sábado, 27 de agosto de 2016

.: Show de pré-lançamento do disco André Mehmari & Antonio Loureiro

O duo de instrumentistas apresenta dez músicas do álbum misturadas a improvisos; são criações inéditas, feitas pensando nesse trabalho; Mehmari assume o piano, piano elétrico, teclado, acordeon, flauta, flauta baixo, charango, bandolim guitarra e voz e Loureiro fica à frente do vibrafone, bateria e também voz.

O pianista, compositor, arranjador e produtor André Mehmari e o multi-instrumentista Antonio Loureiro sobem ao palco da Sala Itaú Cultural para show de pré-lançamento do disco do duo. O CD é composto por composições próprias, na maioria inéditas, especialmente escritas para o projeto, como Ciranda da Serra, A Brisa e Baião de Miguilim. 

A apresentação inicia às 20h e reflete fortemente o álbum. O repertório se contrapõe aos improvisos espontâneos. Apesar de serem uma dupla, o público se depara com um amplo e variado colorido sonoro composto por vibrafone, piano, flauta, voz, bateria e sintetizadores, que ajudam na intensidade do som, como uma pequena orquestra a serviço da composição e da imaginação musical de Mehmari e Loureiro. 

Em 70 minutos de show, os dois apresentam ao público o André Mehmari & Antonio Loureiro, com criações próprias. São elas: Laginha, A Brisa, Ciranda da Serra, Baião de Miguilim, Um mapa de três pontas, Ná!, Lamento, Valsa Nostálgica, Ninguém compreende, Festa Junina. Mehmari assume o piano, piano elétrico, teclado, acordeon, flauta, flauta baixo, charango, bandolim guitarra e voz. Loureiro fica à frente do vibrafone, bateria e voz.

André Mehmari tem sólida formação de música popular brasileira e também uma importante carreira como compositor erudito. Fez parcerias com Milton Nascimento, Ivan Lins, Flávio Venturini, Mônica Salmaso, Alaíde Costa e Hamilton de Holanda e está entre os compositores que mais recebe encomendas no país. Começou a estudar piano aos cinco anos de idade e ganhou grande impulso na carreira ao vencer o Prêmio Visa de MPB Instrumental em 1998 e vários concursos de composição erudita logo depois. Foi contemplado pelo programa de fomento e apoio à arte e cultura brasileiras Rumos Itaú Cultural 1997-1998.

Desde então, o músico tem se apresentado em festivais como o Chivas Jazz, Heineken Concerts, TIM Festival, Spoleto Festival USA, Umbria Jazz e Savassi Festival. É dono de uma vasta e premiada discografia e escreve frequentemente para orquestras sinfônicas, como OSESP, Petrobras Sinfônica, Sinfônica Heliópolis, Sinfônica da Bahia, conjuntos de câmara, filmes e balés. Já se apresentou na Argentina, Suíça, Itália, Holanda e em Nova Iorque, cidade onde também ministrou workshop sobre sua própria obra na Columbia University. 

Antonio Loureiro faz parte da nova geração de músicos mineiros. Seu trabalho caminha livremente entre a música brasileira, erudita, jazz contemporâneo, música popular de câmara, rock, tradições e muitas vezes a ruptura delas. Os concertos solo de peças do violão brasileiro, a música eletrônica e eletroacústica para cinema e projetos de improvisação livre também fazem parte do universo musical do artista. Todas essas influências são marcantes em sua atuação como compositor, produtor, multi-instrumentista e arranjador. Foi selecionado pelo Rumos Itaú Cultural 2010-2012.

Consolidou a sua carreira destacando o vibrafone, piano e a bateria, seu primeiro instrumento. Nos trabalhos, a experiência com o processamento eletrônico, a improvisação e a cultura popular levam a uma nova linguagem na música popular, que não é influenciada somente pelo jazz ou pela bossa nova. A parceria entre os dois músicos é antiga. Loureiro já contou com a participação de Mehmari em 2010, no seu primeiro CD autoral. Marcelo Pretto e Fabiana Cozza também gravaram no disco.  

Loureiro já esteve em turnê por países como Finlândia, Dinamarca, Holanda, Portugal, França, Espanha, EUA, Japão, Argentina e Uruguai. Durante este período trabalhou ao lado de nomes como Toninho Horta, Gilberto Gil, Nelson Angelo, Paula Santoro, Monica Salmaso, Benjamim Taubkin, Robertinho Silva, Duofel, André Mehmari, Siba, Chico Cesar, Alice Caymmi, Arismar do Espirito Santo, Criolo, Mike Moreno, Daniel Santiago, Carlos Malta, e integra, há cinco anos, o grupo de SIBA.

Serviço:
André Mehmari & Antonio Loureiro
Dia 1o de setembro
Às 20h
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: livre
Sala Itaú Cultural
247 lugares
Entrada gratuita.
Distribuição de ingressos:
Público preferencial: 2 horas antes do espetáculo
Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo
Estacionamento: entrada pela rua Leôncio de Carvalho, 108
R$ 10 pelo período de 12 horas.
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural: 3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
Acesso para deficientes físicos
Ar condicionado
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: (11) 2168-1776/1777

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

.: Entrevista com Leo Rech, guitarrista da banda "Catavento"



"...a psicodelia é algo que faz ir além, expandir os horizontes e encontrar caminhos de se expressar, não simplesmente tomar um LSD e ficar doidão".
Leo Rech

Por Luiz Gomes Otero
Em agosto de 2016


A banda gaúcha "Catavento" lança seu novo álbum, intitulado "CHA", como um grito de liberdade contra a monotonia, a caretice e a rotina características da contemporaneidade. “As composições vão contra algumas coisas que nos ensinam desde que a gente nasce e entra na escola, que a nossa alegria tem horário e você tem que guardar sua felicidade pra momentos específicos'', conta Leo Rech, guitarrista e vocalista da banda.

Diferente do primeiro disco ("LYATR", de 2014), "CHA" tem composições de quatro integrantes da banda.  O trabalho vem para consolidar a banda entre as novas apostas da música psicodélica nacional, ao lado de nomes como "BIKE" e "Boogarins". Exemplo disso é a faixa "The Sky", que surgiu durante uma sessão de lisergia em Porto Alegre. De acordo com a própria banda, o disco tem um quê de pop. Os ares sujos, no entanto, estão todos ali: nas sobreposições de vozes, misturas instrumentais, na “pauleira”. Ainda assim, é um álbum pra se apreciar com calma, como quem degusta um bom chá. Confira a entrevista que o guitarrista Leo Rech concedeu a site Resenhando sobre esse novo trabalho.


Enquanto algumas bandas buscam o caminho mais convencional no rock e no pop, vocês parecem ter optado pelo som alternativo, não muito convencional no pop. O que motivou essa escolha?
LEO RECH - Acho que não foi uma escolha. Foi o som que se apresentou para nós até então... pode até ser que o próximo disco seja muito mais pop ou sei lá. Inclusive, esse disco, comparado ao nosso primeiro - "Lost Youth Against The Rush" - já tem um atmosfera mais pop, mesmo dentro das camadas de sujeira muito maiores que as do trabalho anterior. Acho que a moral da coisa toda é que se não for algo premeditado do tipo ''quero fazer um som pop e comercial'', sempre poderá ser algo único, pop mas experimental ao mesmo tempo, saca... A gente fica bem livre pra criar as músicas sem pensar no que elas devem ser ou não.. tem até essa história que meio que qualquer pessoa que for falar do nosso som vai chamar de psicodelia e tal... mas na verdade isso também não é nada premeditado... música psicodélica é até uma expressão que a galera usa demais... tipo, qualquer som pode ser psicodélico se a gente pensar que a psicodelia é algo que faz ir além, expandir os horizontes e encontrar caminhos de se expressar, não simplesmente tomar um LSD e ficar doidão.


O cenário gaúcho é extremamente fértil para o rock. Na sua opinião, o que proporciona esse cenário para o surgimento de novos talentos nessa região?
L.R. -  Então, tem muita coisa boa e diferente entre si surgindo na música aqui no Rio Grande do Sul. Coisas do tipo "Não ao Futebol Moderno", "Supervão"... que tem propostas diferentes mas fazem parte de um mesmo cenário. E esse novo cenário não tem muito a ver com aquela velha história de rock gaúcho de uns tempos atrás. Muitas vezes essa coisa do rock gaúcho fica bastante gravada nas pessoas mas o que rola agora é algo bem distinto, do jeito que eu vejo. Também acho que essa é uma parada que tá rolando no Brasil inteiro no momento... as bandas conversam mais entre si hoje em dia, os músicos viraram produtores, trazem bandas pra sua região... acho que esse contato do Brasil todo fez com que a distância diminuísse pra nós que moramos aqui no extremo sul do país.. isso fez com que bandas começassem a querer vir pra cá tocar e, consequentemente, as bandas daqui começaram a sair pra tocar também. Tudo isso dentro do cenário independente. Respondendo de forma resumida essa pergunta, acho que o que tem possibilitado o surgimento de novas formas de expressão e a visibilidade delas aqui no sul é justamente essa organização, essa interação, esse contato e o envolvimento com outras partes do país e outras pessoas que estão fazendo a mesma coisa. Selos de música começaram a surgir como a "Honey Bomb Records", "Umbaduba Records", "Lezma Records", entre outros, e isso faz com que as coisas conversem mais entre si... então acredito que é através da coletividade que a gente encontra a chave pra essa evolução musical.


No que esse segundo disco da banda que está sendo finalizado ("CHA") difere do primeiro trabalho lançado?
L.R. -  Nesse disco a gente focou bem mais na pré-produção... o disco anterior foi elaborado praticamente todo na pós-produção... escolha de timbres e tudo mais... a gente também não tinha muito equipamento, então gravamos tudo com uma mesma guitarra plugada na mesa e depois fomos decidindo o que ia acontecer e como ia soar. Já nesse a gente já estava um pouco mais equipado e conseguimos criar um som mais orgânico, mais fluído... Outra coisa interessante é que nesse disco tem composições de quatro integrantes da banda, que no "LYATR" não era assim. Então ele acabou virando uma gororoba de sensações e influências vindos de muitos lados, mas que no final das contas a gente abraça como sendo uma coisa só, com muito amor. Tem alguns sons em português que antes não existiam - era tudo inglês.

Como funciona o processo criativo do "Catavento"?
L.R. -  O processo criativo é bem distinto por se tratar de várias pessoas compondo e tal.. então as referências vem de coisas do nosso cotidiano, qualquer coisa pode se tornar uma inspiração pra uma música... amor, ódio, paixão, o céu, o mar, uma pessoa, uma folha voando, um detalhe qualquer. Isso é uma coisa que nem tem muito como saber, vai só acontecendo, a gente mesmo não sabe muito bem... tudo isso é bem confuso pra nós também. Acho que aos poucos a gente vai se encontrando e talvez em algum momento a gente consiga descobrir alguma estética que seja confortável para seguir como banda, mas até então é pura experimentação, acho que os sons saem mais como um vômito do que algo bolado.


Como é que vocês fazem para reproduzir esse som psicodélico ao vivo?
L.R. -  Estamos tentando descobrir também. Nós éramos em cinco até então, mas durante o processo de gravação, o Francisco Maffei, que é nosso produtor e nosso mago, acabou entrando para a banda de vez, para fazer a parte de efeitos, vozes, sintetizadores e tudo mais, que estão presentes pelo disco todo. Assim, a gente exagerou bastante em camadas de instrumentos e distorções e ruídos em estúdio, mas a gente acredita, de certa forma, que a experiência de ouvir um disco e ver um show da mesma banda são coisas distintas, então a ideia é ver de que forma o "CHA" pode soar ao vivo mesmo, no momento de troca de energia... e esse momento do ao vivo, de entrega, de conexão, de olhar no olho, ou fechar o olho, de sentir o outro sendo um só contigo dentro da mesma bolha é algo muito intenso pra nós e que nos ensinou muito e por isso muito do "CHA" é resultado disso, desses shows que fizemos pra divulgar o primeiro disco.

Como estão os planos para shows?

L.R. - Vai rolar o lançamento oficial do disco em São Paulo, no dia 2 de setembro, na Z Carniceria. Junto com isso vai rolar uma pequena gira por algumas cidades como Limeira e Sorocaba. Depois disso tem algumas coisas sendo confirmadas aos poucos. Uma que já está certa é o festival "DoSol", em Natal, dia 12 de novembro, que vai ser nossa primeira vez no nordeste - um lugar que a gente sempre quis ir e que quando lançamos o primeiro disco foi de lá a primeira galera que comprou "merch" da banda e tudo mais, então vai ser muito especial pra nós poder sentir tudo isso de perto. No mais, estamos abertos a convites. Tem muito lugar do Brasil que a gente ainda não foi e está louco para conhecer.

Catavento - City's Angels 

Sobre o autor
Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy SantosLérias e Lixos e Resenhando.com. Recentemente, criou a página Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

.: As cinco vantagens de morar na China (você vai se surpreender!)


Por Sumara Lorusso*
Em agosto de 2016

As cidades chinesas não tem a melhor reputação do mundo, mas nem só de superlotação, temperaturas extremas e poluição vivem os chineses. Para muita gente, morar na China é uma experiência incrível e possui inúmeras vantagens. Mas, se você não acredita muito nisso, coloque seu pré-conceito um pouco de lado e confira algumas coisas incríveis que as cidades chinesas podem te oferecer!

1) Tudo a qualquer hora:
Isso mesmo! Não é exagero dizer que, em muitas cidades, as empresas ficam abertas, quase que literalmente, o tempo todo. De grandes redes de lojas a restaurantes e salões de beleza de bairro, a regra é fechar somente depois que o último cliente for embora, o que pode ser a qualquer hora da noite ou até da madrugada. Assim, por mais que você não precise cortar seu cabelo às duas horas da manhã é sempre bom saber que existe essa opção. Sem contar que você também nunca mais terá problemas para comprar aquele presente de última hora que tinha esquecido!

2) Transporte público barato e confiável
Outra vantagem de morar em uma cidade chinesa, principalmente no caso de Xangai, é o transporte público de qualidade.  Ao invés de enfrentar um trânsito caótico de carro, você sempre terá a opção de se locomover de metrô ou ônibus que são extremamente baratos, limpos e confortáveis. Outra alternativa é usar os famosos táxis chineses que, além de preço bastante acessível, oferecem uma excelente oportunidade para você praticar seu mandarim. Em geral, os taxistas gostam muito de conversar. Portanto, se prepare para falar e responder perguntas bem pessoais como sua idade, renda, estado civil e, se for o caso, o porquê de você ainda não ter filhos! De toda forma, é uma maneira divertida de melhorar suas habilidades e aprender mais sobre a cidade.

3) O paraíso das compras online
Além de toda a disponibilidade das lojas para atender a qualquer hora do dia e da noite, os chineses gostam mesmo é de comprar online. Assim, este serviço é muito eficiente e seja lá o que você quiser, em pouquíssimo tempo, seu desejo estará na sua porta. Imagine que maravilha será viver com o AliExpress entregando seus pedidos em menos de 24h na sua casa! Na verdade, ao mesmo tempo em que podemos considerar esse fator como uma benção, ele também pode ser uma maldição. O bom é que por meio das compras online você poderá economizar um bom dinheiro e ainda não terá problemas com a entrega, visto que os motoristas são bem flexíveis e sempre voltam mais tarde, caso você não esteja em casa. Mas, por outro lado, você deixará de desenvolver algumas habilidades, como a culinária, por exemplo, uma vez que você sempre estará a um clique de uma refeição saudável, barata e rápida à sua disposição! Assim, é praticamente impossível se animar e ir para a cozinha!

4) Calor humano, auditivo e visual
Se você é o tipo da pessoa que já tem uma afeição por São Paulo e Nova Iorque, pode saber que você irá se encontrar na China.  As grandes cidades chinesas são tão movimentadas, calorosas e barulhentas quanto essas metrópoles, tão amadas mundialmente. Ao caminhar pelas ruas, você irá se deparar com músicas dançantes saindo de dentro das lojas, atendentes te convidando para conhecer um novo produto, famílias brincando, adolescentes conversando e muitos outros elementos que compõem uma atmosfera totalmente única e diferenciada a cada passo. Tudo é tão cheio de vida que, ao invés de você sentir cansaço, a sensação é de energização. Uma experiência, no mínimo, interessante!

5) Espaços públicos empoderados e encantadores
Nas cidades chinesas não é raro encontrar pessoas reunidas em torno de uma mesa de pedra, observando atentamente algo que esteja acontecendo, muito provavelmente, uma partida de xadrez. Isso acontece porque no país, o empoderamento dos espaços públicos já existe muito antes da palavra virar febre no Brasil. Os muitos espaços distribuídos por vários pontos da cidade foram especialmente projetados para serem úteis para jogos, boas conversas e também para a prática de esportes. Os parques, principalmente, muitas vezes são equipados com mesas para xadrez, ping pong e cartas. Além de se divertir de graça, tais espaços também proporcionam uma excelente oportunidade para conhecer novas pessoas e desfrutar de um ambiente amigável e descontraído.

*Sumara Lorusso é formada em letras e tradução pela Unibero e tem fluência em mais de cinco idiomas, incluindo o Mandarim. É presidente da Nin Hao, escola referência no ensino do idioma, há dez anos no mercado. Fundada há cerca de dez anos, a Nin Hao é uma franquia de escola de mandarim que tem por objetivo permitir e facilitar o contato dos brasileiros com a língua chinesa, por meio do ensino do idioma e serviços de tradução. As aulas são ministradas por professores nativos e o material didático é exclusivo. A escola segue o padrão internacional estabelecido pelo governo chinês.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

.: Estreia: Programa do Porchat tem Sasha Meneghel e Wesley Safadão


Na atração comandada por Fábio Porchat, a jovem Sasha fala sobre a relação com a mãe, Xuxa Meneghel, revela que tem duas tatuagens e conta que já queimou miojo. Cantor Wesley Safadão, que acaba de se casar, diz já ter mandado “nudes” e avisa que fará lua de mel apenas depois do Carnaval. Crédito: Edu Moraes/Rede Record

Na atração comandada por Fábio Porchat, a jovem fala sobre a relação com a mãe, Xuxa Meneghel, revela que tem duas tatuagens e conta que já queimou miojo. Cantor, que acaba de se casar, diz já ter mandado “nudes” e avisa que fará lua de mel apenas depois do Carnaval

  
Chegou o talk show que faltava na TV brasileira: o Programa do Porchat estreia nesta quarta-feira, dia 24 de agosto, à 00h15, e começa com entrevistas que vão dar o que falar! Sob o comando de Fábio Porchat, a atração recebe “a anônima mais famosa do Brasil”, Sasha Meneghel, filha de Xuxa Meneghel e Luciano Szafir. Depois da autorização da mãe, o apresentador teve de receber o “sim” também do paizão, que o colocou contra a parede e fez uma série de recomendações antes da conversa. O clima fica tenso, mas, no final, tudo dá certo, e ele consegue aprovação do ator para fazer a primeira entrevista da vida da jovem.

No sofá de Fábio Porchat, Sasha fala um pouco sobre sua vida, revela que tem duas tatuagens – uma cruz na nuca e uma de seu signo, leão - e piercing, diz que prefere funk a sertanejo, balada a barzinho e brigadeiro a coxinha. Ela conta ainda que teve uma paixãozinha por um amigo da mãe, afirma que Xuxa é sua melhor amiga e relembra o dia de sua formatura, quando a Rainha dos Baixinhos a fez pagar o maior mico enquanto gritava “Sasha, eu te amo”.

Após declarar que vai morar em Nova York, nos Estados Unidos, para estudar moda, Sasha ganha um presente inusitado do anfitrião para se virar no exterior: um pacote de miojo. Ela cai na gargalhada e avisa que já queimou o macarrão instantâneo na primeira vez que tentou cozinhar sozinha. “Mas faço um omelete delicioso”, garante.

A brincadeira rola solta também quando Porchat desafia Sasha a dirigir um fusca. Em um teste de autoescola improvisado na Record, ele a ajuda a guiar o carro antigo e, apesar de ter um pouco de dificuldade no início, ela consegue completar a prova.

De volta ao estúdio, o apresentador recebe o fenômeno Wesley Safadão para um bate-papo sobre carreira, futebol e casamento. Recém-casado com Thyane Dantas, o cantor diz que, enfim, terá a lua de mel após o Carnaval de 2017, quando a agenda permitirá. Além disso, em um game, ele chuta bolas na direção de “goleiros” improvisados na plateia para mostrar que manda bem na pelada que faz com os amigos e deixa escapar que já enviou “nudes”. “Mas para a minha mulher, que fique claro”, afirma.

Para os esquetes de lançamento do programa, Porchat reúne um time e tanto de famosos da internet e da música. Em “Millennials”, ele ensina os youtubers Kéfera Buchmann, Whindersson Nunes e Felipe Castanhari a assistirem televisão. E em “Seleção Pedra Letícia”, ninguém menos do que Dinho Ouro Preto, Luan Santana, MC Guimê e os integrantes da Pedra Letícia precisam mostrar suas habilidades para compor a banda da atração.

Crédito: Edu Moraes/Rede Record

E mais: um medalhista olímpico vai se divertir com o humor de Fábio Porchat. O ganhador da prata na categoria solo da ginástica artística na Olimpíada 2016, Diego Hypólito, comemora ao lado do comediante; e a presença da snapchater Thaynara OG agita os usuários do aplicativo Snapchat.

Falando no app, em sua estreia na Rede Record, o Programa do Porchat vai reforçar sua identidade multiplataforma com uma novidade: um inédito filtro do Snap sob demanda na televisão aberta brasileira. Todos os usuários que estiverem na sede da emissora no dia poderão usá-lo. A imagem criada é baseada na entrada por onde os convidados de Porchat chegam ao palco, acompanhada do logotipo oficial da atração. Ela ficará ativa durante a quarta-feira, 24/08, e se estenderá até a madrugada do dia seguinte, após a exibição do talk show.

Sobre o programa: No ar de segunda a quinta-feira na tela da Record, o Programa do Porchat vai animar o fim de noite do público brasileiro com entrevistas divertidas, brincadeiras irreverentes e atrações cheias de humor. Em um talk show com todos os elementos de que o povo gosta, Fábio Porchat entretém o telespectador com um monólogo inicial, comentando as principais notícias do dia, esquetes com convidados especiais, além de games, matérias exclusivas e muita música.

A trilha sonora, aliás, ficará a cargo da banda goiana Pedra Letícia, que vai interagir com o apresentador e com a plateia, fazer intervenções em áudio e acompanhar cantores conhecidos nacionalmente. Enquanto isso, o humorista Paulo Vieira conversa com a galera na rua e brinca com a plateia, que também terá ampla participação no programa. A receita perfeita para uma atração ser um sucesso de público.

Com grande influência na internet e nas redes sociais, Fábio Porchat pretende continuar atuando fortemente no on-line, levando conteúdo exclusivo do Programa do Porchat para outras plataformas.
  
Programa do Porchat tem direção de Diego Pignataro, com produção da Eyeworks, e será exibido de segunda a quinta-feira na Record, à 00h15. A atração será reprisada de segunda a sexta-feira, às 19h30, no TBS.

Classificação: Programa não recomendado para menores de 12 anos.


Crédito: Edu Moraes/Rede Record

.: Contexto lança no Brasil best-seller “Guia de Escrita"

Editora Contexto lança no Brasil best-seller “Guia de Escrita – como conceber um texto com clareza, precisão e elegância”. O cientista canadense Steven Pinker traz um guia divertido e instrutivo para aqueles que procuram se livrar de seus academiquês, burocratês, oficialês


Por que há tantos textos ruins? O que se pode fazer para mudar essa realidade? É verdade que a língua está se deteriorando devido às mensagens eletrônicas e as redes sociais? No lançamento da Editora Contexto, “Guia de Escrita – como conceber um texto com clareza, precisão e elegância”, o psicólogo canadense Steven Pinker repensa o manual de uso da língua, trazendo-o para o século XXI. O autor apresenta ideias da Linguística e das Ciências Cognitivas como auxílio no desafio de se construir uma prosa clara, coerente e elegante.

Muito bem aceita pela crítica internacional, esta obra divertida e instrutiva destina-se tanto para pessoas que já sabem escrever, mas querem escrever melhor, como aos que ainda têm medo de escrever e têm curiosidade em saber como as ciências da mente podem esclarecer melhor o funcionamento da linguagem.


Esse lançamento foi bem recebido por jornalistas de renomados jornais internacionais:
            Trechos da obra
            “Como os guias clássicos, [este livro] foi pensado para pessoas que já sabem escrever, mas querem escrever melhor. Isso inclui estudantes que esperam aprimorar a qualidade de seus trabalhos, aspirantes a críticos e jornalistas que querem começar um blog, uma coluna ou uma série de resenhas, e profissionais que procuram se livrar de seu academiquês, burocratês, corporativês, legalês, mediquês ou oficialês. O livro também foi escrito para leitores que não procuram ajuda para escrever, mas se interessam pelas letras e pela literatura, e querem saber como as ciências da mente podem tornar mais claro o funcionamento da língua.”

            “O modo clássico de escrever, com o pressuposto de igualdade entre o escritor e o leitor, faz com que o leitor se sinta um gênio. A escrita ruim faz com que o leitor se sinta um estúpido.”

            “Como é que um escritor consegue produzir uma sintaxe tão tortuosa? Isso acontece quando ele amontoa as frases uma depois da outra na página, na ordem em que cada uma lhe veio à mente. O problema é que a ordem em que os pensamentos vêm à mente do escritor é diferente da ordem em que eles são mais facilmente recuperados pelo leitor. É a versão sintática da maldição do conhecimento. O escritor consegue ver as ligações entre os conceitos em sua rede de conhecimentos interiorizada, mas esqueceu que o leitor precisa montar uma árvore estruturada para decifrá-los a partir de uma sequência de palavras.”

            “[Já] mencionei dois recursos que podem contribuir para melhorar textos – mostrar um rascunho a outra pessoa e revisitá-lo depois que se passou algum tempo –, recursos que permitem detectar uma sintaxe labiríntica antes de infligi-la aos leitores. Há um terceiro truque consagrado pelo tempo: ler a sentença em voz alta. [...] Ler o rascunho de um texto, mesmo que seja em voz baixa, também obriga a prever o que estarão fazendo os leitores para entender sua prosa.”

            Imprensa internacional:
            “Um cuidadoso guia prático e moderno para pessoas que pensam que sabem escrever bem, mas que estão dispostas a acreditar que poderiam escrever melhor.” – Henry Hitchings, The Guardian

            “Um humor leve acompanha o bom senso de Pinker ao longo do livro, um antídoto contra os manuais de uso mais vendidos [...]. Pinker explica de modo eloquente não apenas o que fazer, mas também por quê.” –
The Economist

            “Que pensador e escritor impressionante temos aqui...! Pinker é brilhante, e o mundo da ciência tem sorte de poder contar com ele.” – Richard Dawkins, “Suplemento Literário” do Times

Sobre o autor: Steven Pinker é psicólogo e professor do Departamento de Psicologia da Universidade de Harvard. Autor de uma dezena de livros, estuda linguagem e cognição. Por suas pesquisas recebeu vários prêmios acadêmicos, além de já ter sido considerado uma das 100 pessoas mais influentes no mundo pela revista Time.

Sobre a Editora Contexto: Idealizada pelo historiador Jaime Pinsky e especializada em ciências humanas, a Editora Contexto está presente há 29 anos no mercado editorial brasileiro, publicando obras voltadas para a universidade e para o público geral. Mais informações no portal www.editoracontexto.com.br

Serviço:
Livro: “Guia de Escrita – como conceber um texto com clareza, precisão e elegância”
Autor: Steven Pinker
Tradutor: Rodolfo Ilari
Páginas: 256
Editora Contexto

.: Americanas estreia na Bienal do Livro SP e leva ônibus-biblioteca

Os visitantes poderão doar livros à biblioteca sobre rodas



Conhecida por seus preços baixos e variedade, a Lojas Americanas levará, pela primeira vez para a Bienal do Livro de São Paulo, 250 títulos e itens de conveniência — como biscoitos, chocolates, bebidas, balas e guloseimas. De 26 de agosto a 04 de setembro, a companhia estará presente no Pavilhão do Anhembi em um espaço de 150m².

O estande da Lojas Americanas também irá receber doações de livros para o projeto “Livros nas Praças”, que realiza empréstimos gratuitos de livros. O projeto, atualmente, roda nos municípios de Itapevi e Osasco, em São Paulo, e em diversas comunidades do Rio de Janeiro.

Para quem tiver interesse em conhecer a iniciativa, a biblioteca itinerante estará no estacionamento do Anhembi  de 26 a 28 de agosto. O veículo conta com 2 mil títulos infantis, juvenis e adultos, 60 livros com ilustrações em braile para crianças, livros em fonte ampliada para pessoas com baixa visão, audiobooks para deficientes visuais e 30 livros em braile para adultos. A biblioteca sobre rodas ainda é equipada com banheiro e uma cadeira de transbordo, própria para cadeirantes e idosos com dificuldades de subir a escada de acesso.

Após a coleta das doações na Bienal, o projeto parte para a próxima temporada deste ano nos municípios de Osasco e de Itapevi. O “Livros nas Praças” é um dos projetos patrocinados pela Lojas Americanas e Americanas.com, que integram as iniciativas de comprometimento das empresas com a cultura e a responsabilidade social.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

.: Entrevista com Roberta Estrela D'Alva, do "Manos e Minas"

"...a rua é muita coisa, a cidade é muito diversa"
Roberta Estrela D'Alva, atriz e MC

Desde junho, o programa "Manos e Minas" chegou à tela da TV Cultura totalmente reformulado. Com nova apresentadora, novo cenário e a volta da plateia, o programa apresenta as mais variadas vertentes artísticas e mais quadros de reportagem que deixam a temporada 2016 com outra cara, agora aos sábados, às 19h.

Depois de cinco anos, o "Manos e Minas" voltou a ser apresentado por uma mulher. A atriz-MC, poeta, pesquisadora, diretora teatral e musical, e ativista Roberta Estrela D’Alva, assumiu o comando da atração. Max B.O., Thaíde, Rappin’ Hood e Anelis Assumpção estiveram à frente do programa nas temporadas anteriores. 

Roberta Estrela D’Alva é atriz-MC, diretora teatral, cantora, compositora, diretora musical, pesquisadora, ativista e slammer. Membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, a primeira companhia de Teatro Hip-Hop do Brasil, a artista promete trazer ao programa mais vertentes artísticas, como a poesia e o próprio teatro. 

Ela também foi uma das fundadoras da "Frente 3 de Fevereiro", coletivo transdisciplinar que desenvolve ações simbólicas, produção de livros, documentários e investigações colaborativas sobre o racismo na sociedade brasileira. Em ambos os núcleos, além de atuar como atriz, diretora e MC, também desenvolve trabalhos como roteirista e dramaturga.

Nascida em 1978, na cidade de Diadema, região do Grande ABC, Roberta se formou bacharel em Artes Cênicas pela USP e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Em novembro de 2014, publicou seu primeiro livro "Teatro Hip-Hop, a Performance Poética do Ator-MC", pela editora Perspectiva.

Finalista da "Copa do Mundo de Poesia Slam 2011", em Paris, onde conquistou o terceiro lugar, ela é idealizadora do "ZAP! Zona Autônoma da Palavra", primeiro “poetry slam” (campeonato de poesia) brasileiro. É também curadora e apresentadora  do "Rio Poetry Slam", primero slam de poesias internacional da América Latina, que acontece anualmente no Rio de Janeiro, dentro da programação da "FLUPP - Festa Literária das Periferias". Recentemente, foi convidada pela "Flip" para ser a mestre de cerimônia do "Sarau de Abertura" da edição deste ano.

No teatro, Roberta foi vencedora do "Prêmio Shell 2011" na categoria "Melhor Atriz" por sua atuação no espetáculo "Orfeu Mestiço – Uma Hip-hópera Brasileira". Em 2016, foi dirigida pelo  renomado diretor americano Bob  Wilson no espetáculo "Garrincha, a Street Ópera".  Atualmente, trabalha na finalização do documentário de longa–metragem "Valendo a Vida", co-dirigido pela documentarista Tatiana Lohmman.

A mudança na apresentação acompanha diversas reformulações na estrutura do "Manos e Minas". Antes totalmente dedicado à cultura hip hop, o programa abriu espaço também para outras vertentes da arte de rua, como a poesia e o teatro. 

Atuante em pautas antirracismo e feministas, Roberta não fica presa ao estúdio, indo aos principais centros paulistas de cultura hip hop em busca de matérias, sempre dando visibilidade ao trabalho de mulheres neste meio. As reportagens de Rodney Suguita continuam presentes nesta nova fase, assim como a participação fixa da banda "Projetonave", que garante interpretações únicas das músicas dos artistas convidados. 

A partir desta temporada, o "Manos e Minas" abre espaço também para outras vertentes artísticas, como o teatro e a poesia. Qual a importância disso e como essas vertentes estão inseridas dentro da cultura urbana?
Quando a gente fala que o hip-hop é uma cultura, isso engloba muita coisa. É uma maneira de ver o mundo e de se relacionar com ele, um lifestyle. Essa maneira de viver é muito pautada pela relação com a cidade, a urbanidade, os problemas, as mazelas e as belezas de viver num lugar tão cheio de contradições como as metrópoles. Acho que as linguagens artísticas que dão voz a essas contradições se conversam e se potencializam. Não é novidade a mistura do hip-hop com o teatro, nem com a poesia. Aliás, o rap quer dizer isso: "Rhythm and Poetry", em português “ritmo e poesia”. Já tem poesia envolvida na história toda. O hip-hop é muito grande, cabe muita coisa dentro dele: teatro, música, artes plásticas, dança, política, moda, comportamento, ativismo, performance. A gênese é mestiça, feita de pedaços de muitas coisas. É inevitável que a mistura aconteça. E essa é a riqueza.

Nesta temporada, o programa voltou a ter plateia. Para você, que vem do teatro, de que forma a presença de público é um diferencial?
Nada substitui a presença humana, o corpo presente e o encontro. É isso que modifica a nossa maneira de ser, que enriquece o nosso vocabulário, nosso repertório de pensamento, de gestos e de conhecimento mesmo. Eu vivi minha vida inteira me relacionando com o público no teatro, então, para mim, é um ambiente muito feliz um estúdio de gravação com público presente em uma plateia.

Quando pensamos que, quando aberta ao público, a gravação se torna também um espaço de lazer, cultura e entretenimento para o jovem de São Paulo, qual a relevância social da volta da plateia no "Manos e Minas"?
Acho que as gravações do programa acabam sendo uma oportunidade para que as "minas" e os "manos" possam conhecer e ouvir os seus artistas preferidos ao vivo, e até mesmo conhecer novos artistas. E, se considerarmos ainda que a entrada é gratuita, já que as pessoas só precisam ir retirar os ingressos nos locais onde eles são disponibilizados, e que o teatro fica ao lado do metrô, esse acesso às gravações fica ainda mais democrático.

O "Manos e Minas" abriu espaço para músicos que não são necessariamente do rap. Você pode falar um pouco sobre isso?
O programa vai manter a forte característica que tem de trazer os artistas de rap, mas abrindo para a cultura urbana mais geral também, cultura da rua. E a rua é muita coisa, a cidade é muito diversa. O próprio hip-hop é muito grande também e foi influenciado por muitos ritmos, principalmente os ritmos da diáspora negra, o funk, o soul, o jazz e a música latina. Mas não só por isso. O hip-hop teve estreitas ligações com a cena punk, por exemplo. Ou mesmo o Afrika Bambaataa, que é considerado um dos pais desta cultura, já fazia som com trechos do Kraftwerk, uma banda alemã de música eletrônica. Acho que o critério amplia um pouquinho quando a gente traz uma artista como a Ellen Oléria, por exemplo, que tem uma obra com ligação com tudo o que a gente quer falar e discutir sobre urbanidade e juventude, mas, embora influenciada pela cultura hip-hop, e até cantando rap, não se considera uma  rapper ou uma MC.

De que forma a sua presença traz mudanças na proposta do "Manos", principalmente quando falamos da visibilidade e da representatividade da mulher dentro da cultura hip hop?
Acho que o olhar sobre o programa muda à medida que eu sempre estou de olho na presença feminina dentro do programa. Infelizmente, ainda são necessárias mulheres em posições de curadoria para que mulheres estejam representadas. A mesma coisa com os negros. O ideal seria que não fosse preciso isto, mas sim que fosse natural ter o mesmo número de homens e mulheres, e se assim não fosse, todas as pessoas estranhassem e se incomodassem com isso, não só a mulher. Mas, enquanto esse dia não chega, nós vamos marcando território. Ainda há muita reparação histórica a ser feita e muito o que conversar sobre isso. Espero que o "Manos" seja mais um espaço pra que essa discussão aconteça e essa presença se dê.

Você também faz matérias para o programa. Acredita que este também será um espaço para mostrar o trabalho de mais mulheres?
Eu acho que um olhar feminino, ainda mais na época em que a gente vive e com tudo o que está acontecendo, é sempre um diferencial em um mundo que, historicamente, é dominado por homens. Não só pela presença, mas pelo tipo de temáticas que isso traz para o programa. Sou eu que faço, por exemplo, a curadoria dos poetas e das poetas que participam de todos os programas. Claro que isso passa por um olhar feminino. Assim como por um olhar feminista, ativista e que está ligado na urgência do momento, que foi um olhar que eu vim desenvolvendo em todos esses anos dentro dos coletivos dos quais eu faço e fiz parte, que são o "Núcleo Bartolomeu de Depoimentos" e a "Frente 3 de Fevereiro".

.: Tudo sobre "X Factor", que estreia estreia dia 29


A versão brasileira do "X Factor", o talent show musical que é sucesso de audiência em mais de 170 países, estreia na próxima segunda-feira, dia 29 de agosto, na tela da Band. As exibições serão às segundas e quartas-feiras, às 22h30. Coproduzida pela Band, Turner e FremantleMedia, a atração também será exibida pelo canal TNT às terças e quintas-feiras às 20h30, proporcionando ao público das tevês aberta e por assinatura a chance de acompanhar a competição em diversas plataformas.

Com apresentação de Fernanda Paes Leme e com equipe de jurados formada por Alinne Rosa, Di Ferrero e Paulo Miklos, além do produtor musical Rick Bonadio, o X Factor vai revelar talentos com identidade própria, presença de palco e muita determinação. Com 26 episódios exibidos durante 13 semanas, a emocionante disputa acompanhará de perto a evolução de cada um. O vencedor ganhará um contrato com a Sony Music para a gravação de um álbum.

O "X Factor" é a principal atração da Band no segundo semestre deste ano. “O 'X Factor' é um sucesso mundial e o único grande talent show que ainda não havia sido produzido no Brasil. Esperamos surpreender os telespectadores com um programa grandioso e que com certeza revelará candidatos com talento musical, desenvoltura e carisma”, explica Guillermo Pendino, diretor do programa.

“Tenho muito orgulho em anunciar a estreia desta superprodução. Estou muito bem impressionado com o nível dos candidatos. A química  entre os jurados prova que acertamos na escolha do grupo. Ou seja, temos os dois principais ingredientes para que o programa repita no Brasil o mesmo sucesso que fez no resto do mundo”, afirma Rogério Gallo, vice-presidente dos Canais de Entretenimento da Turner Brasil, que além da TNT, inclui os canais Warner, TBS, Space, TCM e TNT Séries.

Sobre o programa
Criado pelo produtor musical Simon Cowell,  o "X Factor" é um formato da FremantleMedia/Syco  que  já revelou fenômenos da música como Leona Lewis e as bandas "Little Mix", "Fifth Harmony" e "One Direction", entre muitos outros.  Além do sucesso na televisão, o programa é um dos maiores hits das redes sociais e web, conquistando o público em todas as plataformas. A versão brasileira do programa recebeu mais de 30 mil inscrições. A competição é dividida em quatro fases.

Primeira Fase: Audições
Os candidatos realizam apresentações para os jurados diante de uma plateia. O júri escolhe 100 candidatos e os divide em quatro categorias (25 em cada): rapazes de 16 a 24 anos, garotas de 16 a 24 anos, homens e mulheres acima de 25 anos e grupos;

Segunda Fase: Centro de Treinamento
Na segunda etapa, cada jurado será mentor de uma categoria. Os competidores serão confinados em um hotel e participarão de diferentes dinâmicas. Dos 25 participantes selecionados de cada categoria, apenas dez seguirão adiante.

Terceira Fase: Desafio das Cadeiras
Diante da plateia, dez candidatos de cada categoria se apresentam individualmente para os jurados. O mentor da categoria escolhe quem merece sentar em uma das quatro cadeiras disponíveis. Ainda que todas as cadeiras sejam ocupadas no início do duelo, o mentor poderá realizar as substituições que julgar necessárias. Ou seja, nenhum candidato estará imune até o fim dessa fase.

Quarta Fase: Shows ao Vivo
Na última e mais aguardada etapa, os 16 finalistas se apresentam em mega produções ao vivo com bailarinos, músicos e efeitos especiais. Nesses 10 episódios finais, o ritmo será intenso, entre shows e resultados e a preferência do telespectador é que vai definir quem continua na competição. Por meio de votações por telefone, internet e SMS, o público escolherá os seus favoritos. Dos três menos votados, o que recebeu a menor quantidade de votos é eliminado imediatamente, enquanto os outros dois recebem uma segunda chance. Eles se apresentam e, dessa vez, a decisão é dos jurados. Em caso de empate, o veredicto final volta para o telespectador.

Redes sociais
O site oficial do programa é www.band.com.br/XFactor. Páginas oficiais no Facebook https://www.facebook.com/xfactorbr.oficial, Twitter (@XFactor_BR), Instagram (@XFactor_BR) e Snapchat (XFactor_BR). Confira também o canal oficial do X Factor no YouTube: https://www.youtube.com/xfactorbr.

.: Tudo sobre a grande final da 3a edição do "MasterChef"


A Band prepara um programa especial para anunciar o grande vencedor da terceira temporada do MasterChef nesta terça-feira, dia 23 de agosto, às 22h30. Mais de 850 pessoas acompanharão a final do talent show nos estúdios da Band, na capital paulista. A decisão entre Bruna e Leonardo será transformada em evento.

Transmitida ao vivo, a chegada dos finalistas à Band terá tapete vermelho e torcida de 450 pessoas na arquibancada construída no pátio da emissora. Enquanto isso, do lado de dentro, 200 pessoas lideradas por influenciadores convidados pela Band - entre eles Milton Neves, Thaynara OG, Lucas Salles, Lua Blanco, Maju Trindade e Cleytu Twi (vencedor da promoção TwitterChef) - vão tuitar do Estúdio Interativo TIM, anexo ao cenário principal, que terá plateia com mais 200 pessoas acompanhando a disputa final.

A terceira temporada do programa acumula 6 pontos de média até o momento, tendo alcançado a liderança no horário por 239 minutos e a vice-liderança por 500 minutos. Além de dar à Band excelentes índices de audiência, o "MasterChef" tem nas redes sociais um reflexo de seu sucesso. Líder absoluto no Twitter, com mais de 4 milhões de menções da #MasterChefBR desde a estreia, o talent show da Band se transformou num fenômeno, tornando-se o programa de televisão mais comentado nas redes sociais. Segundo dados do Kantar Twitter TV Ratings, levantamento que mensura a repercussão do conteúdo televisivo no ambiente digital, o número de impressões (quantidade de vezes em que o tweets relacionados ao programa foram visualizados durante sua exibição) é grandioso: foram 358 milhões de impressões desde a estreia da terceira temporada, em março, até agora. 

Bruna e Leonardo terão de preparar menus autorais completos: entrada, prato principal e sobremesa. O grande vencedor vai ganhar R$ 150 mil em um cartão Visa, um Nissan Kicks zero quilômetro, uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu, em Paris, um kit completo de panelas, facas e eletroportáteis da Tramontina e o troféu de MasterChef. Os dois finalistas serão premiados com R$ 1 mil por mês, durante um ano, para compras com o cartão Carrefour. O segundo colocado também ganhará uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu Ottawa, no Canadá.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

.: Polysom lança mais dois álbuns do Mutantes

Depois da caixa do Mutantes com seis LPs, a Polysom lança mais dois, completando a discografia de uma das bandas mais importantes do Brasil. “Tudo Foi Feito pelo Sol” e “Ao Vivo” estarão à venda em LP de 180 gramas dentro da coleção “Clássicos em Vinil”.

“Tudo Foi Feito pelo Sol” é um dos discos mais representativos dentro da história do rock progressivo nacional. Os arranjos são assinados pelo grupo, na época formado por Sergio Dias (guitarras, violão, sitar e voz), Túlio Mourão (piano, órgão Hammond, Minimoog e voz), Antonio Pedro de Medeiros (baixo e voz) e Rui Mota (bateria, percussão e voz). O álbum é composto por sete faixas com efeitos e acordes virtuosos, mais elaboradas e longas, ainda com os tons psicodélicos característicos do Mutantes.

Já “Ao Vivo”, de 1976, é o registro de um show gravado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e produzido por Peninha Schmidt. As 12 faixas gravadas na apresentação eram inéditas e entre elas estão “Rock`n`Roll City”, “Sagitarius”, “Benvindo/Mistérios” e “Trem/Dança dos Ventos”. 

Mais informações: www.lojapolysom.com.br/

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