terça-feira, 28 de março de 2023

.: "Espírito Perdido": livro completa quatro anos e quem ganha é você

Edição eBook Kindle estará gratuita até 23/04/2023. Obra de fantasia vai ganhar adaptação para animação de TV em parceria com a roteirista Paula Knudsen, das series "Julie e os Fantasmas", "No Mundo da Luna" e "As Microaventuras de Tito e Muda"

Chegava em versão impressa e eBook, há 4 anos chegava no Brasil o livro de fantasia científica “The Missing Spirit” originalmente escrito em inglês por P.J. Maia publicado pela Amazon.com no mercado norte-americano. Meses depois, o livro ganhou a tradução para o português e foi lançado pela editora Labrador no Brasil, com o título Edição eBook Kindle gratuita até 23 de abril de 2023


Há 4 anos chegava em versão impressa e eBook, o livro de fantasia científica “The Missing Spirit” originalmente escrito em inglês por P.J. Maia publicado pela Amazon.com no mercado norte-americano. Meses depois, o livro ganhou a tradução para o português e foi lançado pela editora Labrador no Brasil, com o título “Espírito Perdido”.

Aos poucos a obra foi ganhando notoriedade e fãs de literatura fantástica ao redor do mundo. Ganhou dois importantes prêmios literários de diferentes continentes. Nos Estados Unidos, mais precisamente de Nova York, o livro ganhou o prêmio de “Melhor Livro de Fantasia” no Independent Press Award, uma competição julgada por experts de diversas áreas da indústria literária, incluindo editoras, autores, revisores, diretores de arte e redatores profissionais. Os vencedores de cada categoria são escolhidos a partir de quesitos de excelência no geral. Do outro lado do oceano Atlântico “Espírito Perdido” conquistou o “Red Ribbon”, prêmio de Escolha dos Leitores no Wishing Shelf Awards, premiação sediada em Londres e voltada para o público juvenil, onde os títulos são avaliados por grupos de jovens leitores no Reino Unido e na Suécia.

“Fiquei muito contente com a recepção do público, que foi muito gentil e acolhedor. A segunda edição de "Espírito Perdido" vai incorporar novidades na diagramação e linguagem para aprimorar a experiência dos leitores durante sua estadia no reino de Divagar. Tudo isso, é claro, sem alterar o texto original, que foi premiado em competições de literatura independente em Nova York e Londres. Além disso, no ano que vem "Espírito Perdido" deve chegar ao público dos países de língua espanhola e também de língua francesa, então é momento de celebrar!”, comenta o autor P.J. Maia.

“Espírito Perdido” vai ganhar sua adaptação para animação de TV em parceria com a roteirista Paula Knudsen. Criadora das séries “Julie e os Fantasmas” (2012 Nickelodeon) e “Sentença” (2022 Amazon Prime), Knudsen traz na bagagem dois projetos com Indicação ao Emmy Internacional, uma por “Julie e os Fantasmas” e outra pelo documentário “O Assassinato de Jean Charles” (Discovery Latin America). Ao longo da carreira, desenvolveu e roteirizou dezenas de projetos para canais como HBOMax, Netflix, Discovery Kids e NatGeo. Paula é mestre em Roteiro pela University of Southern California como bolsista da Fullbright/CAPES.

"O PJ criou um mundo incrível e extenso onde esfinges convivem com homens da caverna e personagens tridimensionais que desafiam nossas noções de poder, gênero e família. Eu não podia ficar de fora de um projeto que tem tudo para envolver o público", enaltece a roteirista Paula Knudsen.

Lançado pela editora Labrador no Brasil, “Espírito Perdido” figurou na Top List AmazonBR como um dos livros mais vendidos na categoria Fantasia e carrega na bagagem, aproximadamente, 500 reviews, o que o torna uma obra relevante entre seus leitores, a maioria adolescentes e fãs do universo geek.

“Espírito Perdido” tem todos os elementos fascinantes para quem gosta de livros de fantasia e ficção científica: um universo fantástico, repleto de personagens cativantes e com uma história engenhosa – que só poderiam sair da mente criativa de P.J. É difícil voltar ao mundo real quando adentramos no universo de Divagar. E aos ansiosos, um recado: ano que vem teremos novidades! ” revela Diego Jock, Gerente de Marketing da Editora Labrador

“Espírito Perdido” se passa numa era remota, quando o planeta Terra era povoado por homens das cavernas e seres divinos. É nesta pré-história mística que conhecemos Keana, uma refugiada humana criada longe de sua tribo. No reino fugaz de Divagar, deuses e deusas desfrutam de luxo e vida eterna, às custas dos humanos comuns. Não conhecem fome, perigo ou morte, trancafiados num paraíso ensolarado.

Numa tentativa desesperada de se tornar divina e ser finalmente igual aos demais, Keana burla todas as regras e acaba trazendo a morte para o reino. Ameaçados com a perda de seus privilégios, os deuses percebem que precisarão fazer sacrifícios para permanecerem imortais e no controle da Terra. Mesmo que o sacrifício seja a vida da garota.

Sinopse oficial: Há duzentos mil anos, várias espécies proto-humanas vagavam pela Terra. Entre elas, uma não foi documentada: os Divinos. Esse povo imortal tinha dons e habilidades fenomenais, alimentados por um mineral misterioso remanescente de um asteroide conhecido como pedrazul.

"Espírito Perdido" começa num momento em que a sociedade Divina se tornou altamente sofisticada, enquanto os povos selvagens do mundo exterior ainda lutam para fazer fogo, caçar gigantes lanosos e sobreviver a uma árdua Era do Gelo.

Vivendo em Lúmen, coração da civilização Divina, Keana Milfort é uma garota de quinze anos que sempre foi diferente. Sua pele negra descorada e seus cabelos e olhos cor de mel são lembretes dolorosos de sua herança desconhecida. Mas agora, à beira da idade adulta, outra coisa fez com que se destacasse: todos da sua idade receberam um convite para se candidatar à Lúmen Academia. Todos menos ela. O evento de transição é o momento em que os jovens descobrem se receberão seus próprios poderes sobrenaturais ou se serão dispensados e forçados a entrar para a desprezível categoria de regular.

Frustrada por não receber um convite, a jovem não consegue se conformar com um destino angustiante como regular e decide agir. Mas se Keana conseguir trazer à luz sua herança proibida, os Divinos poderão ter de fazer sacrifícios para proteger seus poderes, seu privilégio e sua imortalidade. Mesmo que esse sacrifício seja a vida dela.


CRÍTICAS INTERNACIONAIS

"Uma introdução valiosa a um grande mundo, com personagens ricos, profundos, que deve atrair os leitores às continuações”. - KIRKUS REVIEWS

“A criatividade despejada nesta intensa história fica evidente a cada página deste exemplar fascinante do gênero, mostrando que Maia é uma força a ser reconhecida”. - SELF-PUBLISHING REVIEW

“Com ESPÍRITO PERDIDO, P. J. Maia cria com sucesso a base de uma nova série em potencial, agradando leitores com personagens fáceis de gostar, novos mundos e tramas costuradas de forma complexa”. - INDIE READER


Paulo José Maia nasceu em 1986, em Campo Grande – MS. É filho de mãe engenheira e pai empresário, e tem um irmão mais velho artista plástico. Quando criança era fascinado por idiomas e fábulas fantásticas. Aos 15 anos, já fluente em inglês, foi morar nos Estados Unidos, onde seus colegas apelidaram-no de P. J. (apelido que emprega até hoje). Sob a recomendação de sua professora de inglês em Sioux Falls, Dakota do Sul, P. J. entrou na Associação de Escritores de sua escola. Mais tarde, se formou em Rádio & TV na Fundação Armando Álvares Penteado em São Paulo e se mudou para Nova York, onde estudou roteiro de cinema na NYU e começou uma carreira como produtor audiovisual. Desde então, vive entre dois mundos, criando aventuras em sua mente. Instagram: instagram.com/eternitydeparts | Twitter: twitter.com/eternitydeparts | Facebook do autor: facebook.com/PJMaiaAuthor | Instagram do autor: instagram.com/a_blinkin


Livro: Espírito Perdido

Autor: P.J. Maia

Gênero: Fantasia

Idioma: Português

Ilustração: Nico Lassalle

Pesquisa: Luna Chino

Editora: Labrador

Edição: 1ª

440 páginas

Edição EBook Kindle “GRATUITA” até dia 23/04/2023

Compre "Espírito Perdido", de P.J. Maia aqui: amzn.to/3JPUOKY

.: Teatro: "O Dilema do Médico" prorroga temporada no Auditório do MASP


Sucesso de público e crítica, espetáculo prorroga temporada no Auditório do MASP. Foto: Ronaldo Gutierrez


Com um texto recheado de inteligência, humor, elegância, paradoxos e provocações do irlandês Bernard Shaw (1856 – 1950), a tragicomédia "O Dilema do Médico", com direção de Clara Carvalho e realização do Círculo de Atores, prorroga temporada até 30 de abril no Auditório do MASP. Sessões sempre de sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h. A peça é uma tragicomédia que propõe um contraponto entre ciência e arte e entre talento e moralidade. O elenco reúne ainda nomes de várias gerações do teatro: Sergio Mastropasqua, Iuri Saraiva, Nábia Villela, Camila Czerkes, Rogério Brito, Riba Carlovich, Oswaldo Mendes, Renato Caldas, Guilherme Gorski, Athena Beal, Rogério Pércore, Thiago Ledier, Paulo Vinicius e Luti Angelelli.

A trama se passa em uma Londres do início do século 20, onde o doutor Sir Colenso Ridgeon (Sergio Mastropasqua) pensa ter descoberto a cura da tuberculose. Ele só pode acolher em sua clínica mais um paciente e é obrigado a escolher entre o jovem artista plástico, talentoso e amoral, Louis Dubedat (Iuri Saraiva), e o moralmente íntegro e modesto médico, Dr. Blenkinsop (Luti Angelleli). No meio dessa discussão, o protagonista se apaixona por Jennifer (Camila Czerkes), esposa do artista, que insiste para que seu marido seja curado. Cabe ao médico uma decisão de vida ou morte.

“O texto tem várias camadas. A peça, numa primeira camada, é uma sátira médica, apresentada aqui em uma conjuntura em que a ciência é tão debatida nos meios de comunicação, sobretudo desde o começo da pandemia, mas ele traz também uma discussão sobre escolhas e uma reflexão sobre a potência da arte. Antes de ser dramaturgo, Shaw foi crítico de arte e de música e a arte era sua verdadeira paixão. A peça mostra que a ciência acaba sempre perdendo o jogo para a morte, mas a grande arte sobrevive. A vida humana física acaba, mas a música e as obras de grandes pintores têm um encanto que permanece”, conta Clara Carvalho.

A personagem Jennifer explicita o lado feminino, uma das características mais marcantes do autor. “As heroínas de Shaw são muito modernas empoderadas. Em 'Cândida', temos uma dona de casa que tinha uma profunda percepção do que era o casamento burguês; a Senhora Warren é uma proprietária de uma rede de prostíbulos que adora sua profissão e que enriqueceu; A Milionária e  Santa Joana também são mulheres independentes que estabelecem destemidamente seus valores. Bernard Shaw acreditava que a mulher era portadora da Força Vital, e que as grandes transformações no mundo aconteciam através delas. Jennifer, a protagonista de 'O Dilema do Médico', não é apenas uma bela mulher, ela é a personificação da arte e é ela que vai desmontar a presunção masculina e a onipotência científica. As mulheres de Shaw sempre são capazes de ver mais longe e de dar a volta por cima. Elas são contemporâneas e admiráveis”, ressalta a diretora.

Mastropasqua reforçou as razões que o atraíram no texto. “Entre elas estão a superioridade de entendimento e a força das personagens femininas, que 'colocam os homens no bolso', já que Shaw achava que os homens não passam de crianças crescidas. A outra questão é a brilhante desconstrução da profissão médica, demonstrando a busca e os limites de qualquer atividade humana. Como Shaw escreve: 'toda profissão é uma conspiração contra os leigos'".

A escolha do texto foi da pesquisadora Rosalie Rahal Haddad, uma das maiores estudiosas da obra de Shaw no Brasil, com livros publicados aqui e no exterior. Após a realização de "A Profissão da Senhora Warren", juntamente com Sergio Mastropasqua, Clara Carvalho e a Companhia Círculo de Atores, a equipe tinha vontade de realizar uma nova montagem para um texto de Shaw. Rosalie é também a responsável pela produção geral de "O Dilema do Médico".

Os artistas têm uma relação com as obras de Shaw em suas carreiras. Clara Carvalho atuou em "Major Barbara", em 2001, em uma produção do Grupo Tapa. Sergio Mastropasqua esteve em cena em "Cândida", "A Milionária", "O Homem do Destino"; no ano de 2022, produziu e adaptou "4004 A.C. – A Origem". Ambos atuaram juntos em "A Profissão da Senhora Warren" que tinha a direção de Marco Antônio Pâmio.

“Shaw é um autor absolutamente popular. A experiência nos mostra que ele dialoga com pessoas de todas as classes sociais e diferentes formações. Ele não subestima, nem tenta direcionar o espectador. Deixa espaços a serem preenchidos pelo público. A inteligência e a cadência de seus diálogos nos dão a sensação de já sabíamos de tudo aquilo que presenciamos, só faltava estarmos ali, na plateia, para entender que aquilo desde sempre nos pertenceu. A junção de inteligência, estrutura cômica, pensamento social e uma genuína crença de que a humanidade é passível de aprimoramento, são alguns dos bons desafios que nos fazem admirar tanto esse autor”, enfatiza Mastropasqua.

Para conversar com o enredo da história e com o local da temporada da peça, além de ser responsável pela cenografia, Chris Aizner é responsável pelas obras de arte em cena. O cenário não-realista é composto por painéis móveis, inspirados na estrutura criada por Lina Bo Bardi para a disposição dos quadros no MASP. O figurino da Marichilene Artseviscks é uma mescla da época em que se passa a trama com um lado também contemporâneo. A montagem ainda conta com trilha sonora original de Gregory Slivar e luz de Wagner Antônio.

"O Dilema do Médico", texto escrito e encenado pela primeira vez em 1906, é a 14º peça de Shaw, resultado de uma provocação feita por seu amigo, o dramaturgo e crítico teatral escocês William Archer. “Segundo Archer, Shaw seria um dramaturgo limitado enquanto não enfrentasse a morte em suas peças e as circunscrevesse apenas ao entrechoque de ideias e discussões morais. De fato, Shaw tinha horror ao melodrama do século XIX e buscava em seus textos radiografar como as contradições econômicas e os conflitos sociais permeavam o entrechoque de seus personagens. Shaw então aceita o desafio do amigo e escreve esta tragicomédia, seu único texto em que uma morte acontece em cena”, conta Clara.


Ficha técnica
"O Dilema do Médico". Direção: Clara Carvalho. Elenco: Sergio Mastropasqua (Colenso Ridgeon), Iuri Saraiva (Louis Dubedat), Camila Czerkes (Jennifer Dubedat), Oswaldo Mendes (Sir Patrick Cullen), Rogério Brito, Thiago Ledier e Riba Carlovich (Cutler Walpole), Renato Caldas (Sir Ralf Bloomfield Bonington), Luti Angelelli (Blenkinsop), Guilherme Gorski (Schutzmacher), Nábia Villela (Emmy), Athena Beal (Minnie), Rogério Pércore (Redpenny, Morte e Secretário) e Thiago Ledier (Jornalista). Trilha Original: Gregory Slivar. Cenário: Chris Aizner. Figurino: Marichilene Artisevskis. Iluminação: Wagner Antônio. Assistente De Direção: Thiago Ledier. Produção de Objetos: Jorge Luiz Alves. Cenotécnico: Alício Silva / Casa Malagueta. Operador De Som: Valdilho Oliveira. Operador De Luz: Lucas JP Santos. Direção de Palco: Henrique Pina e Ângelo Máximo. Camareira: Elisa Galdino. Modelagem/Costura: Judite Geronimo de Lima. Alfaiate: Ismail de Souza Mendes. Envelhecimento: Foquinha Chris. Visagismo para Fotos: Louise Helène. Arte dos Objetos: Eliza Portas Ribeiro. Maquiagem e Cabelo: Marcos Padilha. Assessoria De Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Fotos: Ronaldo Gutierrez. Designer: Denise Bacellar. Produção Geral: Rosalie Rahal Haddad. Produção: SM Arte Cultura. Direção De Produção: Selene Marinho. Produção Executiva: André Roman / Teatro de Jardim. Coordenação De Produção: Sergio Mastropasqua. Realização: Rosalie Rahal Haddad, Círculo de Atores e SM Arte Cultura.


Serviço
"O Dilema do Médico". Auditório do MASP. Endereço: Av. Paulista 1578. Temporada: até 30 de abril. Sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h. Não haverá apresentação no dia 16 de abril, domingo.
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Capacidade: 344 lugares. Classificação etária: 14 anos Duração: 120 minutos. Link para vendas https://masp.byinti.com/#/event/o-dilema-do-medico.

.: Stephen Hawking: peça "Meu Pequeno Universo" faz últimas apresentações

Montagem é inspirada na vida e obra do físico teórico e cosmólogo britânico, Stephen Hawking


 O espetáculo infantil "Meu Pequeno Universo" encerra a sua curta temporada no Teatro Alvo – Escola de Empreendedorismo Artístico no próximo dia 30 de março com duas sessões gratuitas. Vista por mais de 10 mil pessoas, a montagem faz parte da programação da 1ª Mostra Cultural da Família, um evento que reúne cerca de 50 artistas em quatro meses de programação gratuita na zona norte da cidade.

A história se passa em um laboratório especial, onde tudo é possível. Nesse lugar incrível, a mente de um grande arquiteto e seu filho se juntam para criar o projeto de um novo universo. O plano original era perfeito, mas algo misterioso acontece quando um personagem resolve tirar as coisas do lugar destruindo o que era bom.

"Meu Pequeno Universo" é uma jornada lúdica inspirada na vida e obra do físico teórico e cosmólogo britânico, Stephen Hawking, e abre caminhos para novos desafios, aguçando o senso crítico da criança e mostrando o valor de preservar o lugar que habitamos, onde pequenos atos podem gerar grandes resultados.

O projeto tem apoio da ACRIART, (Associação Cristã de Artistas), instituição sem fins lucrativos fundada para auxiliar seus associados na elaboração de projetos artísticos e culturais, assim como apoiá-los na produção e difusão dos seus trabalhos.

Sobre a Cia. Alvo: Com dez anos em atividade, o conceito de responsabilidade social sempre esteve presente nas ações da Cia. Alvo, acreditando que a arte é uma forma de mediação social e cultural. Hoje, este viés social está implantado na companhia nas mais diversas formas, desde o desenvolvimento de projetos que visam a transformação e o desenvolvimento por meio da arte, cultura e educação, até ao estabelecer parcerias com empresas que já tem projetos de forte impacto social na região onde estão estabelecidas.


Ficha Técnica:

Direção geral: Fabiano Moreira

Dramaturgia: Franciely Comunello

Trilha original: Paola Fachinelli

Iluminação: Bruno Garcia

Cenografia: Thiago Martins

Figurinos: Lucinha Oliveira

Maquiagem: Débora Santana

Produção Artística: Paul Marcel

Elenco:  Daniel Langer, Denis Snoldo, Karina Bonetti, Percy Porchat, Caroline Franco, Roberta Gomes,  Thaís Casemiro


Serviço:

Meu Pequeno Universo - Últimas apresentações

Local: Teatro Alvo – Escola de Empreendedorismo Artístico. Rua. João Alfredo Abrahão, 292 – Freguesia do Ó – São Paulo

Data: 30/03/2023: Sessões - 09h30 e 14h30.

Capacidade do Teatro: 50 lugares

Ingressos: Gratuito / Reserva de ingressos pelo Sympla

Duração: 50 minutos

Classificação: Livre

segunda-feira, 27 de março de 2023

.: "Flores da Batalha", novo livro de Sérgio Vaz, terá exposição no Metrô


Na terça-feira, 28 de março, o poeta Sérgio Vaz estará no Metrô República, em São Paulo, para a inauguração da exposição "Flores da Batalha", que também dá nome ao novo livro lançado pela Global Editora. O público vai conhecer ainda mais da literatura desse artista que compreende e compartilha questões da realidade do povo brasileiro. O bate-papo com o escritor será às 12 horas.

O livro "Flores da Batalha" leva a poesia contemporânea àqueles que lutam diariamente pelos seus ideais. Sérgio Vaz, o poeta da periferia, completa 35 anos de intervenção urbana com a arte da poesia. A obra integra o segundo título de "Flores", que teve início com "Flores de Alvenaria", publicado em 2016. Criando poesia como alimento da alma, o escritor dá esperança e voz àqueles que foram negligenciados por muito tempo.

Os textos do autor relatam, de maneira profunda e honesta, as dores e a alegria de viver na periferia de São Paulo. O prefácio é assinado por Emicida que, como muitos outros moradores periféricos, teve Sérgio Vaz como inspiração para descobrir a poesia e o universo literário. Garanta o seu exemplar de "Flores da Batalha" neste link.


Sobre a mostra
A exposição “Flores da Batalha” tem a intenção de mostrar um pouco da alma deste poeta. As frases e poesias foram retiradas do livro e escolhidas a dedo, pelo próprio Sérgio. A partir do dia 28 de março, quem passar pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do metrô, poderá desfrutar das palavras deste grande autor.

Com cartazes distribuídos em espaços públicos com circulação de mais de 4 milhões de pessoas por dia, a exposição permite uma pausa na rotina acelerada dos trabalhadores paulistanos para apreciar a beleza da literatura nacional, em especial, a literatura de um artista que compreende e compartilha questões da realidade do povo brasileiro.

A exposição acontece de 28 de março a 28 de junho e será itinerante, com início na estação República, da linha Vermelha, onde ficará por 30 dias, e depois passará por estações da linha Azul e Verde. Já na estação Marechal Deodoro, ficará fixa, localizada nas plataformas. No dia da abertura, haverá um bate-papo com o autor às 12h. Compre o livro "Flores da Batalha" neste link.


Sobre Sergio Vaz
Sérgio Vaz é considerado o "Poeta da Periferia". Morador de Taboão da Serra (Grande São Paulo), além de escrever, é agitador cultural nas periferias do Brasil. É criador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia) e do Sarau da Cooperifa - movimento que transformou um bar da periferia da zona sul de São Paulo em centro cultural. 

O projeto promove o encontro de leitores e escritores, leva a poesia às escolas, entre outras ações culturais, e já influenciou e deu origem a quase 50 saraus, além da publicação independente de mais de 100 livros. Seu trabalho é reconhecido em vários países e já recebeu diversos prêmios. Pela Global Editora, publicou as obras "Colecionador de Pedras", "Literatura, Pão e Poesia" e "Flores de Alvenaria". Compre os três primeiros livros de Sergio Vaz neste link.


Global Editora 50 anos
Com uma emblemática história cultural, a Global Editora publica grandes escritores, e estudiosos. Fundada em 1973 por Luiz Alves Júnior é uma empresa familiar, 100% nacional e referência no mercado editorial. Conhecida como “A Casa da Literatura Brasileira”, promove a leitura de grandes autores no país e no exterior, com iniciativas de valorização da cultura, da memória e da educação para todas as idades.
Em cinco décadas tem muito orgulho das publicações que contribuem para um futuro melhor e das dezenas de importantes prêmios conquistados. Desenvolve projetos e materiais ligados à Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de parcerias com instituições referências em ensino, ciência e sociedade, com ações de incentivo à alfabetização e formação de mais leitores pelo Brasil.


Serviço:
Exposição "Flores da Batalha" - Metrô de São de Paulo
De 28 de março a 28 de junho
Locais: Itinerante - Estação República - 28 de março a 28 de abril e segue até 28 de junho em outras estações.
Fixa - Plataformas da estação Marechal Deodoro (Linha 3-Vermelha do Metrô).

.: Livro "Uma Sobe e Puxa a Outra" traz conselhos de 44 mulheres

Livro conta histórias de mulheres resilientes que buscaram mudar o status quo. "Uma sobe e puxa a outra" traz insights, experiências e conselhos de 44 mulheres inspiradoras


Apesar dos avanços registrados nas últimas décadas, o mundo ainda impõe muitas limitações quanto ao espaço que as mulheres podem e devem ocupar. Mas a necessidade e o desejo de mudança continuam levando muitas mulheres resilientes a questionar e a mudar o status quo.

Elas expandem horizontes, quebram barreiras, passam por cima das pedras do caminho, engolem sapos, encontram forças e cavam suas próprias trilhas, muitas vezes sozinhas ou carregando famílias e comunidades inteiras.

No dia 28 de março, às 18h30, a Literare Books International lançará em São Paulo, na Livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi, a obra “Uma sobe e puxa a outra: histórias para impulsionar mais mulheres, que já faz sucesso na pré-venda.

Com coordenação de Christiane Pelajo, Dea Mendonça, Flávia Lippi, Luciana Herrmann Pierri e Natasha de Caiado Castro, a obra reúne histórias autobiográficas de 44 coautoras que emocionam e inspiram do começo ao fim.

A ideia do livro nasceu a partir de um grupo de networking chamado “Uma sobe e puxa a outra”, criado há oito meses e formado por 256 mulheres de diferentes áreas de atuação, idades, origens, raças e geografias, focado na troca de experiências, apoio mútuo e generosidade. “Esse livro é mais do que uma simples obra. Esperamos que, a partir das histórias reais contadas com tanta verdade e potência, ele seja uma fonte de inspiração para muitas outras mulheres que enfrentam diariamente desafios ligados à carreira, saúde, vida e relacionamentos”, afirma Natasha de Caiado Castro, idealizadora e fundadora do grupo.

Cada parágrafo do livro traz lágrimas, gargalhadas, sonhos frustrados e realizados de mulheres que incentivam outras mulheres em diversos setores de forma orgânica, ágil e com sororidade, com vistas de puxar, dar voz e aumentar oportunidades. “Acreditamos na importância de dar visibilidade às diferentes problemáticas enfrentadas pelas mulheres, demonstrando que não estamos sozinhas. Com a força do coletivo, temos a possibilidade de encurtar o tempo para chegarmos a um mundo com equidade de gênero”, completa jornalista Christiane Pelajo, coordenadora da obra. 

São coautoras desta obra: Ana Cortat, Andréa Freire Hoppe Martins, Andressa Martins, Carmela Borst, Carolina Videira, Christiane Pelajo, Cláudia Campos, Cris Gouveia, Cristine Naum, Dea Mendonça, Dilma Campos, Eliana Cassandre, Fabi Raulino, Fernanda Mosaner, Flávia Lippi, Gisele Perasolo Alves, Giuliana Tranquilini, Heloisa Carvalho, Heloísa Santana, Ingrid Barth, Jane de Freitas Mündel, Jucila Misseno, Juliana Fiuza, Kiki Moretti, Laura Chiavone, Letícia Baddauy, Lo Braz, Loredana Sarcinella, Luciana Herrmann Pierri, Maria Cecilia Andrade, Maria Gal, Natasha de Caiado Castro, Paola Campanari, Patrícia Marins, Patricia Rego, Regina Pekelmann Markus, Renata Paes Mendonça, Roberta Lippi, Roberta Machado, Roberta Suplicy, Tatiana Foresta, Tina Ponte, Vanessa Mathias e Vivi Duarte.

Você pode comprar o livro "Uma sobe e puxa a outra: Histórias para impulsionar mais mulheres" aqui: amzn.to/3LTAY45


Livro: Uma sobe e puxa a outra

Subtítulo: Histórias para impulsionar mais mulheres

Coordenação editorial: Christiane Pelajo, Dea Mendonça, Flávia Lippi, Luciana Herrmann Pierri e Natasha de Caiado Castro

Editora: Literare Books International

Categoria: Não Ficção

368 páginas

Compre "Uma sobe e puxa a outra: Histórias para impulsionar mais mulheres" aqui: amzn.to/3LTAY45


Serviço

Lançamento da obra “Uma sobe e puxa a outra”

Data: 28/03, a partir das 18h30

Local: Livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi (Av. Juscelino Kubitschek, nº 2041, loja 335/336 – piso 2, Itaim Bibi, São Paulo/SP)


.: Com fones de ouvido, Pedro Granato fala sobre "Vingança Voyer" em peça


Montagem de Pedro Granato se inspira em caso real e mergulha o espectador que acompanha tudo com fones de ouvido. Foto: Gabriela Rocha


O Núcleo de Criação do Pequeno Ato levanta discussão sobre assédio e violência sexual com uma trama de mulheres que executam um plano de vingança em novo espetáculo com direção de Pedro Granato. Inspirada nas experiências vividas pelas mulheres do núcleo e casos de violência real contra mulheres," "Vingança Voyeur" coloca o público infiltrado com fones de ouvido junto dos personagens em uma jornada itinerante. 

A peça estreia em 1º de abril, sábado, às 17h, no Bar Salve Jorge (em frente à Bolsa de Valores no centro de São Paulo) percorre a avenida São João e termina no Centro Cultural Olido, na vitrine da dança. As apresentações seguem durante todos os sábados e domingos do mês de abril e são gratuitas. Com dramaturgia de Julia Terron e Victor Moretti, a história começa em um bar, onde o público acompanha um grupo de mulheres que estão atrás do dono do estabelecimento que abusou sexualmente de uma delas. 

O que aconteceu é revelado aos poucos, enquanto as garotas e o público estão conectados por meio de um rádio, escutando conversas intimas através de fones de ouvido. Um a um, elas procuram seduzir os envolvidos no abuso e tirá-los de lá, com o público como cúmplice. O espetáculo une a pesquisa das peças anteriores do Pequeno Ato, como "Caso Cabaré Privê" e "Fortes Batidas", ambas vencedoras do Prêmio APCA, para usar os recursos de gamificação e imersão a fim de investigar novas formas de se relacionar com temas como machismo, sexualidade e a busca feminina por respostas à impunidade.

A decisão de começar a peça em um lugar público, como um bar, foi uma forma de aproximar o público da realidade das personagens e tornar a experiência ainda mais imersiva. A utilização de espaços não convencionais da cidade como cenário propõe uma experiência que fura bolhas de proteção do espectador e o coloca em posição de observação. Assim ele não só acompanha a peça como pode observar outras histórias que estão acontecendo naquele mesmo instante, potencializando o alerta da peça. “O espetáculo te torna voyeur de cenas de abuso, para tensionar como podemos a todo momento estar nessa posição passiva e nos convocando à ação”, relata o diretor.

Granato explica que o interesse pela espionagem surgiu durante o processo de pesquisa e concepção da peça, em 2022, e partiu de situações cotidianas. “Um tema muito próximo às atrizes eram cenas de violência sexual e assédio, todas tinham vivido situações difíceis. Construímos esse universo de compartilhar histórias em segredo e buscar essa ideia da gravação. Como é que você consegue gravar uma situação em que você está oprimida e sozinha, como corridas de Uber e festas de faculdade?”, conta.

A indignação com um momento político de falta de apoio institucional para vítimas de violência também foi um motor da construção da narrativa. “As meninas sentiram gatilho ao acompanhar casos como o do 'estupro culposo' e situações em que as mulheres não só eram vítimas de violência, mas também eram novamente vítimas de uma violência institucional. O voyeurismo surgiu muito dessa sensação de impotência e solidão de quem está vivendo uma violência”, explica o diretor.

A dramaturga Julia Terron foi vítima de um estupro e ganhou apoio do parceiro de dramaturgia Victor Moretti para se abrir com o grupo e transformar o relato em arte. Para ela, escrever foi um processo de cura. “Eu passei o processo inteiro sendo muito cuidadosa porque a minha história é a história de uma menina que foi abusada, mas existem muitas e eu queria que esse texto representasse ao máximo todas elas. E hoje estou muito feliz com o resultado do texto porque eu sinto que ele me representa e representa também a vivência geral em relação ao abuso e em relação a viver como mulher nesse mundo”, diz.

A história foi montada também a partir de referências culturais do grupo e do público jovem, diz Granato: o filme “Bela Vingança”, que venceu o Oscar de melhor roteiro original em 2020, e músicas de Miley Cyrus, Shakira, Rosalía e Gloria Groove estão entre elas. “A gente foi trazendo essa estética urbana feminina empoderada e ao mesmo tempo a ação da vingança, a mulher não mais como vítima da violência, mas como quem está nas rédeas inclusive do jogo violento, invertendo um padrão”, conta o diretor.

Para Terron, é um convite para o expurgo das dores e dos traumas que carregamos, ainda que por meio da arte. “É colocar no texto as piores coisas que a gente sente sobre reagir. Reagir ao estupro é uma coisa muito difícil porque nada vai fazer com que uma mulher estuprada se sinta de fato vingada. É sobre conseguir expurgar essa dor, o texto é sobre um momento catártico de explosão em relação à incapacidade de ação sobre estupro. A peça é como se fosse um sonho”, finaliza.


Ficha técnica:
"Vingança Voyeur". Direção e concepcão: Pedro Granato. Dramaturgia: Julia Terron e Victor Moretti. Assistência de Direção: Carolina Romano. Atores: Ana Herman, Antonio Sedeh, Camila Johann, Julia Terron, Riggo Oliveira, Milena Pessoa, Michelle Braz, Lucival Almeida, Gabriela Maia, Tallis Oliveira e Rommaní Carvalho Lima. Fotos: Gabriela Rocha. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Design gráfico: Carolina Romano. Técnico de Som: Felipe Aidar. Técnico de Luz: Ariel Rodrigues. Cenotécnicos: Diego Dac e Roberto Tomasim. Produção Executiva: Carolina Henriques e Julia Terron. Direção de Produção: Jessica Rodrigues. Produção e Realização: Pequeno Ato e Contorno Produções.


Serviço:
Espetáculo "Vingança Voyeur". Estreia dia 1º de abril, sábado, às 17h. Ponto de início: Bar Salve Jorge - Praça Antônio Prado, 33 - Centro. Término: Galeria Olido - Sala Vitrine | Avenida São João, 473. Temporada: De 1º a 30 de abril - Sábados e domingos, às 17h. Ingressos: grátis - retirados com uma hora de antecedência na Galeria Olido. Duração: 90 minutos. Classificação etária: 16 anos.


Recomendações técnicas para público:
- Possuir pacote de 4g.
- Levar fone de ouvido.
- Levar celular com bateria carregada.
- Ter o aplicativo Zoom instalado.



.: Demi Getschko: Provoca recebe um dos pioneiros da internet no Brasil

Marcelo Tas e Demi Getschko. Foto: Giovanna Carvalho


Nesta terça-feira dia 28 de março, Marcelo Tas conversa com um dos pioneiros da Internet no Brasil, Demi Getschko. Na edição, eles falam sobre regulação da internet, inteligência artificial, chat GPT, algoritmos, benefícios e malefícios das redes, entre outros temas. O Provoca vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.

Ao falar sobre regulação da internet, Getschko destaca: “A internet, no sentido de substrato, não tem que ser regulada. Tem que ser mantida como sempre foi, aberta. As ações sobre ela, que crescem sobre ela, cada uma tem características específicas. Algumas, por exemplo, são mensageria, como é o telefone antigo, como é o correio antigo. E acho que ninguém tem o direito de se imiscuir numa conversa entre eu e o Marcelo Tas -- isso é uma conversa nossa. Ninguém pode saber o que é e o que não é.”

O engenheiro elétrico também debate sobre a ferramenta que vem ganhando força nos últimos meses: o chat GPT. “É pra ficar bem preocupado”, afirma. E acrescenta: “Essas coisas sempre foram uma farsa, no bom sentido, uma ficção. Será que vão virar uma tragédia?”.

Quanto ao que devemos fazer em relação às inteligências artificias ele diz que existem algumas barreiras éticas que não estão sendo olhadas com atenção. “Não custava nada dar uma pensada: ‘será que tem coisas que nós não deveríamos fazer, não deveríamos nem tentar fazer?’ Talvez existam limites nesse sentido.”

Ao longo da conversa, Tas também questiona sobre a “captura” de dados e o uso de algoritmos nas redes digitais. E o engenheiro comenta: “Os problemas maiores que vejo, são (...) esse perfil que fazem da gente e as assumpções que fazem sobre o que a gente quer ou não quer. E isso, de alguma forma, é viciante. E a gente também é comodista, então a gente acaba se acomodando nisso aí”.

Sobre Demi Getschko: Engenheiro eletricista formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com mestrado e doutorado em engenharia, Demi Getschko é conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e professor associado da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Primeiro brasileiro a ter o nome incluído no Hall da Fama da Internet, é considerado o pai da internet no Brasil.


.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 266 ao 270

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 266 ao 270 (27.03 a 31.03)


João fala com Poliana sobre o livro do pai e toda ajuda que ela vem dando (Foto: Lourival Ribeiro/ SBT)


Capítulo 266, segunda-feira, 27 de março

Jeff conversa com Gleyce sobre o Cobra (Foto: Divulgação/SBT) 


Os amigos de Benício começam a ficar preocupados com o baixo rendimento do garoto na escola. Os sócios da Onze, antiga empresa de Otto, demitem Sérgio e promovem Joana. Com acesso ao rastreamento de Pinóquio, Otto pergunta ao androide o que ele foi fazer na escola e na Luc4Tech. Jeff impõe a Gleyce um posicionamento sobre o boato do envolvimento com o Cobra; após cobrança do filho, Gleyce decide contar que é informante da polícia. Por chamada de vídeo, Ruth diz a Helô que sua relação com Renato está desgastada e pensa seriamente em terminar. Benício resolve procurar ajuda da mãe depois de ter recaída e passar a noite inteira lendo comentários dos haters. Através do perfil falso chamado “Chayene”, Celeste decide seduzir André por mensagem.


Capítulo 267, terça-feira, 28 de março

Celeste e André (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Jeff conta o plano de Gleyce para Otto. Sérgio se despede da empresa. Glória incentiva Otto a falar com Luísa sobre sentimentos. Pinóquio alerta ‘Yupechlo’ que não pode sair de casa porque Otto está monitorando seus passos. ‘Yupechlo’ pensa em um esquema para invadir a ‘Luc4Tech’: Pinóquio vai atacar o sistema de segurança da empresa remotamente. Após insistência da Celeste, no perfil falso como Chayene, André acaba respondendo a garota. João se encontra com Poliana e alega que precisa falar algo que guardou por muito tempo. Em conversa com o Luca, Nicholas mostra imagens do LUC2 ao lado do LUC1 (Pinóquio). Poliana disfarça e impede João de se expressar, saindo correndo do local. Dia de visita na prisão e Glória retoma assunto pendente com Roger: ele revela que Celeste é sua filha. Glória pergunta por que escondeu isso de todos, inclusive de Otto, que namorou a Tânia. Luca fica com medo de ser pego pela polícia e compartilha a situação com Celeste. Poliana diz a Kessya que sentiu frio na barriga com João, mas não quer misturar as coisas, por isso, não deixou o amigo finalizar o assunto amoroso. Pinóquio consegue a planta da ‘Luc4Tech’. Eugênia pega no flagra os filhos dialogando com LUC1 (Pinóquio).


Capítulo 268, quarta-feira, 29 de março

João, Pinóquio e Poliana preparam jantar romântico para Luísa e Otto (Foto: Divulgação/SBT)


Sérgio começa a vida de dono de casa e planeja ideias para o futuro. Luísa decide conversar com Otto sobre a aproximação na festa de casamento de Sérgio e Joana. Poliana sugere que Otto faça um jantar para Luísa. Glória desabafa com Branca sobre a nova neta. Curiosa sobre o possível adultério de Roger, Glória quer saber quantos anos Celeste tem para entender se o filho traiu a esposa na época; Branca pede ajuda de André para descobrir idade da garota. Glória pretende conhecer melhor Celeste. Na tentativa de preparar um jantar para Otto e Luísa, Poliana pede ajuda ao amigo João. Na casa de Poliana, João continua dando indiretas para a amada sobre a relação deles. Nanci esquece de visitar Waldisney na prisão. Celeste questiona Tânia sobre a estratégia caso a polícia se aproxime. Nicholas fala para Luca que vai reprogramar LUC2 para responder somente às pessoas cadastradas no banco de dados e para o androide não sair da ‘Luc4Tech’. Song e Helena se inscrevem para projeto da nova websérie de Luigi e entram em contato com o jovem. Tentando mandar mensagem para Éric, Luigi confunde conversa e envia áudio para Song alegando que a ex-namorada vai vê-lo rodeado de garotas e vai querer voltar. Poliana, Pinóquio e João armam jantar para Luísa e Otto, e espiam tudo em outro cômodo através da câmera de segurança.


Capítulo 269, quinta-feira, 30 de março

Yupechlo na Luc4Tech para localizar o LUC2 (Divulgação/SBT)


Otto e Luísa confabulam sobre eles dois e a situação de aproximação durante o casamento de Joana e Sérgio. Otto aconselha Luísa a não se preocupar com a opinião dos outros. Otto briga com Poliana por esquematizar um jantar surpresa. Na ‘Luc4Tech’, ‘Yupechlo’ assiste gravações autorizadas do ‘Magabelo’ para começar plano investigativo. Davi visita Gleyce e pede desculpa pela ausência no CLL. Glória questiona Otto sobre o motivo dele e Luísa negarem o sentimento, e pede para ele assumir o amor. Pinóquio acompanha de casa tudo o que ocorre na ‘Luc4Tech’. João conversa com Poliana sobre o lançamento do livro e agradece por todos os momentos de ajuda. Pinóquio auxilia ‘Yupechlo’ a entrar na sala restrita que o LUC2 fica armazenado.


Capítulo 270, sexta-feira, 31 de março

Tânia arma contra lançamento do livro (Foto: Divulgação/SBT)


Otto entrega flores na casa de Luísa. Glória resolve contar para Otto que Celeste é filha de Roger. ‘Yupecho’ fica em uma sala a sós com LUC2, mas o clone androide dispara um alarme de segurança. Luca e Eugênia encontram Pedro, Chloe e Yuna na área restrita e LUC2 revela que as crianças queriam furtá-lo. ‘Yupecho’ fracassa na missão e sofre consequências. Ruth diz ao sobrinho João que a livraria cancelou o evento de lançamento da obra do pai Pedro Vasconcelos. Tânia manda os capangas entregarem dinheiro para donos de livrarias para não acontecer evento de divulgação do livro. Celeste diz a Tânia que uma hora ou outra vão saber que ela roubou o manuscrito de Pedro Vasconcelos, Tânia afirma que vai fazer de tudo para atrapalhar quem arruinou a vida dela. Pinóquio tem outro plano para capturar a LUC2. Poliana pergunta à Glória se pode fazer o evento do livro na galeria dela e da tia Luísa. Otto fala para Glória não chegar perto da Celeste, mas Glória pede compaixão do filho. 


Sábado, 01 de abril


Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT

domingo, 26 de março de 2023

.: "John Wick 4: Baba Yaga" é perfeição do gênero com visual avassalador

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


O quarto filme do assassino de aluguel, encerra a história de Jonathan Wick, uma vez que tanto o diretor Chad Stahelski quanto o ator protagonista Keanu Reeves, afirmaram que o longa de 2h49 é a conclusão da história do Chuck Noris moderno. Contudo, "John Wick 4: Baba Yaga", em cartaz no Cineflix Cinemas, é um verdadeiro show visual, muito mais aprimorado do que nos filmes anteriores, principalmente no enquadramento de câmera e o uso das cores e sombras nas cenas -não somente nas de pura ação.

O longa recheado de cenas de tirar o fôlego simplesmente acontece cheio de ritmo na telona e fisga o público para dentro da trama, do início ao fim. Por vezes, "John Wick 4: Baba Yaga", com pegada de jogo em primeira e terceira pessoa, faz lembrar videoclipes conceituais, mesmo quando não há alguma canção ao fundo. É inegável que a produção com roteiro de Michael Finch e Shay Hatten fecha a trama com chave de ouro -ainda que a despedida do protagonista não agrade a todos.

Tanto é que o filme de ação, neo-noir, além de ter deslumbrado a crítica, recebeu a nota mais alta da franquia, com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes, levando um "Certified Fresh". Comparando com os outros três filmes, foi o primeiro filme da série a conseguir uma média superior a 90%. "John Wick: Chapter 3 - Parabellum" apresenta uma média de 89%, valor que também foi alcançado por "John Wick: Chapter 2", ambos acima dos 86% do primeiro filme, "John Wick: De Volta ao Jogo".

Com o preço por sua cabeça subindo a cada escapada, o lendário John Wick leva a luta contra o High Table global para conseguir ficar livre, ainda que precise ingressar numa nova família para disputar um verdadeiro duelo final, com contagem de passos e um tiro no rival após a permissão. Assim, Wick esbarra para enfrentar os jogadores mais poderosos do submundo, de Nova York a Paris, do Japão a Berlim.

"John Wick 4: Baba Yaga" é o tipo de filme que conquista até mesmo quem não é fã do gênero ação e pancadaria, seja pelo visual de encher os olhos ou pela agilidade em que tudo avança, deixando espaço para fazer certa gracinha quando o assassino de aluguel tenta subir uma escadaria. 

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "John Wick 4: Baba Yaga"
Gênero: ação, neo-noir
Classificação: 16 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Chad Stahelski
Roteiro: Michael Finch, Shay Hatten.
Duração: 2h49
Distribuidora: Lionsgate Films
ElencoKeanu Reeves, Laurence Fishburne, Rina Sawayama, Lance Reddick, Donnie Yen, Bill Skarsgård, Shamier Anderson Hiroyuki Sanada, Scott Adkins.
Estreia: 23 de março de 2023

Trailer





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.: #ResenhaRápida com Tiago Feijó, um dos mais promissores da atualidade


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Um dos escritores mais promissores da atualidade. Este é o escritor e professor Tiago Feijó, que assina o romance “Doze Dias”, lançado em 2023 pela editora Penalux, após colecionar prêmios em Portugal. No livro, que tem elementos autobiográficos, o autor narra o reencontro entre Raul e Antônio, pai e filho que têm uma relação distante e estremecida, a qual precisa se reconfigurar justamente quando a saúde do pai se encontra debilitada. Os doze dias do título simbolizam o período em que ocorre essa catarse.

Também é autor dos livros “Insolitudes” (7letras, 2015), “Diário da Casa Arruinada” (Penalux, 2017), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, e “Doze Dias” (Penalux, 2022). Tem textos publicados em diversas antologias, revistas e blogs de literatura. Garanta o seu exemplar de "Doze Dias" neste link.


#ResenhaRápida com tiago Feijó

​Nome completo: Tiago Raul Feijó Silva.
Apelido: Mino.
Data de nascimento: 20 de maio de 1983.
Altura: 1,74m.
Qualidade: compreensivo.
Defeito: ansioso.
Signo: Touro.
Ascendente: Peixes.
Uma mania: organizar coisas.
Religião: nenhuma, mas gosto de algumas.
Time: Palmeiras.
Amor: minha filhota.
Sexo: em lugares insólitos.
Mulher bonita: a minha.
Homem bonito: Pepe Mujica.
Família é: um edifício feito de amor e desmoronamento.
Ídolo: meu pai.
Inspiração: minha mãe.
Arte é: um respiro.
Brasil: um sonho.
Fé: na vida.
Deus: é em nós que ele está.
Política é: necessária.
Hobby: ler.
Lugar: onde estou.
O que não pode faltar na geladeira: água.
Prato predileto: qualquer um, desde que bem feito.
Sobremesa: camafeu.
Fruta: melancia.
Bebida favorita: vinho.
Cor favorita: verde.
Medo de: cobras.
Uma peça de teatro: "Medéia". 
Um show: Caetano Veloso.
Um ator: Matheus Nachtergaele.
Uma atriz: Marjorie Estiano.
Um cantor: Chico Buarque.
Uma cantora: Elza Soares.
Um escritor: João Guimarães Rosa.
Uma escritora: Adélia Prado.
Um filme: "Dogville", de Lars von Trier. 
Um livro: "Noturno Indiano", de Antonio Tabucchi.
Uma música: "João e Maria", de Chico Buarque e Nara Leão.
Um disco: "Transa", de Caetano Veloso.
Um personagem: Diadorim, de "Grande Sertão: Veredas" (Guimarães Rosa).
Uma novela: nenhuma.
Uma série: "Ruptura" (Apple TV).
Um programa de TV: "Castelo Rá-Tim-Bum".
Uma saudade: da minha infância.
Algo que me irrita: injustiça.
Algo que me deixa feliz é: pessoas felizes.
Uma lembrança querida: Do sítio onde cresci.
Um arrependimento: Não ter sido mais corajoso.
Quem levaria para uma ilha deserta? Minha filha, para ficarmos mais juntos.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Minha mãe, para que ela visse quem me tornei.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... Perguntaria a Chico Buarque o que ele acha de Raul Seixas e Mamonas Assassinas. 
Não abro mão de: fazer o que gosto.
Um talento oculto: cozinhar.
Você tem fome de quê? De viver.
Você tem nojo de quê? De maldade.
Se tivesse que ser um bicho, seria: uma águia. 
Um sonho: ver minha filha ser tornar uma mulher plena.
Teatro em uma palavra: magia. 
Televisão em uma palavra: abismo.
O que seria se não fosse ator: sou professor, mas seria ator se tivesse talento.
Ser escritor é: lutar a luta vã.
O que me tira do sério: injustiça.
Democracia é: uma ideia fundamental em construção.
Ser homem, hoje, é: aprender sobre os nossos erros.
Palavra favorita: farfalhar.
Tiago Feijó por Tiago Feijó: professor que não sabe bem como escolher uma gramática. 

.: “Menestrel do Brasil”: Juca Chaves nos deixa aos 84 anos

Juca Chaves em "A Praça é Nossa" (Moacyr dos Santos/SBT)


O “Menestrel do Brasil”, Juca Chaves nos deixa hoje, aos 84 anos, em decorrência de complicações de problemas respiratórios, no Hospital São Rafael, em Salvador (BA). Juca residia na capital baiana há décadas e estava internado havia cerca de 15 dias.

Com uma carreira premiada no cenário artístico brasileiro, Juca Chaves era compositor, humorista, e apresentador de TV. Sua trajetória no veículo se iniciou na década de 50, tendo passagens pelas redes Tupi e Record.

No SBT, além de participar de diversas atrações como convidado, comandou o humorístico Juca Chaves, o Menestrel do Brasil, em 1988. Exibido em pílulas de 5 minutos, Juca entoava cantigas que satirizavam o cenário político nacional e os assuntos em voga à época. O cenário, um céu estrelado com uma grande lua onde Juca se sentava, ficou marcado pela estética minimalista, destacando e exaltando exclusivamente o talento do apresentador, que se sentava sobre a lua com seu inseparável alaúde.

Juca no Show de Calouros (João Batista da Silva/SBT), The Noite com Danilo Gentili (Arthur Igrécias/SBT) e A Praça é Nossa (Moacyr dos Santos/SBT)

A emissora, onde Juca deixa as melhores lembranças e será sempre reverenciado por fazer parte de nossa história, se solidariza com a esposa Yara e suas filhas Maria Morena e Maria Clara. O corpo do artista será cremado.

.: "Formação da Literatura Brasileira": clássico de Antonio Candido de volta


De poucas obras se pode dizer que transformaram por completo o campo a que pertencem. É o caso do livro "Formação da Literatura Brasileira: Momentos Decisivos", escrito por Antonio Candido, publicado em 1959 e desde então referência obrigatória para qualquer estudioso de literatura brasileira, agora relançado pela editora Todavia, que irá reeditar todos os livros do autor. No centro da análise estão dois períodos — Arcadismo e Romantismo — considerados decisivos pelo autor na formação do que ele chama de sistema literário, entendido aqui como a articulação entre autores, obras e públicos, de maneira a estabelecer uma tradição.

Na contramão dos manuais que os estudam como “escolas”, Arcadismo e Romantismo aparecem como participantes da “história dos brasileiros no seu desejo de ter uma literatura”. Munido de sólida formação sociológica, experiência como crítico literário na imprensa, domínio da teoria literária brasileira e internacional, minúcia de pesquisador, conhecimento historiográfico abrangente e uma clareza de exposição que se tornou lendária, Antonio Candido realizou neste livro um tour de force que poucas vezes a atividade intelectual brasileira foi capaz de igualar. Formação da literatura brasileira: Momentos decisivos é a peça central dos estudos literários no Brasil do século XX. Compre o livro "Formação da Literatura Brasileira: Momentos Decisivos" neste link.


Sobre o autor
Antonio Candido de Mello e Souza
nasceu no Rio de Janeiro, em 1918. Crítico literário, sociólogo, professor, mas sobretudo um intérprete do Brasil, foi um dos mais importantes intelectuais brasileiros. Candido partilhava com Gilberto Freyre, Caio Prado Jr., Celso Furtado e Sérgio Buarque de Holanda uma largueza de escopo que o pensamento social do país jamais voltaria a igualar, aliando anseio por justiça social, densidade teórica e qualidade estética. Com eles também tinha em comum o gosto pela forma do ensaio, incorporando o legado modernista numa escrita a um só tempo refinada e cristalina. É autor de clássicos como "Formação da Literatura Brasileira" (1959), "Literatura e Sociedade" (1965) e "O Discurso e a Cidade" (1993), entre diversos outros livros. Morreu em 2017, em São Paulo. Garanta o seu exemplar de"Formação da Literatura Brasileira: Momentos Decisivos" neste link.


Trecho do livro
Cada literatura requer tratamento peculiar, em virtude dos seus problemas específicos ou da relação que mantém com outras. A brasileira é recente, gerou no seio da portuguesa e dependeu da influência de mais duas ou três para se constituir. A sua formação tem, assim, caracteres próprios e não pode ser estudada como as demais, mormente numa perspectiva histórica, como é o caso deste livro, que procura definir ao mesmo tempo o valor e a função das obras.

A dificuldade está em equilibrar os dois aspectos, sem valorizar indevidamente autores desprovidos de eficácia estética, nem menosprezar os que desempenharam papel apreciável, mesmo quando esteticamente secundários. Outra dificuldade é conseguir a medida exata para fazer sentir até que ponto a nossa literatura, nos momentos estudados, constitui um universo capaz de justificar o interesse do leitor, — não devendo o crítico subestimá-la nem superestimá-la. No primeiro caso, apagaria o efeito que deseja ter, que é justamente despertar leitores para os textos analisados; no segundo, daria a impressão errada que ela é, no todo ou em parte, capaz de suprir as necessidades de um leitor culto.

Há literaturas de que um homem não precisa sair para receber cultura e enriquecer a sensibilidade; outras, que só podem ocupar uma parte da sua vida de leitor, sob pena de lhe restringirem irremediavelmente o horizonte. Assim, podemos imaginar um francês, um italiano, um inglês, um alemão, mesmo um russo e um espanhol, que só conheçam os autores da sua terra e, não obstante, encontrem neles o suficiente para elaborar a visão das coisas, experimentando as mais altas emoções literárias.

Se isto já é impensável no caso de um português, o que se dirá de um brasileiro? A nossa literatura é galho secundário da portuguesa, por sua vez arbusto de segunda ordem no jardim das Musas... Os que se nutrem apenas delas são reconhecíveis à primeira vista, mesmo quando eruditos e inteligentes, pelo gosto provinciano e falta do senso de proporções. Estamos fadados, pois, a depender da experiência de outras letras, o que pode levar ao desinteresse e até menoscabo das nossas. 

Este livro procura apresentá-las, nas fases formativas, de modo a combater semelhante erro, que importa em limitação essencial da experiência literária. Por isso, embora fiel ao espírito crítico, é cheio de carinho e apreço por elas, procurando despertar o desejo de penetrar nas obras como em algo vivo, indispensável para formar a nossa sensibilidade e visão do mundo.

Comparada às grandes, a nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, não outra, que nos exprime. Se não for amada, não revelará a sua mensagem; e se não a amarmos, ninguém o fará por nós. Se não lermos as obras que a compõem, ninguém as tomará do esquecimento, descaso ou incompreensão. Ninguém, além de nós, poderá dar vida a essas tentativas muitas vezes débeis, outras vezes fortes, sempre tocantes, em que os homens do passado, no fundo de uma terra inculta, em meio a uma aclimação penosa da cultura europeia, procura-vam estilizar para nós, seus descendentes, os sentimentos que experimentavam, as observações que faziam, — dos quais se formaram os nossos.

A certa altura de "Guerra e Paz", Tolstói fala nos “ombros e braços de Helena, sobre os quais se estendia por assim dizer o polimento que haviam deixado milhares de olhos fascinados por sua beleza”. A leitura produz efeito parecido em relação às obras que anima. Lidas com discernimento, revivem na nossa experiência, dando em compensação a inteligência e o sentimento das aventuras do espírito. Neste caso, o espírito do Ocidente, procurando uma nova morada nesta parte do mundo. Compre o livro "Formação da Literatura Brasileira: Momentos Decisivos" neste link.



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