quinta-feira, 20 de abril de 2023

.: #BBB23: entrevista com Domitila Barros, "Sem errar, seria desumano"


Domitila Barros viveu uma trajetória de coragem no "BBB 23": “Eu consegui, por 93 dias, ser a Domitila que eu fui. Sem errar, seria desumano”, avalia depois de deixar o reality nesta terça-feira, dia 18. A energia “gratiluz” da ex-sister se uniu à sua vibe afrontosa e motivou diversos conflitos que a levaram a sete paredões, à experiência de um Quarto Branco com um grande rival e a vários vetos em provas. Nem por isso deixou de chegar ao Top 6 desta temporada, sendo a última representante do quarto Fundo do Mar a sair da competição. Domitila foi eliminada na berlinda contra Amanda e Larissa ao receber 59,94% dos votos. Além da disposição para o game, a modelo e ativista social mostrou ao público seu lado sensitivo que surpreendeu com premonições certeiras sobre movimentações do jogo. A Miss Alemanha também se destacou, fora da casa, pelo seu lado cantora: o hit das cacheadas em transição foi marcante para os fãs. “Quando eu saí, percebi que é muito importante ser Domitila em todas as suas facetas: a Domitila que erra, a Domitila que dança, a Domitila que canta. Eu queria, mesmo com os meus temas, levar um pouquinho de alegria, de inspiração, e percebi que não tem números para isso, o que é muito bom porque me dá vontade de fazer mais”, declara. 

Na entrevista, a ex-participante dá um palpite sobre o que pode tê-la tirado da final do "BBB 23", avalia seus erros e acertos e conta planos e projetos para o futuro após o reality.

 

Eleja uma palavra que resuma a sua participação no "BBB 23" e justifique. 

DOMITILA BARROS: Sensibilidade. Conversando com mainha hoje, ela me disse que muitas coisas que eu falava lá dentro estavam acontecendo aqui fora. Até para eu aguentar, com as pressões que eu sentia, eu tinha muito essa crença, essa coisa de visualizar, imaginar e criar o meu próprio mundo dentro daquele universo paralelo. Então, acho que a minha sensibilidade foi o meu guia nesta edição.

 

Quais foram os momentos mais especiais para você durante o confinamento? 

DOMITILA BARROS: O primeiro foi quando o Fredão volta: ‘Meu Deus, o Fredão voltou! Vida!’. O segundo foi quando eu ganhei a minha prova do líder, porque eu estava querendo muito vencer e fiquei muito feliz quando eu consegui.

 

Você enfrentou sete paredões. O que mudou para que fosse eliminada neste, na sua opinião?

DOMITILA BARROS: Eu acho que a volta da Larissa com as informações e com a possibilidade de, com essas informações, colocar no paredão as pessoas que o Brasil já queria que saíssem; a gente que estava lá dentro não tinha essa perspectiva. Acho que outra coisa que influenciou foi a estratégia de chegar com a temática dos erros que eu tinha cometido e esperar três ou quatro dias para isso ficar grande o suficiente para depois eu ir para o paredão. Em relação aos temas que eu levei, a minha pergunta era: ‘Favela venceu?’. Infelizmente a favela não venceu. Não só por eu não ter vencido, mas por terem sido temas difíceis de confrontar. Mas eu tenho muito orgulho da minha trajetória, tenho orgulho dos temas que eu defendi e também dos meus erros, porque isso prova que eu sou humana. Creio que são vários fatores que levaram à minha saída, mas quem assistiu viu que eu não chorei naquele momento porque eu não tinha motivo para chorar, só tinha motivo de orgulho e gratidão. Mesmo essas duas semanas tendo me levado a cair nesse paredão e sair, foram as duas semanas em que eu fui mais feliz. Honestamente, é muita gratidão e muito orgulho da minha trajetória ali dentro: foram 93 dias de luta e algumas vitórias que eu vou levar para a vida.

 

Como foi para você lidar com sucessivas perdas de aliados? 

DOMITILA BARROS: A exterminação de um por um do Fundo do Mar também interferiu muito no meu jogo, porque era perda em cima de perda. Quando a Sarinha sai, eu fico muito desacreditada do que é preciso para ganhar esse jogo. Eu pensava que o preciso era se jogar, se posicionar, dar a vida, ganhar prova. E depois de tudo isso, com a saída da Sarah, reflete em mim como não sendo suficiente, não sendo o caminho das pedras, aí eu fico abalada no jogo.

 

Você escolheu jogar com o grupo do quarto Fundo do Mar. Se pudesse, teria escolhido outra maneira de jogar ou outros arranjos de alianças? 

DOMITILA BARROS: Eu permaneceria no grupo do Fundo do Mar. Desde a primeira vez que eu pisei lá, eu senti muito aquele quarto. Eu tinha consciência de que, por vários motivos, erros, problemas e temáticas, só sobrou o Top 6 para a gente chegar. Mas eu escolheria o mesmo grupo, as mesmas pessoas. Uma coisa que eu tenho escutado muito desde que saí é que eu poderia ter me vinculado mais às pessoas do quarto Deserto. Não sei se viram, mas eu tentei, só que não foi possível. Tanto é que, no meu primeiro jogo da discórdia, eu pedi humildemente que me dessem uma chance de isso acontecer. No quarto branco, isso ainda continuava como tema, porque nem meu nome era possível de se memorizar, de tão irrelevante que a minha presença dentro da casa era. Então, no quarto Fundo do Mar eu me sentia pertencente, cuidada, valorizada pelos meus valores, que também têm muita crítica, mas são os valores que eu tinha. E cada um dá o que tem. O Fundo do Mar eu vou levar para a vida.

 

Como você avalia a interferência do Cezar no seu jogo, já que vocês começaram a temporada em dupla, se desconectaram e, mais recentemente, estavam muito próximos? 

DOMITILA BARROS: Tem uma novela da Globo que fala uma frase que Fredão me disse: “A gente nunca se atrasa para o que é nosso”. Isso me lembra muito a minha situação com o Cezar. Quando a gente entrou, foi muito difícil; dormir junto – ele vai mais no banheiro do que eu; somos totalmente diferentes; eu quero me posicionar e ele fala: “Eu não tenho nada a ver com isso”; e eu digo: “Como assim você quer ser meu parceiro, mas não é?” Ao mesmo tempo, em muitos momentos decisivos na trajetória dele e na minha, nós fomos muito importantes um para o outro. Eu identifico como uma trajetória de amizade muito honesta. Eu não sei como vocês são com os melhores amigos de vocês, mas eu critico, brigo, falo as verdades na cara mesmo. Aí fico uma semana sem ter saco de encontrar, mas quando reencontro é como se nada tivesse acontecido. Tenho certeza de que tenho um espaço no coração dele e ele sabe que tem um espaço no meu.

 

No início da temporada, alguns participantes apontaram que você fazia um jogo mais escondido e usaram isso como motivo de voto. Depois, você teve uma mudança em relação a sua postura e começou a expor mais suas opiniões. Esta foi uma decisão sua ou as circunstâncias te levaram a ter outra postura? 

DOMITILA BARROS: Eu acho que foi mais uma reação à realidade que eu vivia no jogo. No começo, no primeiro jogo da discórdia, pedi para me darem a oportunidade de me conhecerem, tentei engatinhar conversas e relacionamentos, mas recebia, do meu ponto de vista, aversão. Eu não queria forçar uma coisa que não existia. Dei uma chance honesta para todo mundo, mas se não rola, se não vinga, está na mão de Deus; faz o teu. Aí começaram a surgir conflitos naturais, não só com o grupo adversário. Eu também fui muito proativa em defender o meu ponto de vista. As situações do jogo e os embates que eu tinha eram orgânicos. No começo eu tentei observar o jogo; todo mundo diz que eu falo muito, mas eu sei que observei muito, tentei conhecer as pessoas, dar uma chance de conversa, de troca. E quando eu percebi que não ia rolar, que tem pessoas que são totalmente diferentes e que vão fazer de tudo para eu sair da casa, eu falei: “Comigo não, meu amor. Você se quiser que aperte, porque eu não vou para canto nenhum, não. Vou ficar aqui”.


 

Você teve discussões com vários participantes e chegou a dizer que saía como vilã dos embates. Quais eram seus maiores adversários no game? 

DOMITILA BARROS: Eu entendi, quando saí e com a volta da Larissa que não só havia uma discussão sobre erros e acertos, mas ali tinha uma coisa meio embaçada, que eu não sei dizer se é adversária ou não. Depois de assistir a alguns vídeos, eu acredito que, em boa parte do jogo, eu e Bruna éramos adversárias; quando eu estava dentro do jogo eu nem tinha a perspectiva desse ponto de vista. Em muitos momentos, eu senti que a maioria da casa queria se ver livre de mim. Eu não via que tinha uma ou duas pessoas em combate comigo; eu sempre via mais como um movimento de grupo de não me querer lá. Aí eu comecei a me questionar por que e percebi que eu era uma pessoa inconveniente e insuportável para eles. Aí eu pensei: “Bem, então estou fazendo tudo certo, porque não vim aqui para agradar; eu vim aqui para ganhar. E para ganhar eu vou ter que ser insuportável. Amigos eu tenho lá fora; se der para fazer um ou dois aqui dentro, lindo. Mas também se não der, graças a Deus, tenho amigos maravilhosos lá fora” E deu para fazer mais de dois amigos lá dentro, viu? (risos)

 

Quais são os amigos feitos no BBB que pretende levar para sua vida? 

DOMITILA BARROS: Mesmo que pareça que eu estou sabonetando, eu quero muito levar todos do Fundo do Mar para a vida. Eu quero muito acreditar que o que acontece no jogo fica no jogo. Tem muitas coisas que ainda tenho que assistir, ver e ler – é uma emoção agora. Ontem, quando eu saí do BBB, vi que todos os participantes do Fundo do Mar fizeram mutirão para eu ficar na casa e isso para mim é uma honra. É uma honra saber que, mesmo com tudo o que acontece no jogo, o Fundo do Mar lutou pela não extinção do quarto, por isso eu realmente quero levar todos para a vida. O Fredão já está em contato com a minha mãe – esse é o nível em que a gente chegou. Do quarto Deserto, também têm muitas pessoas que eu teria muita vontade de continuar em contato, desenvolver uma amizade. Mas eu acho que, se Deus quiser, vou trabalhar tanto agora, que vou ter pouco tempo de me reconectar com todo mundo. Eu vou me limitar hoje a todos os participantes do quarto Fundo do Mar.

 

Seu maior temor no jogo era o quarto branco, mas você o enfrentou e voltou ao game. Teria feito algo diferente enquanto estava lá ou com relação à escolha de Fred para acompanhá-la? 

DOMITILA BARROS: Não. Eu poderia dizer que eu não teria apertado o botão, mas isso não seria Domitila. Quando eu vi aquele botão, eu imaginei uma chance de ver um vídeo da família, ganhar uma imunidade ou de poder jogar o jogo. E eu não iria fugir, eu não iria ver o botão, entrar e falar: “Galera, tem um botão lá. Quem quiser apertar aperte”. Não sou eu. Se eu vi o botão, por algum motivo, como a corajosa que eu sou, eu falei: “Se ele está aqui me esperando, é porque ele é meu”. Então, apertei, sofri com a consequência, perdi o carro. Naquele momento, o meu embate era com o Fred, a pessoa com quem eu estava tendo mais conflitos na casa e com quem estava mais difícil a convivência. Em nenhum momento do jogo, nem no começo, quando eu estava mais apagada, eu fugi dos meus temas, eu enfrentei meus medos e foi isso que aconteceu quando eu escolhi o Fred. Faria tudo de novo.

 

De que forma a volta do Fred Nicácio e da Larissa te impactou? Vimos que você chorou bastante e pressentiu a presença dele e que as informações levadas pela Larissa te deixaram pensativa.  

DOMITILA BARROS: O retorno do Fred foi extremamente necessário para eu continuar no jogo. Ele me deu força, me deu esperança e, só de ele estar lá, mesmo se ele não tivesse falado nada, já teria sido muito importante para o meu jogo. O retorno da Larissa foi mérito dela. Eu fico muito feliz de o Brasil ter feito a escolha por eles dois, porque assim eu posso ter o Fredão comigo, mas não seria verdade se eu falasse que não impactou o meu jogo. Eu não estava mais lembrando nem o nome de parentes, então naquele momento voltam temas que me deixaram três dias de cama, refletindo a minha jornada, não só no ‘Big Brother’, mas na vida. Teve um momento em que eu pensei que todas as mulheres que eu já empoderei iriam ficar desempregadas, porque tem mulheres muito mais fortes do que eu para assumir esse legado do empreendedorismo. Eu cheguei a pensar que tudo o que eu havia criado tinha perdido a validade, porque uma pessoa e uma ou duas falas erradas descredibilizam uma trajetória de 23 anos. Isso me tirou muita força por três dias. Eu não sei se as pessoas têm noção de quanta coragem é necessária para se expor no BBB. E eu consegui, por 93 dias, ser a Domitila que eu fui. Sem errar, seria desumano. Então, diante dessa pressão que já havia no jogo somada a essa pressão de que só eu errei – porque do dia para a noite, Aline vira a cara para mim, Amanda vira a cara para mim e eu sou a única pessoa incoerente – psicologicamente, é muito difícil você não acreditar que aquilo é verdade absoluta, porque é a sua verdade que está sendo jogada para você. Eu errei, me desculpei, passei três dias nesse processo de identificar o erro e me perdoar para poder pedir um perdão honesto, não apenas para poder resolver e ficar livre daquilo. Mas depois disso, as informações que a Larissa traz, que eu questionei muito no jogo, têm um impacto. Antes de a Larissa sair, ela, o Fred e a Bruna colocaram a Sarah no paredão para proteger a Marvvila, aí a Larissa voltou com a informação de que a Marvvila estaria apagada. Então, a Marvvila vai para o paredão e sai; antes foi o Gabriel. Essa informação que ela traz, a qual eu não tive acesso, influencia diretamente o meu jogo: eu perco aliados, eu perco amigos e sou colocada a temas, não só em relação ao erro que eu cometi, mas de jogo, que, no final, já tendo passado por tudo aquilo, ainda ter que lidar hora a hora com essas coisas, me abalam. Se eu falasse que foi lindo, não seria verdade. E não é nada contra a Larissa nem porque ela não mereça voltar, é porque a volta dela com as informações que ela tem influenciam negativamente o meu jogo em vários aspectos. Mas como eu já falei na casa, o Brasil escolheu, a dinâmica é essa, eu que sofro e está tudo bem (risos).

 

Você ganhou a prova do líder já na reta final do programa. Acredita que poderia ter tido uma outra trajetória se esse poder tivesse chegado mais cedo no jogo? 

DOMITILA BARROS: Eu acredito que não. Acho que o poder chegou exatamente quando eu precisava, porque tudo acontece quando tem que acontecer, como diz o Fredão. Graças a Deus, eu consegui chegar muito longe no jogo sem ganhar provas, mesmo sem ter o privilégio de ganhar imunidades e tendo inúmeros vetos. É importante lembrar que eu tive vários vetos. A gente não pode dizer que eu tive as mesmas chances de ganhar provas que os outros participantes se eu fui muito mais vetada, fiz muito menos provas. Passei um tempo com o pé torcido, que me tirou de algumas provas, e de outras eu fui vetada. Na verdade, eu fiz menos provas do que as pessoas que estão na casa hoje e, mesmo assim, consegui chegar tão longe, porque os meus relacionamentos, as minhas estratégias, a minha forma de jogar e a minha relação com o Brasil me permitiram chegar tão longe. Eu não cheguei até aqui por causa de anjo ou por causa de uma semana. Mas, no final, provavelmente quando o jogo já estava virado mesmo, foi muito importante eu ganhar o líder para sair com o sentimento de que não só dei o meu máximo, mas também venci. Eu queria muito ser feliz no ‘Big Brother’, queria muito ter o sentimento de vencer. E ter tido esse sentimento na penúltima semana foi muito gratificante. 

 

Você fez algumas “previsões” acertadas no BBB, gerou memes aqui fora como “sensitiva” e impressionou com seu sonho com um cômodo com camas que lembrava a casa do reencontro. Sempre teve esse lado sensitivo? Ele te ajudou ou te preocupou durante o jogo? 

DOMITILA BARROS: Eu sempre tive esse lado sensitivo. Quando mais estressada eu estou, menos ele pode aparecer. Mas isso me ajudou muito no programa, porque quando você está no BBB, é como se você estivesse numa realidade paralela. É muito louco: a grama não é grama; as câmeras parecem ET’s; Ivete Sangalo chega; você come no garfo que Cauã Reymond comeu; você vai no banheiro e tem uma câmera... A oportunidade de ter constantemente a minha fé e a minha sensibilidade me ajudou muito no jogo e a me permitir também. Houve momentos em que eu me via doida, mas eu falava: “Calma, eu sou sensitiva, estou num universo paralelo, depois eu volto e vai dar tudo certo”. Me ajudava muito essa perspectiva de que iria dar tudo certo.

 

Sua música, lançada em 2021, bateu a marca de 1 milhão de visualizações na web durante o BBB 23. O que achou da repercussão? Pretende lançar outras?  

DOMITILA BARROS: Eu achei o máximo! Eu nem tinha falado sobre essa música porque foi uma coisa muito pessoal, não foi nada extravagante, foi feito a mão mesmo. Eu fiquei muito feliz porque ouvi dizer e li muitas mensagens hoje de meninas e mulheres que se identificaram, que a decoraram rapidinho porque fala tanta coisa em tão poucas palavras. Parece que essa música também criou um universo paralelo, porque tem uma vibe bem diferente, que eu não sei explicar ainda. Um dos meus sonhos no ‘Big Brother’ era inspirar as pessoas. Eu tenho uma tatuagem no meu braço que fala sobre autocuidado, porque nem sempre eu me amo. Quando eu erro, eu não me amo, mas tenho que cuidar de mim mesmo assim. Então, saber que essa música pôde chegar a tantas pessoas que se identificaram é um pouquinho de mim que eu pude dividir no ‘Big Brother’ também. Isso me deixa muito feliz. Eu quero muito fazer mais músicas e ser muito feliz aqui fora também. Eu vi ontem que a Juliette é minha melhor amiga agora; de uma postagem para melhor amiga, porque eu sou dessas (risos). Já aproveitei o enredo para falar: “Juliette, por favor, me dá três minutos no teu show para cantar ‘As Cacheadas’”. Vocês sabem também que MC Poze do Rodo é meu melhor amigo também? Vamos fazer muitos remixes também, viu, Poze? Vamo simbora! 

 

Você foi Miss Alemanha em 2022. Pretende voltar ao país ou permanecer no Brasil? Quais são seus demais planos para o pós-BBB? 

DOMITILA BARROS: Eu quero cantar, quero fazer muita coisa, quero conhecer as pessoas. Mesmo eu não tendo ganhado o BBB, eu fui entendendo nessa madrugada que tem muito amor aqui fora, tem muita gente que nem me conhece, mas se dedicou tanto. Tem gente que estava me ajudando até nas redes sociais, voluntariamente, porque se identificaram e queriam que essa história fosse contada. Então, quero muito conhecer essas pessoas e estar o mais próxima delas possível. Quero muito continuar no Brasil e realizar muitos sonhos aqui, mas hoje de manhã eu já recebi um convite para um projeto no Canadá, outro para um projeto na Austrália... está uma loucura! Eu recebi muitas mensagens de pessoas de vários lugares. A gente que é brasileiro está em todo canto e eu sempre tive a história de ser mochileira, ficar para lá e para cá... Eu fiquei besta, porque não sabia que lá fora o programa estava tendo tanto impacto. Mas o desejo do meu coração é estar perto da família, aqui no Brasil, é poder ter uma chance aqui também. O Big Boss me deu a primeira e estou aberta para as próximas que virão. O coração quer estar aqui, se possível até no Rio de Janeiro, que eu nem conheço direito. Acredita que eu não conheço nem o Cristo Redentor?

 

Que mudanças a Domitila pós-BBB leva consigo? 

DOMITILA BARROS: Quando eu saí, percebi que é muito importante ser Domitila em todas as suas facetas: A Domitila que erra, a Domitila que dança, a Domitila que canta. Por exemplo, tem gente do meu convívio que não sabia dessa música, é muito louco. Mas, hoje, o que eu levo é que sonhar é preciso. Eu queria muito ganhar o BBB, tanto é que muita coisa que aconteceu foi em função desse desejo de vencer o programa. E eu estou sentindo muito que eu alcancei as pessoas que era para ter alcançado, cumpri a missão que era para ser cumprida. E, como no ‘Big Brother’, a gente nunca sabe se vai sair no outro dia, a gente tem que valorizar um dia de cada vez, uma pessoa de cada vez. Quando a gente vê os números – mais de 100 milhões de votos – é absurdo, é mais da metade da população do Brasil. Então, é reavaliar esse impacto que é possível se ter, sim, na vida das pessoas. Eu queria, mesmo com os meus temas, levar um pouquinho de alegria, de inspiração, e percebi que não tem números para isso, o que é muito bom porque me dá vontade de fazer mais.

 

Para quem é a sua torcida pelo primeiro lugar? 

DOMITILA BARROS: Para o Facinho. Eu quero muito que o Alface vença esse BBB. Todo mundo merece, e não é porque eu saí que vou desonrar a trajetória e o valor de estar lá dentro. Eu acho que o Brasil tem o discernimento e fez as escolhas que, para ele, são certas. Mas, ainda tem um nordestino lá dentro, um danado, aquele que fica nas provas de resistência até desmaiar, e a minha torcida hoje é por ele. 

 

E no gshow tem mais Domitila Barros. A eliminada estará no "Mesacast BBB" desta semana junto com Sarah Aline e próximo eliminado do "BBB 23". Patrícia Ramos e Jeska Grecco conduzem o papo para saber como foram seus primeiros momentos fora do jogo. A transmissão acontece nesta sexta, às 12h, ao vivo no gshow e no Globoplay. E a versão on demand desse episódio do "BBB Tá On" vai ficar disponível no gshow e nas plataformas de áudio para o público rever e ouvir quando quiser.

O "BBB 23" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após "Travessia", e domingos, após o "Fantástico".

Além da exibição diária na TV Globo, o "BBB 23" pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 11 câmeras ao vivo, um mosaico com sinais simultâneos, dispõe do programa na íntegra, edições do "Click BBB" e o "Bate-papo BBB". Todos os dias, após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo da casa, flashes ao longo do dia e o "BBB – A Eliminação", exibido às quartas, às 20h. No gshow, além de votar e decidir quem sai do jogo, o público pode acompanhar conteúdos exclusivos, como o "Bate-Papo BBB", a "Live do Líder" e resumos do que de melhor acontece na casa.

quarta-feira, 19 de abril de 2023

.: Crítica: "Air: A História por Trás do Logo" é surpreendentemente incrível

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em abril de 2023


Um longa-metragem de 1h52 sobre o produto de sucesso de uma marca pode não ser uma grande opção de tema para entretenimento. Contudo, "Air: A História por Trás do Logo", em cartaz no Cineflix Cinemas, prova que há um equívoco em tal teoria e surpreende de maneira incrível com a história de sucesso da Nike -do início ao fim. 

No roteiro de Alex Convery, fica inegável que a produção dirigida por Ben Affleck dá um show de narrativa ao contar a história do tênis "Air Jordan" mesmo com um malabarismo nítido para não trazer um ator para interpretar o grande nome que tornou a marca robusta no meio esportivo. No longa, o "falso" Jordan somente aparece como uma "sombra" ou de costas. 

Mesmo com o Jordan sem uma figura que o represente na produção, efetivamente, a história do jogador de basquete é contada por meio da fala dos outros personagens. Pela boca dos pais até o agente, conhecemos um Jordan um tanto que exigente. Sendo que, próximo ao fim, imagens do atleta são exibidas passando a ideia de ser alguém insubstituível e inimitável. 

 "Air: A História por Trás do Logo" é o filme que agrada uma grande fatia do público, seja na forma da narrativa apresentando um texto leve e bastante divertido, ou ainda por contar com um elenco de peso com nomes como Matt Damon, Ben Affleck, Jason Bateman, Viola Davis. De fato, o longa é todo redondinho.

"Air: A História por Trás do Logo", trabalha gerando uma crescente e agradável curiosidade sobre como se desenvolveu a batalha das marcas de tênis pelo garoto-propaganda, Michael Jordan. Sabiamente, o longa gera muita curiosidade no público que, certamente, sabe muito bem que o objetivo principal da trama do famoso tênis Air Jordan é alcançada. Filme imperdível para se assistir no Cineflix Cinemas!



Confira "Air: A História por Trás do Logo" ("Air")" no Cineflix Cinemas: Ingressos on-line neste link

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



Air: A História por Trás do Logo" ("Air")
Gênero: drama
Classificação: 12 anos
Duração: 1h 52m
Distribuidora: Warner Bros.
Direção: Ben Affleck
Roteiro: Alex Convery
Elenco: Matt Damon, Ben Affleck, Jason Bateman, Viola Davis e outros.
Sinopse: baseado na incrível história real do chefe da marca esportiva e de calçados Nike, Sonny Vaccaro (Matt Damon), e do fundador da Nike, Phil Knight (Ben Affleck). Ambos estão tentando tornar a marca uma das mais famosas do mundo, e escrever seus nomes na história.

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.: Cineflix traz "Os Três Mosqueteiros", "A Morte do Demônio" e filme nacional


Cineflix Santos apresenta na telona três estreias que prometem movimentar os cinéfilos da Baixada Santista: "Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan", "Ninguém é de ninguém" e "A Morte do Demônio: A Ascensão"Aos fãs de aventura, "Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan", é uma nova versão cinematográfica mais fiel para o clássico livro de Alexandre Dumas, com  Eva Green, François Civil, Vincent Cassel, Jacob Fortune-Lloyd, Louis Garrel, Lyna Khoudri, Pio Marmaï, Ralph Amoussou, Vicky Krieps.

O nacional "Ninguém é de ninguém", com Carol Castro, Danton Mello, Rocco Pitanga e Paloma Bernardi, baseado no romance de Zíbia Gasparetto, conta uma história das vidas de dois casais se entrelaçam por ciúmes e desespero quando Gabriela, esposa de Roberto, é chamada para se associar ao escritório de advocacia do bem-sucedido Renato, marido de Gioconda. 

A trama de terror "A Morte do Demônio: A Ascensão" chega ao Cineflix Cinemas para contar a história de uma mulher que se encontra em uma luta pela sobrevivência quando um livro antigo dá à luz demônios sedentos por sangue. Eles se tornam cada vez mais agressivos em um prédio em Los Angeles.

Segue em cartaz a animação 
"Super Mario Bros.: O Filme" ("Super Mario Bros.: The Movie"), com vozes originais de Chris Pratt (Mario), Anya Taylor-Joy  (Princesa Peach) e Charlie Day (Luigi), que promete sucesso entre os adultos saudosistas e crianças.

Para quem gosta de aventura, o filme "Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes" ("Dungeons & Dragons - Honor Among Thieves"), com Chris Pine, Sophia Lillis e Michelle Rodriguez, gira em torno de um ladrão e um bando de aventureiros embarcam em uma jornada épica para recuperar uma relíquia.  

O drama "Air: A História por Trás do Logo" ("Air"), com Matt Damon, Jason Bateman, Viola Davis e Ben Affleck, que dirige o longa-metragem, é baseado na incrível história real do chefe da marca esportiva e de calçados Nike, Sonny Vaccaro, e do fundador da Nike, Phil Knight. Ambos estão tentando tornar a marca uma das mais famosas do mundo, e escrever seus nomes na história.

A equipe do Resenhando.com assiste as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


Estreias da semana no Cineflix Santos

A Morte do Demônio: A AscensãoIngressos on-line neste link.
Gênero: terror, fantasia. Classificação: 18 anos. Duração: 120m. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Direção: Lee Cronin. Roteiro: Lee Cronin. Elenco: Alyssa Sutherland, Lily Sullivan, Morgan Davies, Nell Fisher, Jayden Daniels, Gabrielle EcholsSinopse: Uma mulher se encontra em uma luta por sua vida quando um livro antigo dá à luz demônios sedentos por sangue. Eles se tornam cada vez mais agressivos em um prédio em Los Angeles.

Sala 4 (dublado) 
20/4/2023 - Quinta-feira: 16h10
21/4/2023 - Sexta-feira: 16h10
22/4/2023 - Sábado: 16h10
23/4/2023 - Domingo: 16h10
24/4/2023 - Segunda-feira: 16h10
25/4/2023 - Terça-feira: 16h10
26/4/2023 - Quarta-feira: 16h10

Sala 4 (legendado) 
20/4/2023 - Quinta-feira: 18h20 - 20h30
21/4/2023 - Sexta-feira: 18h20 - 20h30
22/4/2023 - Sábado: 18h20 - 20h30
23/4/2023 - Domingo: 18h20 - 20h30
24/4/2023 - Segunda-feira: 18h20 - 20h30
25/4/2023 - Terça-feira: 18h20 - 20h30
26/4/2023 - Quarta-feira: 18h20 - 20h30

"A Morte do Demônio: A Ascensão" - Trailer


Ninguém é de ninguémIngressos on-line neste link.
Gênero: drama, ficção religiosa. Classificação: 16 anos. Duração: 107m. Ano: 2023. Idioma: português. 
Distribuidora: Sony Pictures. Direção: Wagner de Assis. Roteiro: Wagner de Assis. Elenco: Carol Castro (Gabriela), Danton Mello (Roberto), Rocco Pitanga (Dr. Renato), Paloma Bernardi (Gioconda). Sinopse: As vidas de dois casais se entrelaçam quando Gabriela, esposa de Roberto, é chamada para se associar ao escritório de advocacia do bem-sucedido Renato, marido de Gioconda. O ciúme, o desespero e a falta de confiança faz com que o quarteto tenha seu destino atravessado por mentiras, relacionamentos desgastantes e tragédias.

Sala 1
20/4/2023 - Quinta-feira: 16h00
21/4/2023 - Sexta-feira: 16h00
22/4/2023 - Sábado: 16h00
23/4/2023 - Domingo: 16h00
24/4/2023 - Segunda-feira: 16h00
25/4/2023 - Terça-feira: 16h00
26/4/2023 - Quarta-feira: 16h00

Sala 2
20/4/2023 - Quinta-feira: 18h00
21/4/2023 - Sexta-feira: 18h00
22/4/2023 - Sábado: 18h00
23/4/2023 - Domingo: 18h00
24/4/2023 - Segunda-feira: 18h00
25/4/2023 - Terça-feira: 18h00
26/4/2023 - Quarta-feira: 18h00

"Ninguém é de ninguém" - Trailer


Os Três Mosqueteiros: D'ArtagnanIngressos on-line neste link.
Gênero: aventura. Classificação: 14 anos. Duração: 125m. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Martin Bourboulon. Roteiro: Martin Bourboulon. Elenco: Eva Green, François Civil, Vincent Cassel, Jacob Fortune-Lloyd, Louis Garrel, Lyna Khoudri, Pio Marmaï, Ralph Amoussou, Vicky Krieps. Sinopse: Uma nova versão cinematográfica mais fiel do clássico livro de Alexandre Dumas, em que o jovem D'Artagnan sonha em se tornar um mosqueteiro. 

Sala 1 (legendado) 
20/4/2023 - Quinta-feira: 18h10 - 20h40
21/4/2023 - Sexta-feira: 18h10 - 20h40
22/4/2023 - Sábado: 18h10 - 20h40
23/4/2023 - Domingo: 18h10 - 20h40
24/4/2023 - Segunda-feira: 18h10 - 20h40
25/4/2023 - Terça-feira: 18h10 - 20h40
26/4/2023 - Quarta-feira: 18h10 - 20h40

"Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan" - Trailer



Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes" ("Dungeons & Dragons - Honor Among Thieves"). Ingressos on-line neste link.
Gênero: aventura, fantasia. Classificação: 12 anos. Duração: 2h14m. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: John Francis Daley, Jonathan M. Goldstein. Roteiro: John Francis Daley, Jonathan M. Goldstein, Michael Gilio. Elenco: Chris Pine, Sophia Lillis, Michelle Rodriguez, Regé-Jean Page, Justice Smith, Daisy Head, Hugh Grant, Chloe Coleman. Sinopse: um ladrão e um bando de aventureiros embarcam em uma jornada épica para recuperar uma relíquia.  
Sala 2 (dublado)
20/4/2023 - Quinta-feira: 15h15
21/4/2023 - Sexta-feira: 15h15
22/4/2023 - Sábado: 15h15
23/4/2023 - Domingo: 15h15
24/4/2023 - Segunda-feira: 15h15
25/4/2023 - Terça-feira: 15h15
26/4/2023 - Quarta-feira: 15h15

Sala 2 (legendado)
20/4/2023 - Quinta-feira: 21h10
21/4/2023 - Sexta-feira: 21h10
22/4/2023 - Sábado: 21h10
23/4/2023 - Domingo: 21h10
24/4/2023 - Segunda-Feira: 21h10
25/4/2023 - Terça-Feira: 21h10
26/4/2023 - Quarta-Feira: 21h10

"Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes" - 
Trailer


"Super Mario Bros.: O Filme" ("Super Mario Bros.: The Movie"). Ingressos on-line neste link.
Gênero: animação. Classificação: livre. Duração: 1h 32m. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuição: Universal Studios. Direção: Aaron Horvath, Michael Jelenic. Roteiro: Matthew Fogel. Vozes originais: Chris Pratt (Mario), Anya Taylor-Joy  (Princesa Peach), Charlie Day (Luigi), Charles Martinet, Jack Black (Bowser), Keegan-Michael Key (Toad), Seth Rogen (Donkey Kong), Fred Armisen (Cranky Kongs). Sinopse: os irmãos Mario e Luigi são encanadores. Um dia, eles vão parar no Reino dos Cogumelos, governado pela Princesa Peach, mas ameaçado pelo rei dos Koopas, que faz de tudo para conseguir reinar em todos os lugares.


Sala 3 (dublado)
20/4/2023 - Quinta-feira: 15h00 - 17h00 - 19h00
21/4/2023 - Sexta-feira: 15h00 - 17h00 - 19h00
22/4/2023 - Sábado: 15h00 - 17h00 - 19h00
23/4/2023 - Domingo: 15h00 - 17h00 - 19h00
24/4/2023 - Segunda-Feira: 15h00 - 17h00 - 19h00
25/4/2023 - Terça-Feira: 15h00 - 17h00 - 19h00
26/4/2023 - Quarta-Feira: 15h00 - 17h00 - 19h00

Trailer - "Super Mario Bros: O Filme"


"Air: A História por Trás do Logo" ("Air"). Ingressos on-line neste link.
Gênero: drama. Classificação: 12 anos. Duração: 1h 52m. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Warner Bros. Direção: Ben Affleck. Roteiro: Alex Convery. Elenco: Matt Damon, Ben Affleck, Jason Bateman, Viola Davis e outros. Sinopse: baseado na incrível história real do chefe da marca esportiva e de calçados Nike, Sonny Vaccaro (Matt Damon), e do fundador da Nike, Phil Knight (Ben Affleck). Ambos estão tentando tornar a marca uma das mais famosas do mundo, e escrever seus nomes na história.

Sala 3 (legendado)
20/4/2023 - Quinta-feira: 21h00
21/4/2023 - Sexta-feira: 21h00
22/4/2023 - Sábado: 21h00
23/4/2023 - Domingo: 21h00
24/4/2023 - Segunda-feira: 21h00
25/4/2023 - Terça-feira: 21h00
26/4/2023 - Quarta-feira: 21h00

.: Maria Gadú no show "Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor" no Sesc Santos


Artista apresenta regravações de nomes como Marisa Monte, Caetano Veloso, Gonzaguinha e Rita Lee, e executa todos os instrumentos gravados nas canções, em atuação inédita na carreira. Foto: Loiro Cunha


A música popular brasileira é celebrada no show "Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor", da cantora Maria Gadú, no sábado, dia 29 de abril, sábado, às 20h, no Teatro do Sesc Santos. Os ingressos começaram a ser vendidos nesta terça-feira, dia 18 de abril, pelo app Credencial Sesc SP e portal do Sesc SP, e na quarta, a partir do dia 19, às 17h, nas bilheterias do Sesc SP. Venda limitada a dois ingressos por pessoa.

Celebrando o marco de seus 20 anos de carreira, o projeto apresenta regravações de canções brasileiras que marcaram a vida da cantora, homenageando grandes nomes da MPB, como Caetano Veloso, Gonzaguinha, Marisa Monte, Rita Lee e Renato Russo, além de três faixas internacionais - em inglês, espanhol e italiano. São ao todo 12 faixas produzidas por Gadú, nas quais ela interpreta e toca todos os instrumentos das canções, comprovando sua versatilidade e pluralidade tanto como intérprete quanto como musicista.

Serviço
Show “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor”, com Maria Gadú
Dia 21 de abril, sexta-feira, às 20h. Local: Teatro do Sesc Santos. Classificação etária: livre. Ingressos: R$ 12 (credencial plena). R$ 20 (meia-entrada). R$ 40 (inteira). Venda on-line disponível no site do Sesc SP, no aplicativo Credencial Sesc SP e nas bilheterias do Sesc SP. 


Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos.
Telefone: (13) 3278-9800  


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento 
Terça a sexta, das 9h às 21h30. Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30. Orientação para acesso à unidade: recomenda-se uso de máscara em lugares fechados.

.: Roberto Cordovani estreia "Morte em Veneza", de Thoman Mann, no teatro


Em montagem de texto inédito no país, o premiado ator Roberto Cordovani estreia. Espetáculo tem texto de Thomas Mann e direção de Vinicius Coimbra. Estreia dia 21 de abril, com sessões de sexta a domingo. Foto: Vinicius Coimbra

O livro "Morte em Veneza" foi publicado em 1912. Escrito por Thomas Mann, escritor alemão premiado com o Nobel de Literatura, o texto ganha agora uma inédita montagem, que chega a São Paulo no dia 21 de abril, com sessões no teatro Paiol Cultural. A adaptação literária e a direção são assinadas por Vinicius Coimbra, que já recebeu o Prêmio Emmy Internacional.

No elenco, o ator Guilherme Cabral, no ar na novela "Travessia", em projeção, e Roberto Cordovani, que também assina a adaptação e estruturação teatral da montagem. Roberto Cordovani já foi premiado como melhor ator em Londres, Madri e Compostela. Estamos nos primeiros anos do século XX e o escritor Gustav Von Aschenbach está em crise criativa na sua cidade Munique. Decide partir de férias para Veneza. É um artista rigoroso, obcecado pela perfeição e da beleza ideal.

Ao chegar em Veneza hospeda-se em um luxuoso hotel a beira mar. Encontra o jovem Tadzio, cuja beleza natural supera todos os esforços da arte. Uma paixão platônica avassaladora e a peste que se dissemina em Veneza, levará ao atormentado escritor a uma reflexão sobre a tensão entre o artístico e o natural, a luta contra a passagem do tempo, a decadência do corpo, e a doença como metáfora em um mundo em agonia.

“'Morte em Veneza' em minha carreira, e poder interpretar Gustav Von Aschenbach, é um mergulho na vida de todos os seres humanos, verdades que por décadas camuflamos e um dia sem nos darmos conta estamos diante do desejo mais intimo. A beleza é o caminho que conduz o homem sensível a seu espirito", diz Cordovani.


Sobre Roberto Cordovani
Ator, autor, diretor e produtor paulista, tem mais de 45 espetáculos teatrais na carreira, entre eles "Amar, Verbo Intransitivo", "A Dama das Camélias", "O Retrato de Dorian Gray", "Isadora Duncan - A Revolução da Dança", "Eva Perón - O Espetáculo", "Olhares de Perfil - o mito de Greta Garbo" e "Orlando". Fez trabalhos também na TV e no cinema. 

Fez trabalhos no cinema e na TV, entre eles, o vilão Sebastião Quirino na novela "Novo Mundo". Premiado como melhor ator em temporadas em Londres, Madri e Santiago de Compostela. Em 2011 foi lançado o livro "Infinitas Faces - A Construção do Ator de Thelma Bertozzi", sobre o método interpretativo do autor.


Sobre Vinicius Coimbra
Diretor de cinema televisão e teatro traz no currículo prêmios como o Emmy Internacional de 2013 pela novela "Lado a Lado" e "Cinco Redentores" no Festival do Rio 2011 com o filme "A Hora e a Vez de Augusto Matraga". No teatro, dirigiu “Como a Gente Gosta" de Shakespeare. Na TV, dirigiu a minissérie “Ligações Perigosas” e as novelas “Liberdade, liberdade”, “Novo Mundo” e “Nos Tempos do Imperador” No cinema, dirigiu ainda os longas metragens “A Floresta que se Move”, baseado em "Macbeth", de Shakespeare, e “O Amante de Julia", baseado em “O Amante de Lady Chatterley", de DH Lawrence.

Ficha técnica
"Morte em Veneza".
Autor: Thomas Mann, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura. Adaptação literária e direção: Vinicius Coimbra (Premio Emmy Internacional). Adaptação e estruturação teatral: Roberto Cordovani. Elenco: Roberto Cordovani (Prêmios de melhor ator em Londres, Madri e Compostela) e Guilherme Cabral como Tadziu (Em projeção). Vozes em off: Debora Olivieri, Ruben Gabira e Vinicius Coimbra. Trilha sonora: Sacha Amback. Cenário: kerrys Aldalbalde. Figurinos : Reinaldo Machado. 


Serviço
"Morte em Veneza". 
Temporada: de 21 de abril a 30 de julho. Sextas e sábados, às 21h, e domingos às 20h. Dia 1° de maio, apresentação extra: segunda-feira, às 19h. Gênero: drama. Duração: 70 minutos. Recomendação: 14 anos. Ingressos: entre R$ 40 e R$ 80. Link para compra de Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/80532?utm_source=site-symplabileto-production&utm_medium=webapp_share&utm_campaign=webapp_share_event_80532Bilheteria: de quarta a domingo, das 15h às 21h, ou até o início do espetáculo do dia. Teatro Paiol Cultura. Rua Amaral Gurgel, 164 - Vila Buarque - São Paulo. Telefone: (11) 99801-7828.

.: “O Lutador Mascarado”, com Luis Ernesto Franco, estreia nesta quarta


Na contagem regressiva para a estreia de “O Lutador Mascarado”, o Star+ divulgou os pôsteres dos personagens da nova comédia da Star Original Productions, que chega à plataforma na íntegra nesta quarta-feira, dia 19 de abril.

Inteiramente realizada no México pela BTF Media, em “O Lutador Mascarado”, Alex Gorostiza (Luis Ernesto Franco) é um famoso e carismático cantor mexicano conhecido como “O Cavaleiro da Eletro-cumbia”, que, após um confuso episódio, é obrigado a se passar por um lutador mascarado conhecido como “El Manchas”. 

Além de ter que lidar com essa nova e complexa vida dupla como ídolo da música e figura da luta livre, Alex precisa lidar com a perseguição de Brenda (Paola Fernández), uma jornalista de um veículo de fofocas que, por ordens de seu chefe, deve expor a vida de Alex, sem saber que ela acabará se tornando o amor da vida do cantor e lutador mascarado. “O Lutador Mascarado” é estrelada por Luis Ernesto Franco, Paola Fernández, Pamela Almanza, Nicolasa Ortíz Monasterio, Enoc Leaño e Úrsula Pruneda. 

terça-feira, 18 de abril de 2023

.: Entrevista com Sarah Aline Rodrigues: "Quero experimentar a minha novidade"


"Eu sempre tive o sonho de ampliar diálogos e fazer com que as pessoas tenham mais voz", afirma Sarah Aline Rodrigues, uma das vozes mais lúcidas do "BBB 23". Foto: Globo/João Cotta


Sarah Aline Rodrigues tinha no "Big Brother Brasil" muitos sonhos. Entrou disposta a se dedicar 100% ao game, mas não a renunciar a seus princípios. Foi a campeã de provas da edição, manteve-se fiel aos seus aliados durante sua permanência no reality, não teve pressa em firmar seus posicionamentos e não fugiu do embate quando os conflitos apareceram. Foi inclusive em um deles que proferiu a frase que chegou como a peça que faltava ao quebra-cabeças do que poderia dar errado em um game feito por únicos dois grupos opostos: “Afetos ditam prioridade”.

Sarah ainda dançou, beijou, comemorou e fez tudo que gostaria no programa antes de ser eliminada pelo público, na noite do último domingo, 16 de abril. “Eu consegui viver tudo que o ‘Big Brother Brasil’ tem para oferecer”, afirma. A razão do que pode ter faltado para ir mais longe ela especula, mas ainda não está certa de que faria diferente se pudesse voltar atrás. “Eu não me arrependo de não ter exposto mais os meus posicionamentos porque eles sempre existiram. Foi no tempo que tinha que ser. Eu não gosto de me antecipar nas coisas que eu tenho que falar. Mas, como eu percebi que isso talvez fosse algo que o jogo exigia, eu poderia ter feito um pouco antes, óbvio, entendendo a necessidade”, pondera.

Na entrevista a seguir, a eliminada também reflete sobre as alianças que fez no "BBB 23", o retorno de dois eliminados à disputa com o jogo já avançado e os rumos do relacionamento com Ricardo Camargo (Alface), além de revelar quem tem sua torcida na grande final da temporada.


Você ganhou líder três vezes, anjo, arrematou poder curinga, atendeu Big Fone, beijou... Faltou viver algo no "BBB"?
Sarah Aline -
Só faltou viver o monstro, estão dizendo por aí (risos)... Mas eu estou feliz que eu não ganhei o monstro. Eu consegui viver tudo que o "Big Brother Brasil" tem para oferecer, ganhei todos os tipos de prova, então me sinto agraciada. Estou muito feliz.

Você foi uma das participantes que conquistou mais poderes nesta edição. Imaginava que ganharia tantas provas no reality? Acredita que essas vitórias te ajudaram a ir mais longe na disputa?
Sarah Aline - 
Não esperava, fiquei chocada. Eu sabia que eu ia me jogar, me entregar e que eu queria muito, mas eu fiquei: “Meu Deus, realmente posso ganhar muitas provas”. Isso me ajudou muito no jogo, com certeza, porque nessas ocasiões eu pude expor mais o que eu estava pensando para o público. Eu amei! Não esperava esse desempenho, que foi 10 de 10, e fiquei feliz.


Você afirmou que este era o paredão mais difícil que enfrentou. Por que acha que foi eliminada nesta berlinda contra Aline Wirley e Bruna Griphao? 
Sarah Aline - 
Na visão de dentro da casa, a gente não sabia de fato quem seria eliminada; era uma incógnita. A gente tinha jogos muito parecidos e, ao mesmo tempo, muito diferentes. Isso nos deixava na dúvida de como as pessoas estavam vendo nossa performance. A Bruna Griphao, por exemplo, era uma pessoa que destoava um pouco mais de mim porque sempre foi muito reativa, diferente de mim, da Aline Wirley e da Amanda. Então, eu estava na dúvida e pensei que seria um paredão difícil não porque eu achava que eram mulheres que estavam muito fortes aqui fora e eu não, ou vice-versa, mas porque era um silêncio. Eu já estava chocada por não ter saído no paredão com o Fredão (Fred Nicácio) e a Bruna, então virou um silêncio. Imaginei, ainda lá dentro, que a minha saída fosse porque a torcida das meninas (Aline, Amanda, Bruna e Larissa) estava muito forte como um grupo, como parceiras, e isso sobrou para mim. Vendo de fora, entendi que foi realmente isso, um espelho da relação delas, mas que também tem sido uma construção a partir de outras pessoas que foram se mostrando, ganhando apoio do público, e assim vai. Não acho que a minha visão estava tão distante do que foi na realidade. Foi realmente torcida que me tirou dali. Mas, fiquei feliz que a minha porcentagem foi, obviamente, maior que a da segunda mais votada, mas não tão distante.

 
O que faltou para ser uma finalista?
Sarah Aline - 
Não ter ido para esse paredão já me ajudaria muito. Porque, nesta altura do jogo, ou a gente ganhava prova ou ia para o paredão. Sinto que ter me livrado desse paredão me ajudaria a chegar, sim, à final. E, estendendo um pouco mais para a trajetória como um todo, eu não me arrependo de não ter exposto mais os meus posicionamentos porque eles sempre existiram. Foi no tempo que tinha que ser, como na confusão com o Fredinho (Fred Desimpedidos). Eu não gosto de me antecipar nas coisas que eu tenho que falar. Mas como eu percebi que isso talvez fosse algo que o jogo exigia, eu poderia ter feito um pouco antes, óbvio, entendendo a necessidade. Eu não iria conseguir comprar briga e falar coisas que eu não entendesse a necessidade.

 
Já na reta final, você perdeu os seus maiores aliados: Gabriel Santana e Marvvila. Como foi lidar com a saída dos dois? O que eles representavam para você no confinamento?
Sarah Aline - 
Foi muito difícil para mim perder os dois, ainda mais em sequência e vendo que eles saíram em um momento em que eles também não estavam tão bem com o jogo. Ficamos muito magoados com as informações que vieram de fora. Não por serem informações que invadiram cada um deles, mas porque foi muito difícil esse retorno naquele momento do jogo, depois de tudo que vivemos na casa, das eliminações; mexeu muito com cada deles. Então, vê-los nos paredões, mexeu muito comigo também. A despedida foi tenebrosa. Eu já tinha me despedido de pessoas queridas antes, mas a deles foi muito intensa para mim. Eram pessoas que tinham um espaço único no meu coração para além do jogo. Eu soube lidar porque eu queria muito ficar lá, queria muito ganhar, mas não foi tão simples quanto eu imaginei que seria. 

Você teve um relacionamento afetivo com o Ricardo do meio para o final da temporada, mas a princípio combinaram de não jogar juntos. Qual foi a importância do Ricardo para você no "BBB"? Existe a possibilidade de continuarem juntos após o programa?
Sarah Aline - 
A pergunta de milhões (risos)! Eu e o Facinho (Ricardo Camargo) conseguimos entender muito esse lugar de que a gente não concordava no jogo. Eu não concordava com alguns posicionamentos que ele tinha e ele com alguns que eu tinha; não foi uma novidade para mim. No final isso estava mudando um pouco porque eu estava considerando mais as coisas que ele falava sobre o jogo e ele as minhas, que era algo que a gente não tinha no início. O afeto dita prioridades, né? Eu mesma disse isso e é muito verdade. Eu admiro muito o Ricardo como pessoa, então não demorou muito para, quando o jogo dele começou a bater com o meu, eu admirá-lo também no game. E sobre a gente aqui fora, fica aí, né? Não sei. Lá dentro a gente conversava sobre isso nas entrelinhas, mas a gente achava que a nossa vida seria muito diferente aqui fora. Pode ser - e já tem sido para mim, eu estou vendo - muito diferente. A gente se respeita muito e sabia que isso aqui era a nossa novidade, estar aqui fora é a nossa novidade. Então eu quero experimentar a minha novidade sendo Sarah e ele também como Ricardo. Por enquanto, a gente não tem nenhuma obrigatoriedade a não ser o respeito um com o outro, sabe? Eu estou amando ver nossos vídeos, acho fofo. Na hora eu sabia que nosso toque e nosso cuidado um com o outro eram muito amorosos, mas ver isso é diferente. Então, estou mexida, mas em um lugar de que a gente já tinha se respeitado, então não estou antecipando nenhum sentimento, não. Deixa ele ganhar esse negócio e, depois que ele sair, viver o rolê aqui fora. E se o nosso afeto se encontrar de novo a gente vai entender que faz sentido.


Seu lado analítico e seus conselhos foram elogiados na casa. A fala “afetos ditam prioridades” foi marcante dentro e fora do programa. A partir da sua experiência pessoal, acha que é possível separar jogo de relação afetiva no "BBB"? 
Sarah Aline - 
Dá, mas você precisa ser muito corajoso porque é muito difícil. No jogo que o "BBB 23" teve, que foi esse dividido por quartos, era fácil eu falar para as pessoas com quem eu tinha afeto no outro grupo: “Eu gosto muito de vocês, de brincar, da resenha, de estar aqui, mas a gente não joga junto”. E esse “a gente não joga junto”, se fosse verdade 100% que a gente não queria se proteger mutuamente pelo carinho, faria sentido. E é por isso que eu falei que exige muita coragem, porque a gente vê que os afetos se confundem, sim. E chega uma hora que você fala: “Eu gosto tanto da Sarinha, gosto tanto do Facinho, que eu quero proteger, mas eu não posso fazer isso porque tem outras pessoas que dependem de mim no jogo”. Porque a gente depende das pessoas, sim, no jogo, e é por isso que tem que ser corajoso. Até dá, mas tem que bancar. Vai ter que lidar com seu afeto, ele vai precisar entender, e pode ser que não entenda. Então eu, Sarah, continuo mantendo que afetos ditam prioridades. Talvez, se eu já tivesse vivido isso tudo e voltasse para o "BBB", eu teria mudado um pouco e priorizado alguns afetos que não priorizei por medo de perder algo do jogo.

O que sentiu quando o Fred Nicácio e a Larissa retornaram à disputa?  
Sarah Aline - Foi muito difícil. O Fred (Nicácio) e a Lari são pessoas muito especiais para mim. A Larissa foi especial na amizade que construímos lá. Como jogo, nunca jogamos juntas e meus principais primeiros desentendimentos foram com ela e com o Fredinho (Fred Desimpedidos), então isso conflitou muito. Já o Fred Nicácio é o amigo que eu quero levar para a minha vida. A volta dele foi para todos, foi para ele, mas eu senti que foi muito para mim também porque eu precisava dele, do abraço dele, precisava sentir as palavras que ele tinha para falar para mim. Sabia que ele tinha visto o mundo aqui fora e estava tudo bem. Por esse lado, foi muito bom. Mas, pensando no jogo, eles chegaram com a gente já há 80 dias lá, sabendo que eles saíram, viram a família, amigos, etc. E depois o Gabriel Santana ainda foi eliminado, e isso me deu um nó. Mas o que é justo e o que é injusto quando se trata de uma dinâmica? Talvez seria justo se fosse comigo ou com alguém muito próximo a mim, como por exemplo o Fredão, e poderia ser injusto no outro lado, como sendo a Larissa. Foi quando eu concluí: “Tá, voltaram como participantes e a gente está aqui competindo o jogo. O Fred Nicácio é meu amigo de game e vambora”.


Por diversas semanas, você votou junto com os integrantes do quarto Fundo do Mar e verbalizou que estava votando em grupo por uma questão de sobrevivência. Se pudesse voltar atrás, teria adotado outra estratégia ou manteria a decisão? 
Sarah Aline - Ótima pergunta porque hoje eu sou apaixonada pela maioria das pessoas do Fundo do Mar. No começo a gente não tinha escolhido estar ali, então por isso eu dizia que era por sobrevivência. A gente viu que foi uma reação natural ao jogo, para a gente se defender, mas agora eu fico muito feliz de ter conhecido aquelas pessoas nessa circunstância. Eu talvez faria de diferente trazer mais para perto desde o início pessoas como o Ricardo e a Aline. E talvez até mesmo a minha relação com Bruna, Larissa e Fred, sem essa dinâmica de grupo, tivesse sido superlegal no jogo, não só na resenha. Então, falar que eu faria 100% diferente eu não consigo, porque eu não sei, já que foi muito bom o resultado para mim. Mas eu sei que teria valor também.
 

Aline Wirley e Bruna Griphao não eram do seu grupo. Com a Aline você teve uma forte conexão e com a Bruna alguns embates recentes. A Aline seria uma boa aliada? E a Bruna, você diria que ela foi sua maior rival no "BBB"? 
Sarah Aline - Eu e a Aline tínhamos uma conexão muito grande, de verdade. A gente se depositava muito carinho, muito amor, às vezes só no olhar. Então, no meu jogo, se fosse totalmente recíproco, eu amaria ter a Aline como aliada. Seria ótimo, talvez a gente conseguisse se expressar melhor juntas. Com a Bruna comecei sendo colega de resenha, de “After dos Crias”, mas ela sempre deixou muito claro quem eram as prioridades dela do jogo e eu sabia que eu não era uma delas. Então, quando os laços foram se estreitando e a gente não tinha mais muitas opções dentro da casa, eu comecei a entender que era o momento de eu trazer os meus posicionamentos sobre o jogo dela, que ela também trouxe sobre mim e que não tinham aparecido antes. Quando eu comecei a trazer pontos sobre o jogo e não sobre a Bruna em si, foram posicionamentos que o jogo exigiu. Não a vejo como uma super rival, acho que essa foi só a reação aqui fora. Tanto que quando eu saí ela falou coisas muito bonitas para mim, que são recíprocas. 
 

Quais foram os amigos feitos no "BBB" que pretende trazer para fora do jogo? 
Sarah Aline - Marvvila e Gabriel Santana com certeza, quero muito. Domitila Barros, Cezar, Fred Nicácio, Ricardo... A lista está sendo grande, mas acho que essas são as pessoas com quem, principalmente no final, eu estava muito conectada, em sintonia no coração. A Aline também é uma amizade que eu quero para a vida. Essa é a minha galera, mas não que os demais também não possam ser meus amigos. É só porque bate no coração mesmo (risos).

Quais são os melhores momentos que leva dessa experiência?
Sarah Aline - 
As provas que eu ganhei foram o auge para mim, fiquei muito feliz e surpresa de ter ganhado. Sou, por enquanto, a pessoa que mais ganhou provas na edição, então isso com certeza foi muito legal. Além disso, os momentos com as minhas relações, em que eu fui fiel a elas, preservei, quis cuidar, ouvir e ser cuidada e ouvida também. Os meus posicionamentos no conflito com o Fred também foram bons momentos meus na casa.


Quem você acha que tem chances de vencer esta edição? E para quem fica sua torcida? 
Sarah Aline - 
Aqui fora, vi que tem uma grande mobilização de fãs e pessoas que estão admirando bastante Amanda, Bruna, Larissa e Aline. Mas eu queria que os meus vitoriosos estivessem entre Domitila Barros e Ricardo (Camargo). Eu não consigo fazer uma separação, independentemente de qual dos dois ganhar eu vou ficar muito feliz. A Domi tem um lugar no meu coração surreal. Eu não consigo nem a definir em palavras, ela é realmente uma pessoa incrível. Eu nunca vi alguém conseguir viver intensamente tanta coisa quanto ela, e também nunca vi alguém conseguir reconhecer tanto seus erros quanto a Domi e o Ricardo - e isso é uma das coisas que eu mais admiro em qualquer pessoa que eu conheço. Por isso eu fico na dúvida. Mas acho que a trajetória da Domitila pede um pódio, né? Quero muito que o Ricardo vá para a final também, quero muito que ele ganhe. Sei que só um ganha, mas meu coração está dividido (risos).


Quais são os planos para a vida pós-"BBB"?
Sarah Aline - 
Eu quero continuar comunicando. Eu senti que tiveram muitas pessoas que gostaram não só de mim, mas da maneira como eu falo sobre as coisas ou que eu contribuo para as relações, para as histórias. Quero encontrar uma maneira de me tornar essa comunicadora. Eu sempre tive o sonho de ampliar diálogos e fazer com que as pessoas tenham mais voz. Algo que envolva conseguir trazer mais debates, mais discussões, mais momentos de acolhimento e de fala não só para mim, mas para outras pessoas. Como isso vai acontecer, se nas minhas redes sociais, na TV, eu não sei. Mas é o que eu mais estou sentindo aqui dentro como uma possibilidade para mim, no meu sonho.

.: Casa Museu Ema Klabin promove minicurso on-line de temática indígena


No mês em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas, veja abaixo um minicurso e uma mesa-redonda com especialistas como: Ailton Krenak; Rita Carelli e Vincent Carelli. Os eventos são gratuitos e abertos para todo o Brasil. Serão três encontros e as inscrições gratuitas já estão abertas Ilustração original de Carybé, gravura em água-forte, 1956-1957, livro “Macunaíma o Herói sem Nenhum Caráter”,  Mário de Andrade, Cem Bibliófilos, Coleção Ema Klabin.


Casa Museu Ema Klabin promove o minicurso "O Brasil Esquecido no Olhar de Grandes Escritores: Maxacalis, Guaranis, Tupis, Tupinambás". Serão três encontros virtuais, nos dias 19 e 26 de abril e 3 de maio, das 19h às 21h, pela plataforma zoom, as inscrições já estão abertas no site da instituição. 

Ministrado por Ana Beatriz Demarchi Barel, doutora em Letras pela Université Paris III Sorbonne Nouvelle, o minicurso tem como objetivo explicitar como o indígena, com sua cosmovisão, aparece no imaginário de artistas e escritores de origem europeia ou indígena. A pesquisadora lembra que a temática indígena percorre boa parte da produção literária brasileira, desde a carta de Pero Vaz de Caminha, primeiro texto a eleger o Brasil como personagem principal, passando por importantes relatos de viajantes sobre o seu encontro com os indígenas, autores românticos, modernos, pós-modernos e contemporâneos.

Nos encontros serão abordados textos que transitam entre a historiografia, a etnologia, o gênero epistolar e a ficção de autores como: Ferdinand Denis, Gonçalves Dias, Adèle Toussaint-Samson, Alfredo Taunay, Mário de Andrade, Cassiano Ricardo, Antonio Callado e Ailton Krenak, entre outros. 


Mesa-redonda
No dia 6 de maio de 2023, das 10h às 13h, a Casa Museu Ema Klabin também promove uma mesa-redonda presencial e com transmissão ao vivo, com as presenças de especialistas que, em suas áreas de atuação, refletem sobre as condições em que vivem os povos indígenas no Brasil.

A mesa-redonda "Vozes de Pindorama: Diferentes Olhares e Histórias Sobre os Povos Indígenas do Brasil" contará com as presenças do escritor e ativista indígena Ailton Krenak; da escritora, roteirista e atriz Rita Carelli; do cineasta e indigenista Vincent Carelli e a mediação de Ana Beatriz Demarchi Barel. Com intérpretes de Libras, o evento receberá a comunidade indígena Guarani da aldeia Kalipety a convite da casa museu. Esta iniciativa conta com o patrocínio da Klabin S.A.


Serviço
Minicurso: "O Brasil Esquecido no Olhar de Grandes Escritores: Maxacalis, Guaranis, Tupis, Tupinambás".
Quartas-feiras, 19 e 26 de abril e 3 de maio de 2023, das 19h às 21h. 95 vagas. Classificação: 16 anos Inscrições no site: https://emaklabin.org.br/cursos/o-brasil-esquecido-no-olhar-de-grandes-escritores. Mesa-redonda: Vozes de Pindorama: diferentes olhares e histórias sobre os povos indígenas do Brasil.  

Sábado, 6 de maio de 2023
Das 10h às 13h - 100 vagas presenciais e transmissão ao vivo pelo YouTube da Casa Museu Ema Klabin – classificação: 16 anos. Rua Portugal, 43 – Jardim Europa - São Paulo.

.: Entrevista: atriz Dadá Coelho fala sobre participação em "Amor Perfeito"


Interpretando Mirtes, funcionária de um cartório em Belo Horizonte, atriz comenta os bastidores da novela. Foto: Globo/João Miguel Júnior

Criada e escrita por Duca Rachid e Júlio Fischer com direção artística de André Câmara, a novela "Amor Perfeito" vem conquistando o público. Até porque a novela não promete vida fácil para os vilões. Depois de perder tudo com a volta da enteada, Gilda (Mariana Ximenes) não se acomodou e fez com que Gaspar (Thiago Lacerda) aproveitasse a viagem a negócios a Belo Horizonte para colocar em prática seu plano de reaver suas posses, o que inclui falsificação de documento e a necessidade de pôr fim às provas que ameacem seus objetivos.

Gaspar então vai ter de lidar com Mirtes (Dadá Coelho), a funcionária de um cartório, que passou a ocupar o lugar do homem a quem Gilda orientou que seu amante procurasse. Com o propósito de retirar um documento arquivado no cartório, o que comprovaria a doação da mansão de Maria Eugênia (Karen Marinho) a filha Marê (Camila Queiroz), Gaspar seduzirá Mirtes, que pode até cair na sua lábia, mas vai saber aproveitar a situação ao máximo. As cenas estão previstas para irem ao ar a partir de amanhã, terça-feira, dia 18, em "Amor Perfeito". Em entrevista, Dadá Coelho comenta os bastidores das gravações, fala sobre a parceria com o elenco, e conta detalhes de sua personagem. Confira! 

 
Como surgiu o convite para dar vida a Mirtes?
Dadá Coelho -
O convite partiu da direção do André Câmara. E eu me senti muito honrada porque admiro demasiadamente os profissionais envolvidos na novela. Desde os autores Duca Rachid, Elísio Lopes Jr, Júlio Fisher, aos atores, atrizes, diretores e técnicos. Só tem craque! 
   

O que o público pode esperar desse encontro entre Mirtes e Gaspar?
Dadá Coelho - 
Um casal que tem uma quentura, um tempero e um jogo de interesse que se dilui na sedução. Mirtes é esperta e ela adora usar seu carimbo com o arrivista Gaspar (risos). É uma mulher à frente do seu tempo, que não vai se deixar engabelar por ele. Para além de saber o que quer, Mirtes sabe, sobretudo, o que não quer. Ela é saliente e corajosa. Um furacão.

 
Alguma curiosidade dos bastidores? 
Dadá Coelho - 
Mirtes deu umas “cacarejadas” e a equipe inteira deu muitas risadas. Foi bem divertido ver a equipe reproduzindo os bordões da Mirtes. Espero que o público de casa também tenha essa reação porque o clima nos bastidores foi irretocável, uma cascata de gargalhada. E tudo feito com muito amor e humor. 

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