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quarta-feira, 24 de julho de 2019

.: Grátis: "Vem Buscar-Me Que Ainda Sou Teu" em cartaz até 4 de agosto



Nova produção do Núcleo de Estética Teatral Popular – ESTEP apresenta uma companhia que tem sua história confundida com a da peça que representa: Coração Materno, do português Alfredo Viviani, inspirada na mesma música de Vicente Celestino


Com elenco de 08 atores e 03 músicos em cena, o espetáculo traz de volta o Melodrama e o Circo Teatro, tão presentes na dramaturgia de Carlos Alberto Soffredini, um dos expoentes do Teatro Moderno no Brasil. Soffredini sempre se lançou à experimentação e transpôs histórias populares para o teatro com características bem brasileiras e recursos circenses. Buscava não a representação realista das formas populares, mas a revelação do universo poético presente em seus conteúdos. Sempre buscou a genuína linguagem teatral brasileira em sua pesquisa sobre a Cultura Popular, o que resultou num espetáculo que se apoia no depoimento de circenses e nos valores tradicionais de uma família de circo. 

Filha do autor, a diretora Renata Soffredini explicita através da “Nossa Linguagem” os diferentes níveis entre a realidade e a ficção que o texto propõe, estabelecendo diferentes planos de interpretação: “Na ‘Nossa Linguagem’, o ator na maior parte das vezes ‘contracena’ com o público, estabelecendo o que nós chamamos de ‘triângulo’, que é a base de qualquer tipo de apresentação popular’” explica. 

Esse espetáculo é a síntese poética de pesquisa de seu pai em circo-teatro, cujo tema é a dificuldade de sobrevivência de uma família de circo, em meio às novidades da indústria cultural. Com as pesquisas no circo-teatro, a tradição do melodrama circense inspira a elaboração de uma linguagem baseada em elementos característicos de interpretação.  O primeiro impulso de Soffredini para pesquisar o circo teatro sai da indagação sobre qual seria a mais pura linguagem teatral brasileira. Nessa pesquisa, o autor encontrou uma tradição genuinamente popular, mas não pretendeu reproduzir a linguagem e sim refletir sobre o que encontrou. “Esse trabalho é uma reflexão, pois traz uma discussão sobre a cultura, as linhas rompidas com o teatro a partir das experiências estrangeiras e retoma o fio anterior, o teatro que ficou na periferia e que é nosso,” afirma a diretora. E completa: “Hoje assistimos uma nova transformação no cenário teatral, principalmente no que se refere ao teatro musical, resultado da produção de inúmeros espetáculos com formato e modos de produção importados da Broadway. Vem buscar-me que ainda sou teu é um musical inspirado no teatro de Revista, que é o gênero fundador do musical no Brasil. Nesse sentido, esperamos que esta montagem estimule a produção de muitos outros musicais genuinamente brasileiros levando ao conhecimento, principalmente do público jovem, que o Musical Brasileiro existe e tem seu valor artístico e sua importância cultural”. 

SINOPSE: A história se passa nos bastidores de uma companhia de circo-teatro. Ela é dirigida por Aleluia Simões/Mãezinha (Bete Dorgam), que luta bravamente pelo sustento de seus artistas e do seu negócio desde que herdou a lona dos seus pais. Ela é mãe de Campônio (Ian Soffredini), que está cego de paixão pela ambiciosa Amada Amanda (Yael Pecarovich), uma das integrantes do grupo. Um dia, a chegada da rica Cancionina Song (Laura La Padula) e a partida do sedutor Lologigo (Clovys Torres) incendeiam a inveja de Amada. 


VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU
Teatro João Caetano (422 lugares)
Rua Borges Lagoa, 650 - Vila Clementino
Informações: (11) 5573-9774
Sábados às 21h
Domingos às 19h

Ingressos gratuitos
A distribuição será realizada uma hora antes do espetáculo. 
Recomendação: 14 anos
Duração: 100 minutos
De 06 a 09 de junho de 2019

Ficha Técnica
Texto Carlos Alberto Soffredini 
Direção Renata Soffredini
Assistente de Direção Ian Soffredini
Elenco Bete Dorgam, Ian Soffredini, Yael Pecarovitch, Clovys Torres, Luiza Albuquerques, Fernando Nitsch, Laura La Padula e Tito Soffredini. 
Músicos em Cena Betinho Sodré (Percussão), Luis Aranha (Violão) e Tauan Ribeiro (Acordeon) 
Músicas Wanderley Martins
Direção Musical Fernanda Maia 
Direção de Arte (Cenários, Figurinos e Maquiagem) Kleber Montanheiro
Cenotécnico Evas Carretero
Assistente de Cenários, Figurinos e Camarim  Marcos Valadão
Serralheiro Airton Lemos de Moura 
Costureiras Raimunda Nonata
Desenho de Luz e Operação Diego Rocha
Desenho de Som e Operação Hayeska Somerlatte
Microfonista Dani Dantas
Preparação Corporal e Coreografias Renata Soffredini
Assessoria de Imprensa Morente Forte Comunicações 
Design gráfico Leo Gois 
Conteúdo Audio Visual (Fotos, Filmagem e Mídias Sociais) Gabriela Rocha 
Montagem e Desmontagem Caio
Direção de Produção e Administração de Temporada Sueli Gonçalves
Realização Prêmio Zé Renato de Teatro 7ª Edição - Núcleo ESTEP da Cooperativa Paulista de Teatro 

Sobre RENATA SOFFREDINI: É filha de Carlos Alberto Soffredini e a grande companheira de suas incursões estéticas. Com o pai, fundou o coletivo teatral Núcleo ESTEP (Núcleo de Estética Teatral Popular). Atriz e Diretora de grande renome na cena teatral, ganhadora do Prêmio APETESP 1996, por Melhor Direção Teatro Infantil, com o espetáculo Uma professora Muito Maluquinha, de Ziraldo. Artista contemplada em diversos editais como PROAC e FOMENTO para projetos do Núcleo ESTEP e de publicação de livros com a obra de Carlos Alberto Soffredini.  Foi  Instrutora de dramaturgia Ensino do dialeto caipira na Rede Globo para o elenco da Novela - Meu Pedacinho de Chão. Em 2017, dirige a leitura dramática da peça VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU, no Itaú Cultural, “Ocupação Laura Cardoso”. Assinou a Direção dos espetáculos teatrais  UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA, de Ziraldo, SENNINHA E SUA TURMA NO TEATRO, de Rogério Martins, AS MENTIRAS QUE OS HOMENS CONTAM, de Luiz Fernando Veríssimo, MARTE – UMA COMÉDIA NO ESPAÇO produção Estação Ciência/USP, MAIS QUERO O ASNO QUE ME CARREGUE QUE CAVALO QUE ME DERRUBE, MINHA NOSSA, ambas de C. A. Soffredini e realizadas pelo Núcleo ESTEP, que para seu Núcleo ESTEP também escreve e dirige a comédia de costumes AMOR@SEXO.CONFUSÃO. 

Sobre CARLOS ALBERTO SOFFREDINI: Pesquisador, Dramaturgo, Autor e Diretor  - Santos/SP  (1939 – 2001); Além dos prêmios que conquistou com VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU e outros textos de sua autoria, recebeu também o PRÊMIO SERVIÇO NACIONAL DE TEATRO (1967) e também o KIKITO/FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO,  pelo roteiro de “A Marvada Carne”  de André Klotzel (1985).  Ficou conhecido do grande público por seus trabalhos em TV, como BRASILEIROS E BRASILEIRAS (SBT 1990) e HOJE É DIA DE MARIA (Rede Globo 2005).  O texto de “Vem buscar-me que ainda sou teu” foi escrito entre 1978 e 1979 e a sua primeira versão teatral foi produzida pelo Grupo de Teatro Mambembe. A peça, que ficou em cartaz em São Paulo e foi dirigida por Yacov Hillel. Nos anos 90, o diretor Gabriel Vilella remontou o espetáculo com Laura Cardoso, no papel de Mãezinha e ambos  receberam  inúmeros prêmios. 

SOBRE O NÚCLEO ESTEP 
Em 2019, com a estreia de VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU, o Núcleo ESTEP estará comemorando:  
80 ANOS DE NASCIMENTO (1939) DO DRAMATURGO  CARLOS ALBERTO SOFFREDINI
43 ANOS PELA CRIAÇÃO DO PROJETO MAMBEMBE DO SESC (1976), que desenvolvia espetáculos com base na Cultura Popular Brasileira para apresentações em Praças Públicas; 
ANIVERSÁRIO DE 40 ANOS DO TEXTO “VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU” (1979), que rendeu ao autor  diversos prêmios,  tais como: APCA, APETESP e MAMBEMBE.  
28 ANOS APÓS A ÚLTIMA MONTAGEM DE VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU em terras paulistas  (1990), com direção de Gabriel Vilella no SESC CONSOLAÇÃO em SP, onde o diretor ganhou inúmeros prêmios por esta montagem. 

18 ANOS DA PARTIDA DE CARLOS ALBERTO SOFFREDINI (2001)
A criação do Núcleo Estep remonta mais de trinta anos e se confunde com a história do teatro. Era a época em que estava em voga no teatro mundial o chamado teatro-laboratório ou teatro-de-pesquisa(Living, Open, Grotovski, etc.). A justificativa corrente no meio teatral do país em todos os tempos, era a de que no Brasil não temos tradição teatral.

Em 1975 Carlos Alberto Soffredini foi convidado pela família Militello para trabalhar no TEATRO DE CORDEL  de São Paulo, e lá ele descobriu que havia SIM uma tradição teatral neste país. Os dramas e as comédias circenses. Um teatro com uma estética (no que diz respeito ao som, à iluminação, ao visual, à forma de interpretação) toda própria. No Pavilhão dos Militellos, Soffredini tomou contato com o artista popular brasileiro e com a sua arte teatral, e aí descobriu um enorme material sobre o qual trabalhar, estudando-o, recriando-o, mas nunca imitando-o, pois que aqueles espetáculos só tem sentido naqueles palcos de madeira carcomidos, armados sobre serragem e sob lona.
Gláucia Mercês do Amaral convida Carlos Alberto Soffredini para criar o TEATRO MAMBEMBE DO SESC.  Nesse período Soffredini pôde estabelecer as bases da linguagem teatral que havia vislumbrado no TEATRO DE CORDEL, experimentando-a e desenvolvendo-a. O TEATRO MAMBEMBE DO SESC era feito sobre um palco armado em praça pública e percorria praças da capital e de cidades do interior. Foi visto por milhares de pessoas. 

No inicio de 77 o Sesc retirou o financiamento. Então Soffredini, mais alguns remanescentes dele, resolveram formar uma empresa, o GRUPO DE TEATRO MAMBEMBE, para por conta própria continuarem a desenvolver a linguagem. Deliberaram experimentar a linguagem em clássicos da dramaturgia em língua portuguesa, como Gil Vicente e Martins Pena. Artisticamente a experiência foi um sucesso. No início de 1978, Soffredini se desvinculou do GRUPO DE TEATRO MAMBEMBE, abandonando a pesquisa que vinha fazendo ao longo desse tempo todo. O GRUPO continuou com outras características.

A oportunidade de retomar a linguagem apareceu em março de 1985, quando Soffredini foi convidado a dar aulas na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Lá encontrou um grupo de alunos interessados na proposta. Chamou alguns atores e artistas que já haviam trabalhado no processo e fundaram o NÚCLEO, visando o desenvolvimento da linguagem e a formação de um repertório. O NÚCLEO ESTEP produziu quatro espetáculos, muito bem aceitos, pelo público e pela crítica. Tendo durado ao todo cinco anos, nesta etapa ficou patente que sendo a linguagem de interpretação uma busca do teatralismo, com exigências técnicas tão específicas necessita de subsídios para manter o grupo estruturado e unido.

Em 2007 o Núcleo Estep volta á cena com a ”Revitalização do Núcleo Estep”, projeto contemplado com o Programa Municipal de Fomento para a Cidade de São Paulo, e monta o espetáculo ‘Minha Nossa’, no mesmo ano é selecionado pelo edital ProAc para montar MAIS QUERO ASNO QUE ME CARREGUE QUE CAVALO QUE ME DERRUBE. Também pelo ProAc edital 2008, monta o espetáculo DE ONDE VEM O VERÃO dirigido por Neyde Veneziano. Em 2013 produz a comédia de costumes AMOR@SEXO.CONFUSÃO. Em 2018 o Núcleo Estep é contemplado pela 7 edição do  Prêmio Zé Renato de Teatro para a montagem de VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU. 

Sobre O ELENCO 

BETE DORGAM 
Atriz, professora de Interpretação na EAD/USP, formadora do curso de Humor na SP Escola de Teatro e, até o início do ano, vice-diretora do TUSP (Teatro da Universidade de São Paulo). Iniciou sua carreira no teatro amador , em 1973, em “O Auto da Compadecida” (direção de Marcelino Buru). Em 1984, retomou com “A Casa de Bernarda Alba” (direção de Ewerton de Castro). Entrou na EAD em 1986 e, desde então, se envolve profundamente com o teatro. Dirige a Cia.Dramática, desde 2007, com a montagem do espetáculo “KD EU?”. Como Atriz, seus últimos trabalhos foram realizados com o Grupo Folias D’Art, sob a direção de Marco Antonio Rodrigues. Projetos mais importantes dos quais participou são: a criação do Núcleo Ópera de Risco com o maestro Emiliano Patarra, pesquisando a linguagem da ópera e do teatro; formação de jovens palhaços profissionais – Doutores da Alegria; criação da Cia. Dramática com jovens atores, pesquisando a máscara do clown e sua relação com a música. Formou-se em Publicidade, na ECA/USP, e em Jornalismo, na Cásper Líbero. É Mestre em Comunicação Social pela ECA/USP e fez Especialização em Jornalismo, na  Universidad de Navarra – Espanha. É doutora em Artes Cênicas, pela ECA/USP.

IAN SOFFREDINI 
Ator que completou sua formação na "Academy of Criative Training" (Brighton) e "Arts Educational School London" (Londres), é profundo conhecedor da “Linguagem Estética Soffredini” ou “Nossa Linguagem”, desenvolvida por seu avô Carlos Alberto Soffredini a partir de estudos sobre o modo tradicionalmente Brasileiro de se fazer Teatro. Estreou profissionalmente no espetáculo “Minha Nossa” com direção de Renata Soffredini em 2006. Credenciado pela “City University London”, atualmente trabalha no “Núcleo EsTeP” e “Cia do Pátio” como ator e diretor e dramaturgo. Em 2017 concebe e dirige o projeto Berçário Teatral, no Teatro dos Arcos. Atuou em “CYRANO DE BERGERAC” direção de João Fonseca. Dirigiu, adaptou e interpretou “ROMEU E JULIETA” para o Festival Internacional de Teatro de Objetos promovido pelo SESI (em parceria com o prestigiado Grupo XPTO); “A BELA ADORMECIDA” direção de Paulo Henrique Jordão; “A MINHA PRIMEIRA VEZ” direção de Isser Korik. Em 2012 dirigiu e idealizou uma pesquisa de arte espontânea, totalmente improvisado, a partir das inspirações proposta pela plateia, dando origem à peça “Espontânea”; sob sua direção.  Assina a autoria da peça “CINDERELA” (no qual os dois atores interpretavam doze personagens), na qual também atua.

YAEL PECAROVITCH 
Atuou como Atriz nos espetáculos ”ROQUE SANTEIRO – O MUSICAL”;  "OTELO” de Shakespeare, ambas com direção de Débora Dubois; “RITA LEE MORA AO LADO” (adaptado do livro de Henrique Bartch) com  direção de Marcio Macena e Debora Dubois; “TEREZINHA E GABRIELA – UMA NA RUA OUTRA NA JANELA” texto Ruth Rocha, adaptação Evill Rebouças e direção de  Wilma de Souza; “SINGLE SINGERS BAR” direção de  Dagoberto Feliz  (Grupo Folias D’arte); MARIAS DO BRASIL de Marília Toledo e Rodrigo Castilho  e direção de Kleber Montanheiro; “O SANTO INQUÉRITO” de Dias Gomes e direção de Heitor Goldflus. Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Teatro de Guaçuí/ES. Como cantora é integrante do grupo Cantrix com direção cênica de Ana Thomaz e direção cal de Vitor Castello; Participou como cantora dos  Shows “Divino Maravilhoso” no Mube;  Shows com Chico César,  Show de Tangos no Centro de Cultura Judaica com direção de Débora Dubois e Shows de MPB/JAZZ em diversos bares e empresas. Participou do FESTIVALDA com a Banda Hã. Premiada no ACESC de MPB como Melhor Cantora. 

CLOVYS TORRES
Atualmente participa do espetáculo de dança CARRITEL, de Sergio Ignario, direção de Rubens Oliveira. Atuou em  O GRANDE ESPIRITO DA INTIMIDADE, de Leo Lama, direção de Andreah Adorin; EDIPO, de Sófocles, direção e adaptação de Elias Andreato; “MOSCARDA” de Luigi Pirandello, direção e adaptação de Valéria Lauand, “O PARASITA” de Gabriela Mellão e Memoria dos Meninos, de Lucianno Maza. Participa do projeto LETRAS EM CENA, do MASP, ha sete anos. Participou do projeto RODAS DE LEITURA no SESC PINHEIROS (2008) e do projeto DIALOGOS SONOROS (Sesc Pompeia-2008), lendo autores brasileiros como Guimaraes Rosa, Jorge Amado etc. Criou a Cia Mucuta de Teatro durante um processo de investigação sobre memoria, em 2000. Pesquisa que concluiu com o monologo de sua autoria, MARIA MUCUTA. Formado em Comunicação Social pela Universidade Metodista.

LUIZA ALBUQUERQUES
Atriz, Cantora e Diretora Teatral, trabalha em teatro desde 1983. Trabalhou como atriz com grandes nomes do teatro paulistano e carioca dentre eles Antunes Filho (“Rosa de Cabriúna”de 1984 a 87), Carlos Alberto Soffredini (“Na Carrêra do Divino”, “Mais quero asno que me carregue, que cavalo que me derrube” - 1988), Renata Soffredini (“Uma professora muito maluquinha” – 1996 e 97 e “Marte, uma viagem no espaço” – 2004), Alexandre de Mello (“Vassah” – 2001), Wilma de Souza (“Terezinha e Gabriela, uma na rua e outra na janela” – 2005 a 07), Calixto de Inhamuns (“Viva Malasartes” – 2009) e Pitty Webo (“  As aventuras de João e Maria no Teatro” – 2014). Dirigiu os espetáculos “A arte da guerra” –  de Emilio Gahma (14,13,12), As super poderosas – Comédia de Alexandre Valentin (16, 15 e 14), “Se alugar o marido peça recibo” , “É hoje” – de Emilio Gahma (13), “Despertando o Dragão” – de Rogério Favoretto (13), “A morte, o milionário e o jardineiro” – comédia de Emilio Gahma (2002). Como cantora trabalhou com Renato L. Consorte, Luis Wagner, Gigante Brasil, etc, com estilos de MPB a Jazz, de Reggae a Soul Music. Foi vocalista da Banda Soul Fine por seis anos. Concluiu a gravação de seu primeiro CD solo “Trilhas Coloridas” com Edu Alves e Yellow Green Produções. Como Arte-Educadora ministra aulas de Voz na Oficina de Atores SP, Jundiaí, Sorocaba e Santos desde 2013 e Teatro/Oratória no Sepac Paulinas desde 1994. 

FERNANDO NITSCH 
Ator, apresentador e diretor. No teatro participou de inúmeros projetos, entre eles: "Kazuki e a misteriosa Naomi”,  "Os maus”, “Single Singers Bar”, “Ricardo III",  "Coelho Branco, Coelho Vermelho", “Estação Paraíso/12”, “A Tempestade” e “A Revolução dos Bichos”.  Na televisão atuou no seriado "O Zoo da Zu", ''Gigantes do Brasil" - History Channel, Quadro do Fantástico, “Vai fazer o que?” - Globo,  ''Mothern'' - GNT e Apresentador do ''Instituto Purifica'' – Programa 2084 da MTV.  E foi Preparador de elenco da série “O Zoo da Zu” na Discovery Kids. No cinema; “Clichê Duplo”, “O Circo da Noite”, “O Caso Da banheira”, “O medo da Morte”, “Menu”, “Veias e Vinhos”, “Futebolisticamente” e “Eclipse.  Além disso, dirigiu diversos espetáculos teatrais, tais como: "Os maus”, ”Teseu, uma Rapsódia de Momentos que Não Serão Lembrados'', "Kabaret K”, "Teatro Nosso de Cada Dia”, "As Bruxas de Salém”, "O Mestre de Obras”, "Esta Não é Uma História Feliz”, "Novos Velhos Dias”, “Alice e as Correntes”, "A Mesa Já Está Posta", “A Alma Boa de Setsuan”, “Nossa Cidade” e “Santa Marta Fabril”.  Também atua como professor de teatro no curso “Vivenciando o Teatro” da Escola Superior de Artes Celia Helena. Em Música atua como vocalista da Banda Koinner. Como diretor artístico participou de grandes eventos, destacando-se: "Tour da Arena Corinthians"; "Dos Encontros Regionais Natura Ekos" e eventos variados para o ''GPA''.

LAURA LA PADULA 
Atriz e Bacharel em Artes Cênicas,  pós-graduada em Interpretação com foco em Corpo, Dança e Performance e Interpretação para Teatro Musical na Escola Superior de Artes Célia Helena. Participou da leitura dramática da peça teatral “Vem buscar-me que ainda sou teu, de Carlos Alberto Soffredini, dirigida por Renata Soffredini na Ocupação Laura Cardoso em abril de 2017, no Itaú Cultural.  Atuou em ANDORRA, direção de  Renato Borghi, ANOESIS, direção de Luaa Gabanini, peça escocesa do grupo Junction 25, montada no Brasil no Projeto Conexões em 2014; HISTORIAS, com dramaturgia de Claudia Maria de Vasconcellos, a partir da tese "Era uma vez uma voz: o cantar iídiche, suas memórias e registros no Brasil" de Sonia Goussinsky, com direção de Lígia Cortez. Assinou a  Assistência de Direção para o ator e diretor Gerson Steves em Filme B de Ricardo Leitte;  e a Produtora Executiva da peça 11 Selvagens dirigida por Pedro Granato. Trabalha desde 2015 como monitora na Casa do Teatro, escola de teatro e outras atividades artísticas para jovens e adolescentes. 

TITO SOFFREDINI 
Ator e cantor formado em artes cênicas pela “Escola Superior Célia Helena”. Atuou nos espetáculos teatrais "NAO ME RECUPERO DO VAZIO DO SEU CORPO", embasado na Técnica de Klauss aplicada no teatro a partir da pesquisa de Lu Carion, que assina a direção:  SONHOS NAO ENVELHECEM adaptação livre da peça Sonhos de Uma Noite de Verão de William Shakespeare com direção e adaptação de Fernanda Maia. Participa da montagem do musical IVAN LINS EM CENA com direção musical do maestro Marcelo Castro; BEATLES NUM CÉU DE DIAMANTES, com direção geral de Isser Korik. Em 2017 participou da leitura dramática da peça “Vem Buscar-me que ainda sou teu”, direção de Renata Soffredini, no Itaú Cultura, “Ocupação Laura Cardoso”. Faz parte das Cias. “Núcleo EsTeP” e “Cia do Pátio” como ator e preparador corporal. Em 2015 engrena nas artes do corpo. Estuda as técnicas corporais Klaus Vianna com a professora Lu Carion. Em 2007 inicia suas habilidades em canto, cursando canto para musical com os professores Danilo de Moura e Amélia Gumes, e atualmente se aperfeiçoa em canto com a professora Flávia Maria. 

Sobre os MÚSICOS  
BETINHO SODRÉ (PERCUSSÃO) 
Percussionista, iniciou suas atividades no inicio dos anos 80 e nos meados dessa década já trabalhava com constância em gravações, programas de TV (Som Brasil, Ensaio, etc) e shows com artistas das mais variadas tendências como Zé Ketti, Jamelão, Moreira da Silva, Chico Cesar, Eliete Negreiros, Pena Branca e Xavantinho, Moreira da Silva, Zeca Baleiro, Ná Ozzetti, Livio Tratemberg, Elizeth Cardoso, Altamiro Carrilho, entre outros. Desde 2007 dedica-se ao teatro infantil, inclusive tendo sido indicado em 2014 na categoria especial do Prêmio São Paulo de incentivo ao teatro infanto juvenil pela sonoplastia e percussão do espetáculo “As três Penas do Rabo do Grifo.” A partir de 1988 ampliou suas atividades em espetáculos de teatro e dança tendo a oportunidade de trabalhar com diretores importantes tais como: José Possi Neto, Gabriel Vilela, Cacá Rosset e Noemi Marinho em espetáculos de grande porte como Almanaque Brasil (três anos em cartaz), A Megera Domada, Salomé, IV prêmio Shell para o Teatro, Prêmio São Paulo de Incentivo ao teatro Infanto-Juvenil e A Paixão de Cristo (Nova Jerusalém-Pernambuco) e Carmen, a grande pequena notável. Fez parte do Grupo Papo de Anjo (02 CDs gravados), do Grupo Vou Vivendo (02 CDs gravados), do Quarteto Sarambeque (CD gravado com a cantora Eliete Negreiros) e acompanha o cantor Jarbas Mariz. É professor do Conservatório Dramático-Musical Dr. Carlos de Campos (Tatuí) desde 1996.Tem ministrado oficinas de sonoplastia (Sesc, Núcleo Contemporâneo de Teatro, Bibliotecas da Prefeitura de São Paulo, dentre outros).

LUIS ARANHA (VIOLÃO) 
Mestre em Ciências Sociais pela Unifesp (2019) e Bacharel em Música pela Unicamp (2001). Em 2017 criou a intervenção litero musical A Grande Viagem , inspirada nas viagens de Mario de Andrade pelo Brasil e que é um marco das pesquisas sobre cultura popular.  Em 2016 dirigiu VIDA, um show cênico que propõe uma releitura dramatúrgica da experiência de audição do álbum homônimo de Chico Buarque e que marca sua estréia como diretor geral. Ainda em 2016, em parceria com a Cia Conto em Cantos desenvolveu o espetáculo Mulheres de olhos Grandes, a partir do livro homônimo da escritora mexicana Angeles Mastretta. Também tocou no espetáculo Sonhos não envelhecem que funde Sonhos de uma noite de verão de W. Shakespeare à músicas do clube da esquina. Com direção de Fernanda Maia o trabalho estreou no Sesc Santo Amaro em outubro de 2016. A pedido do Sesc Santo André desenvolveu o show Gita para homenagear a obra de Raul Seixas e Paulo Coelho. O show foi realizado em agosto do mesmo ano. No primeiro semestre participou do Circuito Sesc de Artes com o cortejo cênico Vesperais nas Janelas, trabalho que dirigiu musicalmente. Em 2015 concebeu e realizou o Show EXAGERADOS, lançado no SESC Santana em agosto. O trabalho mistura fragmentos do Livro do Desassossego de Fernando Pessoa às músicas de Cazuza. 

TAUAN RIBEIRO (ACORDEON) 
Após mais de dez anos se experimentando em diversos instrumentos como o violão, cavaco, bandolim e teclado, Tauan Ribeiro inicia seus estudos no acordeon em 2013 sempre tendo no forró e no choro suas principais bases. Em 2017 ingressa no grupo de choro “Regional do Januário”, com o qual faz diversas apresentações em espaços culturais de São Paulo, como o Bar do Baixo e a Casa Barbosa, em Ilhabela. No mesmo ano, juntamente com amigos monta o grupo “Conjunto Araponga” que atualmente está em atividade se apresentando em diferentes espaços artísticos de São Paulo e região, como o Armazém da Vila e Goela Bar, além de uma apresentação no Morro do Querosene na tradicional Festa do Boi,  organizada pelo Grupo Cupuaçu. Tauan também passou a integrar a partir de 2017, o Quarteto Na Imenda, grupo com o qual fez apresentações em espaços como o Casarão da Mariquinha em Mogi das Cruzes, Centro Cultural Butantã, dentre outros. Suas primeiras apresentações de forró acontecem integrando o grupo “Quarteto e Vinte”, que atuou em festas universitárias durante seus anos de atividade. 

sábado, 20 de julho de 2019

.: "Quando Tudo Estiver Pronto" em dez motivos para não perder

Crédito: Heloísa Bortz

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2019


"Quando Tudo Estiver Pronto", em cartaz de sexta a domingo, no Teatro Folha, em São Paulo, é a montagem teatral de um drama familiar diante da morte de uma jovem mãe, assim, conflitos surgem entre pai, filho, sogra, sogro e cunhada com a finalidade de que tudo seja reorganizado, embora a mãe esteja morta. Confira a lista com 11 motivos que nós do Resenhando.com apontamos para você não perder esse incrível espetáculo!


1. "Quando Tudo Estiver Pronto", fruto da parceria entre Otavio Martins e Isser Korik, tem direção, tradução e trilha sonora de Korik.

2. No palco apresenta como membros da família o pai Samuel (Otavio Martins), a mãe Estela (Patricia Pichamone), a avó Clara (Lilian Blanc), o avô Isaac (Sylvio Zilber), a cunhada (Eliete Cigaarini) e o filho Rafael (Filipe Ribeiro).

3. A peça é a história sobre a dificuldade de lidar com a perda de uma jovem mãe que, defunta, volta ao convívio familiar e precisa conciliar os conflitos que foram deixados por resolver. 

4. Com texto do premiado americano Donald Margulies, a peça provoca reflexões, assim como gargalhadas. Afinal, toda família tem peculiaridades -que acontecem igualmente em outros endereços.

5. Apesar de morta, é Stela (Patricia Pichamone) quem traz vida a todos personagens que lamentam a morte dela, incluindo o filho Rafael (Filipe Ribeiro) que parece estar alheio à situação.

6. Permite que o publico reconheça diversas maneiras de lidar com o luto.

7. Embora o núcleo mãe, pai e filho seja o foco da trama, as visitas dos avós Clara (Lilian Blanc) e Issac (Sylvio Zilber) e da cunhada (Eliete Cigaarini) abrem um leque de abordagens por meio de visões distintas da situação presente.

8. O cenário com quadros sem fotos reflete a falta que Stela faz ao meio familiar.

9. Estabelece um bonito elo entre público e personagens, a ponto de fazer sentir falta dos que estão fora de cena, gerando expectativa com o retorno de cada um ao palco.
10. 
A montagem promove um envolvimento que faz rir e se emocionar.


FICHA TÉCNICA
Texto: Donald Margulies
Elenco: Otavio Martins, Patricia Pichamone, Lilian Blanc, Sylvio Zilber, Eliete Cigaarini e Filipe Ribeiro
Cenografia e Figurinos: Márcio Vinicius
Fotografia: Heloísa Bortz
Desenho de Luz: César Pivetti e Vânia Jaconis
Produção Executiva e Administração: Will Siqueira
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Coordenação de Marketing: Emanoela Abrantes
Criação Gráfica: Marjorie Costa
Mídias Sociais: Pedro Tavares
Equipe técnica: Jardim Cabine
Realização: Ian Soffredini Korich Participações e Serviços Teatrais Ltda
Direção, Tradução e Trilha Sonora: Isser Korik

SERVIÇO: QUANDO TUDO ESTIVER PRONTO
Estreia: 21 de junho 
Temporada até: 15 de setembro 
Apresentações: sexta 21h30; sábado e domingo, 20h
Ingresso: R$ 70 (setor 1) e R$ 50 (setor 2)
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 12 anos

TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 / Terraço 
tel.: (11) 3823-2323 – Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323. Vendas on line: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e no site do teatro / Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto. Horário de funcionamento da bilheteria: terça a quinta-feira, das 15h às 21h; sexta-feira, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 22h30; domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas:  (11) 3661-5896, (11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, Consigaz, Owens-llinois, EMS, Bain & Company, Grupo Pro Security, Previsul, Brasforma, NR Acampamentos, Nova Chevrolet.

SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção artística e comercial de Isser Korik, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos”, “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso…”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado…” e “IMPROVISORAMA” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm



Encerramento de "Quando Tudo Estiver Pronto"

Convite do elenco


sexta-feira, 19 de julho de 2019

.: "Quando Tudo Estiver Pronto" reorganiza conflitos no Teatro Folha

Cartaz do espetáculo "Quando Tudo Estiver Pronto", no Teatro Folha, em São Paulo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2019


Um drama familiar muito bem contado é de emocionar e provocar diversas reflexões. Eis que na peça "Quando Tudo Estiver Pronto", em cartaz de sexta a domingo, no Teatro Folha, em São Paulo, a temática desabrocha de um modo suave deixando a sensação de que o público tem o dever de espiar a forma que aquela família de judeus lida com a morte inesperada, e, em silêncio, torcer para que pai, filho, sogra, sogro e cunhada consigam reorganizar suas vidas, embora Estela, a mãe, esteja morta.

Com direção, tradução e trilha sonora do judeu Isser Korik, no palco e em perfeita harmonia estão Otavio Martins (pai, Samuel), Patricia Pichamone (mãe, Estela), Lilian Blanc (avó), Sylvio Zilber (avô), Eliete Cigaarini (cunhada) e Filipe Ribeiro (filho) defendendo a história de despedida prematura da mãe da família. Em "Quando Tudo Estiver Pronto" o ponta-pé inicial é dado diante da perda da jovem Estela. Logo, pai (Otavio Martins) e filho (Filipe Ribeiro) têm duas formas distintas de lidar com a morte da figura feminina da casa: a esposa e a mãe. O conflito de gerações é tão verídico que faz rir!

Seja na falta de meias palavras e ajuda indelicada, mas hilária da sogra da defunta (Lilian Blanc) ou pela forma, até irônica, do filho (Filipe Ribeiro) de responder ao pai Samuel (Otavio Martins) a respeito das lembranças floridas que decide trazer da esposa falecida. O texto do americano premiado Donald Margulies, é tocante, embora seja, por vezes e na medida certa, suavizado com bom humor. 

No entanto, em "Quando Tudo Estiver Pronto"a problemática em questão não é somente a necessidade de aceitação da morte da jovem mãe (Patricia Pichamone), mas quando, uma semana após a tragédia ocorrida em um restaurante, a própria retorna ao convívio familiar. Cansada por sair da cova e tanto caminhar, a mãe volta com as mesmas manias e a necessidade de organizar tudo. Afinal, a morta reencontra a casa cheia de móveis, pai e filho em pleno conflito, além das visitas de Issac, o apaixonado sogro (Sylvio Zilber), de Clara, a sogra decidida e sem papas na língua (Lilian Blanc) e da divertida e conciliadora cunhada (Eliete Cigaarini). 

A peça é um afago aos apaixonados por teatro que buscam narrativa e representação com excelência. "Quando Tudo Estiver Pronto" é o tipo de montagem que deixa um gostinho de quero mais. Sensação criada, provavelmente, pelo elenco em perfeita sincronia que estabelece um elo entre público e personagens, gerando a expectativa da volta de cada um ao palco, seja para extravasar as emoções ou para fazer rir. Belíssimo e imperdível!! O espetáculo está em cartaz no Teatro Folha, que fica dentro do Shopping Pátio Higienópolis.


Crédito: Heloísa Bortz

FICHA TÉCNICA
Texto: Donald Margulies
Elenco: Otavio Martins, Patricia Pichamone, Lilian Blanc, Sylvio Zilber, Eliete Cigaarini e Filipe Ribeiro
Cenografia e Figurinos: Márcio Vinicius
Fotografia: Heloísa Bortz
Desenho de Luz: César Pivetti e Vânia Jaconis
Produção Executiva e Administração: Will Siqueira
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Coordenação de Marketing: Emanoela Abrantes
Criação Gráfica: Marjorie Costa
Mídias Sociais: Pedro Tavares
Equipe técnica: Jardim Cabine
Realização: Ian Soffredini Korich Participações e Serviços Teatrais Ltda
Direção, Tradução e Trilha Sonora: Isser Korik

SERVIÇO: QUANDO TUDO ESTIVER PRONTO
Estreia: 21 de junho 
Temporada até: 15 de setembro 
Apresentações: sexta 21h30; sábado e domingo, 20h
Ingresso: R$ 70 (setor 1) e R$ 50 (setor 2)
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 12 anos

TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 / Terraço 
tel.: (11) 3823-2323 – Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323. Vendas on line: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e no site do teatro / Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto. Horário de funcionamento da bilheteria: terça a quinta-feira, das 15h às 21h; sexta-feira, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 22h30; domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas:  (11) 3661-5896, (11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, Consigaz, Owens-llinois, EMS, Bain & Company, Grupo Pro Security, Previsul, Brasforma, NR Acampamentos, Nova Chevrolet.

SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção artística e comercial de Isser Korik, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos”, “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso…”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado…” e “IMPROVISORAMA” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm



Encerramento de "Quando Tudo Estiver Pronto"

sexta-feira, 5 de abril de 2019

.: Espetáculo de improviso “Não Tem Xícara” reestreia no Teatro Folha

Crédito: Sassá Tamashiro


O espetáculo de improviso “Não Tem Xícara”, com direção de Ian Soffredini, reestreia no Teatro Folha dia 05 de abril e fará temporada durante todo o mês em sessões às 21h30. Com humor inteligente e ágil, o grupo de improvisadores promete fazer de cada sessão uma experiência única, através de espetáculos completamente diferentes, guiados a partir dos estímulos dados pela plateia. Todas as sessões contam com a presença de um improvisador convidado.

A ideia a ser desenvolvida em cada sessão parte de uma palavra qualquer dita por alguém da plateia. Esta palavra vai inspirar a criação de um monólogo que poderá ser realizado por um dos atores do elenco ou por um artista convidado. O ator usará todas suas referências pessoais relacionadas à palavra para desenvolver o monólogo. “Enquanto isso todos os outros atores observam e começam a se preparar para dar continuidade ao espetáculo”, explica o diretor Ian Soffredini, que também atua no espetáculo.

Os atores Cíntia Portella, Gui Neves, Maíra De Grandi, Rodrigo Arijon, Wesley Amorim e Ian Soffredini desenvolvem a técnica de improviso chamada de ‘long-form’, que resulta num espetáculo desenvolvido em torno de um mesmo tema. “A gente não ensaia. Não existe um roteiro a ser seguido e ensaiado. Fazemos encontros para exercitar a técnica”, explica a atriz Maíra De Grandi.
Os encontros na fase de preparação desenvolvem a criatividade dos atores, bem como o estado de prontidão para reagir em cena nas situações mais inusitadas. Para um grupo conseguir improvisar e desenvolver a ideia na frente da plateia é preciso uma afinada sintonia criativa. “No elenco há uma diversidade de referências artísticas e tipos de humor. Por isso os encontros possibilitam trocas de experiências que se mostram no resultado final”, explica Ian.

Webserie – “Não Tem Xícara” estreou em 2017 e as sessões da primeira temporada foram adaptadas para a internet, em formato de webserie. O resultado do trabalho pode ser visto no canal do Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCIY2AyrYKsdpgGvEo7fiIGg

FICHA TÉCNICA

Direção geral - Ian Soffredini
Elenco – Cíntia Portella, Gui Neves, Ian Soffredini, Maíra De Grandi, Rodrigo Arijon e Wesley Amorim
Cenografia – Jhonny Braz e Ana Caramelo
Figurinos – Maíra De Grandi
Fotos para divulgação - Sassá Tamashiro
Produção/Cia. Não Tem Xícara –Maíra De Grandi e Ian Soffredini

SERVIÇO:  NÃO TEM XÍCARA
Estreia: 05 de abril
Temporada: 26 de abril
Apresentações: sexta-feira, 21h30
Ingresso:  R$50,00 (setor 1) e R$40,00 (setor 2)*

*Valores referentes aos ingressos inteiros na plateia e mezanino. Meia-entrada disponível em todas as sessões de acordo com a legislação.

Duração: 60 minutos
Classificação etária: 12 anos 

TEATRO FOLHA 
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323. 
Vendas on line: teatrofolha.com.br

Vendas por telefone e no site do teatro / Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto. Horário de funcionamento da bilheteria: terça a quinta-feira, das 15h às 21h;sexta-feira, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 22h30; domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, Consigaz, Owens-llinois, EMS, Bain & Company, Grupo Pro Security, Previsul, Brasforma, NR Acampamentos, Nova Chevrolet.

SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção artística e comercial de Isser Korik, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos”,  “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” e “IMPROVISORAMA” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.

sexta-feira, 15 de março de 2019

.: Crítica de "As Guerreiras do Amor", com André Mattos e grande elenco

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em março de 2019



Crédito: Heloísa Bortz

Amor e sexo são distintos, mas se completam. Enquanto que o primeiro é tratado com certa banalização, uma vez que muito se diz amar o outro e não seja sentido, o segundo ainda é tema tabu, muito mais no século V a.C.. Contudo, em "As Guerreiras do Amor", espetáculo teatral grego, em cartaz no Teatro Folha, em São Paulo, até 30 de março, facilmente se esbalda no gênero comédia erótica. E faz rir -muito!

Com texto de Domingos de Oliveira e colaboração de Priscila Rozembaum, a montagem que é o retorno da encenação de 1988, baseada na clássica comédia “Lisístrata”, satiriza das mais diversas formas, todo e qualquer tratamento relacionado ao sexo e ao matrimônio. Ao causar gargalhadas, faz refletir sobre os extremos da santificação à liberdade sexual. 

Afinal, toda a problemática da peça é gerada por uma greve de sexo, quando, usando total astúcia, as mulheres de Atenas conseguem se fazer ouvir. Objetivando o fim da guerra, geram um novo confronto -com seus parceiros. Tal qual um clássico atemporal e de identificação fácil com o público, seja o masculino e o feminino, o espetáculo trata com graça as inquietações e dúvidas sobre a sexualidade.

Em meio a um texto com versos rimados, repletos de histórias gregas, no palco, o elenco dá um show de provocações humorísticas. Desde o ancião que se apoia num cajado à bela e decida Helena, todos deixam a marca hilária dos personagens que defendem. E ainda, gentilmente, um permite que o outro brilhe e, claro, faça o público rir e refletir. 

Crédito: Heloísa Bortz

No entanto, é inevitável destacar o humor natural e espontâneo de André Mattos, que interpreta o General. Como escapar impune a tanta irreverência? Só o falar diferenciado e o gestual de Mattos fazem valer o ingresso. Em tempo, o ator também participou da primeira montagem de 1988 ao lado de Heloísa Périssé, Maitê Proença, Luiza Tomé, Priscila Rozembaum e Orã Figueiredo.

Indicada para o público adulto, "As Guerreiras do Amor" é uma excelente opção de entretenimento após uma semana inteira de trabalho e estresse. Afinal, rir de si mesmo é sempre a melhor saída. Não perca!


Crédito: Heloísa Bortz

As Guerreiras do Amor
Dramaturgia: Domingos de Oliveira 
Elenco: André Mattos, Analice Pierre, Andressa Lelli, Bruna Tattar, Denis Felix, Gabriela Monteiro, Isaac Medeiros, Larissa Matheus, Mayara Justino, Monique Hortolani, Robson Guedes, Rodrigo Vicenzo, Ronaldo Saad e Tito Soffredini
Figurinos: Isabel Gomez
Costureira: Angela Oliveira
Cenotécnico: Edmilson Souza
Trilha Sonora Composta: Rodrigo Zalcberg
Biodanza: Luiz André Lameira  
Assistente de Biodanza: Heder Braga                   
Criação Gráfica: Marjorie Costa
Fotografia para cartaz e fotografias de cena: Heloísa Bortz  
Equipe Técnica: Jardim Cabine
Produção Executiva e Administração: Will Siqueira
Assessoria de Imprensa: Claudio Marinho                 
Cenografia, Iluminação e Direção: Isser Korik             
Realização: Jardim Cabine Participações e Serviços Teatrais Ltda
Agradecimentos: Marles Malharia

SERVIÇO: AS GUERREIRAS DO AMOR
Estreia: 10 de janeiro de 2019
Temporada: até 30 de março de 2019
Apresentações: quinta-feira, 21h; sexta-feira, 21h30; sábado, 19h
Ingresso:  R$60,00 (setor 1) e R$40,00 (setor 2) às quintas e sextas-feiras; R$70,00 (setor 1) e R$50,00 (setor 2) aos sábados. 
*Valores referentes aos ingressos inteiros na plateia e mezanino. Meia-entrada disponível em todas as sessões de acordo com a legislação.
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 14 anos

TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço 

Telefone: (11) 3823-2323 
Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 
Site: www.teatrofolha.com.br

Vendas por telefone e no site do teatro / Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de funcionamento da bilheteria: segunda e terça-feira, das 14 h às 16 h; quarta e quinta-feira,  das 14h às 21h; sexta-feira, das 14h às 21h30; sábado, das 12h às 23h59; domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) (11) 3661-5896, (11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, Consigaz, Owens-llinois, EMS, Bain & Company, Grupo Pro Security, Previsul, Brasforma, NR Acampamentos, Nova Chevrolet.

SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção artística e comercial de Isser Korik, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos”,  “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” e “IMPROVISORAMA” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm



Encerramento de "As Guerreiras do Amor"


sábado, 23 de fevereiro de 2019

.: Adaptação de “O Pequeno Príncipe” estreia dia 9 de março no Teatro Folha


A  adaptação da obra “O Pequeno Príncipe” estreia dia 9 de março no Teatro Folha, com direção de Ian Soffredini e direção de arte de Sidnei Caria .  A montagem integra o trabalho de ator com manipulação de bonecos, objetos e formas animadas, além de utilizas técnicas de luz negra.

O espetáculo para crianças “O Pequeno Príncipe” estreia no Teatro Folha numa encenação que integra o trabalho de ator com manipulação de bonecos e técnicas de teatro com luz negra. Adaptada e dirigida por Ian Soffredini, a peça estreia dia 09 de março e será apresentada aos sábados, domingos e feriados às 16h.

A peça é uma adaptação da obra homônima escrita pelo aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943. O livro se tornou um clássico da literatura universal, traduzido em mais de 220 idiomas e dialetos.

O Pequeno Príncipe mora no asteroide B-612 com uma rosa, baobás e três vulcões. Um dia ele pega carona numa revoada de pássaros e vai conhecer novos mundos e pessoas. Depois de passar por diversos planetas e conhecer inusitados personagens, como, o Rei, o Homem de Negócios e o Vaidoso, acaba caindo no planeta Terra, em pleno deserto do Saara. Na Terra conhece o narrador, que coincidentemente sofreu uma queda de avião no mesmo local.

O diretor Ian Soffredini conta que ao adaptar a obra literária preservou ao máximo as imagens poéticas sugeridas pelo autor e concentrou o foco  em criar uma ação dramática, fortalecendo, assim, a narrativa da peça. “O livro começa contando a história do aviador e depois conta a história do Pequeno Príncipe. Eu fui direto à história do Pequeno Príncipe, destacando a ação e o que acontece com ele. O primeiro ato mostra a viagem do personagem pelos planetas. O segundo ato mostra as experiências dele na Terra”, explica o diretor.

A equipe encena o texto destacando a sensibilidade e a visão poética sobre a vida e as relações, que é um dos pontos fortes da obra de Saint-Exupéry. A montagem leva o conteúdo da obra para um mundo de sonho e fantasia, por meio de uma estética visual rica, colorida, capaz de despertar a imaginação das crianças e emocionar aos adultos. Assim como a obra literária, a peça se comunica com o público de todas as idades.

Ian Soffredini conta que a mistura de linguagens – interpretação, manipulação de bonecos, objetos e formas inanimadas e luz negra - foi experimentada de maneira a reforçar o significado de cada cena e ressaltar a função de cada personagem da peça.

Sobre a equipe criativa
Ian Soffredini - Adaptação e Direção 
Ator, diretor, dramaturgo e produtor teatral, Ian Soffredini atua profissionalmente na área teatral desde 2006, participando em sua trajetória de mais de trinta produções teatrais. É diretor artístico do Teatro dos Arcos. Ian é credenciado pela City University London, pelos estudos concluídos na Academy of Creative Training, de Brighton, e na Arts Educational School London.

Atuou nos espetáculos “A Minha Primeira Vez” e “Cinderela”,  com direção de Isser Korik; “A Bela Adormecida”, com direção de Paulo Henrique Jordão; “Cyrano de Bergerac”, com direção de João Fonseca; “Further then the furtherest thing” e “Gut girls”, interpretados em Londres; “Pequena reflexão cômica” – com texto, direção e atuação próprias; “Minha Nossa!”, de Carlos Alberto Soffredini; “Nunca Se Sábado”, de Mário Viana, Fábio Torres, Luiz Henrique Romagnolli, Laert Sarrumor e Isser Korik; e “Revistando 2006”, de Mário Viana e Fábio Torres. Em parceria com o Grupo XPTO, adaptou e interpretou “Romeu e Julieta”, apresentado no Festival Internacional de Teatro de Objetos, promovido pelo SESI. 

Mais recentemente idealizou e foi o curador dos projetos Berçário Teatral e Mostra Espontânea, realizados no Teatro dos Arcos.

Sidnei Caria  - Direção de Arte
Cursou Artes Cênicas pelo Conservatório Carlos Gomes de Campinas entre 1983 e 1985. Em São Paulo, conheceu o grupo XPTO do diretor Osvaldo Gabrieli, onde participou do desenvolvimento da linguagem do grupo como assistente técnico e ator entre 1986 e 2002. Neste período o grupo criou espetáculos reconhecidos pelo público e pela crítica: “Coquetel Clown”, “Babel Bum”, “O Pequeno Mago” “Buster, o enigma do Minotauro”, ganhando mais de 30 dos mais importantes prêmios do Teatro Brasileiro e participando de diversos festivais no Brasil e em vários países da América Latina e da Europa.

Em 1993 montou a Cia Teatro de Papel, em parceria com Anie Welter e Sergio Serrano, onde desenvolveu a linguagem própria de cenografia e figurinos, utilizando materiais recicláveis. Este trabalho lhe rendeu os prêmios APCA, Mambembe, Coca-Cola Panamco de melhor figurino, cenário e pesquisa de linguagem além de outras indicações.

Coordena o grupo Maracujá Laboratório de Artes desde 2005, realizando trabalhos na área de criação e confecção de adereços, bonecos, figurinos e cenários. O Grupo Maracujá tem em seu repertório os espetáculos “As Aventuras de Bambolina” (que lhe rendeu o Prêmio APCA de melhor ator e o Prêmio Coca-Cola Femsa de Direção, em pareceria com Beto Andretta), “Rabisco - um cachorro perfeito” (prêmio Coca Cola Femsa de Melhor Texto Adaptado), “O Buraco do Muro”, “Nerina, a ovelha Negra”, que ganhou o prêmio Aplauso Brasil de Melhor Espetáculo Infantil de 2017, entre outros.

Preparação de atores e Manipulação de Bonecos – Wanderley Piras
Ator e bonequeiro, diretor e arte-educador, especializado em cultura popular e manipulação de bonecos e objetos. Fundador e diretor artístico da Cia. da Tribo desde 1996, também trabalha com o grupo Pia Fraus como ator e diretor desde 2002. Dentre outros ganhou prêmios de Melhor Ator Infantil e Melhor Diretor Infantil. Também é diretor do projeto BuZum!

Ficha Técnica
Dramaturgia e Direção: Ian Soffredini (baseado no livro de Antoine de Saint-Exupéry)
Elenco: Enrico Verta, Luiza Arruda, Mari Williams, Nathalia Kwast, Patrick Aguiar, Rafael Rilo e Tita Azevedo
Direção de Arte: Sidnei Caria
Cenografia, Figurinos, Bonecos e Máscaras: Sidnei Caria, Silas Caria e Tete Ribeiro
Costureira: Cidinha André
Direção de Manipulação de Bonecos: Wanderley Piras
Música Original: Ricardo Severo    
Fotografia, Produção Executiva e Administração: Will Siqueira
Desenho de Luz: Diego Rocha
Assessoria de Imprensa: Claudio Marinho 
Coordenação de Marketing: Emanoela Abrantes 
Criação Gráfica: Marjorie Costa 
Mídias Sociais: Pedro Tavares 
Equipe Técnica: Jardim Cabine
Realização: Dulion Participações e Serviços Teatrais LTDA.

Serviço: "O Pequeno Príncipe"
Local: Teatro Folha
Estreia: 9 de março
Temporada até: 25 de agosto. Sessões extras dias 19/04, 01/05, 20 e 21/06
Apresentações: sábado e domingo, às 16h
Ingresso: R$ 40 (setor único)*
Duração: 50 minutos
Classificação etária: 03 anos 

*Valor referente a ingressos inteiros. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.

Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br

Vendas por telefone e no site do teatro / Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de funcionamento da bilheteria: segunda e terça-feira, das 14h às 16h; quarta e quinta-feira,  das 14h às 21h; sexta-feira, das 14h às 21h30; sábado, das 12h às 23h59; domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) (11) 3661-5896, (11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, Consigaz, Owens-llinois, EMS, Bain & Company, Grupo Pro Security, Previsul, Brasforma, NR Acampamentos, Nova Chevrolet.

Sobre a Conteúdo Teatral
O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção artística de Isser Korik, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos”,  “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” e “IMPROVISORAMA” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.

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