terça-feira, 28 de junho de 2016

.: Scream 2x2: "Psicose" nas mãos de Audrey

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2016



Alfred Hitchcook é o mestre do terror homenageado no segundo episódio do seriado "Scream": "Psycho". Não! Não há a cena clássica do banheiro, mas o suspense no episódio é aterrador. O que fica no ar é a dúvida sobre o que será feito com o que resta de Jake, que está sob a guarda do assassino que ostenta a apavorante máscara de fantasma. Em tempo: O recapitula é extremamente provocante.

Enquanto isso, após a terapia, Emma ainda sofre os reflexos dos maus bocados que passou. Que dó! Por outro lado, a maré atual continua não estando para peixe. Logo, a 
certeza é de que a mocinha viverá muitos outros dramas no mesmo nível psicológico de profundidade. Por quê? Os fantasmas voltam para se divertir e Emma descobre ter um tio, o irmão de Brandon James: Troy. É! Senta que lá vem história e conversa entre mãe e filha.

Já Kieran está nas mãos de uma família complicada de se entender, embora não representem alguma ameaça a Emma. Por outro lado, Audrey mostra estar ainda mais presa ao que de fato fez no verão passado -nome do episódio de estreia da nova temporada. Buuu! 


Todavia, é Noah quem parece estar com a vida em constante risco, ou seja, a relação de afeto com Audrey pode tomar um rumo de ódio. Afinal, o aficionado por filme slasher não cansa de dar uma de integrante da Mistérios S.A., mesmo sem ter uma Velma ao lado. Pedra no sapato de Audrey que tem culpa no cartório? Totalmente. No entanto, muita calma. Por hora, Noah escapa ileso dessa amizade que já não é mais tão verdadeira.

Para a nossa alegria, 
a cada acontecimento, a segunda temporada esquenta e deixa muitas promessas com um enredo mais elaborado. Afinal, até os episódios foram mais incrementados, recebendo como nome os títulos de filmes de terror. Embora Noah nos lembre que "o suspense é subestimado". Vamos acompanhar tudo!


Seriado: Scream
Episódio: 2x02 - Psycho
Elenco: Willa Fitzgerald, Bex Taylor-Klaus, John Karna, Amadeus Serafini, Connor Weil, Carlson Young, Jason Wiles, Tracy Middendorf
País: EUA
Gênero: Horror, Suspense, Mistério
Duração: 42 minutos
Exibido em: 06/06/2016



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

.: Mariah Carey confirma shows no Brasil‏, dirigida por Bryan Tanaka

Em tour mundial do álbum "The Sweet Sweet Fantasy", a celebrada cantora Mariah Carey passa pelo Brasil em novembro e realizará shows em grande estilo. São Paulo é a primeira cidade a receber a diva, no dia 1o de novembro, no Allianz Parque. 

Na sequência, ela se apresenta em Curitiba, no dia 4 de novembro, na Pedreira Paulo Leminski, e em Porto Alegre no dia 5 de novembro no Estádio Beira-Rio, encerrando a tour com apresentação única. A cantora vem exclusivamente ao Brasil pela parceria entre a Stage Entertainment e Lens Events. 

A expectativa de público nas três cidades brasileiras é de mais de 80 mil pessoas, que poderão curtir os maiores sucessos da artista. Para os fãs brasileiros, Mariah guarda ainda uma grande surpresa: ela terá um convidado especial em todas as suas apresentações.

A força e beleza de Mariah Carey estouraram nos anos 90. Seu estilo e habilidade vocal impactaram toda uma geração de artistas. Por influenciar a música popular com outros gêneros como o R&B e o hip-hop e popularizar a participação de rappers em suas canções, Mariah se consagrou como a "Musa do Pop". Mariah é conhecida por seus alcances vocais de sete oitavas e por seu estilo poderoso.

Ao longo de sua carreira, Mariah vendeu mais de 250 milhões de discos, ganhou 5 Grammy Awards, 20 World Music Awards, 13 American Music Awards e 32 Billboard Music Awards. Antes de vir à América do Sul, Mariah Carey segue em temporada de grande sucesso e de ingressos esgotados com o espetáculo "#1 to Infinity", em Las Vegas. Os ingressos para a turnê brasileira estarão à venda em breve.

Serviço:

Mariah Carey - "The Sweet Sweet Fantasy"
São Paulo - SP
Data: 1o de novembro, 21h
Local: Allianz Parque | Avenida Francisco Matarazzo, 1705 - Água Branca

Curitiba - PR
Data: 4 de novembro, 21h
Local: Pedreira Paulo Leminski | R. João Gava, 970 - Abranches

Porto Alegre - RS
Data: 5 de novembro, 21h
Local: Estádio Beira-Rio | Av. Padre Cacique, 891 - Praia de Belas

.: Caixa Cultural do Rio recebe a Exposição “Silêncio(s) do Feminino”

A Caixa Cultural do Rio de Janeiro recebe a partir do dia 5 de julho, a exposição “Silêncio(s) do Feminino”  cuja curadoria da também artista plástica Sandra Tucci, selecionou obras de cinco artistas brasileiras contemporâneas, que refletem um incômodo com as vulnerabilidades socioculturais que são suportadas pela mulher há séculos. São elas Cris Bierrenbach, Lia Chaia, Beth Moysés, Rosana Paulino e Marcela Tiboni.

Como mulheres e artistas, elas têm em sua linguagem uma forma singular ao abordar questões complexas da natureza feminina, relacionadas  a gênero, identidade, abuso social entre outras, proporcionando uma visão da manifestação sensível de suas narrativas poéticas e visuais contemporâneas.

“O olhar artístico feminino abriu portas e janelas para dar espaço a uma forma singularizada de ver o mundo, de estar nele, de poder manifestar-se nele, de explorar ‘o como’ é ser afetado por ele”, diz a curadora.

Na seleção, que reúne fotografias, vídeos e desenhos, encontramos “potência, significado e voz que criam um mapeamento pelo qual, metaforicamente, compreendemos um silêncio que emudece, que faz calar, que arrepia e grita”, completa Tucci. A coordenação do projeto é de Gisa Picosque e a produção, de Ludmila Picosque, ambas da Touché Cultural.

Além da exposição, haverá também um curso para professores no dia 16 de agosto, das 14h às 17h, ministrado por Gisa Picosque –  pesquisadora independente e gestora cultural. Coordenadora do projeto "Silêncio(s) do Feminino". 

Coordenou diversos programas educativos, entre eles, na 25ª Bienal de São Paulo e 4ª Bienal do Mercosul. Autora de obras textuais sobre ensino de arte e mediação cultural. É sócia Diretora da Touché Cultural. Serão oferecidas 30 vagas e as inscrições devem ser feitas através do e-mail projetos@touchecultural.com.br.
Ementa do curso: Como as artistas presentes na exposição podem nos ajudar a lidar com a gravidade de abusos exercidos sobre o feminino? 

Como fazer a leitura das imagens de arte na sala de aula a fim de provocar a discussão sobre gênero? Qual a relação entre arte contemporânea e as questões urgentes da vida atual? 

Essas perguntas serão norteadoras da proposta do curso que, a partir do discurso expositivo, propõe pensar sobre a “força constrangedora” da arte contemporânea para a interpretação de diferentes realidades sociais e culturais.


Obras e artistas

Cris Bierrenbach – Fired (2013)
A série fotográfica “Fired” (2013) traz autorretratos da artista, que surge vestida com uniformes de diferentes ocupações, como comissária de bordo, policial militar e empregada doméstica. Além de trazer à tona temas como a mulher “bem sucedida” na sociedade, as imagens discutem a individualidade, já que, usando uniformes, é como se todos estivessem padronizados e identificados a um código de conduta vigente.  Fotógrafa e artista plástica, desenvolve um trabalho artístico que inclui vídeo, performance, instalação e pesquisa sobre técnicas de impressão fotográfica do século XIX, com ênfase na produção de daguerreótipos.

Lia Chaia – Glam (2010)Trabalha com diferentes suportes, transitando pela fotografia, vídeo, performance, instalação e intervenções urbanas. Em 2009, recebeu a bolsa residência Currents- Art & Music em Beijing, China, em 2005, a Bolsa Iberê Camargo e Sala de Arte Publico Siqueiros para a Cidade do México.

Beth Moyses – Ex-purgo (2011)
Dedica grande parte de sua produção artística a performances onde é propositora, protagonista, diretora e autora ao mesmo tempo. Sua extensa produção de vídeos comumente apresenta grupos de mulheres, mas em “Ex-purgo” (2011), temos como elementos a mão da artista, uma colmeia fazendo às vezes de uma “ferida organizada” pela qual não escorre sangue, mas sim mel, além de abelhas com seus zumbidos. A artista costuma comparar sua performance com as mulheres, a um coletivo de abelhas – uma sociedade em que todas trabalham juntas, cooperam entre si, dividem as atividades e são solidárias uma com as outras.

Rosana Paulino – “Assentamentos – Adão e Eva no paraíso brasileiro” (2014)
Os trabalhos de Rosana Paulino têm como foco a posição do negro, principalmente, da mulher negra na sociedade brasileira. Na série “Assentamentos – Adão e Eva no Paraíso Brasileiro” (2014), desenhos em técnica mista sobre papel azul foram originados a partir de retratos de pessoas de procedência africana, desconhecidos e desconhecidas, sugerindo a criação da civilização brasileira a partir de um casal de negros escravizados.

Marcela Tiboni - “Estudo para desenho de corpo I” (2006)Tem uma vasta produção de obras onde enfatiza o próprio corpo como suporte, referenciando a história da arte e da pintura. Nas três fotografias de “Estudo para desenho de corpo I” (2006), produzidas no início de sua carreira, a artista registra seu corpo de mulher robusta marcado por traços que são base de um desenho pré-pintura. Seu corpo serve como suporte para a obra existir.

A curadora
Sandra Tucci - Artista plástica, curadora, professora, participou de exposições coletivas e individuais em âmbito nacional e internacional. Coordenadora do curso de Pós Graduação Curadoria em Arte, Senac-SP e docente dos cursos de Pós Graduação em Gestão Cultural, Fotografia como arte contemporânea, Fotografia Aplicada e Design. Mestre em Comunicação e Artes pela USP/ECA (2003). Colaboradora do Cultura e Mercado SP – onde ministra o curso Práticas em Curadoria desde 2014. É curadora da galeria Senac Lapa Scipião onde organizou as mostras: Fotografa Bia Gayotto em 2015; Ilustradores da galeria Ornitorrinco e do Grupo Sciarts “metacampo” em 2014, “Linguagem e Violência: Beth Moyses” em 2012 entre outras.

Serviço
Exposição "Silêncio(s) do Feminino"
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro - Galeria 2
Endereço: avenida Almirante Barroso, 25 - Centro - Tel: (21) 3980-3815
Abertura: dia 5 de julho
Visita com curadora: dias 5 de julho às 11h e 16 de agosto às 19h
Horário de visitação: de terça a domingo - das 10 às 21h
Temporada: de 5 de julho até 21 de agosto de 2016

Atividades extras
Curso para professor dia 16 de agosto, das 14 às 17h
Inscrições: projetos@touchecultural.com.br
Mesa redonda com as artistas: dia 17 de agosto, das 14h às 17h - Conversa com a curadoria e as artistas abordando questões sobre a exposição e o processo de criação das obras.
Classificação indicativa: livre
Entrada franca
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

.: #ResenhandoIndica: o blog "Inesplicando", de Inês Bari


Que tal dar uma espiadinha no blog Inesplicando - http://inesplicando.blogspot.com.br? São crônicas leves, para gostar de ler! Toda quarta, uma postagem nova. Autora do livro infantil "Era Uma Vez ... Uma Coisinha", com ilustrações de Roberto Terpilauskas, Inês Bari é escritora, publicitária, relações públicas, radialista e compositora musical.

Trabalhou por quase 30 anos na direção artística da Rádio Tribuna de Santos, no litoral de São Paulo, tempo em que também se dedicou a fazer roteiros para programas de TV e dublagens de desenhos infantis. Letra e música sempre estiveram presentes em sua vida. 

.: Apps facilitam a vida dos tímidos, mas deixam relações descartáveis


A realidade tecnológica pode trazer rapidez ao mundo dos negócios, para o trabalho, estudos e também para os relacionamentos. Em uma rápida busca nas lojas online é fácil encontrar uma lista de aplicativos para paquera virtual. Uns mais abrangentes, outros mais segmentados, mas as intenções dos adeptos são as mais variadas: podem querer namorar, uma saída tranquila para conhecer novas pessoas, apenas para ter uma relação sexual casual, apimentar o relacionamento incluindo pessoas desconhecidas e até fazer novos amigos.

Mas, como toda a modernidade da tecnologia na palma mão, Dr Daniel Sócrates, psiquiatra da capital paulista, comenta como essas facilidades possuem seus prós e contras. "Eles ajudam a ampliar a possibilidade de conhecer mais pessoas, é como se fosse um catalisador para novas relações. Eles também facilitam a aproximação para aqueles que têm dificuldade em se expor ou que sejam tímidos, e pode instigar o afeto e um consequente relacionamento amoroso pela facilitação nas descobertas de afinidades pelas de áreas de interesse ou de situações compartilhadas", fala o médico especialista em comportamento e relacionamentos.

Por outro lado, esses aplicativos de relacionamento podem tornar as relações mais “descartáveis” pela rapidez do contato e pelo grande volume de possibilidades: se hoje conheço ou converso com duas pessoas, amanhã poderei conhecer, conversar e 'ter' cinco. "Isso pode aumentar a dificuldade de se estabelecer relações presenciais e ainda tornar-se um vício, no qual a pessoa só se relacione dessa forma e não se sinta confortável com o encontro presencial. Assim, os adeptos dos aplicativos podem alimentar a falsa ilusão de um mundo idealizado, que a impede de viver a vida real, no qual toda pessoa terá certamente tanto virtudes, quanto defeitos", finaliza o psiquiatra.

.: Jackson do Pandeiro tem o essencial da obra relançado

São dezenas de faixas avulsas de compactos e principalmente de discos dedicados às festas juninas.

Um dos maiores gênios da música brasileira e um dos grandes divulgadores da cultura nordestina para todo o país foi sem dúvida Jackson do Pandeiro. Apesar de ter demorado bastante a ter seu talento reconhecido - já estava beirando os 35 anos de idade -, quando finalmente estourou em 1953 com “Forró em Limoeiro” e “Sebastiana”, e a partir daí ele nunca mais parou. De atividade ininterrupta como cantor, compositor e músico de estúdio, seguiu lançando um disco atrás do outro em diversas gravadoras até a morte, em 1982.

A caixa “Jackson do Pandeiro – O Rei do Ritmo” tem a peculiaridade de trazer à tona uma das fases mais ricas deste artista e, ao mesmo tempo, raras de se encontrar no mercado – a que gravou na Philips nos anos 1960 e início dos 70. Fora isso, há mais de seis dezenas de faixas avulsas de compactos e principalmente de discos dedicados às festas juninas e ao carnaval que ele participava anualmente e que foram resgatadas pela primeira vez.

Jackson gravou diversos discos de 78 rotações nos anos 1950, na extinta Copacabana, hoje também incorporada à Universal Music, onde lançou todos os seus sucessos iniciais, incluindo “A Mulher do Aníbal”, “Um a Um”, “Dezessete na Corrente”, “Ele Disse”, “Coco Social”, “O Canto da Ema” e “Xote de Copacabana”. Esta fase foi agrupada nas coletâneas “Os Primeiros Forrós de Jackson do Pandeiro” – Volumes 1 (CD duplo) e 2 (CD simples).

Depois, os raríssimos fonogramas da primeira metade dos anos 1960, retirados de nove LPs gravados entre 1960 e 65, estão em três coletâneas duplas intituladas “Jackson do Pandeiro nos Anos 60” – Volumes 1, 2 e 3. São desta fase “A Mulher que Virou Homem”, “Cantiga da Perua”, “Xexéu de Bananeira”, “Como Tem Zé na Paraíba”, “Samba do Ziriguidum” e “Forró do Zé Lagoa”.

Completando a caixa, temos a reedição de dois álbuns originais, um gravado em 1970 (“Aqui Tô Eu”), em que alterna inéditas com regravações de alguns clássicos da sua obra dos anos 50 com melhor tecnologia, como “Chiclete com Banana”, e seu derradeiro álbum gravado em 1981 (“Isso É que É Forró”), que traz, entre outras, “Cabeça Feita” e “Tem Pouca Diferença” regravadas anos depois com sucesso por Gal Costa e seu “rival” em estilo, Luiz Gonzaga.

Finalmente, suas inúmeras faixas avulsas estão reunidas em duas compilações duplas – “Na Base da Chinela”, com fonogramas registrados entre 1960 e 1963, e “Balança Moçada”, com gravações de 1963 a 1971, incluindo sucessos de carnaval (“O Velho Gagá”, “Vou Ter Um Troço”), tributos à seleção brasileira de futebol (“Frevo do Bi”) e diversas canções de São João que nos remetem a um Brasil mais autêntico, pré-globalização.

A trabalhosa produção da caixa
Por Rodrigo Faour

Há quase 10 anos, Alice Soares, gerente do marketing estratégico da Universal Music, Maysa Chebabi, coordenadora de label copies da gravadora, e eu, Rodrigo Faour, começamos a trabalhar neste projeto. Foi um hercúleo trabalho encontrar as editoras musicais de um número tão grande de fonogramas raros e por vezes com autores desconhecidos e infelizmente não localizados, o que nos impossibilitou os lançamentos dos álbuns originais de carreira na íntegra, sendo necessário compilar em três CDs duplos a fase dos anos 1960.

Felizmente, conseguimos autorizar a esmagadora maioria das obras, e todos os tapes com as músicas originais da fase Philips (anos 1960 a 80) foram encontrados intactos, o que valoriza imensamente esta caixa, pois o som está puríssimo e atual. Por sua vez, as capas de todos os álbuns de carreira originais – igualmente raras e difíceis de localizar – estão devidamente preservadas nos encartes da caixa e das coletâneas, num dos quais também há um texto biográfico, mostrando as influências que ele teve, bem como os artistas que influenciou, sua generosidade com os conterrâneos nordestinos, a parceria com a dançarina Almira Castilho, enfim, todas as principais glórias e também os percalços da vida deste grande mito que primou pela genialidade na divisão rítmica e na performance do palco, e ao mesmo tempo nunca deixou de ser uma pessoa de simplicidade comovente.

O resultado desta empreitada é que estamos trazendo à era digital um resgate de 235 faixas do Rei do Ritmo – com todas as letras originais transcritas, algo que jamais ocorreu em outros relançamentos deste artista –, preenchendo uma lacuna inestimável na cultura musical brasileira. E isto por si só é algo digno de comemoração. Estamos muito contentes de brindar o público com este lançamento.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

.: "Monomondo, a Jornada do DNA" destrói conceito de "raça pura"

Por Helder Miranda
Em junho de 2016

Pessoas de vários lugares do mundo, que acreditavam no conceito de "raça pura", foram convidadas a fazer um teste de DNA. A partir disso, um cubano descobriu que tem parentes na Europa Ocidental e um inglês que até então detestava a Alemanha descobriu uma improvável ascendência germânica. 

O vídeo, "Momondo – The DNA Journey" , que pode ser assistido no YouTube legendado em português, é uma resposta a esses tempos de xenofobia, em que o preconceito impera e as pessoas esquecem que todos vieram da mistura de raças.

"Momondo – The DNA Journey"

.: Ter um comércio é o mesmo que se casar... mais uma vez

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2016


Ter a chance de abrir uma loja física é reviver todo o drama da preparação para o casamento, incluindo vestido de noiva, festa, casa e muito mais. Claro que não é com a mesma intensidade. Afinal, na primeira experiência tínhamos menos idade e éramos ainda mais bobinhos do que atualmente.

De fato, a família é o suporte de tudo. Criar algo do jeito sonhado é muito difícil e no momento "X" são pouquíssimos aqueles com quem podemos contar. É exatamente esse o motivo de justificar que ter uma loja é realizar um novo casamento. 

Ok! São quase 10 anos e, então, a nova concretização fica como uma reafirmação de nossos votos. Sim! Estamos mais unidos do que nunca e ponto final. A verdade é que ao longo de quase 15 anos de relação já criamos muito, só não geramos filhos de carne e osso. 

Contudo, assim como em 2006, o ano de 2016 está cheio de revelações. Com o passar do tempo, sabemos nitidamente quem está feliz com a oportunidade e quem está torcendo para ser um tiro no pé. Aquele que abriu um enorme sorriso com a novidade, mas que por dentro está pouco "se lixando" com e por você.

Há ainda aqueles que, ao verem o início, cheios de ideias, lançam uma lista de sugestões acompanhada de uma cara de profunda preocupação. Ops! Parecem acreditar que para entrar nessa empreitada, a dupla dinâmica em questão não tivesse planejado cada etapa a ser concretizada. 

É assim, aos poucos aos coisas vão caminhando. Por fim, as verdades chegam, por mais desagradáveis que sejam.



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

.: Eduardo Giannetti, "Trópicos Utópicos" e a identidade nacional


Eduardo Giannetti é conhecido por tratar de temas éticos e econômicos com clareza e precisão. A argumentação rigorosa e o texto límpido são as marcas de "Trópicos Utópicos". Aqui o assunto central é o da identidade nacional, ao qual o leitor é conduzido depois de passar por reflexões sobre a ciência, a tecnologia e o crescimento econômico. 

Organizado em aforismos ou, como prefere chamar o autor, seções ou microensaios, o livro propõe uma abordagem original e inovadora da questão da identidade, que olha antes para o futuro que para o passado: É possível unir o Brasil em torno de um projeto próprio no mundo globalizado? Um livro para redescobrir o país e pensar em seus possíveis futuros.

Trecho do livro:
"Onde mora o perigo? — Um bando de aventureiros e desbravadores enfiado mata adentro chegou a uma ponte sobre um caudaloso rio a qual encurtaria enormemente o trajeto de retorno ao acampamento. Como a ponte, suspensa por cipós, era bamba, desconjuntada e perigosa ao extremo, eles não pouparam esforços em adotar todo tipo de cuidados e precauções, como cordas de segurança e redes protetoras, antes de atravessá-la. Ao aportarem, contudo, na outra margem, um jaguar faminto aguardava paciente a hora e a vez de devorá-los".



.: Alaíde Costa fala sobre os 60 anos de carreira e novos projetos

A cantora Alaíde Costa é a convidada da série "Em Primeira Pessoa do Centro de Pesquisa" e Formação do Sesc  no mês de julho. Uma das divas da música brasileira, dona de um jeito único de interpretar as mais variadas vertentes do cancioneiro nacional divide com o público suas histórias e seus projetos.

Recentemente, a artista lançou o disco "Canções de Alaíde", que reúne composições próprias, em parceria com figuras como Vinicius de Moraes, Johnny Alf e Geraldo Vandré. Aos 80 anos de idade e 60 anos de carreira está com projetos ao lado de Lô Borges, Toninho Horta e Gonzaga Leal.

Sobre o CPF-Sesc
Inaugurado em agosto de 2012, o Centro de Pesquisa e  Formação do Sesc é uma unidade do Sesc São Paulo voltada para a produção de conhecimento, formação e difusão e tem o objetivo de estimular ações  e desenvolver estudos nos campos cultural e socioeducativo.

Além do Curso Sesc de Gestão Cultural - que visa a qualificação para a gestão cultural de profissionais atuantes no campo das Artes, tanto de instituições públicas como privadas - a unidade proporciona o acesso à cultura de forma ampla, tematicamente, por meio de cursos, palestras, oficinas, bate-papos, debates e encontros nas diversas áreas que compreendem a ação da entidade, como artes plásticas e visuais, ciências sociais, comportamento contemporâneo e cotidiano, filosofia, história, literatura e artes cênicas.

"As Canções de Alaíde Costa"
Dia 12 de julho de 2016. Terça, das 19h30 às 21h30.
Recomendação etária: 16 anos. Número de vagas: 30.
R$ 15 (inteira); R$ 7,50 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública);  R$ 4,50 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Atividade com tradução em libras. Solicitação deve ser feita no ato da inscrição, com no mínimo dois dias de antecedência da atividade.
Informações e inscrições pelo site (sescsp.org.br/cpf) ou nas unidades do Sesc no Estado de São Paulo.

Centro de Pesquisa e Formação – CPF Sesc
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar.
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 22h. Sábados, das 9h30 18h30.
Tel: 3254-5600

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