terça-feira, 10 de dezembro de 2024

.: Cineflix Cinemas estreia "Kraven", "As Polacas" e volta com "A Substância"

 

Imagem de "Kraven: O Caçador" que estreia na Cineflix Cinemas de Santos em 12 de dezembro


A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia dia 12 de dezembro o longa de ação "Kraven: O Caçador" e o drama nacional "As Polacas". Seguem em cartaz a animação "O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim", a animação Disney "Moana 2" e o drama nacional "Ainda Estou Aqui". Volta para as telonas o longa que deu o que falar "A Substância". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Moana 2" e "Wicked".

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Estreias da semana na Cineflix Santos

"As Polacas" (nacional). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 16 anos. Duração: 2h05. Ano: 2023. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: João JardimRoteiro: Jacqueline Vargas, George Moura, Teresa Frota e Flavio Araújo. Elenco: Valentina Herszage (Rebeca), Caco Ciocler (Tzvi), Dora Freind (Deborah), Amaurih Oliveira (Isaac), Otávio Müller (Delegado Orlando), Clarice Niskier (Fanny), Ana Kutner (Perla), Erom Cordeiro (Oscar)Sinopse: As Polacas é um drama nacional dirigido por João Jardim e selecionado para o Festival do Rio de 2023. O filme é inspirado na história real das mulheres que chegaram ao Brasil vindas da Polônia em 1867 com a esperança de uma vida melhor. Fugindo da perseguição aos judeus e da guerra na Europa, o longa acompanha a saga de Rebeca (Valentina Herszage), uma fugitiva polonesa que vem ao Brasil com o filho, Joseph, para reencontrar o esposo e começar a vida do zero. Porém, as promessas caem por terra quando, ao chegar no Rio de Janeiro, a mulher descobre que o marido morreu e, agora, está sozinha em um país desconhecido. Até que seu caminho cruza com o de Tzvi (Caco Ciocler), um dono de bordel envolvido com o tráfico de mulheres que faz de Rebeca seu novo alvo. Refém de uma rede de prostituição, Rebecca se alia às outras mulheres na mesma situação para lutar por liberdade. Confira os horários: neste link

Trailer "As Polacas"

"Kraven: O Caçador" ("Kraven"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, ficção científicaClassificação: 14 anos. Duração: 2h07. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures. Direção: J.C. ChandorRoteiro: Richard Wenk, Matthew Hollaway, Arthur Marcum. Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Russell Crowe, Ariana DeBoseSinopse: Um ataque repentino de Wulf, um implacável senhor Dunlending, força Helm Mão-de-Martelo e seu povo a fazer uma última resistência na antiga fortaleza de Hornburg. Encontrando-se em uma situação desesperadora, a filha de Helm lidera a resistência. Confira os horários: neste link

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Trailer "Kraven: O Caçador"


"A Substância" (The Substance). Ingressos on-line neste linkGênero: terror, ficção científicaClassificação: 18 anos. Duração: 2h20. Ano: 2024. Distribuidora: Imagem Filmes, Mubi. Direção: Coralie FargeatRoteiro: Coralie Fargeat. Elenco: Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis QuaidSinopse: Elisabeth Sparkle, renomada por um programa de aeróbica, enfrenta um golpe devastador quando seu chefe a demite. Em meio ao seu desespero, um laboratório lhe oferece uma substância que promete transformá-la em uma versão aprimorada. Confira os horários: neste link

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Trailer de "A Substância"

Seguem em cartaz na Cineflix Santos

"O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim" ("The Lord of the Rings: The War of the Rohirrim"). Ingressos on-line neste linkGênero: fantasia, ação, aventuraClassificação: 14 anos. Duração: 2h14. Ano: 2024. Distribuidora: Warner Bros. Direção: Kenji KamiyamaRoteiro: Jeffrey Addiss, Phoebe Gittins e Will Matthews. Baseado em: O Senhor dos Anéis de J. R. R. Tolkien. Vozes originais: Lorraine Ashbourne, Yazdan Qafouri, Benjamin Wainwright, Laurence Ubong Williams, Shaun Dooley, Michael Wildman, Jude AkuwudikeSinopse: Um ataque repentino de Wulf, um implacável senhor Dunlending, força Helm Mão-de-Martelo e seu povo a fazer uma última resistência na antiga fortaleza de Hornburg. Encontrando-se em uma situação desesperadora, a filha de Helm lidera a resistência.. Confira os horários: neste link

Trailer "O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim"


"Moana 2" ("Moana 2"). Ingressos on-line neste linkGênero: infantil, animação, musical, aventuraClassificação: livre. Duração: 1h40. Ano: 2024. Distribuidora: Walt Disney Animation Studios. Direção: Dana Ledoux Miller, Jason Hand, David Derrick Jr.Roteiro: Dana Ledoux Miller, Jared Bush. Vozes originais: Auli'i Cravalho (Moana), Dwayne Johnson. (Maui),  Alan Tudyk (Hei Hei), Nicole Scherzinger (Sina)Sinopse: Moana recebe um chamado inesperado de seus ancestrais para navegar por mares desconhecidos, assim, a jovem se aventurará em águas longínquas e perigosas de Oceania. Confira os horários: neste link

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Trailer "Moana 2"

"Ainda Estou Aqui" ("Ainda Estou Aqui"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama/thrillerClassificação: 14 anos. Duração: 2h17. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Walter SallesRoteiro: Murilo Hauser, Heitor Lorega. Elenco: Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Selton MelloSinopse: No início da década de 1970, o Brasil enfrenta o endurecimento da ditadura militar. No Rio de Janeiro, a família Paiva - Rubens, Eunice e seus cinco filhos - vive à beira da praia em uma casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Confira os horários: neste link

.: Crítica: "Ainda Estou Aqui" emociona com lado sombrio da história do Brasil

Trailer "Ainda Estou Aqui"

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

.: Crítica: "Retrato de Um Certo Oriente" é inspiração estimulante e sensível

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em dezembro de 2024


A história de dois irmãos libaneses, Emir (Zakaria Kaakour) e Emilie (Wafaa Céline Halawi ), que partem de seu país de origem buscando no Brasil uma chance de vida próspera e longe de guerras. Contudo, no caminho, certos acontecimentos desenham outro destino para ambos. "Retrato de Um Certo Oriente", produção italo-brasileira com direção de Marcelo Gomes, mantém a delicadeza e as reflexões do romance do escritor amazonense Milton Hatoum, "Relato de Um Certo Oriente", que inspirou o longa.

Marcado pela dualidade, assim como no fato de o filme ser todo em preto e branco, a adaptação entrega uma leitura diferenciada, evidenciada já na mudança no título. Focada na relação fraterna de Emilie com Emir e a amorosa da jovem com o comerciante muçulmano, Omar (Charbel Kamel). Ainda que não tenha pressa para acontecer, o longa entrega cenas impactantes enquanto retrata -assim como foi alterado o título do livro para o filme-, a identidade cultural dos imigrantes, mesmo diante de uma nova vida em outro país.

Com uma impressionante fotografia, "Retrato de Um Certo Oriente" segue pelo caminho de provocar reflexões a respeito da cultura e crenças internalizadas que nos guiam diante de dilemas impostos pela vida. Ambientada em Manaus, a produção de 1 hora e 32 minutos é contemplativa, despertando a sensibilidade do público por meio de atuações firmes e uma direção estimulante e cheia de alma. Filmaço imperdível!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

"Retrato de Um Certo Oriente" ("Portrait Of A Certain Orient"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 16 anos. Duração: 1h33. Ano: 2024. Distribuidora: O2 Play. Direção: Marcelo GomesRoteiro: Marcelo Gomes, Maria Camargo. Elenco: Wafaa Céline Halawi, Charbel Kamel, Zakaria KaakourSinopse: Inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, o longa explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa'a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios. Confira os horários: neste link

Trailer "Retrato de Um Certo Oriente"




Leia + 

.: "A História de Souleymane" imerge público no desespero do migrante

.: "Sabor Paciência", a estreia de Mariana Salomão Carrara na literatura infantil


Estreia de Mariana Salomão Carrara na literatura para as infâncias, com ilustrações vibrantes do italiano Giovanni Colaneri, o livro ilustrado "Sabor Paciência" faz experimentar, com muito capricho e invenção, o sabor da passagem do tempo. A obra é voltada para crianças que são supercriativas, têm sonhos mirabolantes e não ousam dizer não a um bom sorvete; e também para adultos que já encararam essa fila e agora entendem — ou buscam entender — que é possível olhar para o futuro com menos ansiedade. O projeto gráfico é de Nathalia Navarro.

No livro, em um domingo majestoso, Gabriel fazia cinco anos. A praça estava cheia de crianças brincando, uma banda tocava e os pássaros dançavam nos galhos. Na companhia de sua mãe e do seu cachorro, ele avistou a sorveteria mais bonita da cidade, com tantos sabores que era impossível escolher. Mas olha só o tamanho da fila... Parece até que vai levar uma vida inteira. Haja paciência! Compre o livro "Sabor Paciência", de Mariana Salomão Carrara e Giovanni Colaneri neste link.

Sobre a autora
Mariana Salomão Carrara nasceu em 1986, em São Paulo. Já publicou seis romances, entre eles "Se Não Fossem as Sílabas do Sábado" (Todavia, 2022), vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2023, e "A Árvore Mais Sozinha do Mundo" (Todavia, 2024). "Sabor Paciência" é a estreia dela na literatura para as infâncias.

Sobre o ilustrador
Giovanni Colaneri nasceu em Molise. Estudou em Florença e em Urbino, e suas ilustrações foram selecionadas para as feiras do livro infantil de Bolonha e de Xangai. Hoje, vive em Nápoles e, enquanto ilustrava este livro, comeu 12,3kg de sorvete. Garanta o seu exemplar de "Sabor Paciência", escrito por Mariana Salomão Carrara e ilustrado por Giovanni Colaneri neste link.

Ficha técnica
Livro ilustrado "Sabor Paciência"
Autora: Mariana Salomão Carrara
Ilustrações: Giovanni Colaneri
Lançamento: 10 de janeiro de 2025
Gênero: ficção infantil
Projeto gráfico: Nathalia Navarro
Nímero de aginas: 40
ISBN 978-65-85773-46-1
E-ISBN 978-65-85773-51-5
Compre o livro neste link.

.: "Visitando o Sr. Green" tem montagem com Elias Andreato e Johnny Massaro


Com direção de Guilherme Piva, o espetáculo estreia 18 de janeiro, no Teatro Renaissance, em São Paulo. Foto: Nana Moraes

Certas histórias são universais. O encontro entre um jovem e um senhor de 86 anos vem conquistando plateias do mundo inteiro pela força do texto, que fala de amizade, respeito às diferenças, velhice, solidão. Fala sobre o ser humano e suas múltiplas camadas com muito bom humor. Assim é a comédia "Visitando o Sr. Green", texto do norte-americano Jeff Baron, que teve estreia mundial em 1996 e, desde então, vem sendo encenada em diversos países, sempre com grande sucesso. No Brasil, Paulo Autran esteve à frente de uma montagem histórica, com direção de Elias Andreato. Vinte cinco anos após essa estreia no Brasil, Elias Andreato se reencontra com o texto, agora assumindo o papel título. Ele estará ao lado de Johnny Massaro, a partir de 18 de janeiro, no Teatro Renaissance, em São Paulo, com direção de Guilherme Piva.

O texto ganha nova tradução de Gustavo Pinheiro, em uma co-produção de Edgard Jordão e Rodrigo Piva. A ficha técnica é repleta de grandes nomes do teatro: cenário - Chris Aizner, figurinos - Karen Brusttolin e trilha original - Liliane Secco, entre outros. No espetáculo, um pequeno acidente de trânsito, que quase resultou num atropelamento, acaba provocando a aproximação entre o Sr Green, um velho e solitário judeu ortodoxo, e Ross, um jovem executivo de 29 anos que, graças ao juiz Kruger, foi acusado de negligência na direção e considerado culpado pela ocorrência. A pena consiste em fazer com que Ross deva prestar serviço comunitário junto à vítima uma vez por semana, pelos próximos seis meses. A ação da peça se passa no velho apartamento do Sr. Green. Tudo parece ter sido adquirido há muito tempo e se mantido intocável desde então. 

A circunstância legal que os uniu involuntariamente, envolve os dois em situações inusitadas, com traços de fino humor e de profunda emoção. Revelando pouco a pouco a personalidade de cada um, suas realizações e suas frustrações acabam por constituir a trama central da peça através da riqueza da narrativa e dos instigantes diálogos de Jeff Baron. Retratam também, magistralmente, os aspectos mais pitorescos da cultura judaica, bem como os encontros e desencontros de dois seres humanos nas grandes cidades.

O que se inicia como uma comédia sobre duas pessoas estranhas que se ressentem de ter que compartilhar o mesmo ambiente, ainda por pouco tempo, transforma-se em um drama envolvente e emocionante à medida que segredos vão sendo revelados e antigas feridas começam a ser abertas.


Serviço
Espetáculo "Visitando o Sr. Green"
Estreia: 18 de janeiro
Local: Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista / São Paulo
Horários: sábados, às 21h00. Domingo, às 19h00.
Classificação indicativa: 10 anos
Duração: 90 minutos

.: Obra "Os Livros Antes do Livro" traz a evolução histórica dos formatos do livro


A obra da historiadora, designer e autora Cibele Bustamante, retoma os primórdios do registro escrito, passando pelos mais diversos suportes que antecederam o papel

Com riqueza de imagens, detalhes e mapas, “Os Livros Antes do Livro”, obra de Cibele Bustamante, é uma jornada pela história da escrita, seus suportes e formatos que antecederam o “códice”, suporte utilizado atualmente; te convidando a repensar o papel dos livros hoje e revelando como eles continuam a ser uma ponte entre gerações, culturas e realidades. A obra é dividida em três pilares: sistemas de escrita, suportes e formatos; nos quais a autora questiona o que define um livro, nos provoca a refletir sobre seu impacto político e cultural ao longo do tempo – e sobre o que o futuro pode reservar para essa forma de comunicação que transcende o tempo.

A autora, Cibele Bustamante, trabalhou como designer em várias editoras e em agências de comunicação tanto no Brasil como na Itália. No âmbito acadêmico, lecionou em instituições renomadas como o Politécnico de Milão e o SENAI. Como pesquisadora, focou em inovação, tecnologia e história, principalmente no que tange à comunicação e publicação multimídia.

“O Livro Antes dos Livros” é uma das primeiras obras lançadas pela Editora Modelo, fundada neste ano pelos sócios-diretores do Núcleo de Estratégias e Políticas Editoriais (NESPE), Cibele e Leandro Müller em união à Silvia Rebello, professora na pós-graduação de Edição e Gestão Editorial, também no NESPE. A instituição foi fundada em 2016 com a missão de transformar o mercado editorial brasileiro através da disseminação de conhecimento especializado e da promoção de práticas inovadoras. O NESPE une teoria, prática e academia de forma integrada, estando sempre atento às tendências do mercado editorial, tanto no Brasil quanto no exterior. Compre “O Livro Antes dos Livros”, de Cibele Bustamante, neste link.


Foco na disseminação do conhecimento sobre mercado editorial
A Editora Modelo nasce com uma dupla missão: estimular a publicação de conteúdo sobre o mercado editorial como um todo e dar oportunidade para que os pós-graduandos do NESPE coloquem em prática aquilo que aprenderam em aula, sob supervisão de profissionais do mercado. “Como nossa missão é o foco na disseminação de conhecimento para e sobre o mercado editorial como um todo, publicaremos principalmente livros de não-ficção sobre livros, mercado e produção editorial, bem como sua história e temas correlatos, como design de livros, composição tipográfica, manuais de escrita etc.”, afirma Leandro Müller.

O catálogo da editora valoriza a difusão de conhecimento sobre livros, com produções de autoria nacional. Também há planos para traduções de textos estrangeiros para o português. Müller diz que temas ligados ao mercado de livros brasileiro, com todas as suas particularidades, são muito bem-vindos. A editora pretende publicar livros pertinentes para o bom exercício de práticas  profissionais no mercado editorial, da escrita criativa e produção de conteúdo. A ideia também é consolidar padrões editoriais, tornar-se referência na divulgação de conhecimento no campo editorial. Garanta o seu exemplar de “O Livro Antes dos Livros”, escrito por Cibele Bustamante, neste link.

.: Exposição "Sisson, 200 Anos" aberta à visitação na Biblioteca Nacional


Com entrada gratuita, interessados podem conferir de segunda a sexta, das 10 às 17 horas, mais de 170 obras do artista francês radicado no Brasil e autor da 1ª HQ do país. Foto: Instituto Sébastien Sisson


Sabe o que José de Alencar, Dom Pedro II e a Princesa Isabel têm em comum com outros nomes conhecidos da literatura e da política durante o período imperial brasileiro? É que todos eles tiveram seus retratos feitos pelo artista francês Sébastien Auguste Sisson. E quem quiser saber mais e conhecer a obra do autor da primeira história em quadrinhos (HQ) do Brasil pode ver mais de 170 retratos na exposição "Sisson, 200 Anos", que se encontra no terceiro andar da Biblioteca Nacional, na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro. A mostra é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 17h00. As visitas são gratuitas e podem ser feitas até 22 de janeiro de 2025.

Depois do sucesso da abertura, ocorrida em 25 de outubro, a exposição tornou-se objeto de debate entre pesquisadores sobre a importância que Sisson tem na preservação da memória de ilustres figuras históricas do Brasil. Uma das ilustrações disponíveis ao público é a versão original de “O Namoro, Quadros ao Vivo”, primeira HQ da história do País, publicada na revista Brasil Ilustrado em 15 de outubro de 1855.

Para a curadora da exposição, Bárbara Ferreira, a reflexão sobre o impacto da trajetória dos antepassados inspira as pessoas no tempo presente, fortalece e serve como exemplo, incluindo até aquilo que não se pode e/ou não se deve ser feito. Tudo isso, afirma a curadora, “nos incentiva a superar as dificuldades do dia a dia e a seguir em frente”. Além disso, ela complementa: "E quando alguém deixa como legado algo maior, que atinja muito mais pessoas, outras além de seus familiares e amigos, algo que se perpetua no tempo, esse, merece destaque, merece ser lembrado e sua memória, merece ser preservada. Assim é Sisson, um homem que nasceu há 200 anos! E hoje estamos lembrando sua existência e seu legado para que sua passagem pelo mundo continue a inspirar pessoas hoje e sempre”, conta Bárbara.


Reconhecimento por nomes importantes da literatura brasileira
Outras duas importantes vertentes artísticas de Sisson estão na mostra: as belíssimas gravuras de paisagens e monumentos do Rio de Janeiro da segunda metade dos anos 1800, e divertidas charges e caricaturas que ilustraram periódicos daquela época. A respeito das imagens de diferentes partes da então capital imperial, Sisson fez diversos registros a partir da segunda metade do século XIX. E a forma fidedigna com a qual fazia as litogravuras de retratos de personalidades daquela época despertou atenção até de Machado de Assis.

Em um trecho de “O Velho Senado”, o autor de "Dom Casmurro" e "Esaú e Jacó" disse as seguintes palavras sobre o artista: “A propósito de algumas litografias de Sisson, tive há dias uma visão do Senado de 1860. Visões valem o mesmo que a retina em que se operam. Um político, tornando a ver aquele corpo, acharia nele a mesma alma dos seus correligionários extintos, e um historiador colheria elementos para a História. Um simples curioso não descobre mais que o pitoresco do tempo e a expressão das linhas com aquele tom geral que dão as cousas mortas e enterradas”.

Já a respeito das caricaturas, ninguém menos que o poeta Carlos Drummond de Andrade elogiou a HQ de Sisson na ocasião da exposição "A Caricatura na Imprensa do Rio de Janeiro", em 1954. Essa afirmação foi feita pelo curador da exposição, Herman Lima, em seu livro "História da Caricatura no Brasil", editado em 1963.


Sisson e a Biblioteca Nacional
Um dos precursores da litografia no Brasil, Sébastien Sisson tem sua história intimamente ligada à Biblioteca Nacional. Na mais antiga instituição cultural do Brasil, fundada em 1810, o artista foi responsável por restaurar gratuitamente inúmeras gravuras que tinham se desgastado ao longo dos anos. Para o presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, Sisson é uma das “lentes mais poderosas do século XIX no Brasil” por ter ampliado o olhar a respeito da história do próprio país por meio da litografia.

“Sisson deu rosto ao que hoje talvez não alcançasse mais que uma frase ou parágrafo. Permitiu a realização de biografias ilustradas, em sua famosa e rara Galeria. Uma perfeita conjunção entre a arte da foto e da litografia, mediante uma correta utilização do claro-escuro, da distribuição das figuras, bem como de certa imaginação e delicada ironia. Também conhecido pela sequência de imagem e palavra, como percurso de quadrinistas, entre o palácio e a rua, o rosto e a paisagem, sem perder uma atmosfera difusa, nítida e eloquente, quanto mais sutil e difusa”, afirma Lucchesi, acrescentando que o artista é “um patrimônio da história do Brasil e da Biblioteca Nacional”.


Instituto Sébastien Sisson e a genealogia
Genealogista e designer, empresária do ramo de memória, especialista em Projetos de Design de História de Família, Bárbara explica que o início de sua paixão por genealogia foi por acaso. Interessada em desvendar detalhes sobre a família do marido, Christian Sisson, tataraneto de Sébastien, a curadora resolveu pesquisar sua árvore genealógica. Ao descobrir a participação importante do tataravô do esposo na história do País, percebeu que tinha algo extremamente valioso em mãos e, assumindo para si a responsabilidade de cuidar dessa memória, decidiu criar o Instituto Sébastien Sisson, do qual é diretora-geral.


Sobre Sébastien Sisson
Nascido em 2 de maio de 1824 na cidade em Issenheim, região da Alsácia, na França, Sébastien Sisson chegou ao Brasil, no Rio de Janeiro, em 1852, aos 28 anos de idade. Na então capital do Império, Sisson se estabeleceu como desenhista-litógrafo, produzindo uma obra artística notável de grande relevância histórica.

No país, para além dos retratos, o litógrafo também se tornou conhecido por realizar gravuras dos cenários do Rio de Janeiro do século XIX. E indo além, Sisson tinha a preocupação em promover as artes por meio da educação. Por isso, o artista foi um dos 99 fundadores da Sociedade Propagadora das Belas Artes, que, por meio do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, promoveu gratuitamente o ensino técnico-profissional e artístico no Brasil.

Graças a esse trabalho artístico, Sisson foi amplamente reconhecido e, por seus serviços de restauro gratuitos de preciosas estampas de difícil reparo à Biblioteca Nacional, foi condecorado pelo Imperador D. Pedro II com a Ordem da Rosa, em 1882, deixando assim um legado duradouro na história iconográfica do Brasil. Outro título foi a condecoração, em 1864, pela Academia Imperial das Belas Artes depois que o artista apresentou dois retratos em litografia que lhe valeram uma medalha de prata concedida pela Academia. E outra conquista foi o título de Litógrafo Oficial. A litografia (ou litogravura) é a técnica de desenhar sobre uma pedra polida, usada como matriz para impressão da imagem pressionada contra o papel.

No ano de 1866, estabelecido no Centro do Rio de Janeiro, na Rua da Assembleia, 60, Sisson obteve autorização para afixar Armas Imperiais em frente à sua oficina litográfica, adotando o título de “Litógrafo e Desenhador da Casa Imperial”. A paixão pelo Brasil e pela cidade do Rio de Janeiro não ficou apenas nas gravuras. Embora tenha voltado à França para se casar com Marie Justine Faller em 1863, no mesmo ano o casal voltou para a então capital imperial, onde o casal teve quatro filhos, um deles falecido ainda criança. E também foi nesta cidade que ele residiu até falecer aos 74 anos, em 1898.


Serviço
Exposição "Sisson, 200 Anos"
Até dia 22 de janeiro de 2025, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 17h00
Entrada gratuita
Local: Biblioteca Nacional (3º andar)
Endereço: Avenida Rio Branco, 219, Cinelândia, Centro / Rio de Janeiro
Classificação: livre

.: "Mamma Mia!" reúne 130 estudantes do infantil ao ensino médio em SV


Uma superprodução do teatro e do cinema será encenada na próxima semana em São Vicente, no litoral de São Paulo. No elenco, 130 alunos de 2 a 16 anos do colégio Integração. Música, dança e interpretação se unem na apresentação do espetáculo "Mamma Mia!", que será realizada no Rocket Sea Club, na próxima terça-feira, dia 10 de dezembri.

Toda a produção é organizada pelos professores do Integração, que aceitaram o desafio de unir 130 estudantes, da educação infantil ao ensino médio, para a realização do musical. O projeto multidisciplinar foi criado e desenvolvido envolvendo disciplinas curriculares e modalidades extracurriculares artísticas, culturais e esportivas.

“A arte, o teatro e a música são ferramentas inclusivas, permitindo que estudantes de diferentes origens culturais se expressem e se sintam valorizados. Essas atividades podem ajudar a reduzir desigualdades, promovendo a diversidade e a integração social”, explica Israel Diniz, professor de Arte, Teatro e Fotografia.

Os ensaios foram realizados na escola e em diversos pontos da região, como a praia do Gonzaguinha e o Píer do Pescador, em Santos. Mais de 600 pessoas devem prestigiar a apresentação, que tem ingressos vendidos na secretaria da escola por R$ 20,00. Todo o dinheiro arrecadado servirá para cobrir os custos técnicos do espetáculo, que ainda teve o apoio do Sicredi São Vicente.

“A arte é ferramenta fundamental para o florescer e despertar das emoções. Enquanto educadores, nosso papel é valorizar as diferentes culturas e formas de expressão artísticas, mostrando aos nossos alunos que não importa o biotipo, a cor, etnia, raça, todos podem dançar, cantar e interpretar. A arte é palco para todos nós!”, completa Felipe Guttau, professor de História e Roteiro de Cinema.

Para a professora de balé Marcela Cristina da Silveira Roque, dançar é permitir se expressar com o corpo. “É algo libertador, encantador e fantástico. Quem dança sente a música pulsando em cada passo”, explica. “Dançar é mais do que complementar à educação musical, é enriquecer o desenvolvimento pessoal e social dos alunos”, completa Andrieli Samanta Menezes Fernandes, professora de jazz e cheers.

domingo, 8 de dezembro de 2024

.: Musical "Hairspray" deve ser indicado para amigos e inimigos. Saiba o porquê


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Fotos: João Caldas e Ricardo Brunini 

Um conselho eficaz, que pode servir tanto para amigos quanto para inimigos é: "Vá assistir 'Hairspray'". O espetáculo está nas suas últimas apresentações no Teatro Renault até dia 15 de dezembro - na próxima quinta e sexta-feira, às 20h00, além de sábado e domingos, às 15h00 e às 20h00. As indicações servem para afetos e desafetos porque a esperança em um mundo melhor se renova a cada apresentação de "Hairspray". 

O espetáculo é vibrante, dinâmico, colorido e traz uma mensagem inspiradora para os espectadores, mas vai além disso. Se de boas intenções o mundo está cheio, o musical "Hairspray" também oferece atuações memoráveis em uma sequência de momentos brilhantes em que cada um tem o seu momento de dizer a que veio. Tiago Abravanel, que dirige o espetáculo em conjunto com Tinno Zani e Antonia Prado, além de respeitar todas as temáticas que o espetáculo requer nas entrelinhas, também se destaca pela escolha do elenco. 

Enquanto ator, no entanto, ele demonstra a energia de um artista que está no seu melhor momento. Edna Turnblad, nitidamente, é uma realização pessoal para ele, que desta vez revive o papel que foi de Edson Celulari na lendária montagem anterior, e de John Travolta, nas telas dos cinemas de todo o mundo. 

Para interpretar a personagem, Abravanel fez algo que transcendeu a própria existência e a mágica que ele faz durante todo o musical é impossível de descrever. No vozeirão do artista, há a espinha dorsal de um espetáculo que respira diversidade e diversão em uma mesma toada. Há na garganta de Tiago Abravanel um destilado do tempo que lapida grandes artistas e os credencia para contar histórias cada vez mais desafiadoras. Tiago é dono do tempo nesse espetáculo que toca em temas tão profundos e que consegue ser tão leve quanto a protagonista Tracy Turnblad.

Essa garota fora dos padrões é vivida por Vânia Canto que, no ano passado, era a protagonista substituta do clássico "Funny Girl" - assistimos com ela e publicamos essa crítica. A versatilidade da atriz é tanta que é quase impossível associar uma personagem à outra, embora ambos tenham pontos em comum, como a alegria e a suavidade. O gestual de Vânia é de uma menina cheia de energia e com o carisma do tamanho do mundo. Vânia Canto, nesta temporada, é a estrela mais brilhante dos palcos paulistanos em um papel que extrai tudo o que ela pode entregar, e que não é pouco.

Pâmela Rossini, que interpretou uma Wandinha inesquecível na última montagem do musical "A Família Addams" no Brasil, volta a chamar a atenção. Desta vez na pele de Penny Pingleton, melhor amiga de Tracy, provando que não existe papel pequeno para artistas de tanto calibre feito ela. Como era de se esperar dessa atriz extremamente talentosa, ela transforma uma personagem secundária em uma potência, marcando, mais uma vez, a própria assinatura no teatro musical.

Aplaudida de pé durante a apresentação depois de uma performance emocionante - e que é esperada ao longo do musical - Aline Cunha entrega voz, corpo, alma e coração ao defender a personagem Motormouth Maybelle. É inacreditável o que ela faz no palco, transformando um hino de libertação que se consagrou no teatro e no cinema em uma extensão das dores vividas pelo povo afrodescendente. Parece que a vida e as vivências que ela teve a prepararam para o papel de uma vida inteira. 

Também merecem destaque Ivan Parente, que está irreconhecível como o apresentador Corny Collins, Thales César que, desde a época de "Rua Azusa" (crítica neste link) vem encantando o público, e Liane Maya, irretocável como Velma Von Tuslle, além de Verônica Goeldi,atriz versátil que brilha em todos dos espetáculos que atua, desde a Verônica de "Heathers" (crítica neste link) até a amante de Juan Perón em "Evita Open Air" (crítica neste link). Fica até difícil pensar que esse espetáculo, pensado para antes da pandemia, quase não saiu do papel. Seria um desperdício essa montagem ficar apenas no campo das ideias. Afinal, é um espetáculo que serve tanto para amigos quanto para inimigos. Os amigos sairão felizes. Os inimigos, melhorados.


Musical "Hairspray" se prepara para a despedida dos palcos
Depois de quase três meses em cartaz, recebendo quase 100 mil pessoas, em 100 sessões já realizadas, no lendário Teatro Renault, “Hairspray” entra no último mês de apresentações. A temporada termina no dia 15 de dezembro e ainda há ingressos à venda para conferir o musical idealizado por Tiago Abravanel, Tinno Zani, Antonia Prado e Rafael Villar.

A comédia musical que se passa nos anos 60 conta a história da jovem Tracy (Vânia Canto) que sonha em integrar o elenco de um programa de tv o “ Show do Corny Collins” (Ivan Parente) mas enfrenta desafios por ser uma pessoa gorda. Ao lado de seus amigos Seaweed J. Stubbs (Thales Cesar) e Penny Pingleton (Pâmela Rossini) ela consegue conquistar não só seu lugar na TV como também o coração do galã Link Larkin (Rodrigo Garcia). Tudo isso com o apoio de seus pais Wilbur Turnblad (Lindsay Paulino), Edna Turnblad (Tiago Abravanel) e de Motormouth Maybelle (Aline Cunha) que também luta contra a segregação racial enfrentando as rivais Amber Von Tussle (Verônica Goeldi) e todas as artimanhas de sua mãe e produtora do programa, Velma Von Tussle (Liane Maya).  

O público ainda pode conferir as icônicas músicas do espetáculo como "Good Morning Baltimore", "I Know Where I’ve Been" e "You Can’t Stop the Beat", com a versão brasileira trazida brilhantemente para a atualidade por Victor Mühlethaler. Até agora, "Hairspray" colecionou momentos incríveis no palco e fora dele, abordando questões contemporâneas como racismo, gordofobia, inclusão e amor sem preconceitos, de uma forma divertida e leve. Além disso, é o musical com mais indicações ao Prêmio DID, feito pela imprensa cultural desde 2017, com 12 indicações em 14 categorias.


Ficha técnica
Musical "Hairspray"
Diretores e idealizadores | Antonia Prado, Tiago Abravanel e Tinno Zani
Diretor Musical e idealizador | Rafael Villar
Diretora Musical Associada | Claudia Elizeu
Direção de Casting | Danny Cury
Diretora Assistente | Thais Uessugui
Diretor Coreográfico | Tiago Dias
Versionista | Victor Muhlethaler
Cenógrafo | Rogério Falcão
Figurinos | Bruno Oliveira
Designer de Perucas | Feliciano Sanroman
Designer de Maquiagem | Luciano Paradella
Designer de Som | Paulo Altafim
Designer de Luz | Wagner Antônio
Stage Manager | João Sá
Diretora de Marketing | Roberta Alegretti
Diretora de Produção Executiva | Bia Izar
Diretora de Produção Administrativa | Ligia Abravanel
Programa completo | www.hairspraybrasil.com.br/programa
Instagram | @hairspraybrasil
Patrocinadores: Brasilprev, Karina, Vivo, PwC Brasil, Instituto Yduqs, Estácio e Shell


Serviço
Musical "Hairspray"
Local: Teatro Renault | Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista
Temporada: de quinta a domingo
Até dia 15 de dezembro. Quinta e sexta-feira, às 20h00. Sábado e domingos, às 15h00 e 20h00


Preços
Plateia Vip | R$ 175,00 (meia) e R$ 350,00 (inteira)
Plateia Premium | R$ 145,00 (meia) e R$ 290,00 (inteira)
Plateia Gold | R$ 130,00 (meia) e R$ 260,00 (inteira)
Plateia Silver | R$ 130,00 (meia) e R$ 260,00 (inteira)
Camarote Superior | R$ 175,00 (meia) R$ 350,00 (inteira)
Balcão Vip | R$ 19,80 (meia) e R$ 39,60 (inteira)
Balcão Premium | R$ 19,80 (meia) e R$ 39,60 (inteira)


Vendas
Sem taxa de conveniência | Bilheteria do Teatro Renault
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 20h. Segundas e Feriados – Fechado.
Com taxa de conveniência | Pela internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega
Informações para grupos: grupos@t4f.com.br
Capacidade: 1578 lugares
Duração: 180 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Apresentação | Lei de Incentivo à Cultura e Brasilprev
Patrocínio | Vivo, Karina
Co-patrocínio | PwC Brasil, Instituto Yduqs e Estácio, Shell
Apoio | UOL
Realização | Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução

.: Crítica: Bacelar e Morelembaum celebram parceria no CD "Aracati"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: divulgação.

Chegou nas plataformas “Aracati”, álbum que reúne o músico, compositor e arranjador Jaques Morelenbaum e o multi-instrumentista, compositor e produtor Ricardo Bacelar. O trabalho na linha instrumental oferece momentos agradáveis para o ouvinte, com resultado acima da média na produção.

Jaques e Ricardo se conheceram em 2022, na gravação do álbum “Andar com Gil”, do qual o músico carioca participou na faixa “Prece”, ao lado de Gilberto Gil. Em novembro do ano passado, gravaram juntos “O meio do mundo”, tema de Bacelar lançado como single. Recentemente, Jaques participou como convidado do álbum “Donato”, de Leila Pinheiro e Ricardo Bacelar.

Arranjador de artistas como Tom Jobim, Caetano Veloso, Marisa Monte, Ryuichi Sakamoto e Sting, entre tantos outros, Jaques Morelenbaum é uma referência internacional em seu instrumento. Ricardo, por sua vez, além de multi instrumentista, cantor e arranjador, vem produzindo, à frente do selo Jasmin Music e do Jasmin Studio, um catálogo com singles e álbuns de artistas como Flávio Ventunini, Leila Pinheiro, Toninho Horta, Roberto Menescal, Fagner, Flora Purim e Airto Moreira, Delia Fischer e Gilberto Gil, Ednardo e Amelinha, privilegiando a boa música brasileira

Além das três parcerias que fizeram juntos em Aracati, o novo álbum traz músicas como “Quando a Noite Vem”, a única cantada do disco (Ricardo Bacelar/Giuliano Eriston); “Falésias” (Ricardo Bacelar /Luciano Raulino), além de temas que Ricardo Bacelar e Jaques Morelenbaum já haviam composto, sozinhos. Para quem curte música instrumental, Aracati é uma ótima pedida. Vale a pena conferir o resultado dessa parceria musical.

"Fogueira"

"Caminhos de Areia"

"Ar Livre"

.: Crítica musical: Boogarins, o rock psicodélico encontra a MPB




Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: divulgação.

Formada em 2013 por Benke Ferraz (guitarra e voz), Dinho Almeida (guitarra e voz), Raphael Vaz (baixo, moog e voz) e Ynaiã Benthroldo (bateria e voz), a banda de rock psicodélico Boogarins vem sendo apontada como um dos expoentes do estilo, mesclando elementos de MPB em sua sonoridade.

Cinco anos depois do último disco de inéditas, a banda goiana traz ao mundo seu quinto álbum, “Bacuri”. Concebido entre 2021 e 2024, o trabalho marca um retorno às raízes criativas por ser o primeiro gravado inteiramente em casa desde o primogênito “As Plantas que Curam” (2013). Ao mesmo tempo, é o mais “hi-fi” da discografia do grupo: com texturas, camadas e ideias mais nítidas, traz uma versão lapidada da interessante linguagem que a banda construiu em dez anos de caminhada.

Com produção assinada pela banda e pela engenheira de áudio Alejandra Luciani, o disco foi gravado na casa em que ela, Raphael Vaz e Dinho Almeida moram em São Paulo. Ao optarem por gravar o disco “em casa e com calma”, apresentaram canções e ideias individuais para serem lapidadas de forma coletiva. Dessa vez, os exercícios de experimentação se afastaram dos improvisos lisérgicos para dar lugar a uma estruturação de arranjos focada na energia dos quatro tocando juntos.

O resultado são dez faixas assinadas e compostas por todos os integrantes que unem a força das apresentações ao vivo à inventividade das texturas de pós-produção predominantes nos discos anteriores. Seu primeiro álbum, “As Plantas que Curam” (2013) sintetizou a onda neo-psicodélica e de gravações lo-fi que ganhou fãs por todo o mundo. Gravado de forma totalmente caseira, em 2012, e compartilhado pela própria banda na internet, 

“As Plantas que Curam” floresceu de forma espontânea, fazendo com que a música do grupo alcançasse lugares e pessoas inesperadas e o disco fosse descoberto (e lançado oficialmente) pelo selo nova-iorquino Other Music em outubro de 2013. Em 2014, com pouquíssimas apresentações em solo brasileiro, a banda já saía em uma turnê de mais de 100 shows pela Europa e Estados Unidos, tocando em festivais como SXSW, Primavera Sound e Les Ardentes. "Bacuri" é um daqueles discos que merece ser descoberto pelo grande público.

"Corpo Asa"

"Crescer"

"Chuva dos Olhos"


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