terça-feira, 15 de maio de 2018

.: Tatá Werneck estreia em clipe de Luan Santana

Atriz atua pela primeira vez a convite de Luan Santana.


Fotos: Francisco Cepeda/AgNews

Diz a Lei da Física que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Em se tratando de Talita Werneck Arguelhes e Luan Rafael Domingos Santana qualquer exceção foge à regra. Para mostrar a força desta união, Os Primos, como é conhecida a dupla de diretores João Monteiro e Fernando Morais, ganharam a missão de comandar o primeiro clipe estrelado por ela, sim, Tatá Werneck. Mesmo com um extenso e premiado currículo como atriz, humorista, apresentadora, musicista, dubladora e ex-VJ, ela nunca havia atuado neste tipo de projeto.

“É a primeira vez que faço um clipe e estou amando”, afirmou Tatá durante a gravação do clipe da nova música. E como o astro da história, claro, Luan Santana.

Gravado nos estúdios da GGP, em São Paulo, o clipe tem como cenário uma casa balada. Todo e qualquer detalhe envolvendo a música e o casal protagonista do vídeo serão revelados em junho. Num esquema tão misterioso e cheio de pistas que nem James Bond seria capaz de decifrar. Mas fica uma dica: para o clipe da vez, Luan (também autor da música) aparece tão elegante quanto o personagem de 007.

.: Disney On Ice: Mickey e Minnie estão chegando ao Brasil

Já começou em Porto Alegre (RS), a preparação para receber a estreia nacional de "O maravilhoso mundo de Disney On Ice". As apresentações ocorrem de 22 a 27 de maio, no Ginásio Gigantinho. Após a passagem por solo gaúcho, a turnê segue para São Paulo (de 30 de maio a 10 de junho, no Ginásio Ibirapuera), Rio de Janeiro (de 13 a 17 de junho, no Jeunesse Arena) e Brasília (de 22 a 24 de junho, no Ginásio Nilson Nelson) e serão necessários 23 containers para transportar equipamentos, elementos cênicos e figurinos pelas rodovias brasileiras. Serão cerca de 300 profissionais, das mais diversas especialidades, envolvidos direta e indiretamente na execução e na montagem do espetáculo. Para que o gelo não derreta e esteja ideal para treinos e apresentações, será utilizado um gerador exclusivamente para a pista, com potência de 500 kVA, ligado 24 horas.

Além disso, esse ano, dois brasileiros farão parte do grupo: um deles é patinador e a outra pertence ao time que cuida da manutenção dos figurinos. Entre as muitas nacionalidades estão ainda argentinos, poloneses, russos, japoneses, búlgaros, franceses, canadenses, romenos e americanos.

A realização no Brasil é da Feld Entertainment e da Opus Promoções. Ingressos à venda em www.uhuu.com.   

.: Emicida lança o DVD "10 Anos de Triunfo" e libera clipe

14 de maio foi o dia do lançamento do DVD “10 Anos de Triunfo” (Laboratório Fantasma/Sony Music), primeiro DVD de Emicida, com direção de Fred Ouro Preto e direção musical de Dudu Marote.  Enquanto isso os clipes continuam sendo lançados na internet. Hoje é a vez de “Boa Esperança”.

A música "Boa Esperança", lançada originalmente no álbum "Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa" (Laboratório Fantasma/Sony Music), já tem um clipe de sua versão de estúdio e agora também passa a ter um na versão ao vivo, com participação de Jota Ghetto. A faixa traz no título referência a um navio negreiro do livro “A Rainha Ginga”, do angolano José Eduardo Agualuza, e fala justamente sobre racismo, maus tratos e desigualdade social.

Com mais de 10 anos de carreira, Emicida fez sucesso em todo o Brasil, misturou gêneros musicais, trabalhou com diversos artistas, criou projetos em homenagem a outros músicos e montou uma empresa, a Laboratório Fantasma, que é gravadora, estúdio, produtora de shows e uma marca de roupas; tudo isso tendo a arte urbana como princípio. Com a intenção de celebrar esse momento, registrar suas músicas ao vivo à sua maneira, agradecer os fãs e comemorar os 10 anos do single que o apresentou para o mundo, “Triunfo”, ele organizou um show histórico, com um setlist de 27 músicas e 13 convidados com quem dividiu o palco no emblemático  20 de novembro de 2017, dia da Consciência Negra, na Audio Club, em SP. O resultado foi o DVD “10 Anos de Triunfo”, lançado dia 14 de maio, em sua versão física, em todo o Brasil.

O repertório passeia por toda sua discografia, desde a primeira mixtape, "Pra Quem Já Mordeu um Cachorro por Comida até que Eu Cheguei Longe”, até sucessos mais recentes como “Bang”, “A Chapa é Quente” (indicada ao Grammy Latino 2017), “Hoje Cedo”, “Passarinhos” e “Mandume”.  Emicida ainda apresenta a inédita “Todos os Olhos em Noiz”, na qual divide os vocais com Karol Conka. Além da cantora curitibana, ele recebeu Rael, Caetano Veloso, Pitty, Vanessa da Mata, Drik Barbosa, Guimê, Coruja BC1, Rashid, Prettos, Muzzike, Amiri e Raphão Alaafin.  “Eu quis trazer gente que fez parte da minha história de alguma forma, gente que me inspirou e me fez querer ser mais no meu caminho. Faltaram dois caras que estavam lá em energia: Chorão e seu Wilson das Neves. Mas, de onde estão, tenho certeza que estarão vibrando por esta conquista da música das favelas do Brasil”, conta Emicida, que homenageou Chorão cantando “Como Tudo Deve Ser”, de Charlie Brown Jr.

Emicida batizou o DVD de “10 Anos de Triunfo” pela data comemorativa e pelo que a palavra representa. “Uma vez, conversando com Felipe Vassão, ele me disse que Triunfo era nosso plano de negócios. O nosso 'modus operandi' está inteiro ali", afirma o cantor. "Se eu necessitasse resumir toda a minha existência a uma palavra e esta palavra não pudesse ser o meu nome, acredito que Triunfo faria justiça a isso tranquilamente. É a sensação que contagia a todos, a cada passo que damos, pois a experiência da Laboratório Fantasma é sobre transformação através de triunfos reais. Então, observando daqui, de hoje, era impossível que a palavra triunfo ficasse de fora desta celebração. Primeiro, porque realmente temos essa efeméride importante e literal. São 10 anos de nosso primeiro single oficial em 2018. E também porque foi a palavra que permeou toda nossa movimentação na última década, no sentido de vitórias nossas e vitórias coletivas".

A direção do DVD é um capítulo à parte, com ampla participação dos fãs e conduzida por Fred Ouro Preto, parceiro de longa data e diretor do clipe “Triunfo”, entre outros. O conceito do trabalho foi focar no público, trazer quem assiste o DVD para a pista do show. Foram usadas muitas imagens que os fãs gravaram por celular, trazendo uma energia muito diferente e pontos de vista inusitados em meio ao material captado de forma profissional. A linguagem visual do DVD acabou sendo a mistura das texturas. “Cada pessoa com um celular diferente, uns filmam na horizontal, outros na vertical, alguns com efeito, outros não. A gente tinha nossas câmeras de cinema, uma mini-dvd que traz um aspecto diferente, uma gif 3D feito com fotografia analógica em 35 milímetros, câmeras pequenas HDs que foram pilotadas por fotógrafos e também, essa presença muito grande de celulares. Então o vídeo é uma grande mistura disso tudo. Em muitos momentos bate a sensação de que são mil câmeras e texturas diferentes. Gostamos muito do resultado”, explica Fred.

A direção musical ficou por conta de Dudu Marote, que já trabalhou com Emicida outras vezes. A ideia deles era que o DVD resgatasse a raiz do Emicida, o rap, que é MC e DJ. Por isso a estrutura do show traz a força de DJ Nyack no toca-discos em primeiro plano, com a banda complementando, bem diferente da sua turnê anterior. Os percussionistas Silvanny Rodriguez Sivuca e Carlos Café também têm uma função um pouco diferente, pois tocam os samples nos seus instrumentos, ao invés de apenas acompanhar a base, o que muda completamente a sonoridade.

Para escolher o repertório, Dudu e Emicida começaram ouvindo as músicas no carro. “O Fióti preparou uma playlist de horas e nós pegamos a Rodovia Castelo Branco ouvindo tudo. Chegamos quase até Botucatu (SP) e voltamos e, a partir dessa experiência, estabelecemos as prioridades do ponto de vista artístico”, conta Dudu. Como o foco era “DJ e MC” algumas músicas tiveram essa ênfase como “Mandume”, que virou uma festa de MCs com 7 deles no palco, e “Rinha”, só com Emicida improvisando e DJ Nyack fazendo altas performances. “Hoje Cedo” ficou com uma pegada mais roqueira e “Alma Gêmea” ganhou novo arranjo reforçando seu clima R&B. Inspirados pelo coletivo francês Afropunk, eles tiveram a ideia de criar uma entrada apoteótica para “Bang”, utilizando os metais como se fossem umas trombetas anunciando o início do show. E, no final das contas, é isso mesmo: os metais são um prenúncio do que está por vir, o apocalipse, ou melhor, a revolução, o triunfo de Emicida, através de seu discurso corajoso, suas letras inspiradas, sua música inventiva e sua capacidade de juntar tanta gente por uma mesma causa.

“10 Anos de Triunfo”, também está disponível na sua versão em áudio, em todas as plataformas digitais e será disponibilizado em breve no canal oficial Emicida Vevo no YouTube.

Serviço
Emicida - “10 Anos de Triunfo”
Onde comprar:  Loja Lab Fantasma www.laboratoriofantasma.com e nas principais livrarias e lojas de disco.
Preço sugerido: R$ 39,90



Assista "Boa Esperança":


Ouça “10 Anos de Triunfo”: https://smb.lnk.to/10AnosdeTriunfo

Emicida na internet:
Facebook: /EmicidaOficial
Twitter: @emicida
Instagram: @emicida
YouTube: Emicida
VEVO: EmicidaOficialVEVO
Spotify: Emicida



segunda-feira, 14 de maio de 2018

.: Resenha crítica de "Deadpool", sarcástico, violento e imperdível

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em maio de 2018


"Deadpool" é o longa de "super herói" -embora o próprio não aceite o rótulo, apenas o "super"- cheio de bom humor que faltava para os fãs do gênero ou os admiradores. Para aumentar o carisma do ex-agente especial Wade Wilson (Ryan Reynolds), clássicos dos anos 80 embalam a trama. A romântica "Careless Whisper", de 1984, interpretada por George Michael é a música do protagonista que bebe muito do sarcasmoCom todos os bons ingredientes reunidos, fica claro que a parceria entre a FOX e a Marvel, com 1h 48min de duração é, definitivamente, imperdível. 

Já no início, a clássica -e aprimorada- abertura da Marvel sofre a interferência musical do mercenário romântico. Ao som de "Angel of the morning", na voz de Juice Newton, sucesso de 1981, na cena de enfrentamento de mocinho e vilões, com a câmera extremamente vagarosa girando e passando por diversos objetos da ação, o primeiro crédito é do 'filme de algum idiota" estrelado pelo "perfeito idiota de Deus", assim como uma listinha amiga do que será encontrado no longa, seja um vilão britânico -destacando a figura do "Lanterna Verde", também interpretado por Reynolds em 2011- ou um personagem em CGI -imagens gerados por computador.

Em meio a tiradas e piadinhas de qualidade que trazem o alívio cômico, o peso fica com a história de Wade, bastante perturbadora. Ao ficar desfigurado após descobrir estar com câncer e passar pelas mãos de um cientista maligno e torturador, o tagarela, descobre que toda a desgraça vem acompanhada de poderes especiais de cura e uma força aprimorada. Assim, Wade que usa um relógio de pulso do "Adventure Time" decide se vingar do homem que quase acabou com a vida dele.

Contudo, a grande sacada de "Deadpool" é a riqueza de detalhes, mesmo em meio a agilidade da narrativa. Tudo em cena tem um significado que acrescenta à trama e ao perfil do anti-herói, nada é por acaso. O senso de humor desbocado regado de cinismo balanceiam com a fofura daquele que faz desenhos enquanto aguarda vilões, fica preocupado se desligou o forno de casa e diz usar a roupa vermelha para que não o vejam sangrar.

Como não se envolver com um herói que saltita de felicidade e até se assusta diante do perigo? "Deadpool" é a perfeita desconstrução do gênero que, atualmente, é capaz de levar muitos aos cinemas e marcar bilheterias avassaladoras. Critica a estrutura das produções de heróis, sem perder a essência. Há "tiro, porrada e bomba", mas equilibrado com o humor apimentado de fazer chorar de rir. Pura zoeira! Se vamos assistir "Deadpool 2"? Absolutamente!!



Filme: Deadpool (Deadpool)
Elenco: Ryan Reynolds, Morena Baccarin, Ed Skrein, T. J. Miller, Gina Carano, Leslie Uggams, Brianna Hildebrand
Direção: Tim Miller
Gênero: Comédia, ação
Bilheteria: 783,1 milhões USD
Canção original: Careless Whisper
Música composta por: Junkie XL
Data de lançamento: 11 de fevereiro de 2016 (Brasil)


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


Teaser

Trailer

.: Agenda: CCBB São Paulo participa da Virada Cultural 2018

O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta programação especial para a 14ª Virada Cultural


A Virada Cultural, um dos maiores eventos do calendário cultural nacional, é promovida pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com apoio e adesão de vários parceiros artísticos e institucionais. Ao longo de sua história, este evento oferece uma programação diversificada e de qualidade, com acesso gratuito a toda a população. 

A 14ª edição da Virada Cultural contará com diversas atrações que vão agitar os dias 19 e 20 de maio em São Paulo. O CCBB participa da Virada Cultural com exposição, teatro, cinema e atividades especiais do Programa Educativo. Confira a programação do CCBB:


Exposição: Ex Africa
A partir das 9h. Entrada franca. Agendamento no app/site eventim.com.br ou na bilheteria do CCBB.
Exposição que traz ao CCBB pela primeira vez um grande e essencial panorama da arte contemporânea do continente e da identidade da África moderna, marcada por uma diversidade de encontros culturais e interações, por processos de intercâmbio e aculturações, através da recente produção de 18 artistas, vindos de 8 países africanos. A eles se juntam também dois artistas afro-brasileiros, Arjan Martins e Dalton Paula. Curadoria de Alfons Hug.

Classificação: Livre.

Programa Educativo: Atividades Especiais e Gratuitas
Sábado e Domingo
O Programa CCBB Educativo - Arte e Educação desenvolve ações que estimulam experiência, criação, investigação e reflexão através de processos pedagógicos, artísticos e curatoriais. Essas partilhas acontecem por meio de trocas culturais e metodologias de educação que garantem acesso amplo e inclusivo ao patrimônio e sua diversidade.
10h e 14h - Lugar de Criação - Semana Nacional de Museus
Os educadores do CCBB desenvolvem uma programação especial visando a ocupação, a convivência, a criação e o diálogo com a arte, para as crianças e suas famílias.
17h – Visita Mediada em Libras
A visita em Libras acolhe pessoas surdas e/ou com deficiência auditiva, numa experiência compartilhada com os educadores, nas exposições em cartaz.

Cinema: 7º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo
Sábado e Domingo. Sessões gratuitas com retirada de ingressos a partir de 1h antes das sessões.
Realizado desde 2009 em parceria com o Consulado Geral da Suíça/SP e o SESC, o Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo traz produções recentes e inéditas ao Brasil. A sétima edição do Panorama exibe títulos selecionados nos festivais suíços “53èmes Journées de Soleure” e “Visions du Réel”, incluindo longas-metragens e curtas-metragens, ficções, documentários e filmes experimentais, mostrando a diversidade de formatos, estéticas e questionamentos da atual cinematografia suíça.

Sábado:
15h Programa Curtas 2
17h Animais
19h Bem-vindo à Suíça

Domingo:
15h BE’ JAM BE Esse Canto Nunca Terá Fim
17h Golias
19h Diário de Minha Cabeça

Sinopses
Animais (Tiere)
Greg Zglinski
Ficção, Suíça, Áustria, Polônia, 2017 | 95 minutos | 14 anos
Um acidente com uma ovelha em uma estrada do interior inicia uma série de experiências estranhas e perturbadoras para Anna e Nick, deixando-os incertos de onde estão exatamente: no mundo real, em suas próprias imaginações ou nos devaneios de outra pessoa.

Bem-Vindo à Suíça (Willkommen in der Schweiz)
Sabine Gisiger
Documentário, Suíça, 2017 | 83 minutos | 12 anos
No verão de 2015, um milhão de pessoas procuram por asilo na Europa e 40 mil delas conseguem chegar à Suíça. O prefeito da cidade mais rica da região da Argóvia pretende dar o exemplo e recusa a entrada de qualquer refugiado em seu município. Johanna Gündel, estudante e filha de um agricultor local, passa a lutar contra essa política ao lado de outros moradores. Tomando como ponto de partida os eventos em Oberwil-Lieli, o filme conta a história da Suíça nos tempos da crise de refugiados, mostrando o que o país era, quer ser ou poderia se tornar.

BE’ JAM BE Esse Canto Nunca Terá Fim (BE’ JAM BE et Cela n’Aura pas de Fin)
Caroline Parietti, Cyprien Ponson
Documentário, França, Suíça, 2017 | 85 minutos | 10 anos
Em Sarawak, na ilha de Bornéu (mais precisamente na parte que pertence à Malásia), o povo Penan enfrenta as mudanças causadas pela crescente ameaça de desmatamento. A obra, carregada pela música daqueles que se recusam a ceder, desenha as linhas da resistência de cada que participa dessa luta mortal.

Golias (Goliath)
Dominik Locher
Ficção, Suíça, 2017 | 85 minutos | 14 anos
Quando Jessy conta a David que está grávida, ele entra em pânico. Poucos dias depois, os dois são agredidos no trem e, quando David percebe que é incapaz de proteger a namorada, sua insegurança e seus temores masculinos vêm à tona. Ele recorre, então, aos esteroides e começa a treinar de forma excessiva e intensa. Inicialmente, seus músculos lhe dão autoconfiança. Em pouco tempo, no entanto, David passa a se comportar de forma imprevisível e torna-se uma ameaça à Jessy e ao bebê que ainda vai nascer.

Diário da Minha Cabeça (Journal de Ma Tête)
Ursula Meier
Ficção, Suíça, 2017 | 70 minutos | 14 anos
Poucos minutos antes de atirar em seus pais a sangue-frio, Benjamin Feller (Kacey Mottet Klein), um rapaz de 18 anos, aparentemente calmo, envia pelo correio um diário em que confessa e explica o duplo assassinato para Esther Fontanel (Fanny Ardant), sua professora de literatura. A associação dessa mulher ao ato de Benjamin acontece alguns meses após ela incentivar os alunos a escrever um diário. Esther se encontra interrogada pela lei, mas logo ela é confrontada por suas próprias dúvidas. E se o gosto dela por uma literatura assombrada pelos tormentos da alma humana a deixasse cega diante da angústia de seu pupilo e do que estava escondido por trás da prosa febril que ele a fez ler antes do crime?



Teatro: Mostra Solos e Monólogos no CCBB – Galo Índio
Sábado 19/05, 20h, após a peça haverá debate com o crítico teatral Wellington Andrade.
Domingo 20/05, 18h.

A Mostra reúne espetáculos cênicos inscritos no Edital de Seleção Pública de Projetos Culturais do CCBB.
“Galo índio” - Um órfão tenta retratar o seu pai ausente a partir de poucos fragmentos que se alojaram em sua memória. Na busca pelos contornos desse pai, sua própria infância emerge de sua memória e demonstra o quanto esse vazio foi determinante na construção da sua forma de ver e interagir com a vida. Um encontro entre pai e filho. Entre um adulto e sua criança.
Atuação e dramaturgia: Rodolfo Amorim
Direção: Antônio Januzelli (Janô)
Direção de arte: Renato Boleli Rebouças
Duração: 60 min
Classificação: 14+
Ingressos disponíveis no app/site eventim.com.br ou na bilheteria do CCBB. Clientes BB tem 50% de desconto com Ourocard.

Teatro Infantil: Hoje o escuro vai atrasar para que possamos conversar
Sábado 19/05, 11h.
Primeira incursão do Grupo XIX de Teatro no universo infanto-juvenil, o espetáculo metaforiza os acontecimentos pelos quais passam os habitantes de determinada vila perdida no tempo, mais precisamente o fato de que ali se extinguiu todas as espécies de animais, para falar de temas como o preconceito, a intolerância, a natureza e seus implacáveis desígnios. Criação: Grupo XIX de Teatro; Dramaturgia: Ronaldo Serruya; Direção: Luiz Fernando Marques (Lubi) e Rodolfo Amorim; Direção Musical: Tarita de Souza; Atores-criadores: Janaina Leite, Juliana Sanches, Ronaldo Serruya, Rodolfo Amorim, Tarita de Souza.
Duração: 75 min
Classificação: Livre
Ingressos disponíveis no app/site eventim.com.br ou na bilheteria do CCBB. Clientes BB tem 50% de desconto com Ourocard.

Serviço
CCBB São Paulo
Aberto de quarta a segunda, das 9h às 21h
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP
Próximo à estação São Bento do Metrô
Informações: (11) 3113-3651/3652
Funcionamento da bilheteria: das 9 às 21h, de quarta a segunda

Capacidade do teatro: 140 lugares
Capacidade do cinema: 70 lugares
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física // Ar-condicionado
Estacionamento conveniado: Estapar Rua Santo Amaro, 272
Valor: R$ 15,00 pelo período de 5 horas (Necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB)
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República.
Programação Completa: http://culturabancodobrasil.com.br/portal/sao-paulo

Mais informações no site oficial do festival e Facebook: www.viradacultural.prefeitura.sp.gov.br    www.facebook.com/viradaculturaloficial

.: Aos sábados: Galinha Pintadinha Mini estreia na TV Cultura

Animação promete agitar as manhãs de sábado na televisão brasileira. A primeira temporada, com 26 episódios especiais, vai ao ar na emissora a partir do dia 19 de maio, às 9h


A partir do dia 19 de maio, a TV Cultura ganha mais música e animação com a estreia da Galinha Pintadinha, que já conquistou crianças de todo o País com clipes musicais. Depois de se tornar o canal oficial mais visto do YouTube Brasil, somando mais de 18 milhões de inscritos em todo o mundo, os carismáticos personagens da turma da Popó chegam à tela da emissora com a série Galinha Pintadinha Mini, da Bromelia Produções. Vai ao ar aos sábados, às 9h. Em 26 episódios, a primeira temporada da animação traz histórias, atividades e brincadeiras em capítulos de 12 minutos de duração cada, sempre com foco nas crianças de até quatro anos.

"Estamos muito felizes com mais essa importante janela de exibição. Nossa produção 100% nacional traz muitos conteúdos educativos e divertidos, que respeitam e estimulam os valores da primeira infância", diz Juliano Prado, um dos criadores da personagem, que hoje já é um fenômeno nos principais serviços de streaming.

Mesmo com o aumento do acesso à internet no Brasil, a televisão continua sendo um dos principais meios de entretenimento infantil para muitas crianças. "Infelizmente, a maioria das emissoras abertas estão tirando atrações infanto-juvenis do ar. Isso é um problema, pois os pequenos estão tendo contato com uma programação adulta cada vez mais cedo, o que não é saudável. A TV Cultura é uma das poucas que ainda exibem conteúdo infantil, e é com enorme satisfação que a Galinha Pintadinha agora entra para a programação desse canal", destaca um dos criadores da personagem, Marcos Luporini.

Sobre a TV Cultura: Atual, atrativa, crítica, democrática e inovadora, a TV Cultura é um modelo de emissora pública brasileira. Com programação premiada e voltada a diversos públicos e faixas etárias, destaca-se no cenário nacional pelo conteúdo, dedicado ao desenvolvimento do cidadão. Em quase 49 anos de existência, conquistou mais de 400 prêmios nacionais e internacionais, incluindo quatro Emmy Awards e mais de 10 troféus Prix Jeunesse. Além disso, foi tida como a segunda melhor emissora do mundo em qualidade de programação, atrás apenas da BBC One, de acordo com pesquisa encomendada pela BBC. Entre outros destaques, é reconhecida por público e crítica por sua programação infantil de vanguarda, caracterizada por projetos que mesclam educação e entretenimento com respeito à inteligência da criança. São os casos de programas como Vila Sésamo, Castelo Rá-Tim-Bum, Cocoricó, X-Tudo, Quintal da Cultura, Que Monstro Te Mordeu?, Rá Tim Bum, Glub Glub e Mundo da Lua. Saiba mais em: www.tvcultura.com.br.

Sobre a Galinha Pintadinha: Fenômeno da internet brasileira, a Galinha Pintadinha é, atualmente, uma das marcas infantis mais queridas do mundo. Presente na vida dos pequenos desde cedo, ela é uma das franquias mais fortes junto ao público pré-escolar, de até quatro anos. Esse projeto musical viralizou por meio de um vídeo no YouTube, em 2006. Depois disso, toda trajetória da Galinha está registrada em recordes de visualizações e parcerias de sucesso. Com cerca de 2,5 milhões de DVDs vendidos, centenas de produtos oficiais licenciados e mais de 14 bilhões de views nos canais brasileiros e internacionais, o programa está disponível nos principais serviços de streaming. A série Galinha Pintadinha Mini, traz novas historinhas, atividades educativas e conteúdos inéditos. Para mais informações, acesse o site: www.galinhapintadinha.com.br.

.: Power Couple: maridos precisam confiar nas orientações das esposas

Hoje, dia 14 de maio, tem prova dos casais no Power Couple Brasil. No desafio, a dupla precisa demonstrar sintonia e confiança para que o marido consiga martelar e estourar diversas bexigas de coração que estão do outro lado da parede, onde está sua esposa. No cenário, haverá uma parede de madeira com 10 bexigas em formato de coração e de diversos tamanhos. A esposa ficará do lado da estrutura onde estão os balões, e o marido permanecerá no outro lado da parede, totalmente lisa e sem nada.

Seguindo as orientações da companheira, o homem precisa usar martelo e pregos para furar a madeira e estourar as bexigas que estarão do outro lado. O casal que estourar os balões em menos tempo vence a prova.

O desafio é decisivo para fechar o ranking da semana, uma vez que vão para a DR a dupla que perder esta prova e os dois casais que acumularam menos dinheiro no atual ciclo. Para os casais Marlon e Leticia e Tati Minerato e Marcelo, que ficaram nas últimas duas posições do ranking da semana, só resta vencer esta tarefa para se livrar da DR.   

Dois casais já saíram da disputa: Aloísio Chulapa e Luisa Albuquerque e André Di Mauro e Liége Müller.

O Power Couple Brasil vai ao ar de segunda a sexta-feira, logo após o “Jornal da Record”, com produção da Cygnus Media e direção de Fernando Viudez. A apresentação é de Gugu Liberato e a direção do núcleo de realities é de Rodrigo Carelli.

Saiba como funciona a dinâmica do programa: 

Segunda-feira: Prova dos casais e definição de quais duplas vão para a DR

Terça-feira: Programa ao vivo e de eliminação, com plateia. Três casais vão para a DR. Um deles será salvo pelos outros participantes. Apenas dois casais vão disputar a preferência do público, que votará no casal preferido para permanecer no jogo.

Quarta-feira: Repercussão da eliminação do casal

Quinta-feira: sala de apostas e Prova dos homens ou das mulheres

Sexta-feira: sala de apostas e Prova dos homens ou das mulheres


CONTINUAM NA DISPUTA DO POWER COUPLE BRASIL

ARITANA MARONI E PAULO ROGÉRIO
Chef de Cozinha / Gerente Administrativo
Ela: 39 anos / Ele: 40 anos
Estão casados há 13 anos, 18 anos juntos.
Moram em São Paulo-SP
O casal tem 2 filhos
Aritana é filha do empresário Oscar Maroni. Participou do “Masterchef”, na Band e de “A Fazenda Nova Chance”, na Record TV.

CRÉU E LILIAN COSTA
Cantor de Funk / produtora
Ele: 40 anos / Ela: 40 anos
Estão juntos há 23 anos e casados há 17 anos
Moram no Rio de Janeiro-RJ
O casal tem 3 filhos
Em 2007 emplacou o sucesso “Dança do Créu”. Atualmente faz shows pelo Brasil.

FRANCIELE GROSSI E DIEGO GROSSI
Influenciadora digital / Publicitário
Ela: 28 anos / Ele: 35 anos
Moram no Rio de Janeiro-RJ
Estão juntos há 4 anos. Casaram há dois anos.
O casal se conheceu no Big Brother Brasil 14, na Globo

MARLON E LETICIA OLIVEIRA
Cantor / Fisioterapeuta
Ele: 40 anos / Ela: 39 anos
Juntos há 13 anos, casados há 9 anos
Moram em Barueri, SP
Marlon participou de “A Fazenda 4” e faz parte da dupla “Marlon e Maicon”, com o irmão.
  
MUNIK NUNES E ANDERSON FELÍCIO
Influenciadora digital / Empresário
Ela: 21 anos / Ele: 32 anos
Estão juntos há 1 ano e 10 meses. Casaram há seis meses.
Moram em Fortaleza- CE
Munik foi a campeã do BBB 16. Anderson tem uma empresa de locação de veículos.

NIZO NETO E TATÍ PRESSER
Ator e Comediante /Terapeuta sexual
Ele: 53 anos / Ela: 44 anos
Estão casados há 15 anos
Moram no Rio de Janeiro-RJ
Nizo atuava no “Zorra Total”, na Globo, e é filho do Chico Anísio. Tatiana é autora do livro “Vem Transar Comigo”.

TATI MINERATO E MARCELO GALATICO
Modelo / Empresário Musical
Ela: 30 anos / Ele: 46 anos
Estão juntos há 10 anos.
Moram em Arujá-SP
Tati trabalha como modelo e é rainha de bateria da Escola de Samba Gaviões da Fiel. Marcelo é empresário de artistas de funk.

THAIS BIANCA E DOUGLAS D’AMORE
Empresária / Empresário
Ela: 30 anos / Ele: 30 anos
Moram em São Paulo-SP
Estão juntos há 7 anos
Thais foi assistente de palco do humorístico “Pânico na TV”. O casal também administra uma clínica de estética em São Paulo.

VINICIUS D’BLACK E NADJA PESSOA
Cantor / Empresária artística
Ele: 33 anos / Ela: 30 anos
Estão juntos há 8 anos
Moram no Rio de Janeiro-RJ
O casal não tem filhos.
Vinicius foi finalista no The Voice 2017, na Globo

.: Comedy Central: especial com Fifth Harmony em "Batalha de Lip Sync"

Programa vai ao ar segunda-feira, 14 de maio, às 21h40, no canal


Hoje, dia 14 de maio, às 21h40, no Comedy Central, prepare-se para se divertir com o superconfronto entre as meninas do ex-grupo Fifth Harmony em ‘Batalha de Lip Sync’. A quarta temporada do programa é apresentada pelo ícone do entretenimento, LL Cool J, e pela modelo Chrissy Teigen.

Se a intenção é matar as saudades, um grande alerta aos fãs de Fifth Harmony: as meninas, que recentemente anunciaram uma pausa na carreira do grupo, gravaram uma batalha que vai aquecer o coração dos harmonizers. 

Lauren vai interpretar “Rehab”, da Amy Winehouse, Normani se aventura em uma apresentação de “Bootylicious”, das Destiny’s Child, Dinah se arrisca em “You’re Welcome”, do filme Moana, e Ally se apresenta com “Como La Flor”, de Selena, e “On the Floor”, da Jennifer Lopez.

Sobre ‘Batalha de Lip Sync’: No programa, celebridades colocam à prova suas habilidades em divertidos playbacks, interpretando músicas de outros artistas em uma grande produção com performances de cair o queixo.  


SERVIÇO – ESPECIAL ‘FIFTH HARMONY’
Estreia: segunda-feira, 14 de maio, às 21h40, no Comedy Central
Episódios inéditos: toda segunda-feira, às 21h40.

‘Batalha de Lip Sync’ também estará disponível no aplicativo Comedy Central Play – disponível gratuitamente para Android e iOS.




domingo, 13 de maio de 2018

#DOM04: Carolina Kasting relembra conselho inusitado de Tony Ramos



Por Helder Moraes Miranda, em maio de 2018.

Carolina Kasting relembra conselho de Tony Ramos: “Fecha os olhos e respira!”
A atriz Carolina Kasting foi a entrevistada de Daniela Albuquerque no programa "Sensacional" desta quinta-feira e, no bate-papo com a apresentadora, ela recorda o sonho de ser bailarina antes de começar a atuar e relembrou histórias de sua carreira na TV, como ter feito seu primeiro par romântico com Tony Ramos, em "Anjo de Mim". 

“Quando eu estreei a gente não gravava em ordem cronológica do que ia ao ar, e a minha primeira cena gravada era com o Tony (Ramos). Imagina, né, eu nos braços do Tony, morrendo! E aí eu pensava 'ai meu Deus do céu, como vou fazer essa cena?'”, recorda a artista, que contou com a ajuda do experiente ator. “Eu deitada assim nos braços dele e eu olhava 'é o Tony Ramos aqui na minha frente'. Eu tinha que falar 'eu te amo, Belmiro', que era o nome do personagem dele, e morrer. Aí o Tony falou bem baixinho pra mim: 'Carol, fecha os olhos e respira, eu estou aqui com você. Respira que a emoção vem'”.

Questionada pela apresentadora, a artista aponta a novela "Terra Nostra" como um dos destaques de sua trajetória. “Foi a novela mais emblemática para mim e foi um momento muito bonito, e difícil também, porque você segurar durante todos aqueles meses uma personagem com credibilidade, dar credibilidade a ela, é difícil. O Thiago Lacerda foi muito importante para mim nesse processo”.

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Tudo o que a gente faz, mesmo que seja uma homenagem, precisa de respeito”, diz Iza sobre apropriação cultural

“A beleza influencia na carreira. A sociedade tem tantos estereótipos, padrões e rótulos, principalmente com mulheres, e não deveria ser dessa forma. Acho que é assim que funciona, mas não deveria”, afirma a cantora Iza, entrevistada na última sexta-feira pelo programa "Mariana Godoy Entrevista".

Aos 27 anos, ela falou sobre apropriação cultural e aconselha as pessoas ao citar o tema. "Somos livres para nos expressar, embelezar e homenagear, mas acho interessante que, antes de usar um turbante, você procure saber de onde ele vem, por que ele existe e como isso representa um povo. Tudo o que a gente faz, mesmo que seja uma homenagem, precisa de respeito”. Com o cabelo trançado há três anos, ela explica o motivo do estilo e revela intenção de tirar as tranças. “Eu vou tirá-las em algum momento, estou querendo mudar agora. Uso porque estava passando por uma transição capilar. Sempre gostei de cabelão e agora estou em um momento bacana”, diz.

Também publicitária, ela relembra a profissão que exercia antes de se dedicar exclusivamente à música e desabafa: “Estava me sentindo deslocada, mas tenho um olhar mais empresarial da minha carreira. Todas as responsabilidades que uma pessoa tem com um emprego de segunda a sexta, me ajudaram muito na pessoa que sou hoje". Sucesso com o single 'Pesadão', Iza fala do reconhecimento do público: " Canto desde sempre e venho trabalhando duro. Fico muito agradecida pelo reconhecimento tão repentino. Tem muita gente incrível por aí, conheci vários outros artistas tentando essa mesma carreira, então me sinto muito abençoada".

Sobre os próximos projetos, a convidada não descarta a possibilidade de participar do programa "Roberto Carlos Especial" e comenta as parcerias que ainda pretende realizar: “Gostaria muito de gravar com a Karol Conka, é uma mulher incrível. Maria Gadú, acho a voz dela super cheia de emoção, seria uma honra”. Em seu novo disco ‘Dona de mim’, Iza canta ao lado de grandes nomes como Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Rincon Sapiência, Falcão e Thiaguinho.

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Café Filosófico estreia série sobre patriarcado
O Café Filosófico estreia neste domingo a série inédita "Do Paradigma da Dominação ao Paradigma do Cuidado", com curadoria do psicanalista e cientista Carlos Plastino. Neste dia, será exibida a palestra "Uma Concepção Atropológica do Patriarcado". Apresentada por Clarissa Kiste e Kiko Bertholini, a atração vai ao ar às 21h, na TV Cultura, no YouTube e no app Cultura Digital.

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Marielle e Raul Jungmann no centro do "Roda Viva"
O "Roda Viva" desta segunda-feira, 14 de maio, tem em seu centro Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública. Entre os temas que serão abordados no programa estão a intervenção federal no Rio de Janeiro e o combate à criminalidade nos demais estados. Com apresentação de Ricardo Lessa, a atração vai ao ar ao vivo, às 22h15, na TV Cultura, no site da emissora, no Facebook, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

A intervenção federal no Rio de Janeiro teve início no dia 16 de fevereiro deste ano. A efetividade da medida, no entanto, causa divergências e discussões entre setores da sociedade. Entre os questionamentos que a ação levantou, o maior envolve o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ainda sem esclarecimento oficial. Marielle havia sido nomeada relatora da comissão responsável por acompanhar as operações militares e avaliar seus resultados. A fim de discutir esses e outros pontos da segurança pública do País, Raul Jungmann é sabatinado nesta edição do "Roda Viva". A foto é de Jair Magri.

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“Nunca vi a Lívia como vilã”, diz Grazi Massafera sobre personagem 
Grazi Massafera falou sobre o fim de seu mais recente trabalho, como a personagem Lívia na novela "O Outro Lado do Paraíso", em conversa com o programa "TV Fama", da RedeTV!, durante um evento de moda no Rio de Janeiro. 

“Feliz da vida! (…) Foram dois anos intensos de trabalho”, comenta ela, que está oficialmente de férias e se prepara para viajar com a família e o namorado, Patrick Bulus. Questionada sobre os rumos de sua personagem, que inicialmente foi apontada pelo autor Walcyr Carrasco como uma vilã, a atriz opina: “Eu nunca li a Lívia como uma vilã, ela sempre foi uma vítima da mãe”Ao falar sobre a falta que está sentindo de toda a equipe da novela, Grazi ainda ressalta ter contracenado pela primeira vez com Fernanda Montenegro e revela que sentiu um "frio na barriga". “Tive tudo o que você imaginar, até insônia (risos), mas foi muito especial! Eu guardo para sempre”.

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Thereza Collor, mais do que "Musa do Impeachment", 26 anos depois
Convidada pelo programa "Luciana By Night" da última terça-feira, 8 de maio, Thereza Collor, viúva de Pedro Collor, falou sobre a vida do empresário, que denunciou um esquema de corrupção envolvendo Paulo César Farias, tesoureiro de Fernando Collor de Mello, desencadeando o impeachment do então presidente, irmão dele.

Relembrando a época, Thereza revelou que, apesar do ocorrido, Pedro nunca sentiu remorso por ter causado a deposição do irmão. "Ele nunca se arrependeu, nunca voltou atrás, nunca, nunca. E nunca precisou tomar remédio para dormir também. A consciência dele era tranquila porque ele fez tudo o que podia", disse ela, que ainda ressaltou a ruptura criada na família: "Foi dificílimo, deu uma quebrada geral. Dona Leda (mãe de Pedro e Fernando Collor) já estava muito cansada de tudo o que estava acontecendo e ela mesma achava que o Fernando não estava preparado para ser presidente".
A denúncia de Pedro contra o irmão foi feita durante entrevista a uma grande revista do país, publicada em 1992, e Thereza conta que eles não estavam passando por um bom momento no casamento. "Quando ele fez as declarações não estávamos bem. Ele estava muito tenso com essa situação toda e eu tinha pedido um tempo, pedi que ele saísse de casa e ele levou as coisas dele. Então, quando aconteceu tudo isso eu sabia que ele ficaria sozinho, não teria o apoio de ninguém e eu o acolhi. Não sou de ficar em cima do muro, até porque eu sabia que tudo aquilo era verdade. Decidi deixar de lado um problema pessoal por um problema que era da nação", comenta ela, destacando a incerteza que possuíam: "Não sabíamos no que aquilo ia dar porque naquele momento, depois de uma ditadura, um presidente jovem, eleito por voto popular, você jamais imagina que ele vá cair".

Pedro Collor faleceu de câncer em 1994 e Thereza afirma que, mesmo após o descobrimento da doença, ele e o irmão nunca mais se falaram. "Depois disso (denúncia) eles nunca mais se encontraram, nem durante a doença, nada, nada", diz. Após ser considerada a 'musa do impeachment', ela demonstra indiferença em relação ao título e desabafa: "O país numa situação gravíssima, com um assunto delicado, era uma coisa que não tinha nada a ver. Falaram muito, fiquei lisonjeada, mas foi gratificante ver um artigo que o Luís Fernando Veríssimo publicou no Jornal do Brasil, dizendo que a história do impeachment seria rodapé de página da minha história, porque eu era muito mais do que isso, e ele não me conhecia"...

*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.

.: Professores falam sobre escravidão, resistência e raízes africanas



Em março deste ano, em Belém do Pará, a escravidão ocorrida no período imperial brasileiro foi tomada como mote de um ensaio fotográfico para uma festa de 15 anos, onde a debutante homenageada aparecia “servida” por negros como uma “sinhá” oitocentista. 

Em setembro do ano passado, na Bahia, mãe e filha, ambas negras e torcedoras de um time de futebol baiano, tiveram sua foto montada com outra foto de torcedoras brancas do time adversário, sob a legenda: “Ainda tem gente que acha que time é tudo igual”A montagem foi compartilhada em grupos de WhatsApp. Em novembro do ano passado, William Waack, apresentador de um telejornal brasileiro, foi demitido da emissora em que trabalhava, por causa de um vídeo onde o jornalista aparecia fazendo piadinhas racistas.


Esses fatos são apenas alguns exemplos de que, entre artistas, atletas, jornalistas e cidadãos em geral, a vida social brasileira ainda está repleta de ocorrências de racismo, apesar da criminalização homologada um século após a abolição da escravatura no Brasil. Isso acontece por causa do contexto histórico em que o negro africano é introduzido na história do Brasil, que começa oficialmente em 1530. 

Do início do período colonial à abolição, em 1888, são 358 anos. Some-se a isso mais 100 anos de combate às heranças culturais negativas da escravidão, até a criminalização do racismo, e teremos um contexto histórico de aproximadamente quatro séculos e meio de cultura escravocrata que, se não justifica, reduz o crime de racismo a uma “determinação histórico-cultural”.

Há praticamente três décadas, o racismo é considerado crime inafiançável e imprescritível, pela lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989. Desde então, a resistência à cultura escravista culminou na criação de outras leis que fazem eco à tipificação do crime de racismo, tais como o Estatuto da Igualdade Racial (2010) e a Lei de Cotas (2012), que garante o acesso de estudantes negros e indígenas a instituições de ensino e à condição de servidor público. 

No entanto, ao lado das ocorrências de racismo, há grupos fascistas que reagem à luta secular dos negros por igualdade, sobretudo nas redes sociais. Por isso, um grupo de cinco professores da rede pública e particular de ensino, em Belém do Pará, reuniu-se para estudos interdisciplinares, a fim de alcançar outros professores e estudantes, e os induzir à reflexão crítica sobre esses embriões de argumentos do senso comum.

No próximo domingo, dia 20 de maio, esses professores estarão reunidos com o público, no auditório Ismael Nery, da Fundação Cultural do Estado do Pará, em Belém, das 7h30 às 13h00, para um ciclo de cinco palestras e debates sobre “Escravidão, Resistência e Raízes Africanas no Brasil”.

A iniciativa partiu do historiador Júlio Charchar, autor do livro “Memórias da Escravidão Negra no Brasil”, que será distribuído gratuitamente a todos os participantes do evento. Com larga experiência no ensino de História na rede particular de ensino, o professor é o autor de uma obra que aborda em detalhes os anos da escravidão, fundamental para a compreensão dos fenômenos sociais oriundos da cultura escravocrata e da resistência a essa cultura.

Conheça os outros palestrantes do "Raízes Africanas":

Professor Márcio Marçal, editor e colaborador em publicações direcionadas a certames de acesso ao ensino superior. Vai abordar as formas de resistência dos escravos no campo e na cidade, utilizando documentos históricos do século XIX, que destacam os abolicionismos e o protagonismo do negro no contexto escravocrata, além de tratar do período pós-abolição e da dinâmica que norteia a exclusão étnico-racial na contemporaneidade.       

Professor Helder Bentes, pesquisador em Ciências da Linguagem. Vai falar sobre as matrizes africanas de nossa literatura; sua relação com a história; as concepções artísticas nos séculos de escravidão; os reflexos literários das lutas que criminalizaram o racismo; os tipos atuais de racismo; e vai mostrar como construir uma tese de argumentação persuasiva, na redação do Enem, sobre temas polêmicos de natureza social, política, cultural e científica.

Professor Raimundo Marques é mestre e doutorando em História Social pela USP. Estudioso da América indígena, de povos andinos e amazônicos, e da interação destes com os colonos espanhóis. Tem vinte anos de magistério na rede particular de ensino em Belém e foi professor da rede pública do Estado de São Paulo.

Professor Aldenir Vasconcelos é historiador, sociólogo e mestrando em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Pará. Vai analisar a importância das representações da negritude na constituição de nosso patrimônio cultural e artístico, associando as manifestações culturais do presente a seus aspectos históricos, a fim de ajudar o público a compreender os elementos culturais que constituem a identidade do povo brasileiro. 

Serviço: Ciclo de Palestras “Escravidão, Resistência e Raízes Africanas no Brasil”
Local: Auditório Ismael Nery do Centur (Belém do Pará)
Data: 20 de maio de 2018
Horário: 7h30 às 13h
Investimento: 20 (com direito ao livro “Memórias da Escravidão Negra no Brasil”)


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