sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

.: Luiz Melodia e os 50 anos de sua joia rara, por Luiz Gomes Otero


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Há 50 anos, um músico do Morro do Estácio no Rio de Janeiro estreava com um disco que é considerado uma joia rara pela crítica especializada. "Pérola Negra", o álbum, apresentou Luiz Melodia ao público com arranjos maravilhosos e canções que mesclam várias influências musicais. Até hoje permanece com sua musicalidade intacta.

Antes de lançar seu primeiro disco autoral, Luiz Melodia teve composições gravadas por Gal Costa e Maria Bethânia. A Gal incluiu "Pérola Negra" no seu disco ao vivo, "Gal Fa-Tal", enquanto "Estácio, Holly Estácio" foi gravada pela Bethânia em seu disco de 1972. As duas cantoras contribuíram para abrir as portas do estúdio para Melodia.

Dono de uma voz de timbre original e diferente do modelo convencional da MPB, Luiz Melodia era um intérprete que se dava bem cantando vários estilos. Apesar de ter vindo do Morro do Estácio, ele não se limitava a ser um cantor ou compositor de samba. Na verdade, o estilo musical é inserido dentro de um caldeirão de influências em sua obra ao longo de toda a sua carreira.

O disco vai desde um choro tradicional na faixa "Estácio, Eu e Você" até passar por canções que têm o blues como inspiração. "Magrelinha", por exemplo, tem um arranjo bem próximo do blues, assim como "Farrapo Humano". "Prá Aquietar" navega pelo rock com uma certa influência da Jovem Guarda. E "Forró de Janeiro" é um baião embalado pela sanfona de Dominguinhos.

"Vale Quanto Pesa" é outra com um certo tempero jazzístico. E "Estácio, Holly Estácio" mostra versos que apresentam o local de origem do músico, em um ritmo de samba-canção. Há canções com abordagem poética complexa como "Abundantemente Morte".

A canção que deu título ao álbum (Pérola Negra) é uma das mais emblemáticas da obra de Luiz Melodia. Novamente o blues aparece no arranjo embalado por um maravilhoso naipe de metais.

Incrível constatar que um disco gravado há 50 anos ainda permaneça relevante e atual nos dias de hoje. Mas em se tratando de "Pérola Negra", é sempre bom lembrar que joias raras dificilmente perdem o valor. Ainda mais se forem musicais. Se você ainda não conhece, vale a pena conferir!

Pérola Negra


Prá Aquietar


Magrelinha



.: "Uma Relação Tão Delicada" prorroga temporada no Teatro UOL

Devido ao sucesso de público, Rita Guedes prorroga em São Paulo a temporada de "Uma Relação Tão Delicada", depois de prestigiada temporada no Rio de Janeiro. 

 

Peça que aborda o tema família, aprofundando na relação de 50 anos de convivência entre mãe e filha, fica em cartaz no Teatro UOL até final de março. Foto: Ju Paié


Escrito pela francesa Loleh Bellon, o espetáculo é adaptado, idealizado, produzido por Rita Guedes, que divide o palco com a atriz Amanda Acosta. A direção de Ary Coslov. As atrizes atravessam várias idades, ao longo da encenação, conduzindo o espectador a uma viagem pelo tempo das personagens e pelas próprias memórias, que vão sendo estimuladas pela história.

É o maior desafio da carreira de Rita Guedes, que vive uma mãe em diversas fases da vida, dos 30 aos 90 anos. Imperdível" - Ancelmo Gois - Jornal O Glob

                                                            

Escrita em 1984, “De Si Tendre Liens” (nome original em francês) foi montada no Brasil pela primeira vez em 1989, em uma encenação vencedora dos prêmios Molière e Shell, estrelada por Irene Ravache e Regina Braga.

A trama mergulha na relação de uma mãe, interpretada por Rita Guedes, e sua filha, interpretada por Amanda Acosta, que estão unidas pelo amor, terno e profundo. Em um diálogo envolvente e emocionante, ambas expõem as memórias de uma vida conjunta. E, nesse encontro, as épocas se confundem e se sucedem em desordem, levando o público à emoção e ao riso.

Frente a frente estão Jeanne, uma mulher já adulta e emancipada que tem a própria família, e Charlotte, a mãe que envelheceu e perdeu a autonomia. A criança desejosa da presença e do amor de sua mãe é sucedida pela mãe, enfraquecida pela idade, e que acaba por reproduzir a mesma demanda que sua filha quando criança. 

"Uma Relação Tão Delicada" propõe reflexões sobre o interior da relação entre mãe e filha, sobre o envelhecimento e sobre como o sentimento de amor vai se transformando ao longo dos anos. E, como o próprio nome antecipa, a peça ainda mergulha naquilo que há de mais frágil e singular na relação entre as duas: os choques, as tensões, as incompreensões e as cobranças, além de mostrar a alegria, a sensibilidade, a ternura e o afeto que essas mulheres trocam ao longo de suas trajetórias.

Não é preciso ser mulher, mãe ou filha, para experimentar as várias ressonâncias que a encenação permite sentir. Todos podem se identificar nas emoções que marcam as memórias de infância da filha, e que ainda se faz presente em sua vida adulta; como também, com a mãe, que parece sentir os mesmos temores que sua filha com o passar dos anos. Trata-se de um espetáculo sobre laços familiares.

Sinopse: "Uma Relação Tão Delicada" mergulha naquilo que há de mais frágil e singular da relação entre mãe e filha. Tem como personagens centrais uma mulher divorciada, Charlotte – Rita  Guedes, e sua filha, Jeanne – Amanda Acosta. No presente de seus diálogos, que trazem as memórias de uma vida conjunta, as épocas se confundem, se sucedem em desordem. É assim que a criança desejosa da presença e do amor de sua mãe é sucedida pela mãe, enfraquecida pela idade, e que acaba por reproduzir a mesma demanda que sua filha quando criança. Frente a frente estão agora Jeanne, mulher adulta, emancipada, que tem a sua própria família, enquanto Charlotte envelheceu e perdeu em autonomia. É dessa forma que se encena a relação entre uma mãe (da fase adulta à velhice) e uma filha (da infância à fase adulta) unidas por um vínculo amoroso, terno e forte.

Sobre Rita Guedes: Aos 16 anos fundou a Companhia de Teatro Roda Viva, em Catanduva/SP. Ao longo de sua carreira atuou em 17 peças de teatro, destacando o drama de Dias Gomes Meu Reino por um Cavalo, e produziu e atuou na comédia Qualquer Gato Vira Lata tem uma Vida Sexual mais Sadia que a Nossa. Na teledramaturgia brasileira atuou em 10 novelas na Rede Globo, bem como em 32 séries em streamings. Conta também com 9 longas-metragens em sua trajetória artística. Ganhou o prêmio de TV Antena de Ouro como melhor atriz pela novela Despedida de Solteiro, foi indicada para o prêmio de cinema Kikito (Festival de Gramado), como melhor atriz por Sintomas, indicada para o Kikito como melhor atriz por Procuradas e indicada para o prêmio de teatro APETESP como melhor atriz pela comédia Qualquer Gato Vira Lata.

Sobre Amanda Acosta: Iniciou carreira com quatro anos, como cantora mirim e aos 8 anos entrou para o grupo musical Trem da Alegria. No teatro interpretou Bibi Ferreira no musical Bibi, Uma Vida em Musical, foi Carmen Miranda no musical Carmen, a Grande Pequena Notável e Serena em As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão. Na teledramaturgia se destacou em O Mapa da Mina, novela na TV Globo, Chiquititas e Poliana Moça no SBT.  Ganhou título de melhor atriz nas seguintes premiações: APCA (SP); Prêmio Bibi Ferreira (SP); Reverência (SP); CESGRANRIO (RJ); APTR (RJ); Botequim Cultural (RJ); Destaque Imprensa Digital; Contigo de Teatro e Qualidade Brasil. Também foi indicada ao prêmio Shell (RJ) e Aplauso Brasil (SP).


Ficha Técnica

Dramaturgia: Loleh Bellon

Direção: Ary Coslov

Adaptação: Rita Guedes

Elenco: Rita Guedes e Amanda Acosta

Iluminação: Aurélio De Simoni

Música: João Paulo Mendonça

Cenografia: Marcos Flaksman

Figurino: Tiago Ribeiro

Visagismo: Branca Di Lorenzo

Direção Corporal: Marcelo Aquino

Design Gráfico: Letícia Andrade

Direção de Produção: Marcia Martins

Coordenação de produção e produção: Rita Guedes

Prestação de contas: Heloisa Lima

Pintura de Arte: Bidi Bujinowski

Fotografia: Jacson Vogel

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Contabilidade: Saga Consulting

Advogado: Helder Galvão

Idealização: Guedes Filmes


Serviço

Uma Relação Tão Delicada, de Loleh Bellon 

Temporada: 6 de janeiro a 26 de fevereiro, às sextas, às 21h; e aos sábados e domingos, às 20h

Teatro Uol – Shopping Pátio Higienópolis – Avenida Higienópolis, 618, Higienópolis

Ingressos: Sextas - Setor A: R$100 e Setor B: R$70 | aos sábados - Setor A: R$120 e Setor B: R$90 | aos domingos - Setor A: R$90 e Setor B: R$70

Classificação: 14 anos 

Duração: 90 minutos 

Capacidade: 300 lugares

Acessibilidade: local acessível para cadeirantes (2 lugares) 

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 241 ao 245

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 241 ao 245 (20.02 a 24.02)


Capítulo 241, segunda-feira, 20 de fevereiro

Celeste alerta a Tânia  que João tem provas contra a mãe comprovando que ela não é autora do livro (Lourival Ribeiro/SBT) 


Questionada por Helena sobre o relacionamento com Luigi, Song afirma que está cansada e que o namorado não combina mais com ela. Antônio conta para Nanci que tem números de telefones que podem ser de Violeta e Waldisney; eles arriscam ligar, assim como Glória tenta discar para Roger. Juntos, Roger, Waldisney e Violeta ficam na dúvida em atender os familiares. Raquel e Brenda desconfiam que Luca esteja no esquema criminoso com Tânia e percebem aproximação do chefe com Celeste. Na “Luc4Tech”, Lorena fala para Raquel, na frente de Celeste, que João está bem perto de encontrar provas contra Tânia, que roubou o livro do pai do garoto. João e Poliana vão até a casa de Tadeu, amigo de Pedro Vasconcelos, pai falecido de João. Waldisney retorna ligação para Nanci; a ex-namorada declara que ele precisa largar a vida de bandido e solicita um encontro. Roger briga com Waldisney por falar com Nanci. Raquel explica para Lorena que João pode estar em perigo. Tadeu mostra para João os manuscritos guardados do pai dele. Celeste passa o recado para Tânia que seu plano está ameaçado por João; a mãe da jovem declara que vai resolver o problema. 


Capítulo 242, terça-feira, 21 de fevereiro

Tânia conta para Celeste que roubou o livro de Pedro Vasconcelos, pai do João (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Tânia explica para Celeste que roubou o livro do pai do João e diz que essa informação não pode chegar ao público. Celeste questiona Tânia por não contar o segredo do livro. Waldisney admite a Violeta e Roger que está cansado de fugir e que vai se encontrar com Nanci. Tadeu conta as histórias de infância de Pedro Vasconcelos para João e Poliana. Roger aceita se reunir com Glória e Violeta com Antônio. Luigi liga para Song para marcar a celebração do aniversário de namoro e ele percebe desdém da namorada. Roger e Violeta mentem um para o outro que estão de saída. Finalmente, os vilões se encontram com os respectivos parentes. Nanci compartilha com Waldisney que Otto tem provas contra ele, mas que o pai da Poliana deu a chance dele se entregar. Para Violeta, Antônio alega que se pudesse se entregaria no lugar da filha. Glória diz para Roger se entregar e seguir em frente. Valdinéia localiza Roger, Waldisney e Violeta com a família e tira foto desse momento. Na escola, Helô se despede de Ruth e do seu cargo como coordenadora. Já em casa, Valdinéia diz aos malvados que os avistou na praça diante dos familiares e da namorada. Raquel conta para Otto que Celeste sabe sobre provas de João. Na mansão, Poliana pega o celular e nota mensagens e ligações perdidas; ela visualiza uma mensagem citando que Tânia sabe de tudo e que João corre perigo. João chega em casa e se depara com Bento amarrado, feito de refém pelos capangas da Cobra; os bandidos pedem para que João entregue os manuscritos.  


Capítulo 243, quarta-feira, 22 de fevereiro

Roger, Waldisney e Violeta querem se entregar à polícia/ Tânia briga com os campanhas por missão não realizada com eficácia (Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)


Com os seguranças, Otto invade a casa de Ruth e salva Bento e João. Valdinéia aconselha os vilões não se entregarem, já que vão mofar na cadeia. A partir de agora, Otto toma conta dos manuscritos. Tânia fica brava que os capangas não conseguem pegar os manuscritos de João. Na escola, Song evita Luigi. Em conversa com Valdinéia, Roger, Waldisney e Violeta declaram que querem fazer uma coisa boa na vida e que vão se entregar à polícia; Valdinéia repassa anunciação para Tânia. Os gêmeos Benício e Gael contam para Lorena que o público apoia ela com Mario. Tânia diz para Valdinéia agir, senão ela vai revelar para o trio malvado que Valdinéia é manipulada para trazer informações. Luigi pergunta para Song o motivo dela se esquivar dele. Helena aconselha Song a terminar, mas ela não sabe se quer tomar essa decisão. Tânia pede para Celeste acompanhar os capangas no apartamento em que Roger, Waldisney e Violeta estão localizados. Querendo conversar com Ruth, Tânia faz escândalo na porta da escola porque os seguranças não a deixam entrar. Henrique sugere que Poliana, João e Bento se retirem do colégio para Tânia entrar sem colocar eles em risco. Celeste se apresenta para Roger, Waldisney e Violeta como filha de Tânia. Os seguranças de Otto retiram Bento, João e Poliana da escola e Henrique libera a entrada de Tânia no colégio. Celeste expõe para os vilões que Valdinéia é uma traidora e está do lado da Cobra. Tânia faz um pedido para Ruth.


Capítulo 244, quinta-feira, 23 de fevereiro

Tânia (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

Bento, João e Poliana vão em segurança para a mansão de Otto. Tânia diz para Ruth que é a vítima e não a vilã da história. Tânia alega a Ruth que foi ela que deu a ideia para o Pedro Vasconcelos escrever o livro que publicou em seu nome. Um embate surge entre a diretora e a chefe da comunidade. Celeste manda os capangas levarem os vilões para impedir que eles se entreguem à polícia; Roger interrompe e revela um segredo guardado a sete chaves. Tânia afirma a Ruth que Pedro Vasconcelos não valia nada e que ele fugiu com o sobrinho da diretora. Celeste fica emocionalmente instável com a notícia chocante. Roger faz um pedido para Celeste soltar ele e os companheiros. Lorena admite para os irmãos que, às vezes, enxerga Mario mais como amigo. Claudia devolve o celular para Benício e pede para ele tomar cuidado com os haters e que vai ficar de olho. Celeste volta para o esconderijo e conta tudo que descobriu para Tânia.


Capítulo 245, sexta-feira, 24 de fevereiro

Helô recebe jantar surpresa na casa da Ruth (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

Ruth prepara um jantar de despedida para Helô na sua casa. Waldisney e Violeta vão até a casa de dona Branca para ver Nanci e Antônio. Roger visita a família e fala que vai para a delegacia se entregar; Roger pede desculpa por tudo que causou. Tânia expõe à filha que se continuar ao lado dela, Celeste vai ter tudo o que quiser. Valdinéia foge da casa alugada de Glória. Renato acaba sendo inconveniente com Helô e Ruth no jantar. Na mesa com Branca, Antônio, Nanci e Violeta, Waldisney diz que eles são a única família que teve; minutos depois a polícia chega e leva os bandidos. Roger chora e declara a Poliana que a sobrinha é muito importante para ele; Poliana decide se deve ou não perdoar o tio. Otto desconfia de Roger. Surpreendentemente, Waldisney volta e reaparece na casa de Nanci.


Sábado, 25 de fevereiro

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

.: Cineflix Santos estreia "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania"


O grande destaque na programação Cineflix Cinemas Santos em 16 de fevereiro é a estreia do filme da Marvel Studios, "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania". Numa viagem ao reino quântico, Scott Lang e Hope lutam contra Kang, o Conquistador que garante novos embates para o universo de heróis. 

Trailer de "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania"

A partir de sábado de Carnaval, dia 18, às 14h55, entra em cartaz para a semana, a animação "As Múmias E O Anel Perdido", com duração de 1h28. Na produção do diretor Juan Jesús García Galocha, um trio de múmias e seu pet embarcam numa hilária e agitada jornada na Londres atual. Confira os horários das exibições, programe-se e bom filme!

Trailer de "As Múmias E O Anel Perdido"

Os críticos de cinema do portal Resenhando.com assistem as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.


.: Livro "A República do Dragão" traz conflitos de "A Guerra da Papoula"

Na sequência do best-seller "A Guerra da Papoula", a jovem Rin quer vingança e revolução

 

Os conflitos políticos e humanos de "A Guerra da Papoula" ganham um novo capítulo com "A República do Dragão", que a Intrínseca lança em fevereiro. No segundo volume da trilogia inspirada na história militar da China nos séculos XIX e XX, a guerreira e xamã Rin se envolve em conspirações políticas ao mesmo tempo que enfrenta uma deusa vingativa dentro de si.

No Império Nikara, a paz é apenas uma ilusão. A vitória na Terceira Guerra da Papoula foi garantida e o inimigo foi derrotado, mas as províncias estão afundadas em miséria e destruição, prontas para retomar antigas rivalidades em conflitos locais por poder. A nação pode ruir a qualquer momento, e a esperança de salvá-la reside, mais uma vez, em uma única pessoa: Rin.

 A guerreira que salvou o Império. Que cometeu atrocidades inimagináveis. Que usou seus poderes xamânicos para varrer a Federação de Mugen do mapa. À noite, os gritos de suas vítimas não a deixam dormir. Para aliviar a culpa sufocante que sente e deter o fogo e a fúria da Fênix dentro de si, ela se entrega ao vício em ópio.

No entanto, Rin se recusa a morrer antes de se vingar da Imperatriz, a mulher que traiu a nação. Para isso, une forças com o poderoso líder da Província do Dragão, que planeja conquistar o Império, depor a governante e criar uma nova república. Em meio a conspirações políticas e negociações militares, Rin se prepara para uma nova guerra. Mas, dessa vez, a Fênix terá uma oponente à altura.

Sucesso de público e crítica, A Guerra da Papoula foi considerado uma das 100 melhores fantasias de todos os tempos pela revista Time e teve seus direitos de adaptação adquiridos pela Starlight Media, produtora de Podres de ricos. No segundo volume de sua trilogia, R.F. Kuang constrói uma trama devastadora e impactante sobre guerra, violência e loucura.

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R.F. KUANG é escritora, tradutora de mandarim e bolsista da Marshall Scholarship. Mestra em Filosofia na área de Estudos Chineses por Cambridge e em Estudos Chineses Contemporâneos por Oxford, atualmente cursa o doutorado em Literatura e Línguas do Leste da Ásia em Yale. Pela trilogia A Guerra da Papoula, venceu os prêmios Astounding Award, Crawford Award e Compton Crook Award, além de ter sido indicada aos prêmios Hugo, Nebula, Locus e World Fantasy Award.

 

“Uma história inovadora e chocante que expande os limites da fantasia.”

Wired

 

“Uma jornada épica sobre vingança, amizade e poder.”

Library Journal

 

“Kuang construiu uma fantasia militar complexa, poderosa e brilhante.”

Publishers Weekly


Livro: A República do Dragão

Autora: R.F. Kuang

Tradução: Helen Pandolfi e Karine Ribeiro

Páginas: 640

Editora: Intrínseca

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.: Travessia: Ari propõe exame de DNA na luta pela guarda de Tonho

Brisa também pede para realizar exame e fica cada vez mais perto de seu parente de sangue. Foto: Divulgação Globo/Fábio Rocha


Após mentir sobre a paternidade do filho, Brisa (Lucy Alves) precisa levar a história que contou até as últimas consequências. Nos próximos capítulos de ‘Travessia’, a maranhense aceita a proposta de Ari (Chay Suede) para fazer um exame de DNA em Tonho (Vicente Alvite). Ela se encontra por acaso com Cidália (Cássia Kiss) e é levada por ela até a casa de Guerra (Humberto Martins). Na calada da noite, o empresário reforça o compromisso de convencer Ari a entregar o menino a ela, e pede para que a moça não prejudique a convivência deles, por considerá-lo como um neto.

A visita improvisada logo chega aos ouvidos de Chiara (Jade Picon), que não gosta nem um pouco de saber que a ex-mulher de Ari esteve em sua casa. Para aproveitar a oportunidade do exame, Brisa pede que Guerra marque uma coleta de DNA para ela também, com a esperança de encontrar o parente de sangue que a cigana tanto lhe fala. Entre uma conversa e outra sobre a ida ao laboratório, Tininha (Camila Rocha) comenta com a amiga como a vida dela seria diferente caso Guerra fosse esse familiar desconhecido.

Ainda esta semana, Ari revela para Gil (Rafael Losso) os detalhes de seu plano contra o sogro. O arquiteto diz que vai guardar toda a documentação que preparou até a hora certa de aplicar o golpe, e afirma que não vai esquecer de Gil, prometendo beneficiar o amigo. 

Já Helô (Giovanna Antonelli), na tentativa de solucionar o caso do hackeamento da licitação dos casarões de São Luís, arma um jantar especial em casa e convida Stenio (Alexandre Nero). O objetivo da delegada é arrancar informações sobre a foto misteriosa que ele havia mencionado, pois ela acredita que isso tenha ligação com o caso investigado. Pouco tempo depois, a profissional descobre, através da escuta que implantou no celular de Moretti (Rodrigo Lombardi), que o cliente e o advogado podem estar sob chantagem – e que, na verdade, o que está em jogo é o inquérito perdido de Brisa.

"Travessia" é criada e escrita por Gloria Perez, com direção artística de Mauro Mendonça Filho, direção de Walter Carvalho, Andre Barros, Mariana Richard e Caio Campos. A produção é de Claudio Dager e Tatiana Poggi, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

.: Crítica: "Aftersun" é cativante e sensível na idealização de um pai

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2023


As férias de verão, de 1990, na Turquia, da menina Sophie (Frankie Corio) de 11 anos ao lado daquele que está prestes a completar 30 anos, Calum (Paul Mescal), seu pai. Embora pareça, o drama "Aftersun", não se restringe a gravações caseiras mescladas a momentos, de alegria, diversão e raiva, vividos e até imaginados entre os dois, pois, com há delicadeza e sensibilidade ao retratar a relação -até sonhada- entre pai e filha.  

O longa dirigido por Charlotte Wells, em cartaz no Cineflix Cinemas, é extremamente agradável de se acompanhar, talvez por ser muito solar, mas também por trazer recortes divertidos entre os dois, quando, inicialmente, parecem bastante conectados, mas, aos poucos tal idealização se despedaça com as fragilidades de Calum, sendo que Sophie está na fase retratada em "Alice no País das Maravilhas", jovem demais para certas coisas e velha demais para outras. 

Em 1h36, "Aftersun" abre diversas interpretações para situações sem qualquer desfecho, assim como a cena final. Calum é então um enigma para Sophie após 20 anos? Sim. No entanto, a diretora e roteirista Charlotte Wells deixa para o público decifrar as nuances do pai de Sophie -tendo com ela o mesmo tapete turco que o pai se encantou durante a viagem. 

Os trintões ou mais velhos rapidamente irão embarcar na trama de emoções veranis de pai e filha, seja pelo uso de uma câmera filmadora ou ainda uma televisão pequena de tubo. Outro ponto forte na produção é a trilha sonora que inclui "Macarena", de Los del Río, "Unchained Melody", de The Righteous Brothers, "Losing My Religion", de REM, além de encerrar com "Under Pressure", interpretada por Queen & David Bowie. 

"Aftersun", indicado ao Oscar 2023 somente na categoria Melhor Ator, com Paul Mescal, enquanto expõe os registros das férias de uma garotinha com o pai, aborda ainda o que se parece ser e o que se consegue ser, de fato. Cativante e sensível é um filmaço imperdível!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: "Aftersun" (Aftersun)
Gênero: drama
Classificação: 14 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Chinonye Chukwu
Roteiro: Chinonye Chukwu, Michael Jp Reilly e Keith Beauchamp
Duração: 1h 36m
Elenco: Paul Mescal (Calum), Frankie Corio (Sophie Lesley Patterson), Celia Rowlson-Hall, Spike Fearn (Olly), Harry Perdios (Toby), Sally Messham (Belinda), Kayleigh Coleman (Jane), Brooklyn Toulson (Michael), Ruby Thompson (Laura), Ayşe Parlak (Teen Girl 1)
Estreia: 1 de dezembro de 2022

Trailer






.: Especialista revela caminhos para dominar a arte do storytelling


Especialista em tecnologia, escritor, fotógrafo e filmmaker mostra como criar narrativas sedutoras para envolver marcas e pessoas.

Tornar as palavras mais sedutoras aos olhos e ouvidos de quem as recebe a ponto de ganhar total atenção é a base para criar conexões de qualidade com as pessoas, e isso também é verdade para as marcas e empresas. Em "Storytelling: Cativando com a Narrativa", lançamento da editora Almedina Brasil, o especialista em tecnologia, escritor, fotógrafo e filmmakerJosé Antônio Ramalho, reúne o embasamento teórico e prático necessário para quem deseja dominar a arte de contar boas histórias.

Referência de profissional multimídia, o autor desenvolveu carreiras de sucesso em campos distintos, já que contar histórias faz parte do seu DNA. Formado em Computação pela Universidade Mackenzie em 1984, começou a escrever livros técnicos e migrou para outros ramos. Publicou 123 obras nas áreas de tecnologia, mitologia grega, fotografia e aventura, traduzidos para diversas línguas, entre elas o inglês, espanhol, polonês e chinês. Ele também idealizou e coapresentou, junto com Álvaro Garnero, a 4ª temporada do programa “50 por 1”, além de diversos documentários sobre viagem.

Neste título, Ramalho compartilha sua expertise para auxiliar marcas a engajar a audiência e mantê-la curiosa sobre a mensagem que está sendo passada. A técnica de storytelling possibilita a transmissão de conteúdo através de um enredo bem elaborado, com narrativa envolvente, usando um conjunto palavras e recursos audiovisuais apropriados. A ideia desse guia é incorporar técnicas à rotina do leitor, para que atinja a audiência de forma eficiente.

Com a colaboração das tecnologias atuais, o autor introduz as melhores práticas para cativar a audiência e potencializar projetos profissionais ou pessoais. Ramalho aborda ainda a adequação do formato da história ao público-alvo; o manejo das emoções; a aplicação das estruturas narrativas universalmente aceitas; e as habilidades de storytelling.

"Storytelling: Cativando com a Narrativa" combina a teoria e a prática por meio de atividades propostas em diferentes áreas do conhecimento humano. Além disso, traz uma série de exercícios para auxiliar no desenvolvimento de soluções criativas. O livro evidencia o valor das narrativas autênticas, aliadas a uma postura convincente, que mudarão a trajetória do leitor. Garanta o seu exemplar de "Storytelling: Cativando com a Narrativa" neste link.


Trecho do livro
Não importa em que ponto de sua jornada você esteja, saber transmitir uma ideia, um conceito ou qualquer informação de forma adequada fará toda a diferença para alcançar um objetivo que depende do seu poder para convencer alguém sobre o que você está falando, ou simplesmente obter um sorriso de quem te escutou. A forma adequada a qual nos referimos depende do objetivo que você quer alcançar. Para tal você terá de engajar sua audiência e mantê-la curiosa sobre o que você está falando ao longo de sua narrativa. Falhe nisso e você estará fadado ao fracasso. ("Storytelling: Cativando com a Narrativa", página 17).

Sobre o autor
José Antônio Ramalho
é autor de 123 livros nas áreas de tecnologia, fotografia, mitologia e viagens. Formado em Tecnologia, o jornalista e fotógrafo já escreveu para veículos de diversos segmentos, além de produzir e coapresentar a 4ª temporada do Programa “50 por 1”, e outros documentários sobre viagem. Compre o livro "Storytelling: Cativando com a Narrativa" neste link. 

.: LaMínima em cartaz com temporada de "A Divina Farsa" no Itaú Cultural


Peça abre a programação de cênicas da instituição; com dramaturgia de Newton Moreno, Alessandro Toller e LaMínima e direção artística de Sandra Corveloni, A Divina Farsa traz deuses gregos à Terra em dias atuais para (tentar) salvar o planeta; este projeto foi contemplado pela 37ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura. Foto: Melissa Guimarães


Em uma versão carregada de bom humor e atualidade, o LaMínima apresenta "A Divina Farsa", até dia 26, no Itaú Cultural - de quarta a sábado, às 20h; domingos e feriados, às 19h. A temporada faz parte das comemorações pelos 25 anos da companhia de circo e teatro e inaugura a temporada 2023 de cênicas do Itaú Cultural.

A direção artística é de Sandra Corveloni, as ilustrações do programa de sala são da cartunista Laerte e os figurinos são de Christiane Galvan. No elenco, além do núcleo artístico fixo do grupo - Fernando Paz, Fernando Sampaio, Filipe Bregantim - estão Alexandre Roit, Mônica Augusto, Marina Esteves e Rebeca Jamir. A dramaturgia da peça é assinada por Newton Moreno, Alessandro Toller e LaMínima e a direção musical e música original de Marcelo Pellegrini.

Como de costume na trajetória do LaMínima, "A Divina Farsa" mistura comicidade, música e teatro. O espetáculo atualiza os mitos gregos, com referências aos acontecimentos dos dias atuais, mostrando a importância da coletividade, fazendo menção à criação teatral e circense e da própria companhia, que comemorou 25 anos em 2022. 

No novo espetáculo, Dionisio chega ao Olimpo para reivindicar a atenção de seu pai Zeus. Filho bastardo, encontra-se no Panteão com deusas e deuses, no momento em que deliberam quem descerá à Terra para acudir a humanidade, mais uma vez à beira de uma crise. Apolo é escolhido e encaminhado para um circo mambembe, o território do deus do teatro. Com seus disfarces, Dionisio enreda a trupe em estratagemas para mostrar que conhece mais a natureza dos humanos do que seu meio-irmão, Apolo.

Transitando entre o cômico e o poético, A Divina Farsa brinca o tempo todo com a ideia de que no circo cabe todo mundo, todo tipo de gente. E com a gangorra entre se pensar divino e se pensar humano, quem é deus e quem não é, afinal, o divino está em cada um. 


Concepção
Um dos primeiros nomes dados à peça seria Com Dionisio Não se Brinca, evidenciando que com o deus do teatro não se brinca. Não à toa, os dois deuses vão parar no circo “Olimpo”, que encampa e acolhe todas as questões.

Enquanto Dionisio quer criar conflitos e alimentar o caos, surge a personagem Dandara, que carrega a novidade, a criança, a curiosidade, o questionamento, sem se deixar seduzir pelos encantos do deus. E no ‘embate’ entre essas duas divindades, de origens tão diferentes, Dandara devolve para o circo a noção de questionar quem é aquele ser, desvenda a farsa, devolve para o coletivo e traz a sua herança. São outros outros valores, com muita poesia, dança, música e reflexão. Além do fato de reconhecer que a mitologia grega faz parte de tradição europeia, branca, colonialista. 

Em seus 25 anos, o LaMínima vem criando espetáculos a partir de um tema ou de uma expressão original, seja ela romance, HQ, ópera ou texto teatral. A maioria dos espetáculos é fruto de pesquisas da companhia desenvolvidas em improvisações do elenco, na presença dos parceiros de criação.

A ideia do novo espetáculo surgiu em 2019 a partir de uma sinopse: “um espetáculo que pretende ser uma reunião de Deuses para discutir por que a humanidade deu errado...” a princípio direcionado para os deuses gregos. Em 2020, veio a pandemia, o isolamento social e os rumos tiveram que mudar. O circo passou para o virtual. E os relacionamentos humanos foram questionados. 

Desse questionamento surgiu o 17º espetáculo do LaMínima, projeto contemplado pela 37ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura em parceria com Itaú Cultural.


Mitologia e comicidade
A Divina Farsa sucede Ordinários (como espetáculo de sala). A peça anterior, que também estreou, em 2018, no Itaú Cultural, tratava da Guerra a partir da história de três soldados que, depois de uma longa e angustiante espera, enfim recebem uma missão. Ao avançar para o território inimigo, no entanto, percebem que escondem segredos uns dos outros e que são inadequados para a guerra. O que não deixa de ser emblemático, já que quando estreou o Bolsonaro tinha acabado de assumir. 

Já A Divina Farsa trata da retomada da esperança e da vitória do coletivo, de sair de um mundo cheio de problemas, machucado, para a reconstrução. É uma peça mais leve, mais solar, mais humorada e mais coletiva no que diz respeito ao processo de construção do texto e da cena. Todos trazem provocações, fazendo da peça uma construção coletiva e conjunta.

A encenação procura, de um jeito muito bem humorado, tratar de algo sagrado - no caso os mitos gregos - fazendo um registro historiográfico, a partir de um conceito cênico. No processo, a diretora e os dramaturgos mantiveram o aspecto crítico embutido na comicidade do LaMínima. Por isso, partiu-se da concepção apresentada pela companhia, e foram feitos tratamentos, inserções, reescritas, colaborações e mudanças, trazendo diversas vozes - inclusive dos atores e atrizes que compõem a peça (e seus modos de pensar e de fazer arte).

E o LaMínima ganhou novas parceiras. Estão em cena três atrizes - Marina Esteves, Mônica Augusto e Rebeca Jamir - de origens e especialidades diferentes, que trazem outros pontos de vista, outras maneiras de fazer e outros contextos e experiências, enriquecendo o fazer teatral, com números de dança, música e performance. A presença em cena das artistas traz mais feminilidade aos movimentos, menos luta, mais poesia, dança, show e festa.


Desenhando a ação
Em sala, será distribuído o programa da peça com ilustrações exclusivas feitas pela cartunista Laerte. O LaMínima possui uma parceria com a Laerte tanto em trabalhos de criação artística e estética de comunicação: Luna Parke, Piratas do Tietê - o Filme e A Noite dos Palhaços Mudos. Além das montagens, a cartunista foi responsável por traduzir em tirinhas e comunicação visual o espetáculo Athletis, de 2011 e a programação da mostra “LaMínima ao Máximo” do Sesc Pompeia, em 2013.


Trajetória
O LaMínima nasceu no circo e se criou na rua. A base de sua pesquisa é o palhaço de picadeiro, que absorve as primeiras experiências dos palhaços da companhia. Ainda em 1997 fizeram as “rodas” realizadas em parques e praças da cidade de São Paulo, remuneradas “pelo chapéu”. A rua é onde a companhia reencontra suas origens e seu público.

Domingos Montagner e Fernando Sampaio conheceram-se no Circo Escola Picadeiro em São Paulo, onde iniciaram a dupla de palhaços. Ali criaram e levaram às ruas, reprises, entradas e outros números circenses, desenvolvidos sob a orientação do Mestre Roger Avanzi, o Palhaço Picolino. Em 1997, criaram o Grupo LaMínima, com a estreia do espetáculo LaMínima Cia. de Ballet, baseado no humor físico e nas clássicas paródias acrobáticas. Desde então, foram dezenas de criações e milhares de apresentações. 

No ano de 2016, a dupla de palhaços Agenor e Padoca não existiria mais. Domingos Montagner saiu de cena, mas o legado do LaMínima e a trajetória de seus espetáculos continuam. A Divina Farsa fecha um ciclo de comemorações dos 25 anos do LaMínima. Entre as dezenas de ações, entre elas: Oficinas de Formação; apresentações de espetáculos nas ruas e em diferentes lugares e formatos; e a publicação inédita com ilustrações da Laerte Especial 25 anos do La Mínima (distribuída nas sessões). A programação completa está nas redes sociais da Companhia e no site www.laminima.com.br/. 

Ao longo desses 25 anos, a LaMínima produziu 16 espetáculos, se apresentando em todo o país e conquistando diversos prêmios, como o Prêmio Shell de Teatro, APCA, Prêmio Governador do Estado para a Cultura. As obras são inspiradas em manifestações populares de comunicação e cultura que podem ser desde literatura clássica ou arte medieval, quadrinhos ou programas de rádio.


Sinopse do espetáculo:
Dionisio chega ao Olimpo para reivindicar a atenção de seu pai Zeus. Filho bastardo, encontra-se no Panteão com deusas e deuses, no momento em que deliberam quem descerá à Terra para acudir a humanidade, mais uma vez à beira de uma crise. Apolo é escolhido e encaminhado para um circo mambembe, o território de Dionisio (deus do teatro) que, através de seus disfarces, enreda a trupe em estratagemas para mostrar que conhece mais a natureza dos humanos do que seu meio-irmão, Apolo.

Ficha técnica:
Concepção:
LaMínima – Fernando Sampaio, Fernando Paz e Filipe Bregantim
Dramaturgia: Newton Moreno e Alessandro Toller
Direção artística: Sandra Corveloni
Direção musical e música original: Marcelo Pellegrini
Ilustrações: Laerte
Desenho de luz: Aline Santini
Cenografia: PalhAssada Ateliê
Figurino: Christiane Galvan
Visagismo: Carol Badra e Leopoldo Pacheco
Elenco: Marina Esteves, Mônica Augusto, Rebeca Jamir, Alexandre Roit, Fernando Paz, Fernando Sampaio, Filipe Bregantim
Artistas stand-in: Carol Badra, Christiane Galvan e Thomas Huszar
Assistência de direção: Lucas Nascimento
Programação visual: Sato do Brasil
Direção de produção: Luciana Lima
Produção executiva: Priscila Cha
Produção e administração: Chai Rodrigues
Assistência de produção: Vanessa Zanola

Serviço
"A Divina Farsa"
LaMínima
Sala Itaú Cultural (Piso Térreo)
Capacidade:
224 lugares
Itaú Cultural
Av. Paulista 149 - Bela Vista - São Paulo
Até dia 26 de fevereiro, de quarta-feira a domingo
Horário:
quarta, quinta, sexta e sábado 20h e domingo e feriados 19h
Entrada gratuita


Reservas de ingressos na semana anterior às sessões através plataforma INTI – acesso pelo site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br . Essa temporada contará com acessibilidade em libras em todas as sessões.

.: Cartaz teaser: "Meu Nome é Gal", com Sophie Charlotte, tem data de estreia

Longa de Dandara Ferreira e Lô Politi será lançado em 21 de setembro, dias antes do aniversário da cantora que completaria 78 anos em 2023


A Paris Filmes divulga o cartaz teaser do aguardado “Meu Nome é Gal” e confirma a data de estreia do longa-metragem, protagonizado por Sophie Charlotte, nos cinemas brasileiros: 21 de setembro, dias antes do aniversário da cantora baiana, que completaria 78 anos este ano. Com direção de Dandara Ferreira e Lô Politi, que também assina o roteiro, o filme é uma produção da Paris Entretenimento e Dramática Filmes, em coprodução com a Globo Filmes e Telecine. A distribuição é da Paris Filmes com codistribuição da SPCine e da Secretaria Municipal da Cultura.

Além de Sophie Charlotte no papel de Gal Costa, o longa traz no elenco nomes como Rodrigo Lelis, como Caetano Veloso, Dan Ferreira, como Gilberto Gil, Camila Márdila na pele de Dedé Gadelha, George Sauma como Waly Salomão, Luis Lobianco, que interpreta o empresário Guilherme Araújo, entre outros. A diretora Dandara Ferreira também atua no filme e dá vida à Maria Bethânia, e Fábio Assunção faz uma participação especial na pele de um diretor de televisão.

“Meu Nome é Gal” retrata a trajetória de Maria da Graça Costa Penna Burgos, Gracinha, como era chamada pela mãe Mariah. Com 20 anos, Gal viaja para o Rio de Janeiro, onde se junta aos companheiros de vida Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha. A cantora enfrenta a timidez ao longo da carreira, mas a Tropicália potencializa sua força e a ajuda a provocar uma revolução estética e comportamental que transforma toda uma geração, sobretudo de mulheres. O movimento modifica a indústria, desafia a sociedade conservadora e Gal se torna um dos principais nomes da música brasileira.   

Com 57 anos de carreira musical, a trajetória de Gal Costa soma mais de 30 álbuns e diversos prêmios, entre eles o Grammy Latino à Excelência Musical, recebido pelo conjunto de sua obra. Seus sucessos atemporais, e que são parte da cultura nacional, fazem parte da trilha sonora do filme que destaca “Eu Vim da Bahia”, “Baby”, “Divino Maravilhoso”, “Alegria, Alegria”, “Coração Vagabundo”, “Mamãe, Coragem” e, claro, “Meu Nome é Gal”, canção composta por Erasmo e Roberto Carlos em 1969. A música foi eleita a preferida da atriz Sophie Charlotte no vasto repertório da cantora, que morreu em São Paulo no dia 9 de novembro de 2022.

A produção conta com patrocínio da Hering e Rede D’OR, investimento da FSA – Fluxo Contínuo e apoio do ProAC, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Estado de São Paulo, Governo Federal e Lei Aldir Blanc; além de GMC Produções, SP Film Comission e Ray-Ban.

Sinopse: Maria da Graça Costa Penna Burgos era uma menina tímida, mas que já sabia que a música ia guiar seus caminhos. Incentivada pela mãe batalhadora, aos 20 anos viaja para o Rio de Janeiro onde encontra seus amigos baianos Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha. Gal luta contra a timidez ao longo da carreira e a Tropicália potencializa sua força. A cantora torna-se um dos principais nomes da música brasileira.

Elenco: Sophie Charlotte, Rodrigo Lellis, Camila Márdila, Luis Lobianco, Dan Ferreira, Chica Carelli e George Sauma

Ficha Técnica:  

Roteiro: Lô Politi e Maíra Buhler

Direção de Fotografia: Pedro Sotero

Direção de Arte: Juliana Lobo, Thales Junqueira

Figurino: Gabriella Marra

Maquiagem: Tayce Vale

Som Direto: Abrão César

Edição de Som: Beto Ferraz

Mixagem: Toco Cerqueira

Trilha Sonora: Otavio de Moraes 

Montagem: Eduardo Serrano

Produção Executiva: Jatir Eiró, UPEX, Mariana Marcondes

Produtores Associados: Wilma Petrillo, Dandara Ferreira e Jorge Furtado

Produzido Por: Marcio Fraccaroli, Lô Politi, André Fraccaroli, Veronica Stumpf

Direção: Dandara Ferreira e Lô Politi

Distribuição: Paris Filmes

Codistribuição: SPCINE, Secretaria Municipal de Cultura

Patrocínio: Rede D’Or, Hering

Apoio: ProAC, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura do Estado de SP, Governo Federal, Lei Aldir Blanc, BRDE, FSA, ANCINE, (bandeira nacional)

Coprodução: Globo Filmes e Telecine

Produção: Paris Entretenimento e Dramática Filmes

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

.: Crítica: "Till - A Busca por Justiça" é retrato emocionante de mãe guerreira

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2023


Emmett Till (Jalyn Hall, de "Valentes") era um garoto de 14 anos que vivia com a mãe em Chicago. Contudo, ao manter os hábitos da cidade, durante as férias em Money, no Mississippi, encontra a punição severa aplicada naquele lugar retrógrado marcado pela segregação e preconceito racial, em que a postura dos negros deve ser de completa subserviência. Eis o emocionante "Till - A Busca por Justiça", longa dirigido por Chinonye Chukwu, em cartaz no Cineflix Cinemas.

Trabalhando a contra gosto na colheita de algodão da família do tio Moses Wright (John Douglas Thompson, de "As Agentes 355"), numa folga, o menino e os primos vão até o mercadinho da família Bryant e o jovenzinho se dirige a Carolyn Bryant (Haley Bennett, de "A Garota no Trem" e "Cyrano"), quem atendia os clientes. A jovem elogiada pela semelhança com uma famosa atriz de cinema não gosta quando ouve um assobio e põe todos para correr com uma espingarda em mãos.

Nem Emmett ou os primos contam para os tios sobre a fuga do comércio dos Bryants. Contudo, passado pouco tempo, numa noite, o marido de Carolyn, Roy Bryant, armado e enfurecido, bate à porta do reverendo, estando junto do meio-irmão, JW Milam, enquanto que Carolyn aguarda dentro do carro para confirmar se Emmett era o garoto certo. Numa sequência apavorante, o menino da cidade é sequestrado -e mesmo somente na penumbra e gritos, as cenas arrepiam. 

E assim começa o martírio de Mamie Till (Danielle Deadwyler, de "Jane e Emma" e "Recomeço"), quando a viúva de Louis Till é informada por telefone sobre o sumiço do filho, levado para "aprender uma lição". Enquanto tenta desesperadamente ir até a cidade do sequestro para que entreguem o filho, ela ainda precisa enfrentar tudo sozinha, sem o parceiro, uma vez que não é casada com Gene Mobley (Sean Patrick Thomas, de "No Balanço do Amor" e "A Maldição da Chorona"), para evitar qualquer burburinho sobre a vida pessoal dela, mesmo sendo uma mulher independente que trabalha e se sustenta. Logo, Mamie recebe apoio não somente da mãe, Alma Carthan (Whoopi Goldberg, de "Ghost" e "Mudança de Hábito"), mas também de seu pai, John Carthan (Frankie Faison, de "As Branquelas").

Mesmo sabendo do desfecho da história verídica de 1955, "Till - A Busca por Justiça" dá vários nós na garganta e desperta revolta com a forma abusiva no trato de um ser humano. Seja pela maldade dos que se julgam superiores, revestidos de todo direito a aplicarem castigos, a ponto de tirar a vida de um menino, a bel prazer, ou pela mentira descarada espalhada para confundir a população e deixar impune os verdadeiros criminosos.

Mamie é o retrato da mulher guerreira que defende o filho que lhe foi tirado. Esclarecida, sabe a importância de seu papel na luta contra abusos. É revigorante ver o empenho de uma negra batalhando, numa época em que a sociedade caçoava de quem tinha a pele diferente da branca. Ainda que saiba que tudo o que está fazendo, fatalmente seja forçado a não dar em nada, Mamie segue até o fim. 

"Till - A Busca por Justiça" tem as características de uma produção digna de indicação ao Oscar, desde a categoria "Melhor Filme" até "Melhor Figurino". Embora tenha sido esnobado, o filme de 2h10 é sem dúvida imperdível! Leve um lencinho, pois as lágrimas vão rolar.


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "Till - A Busca por Justiça" (Till)
Gênero: drama, obra de época ‧ 
Classificação: 14 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Chinonye Chukwu
Roteiro: Chinonye Chukwu, Michael Jp Reilly e Keith Beauchamp
Duração: 2h 10m
Elenco: Danielle Deadwyler (Mamie Till-Bradley), Whoopi Goldberg (Alma Carthan), Haley Bennett (Carolyn Bryant), Jayme Lawson (Myrlie Evers), Sean Patrick Thomas (Gene Mobley), Jaylin Webb (Willie Hemphill), Frankie Faison (John Carthan), Kevin Carroll (Rayfield Mooty), Sean Michael Weber (Roy Bryant), Diallo Thompson (Maurice), Tosin Cole (Medgar Evers), John Douglas Thompson (Moses Wright), Josh Ventura (S. Carlton), Roger Guenveur Smith (T. R. M. Howard), Jalyn Hall (Emmett Till), Maurice Johnson, E. Roger Mitchell (Roy Wilkins)
Estreia: 9 de fevereiro de 2023

Trailer



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.: "E se houvesse amanhã": encontro com a morte e segundas chances

No lançamento "E se houvesse amanhã", a escritora Anne C. Beker ensina os leitores que, apesar dos momentos difíceis, vale a pena continuar a viver


Não é fácil passar por um relacionamento conturbado com um homem ganancioso e tóxico, pior ainda é viver fases depressivas e pensar em tirar a própria vida. Essa é a realidade enfrentada por Linda no romance "E se houvesse amanhã", lançamento independente da escritora e pediatra Anne C. Beker.

Nesta obra, o leitor acompanha uma médica que apesar dos desafios impostos pela vida, nunca parou de lutar para poder ajudar outras pessoas. Dedicada à profissão, o destino de Linda se cruza com Charles, um paciente que tentou suicidar-se e acaba parando na UTI.

Ao salvar o homem, há muito tempo convicto de que não valia a pena viver, eles criam uma conexão inexplicável e a moça compreende o que é amar de verdade. Mas, é o encontro com a Morte personificada que muda completamente a perspectiva da protagonista: em um diálogo franco com o ser temido por levar a almas dos humanos, ela descobre o verdadeiro sentido da própria existência.


[...] tive uma experiência muito louca e, acredite se quiser, conversei com a Morte, pois eu quase fiz igual a você. Ela me convenceu do contrário. Além disso ela me mostrou, de certa forma, que você é uma ótima pessoa, que, como eu, passou por muita coisa. Eu entendo o que você fez, mas eu estou aqui para pedir uma chance. As lembranças vão continuar. Elas vão doer. As feridas vão se abrir de tempos em tempos, mas se nós nos apoiarmos, elas vão cicatrizar em algum momento.

(E se houvesse amanhã, p. 112)


Dividido em 20 capítulos e um epílogo, Anne C. Beker vai mais fundo ao abordar questões humanitárias e lidar com temas delicados como depressão, tentativa de suicídio e traição. "E se houvesse amanhã" é, sobretudo, uma história de esperança, amor, recomeços e segundas chances.

Sinopse: O mundo como conhecemos pode ser influenciado por seres que não sabemos que existem e esses podem influenciar os humanos e seus desejos. Linda é uma médica que ama sua profissão e ajudar os outros, já passou por fases depressivas em sua vida, mas nunca atentou contra sua vida. Seu destino cruza com um paciente que, aparentemente, tentou tirar a própria vida, mas pouco ou nada se sabe sobre ele e parece que é isso que ele queria. Conforme essa história evolui, ela vai descobrir que existem motivos que ela não imaginava para esses sentimentos. Após um encontro com a Morte, personificada, ela vai entender que existe mais coisas ocorrendo em sua vida, do que ela imaginava. No meio disso tudo, ela ainda tem que lidar com um término complicado de um relacionamento e uma enorme mudança em sua vida. Será que esses dois eram para se encontrar? Será que eles podem se ajudar? Uma dúvida importante a ser sanada pela médica.

Sobre a autora: Anne C. Beker atua como médica endocrinologista pediátrica na capital paulista, cidade onde nasceu. Desde pequena apaixonada por livros e literatura. Iniciou escrevendo poesias e poemas, que não chegaram a ser publicados. Após muitas leituras e alguns cursos de técnica de escrita, decidiu se arriscar com algumas ideias e escreveu o primeiro livro “Revisitando o passado”. Desde então, não parou mais. Instagram: @bekerannec | Twitter: @anne_beker



Livro: E se houvesse amanhã

Autora: Anne C. Beker

Edição: 1ª ed., 2023

Editora: publicação independente

Formato: digital e físico

Páginas: 139

Preço (eBook): R$ 16,00

Onde encontrar: Amazon

Disponível no Kindle Unlimited: amzn.to/3xo5HxL

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