sábado, 24 de setembro de 2016

.: Apresentadora e gamer, Nyvi Estephan será capa da PLAYBOY


Sucesso na internet, a apresentadora gamer Nyvi Estephan é nova capa da revista PLAYBOY, que trará novidades digitais na edição 492, que chega às bancas em 25 de outubro, A PLAYBOY é categórica em afirmar: a revista impressa não vai acabar. Isso, no entanto, não significa que não há novos caminhos a serem desbravados.

“A tecnologia e a internet são realidades no dia a dia dos brasileiros há vários anos. Não dá para negar que estava faltando para o leitor da PLAYBOY ter acesso ao seu conteúdo preferido em qualquer lugar que ele esteja. Por isso, o mês de novembro é tão importante para nós. Lançaremos o APP da PLAYBOY, um novo portal e ainda teremos realidade aumentada na nossa revista. Para nós, tecnologia e revista andam de mãos dadas”, afirma Tabata Pitol, diretora de redação da publicação.

Notáveis da internet
Para marcar a chegada do mundo PLAYBOY à era digital, a publicação reuniu grandes estrelas da internet em uma edição especial, que é encabeçado pela apresentadora gamer, Nyvi Estephan.

"É difícil descrever o sentimento. Sempre gostei de acompanhar todo o contexto social da moda e beleza em cada período histórico e sempre fui fã de divas e mulheres fortes como Audrey Hepburn, a coelha Brigitte Bardot e a precursora, Marilyn Monroe. E essa sempre foi a definição da PLAYBOY para mim: a sensualidade em seu ápice de luxo e estilo, sempre acompanhando o contexto social. Agora estamos na era das mulheres empoderadas, que sabem o que querem e são donas de seus destinos e corpos, acredito ser esse o maior requisito de uma Playmate. No mais, para mim é uma grande honra estrelar uma capa para a revista", conta a apresentadora.

O time conta ainda com nomes famosos na rede, entre eles Ju Romano, Gabi Rippi, Thássia Naves, Foquinha, Felipe Titto e o fotógrafo Cesinha. Na moda Klebber Toledo apresenta visuais com roupa jeans. Juntos, esses notáveis somam mais de 10 milhões de seguidores na rede social Instagram.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

.: Entrevista exclusiva com Guto Goffi - de Bem com o seu Bando

"Com 54 anos, é gol ou é o fim"
Guto Goffi


Por Luiz Gomes Otero
Em setembro de 2016

Fundador da banda "Barão Vermelho" nos anos 80, o baterista Guto Goffi é uma figura icônica do rock nacional. Mesmo antes do Barão, ele já tocava em vários grupos do cenário underground carioca. Essa bagagem e o trabalho nas décadas seguintes moldaram sua formação musical. Agora, ele está lançando um trabalho solo, com o "Bando do Bem", em que mescla ritmos brasileiros com o velho e bom rock´n roll. Confira a entrevista especial que Goffi concedeu ao Resenhando.

Fale um pouco sobre o seu início no rock. Qual lembrança que mais te marcou no início com o "Barão"?
GUTO GOFFI - Comecei a minha carreira discográfica com o "Barão Vermelho", mas quando começamos a banda, eu e o Maurício Barros, eu já era profissional e tinha a carteira da OMB: 27.759. Eu era uma espécie de coringa em diversas bandas do underground carioca. Tocava com "Flávio Y Espírito Santo", "Sangue da Cidade", "Celso Blues Boy" e "Atlântico Blues". Depois, como a carreira do "Barão" engrenou...


No Barão você não aparecia muito nos vocais. O que o motivou a fazer isso agora com o "Bando do Bem"?
G.G. - No "Bando do Bem", como sou o compositor das músicas, tenho mais intimidade com as melodias. E a tonalidade das músicas me favorece. Então dividimos o bolo, eu, Yumi e o Bruno Mendes. A rapaziada toda da banda faz vocais de apoio também.


Como você definiria a sonoridade com o "Bando do Bem"? Que influências musicais predominaram nesse novo trabalho?
G.G. - A sonoridade do grupo é variada. Na base temos um trio de bateria, baixo e guitarra que é quem segura a casa. Depois, temos dois percussionistas e dois vocalistas. Na base e na percussão temos a experiência, músicos que tocam de rock à MPB, passando pelos ritmos populares brasileiros. Isso engrandece demais as misturas com o rock básico. Os dois vocalistas são jovens e trazem um frescor para a banda.


Como funciona o processo criativo do "Bando do Bem"?
G.G. - Essa rapaziada foi escolhida por mim e todos acreditaram nas minhas composições. Eles trouxeram suas capacidades musicais e boa energia para encorpar o trabalho.

Além do "Bando do Bem", você desenvolveu uma série de outros trabalhos ligados a música, incluindo produção de discos. Fale de alguns projetos que você participou.
G.G. - Eu tenho um estúdio de gravação e lá produzo diversas coisas fora da minha zona de conforto. Estou finalizando um projeto chamado "Bicho de Pau", um trio instrumental. Estou gravando um CD com o Robertinho Silva e Laudir de Oliveira, só de tambores brasileiros. Tenho algumas produções de clipes no YouTube, por exemplo: "Hino Nacional Batuqueiros" e "Aquarela do Brasil Congado Mineiro", são trabalhos que faço para divulgar a minha escola de música, a "Maracatu Brasil", que completa, em dezembro, 16 anos de atividade cultural.


Para você, o que mudou no rock nacional em relação ao seu início na música nos anos 80?
G.G. - A geração dos anos 80 foi criativa demais. Produziu muito e ficou difícil para as outras encostarem na qualidade. Grupos como "Barão Vermelho", "Legião Urbana", "Titãs", de onde saíram Cazuza, Renato Russo, Arnaldo Antunes, etc. 

Como você analisa a realidade do mercado fonográfico atual?  Está mais difícil produzir e lançar um disco novo?
G.G. - Eu, na carreira solo, passo dificuldades em encontrar a medida certa de investimento aplicado. Estou mais preocupado em fazer e dar vazão a minha criatividade. O resto é o resto mesmo.

Como estão os projetos para shows com o "Bando do Bem"?
G.G. - Estamos muito bem ensaiados e dispostos a viajar.Não sei o que encontraremos de oportunidades, mas quando surgirem, serão aproveitadas, pois não estou em idade de chutar pênaltis para fora. Com 54 anos, é gol ou é o fim.

Guto Goffi - "Tudo de Bem"



Sobre o entrevistador
Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy SantosLérias e Lixos e Resenhando.com. Recentemente, criou a página Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

.: Milton Hatoum, criação e “Encontro com os escritores”

O premiado escritor Milton Hatoum é o convidado da segunda edição da série “Encontro com os escritores”, no dia 26 de outubro, para uma conversa sobre sua vida e obra e uma seção de autógrafos. O evento é promovido pela Universidade do Livro, braço educacional da Fundação Editora da Unesp.
A série “Encontro com os escritores” consiste em um ciclo de conversas com autores renomados nos mais diversos segmentos, de romancistas e poetas a quadrinistas, biógrafos e divulgadores científicos.

O encontro com Hatoum terá a forma de um “bate-papo” mediado pelo jornalista Manuel da Costa Pinto, colunista da Folha de S.Paulo, e acontece na Praça da Sé, 108, em São Paulo. A proposta é que seja explorada a história criativa e editorial de Milton Hatoum, abordando questões como sua formação como leitor, as influências intelectuais presentes em sua trajetória, seu processo de criação e escrita, sua avaliação do cenário editorial e livreiro contemporâneo, suas sugestões nessa área, entre outros temas e assuntos de acordo com a própria dinâmica da apresentação.

Encontro com Milton Hatoum
Data: 26 de outubro de 2016
Horário: das 19h às 21h
Carga horária: 2 horas
Inscrições até: às 15h30 do dia 26/10 ou enquanto houver vagas.
Investimento: R$ 45
Local: Universidade do Livro - Praça da Sé, 108, 7º andar (esquina com rua Benjamim Constant) – São Paulo (SP)
Clique aqui para informações e inscrições on-line.


Sobre o convidado - Nasceu em Manaus (1952), mora em São Paulo, e é colunista do jornal O Estado de S.Paulo. Foi professor de Literatura da Universidade Federal do Amazonas e professor visitante da Universidade da California (Berkeley). Em 1989 publicou Relato de um certo Oriente (Prêmio Jabuti - Melhor Romance). Em 2000 publicou Dois irmãos, eleito o melhor romance brasileiro no período 1990-2005, em pesquisa feita pelos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas. Seu terceiro romance, Cinzas do Norte, obteve os prêmios Portugal Telecom, Grande Prêmio da Crítica/Associação Paulista de Críticos de Arte - 2005, Prêmio Jabuti/2006 de Melhor Romance, Prêmio Livro do Ano (CBL) e Prêmio BRAVO! de literatura. Em 2008 publicou seu quarto romance, Órfãos do Eldorado (Prêmio Jabuti - 2º lugar).   É também autor do livro de contos A cidade ilhada (2009) e de um livro de crônicas Um solitário à espreita (2013). Seus livros já foram traduzidos em 14 línguas e publicados em 17 países.

Sobre o mediador - É jornalista e mestre em teoria literária pela USP. Colunista da revista “sãopaulo”, do jornal Folha de S.Paulo. Autor de Paisagens Interiores e Outros Ensaios (B4), Antologia Comentada da Poesia Brasileira do Século 21, Literatura Brasileira Hoje (ambos pela Publifolha) e Albert Camus – Um Elogio do Ensaio (Ateliê); organizou e traduziu A Inteligência e o Cadafalso e outros ensaios, de Albert Camus (Record).

Mais informações sobre a Universidade do Livro estão disponíveis em: www.editoraunesp.com.br/unil

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

.: "Ghost - O Musical" é completo e emociona do início ao fim

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2016



Quem nunca ouviu o sucesso "Unchained Melody" e, mentalmente, visualizou a Demi Moore e 
Patrick Swayze na cena sensual do vaso de argila em "Ghost - Do Outro Lado da Vida" que atire a primeira pedra, já! O longa de 1990, em 2011, foi adaptado para o teatro e passou por palcos americanos e internacionais na versão musicada. Entretanto, desde o início de setembro de 2016, está mais brasileiro do que nunca e ganhou versão musical que estará em cartaz até 11 de dezembro, no Teatro Bradesco, em São Paulo.

Aos que tanto valorizam o fato de não receber "spoilers", não há o que esconder desta clássica trama. "Ghost - O Musical" reconta a famosa história de amor entre Molly e Sam para os dias atuais, que, fatidicamente é interrompida pelo desejo mega ambicioso de Carl, um amigo-urso. Como nem tudo são lágrimas e tristeza, a graça faz da vidente Oda Mae um personagem de peso que suaviza todo o drama e chororô. Não só pela atuação hilária e caprichada -às vezes caricata- da cantora e atriz Ludmillah, mas pela cena de apresentação, que tem um "algo a mais", que no caso é em dobro: Duas ajudantes que, de fato, colaboram no alto nível do bom humor, fazendo com que a intérprete de Oda Mae Brown brilhe ainda mais em cena.

Nem tudo são risadas, afinal, a história é de um espírito ainda apegado à vida. Além de ter um "fantasma" em cena, outra curiosidade é a da transformação de um clássico do drama e romance em musical. Considerando apenas o filme é preciso ir além de "Unchained Melody". Por outro lado, facilmente se esbarra na repetitiva provocação de Sam à falsa vidente Oda Mae: "Um elefante incomoda muita gente". Engraçado? Também! O que torna "Ghost - O Musical" imperdível? Todos os ingredientes que amolecem até os mais duros de coração, fazendo rir e até chorar, além de tentar secar as lágrimas enquanto se dá boas gargalhadas com as peripécias de Oda Mae.


Não há dúvida de que a meta do desafio para resgatar e reconquistar o público com algo tão entranhado na memória afetiva é realizado com êxito pelo produtor Ricardo Marques e toda equipe. O uso de recursos como pouca luz e efeitos especiais dão total credibilidade ao que se vê: seja no momento da morte de Sam, em que o corpo permanece caído e a alma dele testemunha a agonia de Molly na rua ou na despedida final dos dois. É para chorar? Totalmente. Logo, o funga-funga e mãozinhas secando as lágrimas viram uma coreografia seguida pelo público.

E ali um pouco abaixo do palco, perto da plateia do gargarejo, uma orquestra perfeitamente sincronizada pelo maestro que faz a emoção transbordar, independente do estilo da canção. Sim! A trilha sonora passeia do romântico ao rock mantendo a transição completamente agradável. O som natural de cada instrumento consegue se conectar diretamente com o público, muitas vezes, passando de modo até imperceptível. 

"Ghost - O Musical" abrange todos os corações, aqueles que ainda vão amar e os que amam para sempre. De fato, embora famílias e amigos marquem presença, é nítido, no público em geral, a maioria formada por casais das mais variadas idades. Detalhe: Seja durante ou no intervalo do espetáculo, as mãos dadas são mantidas. Vale a pena se apaixonar mais uma vez por essa história clássica? Com toda certeza! Emocione-se e repense no valor à vida diante da atuação musicada de André Loddi (Sam), Giulia Nadruz (Molly), Igor Miranda (Carl) -que facilmente rouba as cenas- e Ludmillah Anjos (Oda Mae Brown). 


Serviço
Teatro Bradesco
Pré estreias exclusivas – De 02 a 04 de setembro de 2016
De 8 de setembro a 11 de dezembro de 2016. 
Horário: quinta-feira, às 21h, sexta-feira, às 21h, sábado, às 17h e às 21h e domingo, às 16h e às 20h.
Ingressos de R$ 30,00 a R$ 190,00
Duração: 2h30, com intervalo de 15 min
Ingressos: Bilheteria do Teatro Bradesco ou www.ingressorapido.com.br



*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm




"Unchained Melody" e a cena clássica de "Ghost - Do Outro Lado da Vida"


.: "Ridículos": Narcisa é a convidada da estreia da nova temporada

O programa "Ridículos" estreia segunda temporada na próxima terça-feira, 27 de setembro, às 20h30, na MTV. Felipe Titto, Hugo Gloss e Ellen Milgrau retornam em uma série de episódios inéditos para mostrar o lado mais idiota da raça humana. Para começar com o pé direito, eles recebem ninguém menos que a poderosa e badalada Narcisa Tamborindeguy. 

A socialite confessa ser especialista em chutar quinas e quebrar o pé. De tantas fraturas, diz que dorme com uma bota ortopédica ao lado da cama. Toda essa conversa sobre machucados faz com que Titto chame a categoria “Um Corpo que Cai”. Narcisa também contou sobre a vez que levou os cachorros para passear de carro, e, ao descer, já no estacionamento do shopping, esqueceu que estava acompanhada, de tão quietinhos que eles são. Em homenagem aos pets, Titto chama a categoria “Bichos Bem Loucos”.

Outras categorias são: “Muitos Amigos, Nenhuma Amizade”, “Se não Puder Voar, Não Saia do Chão”, “Volta pro Mar Oferenda”, “Tentando Brilhar Sem Gliter”,” Perdendo o Dente e a Dignidade”. No programa, os apresentadores assistem, analisam, comentam, tiram sarro e dão muita risada dos vídeos virais mais divertidos, bizarros, ridículos e nonsense selecionados pela MTV, como amigos reunidos no sofá de casa. Além deles, alguns episódios recebem celebridades convidadas para a formação de uma (eclética) turma. Exibições às terças, às 20h30, na MTV.

.: 6x2: AHS: Roanoke e o quanto uma casa pode ser perturbadora

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2016



CONTÉM SPOILERS!

Como terminaria a situação em que Shelby se meteu no episódio anterior? Essa era uma boa incógnita e, tal qual um folhetim, provocou a curiosidade do público. Contudo, é importante que o porco fale, ok! O bichinho ganha grande destaque no segundo episódio de "American Horror Story: Roanoke". Para aliviar a situação, após presenciar algo apavorante e tudo ficar com cara de "alucinação", ainda na floresta, Shelby cai justamente diante do carro de Lee. Sério?!

Para Lee era preciso se reconectar com a filha, Flora, mesmo na casa medonha. "Você podia colocá-la em qualquer lugar da casa que transformaria no lugar dela". Contudo, numa conversa da menina com um amigo imaginário em que tudo muda de figura e a cena "de aviso" tem direito até a um vaso de flores quebrado.

Contudo, é à noite que tudo sempre piora, né? E como toda boa história de terror, a mocinha destemida, opta por se embrenhar na floresta e encontra um "churrasco" de carne de porco. Como Matt salienta, havia algo demoníaco naquilo. Sem dúvida, meu caro!

Mais uma vez a polícia é retratada com veracidade, pois apesar de comparecer para socorrer o casal diante do que está passando, nada faz e fica somente no blá blá blá. De repente, um ataque telefônico, mas não se trata da Samara e seus "sete dias". O que Matt sonha ou visualiza num cômodo da casa? Uma cena completamente perturbadora. Fato!

Não há dúvida de que o melhor desta temporada está no registro dos fatos inusitadas, seja na chuva de dentes, nas facas perfeitamente fincadas no teto ou nos espiritinhos que circulam livremente pela casa. Trabalhar com a sensibilidade das personagens é uma excelente alternativa, pois enquanto que cabe ao público ver o que acontece, aos personagens cabe buscar e compreender as mensagens nada amistosas que não param de ser lançadas a eles.

Para matar a curiosidade dos fãs, o casal, mesmo que rapidinho, dá uma busca no porão -como não lembrar de outras temporadas de AHS, não é?. Ali, resgatam uma gravação em que há o ilustre Dennis O´hare, na pele de um professor. A história contada por ele é literalmente medonha e introduz no enredo duas enfermeiras assassinas. E o que envolve? A casa de Shelby e Matt! 


E voltando a usar o recurso do filme "Bruxa de Blair", a câmera noturna entra em ação e o registro é assustador. Ponto positivo para a nova temporada que dá mais sustos do que muitos filmes de terror por aí.

O drama do casal que só queria o dinheiro e a vida de volta, mas não tinha escolha, a não ser continuar preso na casa do terror, só piora. A atitude impensada de Lee engrossa o drama, ao driblar Mason, ex-marido. Ele não controla a vida dela. O que Lee faz? Rapta Flora, ao casal mais encrencado do momento, só cabe agir do modo correto e tentar devolver a sobrinha ao pai.

Historinha bonita, sim. Entretanto, a surpresa vem da casa e da floresta. Após deixar qualquer um boquiaberto, a pergunta é sobre o que foi feito de Flora, pois o seu capuz amarelo da garotinha já teve um destino tenebroso. Que venha logo o próximo episódio, titio Murphy!


Seriado: American Horror Story: My Roanoke Nightmare
Temporada: 6
Episódio: 2 - "Capítulo 2"
Exibido em: 21 de setembro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cuba Gooding Jr.


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


.: "Catfish Brasil 1x4": programa reforça estereótipo machista


Por Helder Miranda
Em setembro de 2016


CONTÉM SPOILERS

Há em “Catfish” uma espécie de estereótipo machista em que "princesinhas" elegem verdadeiros "sapos" como "príncipes" mesmo sem saber quem eles são por trás da tela de um aparato tecnológico. Essas vítimas sempre são tão indefesas que precisam recorrer a "heróis", no caso os apresentadores, para resolverem por ela uma história mal-resolvida. 

Quando a vítima é um homem, ele é "pego" porque se encantou com a figura feminina das fotos que lhe foram apresentadas e sempre tem o "poder" de escolher se ficam ou não com as farsantes. Se eles quiserem, a história pode ter um final feliz. Mas parece que as mulheres nunca têm esse poder de escolha na versão brasileira porque sempre são descartadas pelos tipos mais errados do mundo, em que só a mais baixa autoestima daria uma chance.

Em dois dos programas exibidos há casos em que as moças foram bem enganadas e, mesmo assim, tendem a aceitar os rapazes – completamente diferentes do que se apresentaram nas fotografias. Num desses episódios, e não vou dizer em qual, o rapaz tem traços bem evidentes de psicopatia - isso se não for um ator contratado para fazer aquele papelão.

O programa também demonstra um reflexo de nossos tempos: o sentimento por alguém virtual e que nunca existe, como podem comprovar todos os quatro casos exibidos até agora nesta versão brasileira. O elenco desse programa é formado por gente tão carente - ou desesperada por afeto - que se deixa iludir por uma série de enganações e que passam por cima disso para se sentirem amados. 

No quarto episódio, conhecemos Milena, uma moça de Aimoré, em Minas Gerais, que troca mensagens há quatro anos com um rapaz que lhe mente o tempo todo. QUATRO. ANOS. E, mesmo assim, ela o aceita quando descobre quem ele é... e se despende para Fortaleza, no Ceará,  para conhecê-lo e, mesmo que tente disfarçar, fazer planos para os dois. 

O rapaz, que se apresentou como Higor - com H mesmo - chegou a fugir quando os apresentadores do programa falaram do que se tratava, para depois olhar a “vítima da vez” com olhar apaixonado quando tudo estava esclarecido: história da carochinha, quem ainda acredita em "Papai Noel" para dar crédito a esse cara? Talvez a própria Milena, que tinha a mão segurada por ele, que a olhava nos olhos sem demonstrar que era tudo encenação. Eu falo em "que acredita nesse cara" mas cheguei a pensar que ele estava sendo verdadeiro.

Mas ele era apenas um enganador compulsivo e possivelmente só tentou mostrar que os sentimentos eram verdadeiros porque estava diante das câmeras. Os motivos de ele não ter levado a relação adiante, sendo que a moça queria - isso estava na cara e nas atitudes dela - são várias. Ele pode não ter considerado ela tão bonita quanto na tela de um telefone celular ou, simplesmente, é daqueles que brinca com os sentimentos dos outros, coleciona aventuras e consegue dormir tranquilamente depois de iludir alguém que, cedo ou tarde, irá sofrer. Milena, ainda uma adolescente, é presa fácil porque é jovem e tem pouco repertório para o aprendiz de cafajeste profissional mostrado diante das câmeras.


No mais, os apresentadores de sempre, com atitudes calculadas e pouco naturais. O que foi aquela batidinha da mão quando encontram uma pista? Há falta de sincronia e espontaneidade entre eles, mas, principalmente, falta algo que nos faça acreditar que eles estão ali porque se importam - o que passa, sempre, e em todos esses quatro programas, é um ar de superioridade de quem se coloca acima dos outros participantes. Parece que quem se inscreve no programa é só uma escada para que eles apareçam.

E sobre a facilidade com que eles investigam as coisas, eu gostaria de encontrar estabelecimentos que levantam a ficha de alguém tão rapidamente, e por telefone, como fazem para o programa. Quanta eficiência! E se eu, aluno da faculdade que informou meus dados, ou da academia de um programa anterior, não quisesse que minhas informações fossem divulgadas - ainda mais na televisão? Cá entre nós... você acredita nisso?

O programa vai ao ar toda quarta-feira, 21 de setembro, às 22h.



Sobre o autor
Helder Miranda é editor do Resenhando.com há 12 anos. É formado em Comunicação Social - Jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos-Universidade Católica de Santos, e pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura pela USP. Atuou como repórter em vários veículos de comunicação. Lançou, aos 17 anos, o livro independente de poemas "Fuga", que teve duas tiragens esgotadas.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

.: Resenha crítica de "Cegonhas: A história que não te contaram"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2016



Quantas crianças ouviram que elas ou seus irmãozinhos foram entregues por cegonhas, não é? A história antiga é usada por muitos pais para fugir de uma questão delicada: Como nascem os bebês? Pois bem, não pense que "Cegonhas: A história que não te contaram" irá tratar desse assunto mais complicado, não! A animação é fofamente linda e alimenta ainda mais esse imaginário infantil.

O longa conversa tão bem com os pequenos que não se vê qualquer criança, durante a exibição, fazendo pirraça ou manha, muito pelo contrário, durante as músicas, que são muito animadas, mesmo no escuro, consegue-se ver nitidamente o balanço dos pequenos numa bela dança. Até mesmo de pé nas poltronas do cinema. Definitivamente, a animação dirigida por Doug Sweetland e Nicholas Stoller agarra o público infantil, firmemente, até o desfecho da trama. 

A produção da Warner Bros. leva o público até a Montanha das Cegonhas. Lá, a entrega de bebês é levada a sério, até que um deslize muda todo o rumo da história. A fábrica de crianças muda o foco no trabalho, deixando, simplesmente, de entregar bebês. Todo o fluxo de trabalho infalível e patenteado, com tecnologia de ponta é direcionado apenas a entregas de objetos de uma loja virtual que é logo ali na esquina.

Eis que a incógnita que tanto precisamos revelar aos pequenos é descaradamente empurrada para debaixo do tapete. Aos pequerruchos, nem mesmo surgem questionamentos sobre como a entrega passou a ser feita, ao longo de 18 anos, sem as cegonhas. Sim! A animação é pautada nessa pura inocência e, apesar desse furo, conquista as crianças.



O protagonista é Júnior (voz de Klebber Toledo), uma cegonha que foi promovida a chefe e, para tanto, precisa demitir a jovem Tulipa, justamente no dia de seu aniversário de 18 anos -ela é o bebê que não foi entregue. Claro que ele não consegue e a encarrega de cuidar do setor de correspondências. Ali é chato, chatíssimo! Por quê? Nada acontece!

Por outro lado, o lugar mais parado da empresa de entregas é agitado quando um menino solitário escreve uma carta pedindo um irmãozinho com poderes ninja. Resultado: Tulipa quer trabalhar e acaba gerando um bebê para o autor da carta, porém a entrega passa por diversos problemas. Detalhe: Em certos momentos da trama, fica evidente a ideia de uma família entre Tulipa (humana), Júnior (cegonha) e a bebê (humana) a ser entregue. Em tempo, o pombo que leva a voz de Marco Luque não é tão efetivo na história, mas tem uma participação engraçadinha no desenrolar da trama.

Sem muita história para contar, surgem imagens belíssimas na telona. Sim! Vale a pena conferir "Cegonhas: A história que não te contaram" na versão 3D. Como não se encantar com lobos que estão prestes a devorar um bebê e lançam um olhar meigo e apaixonante ou rir quando a alcateia unida forma um avião e até um navio? Embora, o roteiro de Stoller deixe a desejar e opte por narrar uma história bobinha, o visual encantada de modo certeiro. 


Filme: Cegonhas: A história que não te contaram (Storks, EUA)
Gênero:Animação, Comédia
Duração: 89 min.
Direção: Doug Sweetland, Nicholas Stoller
Roteiro: Nicholas Stoller
Distribuidor: Warner Bros.
Classificação: Livre
Ano: 2016


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm



Cinépolis: Maior operadora de cinemas na América Latina e a segunda no mundo com operação de mais de 4.500 salas em treze países. Desde sua chegada ao Brasil em 2010, é a rede com maior crescimento no mercado. Atualmente opera 45 cinemas em todo o Brasil com 348 salas com marcas destaque como Macro XE e IMAX. 


A Cinépolis é a maior operadora de salas VIP no país e tem exclusividade da tecnologia 4DX – salas com poltronas com movimentos e instalações para gerar mais de 20 efeitos especiais sincronizados com o filme. A constante inovação e bom desempenho tem sido reconhecidos com diversos prêmios, dentre eles: Melhor Exibidor por quatro anos consecutivos (2011, 2012, 2013 e 2014), concedido no Prêmio ED (Exibição & Distribuição).



Trailer do filme

.: Ator Caio Castro lança livro em São Paulo na próxima segunda-feira

Depois de anos trabalhando em ritmo intenso na TV, conquistando milhões de fãs pelo Brasil,  o ator Caio Castro começou a sentir que precisava sair de sua zona de conforto para se conhecer melhor e viver outros contextos. Decidiu, então, tirar um ano sabático, que rendeu ao ator momentos inesquecíveis, novos amigos, uma grande paixão e até situações embaraçosas. Detalhes de todas essas experiências e alguns segredos bombásticos são contadas no livro É por aqui que vai pra lá, lançado pela Globo Estilo.

Caio narra as viagens mais marcantes para cidades como Tóquio, no Japão, Las Vegas, nos Estados Unidos, Paris, na França, Porto, em Portugal, entre outras. De suas andanças pelo Brasil, selecionou seus dias na Amazônia, na ilha de Fernando de Noronha e também em Jericoacoara.

Repleto de fotos, o livro serve de inspiração para o leitor sair da rotina, explorar lugares novos e conhecer a si próprio, além de retratar um período específico da vida do ator, que reflete o que ele se tornou. “Planeje, saia, explore, pense, mude. Nem que seja para a cidade vizinha. O bairro vizinho. Nunca pare de buscar o diferente. A vida é incrível para quem se arrisca a viver”, afirma.

Até os 17 anos, Caio tinha uma vida parecida com a de qualquer outro garoto. Estudava, viajava para a Praia Grande nas férias, adorava jogar bola e fazia alguns bicos para ajudar a família e juntar dinheiro. Aos 18 anos, participou do concurso Casal Malhação, foi selecionado e se mudou para a cidade do Rio de Janeiro. A partir daí viu sua vida mudar completamente. Em pouco tempo, o menino de então  virou um ídolo da TV, passou a ser abordado por fãs em todos os lugares e teve que se dividir entre gravações da novela, comerciais e eventos. “Eu precisava de um tempo. Uma folga. Fugir de tudo. Precisava refletir, me conhecer melhor”, conta o ator. Decidiu assim tirar um ano de férias e viajar sem destino.

As aventuras são inúmeras. Caio fez uma tatuagem em homenagem ao Japão, enfrentou um terremoto, viveu uma paixão intensa, entrou em contato com as raízes de sua família na cidade do Porto, em Portugal, visitou uma comunidade ribeirinha e curtiu uma badala em pleno voo de avião. Nesse período, ele também encontrou tempo para cruzar com pai a Rota 66, que liga a Califórnia a Las Vegas, e para viver momentos únicos com a mãe em um cruzeiro.


Livro: É por aqui que vai pra lá
Autor: Caio Castro
Gênero: Viagem
Páginas: 144
Editora: Globo Estilo

.: Abertura da Tarrafa Literária terá Ignácio de Loyola Brandão e filha

A 8ª edição da Tarrafa Literária, festival internacional de literatura, que acontece anualmente na cidade Santos, em São Paulo, começa nesta quarta, 21 de setembro, e irá até o dia 25, ocupando principalmente o Teatro Guarany, um patrimônio cultural e histórico localizado ao lado da Rodoviária de Santos, e a unidade santista do Sesc com uma programação gratuita que inclui dez mesas de debates, bate-papo e atrações infantis, além do espetáculo de abertura.

A abertura do festival, nesta quarta, no Teatro Guarany, terá como atração o espetáculo “Solidão no Fundo da Agulha”, uma parceria do escritor Ignácio de Loyola Brandão com a cantora Rita Gullo, filha dele. A apresentação, que leva o escritor ao palco para contar histórias marcantes de sua vida e momentos remetidos a canções interpretadas por Rita, é baseada no livro homônimo, escrito por Ignácio, que reúne crônicas e contos inspirados nessas músicas e momentos. No repertório, estão canções como “Amado Mio” (Doris Fisher/ Allan Roberts), “Valsinha” (Chico Buarque e Vinícus de Moraes) e “Que rest-t-il de nos amours?” (Charles Trenet).

Para as mesas de discussões, também no teatro Guarany, a sexualidade destaca-se como tema de duas. A primeira, com participação da cartunista Laerte e Amara Moira, uma travesti doutorada e prostituta, e mediação do escritor Arthur Veríssimo, sobre transgênero (dia 23, sexta-feira, às 17h); e a segunda, nomeada “Ménage à Trois”, com participações do escritor Reinaldo Moraes e da professora de literatura Eliane Robert de Moraes – lançou, no ano passado, uma obra sobre a antologia de literatura erótica -, e mediação de Paulo Ludmer (dia 25, domingo, às 15h).

A situação atual do Brasil, econômica e política, também é pauta de outras duas mesas, uma sobre jornalista e imprensa brasileira, nomeada “Parem as Máquinas!” (dia 24, sábado, às 17h), com participações dos jornalistas Paulo Henrique Amorim e Mino Carta, e mediação de Renato Roval, também jornalista e professor de comunicação; e a “Um belo Brasil”, com Eduardo Gianetti, sociólogo, economista e escritor, e Antônio Pedro Tota, escritor e professor de história, com mediação do jornalista Matthew Shirts, sobre o comportamento do brasileiro visto sob uma ótica uma otimista.

Outros nomes nacionais confirmados são: Maria Valéria Rezende, vencedora do Prêmio Jabuti; Estevão Azevedo, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2015; Vanessa Ferrari, umas das principais editoras da Cia das Letras; Gregório Duvivier, ator, humorista e escritor; os jornalistas e escritores Marina Moraes – que durante o festival lança o livro de crônicas “Água para as Visitas” -, Sergio Rodrigues, Rodrigo Savazoni e Michel Laub; a atriz e apresentadora Juliana Araripe; os poetas Manoel Herzog e Ademir Demarchi; Renato Rovai, jornalista e professor de comunicação; e Julián Fuks, eleito em 2012 pela revista Granta um dos vinte melhores jovens escritores brasileiros.

Já entre os internacionais estão o holandês Arnon Grunberg, autor de livro “Tirza”; o mexicano David Toscana, que na ocasião lança o livro “Lotananza Bar”, com breves histórias de botequim; e o angolano Pepetela, que descreve, em suas obras, os problemas sociais de seu país.

Além das mesas, esta edição traz três encontros especiais no SESC Santos: um bate-papo com as vencedoras do Prêmio SESC de Literatura 2015, Marta Barcellos e Sheyla Smanioto; um recital do poeta Sérgio Vaz, nomeado “Poesia das Ruas”; e uma roda de leituras e indicações dos autores internacionais.

A programação infantil da Tarrafa, também no SESC Santos, chamada Tarrafinha Literária, trata uma apresentação do espetáculo cênico musical “Crianceiras”, concebido pelo músico Márcio de Camillo como uma homenagem a Manoel de Barros, o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade. Haverá ainda uma temporada do “Fabuloso Mundo das Descobertas”, uma peça teatral que inicia antes do festival, no dia 19, com o intuito de inspirar a prática de ensinar e aprender, a origem das palavras, a saúde do corpo, e propõe ainda um resgate de valores como fazer o bem.

Programação desta quarta-feira
Abertura Tarrafa Literária – Festival Internacional de Literatura com o Espetáculo “Solidão no Fundo da Agulha” no Sesc Santos
O espetáculo é uma parceria do escritor Ignácio de Loyola Brandão com sua filha, a cantora Rita Gullo, e leva o escritor ao palco para contar histórias marcantes de sua vida e momentos remetidos a canções interpretadas por Rita.
Quarta-feira, 21 de setembro, às 19h30
Endereço: Rua Conselheiro Ribas, 136 – Aparecida, Santos - SP
Grátis

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