quarta-feira, 4 de junho de 2025

.: Cineflix Santos estreia "Bailarina" e "Como Treinar O Seu Dragão"

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, tem pré-estreia para o dia 4 de junho do longa de ação "Bailarina", do universo de John Wick com o ator Keanu Reeves, sendo que o aguardado live action de aventura "Como Treinar O Seu Dragão", estreia nas sessões a partir de sábado, dia 7 de junho. No dia 6 de junho, sexta-feira haverá a sessão "Bebê a Bordo" para o filme da Disney "Lilo & Stitch", às 15 horas.

Seguem em cartaz o suspense, thriller de Wes Anderson "O Esquema Fenício", o live action de comédia e ficção científica da Disney "Lilo & Stitch", o documentário sobre a cantora, poetisa, compositora, instrumentista, escritora e musa Rita Lee, intitulado "Ritas", assim como o longa de ação protagonizada por Tom Cruise, "Missão Impossível - O Acerto Final" 

Estão abertas a pré-venda para o filme "F1", com Brad Pitt e exibições a partir de 26 de junho.

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O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


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terça-feira, 3 de junho de 2025

.: Nathalia Timberg será "A Mulher da Van" no Teatro Bravos a partir de julho


Com direção de Ricardo Grasson, espetáculo atraz no elenco Nathalia Timberg, Caco Ciocler, Nilton Bicudo, Duda Mamberti, Roberto Arduin, Lilian Blanc, Noemi Marinho Cléo De Páris e Lara Córdulla. Foto: Priscila Prade


As complexas relações humanas, a tolerância e o etarismo são grandes temas de "A Mulher da Van", do autor inglês Alan Bennett. O texto já foi adaptado ao cinema e agora ganha uma montagem brasileira dirigida por Ricardo Grasson e estrelada pela multifacetada Nathalia Timberg, que completa 96 anos neste ano. A montagem volta em cartaz no dia 4 de julho no Teatro Bravos, onde segue até o dia 3 de agosto. A tradução da peça é assinada por Clara Carvalho. E o elenco se completa com Caco Ciocler, Nilton Bicudo, Duda Mamberti, Roberto Arduin, Lilian Blanc, Noemi Marinho, Cléo De Páris e Lara Córdulla.

A peça conta a história real de Mary Shepherd, uma senhora inglesa acumuladora que, na década de 1970, morava dentro de uma van no subúrbio de Londres. Com um passado misterioso e problemático de tempos em tempos, ela estaciona na frente das residências. Inicialmente relutante em interagir com "a Mulher da Van", Alan gradualmente desenvolve uma relação de amizade e compreensão com ela. Ao longo da história, Alan tenta conciliar sua própria vida pessoal e profissional com a presença de Shepherd na rua, ele se torna cada vez mais envolvido em sua vida, oferecendo-lhe assistência prática e apoio emocional. A relação entre os dois personagens principais é marcada por humor, compaixão e reflexões sobre solidão, humanidade, envelhecimento e os desafios da convivência.

Sobre a escolha deste grande elenco, Ricardo Grasson diz: “Todos eles são atores de transfiguração, de composição, porque eles têm muita facilidade de se transformar no próprio personagem, mudando o jeito de andar, de falar, a voz, o corpo e expressões. Esse tipo de ator é muito raro e, na montagem, eu tenho certeza de que formamos um time muito poderoso”. O diretor ainda conta que a ideia de montar o espetáculo é um sonho antigo de Nathalia Timberg. “Ela tinha esse texto há mais de 15 anos e, quando nós fazíamos a peça “33 Variações”, em 2016, me contou sobre a vontade de montá-la. Com a pandemia de Covid-19, ela ficou cinco anos longe do palco e, então, me ligou dizendo que gostaria de finalmente retomar o projeto – possivelmente seu último trabalho”, revela.

“Paralelamente a essa história, a peça conta que o escritor, apesar de ter uma relação muito boa com a própria mãe idosa, que morava em outra cidade, precisou interná-la em uma casa de repouso, pois não tinha como cuidar dela. É muito interessante, pois o texto fala um pouco sobre essas relações humanas e do cuidado que, às vezes, não conseguimos ter com uma pessoa da própria família, mas acabamos tendo por um desconhecido. Mas acho que também estamos fazendo esse bem para o mundo, sabe?”, explica Grasson.

Sobre a encenação, o diretor revela que não tentou atualizar o texto para os nossos dias, mas procurou fazer um paralelo com o realismo fantástico, seu trabalho de pesquisa. “Toda a encenação, a parte plástica do espetáculo, tem a influência dessa estética, que é muito mais comumente vista na literatura e no cinema. E o realismo fantástico nada mais é do que o realismo distorcido, que é um pouco como a nossa vida”, acrescenta.

O espetáculo ainda conta na equipe criativa com Cesar Costa, na cenografia; Cesar Pivetti, no desenho de luz; LP Daniel, na trilha sonora e desenho de som; Marichilene Artichevics, nos figurinos; e Simone Momo, no visagismo. A produção geral é de Marco Griesi da Palco 7 Produções.


Ficha técnica
Espetáculo "A Mulher da Van"
Texto: Alan Bennett
Tradução: Clara Carvalho
Idealização: Nosso Cultural
Direção geral: Ricardo Grasson
Assistente de direção: Heitor Garcia
Elenco: Nathalia Timberg, Caco Ciocler, Nilton Bicudo, Noemi Marinho, Duda Mamberti, Lilian Blanc, Roberto Arduin, Cléo De Páris e Lara Córdulla.
Cenário: Cesar Costa
Desenho de luz: Cesar Pivetti
Trilha sonora e desenho de som: LP Daniel
Figurino: Marichilene Artisevskis
Visagismo: Simone Momo
Assistente de cena: Ligia Fonseca
Camareira: Beth Chagas
Diretor de palco: Victor Ribeiro
Contrarregra: JP Franco
Coordenação de comunicação: André Massa
Comunicação visual e animação: Kelson Spalato
Redes sociais: Gatu Filmes / Gabriel Metzner e Arthur Bronzatto
Estratégia digital: Motisuki PR / Régis Motisuki e Matheus Resende
Fotografia: Priscila Prade
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Direção de produção: Marco Griesi
Coordenação de produção: Bia Izar
Produção executiva: Diogo Pasquim e Tame Louise
Produção geral: Palco7 Produções


Serviço
Espetáculo "A Mulher da Van"
De 4 de julho a 3 de agosto de 2025
Sextas, às 21h00. Sábados, das 17h00 e 21h00. Domingos, às 18h00.
Teatro Bravos - Rua Coropé, 88 - Pinheiros / São Paulo
Ingressos: Plateia Premium - R$ 200,00 (inteira) I R$ 100,00 (meia). Plateia Inferior - R$ 160,00 (inteira) I R$ 80,00 (meia). Mezanino - R$ 120,00 (inteira) i R$ 60,00 (meia). Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/106647.
Classificação: 12 anos.
Duração: 100 minutos.
Capacidade: 611 lugares.
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

.: Eliane Giardini e Marcos Caruso voltam a São Paulo com "Intimidade Indecente"


A peça conta a história de um casal que se separa aos 60 anos, mas segue se reencontrando vida afora, e ainda reconhecendo um no outro o seu maior cúmplice. Foto: Eduardo Chamon


Em cartaz há três anos com grande sucesso desde a estreia em Portugal, o espetáculo "Intimidade Indecente" volta ao Teatro Renaissance no dia 11 de julho para a última temporada, que segue até dia 28 de setembro. Com Eliane Giardini e Marcos Caruso, direção de Guilherme Leme Garcia e texto de Leilah Assumpção, a peça  conta a história de um casal que se separa aos 60 anos, mas segue se reencontrando vida afora, e ainda reconhecendo um no outro o seu maior cúmplice.

Eliane Giardini acaba de viver Berta na novela “Mania de Você” e Marcos Caruso regressa de recente temporada em Portugal, onde esteve em cartaz numa produção portuguesa, a comédia "Cheque-Mate". A química vitoriosa da dupla já é festejada desde 2012, quando deram vida ao impagável casal Leleco e Muricy da novela "Avenida Brasil", de João Emanuel Carneiro, que até hoje é lembrada pelo público. Na contramão das comédias românticas mais tradicionais, o espetáculo começa com o episódio da separação de um casal por volta dos 60 anos de idade. 

“A peça fala sobre quatro momentos muito emblemáticos da vida desse casal. Nosso primeiro movimento é apresentar esse casal na faixa dos 60 anos terminando um grande casamento, uma grande relação. E aí eles se reencontram durante as próximas décadas. É um casamento que não termina, uma separação que não dá certo. É sobre esse casal que tem uma afinidade tão grande que continua junto pro resto da vida, independente do estado civil ou da condição geográfica”, conta Eliane Giardini.


Separados, mas juntos
No espetáculo, Roberta (Eliane Giardini) e Mariano (Marcos Caruso) formam um casal sessentão desgastado pela mesmice da rotina. O desejo esfriou, o sexo falta e a implicância mútua sobra. Ávidos por novas experiências, entendem que não há mais porque ficar juntos. Acontece que, como num efeito bumerangue, a vida insiste em devolver um ao outro. E é nessas idas e vindas que, aos poucos, os dois descobrem-se os maiores cúmplices. O sentimento, ainda vivo e sólido, faz com que se entendam mais do que com qualquer outra pessoa de fora. Assim, conforme os anos vão passando, resistem cada vez menos à presença do outro em sua vida novamente.

Em cena, apenas um grande sofá ocupa o palco. Não há trocas de roupa ou cenário. Dispensando artifícios, os dois atores constroem o envelhecimento de seus personagens se valendo basicamente do seu trabalho de interpretação. “O envelhecimento dos 60 aos 90 anos sem utilizarmos maquiagem, troca de figurino e sem saírmos de cena, essa passagem do tempo à vista do público, com mudança física e vocal, é o que mais fascina o espectador”, conta Marcos Caruso.


Ficha técnica
Espetáculo "Intimidade Indecente"
Texto: Leilah Assumpção
Direção: Guilherme Leme Garcia
Elenco: Eliane Giardini e Marcos Caruso
Direção de movimento: Toni Rodrigues
Cenografia: Aurora dos Campos
Luz: Tomás Ribas
Direção Musical: Aline Meyer
Fotos: Eduardo Chamon e Ricardo Brajterman
Vídeos: Eduardo Chamon
Mídias sociais: Agencia Toloá
Produção: Plano 6 e Bem Legal Produções
Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany


Serviço
Espetáculo "Intimidade Indecente"
Reestreia: sexta-feira, 11 de julho, às 21h00
Teatro Renaissance – Al. Santos, 2233, Jardim Paulista / São Paulo - Telefone: (11) 3069-2286 Horários: sextas-feiras, às 21h00. Sábados, às 19h00. Domingos, às 17h00. Ingressos: R$ 160,00 e R$ 80,00 (meia-entrada).
Ingressos: https://www.sampaingressos.com.br/intimidade+indecente+teatro+renaissance?search=intimidade+indecente ou na bilheteria do teatro. Gênero: comédia romântica. Duração: 90 minutos. Capacidade: 448 espectadores. Classificação indicativa: 14 anos. Temporada: até 28 de setembro.

.: Espetáculo "Gênesis" transforma igreja icônica de SP em experiência imersiva


A capital paulista recebe o espetáculo "Gênesis", uma envolvente releitura da criação do mundo que une luzes, projeções e trilha sonora em uma experiência sensorial na Paróquia São Luís. Fotos: divulgação


"Gênesis", um espetáculo de luzes deslumbrante do coletivo de arte suíço Projektil, em colaboração com a Fever, plataforma líder em entretenimento e lazer ao vivo, fará sua estreia em São Paulo no dia 6 de junho. A Paróquia São Luís Gonzaga será transformada em uma obra de arte imersiva, composta por projeções e som, conduzindo o público por uma viagem de tirar o fôlego. Gênesis levará os visitantes a uma jornada mágica desde a criação da Terra até o surgimento da água, da natureza e da vida, acompanhada por composições musicais especialmente selecionadas para proporcionar uma imersão total em uma sinfonia visual e sonora.

Com edições anteriores em cidades de toda a Europa e dos Estados Unidos, o espetáculo - que já cativou mais de um milhão e meio de visitantes - está pronto para fazer sua estreia na América Latina, no Brasil. Utilizando tecnologia de ponta e projeções cênicas, a experiência é cuidadosamente adaptada à arquitetura do edifício histórico. Para esta ocasião, as paredes e os tetos da Paróquia São Luís Gonzaga, no coração de São Paulo, ganharão vida em um espetáculo envolvente.


Uma homenagem ao planeta azul
"Gênesis" é inspirado na história da criação, guiando os visitantes pelas origens do nosso planeta com projeções e paisagens sonoras impressionantes. Os espectadores, sentados com o olhar voltado para o teto e as paredes, testemunharão uma metamorfose audiovisual que retrata o nascimento da Terra e da vida, em uma jornada memorável de 30 minutos inesquecíveis.

Da formação dos mares ao desenvolvimento das plantas e ao surgimento da humanidade, Gênesis é uma homenagem ao nosso planeta azul, oferecendo uma experiência para todas as idades. Em sete capítulos — representando os sete dias da criação — cada parte da história será contada de forma única, acompanhada por composições musicais especialmente produzidas, que realçam sua profundidade e emoção.


Dia 1 – Luz e Caos
No primeiro dia, surgiu a luz e separou-se da escuridão. A luz passou a ser chamada de “dia” e a escuridão, de “noite”. Música: Urlicht de Des Knaben Wunderhorn, interpretada por Christiane Ivan (soprano) Compositor: Gustav Mahler

Dia 2 – Água e Ar
No segundo dia, um imenso espaço separou as águas. Essa expansão passou a ser chamada de “ar”. Música: Stimulus – Projektil Music Label

Dia 3 – Terra e Plantas
No terceiro dia, formou-se o solo seco, onde as águas se reuniram. Terra e mares foram criados, e diversas plantas e árvores cresceram sobre a terra, adornando nosso planeta com um belo espetáculo de cores. Música: Die Vorstellung des Chaos, interpretada pela orquestra da Academy of Ancient Music de Christopher Hogwood. Compositor: Joseph Haydn

Dia 4 – Corpos Celestes
No quarto dia, surgiu o sol, iluminando o dia, e a lua, juntamente com as estrelas, passou a brilhar no céu noturno. Músicas: Transmute – Projektil Music Label; Kaleidosfire – Projektil Music Label

Dia 5 – Animais da Água e do Ar
No quinto dia, nasceram os animais das águas e do ar. Músicas: Barcarolle – Les Contes d'Hoffmann, Jacques Offenbach, Radio-Sinfonieorchester Stuttgart; Sir Neville Marriner Convoy – Projektil Music Label.

Dia 6 – Animais Terrestres e Seres Humanos
No sexto dia, surgiram os animais que vivem em terra firme. E, assim, também os seres humanos. Músicas: Convoy – Projektil Music Label; Human Noise – Projektil Music Label

Dia 7 – Dia de Descanso
No sétimo dia, a obra sobre a Terra foi concluída. Música: Jet of Voices – Projektil Music Label.


Local histórico combinado com arte e tecnologia
O espetáculo faz parte da série internacional de shows de luzes Eonarium, que acontece em locais espetaculares conhecidos por seu valor histórico ou patrimonial. Com um sistema de som surround, o show de projeções é adaptado à arquitetura e à atmosfera únicas de cada local, integrando de forma harmoniosa paredes, tetos e varandas ao espetáculo visual. Isso torna cada apresentação uma experiência sob medida, especialmente criada para a cidade onde é exibida.

Na Paróquia São Luís Gonzaga, diversos projetores de última geração transformam o espaço em uma fusão única e fascinante de arte e tecnologia, destacando toda a riqueza deste edifício icônico. Roman Beranek, diretor criativo da Projektil, comenta sobre essa inspiradora homenagem: “Nosso objetivo foi criar uma experiência sensorial que une arte e tecnologia, ao mesmo tempo, em que destaca a beleza da arquitetura histórica. Por meio da música e da luz, o público é imerso em uma jornada pela criação da Terra e convidado a refletir sobre o ciclo da vida. É uma fusão única que transforma cada local em uma obra de arte viva.”

"Gênesis" abre as portas no dia 6 de junho e os ingressos já estão à venda exclusivamente através da Fever neste link. Localização: Paróquia São Luís Gonzaga: Av. Paulista, 2378 - Cerqueira César /São Paulo.


.: "Ânima", com Beth Zalcman, é o novo texto da filósofa Lúcia Helena Galvão


Após o sucesso de "Helena Blavatsky, A Voz do Silêncio", o espetáculo "Ânima", com o novo texto da filósofa Lúcia Helena Galvão, é prorrogado até 21 junho no Teatro B32. Foto: Flavia Canavarra


“Desde sempre e para sempre toda mulher tem parentesco com a primeira estrela brilhante que levou luz ao azul profundo do céu”. Esta citação da filósofa Delia Steinberg Guzmán inspirou a autora Lúcia Helena Galvão, em sua terceira obra para teatro: "Ânima". A peça foi especialmente criada para a atriz Beth Zalcman, retomando a parceria de sucesso iniciada com "Helena Blavatsky, A Voz do Silêncio", visto por cerca de 70 mil pessoas e que rendeu a Beth Zalcman o Prêmio Cenym de Melhor Atriz em 2023. Luiz Antônio Rocha, que assina a encenação de "Helena Blavatsky", repete a parceria com a autora e a atriz.

O texto traz o desafio de reunir seis mulheres místicas, pensadoras, idealistas e heroínas como Joana Darc, Simone Weil, Helena Blavatsky, Harriet Tubman, Marguerrit Porret e Hipatia de Alexandria. Para unir as personagens uma tecelã ocupa o palco tecendo histórias que deixaram uma marca indelével no curso da humanidade. A ancestralidade da fala se contrapõe ao presente e ao futuro representado pelo uso da tecnologia, inovando com a relação entre a atriz e drone em cena.

A sinergia entre texto, encenação e atuação converge de maneira magistral, proporcionando ao público uma experiência que transcende o ordinário e o transporta para um instante verdadeiramente inesquecível.“Quando Lúcia me entregou o texto 'Ânima', ela me disse: 'nele estão seis mulheres que marcaram a minha vida'. Fiquei curiosa, emocionada, ansiosa, e na primeira leitura compreendi que eu viveria uma experiência profunda e bela. Mulheres distintas vindas de tempos e espaços distantes, mas conectadas pelo desejo de fazer a vida valer a pena para todos.  Para descobri-las tive que mais uma vez mergulhar no meu silêncio, como aprendi com Blavatsky”, diz a atriz Beth Zalcman.

"A coragem e a resistência à adversidade são características inerentes a muitas mulheres, especialmente quando o amor e a compaixão estão em jogo”, afirma a autora Lucia Helena Galvão. “Este é um belo 'arsenal' de habilidades femininas. Embora não pretendamos esgotar todo o potencial feminino com essa breve reflexão, queremos destacar o poder transformador que as mulheres trazem consigo. Elas preenchem muitos dos 'vazios' que tanto afligem a humanidade, e é fundamental reconhecer e valorizar suas contribuições”, completa.

A primeira personagem é a corajosa e autêntica filósofa francesa Simone Weil, séc. XIX, dotada de uma capacidade ímpar de ver simbolicamente a vida e aprofundar-se em seus segredos mais íntimos. Segue com a inesquecível heroína e Joana D’Arc, séc. XIV, condenada à fogueira pela igreja católica e canonizada pela mesma igreja. “Em comum entre nós somente essas estreitas cordas tão visíveis em mim, lacerando-me a pele, e as que trazeis dentro de vós sutis ocultas, mas que vos laceram a alma com muito maior intensidade”.

A peça segue com a escritora Helena Blavatsky, séc XIX, que influenciou grandes pensadores do século XX, admirada e criticada por sua irreverência e determinação. Ela traz ao mundo a sabedoria antiga e atemporal; também entra em cena a brilhante Harriet Tubman, sec XVIII, mulher escravizada foragida que libertou muitos outros companheiros da escravidão, se tornou símbolo da luta contra o trabalho escravo nos EUA. Ficamos de frente com Marguerite Poret, a grande pensadora e mística do séc. XIII, que nos legou a reconhecida obra “Espelho das Almas Simples...”, que lhe rendeu uma condenação à morte na fogueira: “... compreenda aquele que me ouve que eu já não sou a mística que honra o bem, eu sou o próprio bem...e levo para a fogueira as minhas convicções...pois compreendo profundamente que amar é servir...”.

Ao final dessa jornada, encontramos, no séc. IV, Hipátia de Alexandria, uma incansável investigadora, que foi vítima do fanatismo de seu tempo, conhecida como a primeira matemática documentada na história. "Ânima" é uma peça que fala da alma feminina. Beth é uma atriz extraordinária que mergulha e responde às propostas com muita rapidez. O texto da Lúcia vem imbuído de provocações e possibilidades. Me sinto um diretor de alma feminina, trabalhando com duas supermulheres, festejando minha terceira parceria com Beth e Lúcia”, completa o diretor.

Após três temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, apresentação em Goiás e uma temporada em Belo Horizonte, todas em 2024, ÂNIMA estreia a temporada 2025 em São Paulo, no dia 12 de abril, sábado, no Teatro B32. ÂNIMA é uma criação que ilumina o palco com reflexões profundas e ressonâncias emocionais. 

Ficha técnica
Espetáculo "Ânima"
Argumento e texto original: Lúcia Helena Galvão
Interpretação: Beth Zalcman
Encenação: Luiz Antônio Rocha
Projeto de luz: Ricardo Fujii
Figurino: Thanara Shornadie
Cenário: Luiz Antônio Rocha e Toninho Lobo
Trilha sonora: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha
Sonoplastia: Anderson de Almeida / TAKE
Preparação corporal: Miriam Weitzman
Visagismo: Neandro
Assessoria de Imprensa: Flavia Fusco Comunicação
Gestão redes sociais: CulturaLab, do grupo Top Na Mídia
Gestão e elaboração leis de incentivo: Lilian maia
Direção de produção: Luiz Antônio Rocha
Realização: Espaço Cênico, Mímica em Trânsito e Teatro em Conserva

Serviço 
Espetáculo "Ânima"
Argumento e texto original: Lúcia Helena Galvão
Interpretação: Beth Zalcman
Encenação: Luiz Antônio Rocha
Duração: 75 minutos.
Classificação: 12 anos
Temporada: de 12 de abril a 21 de junho, sexta e sábados, às 20h, e domingos, às 18h.
Ingressos: entre R$ 50,00 e R$ 170,00
Vendas antecipadas: https://teatrob32.byinti.com/
Bilheteria:  segunda a sexta, das 14h às 18h, e 1 hora antes de cada evento
Teatro B32 | 490 lugares
Endereço: Av. Brig. Faria Lima, 3732. Itaim Bibi, São Paulo
Acessibilidade: sim

.:Sucesso, "Aluga-se Um Namorado" faz temporada no teatro paulistano


O espetáculo é uma nova montagem da peça que estreou em 1992, com o próprio Eri Johnson no elenco. Entre 2004 e 2008, a comédia percorreu o Brasil com temporadas de sucesso. Foto: divulgação


Sucesso de público nas décadas de 1990 e 2000, com sessões lotadas em diversas cidades brasileiras, a comédia "Aluga-se Um Namorado", escrita originalmente pelo inglês James Scherman e adaptada por Gustavo Klein, chega ao Teatro Multiplan MorumbiShopping para temporada a partir de 13 de junho, sexta-feira, às 20h00. A direção é de Eri Johnson, que também integra o elenco ao lado de Ju Knust, Myrian Rios, Raymundo de Souza, João Lima Junior e Marcondes Oliveira.

"Aluga-se Um Namorado" é uma comédia que explora com humor e leveza as relações familiares, estabelecendo uma forte conexão entre o público e o personagem interpretado por Eri Johnson. Para o ator, a peça é uma de suas preferidas. O espetáculo aborda os vínculos familiares de forma divertida e respeitosa, destacando a importância da convivência e da valorização da família.

Há 33 anos em circulação pelos palcos brasileiros, "Aluga-se Um Namorado" já foi assistida por mais de 3,5 milhões de espectadores. A estreia aconteceu em 1992, no Teatro Princesa Isabel, no Rio de Janeiro. Desde então, Eri Johnson permanece no elenco, dando vida ao mesmo personagem em uma das montagens mais longevas do teatro nacional com o mesmo ator protagonista.

O espetáculo conta a história de Alex Schneider (Eri Johnson), um ator bem-humorado contratado por Sara (Ju Knust) para interpretar o papel de seu namorado, judeu e médico, diante de sua família, que segue rigorosamente as tradições judaicas. A farsa é armada porque, na verdade, o verdadeiro namorado de Sara não é judeu. A partir daí, desenrola-se uma comédia marcada por mal-entendidos e situações inesperadas. Será que os pais de Sara (Myrian Rios e Raymundo de Souza) e seu irmão Joel (João Lima Junior), um psicanalista atento, vão descobrir a verdade? E o verdadeiro namorado (Marcondes Oliveira), será revelado? Sara acabará se apaixonando pelo ator? O enredo gira em torno dessas perguntas, com doses de humor e reviravoltas.

Segundo Eri Johnson, "Aluga-se Um Namorado" é sua comédia predileta entre todas as que já atuou. “Além de provocar muitas risadas, a peça leva o público a refletir sobre um valor fundamental do ser humano: a família”, afirma o ator. “É uma comédia muito querida pelo público. É comum encontrarmos na plateia pessoas que já assistiram mais de uma vez.”


Ficha técnica
Espetáculo "Aluga-se Um Namorado"
Texto: James Scherman
Adaptação: Gustavo Klein
Direção: Eri Johnson
Assistente de direção: Thati Manzan
Elenco: Eri Johnson, Ju Knust, Myrian Rios, Raymundo de Souza, João Lima Junior e Marcondes Oliveira
Produção executiva: Thati Manzan
Realização: Chaim Produções e Eri Johnson Associados
Assessoria de imprensa: Angelina Colicchio e Diogo Locci - Pevi 56 


Serviço
Espetáculo "Aluga-se Um Namorado"
De 13 de junho a 9 de novembro de 2025 | Sextas, às 20h; sábados, às 18h e 20h; e domingos, às 17h30 e 19h30.
Local: Teatro Multiplan MorumbiShopping
Endereço: Avenida Roque Petroni Júnior, 1089 Piso G2 do MorumbiShopping - Jardim das Acacias, São Paulo - SP, 04707-900
Ingressos:  R$ 160,00 / R$ 80,00 (setor 1) | R$ 120,00 / R$ 60,00 (setor 2)
Vendas: Sympla
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 12 anos

domingo, 1 de junho de 2025

.: "Sanduíche de Anzóis" reúne 25 anos de produção poética de Paulo Scott


A poesia de Paulo Scott é única na literatura brasileira. O ritmo, a respiração e a permanente colisão dos versos do autor enquanto poeta compõem uma dicção inconfundível, imagética e original, ainda mais singular do que a encontrada na prosa dele. Do mesmo autor do premiado romance "Marrom e Amarelo", a coletânea "Sanduíche de Anzóis", lançada pela editora Alfagura, reúne a produção poética de Scott nos últimos 25 anos, mas não apenas isso: ao revisitar textos, ele reescreve, corta, repensa, reorganiza, criando uma nova obra, totalmente reinventada, e independente dos livros anteriores escritos por ele. A linguagem, trabalhada ao longo de décadas, é combativa e desafia o esperado.

Para celebrar o lançamento do livro, o Sesc Paulista recebe, no dia 3 de maio, às 19h30, um encontro com leituras de poemas feitas por Paulo Scott, uma roda de conversa mediada pela escritora Andrea Del Fuego e acompanhamento musical de Mauro Dahmer na guitarra elétrica. O autor também estará disponível para uma sessão de autógrafos, e exemplares do livro estarão à venda no local. Girando em torno do amor, da revolta e da loucura - há também um breve e potente manifesto contra o novo fascismo -, esta inédita coleção marca sua sólida trajetória como um dos poetas mais singulares da atualidade. Apoie o Resenhando.com e compre a coletânea "Sanduíche de Anzóis", de Paulo Scott, neste link.

O que disseram sobre o livro
“Paulo Scott joga a isca, ou antes, lança ao leitor esse Sanduíche de anzóis celebrando seus 25 anos de trajetória no cenário da poesia contemporânea brasileira. Um pequeno spoiler: esta é uma poesia que se desdobra e salta, que captura. Talvez um origami ou um tecido vivo, seguramente algo em movimento. Profundamente contemporânea e, por isso mesmo, em direção ao futuro, a poética de Scott, pungente e insubmissa, move, comove, incita. Fisga. E não é possível entrar no seu território e sair incólume.” — Micheliny Verunschk

“Sua dicção é muito própria. Se fosse para apontar o mais diferente entre os diferentes, eu diria que é o Paulo Scott.” — Cíntia Moscovich


Sobre o autor
Paulo Scott nasceu em Porto Alegre em 1966. Publicou 16 livros: cinco romances — entre eles "Marrom e Amarelo" e "Habitante Irreal" —, um livro de contos, oito de poesia, uma dramaturgia e o romance gráfico "Meu Mundo Versus Marta", em parceria com Rafael Sica. Recebeu os prêmios Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional, APCA de poesia, Jabuti de melhor livro brasileiro publicado no exterior e Açorianos de romance. Vive atualmente em São Paulo. Apoie o Resenhando.com e compre a coletânea "Sanduíche de Anzóis", de Paulo Scott, neste link.


Serviço
Lançamento da coletânea de poemas "Sanduíche de Anzóis", de Paulo Scott
Mediação: Andrea Del Fuego. Acompanhamento musical: Mauro Dahmer
Terça-feira, dia 3 de junho de 2025, das 19h30 às 21h00
Sesc Paulista - Av. Paulista, 119 - Bela Vista / São Paulo

.: "Os jovens estão esperando escritores", diz Rodrigo Lacerda no "Provoca"


No programa, ele fala o que pensa sobre o desinteresse dos jovens pela leitura, relembra histórias de seu avô Carlos Lacerda e muito mais. Foto: Marina Buozzi

Na próxima terça-feira, dia 3 de junho, Marcelo Tas recebe no "Provoca" o editor, escritor e historiador Rodrigo Lacerda. No programa, ele fala o que pensa sobre o desinteresse dos jovens pela leitura, relembra histórias de seu avô Carlos Lacerda e muito mais. Vai ao ar a partir das 22h00, na TV Cultura. Como um grande conhecedor do meio editorial, Rodrigo se posiciona no programa sobre a atual crise de interessados pela literatura no país: “a gente está perdendo leitores. Como já há muito tempo, o que acontece é que as crianças leem até 12, 13 anos. E aí tem um abismo, e uma pequena parcela volta a ler depois”.

Sobre a razão desse afastamento, que ele destaca acontecer durante a adolescência, ele explica: “a minha sensação é que os jovens estão esperando escritores que falem com eles de igual para igual. Que não subestimem a capacidade deles de processar histórias; que mexam com valores, que mexam com crenças, que mexam com a emoção profunda, com as situações que eles vivem na vida”.

Tas também conversa com Rodrigo sobre uma figura importante de sua família, seu avô Carlos Lacerda, conhecido como um dos políticos brasileiros mais influentes do século XX. Entre outros feitos, Lacerda é lembrado pela sua reação ao Regime Militar instituído em 1964, o qual apoiou num primeiro momento, mas posteriormente se opôs. Rodrigo conta que, de acordo com os militares, seu avô “não participou da conspiração, por um motivo muito simples. Porque quando o Jânio (Quadros) tentou dar o golpe, em 1961, antes de renunciar, o meu avô foi às rádios e denunciou a tentativa de golpe. Então os militares falaram: ‘não, com esse aí a gente só fala depois que já tiver acontecido, porque ele vai dar com a língua nos dentes’”Apoie o Resenhando.com e compre os livros de Rodrigo Lacerda neste link.


Sobre Rodrigo Lacerda
Rodrigo Lacerda, nascido no Rio de Janeiro em 1969, é escritor, editor, tradutor e historiador brasileiro. Ingressou no universo literário como revisor na editora Nova Fronteira, fundada pelo avô, Carlos Lacerda, e comandada pelo pai, Sebastião Lacerda. Após estudar História na USP, estreou na literatura em 1995 com "O Mistério do Leão Rampante", livro que lhe rendeu seu primeiro Jabuti. Rodrigo voltou a vencer o prêmio em 2008, por "O Fazedor de Velhos”, e em 2013, publicou "República das Abelhas”. O romance narra a história de sua própria família e suas conexões com a política brasileira. Além da escrita, atuou como editor-executivo da editora Record de 2021 até fevereiro de 2025. Apoie o Resenhando.com e compre os livros de Rodrigo Lacerda neste link.

.: Mulheres brasileiras inspiram a peça infantil “Conta a Minha História?”


Com estreia no dia 4 de junho na zona sul de São Paulo, espetáculo aborda ancestralidade por meio de fábulas inspiradas na trajetória de grandes artistas do país


Inspirar novas possibilidades de existência, recriar imaginários, plantar sementes para o futuro. Baseado na trajetória de oito notáveis mulheres brasileiras nas artes, o espetáculo para crianças “Conta a Minha História?” estreia na quarta-feira, dia 4 de junho, no Centro Cultural Grajaú, na zona sul de São Paulo, e fará apresentações em escolas públicas e centros culturais até o final de julho deste ano.

As histórias de Elza Soares, Ruth de Souza, Fernanda Montenegro, Ingrid Silva, Carolina Maria de Jesus, Tarsila do Amaral, Cora Coralina e Rita Lee permeiam fábulas encenadas e cantadas ao vivo pelas multiartistas Jhonnã Báo, Lê Nor e Mel Duarte. “A ideia do espetáculo é trazer o tema da ancestralidade enquanto uma voz que não se cala, justamente porque é ouvida", explica a diretora e poeta Luz Ribeiro, vencedora de diversas competições de slams.

Encenado para crianças e jovens, “Conta a Minha História?” pretende fomentar nesse público um olhar mais atento a temas como igualdade de gênero, inclusão, empatia, e, principalmente, encorajar a autonomia e a autoconfiança para que essas meninas e meninos acreditem em seus sonhos. “Nós lembramos que essas mulheres que cantam, dançam, pintam, atuam são nomes que ajudam a construir a estrutura do país, independentemente da cor, de suas idades, do território em que nasceram. Elas são vozes-sementes que frutificam gerações", fala Luz Ribeiro. “É importante trazer para o imaginário da menina preta periférica que é possível ser uma bailarina como a Ingrid Silva, hoje um grande nome da dança mundial", completa a diretora.

Oito canções compostas por ela e pelo diretor musical Felipe Parra norteiam o espetáculo e tornam a experiência da plateia envolvente e divertida. “A gente consegue dizer com a música coisas que nem sempre conseguimos com palavras. Mesmo que nem todas essas mulheres sejam cantoras, a própria história delas inspira essa musicalidade", afirma Parra. Após a estreia no Centro Cultural Grajaú , “Conta a Minha História?” ainda irá passar pelos centros culturais Tiradentes (5 de julho) e Olido (12 de julho) e pelo Museu Catavento (27 de julho), sempre com apresentações gratuitas.


Ficha técnica
Espetáculo “Conta a Minha História?”
Direção e dramaturgia: Luz Ribeiro
Direção musical: Felipe Parra
Elenco: Jhonña Báo, Lê Nor, Mel Duarte
Produção executiva: Camila De Castro
Coordenação de produção: Arlete Cardoso e Ive Caceres
Patrocínio: Grupo GPS
Realização: Nós, Arte Cultura (@nosartecultura)
Assessoria de imprensa: Katia Calsavara
Apoio: Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, por meio do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais (PROMAC).

Serviço (apresentações gratuitas):
Espetáculo “Conta a Minha História?”

4 de junho
14h00 - Centro Cultural Grajaú - sessão com audiodescrição e LIBRAS
R. Prof. Oscar Barreto Filho, 252

5 de julho
14h00 - Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes - sessão com audiodescrição e LIBRAS
R. Inácio Monteiro, 6900 

12 de julho
15h00- Centro Cultural Olido - sessão com audiodescrição e LIBRAS
Av. São João, 473 

27 de julho
14h00- Museu Catavento -  sessão com audiodescrição e LIBRAS
15h00- Museu Catavento
Avenida Mercúrio, Parque Dom Pedro II, s/n.°

.: Musical "Janis", com Carol Fazu, estreia no Teatro J. Safra em curta temporada


Monólogo musical que celebra a alma de Janis Joplin chega à capital após turnê premiada pelo Brasil. Foto: Lúcio Luna.


Após conquistar plateias pelo Brasil e ser consagrado com o Prêmio Cesgranrio de Melhor Atriz de Musical, o espetáculo "Janis" chega à capital paulista para temporada especial no Teatro J. Safra. No palco, Carol Fazu entrega uma das interpretações mais intensas e comoventes de sua trajetória, dando vida à alma indomável de Janis Joplin - não como uma imitação, mas como uma evocação poderosa de sua essência. A curta temporada acontece de 30 de maio a 8 de junho, com sessões às sextas e sábados, às 21h00, e aos domingos, às 19h00, no Teatro J. Safra. Os ingressos custam a partir de R$ 35,00.

Janis é um monólogo musical que transborda música, poesia e emoção, com texto de Diogo Liberano, direção de Sergio Módena e direção musical de Ricco Viana. A montagem propõe um encontro íntimo com o universo sensível, instável, explosivo e profundamente humano da artista texana que marcou os anos 60 com sua voz rasgada e sua entrega absoluta. No palco, acompanhada por uma banda ao vivo, Carol Fazu encarna uma Janis que não está interessada em ser mitificada, mas em ser ouvida como mulher, como artista, como ser vulnerável e potente.

A trilha sonora passeia por clássicos como Cry Baby, Piece of My Heart, Mercedes Benz, Me and Bobby McGee e Try (Just a Little Bit Harder, entre outras canções que fizeram de Janis Joplin um ícone eterno do rock, da contracultura e da liberdade feminina. A dramaturgia costura reflexões sobre arte, fama, solidão, rejeição e desejo, revelando uma Janis introspectiva, ácida, engraçada e trágica, em um fluxo de consciência que flerta com o delírio e a epifania.

Carol Fazu, atriz, cantora e roteirista, transita com naturalidade entre a televisão, o teatro e o cinema. Atuou em novelas e séries da TV Globo como Segundo Sol, Insensato Coração, Tapas e Beijos, A Grande Família e Cidade Proibida, além de estrelar filmes como Gonzaga: De Pai pra Filho e O Vendedor de Passados. No teatro, construiu uma carreira sólida em espetáculos como Mulheres de Caio e Dançando no Escuro. Em Janis, entrega uma performance visceral que já lhe rendeu, além do prêmio Cesgranrio, indicações ao Prêmio Shell de Teatro, ao Prêmio Botequim Cultural e o reconhecimento da crítica especializada. Apoie o Resenhando.com e compre "Janis", o livro da peça, neste link.


Ficha técnica
Musical "Janis"
Autor: Diogo Liberano.
Direção: Sergio Módena.
Elenco: Carol Fazu.
Direção musical: Ricco Viana.
Músicos: Ciro Visconti (guitarra), Edson Barreto (baixo elétrico), Rorato (bateria) e Guilherme Gila (piano).
Figurino: Marcelo Marques.
Luz: Fernada Mantovani e Tiago Mantovani
Designer de som: Branco Ferreira
Operadora de som: Anna Vis
Operador de luz: Gabriel Borelli
Preparação vocal - Patrícia Maia
Direção de produção: Sandro Rabello
Realização: Diga Sim Produções


Serviço
Musical "Janis", com Carol Fazu
Local: Teatro J. Safra – Rua Josef Kryss, 318 – Barra Funda – São Paulo/SP
Temporada: 30 de maio a 8 de junho. Sextas e sábados, 21h00. Domingos, 19h00.
Classificação: 12 anos.
Duração: 80 minutos.
Ingressos: R$ 80,00 (Plateia Premium), R$ 70,00 (Plateia VIP), R$ 50,00 (Mezanino), R$ 35,00 (Mezz. Visão Parcial).
Link para compra: https://www.eventim.com.br/artist/teatro-j-safra/carol-fazu-em-janis-musical-sobre-janis-joplin-3795218/?affiliate=JSA

.: "Encontro com os Escritores" recebe Zukiswa Wanner em São Paulo


A Universidade do Livro anuncia uma edição especial e de caráter internacional da série "Encontro com os Escritores", que recebe a renomada autora sul-africana Zukiswa Wanner. Reconhecida globalmente como uma das vozes mais influentes e inovadoras da literatura contemporânea africana, ela vem ao Brasil para a palestra e bate-papo (com sessão de autógrafos), sobre "Vozes Africanas Contemporâneas: desafios, Resistência e o Futuro da narrativa Global", bem como para lançar seu mais novo romance aos brasileiros "Amar, Casar ou Matar". O encontro com a escritora será na segunda-feira, dia 16 de junho, das 19h00 às 21h00, na Biblioteca Mário de Andrade. Inscrições gratuitas neste link. A mediação será feita pela professora Maria Valéria Barbosa.

Com uma linguagem que transborda autenticidade, profundidade e uma perspicácia ímpar, Zukiswa Wanner convida o público a uma imersão profunda nas complexas dinâmicas de gênero, classe e identidade. Sua obra é um espelho da experiência da mulher africana moderna, explorando as nuances de um continente em constante transformação e desafiando as perspectivas coloniais que por muito tempo moldaram a narrativa global. Este encontro é uma oportunidade ímpar para mergulhar em histórias que celebram a diversidade cultural, a resiliência e a força das vozes africanas.

Zukiswa Wanner é uma figura proeminente no cenário literário mundial, com uma trajetória marcada não apenas por sua prolífica produção literária, mas também por seu ativismo incansável em prol da literatura africana e da descolonização do pensamento. Com uma trajetória marcada pela defesa da diversidade narrativa e pelo questionamento das perspectivas coloniais, sua obra ˗ que abrange romances, contos e ensaios ˗ é um retrato vívido das realidades sociais e políticas da África do Sul pós-apartheid, abordando temas cruciais como racismo, machismo e as complexas heranças coloniais.

Série "Encontro com os Escritores"
Promovida pela Universidade do Livro, vinculada à Fundação Editora da Unesp, em parceria com a Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp e a Biblioteca Mário de Andrade, esta série tem como objetivo aproximar leitores e autores em um diálogo direto e enriquecedor.

Cada encontro oferece ao público a oportunidade de:
• Conhecer de perto escritores de destaque, em uma conversa intimista e reveladora.
• Explorar seu percurso criativo e editorial – desde suas influências literárias até o processo de escrita.
• Debater temas relevantes do cenário cultural, como tendências editoriais, desafios do mercado livreiro e o papel da literatura na sociedade,
• Interagir com o autor, tirando dúvidas e compartilhando percepções.


Serviço
"Encontro com os Escritores": Zukiswa Wanner
Segunda-feira, dia 16 de junho de 2025, das 19h00 às 21h00
Biblioteca Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94, ao lado da Praça Dom José Gaspar
Estação Anhangabaú do Metrô | Centro de São Paulo (SP)
Inscrições gratuitas neste link. 

sexta-feira, 30 de maio de 2025

.: A voz contra a fome: Manolo Rey e a missão mais impossível de todas


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Foto: divulgação.

Com mais de 40 anos de carreira, Manolo Rey é uma das vozes mais reconhecíveis do audiovisual brasileiro. Diretor de dublagem e dublador de personagens icônicos como Sonic, Will Smith em "Um Maluco no Pedaço", Tobey Maguire em "Homem-Aranha" e Robin nas animações da DC, ele coleciona trabalhos que marcaram gerações. Atualmente, ele assina novamente a direção de dublagem da superprodução "Missão: Impossível - O Acerto Final", estrelada por Tom Cruise e em cartaz na rede Cineflix e nos cinemas brasileiros. "Produções dessa magnitude exigem um alto nível de atenção aos detalhes e comprometimento com a qualidade", afirma o diretor, que também destaca a importância da fidelidade emocional na adaptação brasileira.

Além do profissional técnico e versátil, Manolo Rey revela um lado sensível, divertido e engajado. Quando questionado sobre qual vilão derrotaria com sua voz, respondeu sem hesitar: “A fome, com certeza, é o maior vilão do mundo real. E se minha voz fosse tão poderosa, eu a usaria para acabar com a fome”. Nesta entrevista exclusiva, ele compartilha bastidores emocionantes da dublagem, fala sobre os aprendizados que cada personagem lhe trouxe e até confessa em qual universo fictício gostaria de viver. Um mergulho na voz por trás de tantos heróis, comediantes e figuras inesquecíveis.


Resenhando.com - Se a sua voz fosse um superpoder, qual vilão você derrotaria com ela - e como?
Manolo Rey -
A fome, com certeza, é o maior vilão do mundo real.  E se minha voz pudesse fosse tão poderosa, eu a usaria para acabar com a fome.


Resenhando.com - Existe alguma cena ou fala que, ao dublar, você teve que parar tudo porque se emocionou ou riu demais? Pode nos contar essa história?
Manolo Rey - Várias.  “Anjos da Vida: mas Bravos que o Mar” (Ashton Kutcher), chorei muito. “Spin City”(Michael J. Fox), chorei quando ele apareceu com (a doença de) Parkinson.  “Um Maluco no Pedaço”(Will Smith), chorei muito na cena com o pai e o tio Phil.


Resenhando.com - Entre tantos personagens que você já dublou, qual é o que lembra com mais carinho?
Manolo Rey - Todos.  Tive a sorte de, ao longo da carreira, dublar muitos personagens icônicos, e que atravessaram gerações.  Citar apenas um ou dois, seria desonesto e injusto de minha parte.

Resenhando.com - Algum desses personagens influenciou suas escolhas pessoais ou até seu jeito de ver a vida?
Manolo Rey - Acho que em cada um deles tive aprendizados importantes.  Seja em situações engraçadas, em situações sérias, sempre há um aprendizado.


Resenhando.com - Você viveu muitas vidas através de vozes diferentes. Em qual cotidiano desses personagens você gostaria de viver?
Manolo Rey - Com certeza no Mundo dos Looney Tunes.  É tudo muito simples, divertido, e sempre tem solução para tudo.


Resenhando.com - Nos bastidores da dublagem, há silêncio, fones de ouvido e precisão técnica. Mas qual foi o momento mais "rock'n'roll" que você já vivenciou em estúdio?
Manolo Rey - Engana-se quem pensa que há calmaria.  Quando dirijo, atormento os atores, propondo loucuras e fazendo algazarra, e quando dublo entro nas loucuras e algazarras dos diretores.


Resenhando.com - Que ator é muito difícil de dublar e, por outro lado, qual é o mais fácil de realizar a dublagem?
Manolo Rey - Não há essa medida específica.  A meta de toda dublagem é passar verdade com a voz, fazer o público esquecer que é uma produção dublada, acreditar que a voz é do personagem realmente.


Resenhando.com - Você é um dos poucos que já deu voz a heróis, comediantes, românticos e rebeldes. Mas e o Manolo? Que personagem você ainda não teve coragem de ser - nem no microfone, nem fora dele?
Manolo Rey - Jamais seria desonesto e covarde.  Não combina com a minha pessoa.

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