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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

.: Com Claudio Marinho e direção de Pitty Webo, “Os 3 Porquinhos” no Folha

Conto clássico busca a identificação do público infantil 
com as personagens. Crédito: Karine Alves
O espetáculo “Os Três Porquinhos”, adaptado e dirigido por Pitty Webo, reestreia no Teatro Folha no dia 31 de agosto e fica em cartaz até o final de novembro aos sábados e domingos, às 16h. A montagem propõe um divertido jogo lúdico, com comédia e aventura, abordando temas como solidariedade, medo e compaixão entre irmãos. A história acontece numa noite muito movimentada na floresta.

O porquinho Puffy é estudioso, seu irmão Poffy é guloso e preguiçoso, e a porquinha Piffy é medrosa. Mesmo com tantas diferenças, eles precisam se unir porque o inverno está chegando e com ele a ameaça de um faminto lobo, que logo se mostra divertido e atrapalhado. O lobo se julga um ótimo ator, mas na realidade é um canastrão com figurinos de época, fazendo referências ao personagem Hamlet, de Shakespeare.

A montagem busca a identificação do público infantil com as personagens. Por isso os porquinhos brincam muito. Puffy, Poffy e Piffy brincam com a língua inglesa, fazem desafios de tabuada e conversam sobre astronomia. “A ideia é fazer com que as crianças se identifiquem com matérias escolares. Os porquinhos desta montagem gostam de ler, de questionar tabuada, de saber os nomes dos animais, estudar o sistema solar e a língua inglesa. Usamos matérias do primário e as colocamos em cena como brincadeiras divertidas”, diz a diretora Pitty Webo, que sempre estimula a interatividade com a plateia em suas peças para crianças.

O lobo inventa disfarces e julga dominar poderosas técnicas de convencimento para atrair os porquinhos. Enquanto ele não aparece, Puffy, Poffy e Piffy exploram a sua capacidade de comunicação corporal em mímicas. A encenação valoriza a construção física das personagens, busca um jogo ágil entre os atores, que brincam com instrumentos musicais e cantam em gromelô cantigas, como, “Marcha Soldado”, “Ciranda Cirandinha” e “Hava Nagila”.

Pitty Webo observa que, ao mesmo tempo em que cria situações novas para as personagens, aborda a história clássica sem enfatizar o medo e a violência presentes em tantos contos. “Nas minhas adaptações os personagens resolvem o seu próprio conflito e vencem seu medo. E através da comédia, descontruímos os vilões, justificando também seus objetivos”, diz. 



Ficha Técnica - ”Os Três Porquinhos”
Texto e direção: Pitty Webo
Elenco: Claudio Marinho, Pitty Webo, Victor Di Lourenço e Gígio Badaró
Ilustração: Marilena Saito
Desenho de figurino e caracterização: Pitty Webo
Costureira e modelista: Joana Sales
Assistente de figurinos: Lulu
Desenho de cenário: Pitty Webo
Marceneiro: Reinaldo Lopes
Montagem de cenário: Rodrigo Pereira
Trilha sonora: Pitty Webo
Arranjos: Victor Di Lourenço
Preparação corporal: Pitty Webo
Desenho de luz: Pitty Webo
Transportador oficial: ML Entregas Urgentes
Administração e promoções: Gabriele Oliveira
Produção Executiva e Marketing cultural: Caroline Santana
Realização: Companhia Pitty Webo Arte & Cultura Ltda

Serviço - ”Os Três Porquinhos”
Local: Teatro Folha
Reestreia: 31 de agosto de 2019
Temporada até: 24 de novembro de 2019
Apresentações: sábados e domingos, às 16h
Ingresso: R$ 50 (setor único)*
Sessão extra: 15 de novembro de 2019
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: a partir de três anos

*Valor referente ao ingresso inteiro na plateia e mezanino. Meia-entrada disponível em todas as sessões de acordo com a legislação.

Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323. Vendas online: www.teatrofolha.com.br

Vendas por telefone e no site do teatro / Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto. Horário de funcionamento da bilheteria: terça a quinta-feira, das 15h às 21h;sexta-feira, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 22h30; domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, Consigaz, Owens-llinois, EMS, Bain & Company, Grupo Pro Security, Previsul, Brasforma, NR Acampamentos, Nova Chevrolet.

Sobre a Conteúdo Teatral
O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção artística e comercial de Isser Korik, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos”, “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” e “IMPROVISORAMA” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.

Pitty Webo
Diretora, autora e atriz. É Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), formada pela Casa das Artes de Laranjeiras (C.A.L), e MBA em Gestão Cultural na Universidade Cândido Mendes. Tem em seu currículo mais de vinte peças de teatro, entre elas, "As Aventuras de Tom Sawyer" (direção de Michel Bercovitch) que lhe rendeu o Prêmio Maria Clara Machado de melhor atriz por protagonizar o menino Tom Sawyer.

Começou a fazer teatro para crianças em 1994 no Teatro Tablado dirigida por Maria Clara Machado. Depois trabalhou com Karem Acioly e Lucia Coelho. Após se formar em Artes Cênicas na Universidade do Rio de Janeiro, iniciou uma pesquisa de linguagem contemporânea no teatro para crianças com os textos “A Chapeuzinho Vermelho” (2004), “Os Três Porquinhos” (2005), “Cinderella” (2005), “As Aventuras de João e Maria no Teatro” (2013) e "O Nascimento do Patinho Feio".

Após fazer teste entre 500 atrizes concorrentes, entrou para o elenco de "Confissões de Adolescente" e passou a trabalhar com o diretor Domingos de Oliveira como atriz e assistente de direção. Com ele fez o musical "Cabaré Filosófico" e "Os Melhores Anos de Nossas Vidas", sua primeira produção.

Como atriz, trabalhou em 20 espetáculos profissionais e nas novelas "Suave Veneno", "Malhação" e "Mulheres Apaixonadas" na TV Globo. Em 2009 escreveu, dirigiu e atuou na comédia “Mulheres Solteiras Procuram”, em cartaz initerruptamente até hoje e cujo sucesso lhe rendeu o convite para lançar seu primeiro livro que hoje é campeão de vendas da Editora Giostri.

Ganhou os prêmios Top of Business de Cultura (2015), Inspiração do Amanhã Categoria Artes Cênicas (2014), Prêmio O.K. Melhor Espetáculo Musical por “Eles e Eles” (2007), Prêmio Contigo de melhor Atriz Revelação Televisão (2004), e Prêmio Maria Clara Machado de melhor Atriz Teatro (2002).

Claudio Marinho
Ator, diretor e produtor. É formado pela Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará e fez curso de atuação para cinema no Studio Fátima Toledo. Estudou com Carlos Simioni (Grupo Lume), Eduardo Moreira (Grupo Galpão), Amir Haddad (Grupo Tá na Rua) e Kil Abreu, entre outros profissionais. Atuou nas peças “Perfídia Quase Perfeita”, “A Fábula das Águas” e dirigiu “Fogo Cruel em Lua de Mel”, entre outras montagens da Cia. Fé Cênica. No cinema fez os curtas-metragens “Epílogo” e “X”, de Simone Bastos; “Severa Romana”, de Bio Souza.

Gigio Badaró
Ator há 23 anos, com diversos trabalhos no teatro e participações na TV. Estudou nos cursos Macunaíma e Célia Helena. Fez a personagem Ronald MacDonals e atuou recentemente na peça “Mulheres Solteiras Procuram”, ao lado da atriz e diretora Pitty Webo. Um dos seus últimos trabalhos foi uma participação na série “O Negócio”, da HBO.

Victor Di Lourenço
Ator formado pelo Senac Lapa-Scipião. Protagonizou o musical “The Wiz”, da Cultura Inglesa Theatre Group; atuou em “Nossa Senhora Aparecida”, da Cia. dos Hypócritas; e no musical infantil “A Aventura de Ícaro”, da Cia. do Sereno. Atualmente trabalha na peça “A Chapeuzinho Vermelho”, “Os Três Porquinhos” e “ O Nascimento do Patinho Feio”, com texto e direção de Pitty Webo.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

.: Grandioso e profundo, "Pippin" tenta caminhos para se encontrar

Foto: @musicalpippin


"Vai, que vida é só uma. Vai se bagunçar, depois a gente te arruma. Vai sem pensar, porque não tem talvez, viver é só uma vez" 


O grandioso e profundo musical "Pippin", escrito por Roger O. Hirson, com versão brasileira de Claudio Botelho e direção Charles Möeller, a mesma dupla de 43 espetáculos como os sucessos "Beatles Num Céu de Diamantes", "A Noviça Rebelde" e "Rocky Horror Show"conta a história de um jovem e confuso príncipe, ansioso para encontrar um propósito. Quem nunca sentiu insatisfação com o rumo da própria vida e quis tentar caminhos para se encontrar? 

Em cartaz no Teatro FAAP, em São Paulo, de sexta-feira à domingo, "Pippin" tem um elenco de primeira. Com a talentosa Totia Meireles na pele da Mestre de Cerimônias, que ora é anjinho, ora diabinho nos ouvidos do protagonista, dá um show de interpretação e solta o vozeirão, roubando os olhares do público. No entanto, há generosidade da influenciadora que dita o ritmo da história conturbada de Pippin, brilhantemente interpretado por João Felipe Saldanha. Alto, esguio e dono de uma voz potente, Saldanha é excelente ao expor questionamentos que todos temos, mas optamos por ignorá-los. 

A verdade é que os protagonistas têm parceiros no palco que engrandecem a trama. Fernando Patau, traz um Carlos Magno, pai de Pippin, esperançoso em seguir o reinado por meio do filho maduro que retorna após anos de estudo. A vovó Berthe (Mira Haar), engraçada e sem papas na língua, endossa a importância do jovem buscar as respostas para as dúvidas que carrega, assumindo o trono ou vivendo no campo.

Entre manter os pés no chão do pai e o voar em busca dos sonhos como incentiva a vó, Pippin precisa lidar com a figura tenebrosa e astuta da Fastrada (Mariana Gallindo), que ambiciona tornar Rei o próprio filho, o caçula Lewis (Thiago Machado). Que dupla! Embora as intenções não sejam as melhores para o mocinho da história, a ignorância do filhinho da malvada diverte. Há leveza no drama que tem espaço para o uso da metalinguagem.

Embora a história da vida de "Pippin", dependa, unicamente, das escolhas dele -mesmo as instigadas pela Mestre de Cerimônias. Logo, até os erros podem ser desfeitos. Após servir numa batalha, Pippin não se encontra e, cai, fatalmente, nos prazeres da vida. A trupe, com movimentos belos de balé, composta por Andreza Medeiros, Giu Mallen (de Peter Pan, o Musical da Broadway), Gustavo Della, Renato Bellini (de Sunset Boulevard), Sandro Conte e Vanessa Costa (a professora de Billy Elliot - O Musical) alavancam a narrativa que provoca o público a supor finais para o príncipe -totalmente diferentes do encenado.



Assim, diante da viúva Catharina, defendida pela dona de uma voz marcante, Bel Lima, (de Cole Porter: Ele Nunca Disse Que Me Amava), mãe do encantador Theo (Pedro Burgarelli), é que o príncipe descobre o seu papel, embora a vida no campo não seja agradável. As vozes de João Felipe Saldanha e Bel Lima casam perfeitamente, assim, a música romântica entre seus personagens é uma explosão de bons sentimentos que arrepiam e emocionam. Ah! O amor!  

Os figurinos belíssimos e cheios de vida, no cenário com direito a cortinas e uma bela coroa no centro, é de encher os olhos e ainda valoriza a orquestra no alto, parte à esquerda e à direita, com Paulo Nogueira (Regência, Teclado 1), Cinthia Sell (Teclado 2), Helena Imasato (Violino), Mauro Domenech (Contrabaixo elétrico e acústico), Cauê Brisolla (Guitarra e Violão), Douglas Andrade (Bateria e Percussão), Bruno Belasco (Trompete e Flugelhorn), Chiquinho de Almeida (Flautas, Piccolo, Clarinete, Sar Soprano e Sax Alto).

Por meio das versões inesquecíveis das canções é que se estabelece uma comunicação natural entre os personagens e o público, permitindo que aqueles que apreciam a narrativa, imaginem que aquela poderia ser a trilha sonora da vida de cada um presente. Antes que as cortinas sejam encerradas, o incrível jogo de luzes, grande trunfo do musical, lembra que somos os atores no palco de nossas vidas. Imperdível!!


Pippin - O Musical
Temporada SP: Teatro FAAP 
Até 18/08
Sextas-feiras, às 21h 
Sábados, às 17h e às 21h 
Domingos, às 15h e às 19h
Duração: 120 minutos
Endereço: 1, R. Alagoas, 903 - Higienópolis, São Paulo - SP, 01243-010
Inauguração: 1976
Telefone: (11) 3662-7233
Capacidade: 510 pessoas
Ingressos: teatrofaap.showare.com.br/Default.aspx?EVENTID=146


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm





Encerramento do espetáculo no Teatro FAAP




domingo, 4 de agosto de 2019

.: Musical "Pippin" em 11 motivos para não perder no Teatro FAAP

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em agosto de 2019




"Você só quer encontrar um sentido para a sua vida, não é menino? Isso é muito ambicioso da sua parte."Vai, que vida é só uma. Vai se bagunçar, depois a gente te arruma. Vai sem pensar, porque não tem talvez, viver é só uma vez" 


O musical "Pippin" é um espetáculo que mexe com o público e rapidamente cria um elo. Não somente pelas versões das músicas que ficam na mente, mas também pela trama cheia de questionamentos. Afinal, quem nunca sentiu insatisfação com o rumo da própria vida e quis tentar caminhos para se encontrar? Para tanto, nós do Portal Resenhando.com elencamos 11 motivos para você não perder o espetáculo que está em cartaz no Teatro FAAP, somente até o dia 18 de agosto. Confira!


1. "Pippin", com texto de Roger O. Hirson é a história de um jovem e confuso príncipe, ansioso para encontrar o propósito na vida. 

2. O espetáculo tem versão brasileira de Claudio Botelho e direção Charles Möeller, a mesma dupla dos sucessos "Beatles Num Céu de Diamantes", "A Noviça Rebelde" e "Rocky Horror Show"

3. O elenco é encabeçado por Totia Meireles, que é a Mestre de Cerimônias, ao lado de João Felipe Saldanha, na pele do príncipe Pippin, Mira Haar (Berthe), Fernando Patau (Carlos Magno), Mariana Gallindo (Fastrada, Mestre de Cerimônias), Thiago Machado (Lewis), Bel Lima (Catharina), Pedro Burgarelli (Theo), Pedro Sousa (Theo), Andreza Medeiros (Trupe, Berthe, Catharina), Giu Mallen (Trupe), Gustavo Della (Trupe), Renato Bellini (Trupe), Sandro Conte (Trupe, Lewis) e Vanessa Costa (Trupe, Fastrada).

4. "Pippin" é um espetáculo espetacular, tal qual os que ficam na mente. Não somente pela dúvida humana do que fazer da vida, o que é tão familiar, mas pelas versões das canções, que embora façam parte da narrativa da história do príncipe, poderia ser a trilha sonora da vida de qualquer um.

5. O uso da metalinguagem envolve o público na trama e também lembra que essa é a história da vida de "Pippin", logo tudo dependerá, unicamente, das escolhas dele. Assim, até os erros podem ser desfeitos.


6. Figurinos belíssimos e cheios de vida. As cores vibrantes ou frias combinam com cada momento que Pippin vive, além de ornar com cada detalhe do cenário ou o incrível jogo de luzes que valoriza a atuação e a vestimenta dos atores no palco.

7. A força de comunicação dos personagens com o público acontece de modo tão natural, que é fácil ser levado para dentro da história. E é uma viagem incrível!

8. No palco, dando o tom da narrativa, está a orquestra com Paulo Nogueira (Regência, Teclado 1), Cinthia Sell (Teclado 2), Helena Imasato (Violino), Mauro Domenech (Contrabaixo elétrico e acústico), Cauê Brisolla (Guitarra e Violão), Douglas Andrade (Bateria e Percussão), Bruno Belasco (Trompete e Flugelhorn), Chiquinho de Almeida (Flautas, Piccolo, Clarinete, Sar Soprano e Sax Alto).

9. O cenário belíssimo representa um picadeiro, com direito a cortinas e uma bela coroa no centro, espaço em que o príncipe "Pippin" segue em busca do rumo que tomará para a vida, além de contemplar dois lugares de destaque para a orquestra nas laterais superiores.

10. Totia Meireles é uma excelente surpresa, não somente por dar um show de interpretação -o que é não é novidade-, mas por soltar o vozeirão e arrepiar a plateia. Gentilmente, a narradora-personagem de "Pippin", divide o brilho no palco com o talentoso João Felipe Saldanha (Pippin) e todo o elenco.

11. "Pippin" é um musical que passa leveza para o público. Dá esperança para concretizar desejos internos que são ignorados diariamente e apenas lembrados quando colocamos a cabeça no travesseiro.

"Pippin" é imperdível!!


Pippin - O Musical
Temporada SP: Teatro FAAP 
Até 18/08
Sextas-feiras, às 21h 
Sábados, às 17h e às 21h 
Domingos, às 15h e às 19h
Duração: 120 minutos
Endereço: 1, R. Alagoas, 903 - Higienópolis, São Paulo - SP, 01243-010
Inauguração: 1976
Telefone: (11) 3662-7233
Capacidade: 510 pessoas
Ingressos: teatrofaap.showare.com.br/Default.aspx?EVENTID=146

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm




Encerramento de "Pippin", no Teatro FAAP, em São Paulo




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