sexta-feira, 26 de julho de 2019

.: Sesc Guarulhos recebe Ana Cañas, com o show "Todxs"

Apresentação única ocorre a partir das 20h, no Teatro da Unidade


O Sesc Guarulhos recebe, em apresentação única no dia 26 de julho, sexta-feira, um dos grandes expoentes do atual cenário da música brasileira, a cantora e compositora paulistana Ana Cañas. O show, focado no seu álbum TODXS, lançado em 2018, ocorre no Teatro da Unidade, a partir das 20h.

O álbum, lançado de forma independente (Guela Records, 2018), tem produção da própria Ana Cañas, ao lado de Thiago Barromeo. Empoderado, feminista, com beats eletrônicos pesados e recheado de grooves, a cantora apresenta letras fortes e ideias afiadas com o momento atual, num disco contemporâneo nas temáticas, lirismos e subjetividades. Desta maneira, o público verá no palco canções como “Lambe-Lambe”, “Tão Sua”, “Eu Amo Você”, “Tua Boca”, entre outras.

Após o sucesso do disco “Amor e Caos” (2007), “Hein?” em 2009, em 2015 foi a vez de seu primeiro disco totalmente autoral “Tô na Vida”. Em 2017, lançou o single “Respeita”, música que aborda diretamente a violência de gênero e o assédio, e que será apresentada neste show, juntamente com o repertório do novo disco.

SERVIÇO – SESC GUARULHOS
Ana Cañas
Dia: 26 de julho, sexta-feira
Horário: 20h
Local: Teatro
Capacidade: 349 lugares
Duração: 90 minutos
Classificação etária: Livre
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência); R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).

SESC GUARULHOS
Endereço: Rua Guilherme Lino dos Santos, nº 1.200, Jardim Flor do Campo, Guarulhos - SP
Horário de funcionamento: De terça a sexta, das 9h às 21h30. Sábados, das 9h às 20h e domingos e feriados, das 9h às 18h.
Telefone: (11) 2475-5550

Como Chegar:
Ônibus: Quatro linhas passam na rua do Sesc Guarulhos: 233 Cocaia/Cidade Satélite de Cumbica; 356 B Circular Saúde (via Tiradentes); 356 A Circular Saúde (via Taboão); 278 Osasco (Centro) – Guarulhos (Term. Urb. Guarulhos). Outras 15 linhas de ônibus passam na Av. Monteiro Lobato, a 300 metros do Sesc. A 900 metros, fica o Terminal de Ônibus CECAP – de lá, são 12 minutos a pé.

Trem: Na Linha 13 (Jade) da CPTM, a Estação Guarulhos CECAP está a 2 km da unidade – são 24 minutos de caminhada, 18 minutos de ônibus ou 5 minutos de carro.

Redes sociais:
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Site: sescsp.org.br/guarulhos

.: Ceuci, a mãe do pranto: antiga lenda indígena, da Estrela Cultural

"Ceuci, a mãe do pranto", novo livro do cineasta e premiado autor Cristino Wapichana, reconta a lenda indígena do povo Anambé que não existe há mais de 100 anos



A terrível Mãe do Pranto vive na floresta, o que o curumim fará quando ela o encontrar?


Para tentar matar sua fome insaciável, Ceuci come tudo o que vê pela frente e sempre quer mais! Agora chegou a vez do pequeno garoto enfrentar a criatura mais temida de toda a floresta.

A obra “Ceuci, A Mãe do Pranto”, publicada pela Editora Estrela Cultural, é uma lenda do antigo povo Anambé, natural do Pará, narrada agora pelo escritor indígena Cristino Wapichana. O pequeno leitor é apresentado, de forma lúdica e divertida, à história de um curumim – menino, na língua Tupi –, que decide se aventurar em uma pesca, contrariando os conselhos de sua mãe.

Corajoso, ele se julgava mais esperto do que todos. No entanto, mal sua jornada começa e o pequeno encontra Ceuci sobre uma canoa. Uma senhora gulosa, a Mãe do Pranto, devorava peixes sem parar e, quanto mais comia, mais fome tinha. Não tardou, para que a criatura descobrisse sua presença bem ali, no meio da mata. A partir disso, a narrativa se transforma em uma incrível aventura, com a perseguição de Ceuci atrás do curioso curumim.

A canoa continuou descendo em sua direção, enquanto quem estava lá jogava a rede no rio e a recolhia cheinha de peixes. Era Ceuci! Ela pegava os peixes pela cauda um em cada mão e estraçalhava primeiro a cabeça e devorava todos os peixes rapidamente. Quanto mais comia, mais queria! (pág. 8)

Com uma escrita cativante e sutil, o premiado escritor convida o jovem a refletir sobre questões da vida, como amizade, confiança e respeito. Dinâmico e encantador, o livro é ilustrado pelo pernambucano Jô Oliveira. Além de enriquecer as páginas, as ilustrações levam as crianças a exercitar a imaginação e vivenciar a história de uma maneira única, tornando a leitura ainda mais emocionante.

Essa é mais uma obra da Estrela Cultural que tem como pilar prestigiar a cultura brasileira e nossos autores, tanto escritores como ilustradores.

Ficha Técnica:
Título: Ceuci, A Mãe do Pranto
Editora: Estrela Cultural
Autor: Cristino Wapichana
Ilustrador: Jô Oliveira
Páginas: 32
ISBN: 978-85-45559-57-3
Preço: R$ 44,90

Sobre o autor: Cristino Wapichana é músico, compositor, cineasta e escritor. Nasceu em Boa Vista, Roraima. É contador de histórias e palestras sobre temática indígena em escolas, universidades, fundações e instituições diversas. É autor do livro "A boca da noite", traduzido para o dinamarquês e sueco, este foi vencedor da Estrela de Prata do Prêmio Peter Pan 2018, do International Board on Books for Young People (IBBY). Recebeu o prêmio FNLIJ 2017 nas categorias Criança e Melhor Ilustração; prêmio Jabuti 2017 e Menção Honrosa no concurso FNLIJ/UKA Tamoios de Textos de Escritores Indígenas 2014. Além disso sua obra "A boca da noite" figurou no catálogo da Feira Bolonha (Itália) e recebeu o Selo de Altamente Recomendável FNLIJ 2017.

Ele é assessor na área da Educação para relações sobre povos indígenas da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, entre 2018 e 2020.

Sobre o ilustrador: Jô Oliveira nasceu em Pernambuco e estudou na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro. Seus primeiros livros e quadrinhos foram impressos na Itália e depois ganharam o mundo! Entre inúmeros prêmios, ganhou quatro vezes a medalha Olho de Boi, como melhor selo brasileiro, e por duas vezes recebeu o troféu do melhor selo do mundo. Iniciou sua parceria com a Editora Estrela Cultural com o livro "Coração Musical de Bumba meu Boi", além de ilustrar diversas obras infantis.

.: Jorge Vercillo apresenta show "Intimista" no Teatro Porto Seguro


O cantor e compositor Jorge Vercillo sobe ao palco do Teatro Porto Seguro para apresentação do show "Intimista", no próximo dia 30, terça-feira, às 21h. Acompanhado o por seu filho e músico Viny Vercillo, guitarra, violão e vocais e com a participação do músico Leo Mucuri, nas percussões e vocais promete emocionar os fãs com sucessos de sua carreira.

Entre as canções dos quase 25 anos de carreira do artista estão "Que Nem Maré", "Mona Lisa", "Final Feliz", "Homem Aranha", "Ela Une Todas as Coisas", entre outras. “Esse show é muito especial para mim, pois marca o início de uma nova fase da banda com a chegada do Viny Vercillo, meu filho, tocando ao meu lado e claro, a participação mais que especial do Leo, meu amigo e parceiro de música”, comenta Jorge.

O cantor, compositor e músico carioca tem emplacado sucessivos hits nacionais nas rádios e nas trilhas sonoras de novela desde os anos 90. Sua identidade musical imprime uma sonoridade muito própria e versátil. Vercillo é hábil na feitura de variados gêneros: MPB, bossa nova, jazz, samba, pop.

Apaixonado por ficção cientifica, teosofia e ufologia, Jorge Vercillo dedica parte do seu tempo para a causa ambiental, e junto com amigos tem a iniciativa de recolher resíduos espalhados nas lagoas, rios e praias por onde passa.

Jorge Vercillo – Intimista
Dia 30 de julho - terça-feira, às 21h.
Ingressos: R$ 180 plateia / R$150 frisas / R$ 120 balcão.
Classificação: 12 anos.
Duração: 75 minutos.

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226-7300.

Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: transporte gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro. Bicicletário – grátis.
Gemma Restaurante: terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Vendas: tudus.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto

.: Putz Grill...: Oscar Filho faz única apresentação no Teatro Novo

Foto: Otávio Rotundo

Oscar Filho começou 2019 em ritmo acelerado. Está no Programa da Maisa, um dos maiores sucessos da temporada, tanto de público como comercial. Além do programa que vai ao ar aos Sábados pelo SBT, em setembro ele inicia as gravações da 4ª temporada do Xilindró no Multishow. No teatro ele volta em cartaz com Putz Grill

  
"Putz Grill...", definitivamente, é um show de Stand-Up Comedy que merece menção no Guinness Book, o livro dos Recordes pelos números que apresenta. É o único show solo de stand-up no Brasil em cartaz por 11 anos ininterruptos.

Sucesso absoluto de público, com mais de 1 milhão de espectadores, ele faz uma única apresentação no Teatro Novo, dia 1ª de agosto, às 21h30. 

No espetáculo, vida pessoal e fatos do cotidiano fazem parte do repertório do show, sob o ponto de vista sarcástico e irônico de Oscar Filho. Valendo-se de seu talento como ator, a criatividade de seus textos e com um trabalho de corpo marcante, a comédia mostra seus vários talentos, que é o que garante a longevidade do espetáculo e as gargalhadas da plateia.

O Espetáculo foi eleito, no dia 26 de março de 2018, como o melhor Humor Stand-Up de 2017, pelo blog do Arcanjo

Sobre Oscar Filho: Em 2019 Oscar Filho passou a fazer parte do sucesso Programa da Maisa, que vai ao ar todos os sábados pelo SBT, onde interage com a apresentadora e os convidados. Ele ainda pode ser visto nos palcos com o  sucesso “Putz Grill...”, já em seu  11º  ano.

O multiartista ficou conhecido do grande público ao fazer parte da equipe do extinto programa CQC, da Band, e desde então pode ser visto e atuando em comédias, peças teatrais, filmes, e séries de TV, como "Xilindró", exibida pelo canal Multishow.

Conhecido pelo público adulto, Oscar Filho surpreendeu o público infantil interpretando o vilão atrapalhado Gonzalito, nos dois filmes inspirados na novela infantil Carrossel, que atingiu a incrível marca de 5 milhões de espectadores.

Além dos eventos corporativos em que se apresenta com seu stand-up, com toda a bagagem das telas e dos palcos, ele foi convidado a ministrar palestras em empresas, onde divide com a plateia toda a sua trajetória profissional e pessoal, traçando um paralelo entre seu dia a dia e o da empresa.

Serviço: 
“Putz Grill...”- Stand Up comedy de Oscar Filho
Data: dia 1º de agosto, 21h30.
Recomendação: 14 anos
Duração: 60 minutos
Gênero: Humor Stand-up
Ingressos: R$ 50,00 inteira / Meia: R$ 25,00
Na bilheteria do teatro ou
On Line: Ingresso Rápido, Sampa e Groupon
TEATRO NOVO
R. Domingos de Morais, 348 - Vila Mariana, São Paulo - SP
Tel: (11) 2155.0665
Site oscarfilho.com.br

.: Sabe o que é Transtorno Disfórico Pré-Menstrual? Descubra!

Até o início dos anos 1960, as mulheres com sintomas de síndrome pré-menstrual (SPM), recebiam atendimento por especialistas em ginecologia ou, em escala menor, por endocrinologistas. E mesmo que os sintomas emocionais estivessem evidentes, era raro que a elas fosse oferecido algum acompanhamento em Saúde Mental. Ao longo dos anos, entretanto, as características psiquiátricas da síndrome passaram a receber atenção, e ainda em 1985, quando da revisão DSM-III, foi organizada uma comissão da Associação Psiquiátrica Americana (APA), com o objetivo de avaliar a inclusão de um subgrupo ligado às alterações pré-menstruais, identificado pela recorrência de sintomas emocionais e de mudança de comportamento, significativos sob o ponto de vista clínico, e apresentando potencial para afetar as pacientes sob as perspectivas familiar, laboral e social.

Existem cerca de 150 sintomas identificados, entre físicos e emocionais, que podem afligir as mulheres no período pré-menstrual. E segundo a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), até 90% das mulheres brasileiras podem sofrer com um ou mais desses sintomas na segunda fase do ciclo menstrual. Esta condição é interpretada apenas como síndrome de tensão pré-menstrual. Ou, a já bastante divulgada: TPM.

A partir da quinta versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), publicada em 2019, o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) é identificado como doença mental. Caracterizado como uma manifestação recorrente nas duas últimas semanas do ciclo menstrual, observados na maioria dos ciclos menstruais pelo período de um ano. E tem os sintomas descritos como: alterações de humor, distúrbios do sono, ansiedade, irritabilidade, depressão, letargia e mudanças no apetite, entre outros.

Simplificadamente, SPM ou TPM e TDPM afetam as pacientes quase no mesmo período e apresentando alguns sintomas similares, mesmo que em intensidade distinta. Porém, o Transtorno Disfórico é mais complexo e exige acompanhamento especializado em longo prazo, enquanto para as primeiras, tratamentos paliativos, somente durante o período agudo, costumam ser suficientes.

Na SPM/TPM, que ocorre entre três e sete dias antes da menstruação, os sintomas são predominantemente físicos, tais como dores de cabeça, cansaço, sonolência, inchaço e sensibilidade nas mamas, mas também podem estimular estresse e alterações de humor, conforme as características de cada mulher. O TDPM se apresenta como um quadro de depressão cíclica maior (até 15 dias antes do ciclo menstrual / regredindo com o início da menstruação), que afeta diretamente a estabilidade emocional da mulher, gerando sintomas como tristeza, isolamento, irritabilidade, agressividade, indisposição e depressão.

Mulheres que sofrem com TDPM representam a parcela entre 3 e 7% da população, enquanto as que sentirão os desconfortos “rápidos” da TPM, regularmente, somam até 40% do universo feminino, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). As primeiras, infelizmente, ainda podem sofrer ou não com TPM também. Porém, devido ao transtorno, durante períodos cíclicos bem identificados, o seu cotidiano pessoal e profissional poderá ser severamente afetado, e na maioria dos casos, os tratamentos especializados figuram como recomendação inevitável.

Entre os métodos de tratamento usados para minimizar o sofrimento emocional e comorbidades advindas do TDPM, há programas para uso de contraceptivos, analgésicos, reorganização nutricional e sobre hábitos regulares - tais como: qualidade do sono, atividades físicas e exposição emocional – além de acompanhamento psicoterápico e, em diversos casos, tratamentos com antidepressivos e/ou ansiolíticos. Porém, é imperativo que todas as intervenções sejam empreendidas sob a supervisão de especialistas, não raro trabalhando em conjunto. E especificamente para os tratamentos com medicamentos, devem ser elaborados programas multidisciplinares, por períodos longos, para tratamento do transtorno / doença, e não apenas dos sintomas. Tomar medicamentos somente no período em que os sintomas aparecem é errado e, em muitos casos, poderá agravar o quadro.

Prof. Dr. José Toufic Thomé é Médico pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Psiquiatra e Psicoterapeuta Psicodinâmico especialista em situações de crises e transtornos da contemporaneidade. Presidente da Unidade Brasil da Rede Ibero-Americana de Ecobioética - Cátedra UNESCO de Bioética. Presidente da Secção Psiquiatria em Crises e Desastres da Associação Mundial de Psiquiatria (WPA na sigla em inglês). Coordenador e Professor do Curso Psicoterapia e Intervenções em Crises no Instituto Sedes Sapientiae de SP.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

.: "Sylvia", papel que foi de Sarah Jéssica Parker, faz autocrítica ao ser humano


Por Helder Moraes Miranda, em julho de 2019.


Nos primeiros minutos de "Sylvia", o público percebe que irá acompanhar uma relação inusitada e diferente de tudo o que já assistiu no teatro - e é uma ousadia. Mais que uma história de amor off-Broadway, "Sylvia", o espetáculo em cartaz no Teatro das Artes até 1º de setembro, faz uma autocrítica ao ser humano. 

Escrito pelo dramaturgo norte-americano A. R. Gurney, o espetáculo é sobre um homem que, para suprir a "Síndrome do Ninho Vazio" causada pela ausência dos filhos, adota, alimenta, interage e protege um animal... Seria este homem capaz de abandonar aquele que -em algum momento- não foi visto como algo descartável? Por que, para o homem moderno, tudo, até os sentimentos despertados por outro ser, pode ser efêmero? E se essa efemeridade seja pano de fundo para tratar da relação entre homens e bichos? Os laços não deveriam ser indissolúveis?

Dirigido por Gustavo Wabner, a peça teatral é apresentada como uma comédia romântica, e não deixa de ter alguma razão, pois há momentos engraçados em meio a um drama que envolve um triângulo entre um homem, uma cachorrinha e a esposa dele. Mas é sobre o drama de "Sylvia" e seus algozes que o espetáculo cresce e se torna saboroso e, ao mesmo tempo, perturbador. 

Esse trisal é pautado, de um lado, pelo afeto e, de outro, pelo ressentimento. No centro do embate entre razão e emoção está um animal de quatro patas. Sylvia, ao mesmo tempo em que é o abismo entre o casal, também é o caminho para a redenção de um relacionamento que só pode existir se um respeitar o querer do outro. 
Se por um lado essa convivência entre o homem e a cachorrinha desperta os melhores sentimentos nele, na mulher essa relação mostra a cara da intolerância ao querer do outro. Mas e se esse querer interfere diretamente na contrariedade do outro, como resolver? Existem pontos de vista errados nessa verdade de três lados? 

Rejeição e competitividade são mostradas a partir da ótica de Kate, uma bem-sucedida professora de literatura, interpretada por Françoise Forton em mais um bom momento no teatro. Segura e imponente no palco, Françoise é o contraponto e a locomotiva que move a história.

A interpretação contida e suave de Cassio Scapin dá credibilidade a Greg, o homem que facilmente poderia cair no patológico não fosse a competência do ator, que se reinventa em cena e em nada lembra os papéis infantis que o consagraram e o colocaram em uma espécie de pedestal na memória afetiva de crianças que já cresceram.

Rodrigo Fagundes mostra toda a versatilidade nos papéis hilariantes e antagônicos de Tom, Sônia e Nadir. Mas quem brilha, mesmo, é a atriz Simone Zucato que, além de assinar a tradução do espetáculo, está em um papel que mistura candura com rompantes de sensatez, quando joga verdades na cara de quem a confronta. Ou será a consciência dos outros que a julgam como alguém indigno de  ser tratada com dignidade?

No papel que já foi de Sarah Jessica Parker, ela está no meio de tudo e domina todos os assuntos do espetáculo em um papel que parece ter sido escrito sob medida para as nuances de uma atriz que desponta como uma das maiores promessas do teatro brasileiro. Ela ensina, ela cobra, ela é especial de várias maneiras. Uma das personagens mais carismáticas da temporada no teatro paulistano, a "Sylvia" de Simone Zucato é uma força da natureza.


"Sylvia"
Ficha Técnica
Texto: A. R. Gurney
Tradução: Simone Zucato
Direção: Gustavo Wabner
Elenco: Françoise Forton, Cassio Scapin, Simone Zucato e Rodrigo Fagundes
Cenário: Camila Schimtz
Figurino: Marcelo Marques
Iluminação: Wagner Freire
Trilha sonora: Daniel Maia
Preparação Vocal: Edi Montecchi
Direção de movimento: Sueli Guerra
Visagismo: Tainá Lasmar
Social Media: Deivid Andrade
Programação visual: Victor Hugo Cecatto
Assessoria de imprensa: Morente Forte
Assistente de direção: Chris Penna
Assistente de cenografia: Sheila Zago
Administração Financeira: Victor Fioravanti
Produtora Assistente: Amanda Leones
Diretora Técnica: Débora Zatz
Camareiras: Elaine Danieli e Cristiane Félix
Operador de Som: Rafael Junqueira
Captação de recursos: Rumo Cultural
Leis de Incentivo: Sodila Projetos Culturais
Contabilidade: Beltrame Contabilidade
Direção de Produção: Jorge Elali e Simone Zucato
Idealização: Simone Zucato
Realização: SPZ Produções Artísticas e Jorge Elali Produções
Apresentado por: Eurofarma
Copatrocínio: Ourofino Saúde Animal

Serviço
"Sylvia"
Teatro das Artes (769 lugares)
Avenida Rebouças, 3970 – Shopping Eldorado, 3º piso
Bilheteria: terças e quartas das 14h às 20h; de quinta a domingo, das 14h até o início do espetáculo. Aceita cartão de débito e crédito. Não aceita cheque.
Informações: (11) 3034-0075
Vendas pela internet: www.sympla.com.br
Sexta e sábado às 21h | Domingo às 19h
Ingressos:
De R$ 50 (balcão fundo e lateral) | R$ 70 (Balcão meio) | R$ 90 (plateia)

Duração: 80 minutos
Recomendação: 12 anos
Gênero: comédia romântica
Estreou dia 12 de julho de 2019
Temporada: até 1º de setembro

*Helder Moraes Miranda é bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.


Encerramento do espetáculo



.: Sinfônica de São Paulo toca Jurassic Park, Harry Potter e Star Wars

Trilhas de Indiana Jones, a Lista de Schindler e Contatos Imediatos de 3º grau também integram o programa. O concerto acontece no sábado (10/8), às 20h, no Theatro Municipal de São Paulo

Orquestra Sinfônica Municipal de são Paulo | Foto: Sylvia Masini


Sucesso de bilheteria, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo retorna com um dos concertos mais prestigiados pelo público: Tributo a John Williams. Com data única, 10 de agosto, às 20h, os músicos apresentam trilhas de cinema do compositor John Williams. A apresentação acontece no palco do Theatro Municipal. Os ingressos variam de R$12 a R$40. 

Sob regência do maestro Roberto Minczuk, os músicos iniciam o concerto com a trilha de E.T O Extraterrestre. Em seguida, o espetáculo continua com grandiosas obras de Jurassic Park, Contatos imediatos de 3º grau, Harry Potter, Indiana Jones, A lista de Schindler e Suíte de Star Wars.

Para Minczuk, essas composições sempre encantam e é um pedido do público. “É um concerto para todas as idades, os pais vão com os filhos, os avós.” O maestro também ressalta a importância de John Williams, que se inspirou em compositores como Tchaikovsky, Richard Wagner e Prokofiev. “Muitas vezes o primeiro contato de uma criança com a música sinfônica é através do cinema ou do videogame, e John Williams foi quem resgatou as trilhas sonoras de Hollywood.”

A experiência de assistir ao tributo é enriquecedora tanto para os músicos quanto para o  público que vai reconhecer essas trilhas. “As pessoas vão ouvir somente a música, mas elas vão saber que o início do tema do filme Harry Potter e a Pedra Filosofal é tocado pelo celesta, um instrumento (de percussão) que poucas pessoas conhecem, e que os trompetes são os instrumentos que fazem o tema da marcha de Indiana Jones. Tudo isso é ver a música acontecer por meio da Orquestra Sinfônica Municipal”, conclui Roberto Minczuk.

Serviço:
10/8 Sábado | 20h 
TRIBUTO A JOHN WILLIAMS 
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Roberto Minczuk, regente

Programa
John Williams: Trilhas dos filmes
E.T. 
Jurassic Park
Contatos imediatos de 3º grau
Harry Potter 
Indiana Jones
A Lista de Schindler
Suite de Star Wars

Local: Theatro Municipal de São Paulo
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº
Indicação etária: Livre
Ingressos: R$ 40,00 / R$ 30,00 / R$ 12,00 site theatromunicipal.org.br ou pela bilheteria.
Horário da Bilheteria do Theatro Municipal: de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e sábados e domingos, das 10h às 17h.

.: Barbie comemora aniversário com evento gratuito no Parque


De princesa a astronauta, não há barreira que a Barbie não tenha ultrapassado ao longo de seus 60 anos! E para celebrar essa história, a marca promove a Festa da Barbie no Parque, um dia de comemoração com diversas atividades, workshops e brincadeiras gratuitas para toda família – incluindo os pets.

O evento contará com oficinas de jardinagem e de massinha para as crianças, espaço de leitura, tenda de brincadeiras com os lançamentos da marca, circuito de esportes com bikes Barbie+Caloi e uma área exclusiva para fotos com painel especial, looks e itens exclusivos da marca Sulamericana, todos inspirados em seis profissões da Barbie, como astronauta, bombeira, pilota, jornalista, atleta e candidata.

Os amigos pets também ganharão um espaço na Festa da Barbie no Parque. Em parceria com a ONG Cão sem Dono e as marcas Pupee e Pet Love, a boneca promove uma ação de adoção de cachorros. Além disso, todos os visitantes peludos da área poderão se divertir no circuito exclusivo de agility, que terá túnel, escala e outros itens.

As atividades são gratuitas e acontecerão dentro do Parque Villa-Lobos, no dia 27 de julho, das 9h às 16h. Criada por Ruth Handler em 1959, Barbie tem hoje 99% de reconhecimento de marca globalmente e continua propagando seu propósito de inspirar o potencial ilimitado de cada garota e ser a boneca mais diversificada do mercado.



SERVIÇO
Atração: Festa da Barbie no Parque - #Barbie60
Onde: Parque Villa-Lobos - Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 - Esplanada
Data: 27 de julho
Horário: das 9h às 16h

Valor: Gratuito 

.: Respiro: Scalene explora caminhos diversos no novo disco de estúdio

Foto: divulgação


Na definição mais simples do dicionário, "Respiro" é o ato ou efeito de respirar. Mas também pode significar, por metáfora, algo como uma folga, um descanso, uma trégua. Ou ainda, em semântica mais concreta, esse é o nome que se dá à abertura por onde sai qualquer fluido: ar, fumaça, vapor, líquido. Um respiradouro. Todas essas descrições dizem muito a respeito do novo álbum da banda Scalene, que chega agora às plataformas digitais via slap (o disco físico chega em agosto). 

Quarto disco de estúdio do quarteto brasiliense, que completa 10 anos de carreira em 2019, "Respiro" foi gerado como reação aos tempos inflamados em que estamos submersos. Todas as 14 faixas do álbum, incluindo nessa conta dois interlúdios instrumentais, foram escritas em movimento oposto à tensão e ao descontrole que comandam nosso cotidiano. Menos peso, mais espaço. A eficácia da delicadeza contra o monopólio do grito. Ouça aqui.

Em decorrência natural ao caminho aberto em magnetite (2017), trabalho anterior do Scalene, Respiro vem carregado de influências da música brasileira - da Bossa Nova ao Clube da Esquina. E as participações especiais vocais de Ney Matogrosso e Xenia França e instrumentais de Hamilton de Holanda e Beto Mejia fortalecem essa carga. Mas o novo álbum mantém - mais do que isso: aprofunda - a tradição da banda em correr várias vertentes da música do mundo, conciliando aparentes incompatibilidades. Se as canções nasceram todas no violão, os arranjos incorporam influências de post-rock, música eletrônica, R&B e trip-hop ao contexto brasileiro.

Formado por Gustavo Bertoni (voz), Tomás Bertoni (guitarra), Lucas Furtado (baixo) e Philipe “Makako” Nogueira (bateria), o Scalene  fez a pré-produção de Respiro em Brasília, na casa-estúdio do produtor Diego Marx, também responsável pelos trabalhos antecessores do grupo. E, desde a fase embrionária, contou com a direção artística de Marcus Preto, nome ligado a álbuns recentes de artistas como Gal Costa, Tom Zé, Nando Reis e Silva. Versões demo de cada música foram criadas pela banda em Brasília e depois levadas para o estúdio Family  Mob, em São Paulo. Ali, foram feitas as gravações oficiais entre os dias 18 e 26 de fevereiro. De volta a Brasília, instrumentos complementares foram adicionais.  

Faixa que abre o álbum, “Vai Ver” ia se chamar “Eterno Brilho de Ilusão”. Em sua versão inicial, a canção se apoiaria mais no violão. Mas amigos e produtores comentaram a mesma coisa: “Essa música está linda, mas talvez seja legal tirar ela desse lugar comum da bossa nova”. A banda acatou a sugestão e reconstruiu a faixa com o produtor Diego Marx a partir de um beat e teclados. O também brasiliense Hamilton de Holanda arremata o arranjo com seu cavaco genial. Uma curiosidade: a cidade de Brasília não tinha nenhum Grammy até 2015, quando recebeu dois de uma vez: um trazido pelo Scalene, outro por Hamilton.

Com sua letra esperançosa e ao mesmo tempo realista, “Tabuleiro” reafirma o tom brasileiro de Respiro - sobretudo pela melodia. “Casa Aberta” foi inspirada por poemas haicai, tanto na estrutura quanto na intenção, e fala sobre se atentar às singelas e cotidianas coisas da vida. Tudo que a ansiedade e a ambição nos proíbe de enxergar. O fluxo foi tal que até sobraram algumas estrofes. O primeiro momento de respiro entre as canções do álbum surge no interlúdio instrumental “II”, um estudo de harmonias brasileiras mais tensas.

“Esse Berro esse Grito” já era intensa e doída. Ney Matogrosso chegou a atenuando ainda mais, com a sua interpretação e entrega. Uma influência de Vitor Ramil transparecia já na melodia, o que fez com que a voz de Ney se tornasse ainda mais necessária para acentuar a estranheza. Um arranjo de cordas foi escrito por Eduardo Canavezes. Quando ouviu a faixa finalizada para aprovar sua participação, o cantor foi direto: “Gosto muito. Estranho”. Alguma observação? “Não. É disso que eu gosto.”

“Percevejo” foi composta em Toronto. Gustavo entrou em uma loja de instrumentos antigos, pegou um violão ao acaso e começou a tocar. Mas as cordas estavam em uma afinação diferente, por isso a harmonia saiu do jeito que é. “Ciclo Senil” também começou no violão, assim quase tudo nesse álbum, mas virou algo muito diferente depois de ganhar as intervenções da banda. Segundo Gustavo, talvez essa sonoridade seja um spoiler de onde a Scalene pode estar no próximo disco. A letra segue com as reflexões da banda sobre o conservadorismo, a intolerância e cegueira que assola nosso país. 

“Sabe o que foi?” entrou no repertório dias antes do Scalene entrar em estúdio e foi toda montada e arranjada durante a gravação. Por sua pegada R&B, é uma espécie de prima de “Furta-Cor”. A letra trata daquele “egoísmo” de se colocar em primeiro lugar numa relação para não decepcionar a si mesmo e, consequentemente, o outro. “Furta-Cor” é canção confessional, com letra forte de Tomás. A interpretação de Xenia França, explorando os graves da voz como não costuma fazer em seus trabalhos, elevou a faixa a um lugar que a banda não alcançaria sozinha.

“Assombra” é uma música que o Scalene nunca achou que faria, seguindo o desafio de transformar algo muito intimista em algo pulsante sem que isso derrube a melancolia de sua essência. De estrutura simples, com acordes que se repetem, a faixa ganhou um arranjo cheio de detalhes que vão sendo absorvidos aos poucos a cada audição. “Ilha no Céu” era um dedilhado folk, depois transformado em samba, um pouco influenciado pelo João Gilberto que Gustavo ouviu durante o processo de composição do repertório. A letra aborda os ciclos geracionais de forma despretensiosa. Beto Mejia, da banda Móveis Coloniais de Acaju, participa tocando flauta.

O interlúdio “III” foi feito na cama do apartamento da tia de Gustavo, em São Paulo, com vista para a selva de concreto e ouvidos para barulheira dos carros da cidade. Por mais que seja executada com violão de nylon e soe brasileira, o compositor buscava no estudo umas sensações harmônicas à maneira do trio americano Khruangbin. “O que É Será” nasceu com urgência e angústia, depois de uma conversa sobre como quase tudo em que nos apoiávamos até agora - instituições, noções, crenças - está desmoronando. Para o bem e para o mal.

A capa de Respiro foi criada pela artista plástica Alice Quaresma, brasileira que vive nos Estados Unidos. Segundo ela, foi desenvolvida dentro da ideia de novos caminhos. Um novo projeto da banda que traz novas experimentações e descobertas. A arte da capa se desenvolveu através do encontro de linhas feitas à mão sobre uma imagem do horizonte que registra o tempo. As linhas entram no campo do imaginário e das possibilidades. Já a imagem remete ao registro do que já aconteceu. O horizonte é uma referência a novos caminhos e a ida a um lugar desconhecido, com a esperança de novas oportunidades. Neste caso: som, arranjos, parcerias, música e encontros. A imagem foi tirada com o sol nascendo, trazendo mistério e profundidade no vazio que aumenta além do horizonte.

Ouça Respiro aqui

Ficha técnica:
Gravado no Estúdio Family Mob por Hugo Silva e Otávio Rossato. Gravado no Yebba Doar por Diego Marx.
Produzido por Diego Marx.
Direção criativa por Marcus Preto.
Mixado por Ricardo Ponte.
Masterizado por Erwin Maas.
Todas músicas compostas e gravadas pelo Scalene
Bandolim em “Vai Ver”: Hamilton de Holanda
Voz em “Esse Berro: Ney Matogrosso
Flauta transversal em Ciclos e Casa Aberta: Beto Mejia
Vozes em “Furta-Cor”: Xenia França
Bianca Vieira - Violino (Esse Berro)
Mariana Gomes – Violino
Mirella Righini – Violoncelo
Victor Curado - Viola

.: "Escala Musical" traz Luedji Luna e Simoninha


O "Escala Musical" de sexta-feira, dia 26, promove um encontro entre Luedji Luna e Simoninha. Desta vez, o swing da música negra de raízes no soul norte-americano se depara com a música negra de raízes africanas. Simoninha nasceu no Rio de Janeiro e, aos dez anos de idade, sua família se estabeleceu definitivamente na capital paulista. 

Já Luedji Luna nasceu no Cabula, bairro da região central de Salvador, na Bahia, e cresceu em Brotas, outro bairro do centro da cidade. Veio para São Paulo em 2015, nas palavras dela, apenas “com uma mala amarela e um sonho dentro dela”. Durante a entrevista, os artistas falam sobre o curso de Direito que ambos fizeram, o universo musical, futebol e empoderamento feminino. O programa inédito, conduzido por Renata Simões, vai ao ar às 22h30, na TV Cultura e no aplicativo Cultura Digital.

.: Últimas semanas para curtir o SuperAR Turma da Mônica

Atração inédita na cidade fica no Shopping Estação domingo (31) 


Está chegando em sua reta final a presença do SuperAR Turma da Mônica na Praça de Eventos (piso 1) do Shopping Estação. O evento temático inflável conta com um circuito de obstáculos divertidos. A atração é composta por três brincadeiras diferentes: ARvorismo, No AR e Fundo do MAR.

Abaixo, confira os detalhes de cada atração:
ARvorismo
A floresta do Jotalhão é um labirinto de árvores verdinhas, no qual se perder e se achar faz parte de uma brincadeira saudável.
No AR
Um pula-pula em formato de nuvens, para se sentir no céu, em companhia das estrelas, assim como o Anjinho mais famoso do gibi.
Fundo do MAR
A melhor aventura aquática que o Cascão poderia ter! Um circuito com escaladas e escorregadores, tematizado com algas, estrelas-do-mar, peixes que se movem e um polvo gigante.

O espaço temático é inédito na cidade e vai ficar instalado no Shopping Estação até o dia 30 de julho. Crianças de até 4 anos ou menores de 1m de altura precisam estar acompanhadas por um adulto responsável durante todo o período de permanência na atividade.

A atração funciona de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 14h às 20h. Os ingressos para brincar até 15 minutos custam R$ 20; ou 30 minutos por R$ 25. A cada minuto adicional é cobrado R$ 1.   

Sobre Mauricio de Sousa AO VIVO: A CidadeColorir® é um projeto autoral da Baladeira Inovações e licenciada pela Mauricio de Sousa AO VIVO, empresa do Grupo Mauricio de Sousa, que tem como missão transformar as histórias dos quadrinhos em experiências AO VIVO de forma lúdica, educativa e cultural. Parques, centros de entretenimento familiar (FEC), espetáculos musicais, eventos corporativos, culturais, esportivos, espaços temáticos interativos para shoppings e feiras de negócios; licenciamento de áreas temáticas em parque aquático, hotéis e restaurante; palestras e sessões de autógrafos com Mauro Sousa e Meet & Greet com personagens de Mauricio de Sousa são as principais frentes de negócios da empresa.

Serviço
SuperAR Turma da Mônica
Até domingo (31)
Valor: Os ingressos para brincar até 15 minutos custam R$ 20; ou 30 minutos por R$ 25. A cada minuto adicional é cobrado R$ 1.   
Local: Praça de Eventos Shopping Estação (piso 1)
Shopping Estação
Av. Sete de Setembro, 2.775, Rebouças - Curitiba (PR)
(41) 3094-5300
shoppingestacao.com.br | @shopping_estacao |facebook.com/ShoppingEstacao

quarta-feira, 24 de julho de 2019

.: "A Gaiola", espetáculo infantil, retorna ao CCBB São Paulo

Foto: Guga Melgar

"A Gaiola" é a história de um passarinho que cai na varanda de uma menina, e enquanto a menina cuida dele, os dois se apaixonam. Quando o passarinho fica curado e eles têm que se despedir, resolvem aprisioná-lo em uma gaiola. A partir desse dia, surgem as alegrias e os questionamentos de “ficar preso”. E, por fim, com a decisão de sair da gaiola, um final otimista e surpreendente.

O espetáculo está dentro do projeto Três Histórias para Crianças. 

A Gaiola
Temporada: de 21 de julho a 4 de agosto
Apresentações: às sextas, aos sábados e aos domingos, às 15h
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: Livre – Indicado para maiores de 5 anos
Endereço CCBB São Paulo
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro - São Paulo SP | fone 11 3113-3651
www.bb.com.br/cultura  
www.twitter.com/ccbb_sp           
www.facebook.com/ccbbsp
www.instagram.com/ccbbsp


FICHA TÉCNICA
Adaptação: Adriana Falcão e Eduardo Rios 
Direção e Roteiro: Duda Maia 
Elenco: Carol Futuro e Pablo Áscoli 
Diretor Assistente: Fábio Enriquez 
Direção musical e trilha original: Ricco Viana 
Cenário: João Modé 
Iluminação: Renato Machado 
Figurino: Flávio Souza 
Coreografia Aérea: Leonardo Senna 
Identidade Visual: Patricia Clarkson  
Direção de Produção: Bruno Mariozz 
Produção: Palavra Z Produções Culturais 
Idealização: Camaleão Produções Culturais

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