy Eichner) reaparece no episódio final quando entra em parafuso por ter perdido a notícia. Época de uma internet lenta, lenta.
No entanto, os textos sobre o escândalo sexual vão muito longe e se espalham de modo vertiginoso. Só não lê quem não quer, como por exempelo, Hillary Clinton (Edie Falco). Ela, inclusive, diz a Clinton não ter lido tais textos na internet, mas Chelsea, sim. Quem? A filha do casal. Para a imprensa o escândalo sexual colocou o país na lama, há chance de impeachment.
Episódio 9: "The Wilderness"
.: Prêmio Sesc de Literatura lança os livros vencedores de 2021
Os dois livros vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2021 foram lançados em evento virtual, promovido pelo Sesc e pela editora Record. Os autores Fabio Horácio-Castro e Diogo Monteiro, ganhadores nas categorias Romance e Conto, apresentaram suas obras ao público e falaram sobre o processo criativo e a expectativa em relação ao ingresso no mercado editorial.
Haverá lançamentos presenciais em Belém, dia 12 de novembro, com a presença do autor paraense Fabio Horácio-Castro, e no Recife, no dia 10 de novembro, com a presença do pernambucano Diogo Monteiro. Neste ano, o Prêmio recebeu a inscrição de 1688 livros, sendo 850 em Romance e 838 em Conto.
Há 18 anos, o Prêmio Sesc de Literatura revela anualmente dois escritores, sempre nas categorias Romance e Conto. Nesse período, o prêmio se tornou uma das mais importantes premiações do país, ao oferecer oportunidades a novos escritores contribuindo para impulsionar a renovação no panorama literário brasileiro. O Prêmio é considerado referência por críticos literários, escritores brasileiros e visto como porta de entrada para o mercado editorial do país.
Sobre os livros vencedores
"O Réptil Melancólico", de Fabio Horácio-Castro, fala de colonialidade, colonialismo e colonização. De questões de identidade e pertencimento. Dos sentidos e das narrativas da história. Das alegorias sobre a Amazônia e da Amazônia como alegoria. A narrativa parte do retorno de Felipe para sua cidade, após longa estadia fora do país. Ele seguira para o exílio na primeira infância, levado por sua mãe, militante política perseguida e torturada pelo regime militar brasileiro. Nesse processo de retorno, reestabelece contato com sua família paterna, particularmente com seu primo Miguel, que está fazendo o processo oposto: o de partir da cidade.
"O que a Casa Criou", de Diogo Rios Monteiro, é um livro sobre o espanto. Todos os seus 16 contos, inclusive o que dá nome ao volume, tratam de alguma forma sobre a possibilidade de encontrar o inusitado a qualquer momento, na virada de uma esquina ou no abrir de uma porta. São histórias sobre a fragilidade do real e do nosso confortável conceito de realidade, e sobre como a quebra dessa normalidade age sobre pessoas, lugares e coisas.
Sobre os autores
Fabio Horácio-Castro, paraense e jornalista de formação, tem 52 anos, é professor universitário e venceu com o romance "O Réptil Melancólico". “É a minha primeira participação no Prêmio Sesc e não esperava vencer na categoria. Escrevo mais sobre pesquisas relacionadas ao Amazonas. Como eu tinha um projeto deste livro, aproveitei o isolamento da pandemia, finalizei a obra e me inscrevi. Fiquei muito contente com o retorno”, comemora.
Já o pernambucano Diogo Rios Monteiro, de 43 anos, também é jornalista e atua com pesquisa de opinião e estratégia. Ele venceu com a coletânea de contos "O que a Casa Criou". “Sempre escrevi e participava de algumas coletâneas, mas nunca tinha pensado no Prêmio. Este ano, tive um livro infanto-juvenil publicado pela primeira vez, o 'Relógio de Sol'. Agora, será a segunda vez que coloco uma obra para o público com o Prêmio Sesc, na categoria conto”, destaca. O Prêmio Sesc de Literatura hoje figura ao lado das maiores premiações nacionais. Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, parceira do Sesc no projeto.
.: "Marília Maravilha": Marília Mendonça é homenageada por cartunistas
Para celebrar a carreira e o legado de Marília Mendonça, o portal Festanejo apresenta a exposição on-line “Marília Maravilha”. A exposição, disponível a partir desta segunda-feira, 8 de novembro, conta com artes de cartunistas de todo o Brasil.O projeto é uma parceria do site com a Associação dos Cartunistas do Brasil.
Um dos principais nomes do sertanejo atual, Marília Mendonça ficou conhecida nacionalmente como a “rainha da sofrência”. Nascida em Cristianópolis e criada em Goiânia, a artista começou a cantar na igreja, ainda na infância. Com 12 anos de idade, ela começou a compor suas próprias músicas e, mais tarde, passou a vender suas composições para artistas de notoriedade nacional. É a autora de hits como “Cuida Bem Dela” (Henrique & Juliano), “Muito Gelo, Pouco Whisky” (Wesley Safadão) e “Calma” (Jorge & Mateus).
Desde o lançamento de seu primeiro álbum, intitulado “Marília Mendonça Ao Vivo”, suas músicas não saíram das paradas sertanejas. Recentemente, a artista uniu forças com as gêmeas Maiara & Maraisa no trio Patroas. “Marília Mendonça já havia virado caricatura em nossa exposição do ano passado sobre a música sertaneja. Mas logo que os cartunistas souberam da triste notícia começaram a publicar em suas redes sociais caricaturas e cartuns sobre a maior cantora da sofrência e do empoderamento das mulheres. Então, aqui fica essa singela homenagem nos traços dos cartunistas brasileiros”, declarou o presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil, JAL Lovetro. A exposição “Marília Maravilha” está disponível em www.festanejo.com.
Lançado em outubro de 2019, o portal Festanejo veio para ir além da representatividade na música e no modo de vida do sertanejo. O portal não só divulga as notícias da área, mas cria novas formas de fortalecer o mundo sertanejo.
.: "Checklist do Gênio": dicas paradoxais para testar o talento criativo
A pessoa nasce um gênio ou se torna genial? É a partir deste questionamento que o lançamento "Checklist do Gênio - Dicas Paradoxais para Testar o Talento Criativo", autor Dean Keith Simonton, apresenta nove dicas paradoxais com o intuito de proporcionar a reflexão sobre genialidade e testar o talento criativo - inclusive, do leitor.
O livro é uma parceria com uma das mais famosas e renomadas universidades do mundo, o MTI - Massachusetts Institute of Technology. A obra trata de assuntos como criatividade, genialidade e como reconhecer essas características em uma pessoa. Além de ser bastante instigante e com rico conteúdo, o lançamento trata do assunto de maneira leve e divertida.
A obra chega ao Brasil pela Senai-SP Editora e reflete sobre genialidade por meio de dicas paradoxais que testam o talento criativo e da apresentação de facetas de personalidades brilhantes, como Beethoven, Goethe, Richard P. Feynman, Einstein, Darwin, Freud e Picasso.
Proximidade com o leitor e os gênios da história
Mesmo com o fato de a palavra gênio ser utilizada com frequência, na maioria das vezes ignora-se, por completo, a extensa pesquisa científica sobre o assunto. O objetivo desta obra, portanto, é tornar tais descobertas, que ocorrem há mais de 150 anos, próximas do público em geral, deixando de ser um conteúdo predominantemente disponibilizado em jornais técnicos.
E a melhor maneira para isso é por meio do uso amplo de exemplos concretos e de anedotas retiradas da vida de gênios criativos bem conhecidos: histórias reais - como a de Albert Einstein, Charles Darwin, Sigmund Freud, Pablo Picasso, entre inúmeras outras brilhantes personalidades -, no lugar de números e equações.
Testes de QI e paradoxos
Em "Checklist do Gênio", o autor Simonton explica a origem dos testes de QI e a arte de estimar o QI de figuras históricas falecidas há muito tempo. Ele compara pontuações de QI com eminência alcançada como medidas de gênio e faz uma distinção entre gênio artístico e científico.
Já os paradoxos apresentados na obra formam uma espécie de “checklist faca de dois gumes” - como: ser uma criança prodígio ou esperar pelo amadurecimento tardio?; o ambiente em que está inserido ou o fato de ser o irmão mais velho ou mais novo pode interferir na genialidade?; ser uma pessoa perfeccionista ou falhas representam mais sucesso?; estudar muito ou permitir-se a uma ampla variedade de passatempos?
Mas, vamos à resposta?
Afinal, voltando à pergunta do início: a pessoa nasce um gênio ou se torna genial? A resposta que o leitor encontrará neste novo livro é a de que: a pessoa nasce e se torna. Empenhado em evitar simplificações excessivas, o autor Simonton traduziu nesta publicação os resultados científicos para paradoxos, que representam ambos os lados da questão. Por mais contraditório que pareçam, os dois argumentos contêm um tanto de verdade.
“Deixe-me acrescentar a esperança de nossa checklist do gênio possa oferecer alguma contribuição, mesmo que pequena, para algum florescimento criativo, seja ele em nosso tempo, seja em um futuro remoto! Minhas palavras em si podem ser esquecidas, mas um residual potente dessas dicas paradoxais pode, de algum modo, persistir”, escreve o autor em um dos trechos deste lançamento.
Sobre o autor
Dean Keith Simonton é especialista em criatividade e gênio, é professor emérito do Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia, Davis. Ele é o autor de Origins of genius, Creativity in science, Genius 101, entre outros.
Sobre a Senai-SP Editora:
A Senai-SP Editora tem o objetivo de levar aos docentes e aos alunos do Senai-SP e à sociedade em geral conhecimento e conteúdo técnico e tecnológico voltado à atuação no mercado de trabalho, especialmente na indústria. Na constante construção de um caminho sólido para promover o conhecimento e fomentar a educação, a Senai-SP Editora presta um amplo serviço à comunidade, seguindo a missão de educar para o futuro. .
.: Exposição "Tudo de Novo Vira Começo" aborda o centro de São Paulo
Até 18 de dezembro, o primeiro andar do Edifício Vera, localizado no centro da cidade de São Paulo, recebe uma exposição de artes pela primeira vez e após passar por uma restauração. “Tudo de Novo Vira Começo”, com curadoria de Carolina Mikoszewski, coordenação de Cynthia Loeb e participação de 13 artistas, é resultado de uma residência artística que teve início de forma virtual, em função das restrições impostas pela pandemia, e que, com a liberação gradual das atividades presenciais, passou a ser feita nos ateliês que agora fazem parte do centro histórico.
A partir de diferentes linguagens, como pinturas, esculturas, fotografias e instalações, os artistas abordam a memória do centro de São Paulo a partir da observação artística do passado e do presente da região. “A residência começou em um momento em que a cidade estava vazia e o centro desocupado. Esse contexto foi mudando com o passar do tempo e os artistas tiveram a oportunidade de fazer uma leitura poética do que existe no centro de São Paulo com ou sem restrições. Quem visitar a exposição vai encontrar obras que trazem a realidade cotidiana e também alguns aspectos históricos desse local, que é tão importante para a cidade”, conta a curadora.
A exposição “Tudo de Novo Vira Começo” será realizada no espaço expositivo, que fica no primeiro andar do Edifício Vera e traz obras de Adriana Amaral, Carolina Colichio, Carolina Mikoszewski, Cynthia Loeb, Élcio Miazaki, Gustavo Prata, Lilian Villanova, Luana Lins, Mariana Ferrero, Miriam Bratfisch Santiago, Roberta Cardoso, Sheila Kracochansky e Yohana Oizumi. A coordenadora da exposição explica que “O Edifício Vera é tradicionalmente conhecido por ser um prédio comercial, que sempre abrigou muitos escritórios, mas que agora está se transformando em um espaço dedicado a artistas, um ponto de concentração de ateliês e um abrigo para as mais diversas artes, não apenas as visuais. Esta é a primeira de uma série de exposições que faremos nesse novo ambiente artístico”.
A visitação, gratuita, pode ser feita de segunda a sábado, das 11h às 17h, mas é necessário fazer agendamento prévio via WhatsApp ou Instagram para visitar a exposição nos dias úteis – aos sábados, não é necessário agendar. O espaço segue as recomendações das autoridades de saúde e a máscara é um acessório obrigatório. A exposição também pode ser visitada de forma virtual, por meio de um tour 3D, também gratuito.
Sobre o Edifício Vera: Construído em meados de 1950, o Edifício Vera está localizado no centro de São Paulo, em frente ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e próximo a locais como Teatro Municipal, Museu da Cidade, Farol Santander, Praça das Artes e Estúdio Lâmina. Tradicionalmente, a região sempre concentrou escritórios e instituições financeiras, mas com a reconfiguração da cidade, as construções passaram a receber outras atividades. Após ter alguns ambientes restaurados, além de abrigar escritórios, o Edifício Vera passa a ser um espaço artístico e cultural, que conta com biblioteca, ateliês e uma sala de exposições. Com foco em diferentes linguagens, o Vera abre espaço para a arte contemporânea produzida em programas de residência e por artistas que se interessam em pensar sobre a cidade e a região, que vem ganhando reconhecimento por ser um polo nacional dedicado às artes. Instagram @edificiovera
Serviço
Exposição “Tudo de Novo Vira Começo”
Curadoria: Carolina Mikoszewski
Coordenação: Cynthia Loeb
Local: Edifício Vera – 1º andar – Rua Álvares Penteado, 87 – Centro, São Paulo/SP
Data: até 18 de dezembro de 2021
Horário: Presencial - de segunda a sexta das 11h às 17h (mediante agendamento) e sábado das 11h às 17h
Agendamento e mais informações: DM @edificiovera ou WhatsApp (11) 99902-4477
Entrada gratuita
Edifício Vera, tradicionalmente comercial, se transforma em espaço voltado para a arte contemporânea e recebe obras sobre o cotidiano e aspectos históricos da região central da capital paulista
Até 18 de dezembro, o primeiro andar do Edifício Vera, localizado no centro da cidade de São Paulo, recebe uma exposição de artes pela primeira vez e após passar por uma restauração. “Tudo de Novo Vira Começo”, com curadoria de Carolina Mikoszewski, coordenação de Cynthia Loeb e participação de 13 artistas, é resultado de uma residência artística que teve início de forma virtual, em função das restrições impostas pela pandemia, e que, com a liberação gradual das atividades presenciais, passou a ser feita nos ateliês que agora fazem parte do centro histórico.
A partir de diferentes linguagens, como pinturas, esculturas, fotografias e instalações, os artistas abordam a memória do centro de São Paulo a partir da observação artística do passado e do presente da região. “A residência começou em um momento em que a cidade estava vazia e o centro desocupado. Esse contexto foi mudando com o passar do tempo e os artistas tiveram a oportunidade de fazer uma leitura poética do que existe no centro de São Paulo com ou sem restrições. Quem visitar a exposição vai encontrar obras que trazem a realidade cotidiana e também alguns aspectos históricos desse local, que é tão importante para a cidade”, conta a curadora.
A exposição “Tudo de Novo Vira Começo” será realizada no espaço expositivo, que fica no primeiro andar do Edifício Vera e traz obras de Adriana Amaral, Carolina Colichio, Carolina Mikoszewski, Cynthia Loeb, Élcio Miazaki, Gustavo Prata, Lilian Villanova, Luana Lins, Mariana Ferrero, Miriam Bratfisch Santiago, Roberta Cardoso, Sheila Kracochansky e Yohana Oizumi. A coordenadora da exposição explica que “O Edifício Vera é tradicionalmente conhecido por ser um prédio comercial, que sempre abrigou muitos escritórios, mas que agora está se transformando em um espaço dedicado a artistas, um ponto de concentração de ateliês e um abrigo para as mais diversas artes, não apenas as visuais. Esta é a primeira de uma série de exposições que faremos nesse novo ambiente artístico”.
A visitação, gratuita, pode ser feita de segunda a sábado, das 11h às 17h, mas é necessário fazer agendamento prévio via WhatsApp ou Instagram para visitar a exposição nos dias úteis – aos sábados, não é necessário agendar. O espaço segue as recomendações das autoridades de saúde e a máscara é um acessório obrigatório. A exposição também pode ser visitada de forma virtual, por meio de um tour 3D, também gratuito.
Serviço
Exposição “Tudo de Novo Vira Começo”
Curadoria: Carolina Mikoszewski
Coordenação: Cynthia Loeb
Local: Edifício Vera – 1º andar – Rua Álvares Penteado, 87 – Centro, São Paulo/SP
Data: até 18 de dezembro de 2021
Horário: Presencial - de segunda a sexta das 11h às 17h (mediante agendamento) e sábado das 11h às 17h
Agendamento e mais informações: DM @edificiovera ou WhatsApp (11) 99902-4477
Entrada gratuita
Sobre o Edifício Vera
Construído em meados de 1950, o Edifício Vera está localizado no centro de São Paulo, em frente ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e próximo a locais como Teatro Municipal, Museu da Cidade, Farol Santander, Praça das Artes e Estúdio Lâmina. Tradicionalmente, a região sempre concentrou escritórios e instituições financeiras, mas com a reconfiguração da cidade, as construções passaram a receber outras atividades. Após ter alguns ambientes restaurados, além de abrigar escritórios, o Edifício Vera passa a ser um espaço artístico e cultural, que conta com biblioteca, ateliês e uma sala de exposições. Com foco em diferentes linguagens, o Vera abre espaço para a arte contemporânea produzida em programas de residência e por artistas que se interessam em pensar sobre a cidade e a região, que vem ganhando reconhecimento por ser um polo nacional dedicado às artes.
Instagram @edificiovera
terça-feira, 9 de novembro de 2021
.: 5x7: "9-1-1" tem enterrado vivo e confusão em "Cell Block 9-1-1"
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2021"Cell Block 9-1-1", o sétimo episódio, da quinta temporada da série "9-1-1" da FOX trabalha com a adrenalina aliada a emoção. Para tanto, inicia com uma chamada de socorro, um homem está enterrado vivo, ou melhor, Edgar. A equipe do 118 entra em ação, enquanto que May Grant (Corinne Massiah) permanece na linha com a vítima que também levou um tiro. May pede para que ele não se agite, por conta do pouco ar que tem disponível, mas, desesperado, Edgar age totalmente de modo contrário.
É Buck quem detecta, na floresta, onde o homem está. Que cena empolgante! O acontecimento tem cobertura da imprensa, a parceira de Buck, a repórter Taylor Kelly (Megan West) está no local cobrindo tudo e também reencontramos o parceiro de Athena de volta ao trabalho: o detetive Lou (Sasha Roiz).
Na escola, Harry aguarda a chegada do pai, Mike (Rochmond Dunbar), mas é assombrado por visões de Jeffrey Hudson (Noah Bean). É a irmã, May quem vai buscá-lo. Harry segue no atendimento psicológico para ajudá-lo a superar o trauma que passou com o sequestrador. O garoto até reclama com a psicóloga sobre o fato de todos quererem que ele volte a viver como se nada tivesse acontecido.
É o detetive Lou quem cuida do caso do homem resgatado em um caixão enterrado. Contudo, a vítima não colabora. Diz não recordar de como foi parar dentro do caixão ou como tomou um tiro. O mais engraçado nessa situação ainda está por vir, quando a repórter Taylor Kelly (Megan West) chega. Uma disputa velada é iniciada entre Lou e Taylor. Detetive X Repórter!
Howie "Chimney" Han (Kenneth Choi), ao volante, torna a aparecer na série, mesmo a distância, em um papo por celular com Henrietta "Hen" Wilson (Aisha Hinds). O tempo de conversa é suficiente para ele expressar a raiva que sente de Buck, enquanto que Maddie (Jennifer Love Hewitt) continua em busca do passado. Alguns minutos de episódio depois, Howie volta a atuar, mas dessa vez socorre um boneco -mesmo com o jogo de câmeras e a boa atuação de Kenneth Choi, fica nítido que ali há um bonequinho simulando um bebê. Vixi!
No aconchego do lar, May e o Michael conversam sobre o que aconteceu com Harry e sobre a falta de diálogo na família. No entanto, um fantasma do passado volta para assombrar Hen, Eva (Abby Brammel). Em casa, Hen reencontra a parceira Karen (Tracie Thoms) e conta que Eva a procurou para pedir perdão por tudo o que fez. Pois é! Hen teve um caso com Eva no passado e quem errou uma vez, sempre manterá acessa a chama da dúvida no outro. Por fim, Karen confessa não confiar mais em Hen.
Seriado: 9-1-1
Temporada: 5
Episódio: 7
Exibição: 8 de novembro de 2021
Emissora original: Fox Broadcasting Company
Criadores: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear
Produtores executivos: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear, Alexis Martin Woodall, Bradley Buecker
Elenco: Angela Bassett (Athena Grant), Peter Krause (Bobby Nash), Jennifer Love Hewitt (Maddie Buckley), Oliver Stark (Evan "Buck" Buckley), Aisha Hinds (Henrietta "Hen" Wilson), Kenneth Choi (Howie "Chimney" Han), Marcanthonee Reis (Harry Grant), Ryan Guzman, Rockmond Dunbar.
*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
.: Entrevista: Maurício Farias, diretor de "Um Lugar ao Sol" revela bastidores
As tramas e conflitos que vêm por aí em "Um Lugar ao Sol" foram tema da conversa com o profissional, que retorna às novelas depois de mais de 20 anos. Foto: Globo/João Miguel Júnior
Nascido em uma família tradicional do cinema brasileiro, Maurício Farias se interessou cedo pela sétima arte. Quando tinha 11 anos foi ator no longa-metragem "As Aventuras com Tio Maneco" (1970), dirigido por Flávio Migliaccio e produzido por seu pai, o cineasta Roberto Farias. Mesmo apaixonado por cinema, prestou vestibular para desenho industrial na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Não concluiu.
No quinto período do curso, aceitou ser assistente de direção do pai em um especial da TV Globo, exibido na faixa de programação Quarta Nobre, e nunca mais deixou a televisão. Na emissora, dirigiu obras como "Tenda dos Milagres" (1985), "As Noivas de Copacabana" (1992), "A Viagem" (1994), "Quatro Por Quatro" (1994 e 1995), "Cara e Coroa" (1995), "Salsa e Merengue" (1996), "Hilda Furacão" (1998), "Pecado Capital" (1998), "Esplendor" (2000). Maurício também dirigiu episódios de "Você Decide" e “Brava Gente”. Em 2002, assumiu a direção de "A Grande Família", em que permaneceu até 2011, quando se tornou diretor de Núcleo.
De 2011 a 2015, realizou em seu núcleo "Tapas & Beijos", "Aline", "Encontro com Fátima Bernardes", "Casseta e Planeta", "A Mulher do Prefeito" e "Mr. Brau", ao mesmo tempo em que foi um dos criadores do "Tá no Ar, a TV na TV" e do novo "Zorra". A partir de 2017, já como diretor artístico, esteve à frente de "Filhos da Pátria", "Cidade Proibida" e "Hebe". Ao longo de sua carreira, dirigiu sete longas-metragens, entre eles "O Coronel e o Lobisomem", "A Grande Família - O Filme", "Veronica", "Vai que Dá Certo" e "Hebe". Com "Um Lugar ao Sol", novela de Lícia Manzo, Maurício volta às novelas, como diretor artístico.
Com "Um Lugar ao Sol", você retorna às novelas depois de 20 anos. Como está sendo essa volta?
Maurício Farias - Desde que parei de fazer novelas, acabei me dedicando à direção das séries, seriados, programas de humor. Foram anos maravilhosos, onde encontrei grandes parceiros e pude me dedicar a direção desses gêneros. Até que há uns três anos, na época em que eu estava filmando "Hebe", recebi do Silvio de Abreu o convite para dirigir "Um Lugar ao Sol". Agora estou trazendo essa experiência com séries para a direção da novela. E a parceria com a Lícia tem sido espetacular. É uma grande autora, com uma narrativa forte e moderna, com um olhar apurado e sensível para todas as questões que ela aborda.
Fora a viagem para a Praga, na República Tcheca, no início de 2020, toda a novela foi gravada durante a pandemia. Como foi esse processo?
Maurício Farias - Começamos a gravar a novela no início de 2020, em janeiro, e o resultado é surpreendente. Nos aproveitamos dos limites que a pandemia nos impôs para criar novas formas de trabalhar nas questões artísticas e técnicas. Eu tenho certeza de que isso está impresso na novela. Não foi fácil atravessar a pandemia. Foram meses de tensão, mas também de muita satisfação. Afinal, com tantas limitações, conseguimos realizar o trabalho.
Como foi o trabalho de "duplicar" Cauã Reymond e colocar em cena os gêmeos Christian e Renato?
Maurício Farias - Usamos alguns efeitos muito interessantes e arrojados. A câmera se movimenta o tempo todo. Os dois personagens gêmeos se mexem a todo momento em cena e você realmente acredita que são duas pessoas. Têm horas que esquecemos que é o mesmo ator interpretando dois personagens. Eu estou muito feliz com o resultado. Temos um trabalho de computação muito sofisticado.
Fale um pouco sobre a escolha do elenco e o trabalho com esses atores.
Maurício Farias - Temos um elenco maravilhoso, de grandes atores, muitos com quem eu já tinha trabalhado. Acredito em parcerias no trabalho. O trabalho em televisão é em grande parte coletivo. Por isso uma equipe e um elenco com afinidades é tão importante. E ainda encontrei novos parceiros como Cauã Reymond, Alinne Moraes e Andreia Horta, com os quais nunca tinha trabalhado. Além de talentos jovens como o Juan Paiva e a Lara Tremouroux.
Como foi a parceria com Lícia Manzo?
Maurício Farias - É a primeira vez que trabalhamos juntos. Foi um encontro incrível com a Lícia, que é uma autora muito especial. Ela desenvolve as ações e as personagens de maneira espetacular, além de ser muito observadora e provocadora. Estou bastante contente com a parceria.
O que o público pode esperar de "Um Lugar ao Sol"?
Maurício Farias - Eu acho que a novela, por ter sido gravada durante este período da pandemia, gera ainda mais expectativa. O público está ansioso e saudoso das novelas. "Um Lugar ao Sol" marca a volta das novelas completamente inéditas no horário das nove. Nós estamos felizes porque fizemos o nosso melhor. É uma trama com um texto maravilhoso, um grande elenco e um padrão altíssimo.
.: "Marighella" já é o filme brasileiro mais visto desde o início da pandemia
Primeiro longa-metragem de Wagner Moura como diretor, "Marighella" estreou oficialmente nos cinemas brasileiros na última quinta-feira, 4 de novembro de 2021, exatamente 52 anos após o assassinato de Carlos Marighella pela Ditadura Militar Brasileira, em 1969. Desde então, o filme alcançou 100 mil espectadores em 300 salas, incluindo as sessões de pré-estreias.
A marca já é responsável por tornar "Marighella" o filme brasileiro mais visto desde o início da pandemia, em março de 2020. O longa chegou ao Brasil depois de passar por importantes festivais mundo afora (Berlim, Seattle, Hong Kong, Sydney, Santiago, Havana, Istambul, Atenas, Estocolmo, Cairo, entre cerca de 30 exibições em países dos cinco continentes).
"Marighella" traz no elenco Seu Jorge, no papel-título, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcellos, Herson Capri, Humberto Carrão, Adriana Esteves, Bella Camero, Maria Marighella, Ana Paula Bouzas, Carla Ribas, Jorge Paz, entre outros. O filme conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960.
Comandando um grupo de jovens revolucionários, Marighella (Seu Jorge) tenta divulgar sua luta contra a ditadura para o povo brasileiro, mas a censura descredita a revolução. Seu principal opositor é Lucio (Bruno Gagliasso), policial que o rotula de inimigo público nº 1. Quando o cerco se fecha, o próprio Marighella é emboscado e morto - mas seus ideais sobrevivem nas ações dos jovens guerrilheiros, que persistem na revolução.
O filme tem produção da O2 Filmes e coprodução da Globo Filmes e Maria da Fé. A distribuição é da Paris Filmes e da Downtown Filmes.
Sinopse: 1969. Marighella não teve tempo pra ter medo. De um lado, uma violenta ditadura. Do outro, uma esquerda intimidada. Cercado por guerrilheiros 30 anos mais novos e dispostos a reagir, o líder revolucionário escolheu a ação.
Em "Marighella", o inimigo número 1 da Ditadura Militar tenta articular uma frente de resistência enquanto denuncia o horror da tortura e a infâmia da censura instalados por um regime opressor. Em uma experiência radical de combate, ele o faz em nome de um povo cujo apoio à sua causa é incerto — enquanto procura cumprir a promessa de reencontrar o filho, de quem por anos se manteve distante, como forma de protegê-lo.
Filme: Marighella
Elenco: Seu Jorge como Marighella; Adriana Esteves como Clara; Ana Paula Bouzas como Maria; Bruno Gagliasso como Lúcio; Bella Camero como Bella; Herson Capri como Jorge Salles; Humberto Carrão como Humberto; Jorge Paz como Jorge; Luiz Carlos Vasconcelos como Branco
Direção: Wagner Moura
Produção: Bel Berlinck, Andrea Barata Ribeiro, Wagner Moura, Fernando Meirelles
Produtor Associado: Fernando Meirelles
Produtora Executiva: Cristina Abi
Roteiro: Felipe Braga e Wagner Moura
Direção de Fotografia: Adrian Teijido, ABC
Direção de Arte: Frederico Pinto, ABC
Produtor de Elenco: Hugo Aldado
Preparadora de Elenco: Fátima Toledo
Trilha: Antonio Pinto
Figurino: Verônica Julian
Maquiagem: Martin Macías Trujillo
Produtora: O2 Filmes
Coprodutoras: Globo Filmes e Maria da Fé
Distribuidoras: Paris Filmes / Downtown Filmes



















































