terça-feira, 21 de maio de 2019

.: “Um Samba Merece Respeito”: Luiz Ayrão convida Diogo Nogueira e Alcione

Após uma década longe do mercado fonográfico, Luiz Ayrão, compositor de sucessos como “Os Amantes”, “Bola Dividida”, “Porta Aberta”, “Lencinho”, “Ciúme de Você”  e “Nossa Canção” (as duas últimas eternizadas na voz de Roberto Carlos), comemora 50 anos de carreira com o lançamento de “Um Samba de Respeito”, álbum de sambas autorais e inéditos, que será distribuído pela Universal Music nas plataformas digitais.

Luiz Ayrão contou com um time de primeira linha para acompanhá-lo neste trabalho. Hoje, é apresentado o segundo single, “Um Samba Merece Respeito”, com a colaboração de Diogo Nogueira e Alcione. No último dia 10, chegou às plataformas digitais a primeira música, “Tentação do Malandro”, que conta com as participações de Zeca Pagodinho e Zeca Baleiro. 

Além dos “Zecas”, Alcione e Diogo Nogueira, também fazem parte do projeto Péricles, que divide com Ayrão “Oxitocina”; Xande de Pilares, que interpreta “No Cravo e na Ferradura”; o grupo Demônios da Garoa, que participa no samba “Fina Ironia”; Toninho Geraes, que está em “Pétalas de Rosa”, além de Monarco, que presenteia o amigo com a única faixa não autoral, “Pobre Passarinho”, que o veterano sambista compôs para Ayrão. O álbum completo estará disponível próximo dia 24 de maio, em todas as plataformas digitais.

.: Jesuton mostra repertório autoral no Teatro Porto Seguro nesta terça


Atração internacional, a cantora Jesuton apresenta o álbum autoral "Home", no dia 21 de maio, terça-feira, às 21h, no Teatro Porto Seguro.

"Home" é o primeiro trabalho da artista com músicas autorais, em parceria com Mario Caldato (produtor dos Beastie Boys, Jack Johnson e Seu Jorge). O título, que também é o nome de uma faixa do disco, remete à busca da artista por seu lugar no mundo. Na letra da música, a artista fala da busca por origens e sobre a saudade de lugares já visitados.

“O disco é feito de músicas autorais pela primeira vez, então eu vejo este trabalho como se fosse o meu primeiro álbum. O conceito central do disco é uma conversa constante sobre estar e não estar, uma busca, uma viagem de transformação onde você sai de um lugar e vira uma versão alterada de si mesmo”, revela Jesuton.

O videoclipe da faixa "Home", composição de Jesuton e Bernardo Martins, dirigido e produzido por Alberto Marchiori venceu o RioWebFest 2017. O clipe foi gravado em diferentes comunas da província de Vicenza, na Itália. Assista aqui o clipe: 



No show também estão canções como "In Between The Lines" (Cristiano Borges), "Cuidar de Mim" (Jesuton / Mike Tulio / Bernardo Martins), "Man Of My Life" (Jesuton / Bernardo Martins), "Radio" (Cristiano Borges), entre outras.



Sobre Jesuton
Filha de mãe jamaicana e pai nigeriano, Jesuton sempre teve dois interesses marcantes: a curiosidade pela cultura latina e a paixão pela música. Movida pelos dois aprofundou-se nos estudos sobrea a América Latina durante sua formação em Ciências Humanas, na renomada Oxford University, na Inglaterra.

Sua relação com a música mudou quando foi trabalhar em Cuzco, no Peru, em 2007. Lá, pela primeira vez, começou a se apresentar para os amigos e pôde perceber que sua forma de cantar era especial, e emocionava quem a ouvia. Depois de viajar por vários países veio ao Brasil por alguns meses, em 2012, onde acabou se estabelecendo.

Já no Rio de Janeiro a cantora se inspirou em um artista de rua que fazia seus shows nas calçadas de Ipanema e que a tocou de uma forma especial. A partir daí Jesuton decidiu comprar um amplificador e seguir seu caminho cantando pelas ruas da cidade.

Sua voz e seu talento único chamaram a atenção de quem passava pelo Largo do Machado e pelo Largo da Carioca - primeiros lugares onde ela se apresentou. Imediatamente, ganhou destaque na internet através de vários vídeos postados por pessoas anônimas, impactadas por suas performances, que se estenderam por vários bairros do Rio de Janeiro.

O sucesso de seus vídeos no YouTube chamou a atenção da mídia e do apresentador Luciano Huck, que se encantou pela voz de Jesuton e a apresentou para o público: a cantora foi convidada por Huck, que a levou ao seu programa para se apresentar como fazia nas ruas e, logo depois, acompanhada pela primeira vez por uma banda, ao vivo. Logo após, em 2012, Jesuton lançou pela Som Livre seu primeiro disco de carreira, "Encontros". Em 2014, a cantora lançou ainda "Show Me Your Soul", DVD com releituras de clássicos da soul music.



Jesuton no show "Home"
Dia 21 de maio - terça-feira, às 21h.
Ingressos: R$ 80 plateia / R$ 60 balcão e frisas.
Classificação: livre.
Duração: 80 minutos.
Gênero: rock/pop.

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Serviço de Vans: transporte gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Bicicletário – grátis.

Gemma Restaurante: terças a sextas-feiras, das 11h às 17h; sábados, das 11h às 18h, e domingos, das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras a partir das 18h.

Vendas: http://www.tudus.com.br.

.: "Top Chef": competidores aprendem técnicas de pâtisserie

Foto: divulgação Record TV

Restam apenas nove competidores no reality show "Top Chef". E, a cada episódio, as tarefas que os participantes têm de cumprir ficam mais complicadas. No programa que vai ao ar nesta quarta-feira, dia 22/5, eles precisam aprender as técnicas de pâtisserie de Rafael Barros, um dos principais mestres desta especialidade. 

Já no Desafio de Eliminação, o convidado especial é o chef Jefferson Rueda, que, junto com o apresentador Felipe Bronze e os jurados, Emmanuel Bassoleil e Ailin Aleixo, avaliará o desempenho dos cozinheiros no preparo de sua principal marca, a carne de porco.

Quem será que continuará no jogo, que dará ao vencedor o prêmio de R$ 300 mil?  O "Top Chef" vai ao ar às quartas-feiras, às 22h30, com direção geral do núcleo de realities de Rodrigo Carelli e direção geral de Chica Barros. A atração também estará disponível no PlayPlus, plataforma de streaming e VoD do Grupo Record, que pode ser acessada pelo www.playplus.com.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

.: Estreia "Dr. Palhaço e o Fluxo", espetáculo solo de Flávio Falcone


"Dr. Palhaço e o Fluxo", espetáculo solo de Flávio Falcone, estreia dia 20 de maio. Serão somente seis apresentações no Teatro de Contêiner Mungunzá. O médico psiquiatra Flavio Falcone, o "Palhaço da Cracolândia", divide o palco com o pianista Leandro Cabral e com os usuários MC Meia Noite, MC Kawex, MC King, Jailson de Oliveira, contando suas histórias e cantando seus raps.

O espetáculo é o resultado do trabalho que o palhaço e psiquiatra Flávio Falcone desenvolve na região da Cracolândia desde 2012, fazendo encaminhamento dos dependentes químicos e, principalmente, criando relações com aqueles que foram esquecidos por todos. Ainda cursando a faculdade de medicina da Universidade de São Paulo, Falcone sentiu que sua missão era trabalhar com saúde mental dos desvalidos: dependentes químicos, pessoas em situação de rua, os invisíveis sociais.

A figura do palhaço sempre foi o mediador de sua relação com os usuários, pois facilitava a abordagem humanizada que Falcone gostaria de ter junto ao seu público alvo: “O palhaço faz as pessoas rirem do erro. É o que você faz de errado, é o seu defeito e não sua qualidade que é colocada ali, na frente de todo mundo. E é assim que me conecto com aqueles que estão em uma situação de esquecimento completo, que são marginais”, explica.

Inicialmente, Falcone levava espetáculos de artistas circenses para atrair os usuários, o que tinha certa repercussão, mas sem grande adesão. Ao investigar com o público local, percebeu que o circo não faz parte da cultura da maioria daquelas pessoas. Foi então que Falcone percebeu a força da cultura do Rap e Hip Hop na vida dos usuários. O palhaço passou então a fazer uma radio e quem assumiu o picadeiro foram os próprios usuários com suas músicas. “Quando eu comecei a fazer a rádio, lotava. Eu chegava com uma caixa de som, um microfone e colocava a música que eles queriam no Youtube, a partir de uma lista previamente combinada”, conta Falcone. Além de escolher músicas, alguns usuários começaram a cantar seus Raps no picadeiro, contando histórias de suas vidas. “Com esse trabalho, eu consegui criar um vínculo extremamente forte e afetivo com eles”, completa.

Neste espetáculo, o palhaço conta histórias de vida de homens e mulheres, que ouviu nos últimos sete anos levando o circo para a Cracolândia. Além de depoimentos de situações vividas por ele mesmo. Infelizmente, Falcone foi demitido do Programa Recomeço, do governo estadual, com uma breve justificativa: “Disseram que o contrato do hospital foi renovado e que e que eles precisaram cortar alguns custos. Mas que vão contratar outra pessoa para fazer o que eu faço, porque o que eu faço qualquer pessoa pode fazer”, lamenta indignado, afirmando que sua demissão se deu por causa de um viés político. “Eu falo abertamente que a guerra às drogas é um fracasso e eles (do Programa Recomeço) são a base de sustentação. Portanto, minha demissão é política. Eu não posso existir dentro de um governo que sustenta essa política que é falida e hipócrita”, emenda.

Mais informações sobre o trabalho desenvolvido por ele e detalhes sobre sua demissão pode ser conferidas na entrevista feita por Maria Teresa Cruz: https://ponte.org/tag/flavio-falcone/

Ficha Técnica - "Dr. Palhaço e o Fluxo"
Um espetáculo de Flavio Falcone
Direção Diogo Granato
Pianista Leandro Cabral
Participação dos usuários MC Meia Noite, MC Kawex, MC King, Jailson de Oliveira
Trilha Sonora DJ Eugênio Lima
Luz Marcelo Esteves
Fotos de divulgação Vagner Jabour
Assessoria de imprensa Morente Forte
Produção Cau Fonseca

Serviço
"Dr. Palhaço e o Fluxo"
Teatro de Contêiner Mungunzá (99 lugares)
Rua dos Gusmões, 43 – Santa Ifigênia
Telefone: (11) 97632.7852
Dias 20, 21, 22, 27, 28 e 29 de maio, às 20h
Entrada Gratuita
Retirada de ingressos uma hora antes, na bilheteria
Duração: 50 minutos
Recomendação: 18 anos

.: A experiência de um psiquiatra vestido de palhaço na Cracolândia


Por Flavio Falcone*, em maio de 2019.

Quando cheguei na Cracolândia de São Paulo, fui o terceiro de uma equipe que preparava o terreno para executar um programa de redução de danos pela prefeitura da cidade, dois médicos e uma assistente social. 

Final de 2012, já sabíamos que Haddad (PT) seria o novo prefeito e que uma nova abordagem de cuidado seria implementada. A única certeza que eu tinha é que o palhaço seria o intermediário da minha relação com aquelas pessoas, pois já tinha testado isso por sete anos com a população de rua em São Bernardo do Campo e sabia que me proporcionaria uma relação de vínculo profundo e de confiança.

O primeiro médico foi quem me iniciou no fluxo (nome dado a cena de uso). Fui de palhaço, levei um pandeiro e a primeira impressão que causei foi uma dúvida: “o palhaço é policial à paisana?”. O médico, que eles já conheciam, informou que eu também era médico e estava ali para cuidar, não para reprimir. 

Entendi naquela cena que a última abordagem que foi tentada ali pelo governo Kassab, a “operação sufoco”, tinha traumatizado as pessoas pela utilização de violência policial extrema e pelas internações forçadas, um erro do ponto de vista do cuidado. Desfeita a dúvida, um usuário pediu o pandeiro e a visita terminou numa roda de samba, com instrumentos improvisados com baldes e latas vazias.

O samba do palhaço se tornou uma atividade regular dos usuários e culminou, em parceria com o Pessoal do Faroeste (grupo de teatro com sede próxima ao fluxo), num show e num documentário (https://vimeo.com/102278256) na Virada Cultural de 2013, quando se decidiu montar um palco no fluxo e os usuários abriram a programação do palco como artistas, um feito simbólico da mudança de paradigma que o Programa Braços Abertos propunha.

Rapidamente percebi que os poderes principais no jogo de cena da Cracolândia são as ações do poder público, as instituições cristãs, o crime organizado e a mídia, esta, dependendo da narrativa, deflagra ou freia ações opressivas executadas pelas polícias com a justificativa de combater o tráfico, que sempre continuou intacto.

Fui o primeiro garoto propaganda do programa que se chamaria “Braços Abertos” (https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,de-palhaco-medico-combate-o-crack-imp-,1077416). Entendi a partir da reportagem do Bruno Paes Manso que a Cracolândia é um espaço de poder e é a pauta/vitrine da política de drogas oficial da cidade e do estado de São Paulo. 

Fiquei conhecido depois dessa reportagem em nível nacional. Fiz várias palestras, TEDs, virei referência para grupos de estudantes de medicina que estavam experimentando a utilização do palhaço, experimentei o poder que a grande mídia tem. Todavia, causei muita inveja em parte da equipe dos governos, pois em um mês já tinha dado entrevista em todas as grandes emissoras e eu estava virando referência dentro do Programa Braços Abertos.

O palhaço era um sucesso e sei que isso se deve ao poder do arquétipo que utilizo, represento uma forma de aliviar a dor por meio do riso. A assessoria da prefeitura passou a negar os pedidos e até o fim do programa fui cada vez mais silenciado. Isso iria se repetir no Programa Recomeço, por onde fiz uma entrevista no programa do Bial, critiquei a opressão policial e nunca mais a assessoria me liberou para dar entrevista -https://globoplay.globo.com/v/6157591/. Não poderia, por exemplo, escrever esse texto se ainda fosse contratado do poder público. A narrativa oficial é sempre manipulada e muito bem pensada para justificar violações de direitos humanos.

A função do palhaço é revelar aquilo que está escondido na sombra da sociedade e é isso que provoca o riso. Por isso, é uma figura perigosa e sempre soube que eu seria uma ameaça ao poder público, pois onde tem uma mentira deslavada, tem uma grande piada. Historicamente, o riso sempre foi perseguido em governos autoritários. 

Ser palhaço, para mim, é um ofício e a forma que encontrei de existir no mundo. O preço disso foram duas demissões políticas. Um aviso para os demais funcionários das empresas de saúde que trabalhei para que não se atrevam a questionar o sistema. O velho controle pelo medo. Hoje, percebo que só é possível ser palhaço de verdade no centro de São Paulo se eu não tiver a assessoria de governo dizendo o que posso ou não dizer e qual a narrativa que deve ser contada.

Como palhaço, não posso mais esconder o que sempre foi óbvio para mim. A Cracolândia de São Paulo é o resultado da sociedade escravocrata, racista, colonialista, machista, LGBTQfóbica, mal amada e sem espaço para o êxtase. Não resta nada a não ser a violência, o extermínio ou a conversão ao cristianismo. Os usuários são pessoas descartáveis para o Estado e para a sociedade, sem função humana, dentro desse capitalismo precário e colonial. 

O “fluxo” é uma fronteira sem legalidade, sem estado de direito, que coloca os jovens, principalmente os negros, como vidas matáveis, que encontram na polícia somente o controle e a afirmação dessa condição humana. O usuário luta para sobreviver, diante de limites impostos pela força e truculência policial, que só tem a função de afirmar a descartabilidade dessas vidas menos favorecidas, encenação ridícula de uma república que é uma falácia.

Duas histórias exemplificam bem essa violência associada ao racismo. Em 2018, criei um espetáculo chamado “Cabaré dos Afetos”, onde unia o rap, o circo e o teatro. Fizemos temporada no Espaço Parlapatões, na Praça Roosevelt. No dia da estreia, MC Kawex estava ansioso e foi para o teatro correndo, saindo da Estação da Luz. Ao passar pelo largo do Arouche, por ser preto e estar correndo foi parado pela polícia. Ele disse que ia se apresentar no teatro. Os policiais riram e o chamaram de bandido, “mostra aí o que você roubou”. Levaram ele para delegacia e o fizeram chegar meia hora atrasado, depois que o espetáculo já tinha começado. 

Em 2019, criei o espetáculo “RCC – Rap Circo Cracolândia” que fez temporada no Teatro de Contêiner, que fica na região da Cracolândia. MC Meia Noite, um gênio do rap de improviso, estava indo para a última sessão com seu rádio portátil que comprou com o cachê das apresentações. Foi parado pela polícia na Praça Julio Prestes. Tentou explicar que ia se apresentar e que estava seguindo o caminho da arte para sair da Cracolândia. O policial disse que ele era bandido, nunca ia ser artista e lhe deu uma surra que o impossibilitou de cantar naquele dia. Chegou ao teatro cheio de hematomas.

Na Cracolândia, todos se chamam de “família”, é uma cidade do colonizado, uma zona de fronteira e uma cidade de má fama. Nesse lugar se nasce, não se importa como, e se morre não importa como, nem onde. As vidas vivem umas sobre as outras, cidade com fome, fome de tudo, cidade abaixada que só existe para ser excluída. A precariedade é análoga à escravidão.

Infelizmente, a maioria dos usuários da região da Luz de São Paulo é jovem e negra. A violência contra eles é desproporcional e imposta pelo estado. Assimetria covarde de uma sociedade que não abre mão de privilégios e os fins justificam os meios para que a pirâmide social permaneça intacta. Escárnio da guerra às drogas, que nunca combateu o tráfico ou diminuiu o consumo, pelo contrário. Uma guerra cujo objetivo real é o controle social.

Sobre Flávio Falcone*
Psiquiatra formado pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Em sua prática profissional, desenvolveu metodologia única que utiliza a arte circense como ferramenta para os processos de tratamento psiquiátrico. 

Atuou como palhaço, em enfermaria psiquiátrica, no Hospital Municipal Tide Setúbal e no Hospital Vera Cruz. Desenvolveu trabalho de grupo com pacientes do CAPS-AD de São Bernardo do Campo, que resultou na “Nó Cego Cia. de Palhaços”. Desenvolve projeto de prevenção ao uso problemático do álcool e comportamentos associados em todas as unidades da Unesp. 

Realizou intervenções de palhaço pelo Programa “De Braços Abertos”, da Prefeitura de São Paulo, junto aos usuários de crack na região central da cidade. Por este trabalho, foi indicado ao “Prêmio Cidadão São Paulo – 2014”, promovido pelo site “Catraca Livre”.  Atualmente trabalha no Programa Recomeço, na região da Cracolândia, onde desenvolve os projetos “Cabaré do Palhaço” e “Rádio Helvétia”.

Palhaço formado por Cristiane Paoli Quito e Sílvia Leblon. Atuou e concebeu os espetáculos “A Culpa é da Vizinha” (2011); “Circo Geral das Galáxias” (2012) ; “Circo Negro” (2013); “Cabaré do Triunfo”. Atua no espetáculo “Na Estrada” (2014), do Circo Amarillo. Fundador da Cia. da Pegada, onde atua nos espetáculos “O Filho Daquela Lá (2015); “Andarilho” (2016) e “Cabaré do Dr. D” (2017).

Acrobata formado por Victor Abreu e Jean Paulo Galinsky (Circo do Capão). É portour de mão-a-mão e acrobacias coletivas, como canastilha e adágio. Criou os números circenses “La Traviata”(2014), “O Domador e a Besta” (2016) e “AlfaBeta”(2016).

Bailarino formado por Diogo Granato e Tica Lemos. Desde 2006, intérprete do grupo “Silenciosas”, dirigido por Diogo Granato. Apresentou “Metalinguagem1” (2006); “Aceleração e Amnésia” (2007); “O Retorno do Cavaleiro das Trevas” (2008); “Improvisos” (2009); “Dançando na Cidade” (2010); “Solos de Duos” (2011); “Stardust” (2012); “Pessoal e Intransferível” (2013); “Primeiras Estórias” (2016/2017).

Reportagem "Jornal da Gazeta"



.: Lançamento Intrínseca: "Why Not", de Raquel Landim


No dia em que a delação de Joesley Batista completa dois anos, "Why Not" chega às lojas. O aguardado livro-reportagem de Raquel Ladim, que remonta a história da JBS, ganhou destaque da imprensa de todo país. O evento de lançamento de Why Not acontecerá em São Paulo, na Livraria da Vila, na quinta-feira, dia 23 de maio, às 19h.

Em 1953, José Batista Sobrinho — conhecido como Zé Mineiro — comprou um açougue em Anápolis, Goiás, e passou a abater um boi por dia para abastecer o seu modesto estabelecimento. Jamais poderia supor que aquele pequeno empreendimento familiar seria o embrião da JBS, a maior processadora de carnes do mundo, quando passou para as mãos dos filhos — os empresários Wesley e Joesley Batista. 

O crescimento vertiginoso da empresa se deu à custa de uma ousadia empresarial e de uma intrincada relação articulada com políticos influentes, marcada pela promiscuidade. Com a ajuda de bilionários aportes de capital do BNDES, o frigorífico se transformou em uma vitrine da política de campeões nacionais do PT, adquirindo concorrentes na Argentina, na Austrália e nos Estados Unidos. Os irmãos Batista ampliaram ainda seu império para mercados como os da celulose, do setor bancário e de calçados. Até que sua complexa rede de corrupção envolvendo o poder público desmoronou.

Narrado em ritmo de thriller político e empresarial, "Why Not", o livro-reportagem da jornalista Raquel Landim, remonta a história da JBS, desde a sua origem até a negociação do polêmico acordo de delação premiada, que garantiria imunidade judicial aos irmãos Wesley e Joesley. O título sugestivo faz referência ao nome do iate comprado por Joesley, batizado de "Why Not", que parecia indicar os rumos que os irmãos estavam dispostos a trilhar: por que não oferecer propina a políticos em troca de leis favoráveis à empresa? Por que não crescer contando com uma rede estatal de benefícios?

Depois de entrevistar mais de uma centena de fontes em dois anos de incansável apuração, Raquel Landim conseguiu montar um complexo quebra-cabeça e, principalmente, revelar bastidores da crise deflagrada pelo acordo de delação premiada. Ela esmiúça, por exemplo, os detalhes da conversa comprometedora de Joesley com o então presidente Michel Temer, no subsolo do Palácio do Jaburu, devidamente gravada pelo empresário e mais tarde entregue à Procuradoria Geral da República.

Com inegável tino para negócios calcado em suas vivências, Wesley e Joesley logo perceberam que poderiam fazer seus empreendimentos crescerem ainda mais se contassem com a ajuda do governo. Assim, deram início a um esquema de repasse de dinheiro para articuladores políticos como forma de influenciar a mudança de leis e garantir livre acesso aos principais centros de decisão do país. Todos os detalhes desta incrível história o leitor acompanha em "Why Not" como se fosse um observador invisível no submundo do poder.

Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (USP), com um período de estudos em Londres, Raquel Landim tem, desde 1999, passagens pelos principais jornais do país. Participou da equipe fundadora do Valor Econômico e adquiriu o gosto pela cobertura de negócios na editoria de Economia de O Estado de S. Paulo. Desde 2013 é colunista da Folha de S.Paulo, integrando o grupo de repórteres seniores da publicação. Casada com Ricardo Cesar, é mãe de Arthur e Francisco. "Why Not" é seu primeiro livro.

“'Why Not' desvenda, com rigorosa apuração, bastidores inéditos de uma crise que, por muito pouco, não derrubou o presidente da República.”
Natuza Nery

“O livro de Raquel Landim levanta uma indagação existencial: é possível fazer negócios no Brasil sem promiscuidade com o pior do mundo político?”
Clóvis Rossi

“Ao virar a última página, o leitor pode resmungar que o Brasil não tem jeito ou respirar com algum alívio porque, de alguns anos para cá, essas coisas afinal vêm a público.”
Celso Ming

"Why Not"
Autora: Raquel Landim
Editora Intrínseca
432 páginas
Impresso: R$ 49,90
E-book: R$ 24,90


.: Lizzo fará apresentação televisionada no MTV Movie & TV Awards em junho

A cantora, que também é capa da revista Essence deste mês, segue nos principais charts musicais pelo mundo
Lizzo continua a conquistar, cada vez, mais espaço na música, na mídia e agora no universo das premiações. A cantora está confirmada como uma das artistas que se apresentarão no palco do MTV Movie & TV Awards, que acontece no dia 17 de junho e terá exibição mundial pelo canal MTV.

A cantora revelou em entrevista à revista Essence, da qual é a estrela da capa este mês, o quanto a música tem sido sua cura e como é importante para mulheres negras se sentirem representadas com suas canções. “Essas músicas são para minhas garotas grandes e negras. Todo mundo pode curtir, mas eu quero que isso nos ajude. Essas músicas são como remédio e estou tentando oferecer isso às minhas irmãs. É emocionante pra mim finalmente atingir um nível em que posso expor isso para as minhas irmãs negras, minhas irmãs grandes, minhas irmãs trans negras. Não é apenas sobre diversão. Não é sobre ser famosa ou estilosa. É sobre ser cada vez melhor e ter a certeza de que o mundo pode nos ouvir e nos respeitar”, desabafa Lizzo.

Lizzo é dona de um vozeirão de terremoto, uma atitude positiva em relação ao seu corpo e a sua autoimagem. Considerada uma das promessas do R&B, suas músicas divertidas falam sobre aceitação e superação. Tudo isso combinado a uma personalidade marcante e contagiante. 

“Cuz I Love You” é o terceiro álbum de Lizzo, e ocupa o 15º lugar dos álbuns mais populares segunda a Billboard. Lizzo se mantém em mais de sete charts da publicação americana, com as faixas “Juice” e “Truth Hurts”. No Spotify, as duas músicas também figuram no TOP 200 Global, Estados Unidos e Reino Unido.

.: The Raconteurs divulga o single “Help me Stranger”

Banda foi confirmada como uma das atrações do Popload Festival 2019. Crédito: Steven Sebring
O The Raconteurs  – Jack White, Brendan Benson, Jack Lawrence e Patrick Keeler – anunciou o lançamento do aguardado terceiro disco da carreira, "Help Us Stranger" (Third Man Records/[PIAS]). Após ser anunciada como uma das atrações do Popload Festival 2019, em primeira apresentação no Brasil, a banda divulgou o single "Help Me Stranger" em todas as plataformas digitais. A novidade vem acompanhada de um clipe. 

O novo disco será a primeira novidade do grupo vencedor do GRAMMY® em mais de uma década. O álbum chega em 21 de junho, e traz a banda em sua melhor forma, em uma contínua busca pelo futuro do rock and roll, com riffs poderosos, blues, psicodelia, funk e soul. A banda se apresenta pela primeira vez no Brasil em novembro, pelo Popload Festival.

"Help Us Stranger" ganhará um vinil de edição limitada, como parte do box Vault Package #40, da Thrid Man Records. A caixa conta com o vinil colorido com uma mistura de verde, preto e cobre, prensado em Detroit, que traz demos de duas músicas do álbum – “Help Me Stranger” e “Somedays (I Don’t Feel Like Trying”. Além do vinil, os assinantes também ganharão uma bandana com design de Patrick Keeler, um tapete exclusivo do Raconteurs e acesso a vendas antecipadas de ingressos para os próximos shows da banda. Todos os pacotes serão enviados em tempo de chegar perto ou na data de lançamento do disco.

Sobre o The Raconteurs:
O The Raconteurs foi formado em 2006, e desde então alcançaram o sucesso mundial, foram indicados ao GRAMMY® e chegaram ao topo das paradas com o hit “Steady, As She Goes” e com o agora clássico disco de estreia, "Broken Boy Soldiers" (2006). Dois anos depois, a banda retornou com "Consolers of the Lonely" (2008), gravado menos de três semanas antes do lançamento, e, assim como o predecessor, foi aclamado pelo público e pela crítica. O trabalho esteve no top 5 da Billboard 200, além de ter vencido o Grammy na categoria “Melhor Engenharia de Disco Não Clássico” e ter sido indicado para “Melhor Disco de Rock”.

.: Ouça “Doin' Time”, nova versão de Lana Del Rey para clássico

A cantora Lana Del Rey acaba de apresentar sua versão de “Doin´Time”, clássico da banda Sublime. A música foi produzida por Andrew Watt e é parte do repertório do documentário “Sublime”, dirigido por Bill Guttentag, que descreve a história da icônica banda californiana. 

“Não passo um dia sem escutar ao menos uma música do Sublime. Eles sintetizaram a vibe da Califórnia e criaram um gênero totalmente seu”, disse Lana. “Estamos muito animados com a colaboração de Lana. O som é fumegante, sexy e icônico e sua voz dá nova vida a um dos nossos singles favoritos”, disse Bud Gaugh, baterista da banda Sublime. 

No final de 2018, a cantora lançou a música “Venice Bitch”, cujo videoclipe já ultrapassa 7 milhões de visualizaçõess, além de “Mariners Apartment Complex”, também apresentada no final do ano, no programa de rádio de Annie Mac, na BBC Radio 1, como “A Gravação Mais Esperada do Ano”. O último álbum de Lana, “Lust For Life”, lançado em 2017, foi o quinto da discografia da cantora. 


Lana Del Rey - “Venice Bitch”

.: Resumo do 264º ao 268º capítulo de "As Aventuras de Poliana", do SBT

As Aventuras de Poliana
Resumo dos Capítulos 264 a 268 (20.05 a 24.05)

Mirela beija Luca na frente de todos - Crédito: João Raposo / Lourival Ribeiro - SBT.


Capítulo 264, segunda-feira, 20 de maio
Yasmin inventa ao clubinho MaGaBe que Filipa é uma android. Hugo e Éric armam um plano para causar no concurso de beleza. Brenda e Gabi culpam Mirela sobre a proibição do uso dos celulares. Gleyce procura Arlete e Vini e oferece para que eles passem um tempo em sua casa - que está cheia de entulho. Jeff vê Kessya chorando na escola e tenta consolá-la. Na sala de dança, Poliana se esforça para acertar os passos de balé e Luísa chega, aconselhando a menina de acordo com suas experiências no passado. O concurso para escolher a garota-propaganda da Fios maravilha começa e, uma a uma, as meninas vão se apresentando. Verônica, Roger e Ruth vão à sala em que está acontecendo o concurso bem no momento em que a Filipa entra para se apresentar. Enquanto isso, rola a maior confusão, já que o plano de Hugo e Éric dá certo. Lindomar volta à comunidade e chama por Ciro. Nanci recebe várias mensagens de Waldisney e o bloqueia. Afonso desabafa com Durval sobre a falta que sente de Luísa. Marcelo conta a Iuri que ele e Luísa estão juntos. Débora vê Luísa ensinando Poliana e discute com ela. Filipa e o clubinho MaGaBe vão parar na diretoria. A agente está selecionando as garotas para o concurso vê Kessya e a convida para ser a estrela da propaganda. A menina, triste, recusa. Arlete desabafa com Verônica sobre sua situação e a amiga promete ajudá-la.


Capítulo 265, terça-feira, 21 de maio
Brenda aconselha Kessya a voltar a dançar para se sentir melhor. A família de Lindomar não sabe como contar a ele sobre a morte de Ciro. Jeff observa Brenda ajudando sua irmã e se emociona. Filipa se revolta por ter perdido o concurso e por ter novas visitas em casa. Luísa vai à padaria para levar Lorena e encontra Marcelo e Nadine na mesma mesa, junto com João. Afonso tenta usar um aplicativo de relacionamentos para encontrar um novo amor. Disposto a ajudar Sérgio, Pendleton entrega o tabuleiro de Vetherna a ele. Lorena coloca imagens de sua infância na tevê para que os pais relembrem os velhos tempos. Sem saber que Marcelo está com Luísa, Nadine dá em cima dele na frente de todos. Lorena faz os pais darem as mãos e Claudia entra na casa bem na hora, vendo tudo. Verônica mostra a casa para Vini, Lindomar e Arlete, enquanto Roger fica furioso. Waldisney conta a Jeff que o segredo que Ciro estava escondendo tem a ver com Pendleton. Roger, aos berros, expulsa os hóspedes de Verônica. Gleyce sofre com falta de dinheiro. Kessya conta a ela sobre a possibilidade do concurso. Verônica, Branca, Gui, Raquel e Mirela armam um plano para o CLP ajudar Gleyce e Arlete. Guilherme, furioso, briga com Roger por ele ter expulsado a família de Vinícius de casa.


Capítulo 266, quarta-feira, 22 de maio
Filipa reclama por Débora estar ocupando seu quarto. Arlete começa a reclamar da casa de Gleyce. Poliana e João desconfiam dos encontros escondidos de Luísa e Marcelo (João acha que ele está saindo com Nadine). Gleyce pede para Jeff esquecer aquilo que Ciro lhe disse antes de morrer. Raquel se anima por Fernanda conseguir um apartamento e ela ter um quarto só para ela. Ruth e Bento jogam xadrez juntos. A pulseira de Sophie continua não funcionando e seu braço a incomoda. Ela procura Pendleton para resolver o problema. Sérgio se irrita em casa para poder dar continuidade ao projeto e Joana se revolta. Nadine vai à casa de Marcelo e leva um jogo para ele e João. Lorena desabafa com Poliana sobre estar triste por seus pais não ficarem juntos. É revelado que Sophie tem um braço biônico. Nadine, João e Marcelo jogam juntos. Afonso mostra que Claudia está ativa no aplicativo de relacionamento que ele está usando. Em um encontro na escola, Claudia e Fernanda brigam. Enquanto isso, Débora provoca Luísa. Poliana pergunta para Pendleton se ele e sua tia estão namorando.


Capítulo 267, quinta-feira, 23 de maio
Nanci recebe sua primeira encomenda para vender seus doces e fica radiante. Mirela grava um vídeo para ajudar a família de Vini. Gabi procura Mirela e diz que não vai deixá-la roubar o Vinícius dela, assim como fez com o grêmio. Pendleton conta a Poliana que não tem tempo para relacionamentos. Débora continua provocando Luísa e faz revelações do passado na frente de todos. Mirela e Gabi discutem feio. Luísa, brava, questiona Marcelo sobre o porquê Nadine estava na casa dele, já que ela postou uma fotos nas redes sociais. Roger tenta se aproximar de Guilherme e o convida para andar de bicicleta junto com ele. Além disso, ele sugere convidar Raquel e sua família para jantar em sua casa. Débora diz a Roger que Glória anda tendo lapsos de memória. Luísa chora lembrando da reunião traumática com Débora e abraça Marcelo. Durval e Claudia dão um tempo em seu relacionamento. Ela entra em casa e desabafa com Yasmin, triste. Marcelo aconselha Luísa, com todo o amor. Filipa surta com a bagunça de Débora em seu quarto. Pendleton conversa com Sara e diz que as crianças estão perto demais de descobrirem seus segredos. 


Capítulo 268, sexta-feira, 24 de maio
Na casa de Gleyce, a família de Jefferson e Bento se organizam para dormir. Poliana questiona à Luísa por que ela anda apaixonada. Mirela conta à Nanci que Luca mexe com ela, e a prima a aconselha a investir nele, já que Vini é comprometido. Gleyce comta à Kessya que ligou para a produtora da Fios Maravilha. Claudia começa o dia muito mau humorada e Gael e Benício não entendem nada. Durval também acorda revoltado e discutindo em casa. Roger fica exausto na pedalada com Guilherme. Poliana aconselha Kessya a jogar o Jogo do Contente. Marcelo escuta Poliana falando de Pendleton e de Luísa para João. O CLP coloca uma caixa de doações na padaria de Durval para arrecadar donativos e conseguirem recuperar a casa de Arlete e ajudar Gleyce. Provocada por Gabi na escola, Mirela diz que gosta mesmo é de Luca e o beija na frente de todos. O menino fica feliz. O comprador dos doces de Nanci não se identifica e ela fica confusa, mas feliz por que conseguiu vendê-los. Lindomar volta a trabalhar e não lembra de nenhuma criança. Mirela diz a Luca que só fez aquilo para despistar Gabi. Filipa acusa Paola de trocar o spray por tinta e ter estragado sua participação no concurso.

Site oficial da trama: sbt.com.br/asaventurasdepoliana

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