terça-feira, 6 de agosto de 2019

.: "O Homem Primitivo": Pedro Cardoso e Graziella Moretto encerram temporada


Nesta semana acontecem as  duas últimas sessões do espetáculo "O Homem Primitivo" com Pedro Cardoso e Graziela Moretto no Teatro Morumbi Shopping. As sessões acontecem quinta, dia 8, e sexta, dia 9, às 21h.

A ocupação artística da dupla de atores que começou dia 4 de julho segue até outubro. Os atores vieram ao Brasil, diretamente de Lisboa, para apresentar a nova  temporada de espetáculos - o adulto inédito "À Sombra do Outro", o  infantil "Nem Sim Nem Não", "O Homem Primitivo", "Os Ignorantes" e três versões de "Uãnuêi: Uãnuêi A Festa", "Uãnuêi - Match" e "Uãnuêi - Profissões". Em agosto, Pedro lança o livro "PedroCardosoEuMesmo". 

Depois da boa acolhida da ocupação no ano passado, quando trouxeram três espetáculos (o monólogo "Autofalante", o infantil "Nem Sim Nem Não" e o espetáculo de improviso que conta com a colaboração da plateia "Uãnuêi – Esta Noite se Improvisa"), Pedro Cardoso e Graziella Moretto mais que dobraram a aposta em 2019. A segunda edição da residência artística dos atores no Teatro Morumbi Shopping reúne sete espetáculos e um workshop, entre julho e outubro deste ano.

Residentes em Portugal há quatro anos, os atores apresentam-se lá e também no Brasil, onde circulam frequentemente com as peças de seu repertório. As atrações da nova temporada são: a peça inédita "À Sombra dos Outros", "O Homem Primitivo" (que esteve em cartaz em São Paulo em 2015), "Os Ignorantes", o infantil "Nem Sim Nem Não", três versões do divertido exercício de liberdade teatral "Uãnuêi - Essa Noite se Improvisa" (2011) - "Uãnuêi A Festa", "Uãnuêi - Match" e "Uãnuêi - Profissões", além do workshop de teatro de improviso. Dois músicos acompanham os atores. 

"O Homem Primitivo"
Comédia que reflete sobre a presença da opressão sexista nas relações tanto afetivas quanto profissionais. Sem recursos cênicos e usando figurino neutro, os autores/atores alternam-se e multiplicam-se em diversos personagens femininos e masculinos, para narrar duas tramas principais. 

Na primeira, uma atriz vai à delegacia dar queixa de um crime: ela alega ter sido estuprada durante a filmagem de uma cena de estupro. Na segunda, um casal a caminho do cinema se surpreende com a inesperada demissão da empregada doméstica. Por meio da interligação entre as histórias, em situações mais ou menos perceptíveis, reflete-se sobre o modo como o sexismo está presente e profundamente arraigado no cotidiano das relações entre homens e mulheres.

A montagem é ágil, repleta de humor reflexivo, e a costura do texto torna o desenrolar da narrativa um hilariante quebra-cabeças.  Estreou em junho de 2015 em São Paulo, já fez três temporadas no Brasil: 2015 no Teatro Frei Caneca (SP) e no Teatro das Artes (RJ), e em 2016 no Teatro Frei Caneca (SP). Entre 2017 e 2018, esteve em cartaz em Lisboa durante seis meses, alternadamente, no Teatro da Luz, em Lisboa, e no TIO, em Oeiras. Em 2015, foi eleita a melhor peça do ano pelos jornais O Globo, do Rio de Janeiro, e Folha de S.Paulo.



Ficha técnica
Texto, direção e atuação: Graziella Moretto e Pedro Cardoso. Desenhos: Romero Cavalcante. Cenário: Gringo Cardia. Figurino: Giovanna Moretto. Edição de vídeo: Alexandre Boechat. Narração dos vídeos: Fábio Azevedo. Trilha sonora dos vídeos: Dudu Trentin. Produção: Hernane Cardoso.
Quintas e sextas-feiras, às 21h. Ingresso: R$ 80 (inteira). Classificação: 14 anos. Gênero: comédia. Duração: 120 minutos.

Serviço
Teatro MorumbiShopping. Av. Roque Petroni Junior, 1089, Estacionamento do Piso G1, Jardim das Acácias, São Paulo. Telefone: 5183-2800.

Capacidade: 250 lugares. Estacionamento comum: até duas horas – R$ 17. Estacionamento Valet: até uma hora – R$ 25. Estacionamento Motos: a cada 2 horas – R$ 10. Vendas pelo site http://www.livepass.com.br/  ou na bilheteria do teatro.

.: Escritoras Igiaba Scego e Eliane Potiguara se encontram no "Lá na Laje"

Mesa "Costumes Ancestrais" ocorre na quarta-feira, 7 de agosto,
no Sesc Pompeia, com entrada gratuita
Com histórias de vida que se cruzam a partir das narrativas, as escritoras Igiaba Scego (Itália) e Eliane Potiguara (Indígena) se encontram nesta quarta-feira, dia 7 de agosto, às 19h30  no bate-papo “Costumes Ancestrais” dentro do projeto "Lá na Laje", no Sesc Pompeia. A entrada é gratuita e a mediação, bem como a curadoria, é da jornalista Jéssica Balbino. Haverá tradução simultânea e também em Libras.

O "Lá na Laje" neste ano tem como tema central “Resistência, substantivo feminino” e conta com a participação de autoras negras, indígenas e LGBTQi+. Esta é a primeira vez que as autoras se encontram para um bate-papo e foi uma preocupação do evento em fortalecer vínculos ainda impensados. “Quando fomos desenhando a programação, pensamos em incentivar a reunião de pessoas que tem obras e vidas em comum mas que não se encontrariam se não fosse aqui e tem dado certo”, destacou a curadora.

No bate-papo, as autoras vão conversar sobre como os costumes ancestrais moldam suas “tribos”, sejam elas indígenas, urbanas ou culturais. A escritora, artista e ativista Eliane Potiguara e a imigrante Igiaba Scego vão convesar sobre como o colonialismo pode afetar ou não tais costumes e como a escrita, a literatura e a resistência ajudam neste campo.

Conheça as convidadas
Eliane Potiguara é professora, escritora, ativista e empreendedora indígena. Fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas, foi uma das 52 brasileiras indicadas para o projeto internacional “Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz”. É autora das obras “A Terra É Mãe do Índio”, “Akajutibiro: Terra do Índio Potiguara” e “Metade Cara, Metade Máscara”.

Igiaba Scego é uma escritora italiana. Filha de imigrantes somalianos, graduou-se em Línguas Estrangeiras na Universidade La Sapienza de Roma e doutorou-se em Pedagogia na Universidade de Roma Tre. Suas obras têm um forte enfoque no diálogo entre culturas e na dimensão da transculturalidade e das migrações. No Brasil, tem os livros Adua, Minha casa é onde estou e o ensaio “Caminhando Contra o Vento”, sobre Caetano Veloso.

Sobre o "Lá na Laje"
O "Lá na Laje" existe desde 2018 no Sesc Pompeia, tendo trabalhado com o tema “Clube do Livro Sem Livros” e neste ano “Resistência, Substantivo FReminino”. A curadoria é dividida entre Jéssica Balbino e a programadora da unidade, Soraya Idehama.

Neste ano se entrelaçam outras conversa sobre ditaduras, violência, voz, corpos, religião, temas LGBTQi+, afeto, ancestralidade, entre outros, que ocorrerão em encontros que vão até novembro. Para os próximos encontros estão confirmados nomes como Mirta Portilla (Cuba),  Porsha Olayiwola (EUA), Igiaba Scego (Itália), Futhi Ntshingila (África do Sul) e as brasileiras Bell Puã (Recife), Fabiana Lima (Bahia), Cláudia Canto (São Paulo) Eliane Potiguara (Rio de Janeiro) e Dona Jacira (São Paulo).

A ideia é que, por meio desses encontros, também aconteça a difusão de novas vozes na literatura. “Estou muito feliz em fazer esta segunda etapa do projeto neste ano. Estamos num momento em que precisamos discutir sobre os temas propostos e promover o intercâmbio entre autoras de diferentes partes, com diferentes tipos de produção é uma forma de expandir o olhar para além do que estamos habituados”, disse Jéssica Balbino.

Serviço
"Lá na Laje: Costumes Ancestrais"
Quarta-feira,7 de agosto, às 19h30.
Área de Convivência do Sesc Pompeia.
Grátis. Classificação indicativa: livre.
Acessibilidade em Libras.

.: Dia dos Pais é o tema do sexto episódio do "Dancing Brasil"

Nove estrelas permanecem na competição pelo prêmio de R$ 500 mil. Crédito da foto: Blad Meneghel
Apresentado por Xuxa Meneghel, o "Dancing Brasil", que vai ao ar nesta quarta-feira, dia 7 de agosto, terá como tema o Dia dos Pais. Enquanto algumas estrelas que estão na competição vão falar do próprio pai ou da pessoa que representa a figura paterna em sua vida, outras falarão sobre a experiência de ser pai. As emoções, claro, estarão à flor da pele no palco da atração, que premiará o vencedor com R$ 500 mil.

Os nove participantes remanescentes vão apresentar coreografias para canções como “Billie Jean”, “Coisinha do Pai” e “Estrada da Vida”, entre outras. Como será que eles vão se sair? No episódio exibido na semana passada, a eliminada foi a atriz e apresentadora Maria Paula. Vale lembrar que, nesta quinta temporada do reality show, as notas são dadas pelos jurados, Fernanda Chamma, Jaime Arôxa e Paulo Goulart Filho, e pelo telespectador, por votação no portal R7. 

As três estrelas com as menores notas da noite encaram a zona de risco. E, então, a audiência escolhe, dentre elas, as duplas que devem continuar na disputa. Quem chegar à final e for o mais votado pelo público levará para casa o prêmio de meio milhão de reais.

"Dancing Brasil", formato da BBC Studios com produção da Endemol Shine Brasil, com direção de Marcelo Amiky e direção do núcleo de realities de Rodrigo Carelli, é transmitido ao vivo, todas as quartas-feiras, logo após o Jornal da Record. A atração também está disponível no PlayPlus, plataforma de streaming e VoD do Grupo Record, que pode ser acessada pelo www.playplus.com.

.: “A Rainha do Rádio”, de José Saffioti Filho, estreia no Teatro Raposo

Com direção de Gil Guzzo, premiado solo “A Rainha do Rádio”, de José Saffioti Filho, estreia no Teatro Raposo Shopping dia 9 de agosto


Escrita e ambientada nos anos de 1970, a peça conta história da radialista Adelaide Fontana, que foi demitida e resolve invadir a rádio na qual trabalhou nos últimos 25 anos. Montagem é protagonizada pela atriz e idealizadora Mari Feil


Crédito: Donatella Macola


Premiado no 13º Festival Iberoamericano de Teatro Mar Del Plata, na Argentina, o solo A Rainha do Rádio, de José Saffioti Filho, ganha uma temporada no Teatro Raposo Shopping, entre 9 e 30 de agosto. A peça é protagonizada e idealizada pela atriz Mari Feil, tem direção de Gil Guzzo, figurinos de José Henrique Beirão, iluminação de Irani Apolinário e preparação vocal de Mônica Montenegro.

Ambientada em 1974, em plena ditadura militar brasileira, tempo de repressão aos meios de comunicação e às manifestações artísticas, a peça conta sobre a radialista Adelaide Fontana, que comandava o programa “Suspiros ao meio-dia” e foi demitida após 25 anos de casa. Ela resolve invadir e trancar o estúdio da Rádio Esperança para fazer um programa especial, no qual revela aos ouvintes, com humor e ironia, os reais motivos de sua saída: os baixos índices de audiência.

Nesse programava, veiculado à meia-noite, em contraponto com o horário anterior, Adelaide fala como bem entende sobre as alegrias e mazelas da sua vida, além de desafiar os poderosos da cidade, contando seus “podres” e apontando a hipocrisia que a cercava de forma irônica e divertida. O espetáculo discute os limites impostos às mulheres, principalmente às que ousavam desafiar o autoritarismo da época.

Escrita em 1976, a peça teve diversas montagens no Brasil e no exterior. A estreia foi no mesmo ano em São Paulo, com atuação de Cleyde Yaconis e direção de Antonio Abujamura, e devido à censura, a parte política precisou ser cortada. Em 1981, chegou às telonas com o diretor Luís Fernando Goulart e os atores Beyla Genauer e Paulo Guarnieri. "Dirigir um espetáculo que tem um lugar importante na história do teatro é um grande privilégio. Porque ele foi escrito e encenado pela primeira vez num Brasil ainda dominado pelos militares e continua absolutamente atual trazendo à tona assuntos que ainda e cada vez mais precisam ser discutidos. E também porque é um texto forte que coloca toda e qualquer discussão num nível acima do senso comum", ressalta o diretor Gil Guzzo.

O espetáculo teve sua estreia em dezembro de 2015 em Florianópolis, ficou em temporada na capital catarinense em abril de 2016, circulou em cidades como Itajaí (SC), Joinville (SC), Lages (SC), Foz do Iguaçu (PR) e Passo Fundo/RS (SESC), onde abriu a programação Arte Sesc – Cultura por toda parte. Foi convidado para encerrar o II Festival Curta Teatro de Macapá/AP e destacou-se como único espetáculo brasileiro selecionado para o 13º Festival Iberoamericano de Teatro “Cumbre de Las Américas” Mar Del Plata, em Buenos Aires, na Argentina, no qual recebeu os prêmios de melhor espetáculo solo e menção de melhor atriz. Em 2018, em janeiro, permaneceu em temporada no Teatro Municipal Maria Clara Machado, no Rio de Janeiro, e foi convidado para a abertura da Mostra de Teatro em Manaus, para o Festival Isnard Azevedo e para Festival de Teatro de Chapecó.

O espetáculo, licenciado pela SBAT – Sociedade Brasileira de Autores, é uma realização da Esfera Produções Artísticas.

SOBRE MARI FEIL – ATRIZ E IDEALIZADORA DO PROJETO
Mari Feil é atriz e produtora desde 1998, formada em Artes Cênicas e natural de Santa Catarina e radicada em São Paulo.

Seus trabalhos mais recentes são as montagens de “Passo de dois”, de Eduardo Pavlovsky; “A Rainha do Rádio”, de José Saffiotti Filho e direção de Gil Guzzo, pelo qual recebeu o prêmio Mejor Unipersonal Dramatico e indicação de melhor atriz, no 13º Festival iberoamericano de teatro “cumbre de las américas” Mar del Plata, Buenos Aires, Argentina; “As Criadas”, de Jean Genet e direção de Celso Nunes; “E se eu não quiser dançar? Um solo desritmado”, de Ed Anderson e direção Luzia Di Resende; “Ópera Elixir do Amor” e “O Barbeiro de Sevilha”, com maestro Jeferson Dela Rocca; “SAINT-SAËNS”; “Camile - Carnaval dos animais”, com direção de Lourcley Silva e orquestra da Aliança Francesa.

No cinema, trabalhou com os diretores Ângelo Sganzerla, Penna Filho, Uriel Pereira, dentre outros. Na televisão, participou do programa de humor “Sid Com Café”, exibido na REDE TV Nacional”, e “It’s”, na Record de TV, dir. Phil Rocha.

SOBRE JOSÉ SAFFIOTI FILHO - DRAMATURGIA
O dramaturgo José Saffioti Filho nasceu em 10 de julho de 1947, na cidade de São José do Rio Preto. Além de jornalista, produtor cultural e funcionário do SESC SP, consolidou-se pelas inesquecíveis peças “O Estúpido Cupido contra Miss Cinelândia” (1975), “A Rainha do Rádio” (1976), “Coragem, Meu Bem, Coragem” (1980), que ganhou o prêmio da leitura dramática no XII Concurso Nacional de Dramaturgia do Serviço Nacional de Teatro; “As Malvaldas” (1994), entre outras.

SINOPSE: Ambientada em 1974, em plena ditadura militar brasileira, tempo de repressão aos meios de comunicação e às manifestações artísticas, a peça conta sobre a radialista Adelaide Fontana, que comandava o programa “Suspiros ao meio-dia” e foi demitida após 25 anos de casa. Ela resolve invadir e trancar o estúdio da Rádio Esperança para fazer um programa especial, no qual revela aos ouvintes, com humor e ironia, os reais motivos de sua saída: os baixos índices de audiência.

FICHA TÉCNICA
Autor: José Saffioti Filho
Atriz e criação: Mari Feil
Diretor geral e Cenografia: Gil Guzzo
Iluminação: Irani Apolinário
Figurino: José Beirão e Suzana Silveira
Preparação de Voz: Mônica Montenegro
Trilha Sonora e sonoplastia: Marcelo Téo
Maquiagem e Cabelo: Adriana Bernardes
Criação vinhetas e vozes: Dylan Pìeczarka, Jane Barcellos e João Carlos
Fotos espetáculo: Donatella Macola, Gil Guzzo e Jonathan Braz
Gravação Teaser: Donatella Macola
Produtor de parecerias SP: Gerardo Franco – Splendore Produções e Eventos
Assessoria de Imprensa: Agência Fática
Produção e realização: Esfera Produções Artísticas
Idealizadora do Projeto e Coordenação Geral: Mari Feil
Direitos Autorais Liberados pela Sociedade Brasileira de Autores Teatrais – SBAT

SERVIÇO
A Rainha do Rádio, de José Saffioti Filho
Teatro Raposo Shopping – Sala Irene Ravache (Piso Cinema) – Rod. Raposo Tavares, km 14,5, Jd. Boa Vista
Temporada: 9 a 30 de agosto, às sextas-feiras, às 21h.
Ingressos: R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada).
Venda antecipada (sites + bilheteria - até 1 h): R$ 40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
Ingresso amigo: R$ 20
Venda online de ingressos: ingressoparatodos.com.br
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos
Informações: (11) 97724-9717; WhatsApp: 11 99214-1680/ 94731-5745
raposo.com.br | esferaproducoes.art.br | splendoreproducoeseeventos.com.br 


.: Solo "Criatura, Uma Autópsia" entrelaça clássico de Mary Shelley

Escrito a partir do romance e de documentos sobre a vida da escritora inglesa, espetáculo estreia no dia 9 de agosto na Oficina Cultural Oswald de Andrade



Foto: Danilo Apoena

A atriz e dramaturga Bruna Longo estreia seu solo "Criatura, Uma Autópsia" em uma curta temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, entre 9 e 31 de agosto. O espetáculo fricciona o clássico da literatura “Frankenstein, ou O Prometeu Moderno”, da inglesa Mary Shelley (1797-1851), com a vida da própria autora.

A primeira ideia para montar esse trabalho surgiu em 2017, quando Bruna decidiu inicialmente adaptar o clássico para o palco a partir do ponto de vista da criatura. Em fevereiro de 2018, a atriz e a colaboradora artística Larissa Matheus começaram a ensaiar e a buscar pontos de fricção entre o romance e a vida de Shelley.

Naquele mesmo ano, enquanto tratava com a Universidade de Oxford, na Inglaterra, para conhecer os documentos originais de Mary Shelley e sua família, Bruna foi convidada pela Bodleian Libraries e pelo curador Stephen Hebron para ter acesso aos diários, cartas e manuscritos originais da escritora, o que geralmente é concedido apenas a pesquisadores. Na viagem, ela também visitou todos os lugares relevantes à vida da autora em Londres e Bournemouth, onde está o túmulo da família. Além disso, teve acesso a outros documentos na British Library.

A versão final da dramaturgia, escrita na volta ao Brasil, não se propõe a criar uma biografia de Mary Shelley e tampouco da criatura de seu romance. É como uma autópsia de um romance e de personagem revelando as entranhas, artérias, musculatura de dores pessoais e universais. O “marcador” para a dramaturgia é a morte, tema bastante presente na vida da escritora britânica desde o seu nascimento – a mãe dela, por exemplo, morreu dez dias depois de ter dado à luz a ela. Cada morte da vida de Mary é como um pedaço desse grande cadáver que é reanimado no espetáculo.

As duas narrativas – da vida e da obra – surgem paralelas por meio de partituras físicas. No primeiro ato, Mary e Victor dividem o mesmo corpo – da coleta de materiais no cemitério à feitura da criatura –, como um paralelo às inspirações que deram gatilho aos temas da obra. No segundo, a criatura e o romance nascem, e acompanhamos Mary-Criatura explorando as sensações desse pós-parto violento e o mundo ao redor. 

A personagem Criatura não procura manter-se fiel ao romance do que tange sua descrição física, e também não tem qualquer referência à clássica imagem do mostro verde com parafusos no pescoço. A principal inspiração foi o fenômeno conhecido como "criança feral", crianças abandonadas pelos pais ao nascer que são criadas por animais ou sozinhas, sem qualquer referência cultural ou comportamental humanas. 

Sobre Mary Shelley

Mary Wollstonecraft Godwin (Shelley) nasceu em Londres, na Inglaterra, em 30 de agosto de 1797. Mary Wollstonecraft, sua mãe, é considerada uma das precursoras do feminismo, tendo escrito livros como "Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher", ainda hoje estudado em universidades do mundo todo. William Godwin, seu pai, foi um famoso filósofo político e autor de "Inquérito acerca da justiça política". Ambas são figuras polêmicas e cujo estilo de vida causava assombro à sociedade inglesa. 

Wollstonecraft, antes de conhecer Godwin, havia tido um romance com o americano Gilbert Imlay e uma filha ilegítima, Fanny. Ela e Godwin viviam em casas separadas e casaram-se apenas quando ela descobriu estar grávida. Infelizmente, Wollstonecraft veio a falecer 10 dias após dar à luz a Mary, em decorrência de febre puerperal.  

William Godwin casou novamente, dessa vez com Mary Jane Claimont, viúvas com dois filhos: Charles e Claire, e criou Fanny como se fosse sua própria filha. Mary Wollstonecraft Godwin foi criada em uma casa abundante de discussões intelectuais e frequentada por pensadores e escritores, admiradores de seus pais. Leitora ávida desde a infância, costumava frequentar o túmulo de sua mãe cemitério adjacente ã Igreja de Saint Pancras, onde passava tardes estudando a vasta biblioteca que possuíam. 

Um dos admiradores de Godwin a visitar a família foi Percy Bysshe Shelley, um poeta famoso então apenas por ter sido expulso da Universidade de Oxford. Os encontros escondidos com Shelley, a quem levava ao túmulo de Wollstonecraft, desencadeariam os eventos que levariam Mary a fugir de casa e eventualmente escrever seu primeiro romance.

O romance Frankenstein, ou O Prometeu Moderno, publicado em 1818, é considerado a primeira obra de ficção científica e um dos livros mais famosos já escritos. A criatura, a quem erroneamente chamamos pelo nome de seu criador, está fixada em nosso imaginário graças à interpretação de Boris Karloff no famoso filme lançado em 1931. Usamos Frankenstein como expressão para tudo aquilo que é criado a partir de partes desconexas ou sem harmonia, e quando falamos em manipulação da vida pelo homem "tentando fazer papel de deus”. É curioso observar que a maioria das pessoas jamais leu o romance e muitos se surpreendem quando descobrem que foi escrito por uma menina de 18 anos.

Além dessa obra-prima, Shelley escreveu romances como “Mathilda” (1819), “Valperga: ou, a Vida e as Aventuras de Castruccio, o Príncipe de Lucca” (1823), “O Último Homem” (1826), “The Fortunes of Perkin Warbeck” (1830), “Lodore” (1835) e “Falkner” (1837), além de contos e poemas

Sobre Bruna Longo – atriz e dramaturga

Atriz e dramaturga, Bruna Longo é mestre em Movement Studies pela Royal Central School of Speech and Drama – University of London, Reino Unido, 2010. Entre seus trabalhos mais recentes como atriz estão: Os 3 Mundos, com direção de Nelson Baskerville, no Teatro Popular do SESI (2018); Um Dez Cem Mil Inimigos do Povo, de Cassio Pires sobre texto de Henrik Ibsen. Direção: Kleber Montanheiro (2016); Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Hollanda. Direção: Kleber Montanheiro (2014/15); Crônicas de Cavaleiros e Dragões, de Paulo Rogério Lopes. Direção: Kleber Montanheiro. Teatro Popular do SESI (2013); Kabarett, direção: Kleber Montanheiro (2012/14); Cabeça de Papelão, de Ana Roxo sobre conto de João do Rio. Direção: Kleber Montanheiro. Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Teatro de Taubaté em 2013 (2012/16); Cada Qual no Seu Barril, dramaturgia corporal de Bruna Longo e Daniela Flor. Direção: de Kleber Montanheiro. Indicada como melhor atriz ao prêmio FEMSA de Teatro Infantil e Jovem em 2012 (2011/2018); Carnavalha, de Bruna Longo. Direção: Kleber Montanheiro (2011); The Marriage of Medea. Direção: Eugenio Barba. Holstebro, Dinamarca (2008); Landrus & Cassia, escrito e dirigido por Brian O’Connor. Virginia, EUA (2007); Shentai – The Circus Must Go On. Direção: Martha Mendenhall. Virginia, EUA (2007); Ur-Hamlet. Direção: Eugenio Barba. Ravenna, Itália – Helsingør, Dinamarca - Holstebro, Dinamarca - Wroclaw, Polônia (2006/09). É também preparadora corporal e diretora de movimento, tendo trabalhado em projetos na Europa, Brasil e Estados Unidos.

SINOPSE 

Criatura, Uma Autópsia, espetáculo solo de Bruna Longo, é uma fricção entre o romance Frankenstein, Ou O Prometeu Moderno e a vida de sua autora, Mary Wollstonecraft Godwin (Shelley).

FICHA TECNICA

Concepção: Bruna Longo
Assistentes: Giovanna Borges e Letícia Esposito
Dramaturgia: Bruna Longo
Cenário: Bruna Longo e Kleber Montanheiro
Cinotécnica: Evas Carreteiro e Nani Brisque
Figurinos: Kleber Montanheiro
Objetos: Bruna Longo com colaboração de Larissa Matheus
Desenho de luz: Rodrigo Silbat
Operação de Som: Giovanna Borges / Leticia Esposito
Operação de Luz: Rodrigo Silbat / Giovanna Borges. 
Trilha Sonora: Bruna Longo
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Fotos: Danilo Apoena  
Colaboradores artísticos: Larissa Matheus (provocações de dramaturgia), Lino Colantoni (edição de trilha), Mateus Monteiro (interpretação textual), Victor Grizzo (direção de arte) e Anna Toledo (canto). 
SERVIÇO 

Criatura, uma Autópsia, de Bruna Longo
Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363, Bom Retiro
Temporada: 9 a 31 de agosto
Às sextas, às 20h, e aos sábados, às 18h 
Ingressos: Grátis, distribuídos uma hora antes de cada sessão
Classificação: 14 anos
Duração: 70 minutos

.: Polysom relança em vinil clássicos do metal e hardcore brasileiros



Na segunda metade da década de 80 a música brasileira viu o surgimento de uma atípica cena de metal e hardcore. Das garagens, algumas bandas chegaram aos palcos ao redor do mundo e até hoje alguns expoentes do meio são citados como influências diretas de artistas como Korn, Slipknot e Dave Grohl. Agora, a Polysom relança alguns desses títulos em discos de vinil, permitindo aos fãs mais antigos relembrarem e aos novos conhecerem melhor a cena da época.

Dentre os lançamentos, há dois discos do Ratos de Porão, uma das maiores bandas de todos os tempos do hardcore nacional. O R.D.P. atingiu reconhecimento no mercado externo e chegou a excursionar diversas vezes, principalmente pela Europa. Numa delas, se encontraram com o grupo Scream, que à época tinha Dave Grohl (ex-Nirvana e atual líder do Foo Fighters) como baterista. Os álbuns do Ratos que voltam às prateleiras são "Cada Dia Mais Sujo e Agressivo" (Cogumelo/1987), trabalho que marca a entrada da banda na fase crossover e que conta com a participação de Max Cavalera e Andreas Kisser, do Sepultura, na faixa "Morte e Desespero" e o notável "Brasil" (Eldorado/1989), que completa 3 décadas nesse ano. Gravado em Berlim (Alemanha) com o produtor Harris Johns (Voivod, Sodom, Kreator e Celtic Frost, entre outros), o álbum apresenta uma formação clássica do R.D.P. com João Gordo (vocais), Jão (guitarra e vocais), Jabá (baixo) e Spaghetti (bateria). Ao longo das 18 faixas há sucessos como "Amazônia Nunca Mais", "Beber Até Morrer" e "Aids, Pop, Repressão". A ilustração da capa é do cartunista Marcatti.

Outros dois clássicos da Cogumelo que voltam às lojas são "Abominable Anno Domini" e "Toxin Diffusion". O primeiro, do Chakal, foi a estreia da banda mineira, e sua recepção positiva ajudou o grupo a excursionar por diversas cidades do País. Entre as nove faixas, há destaque para "May Not The Mankind Suffer" e "Jason Lives", com mais de 7 minutos de duração repletos de solos de guitarra, vocais guturais e elaboradas seções rítmicas. Já "Toxin Diffusion", disco de maior êxito do trio Psychic Possessor — formado por Zé Flávio e Arthur Justo (ambos ex-Vulcano) e Lauro Neto — traz uma interessante mescla de gêneros como thrash e death metal com toques melódicos, numa experiência de vanguarda que dá tom a esse importante registro do metal nacional.

Ótima oportunidade para conhecer ou relembrar, em prensagens de alta qualidade, um pouco mais da história do rock alternativo brasileiro. Os LPs já estão à venda.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

.: Daniel Dantas, André Junqueira e Well Aguiar em "O Inoportuno"

Texto de um dos maiores autores de teatro do século XX, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 2005, chega em São Paulo para curta temporada no Teatro Raul Cortez, de sexta a domingo

A peça "O Inoportuno" ("The Caretaker"), de Harold Pinter (1930-2008), foi escrita em 1959 e estreou em Londres no ano seguinte com enorme sucesso. Foi com esta peça, considerada uma de suas obras-primas, que Pinter passou a ser conhecido e tornou-se um dos dramaturgos mais respeitados e discutidos em todo o mundo, assim permanecendo até sua morte, três anos depois de ter recebido o prêmio Nobel de literatura em 2005. 

Influenciado inicialmente por Samuel Beckett – e também por Franz Kafka – Pinter foi um dos mestres do teatro do absurdo, expressão criada por Martin Esslin nos anos 50 do século passado. Depois de um tempo, ele desenvolveu um estilo próprio e as características de suas peças são únicas e marcantes, como a ambiguidade, a iminência do desastre, a passagem do tempo, as possíveis verdades e mentiras, as falhas da memória e, claro, as famosas pausas. Tudo isso pode ser visto nesta comédia dramática que aborda a impossibilidade de comunicação, envolvendo personagens marginais e solitários.

Mick (Well Aguiar) divide um apartamento com seu irmão mais velho, Aston (André Junqueira), que traz para dentro de casa o velho Davies (Daniel Dantas), supostamente um mendigo, um sem-teto, a quem resgatou numa briga em um bar. Com pena do homem, Aston lhe oferece a casa como abrigo até que ele se recupere, fisicamente, e consiga organizar seus documentos, então extraviados, para dar curso a seu caminho. Ao longo da trama, obrigados a conviver mais próximos do que desejavam, os interesses, mentiras e conflitos vão se revelando e provocando mudanças no comportamento dos personagens, navegando entre amor e ódio, pena e repulsa, solidão e tristeza.

“O ano era 2018. Ano esse em que se completaram exatos 10 anos em que perdemos Harold Pinter, sem sombra de dúvidas um dos maiores dramaturgos que já existiu, com inúmeras peças montadas mundo a fora. Pensando nisso resolvemos fazer uma homenagem a esse célebre autor inglês e para isso escolhemos uma de suas obras primas, que já foi montada no Brasil, em 1964, com direção de Antônio Abujamra e foi considerado, pela critica, um grande sucesso naquele ano. Agora passado mais de meio século, trouxemos 'O Inoportuno' de volta aos palcos para relembrar esse grande artista, que tanto contribuiu para o teatro mundial, e fazer jus à sua existência”, afirma o diretor Ary Coslov, que recebeu o Prêmio Shell e APTR 2008 de Melhor Direção, pelo espetáculo "Traição", texto de Harold Pinter. A tradução é de Alexandre Tenório, que também já traduziu inúmeras peças do autor, e recebe no Brasil o nome de "O Inoportuno".  Completam a ficha técnica Paulo César Medeiros na iluminação, Marcus Flaksman no cenário e Kika Lopes, que assina os figurinos.


Sobre o diretor
Ary Coslov nasceu no Rio de Janeiro e começou sua carreira profissional como ator em 1963 com a peça “Aonde Vais, Isabel?” de Maria Inês de Almeida, no Teatro Jovem. Até 1980, atuou em mais de 20 peças. Depois de 30 anos, voltou ao teatro como ator em 2010 com a peça “Produto”, de Mark Ravenhill. Como diretor, estreou em 1977 com “Palácio do Tango” de M. Irene Fornès e até hoje dirigiu mais de 30 peças, sendo que as últimas, em 2016 e 2017, foram “Entre Corvos”, espetáculo sobre Antonin Artaud, “O Amor Perdoa Tudo”, de Fabricio Carpinejar e Claudia Tajes, e “Ivanov” de Anton Tchekov, que estreou em maio de 2017 no Teatro Ipanema. Com “Traição” de Harold Pinter, recebeu os prêmios Shell e APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) como melhor diretor de teatro de 2008. Atuou na televisão como ator em diversos programas e novelas desde 1963 e como diretor à partir de 1979, tendo trabalhado, além da TV-Globo, na TV Manchete, TV-Panamericana (em Lima, Peru) e nos EUA. Dirigiu até hoje mais de 50 produções, entre novelas, seriados, minisséries e musicais. Seus trabalhos mais recentes, na TV-Globo, foram na direção das novelas “Ti Ti Ti”(2010-11), “Fina Estampa” (2011-2012) e “Guerra dos Sexos” (2012-2013).

Sobre o elenco
Daniel Dantas – Iniciou sua carreira no teatro, em 1975, como integrante do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, na peça “O Inspetor Geral”, de Nicolai Gogol. Nos anos 1980, integrou o grupo teatral Pessoal do Despertar. Entre as peças encenadas, destacam-se: “O Homem Sem Qualidades”, de Robert Musil, com direção de Bia Lessa; “Noite de Reis”, de William Shakespeare, com direção de Amir Haddad; “Coração Brasileiro”, com direção de Flávio Marinho, “Tio Vânia”, de Anton Tchekov, direção de Aderbal Freire Filho; “Você Nunca Amou Alguém Tanto Assim”, dirigida por Mauro Mendonça Filho; e “Macbeth” de William Shakespeare, com direção de Aderbal Freire Filho. Em 1991, recebeu o Prêmio Molière de Melhor Ator pela atuação na peça teatral “Baile de Máscaras”. Na televisão, começou atuando na telenovela “Chega Mais”, em 1980, da Rede Globo. Já fez o mesmo personagem do ator Cássio Gabus Mendes na novela “Um Anjo Caiu do Céu”. Na televisão trabalha constantemente com o autor Gilberto Braga e com o diretor Dennis Carvalho. Em 2016, Daniel Dantas estava em cartaz no teatro com a peça “O Amor no Divã”, junto com Fernanda Paes Leme. Em 2017, Daniel Dantas é escalado para “Malhação – Vidas Brasileiras”.

André Junqueira – É ator profissional, atualmente em Verão 90 com o personagem Lacerda, Bacharel em Teatro, cursou New York Film Academy e Vancouver Film School. Na TV: Atualmente em "Verão 90", "O Outro Lado do Paraíso", "Eta Mundo Bom", "Sangue Bom", "Amor à Vida", "Totalmente Demais", "Haja Coração", "Novo Mundo". No teatro: atualmente em "O Inoportuno", "Crimes Delicados", "Sangue de Lars Noren", "A História do Comunismo Contado aos Doentes Mentais", de Matéi Visniec, "O Homem sem Sentidos", "Peraí Que Eu Vô…" e "Entre Quatro Paredes". Na dança: "Chicago" (2013),  "Dirty Dancing" (2014), e em "Priscila - A Rainha do Deserto" (2015).

Well Aguiar – É ator profissional há 18 anos e bacharel em teatro e cursou a Martins Pena. Na TV: "Orgulho e Paixão", "A Força do Querer", "Magnífica 70", "Sete Pecados", "Malhação", "Eta Mundo Bom", "Haja Coração". No teatro: "Crimes Delicados", "A História do Comunismo Contada aos Doentes Mentais", "Por que Será Que as Amamos Tanto?", "Álbum de Família", "A Megera Domada", "Nossa Vida Não Vale Um Chevrolet", "Os Amantes de Jean Genet". Longa-metragem: "Jogo de Xadrez". Curtas Metragens: "A História Deles", "Sinal", "A Mulher Sem Pecado", "Viúva, Porém Honesta", "Sete Gatinhos" e "A Falecida".

Ficha Técnica
Texto: Harold Pinter
Direção: Ary Coslov
Tradução: Alexandre Tenório
Elenco: Daniel Dantas (Davies), André Junqueira (Aston) e Well Aguiar (Mick)
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Cenário: Marcos Flaksman
Figurino: Kika Lopes
Assistente de figurino: Bianca Carvalho
Envelhecimento de figurinos: Heloisa Stockler
Trilha sonora: Ary Coslov
Fotos: Leo Ornelas, Guga Melgar
Design gráfico: Alexandre Muner
Assessoria de imprensa: Morente Forte
Mídias sociais: João Gabriel Solle
Direção de produção: André Junqueira
Produção executiva: Well Aguiar
Produção: Luscas Donso e Adriana Gusmão
Assistência de direção: Rodrigo Simões/Bel Lobo
Aderecista: Jorge Roriz
Cenotécnicos: Humberto Silva e Humberto Silva Jr
Promoção: Rede Globo, JB FM
Realização: Enigma Eventos Filmes e Produções Artísticas

Serviço
"O Inoportuno"
Teatro Raul Cortez – Fecomércio (513 lugares)
Rua Dr. Plínio Barreto 285 – Bela Vista
Informações: 3254.1631
Bilheteria: terça a quinta das 15h às 20h; sexta a domingo a partir das 15h. Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque. Ar-condicionado e acesso para cadeirantes. Estacionamento do teatro: R$ 23.

Vendas: www.ingressorapido.com.br
Sextas às 21h30 | Sábados às 21h | Domingo às 19h

Ingressos:
R$ 90
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Gênero: comédia dramática

Estreou em novembro de 2018 no Rio de Janeiro
Estreou dia 2 de agosto de 2019 em São Paulo, com yemporada até 29 de setembro

"O Inoportuno"
Daniel Dantas, André Junqueira e Well Aguiar em "O Inoportuno"
De Harold Pinter
Direção Ary Coslov
No Teatro Raul Cortez

Vencedor do Prêmio Cesgranrio 2019 de Melhor Ator: Daniel Dantas
Indicado ao Prêmio Cesgranrio 2019 de Melhor Direção: Ary Coslov
Indicado ao Prêmio Cesgranrio 2019 de Melhor Cenografia: Marcos Flaksman
Indicado ao 13º Prêmio APTR 2018 – Associação de Produtores de Teatro 

.: Intrínseca lançará novo livro de Jojo Moyes antes da estreia mundial


"Um Caminho Para a Liberdade", nova obra de Jojo Moyes, será lançada no intrínsecos, clube do livro da editora Intrínseca, antes mesmo do lançamento mundial em outubro. Seu novo livro foi o escolhido para a caixa do intrínsecos de setembro - especial de aniversário de um ano do clube, disponível para leitores que assinarem até o dia 1º de setembro.

O enredo fala de mulheres que se incumbiram de levar livros até os mais remotos habitantes da região onde moram. Trata também do empoderamento e da liberdade conquistados a partir da leitura. Um caminho para a liberdade tem como cenário o Kentucky rural pós-Depressão, mas o drama vivido por Alice e outras quatro mulheres, inconformadas com o lugar de submissão que lhes é imposto, é um problema até os dias de hoje. 

A obra mais política de Jojo Moyes não deixa de ser uma emocionante história de amor como todas as outras que fizeram dela um fenômeno de vendas com mais de 3,6 milhões exemplares comercializados no Brasil.

.: Editora Salamandra lança dois novos livros da coleção O show da Luna!

Histórias das descobertas da garotinha, que é apaixonada por ciências, mostram curiosidades sobre o mundo dos sonhos e as aventuras em uma fazenda Despertar a vontade de aprender as disciplinas escolares nem sempre foi tarefa fácil para os pais. Luna, a garotinha que é totalmente apaixonada por ciências, mostra como tornar essa missão mais fácil. Além de brincadeiras, explicações científicas e fatos históricos, os dois novos livros da série, Luna em... "Eu quero saber! Descobrindo a Fazenda e Luna" em... "Eu quero saber! Por que sonhamos?" E outras perguntas curiosas, da Editora Salamandra, respondem questões de maneira divertida. 

Na obra Luna em... "Eu quero saber! Descobrindo a Fazenda", o leitor poderá
descobrir, de maneira lúdica e atraente, informações sobre o local. A garota, que está passando as férias com o vovô e a vovô junto com seu irmão Júpiter e o furão de estimação Cláudio, fará grandes descobertas. 

Entre as descobertas estão como os cachorros são capazes de saber antes que as pessoas estão chegando, por que os cavalos dormem em pé, o motivo da cantoria dos galos, por que os patos não se molham quando nadam, e também por que os porcos gostam de rolar na lama. Em cada nova descoberta, Luna sempre afirma:

"Esta é a melhor experiência de todas!". Mas sempre a menina percebe que vai ter outra mais legal.

Como é o caso do próximo lançamento: "Luna em...Eu quero saber! Por que
sonhamos?" E outras perguntas curiosas. A obra vai empolgar as crianças que já são fãs da Luna, e que, como ela, querem saber mais sobre o corpo humano. 

A história começa quando Luna, Jupiter e Cláudio entram na cozinha e percebem que o vovô está chorando ao cortar cebolas. A curiosidade surge e eles resolvem investigar. A partir daí, eles descobrem coisas incríveis, como a
função das lágrimas, por que o nosso nariz escorre quando choramos e de onde vem a expressão "lágrimas de crocodilo".

Essa e outras descobertas poderão ser vistas nos dois exemplares, ambos de
autoria de Celia Catunda e Kiko Mistrorigo. Confira!

Título: Descobrindo a fazenda
Autor: Célia Catunda e Kiko Mistrorigo 
Páginas:40
Preço sugerido: R$ 26 

Título: Por que sonhamos?
Autor: Célia Catunda e Kiko Mistrorigo 
Páginas:40
Preço sugerido: R$ 26

Sobre os autores: Celia Catunda sempre gostou de desenhar e de inventar histórias. Quando chegou a hora de decidir qual profissão seguir, ela encontrou no desenho animado a escolha ideal: criar histórias e desenhar personagens para todas as crianças assistirem! Formada em Comunicação Social, Rádio & TV pela ECA-USP, criou, em 1989, com Kiko Mistrorigo, a TV PinGuim, visando desenvolver conteúdos de qualidade para TV, cinema e posteriormente, Internet.

É diretora de arte e designer dos personagens Peixonauta, Marina, Zico, Kika,
Luna, Júpiter, Cláudio, entre outros. Criou e dirige a série O show da Luna!,
vendida para mais de 70 países. Kiko Mistrorigo adorava inventar histórias, principalmente para os seus filhos: Tomas e Camila. Quando era pequeno, gostava muito de brincar de fazer filmes com dublagens e trilha sonora. É muito feliz porque, com o seu trabalho, continua a inventar histórias para crianças. É formado em Arquitetura pela FAU-USP e, em 1989, criou a TV PinGuim com Celia Catunda, com quem dirige as séries de animação Peixonauta e O show da Luna! 

Sobre a Salamandra: Com um catálogo formado por obras de autores brasileiros e estrangeiros, o principal foco da Salamandra é a valorização do livro como veículo de expressão de ideias, sentimentos e emoções desde a primeira infância até o início da adolescência. O selo publica obras que dialogam com o leitor, divertindo e provocando a reflexão sobre questões pessoais e do mundo, por meio de uma linha editorial ampla e diversificada para atender todos os gostos: livros tipo álbum para leitores iniciantes; e, para leitores mais fluentes, aventuras, histórias com temas do cotidiano. Tudo para fazer da leitura uma atividade prazerosa e significativa. Desde 2009, a Salamandra detém exclusividade sobre a obra literária de Ruth Rocha, uma das escritoras mais talentosas e queridas do Brasil, em uma iniciativa inédita no mercado de livros para crianças e jovens.

.: "#Provocações": Marcelo Tas #provoca o índio Ailton Krena


“O índio é visto como um intermediário entre a onça e o ser humano, que serve no máximo para ser preservado”, afirma o ambientalista e escritor indígena Ailton Krenak no "#Provocações" desta terça-feira, dia 6. 

Considerado um dos maiores líderes do movimento indígena brasileiro, com reconhecimento internacional, Krenak protagonizou, há 30 anos, uma das cenas mais marcantes da Assembleia Constituinte: em plena tribuna, pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo, seguindo tradicional costume indígena, para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos dos índios brasileiros. 

De etnia crenaque, Ailton será provocado pelo apresentador Marcelo Tas, às 22h15, na TV Cultura, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

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