quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

.: Diário de uma boneca de plástico: 21 de janeiro de 2021

Querido diário,

Conclui algo que é tão, tão certeiro quando pensamos nas redes sociais: foi por elas que conhecemos, de fato, quem são os outros e, o principal, se são amigos realmente ou passageiros de nossas vidas. 

Na época do Orkut o legal era aceitar todo mundo, lotar um perfil e ostentar o perfil 2. Interagir com todos. 

Essa história de aceitar todo mundo no Facebook mudou um pouco e, no Instagram inverteu geral. Lá o negócio é ser seguido e não seguir, pois todos - ABSOLUTAMENTE TODOS- se acham influencers. Daí, como perceberam essa postura, passaram a dar unfollow.

E mesmo os que conhecia lá do Orkut, após anos seguindo... o unfollow também veio. 

Então, penso, é por eu não interagir mais? É?

É... eu cansei de interagir com quem não interage, né!? Cansei de dar like, comentar e... Não que faça para ter de volta, mas... cansa esse tipo de relação. A brincadeira para ser legal precisa acontecer dos dois lados. 

Em meio a amizades desfeitas e unfollows surpreendentes... a verdade é que sabemos quem está conosco, de verdade, e quem só pintou ali por puro interesse. 

O mais maluco é... interesse em quê?! Mistério!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

Foto do meu ensaio fotográfico "Hello": photonovelas.blogspot.com/2016/05/hello.html



.: Exposição "Países Espelhados": encontros culturais entre Brasil e África


Mostra reflete sobre similaridades entre o Brasil e cinco países de língua portuguesa da África. Esculturas de pau preto dos Makonde (Moçambique), Panus di Penti da Guiné Bissau, as psilhelekedane do artista moçambicano Dino Jehtá e o artesanato teçume do povo Sateré-Mawé (Amazônia, Brasil), além de vídeos com depoimentos dos artistas, integram a exposição. Tecidos feitos em tear manual com tiras de panos: à esquerda, Brasil, à direita, Moçambique | Lena Trindade e Lucas Moura

Refletir sobre as semelhanças e trocas culturais entre o Brasil e os cinco países africanos que também foram colonizados por portugueses: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Este é o fio que conduz a exposição Países Espelhados: objetos, imagens, sabores, memórias: encontros culturais entre o Brasil e nações africanas de língua portuguesa, mostra inédita que está em cartaz até o dia 27 de fevereiro no Sesc Consolação. Com curadoria do designer Renato Imbroisi, a exposição reúne imagens, objetos de arte e artesanato, produção têxtil, esculturas e criações literárias destes seis países.

A mostra, que teve sua abertura adiada devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19, pode ser visitada gratuitamente pelo público de terça a sexta, das 15h às 21h, e aos sábados, das 10h às 14h, mediante agendamento prévio pelo site sescsp.org.br/consolacao. A permanência máxima na unidade é de 60 minutos e o uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas durante toda a visita.

A exposição reforça a potência dos intercâmbios culturais e promove o respeito às diferenças - valores que dialogam com o propósito do Sesc São Paulo. Por meio de "Países Espelhados - Objetos, Imagens, Sabores, Memórias: encontros Culturais entre o Brasil e Nações Africanas de Língua Portuguesa", a instituição reforça seu compromisso em incentivar a difusão de expressões artísticas que contribuem para provocar reflexões e ações na construção de sociedades mais justas e solidárias.

Um dos objetivos da mostra é celebrar os traços comuns entre esses povos distantes e revelar a alegria de se reconhecer no outro. Um mapa na parede da entrada do Sesc Consolação indica a localização de cada país que integra a exposição e traz uma descrição sucinta de elementos de sua história e cultura que se relacionam com as peças exibidas no espaço.

Esculturas de pau preto dos Makonde (Moçambique), Panus di Penti da Guiné Bissau, as psilhelekedane do artista moçambicano Dino Jehtá e o artesanato teçume do povo Sateré-Mawé (Amazônia, Brasil), além de vídeos com depoimentos dos artistas, integram a exposição. O cotidiano dos mercados também estará contemplado na mostra por meio de fotografias e objetos/ obras.

Renato Imbroisi, curador da mostra e coautor do livro "Lá e Cá - Trocas Culturais entre o Brasil e Países Africanos de Língua Portuguesa" (Editora Senac), escrito com Maria Emilia Kubrusly, observou a percepção da proximidade cultural do Brasil com países da África há 17 anos, quando foi a Moçambique pela primeira vez para organizar uma escola de artes para jovens na aldeia de Maciene.

Uma das primeiras peças que viu nessa viagem foi um tecido feito em tear manual com tiras de capulanas (nome local para os coloridos panos africanos), que lhe remeteu imediatamente à tecelagem manual praticada no povoado rural do Muquém, em Minas Gerais, com tiras cortadas do também colorido chitão, tecido bem brasileiro.

A partir daí, em muitas viagens anuais para Moçambique e outros países africanos de língua portuguesa onde trabalha, Imbroisi manteve olhar atento a proximidades e distâncias: as tramas em palha da palmeira piaçava tingida em cores vivas no litoral Norte da Bahia e a cestaria feita com espécie semelhante de palmeira, também coloridíssima, no litoral Norte de Cabo Delgado, em Moçambique; os grafismos da cestaria tradicional dos povos baniwa, da Amazônia, e os desenhos semelhantes produzidos por uma cesteira de São Tomé e Príncipe; os chamados panus di terra, de Cabo Verde, que remetem ao tradicional pano da costa, da Bahia; as esculturas em mafurreira, madeira leve de Moçambique, que reproduzem, em miniatura, cenas cotidianas, e a modelagem em argila do Mestre Vitalino e gerações de seguidores de seu estilo na cerâmica figurativa do Nordeste, entre muitas outras descobertas e constatações.

Na mostra, peças feitas por artesãos destes seis países serão apresentadas, assim como fotografias de paisagens e cenas dos países de seus autores, de suas obras e dos locais onde vivem. O curador reforça que o público será instigado a refletir sobre uma semelhança que, justamente por não ser idêntica, revela a pluralidade cultural.

"É comum para nós, brasileiros, sermos surpreendidos ao desembarcar nestes países, até pelo jeito de falar português, diferente do nosso e do de Portugal também. Há uma sensação de reconhecimento, a impressão de estar perto de casa, ou de já ter visto alguma coisa dali, vivido situação semelhante. Ao mesmo tempo, a diversidade cultural traz admiração e o prazer de se deparar com algo novo, com identidade própria definida, diferente de nós e, por isso mesmo, encantador", pontua Renato Imbroisi.

Orientações de segurança para visitantes
O Sesc São Paulo retoma, de maneira gradual e somente por agendamento prévio online, a visitação gratuita e presencial a exposições em suas unidades na capital, na Grande São Paulo, no interior e no litoral. Para tanto, foram estabelecidos protocolos de atendimento em acordo com as recomendações de segurança do governo estadual e da prefeitura municipal.

Para diminuição do risco de contágio e propagação do novo coronavírus, conforme as orientações do poder público, foram estabelecidos rígidos processos de higienização dos ambientes e adotados suportes com álcool em gel nas entradas e saídas dos espaços. A capacidade de atendimento das exposições foi reduzida para até 5 pessoas para cada 100 m², com uma distância mínima de 2 metros entre os visitantes e sinalizações com orientações de segurança foram distribuídas pelo local.

A entrada na unidade será permitida apenas após confirmação do agendamento feito no portal do Sesc São Paulo. A utilização de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a visita, assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade serão obrigatórias. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento. Seguindo os protocolos das autoridades sanitárias, os fraldários das unidades seguem fechados nesse momento e, portanto, indisponíveis aos visitantes.

Serviço:
"Países Espelhados - Objetos, Imagens, Sabores, Memórias: encontros Culturais entre o Brasil e Nações Africanas de Língua Portuguesa"
Local:
Sesc Consolação
Curadoria: Renato Imbroisi
Período expositivo: até 27 de fevereiro de 2021
Funcionamento: terça a sexta, das 15h às 21h, e aos sábados, das 10h às 14h
Tempo de visitação: até 60 minutos
Agendamento de visitas: https://www.sescsp.org.br/consolacao
Classificação indicativa: livre
Grátis
Sesc Consolação -
Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque.
Outras informações: (11) 3234-3000
Transporte Público: Estação Mackenzie do Metrô - Linha 4 - Amarela
sescsp.org.br/consolacao

.: Livro com prefácio de Mateus Solano sobre capitalismo selvagem

Prefaciado pelo ator e ambientalista Mateus Solano, o livro do professor especializado em gestão de organizações sociais Maron Abi-Abib mescla sociologia e política para propor o capitalismo social, um novo modelo capaz de mudar o Brasil


"Capitalismo social", do professor Maron Emile Abi-Abib, discute os graves problemas causados pelo capitalismo selvagem e revela um modelo alternativo de capitalismo capaz de mudar o Brasil. Para isso, o autor apresenta os resultados de uma abrangente pesquisa bibliográfica e analisa praticamente todos os acordos e tratados internacionais firmados no âmbito da ONU que visaram à redução das desigualdades, à preservação do meio ambiente e à paz social.

O autor inicia sua pesquisa com uma viagem à segunda metade do século XIX, época em que ocorreu a primeira implantação de um Estado de bem-estar social na Alemanha como alternativa ao liberalismo econômico e ao socialismo. Porém, como relembra Abi-Abib na obra publicada pela Editora Albatroz, esse modelo teve vida relativamente curta, já que, 100 anos depois, o neoliberalismo se tornou hegemônico no mundo e as políticas de bem-estar social perderam força.

Além de argumentar que outro tipo de capitalismo é possível, Maron aponta o que é preciso fazer para desobstruir tudo o que atrasa o combate às desigualdades extremas. Ele sugere diversos caminhos para um capitalismo democrático e propõe a erradicação do falso capitalismo, aquele que não tem compromisso com um mercado sustentável convergente com um consumo regrado. E põe o dedo na ferida:


[...] as mazelas sociais, econômicas e políticas em solo brasileiro são reflexos, em grande medida, de uma parte desfigurada do capitalismo que aqui se pratica. É aquele capitalismo de compadrio, que se afastou do preconizado pela escola clássica, que utiliza vários estratagemas para garantir seus negócios livres de riscos e que para isso não tem o menor pudor em utilizar meios ilícitos, os quais passam pela manipulação do Estado. Os dolos perpetrados por parcela do capitalismo nacional impedem que o mercado evolua e se torne mais competitivo.


Ao mesclar política, economia, sociologia e história, Abi-Abib leva aos leitores uma verdadeira lição de humanidade, uma singular e bem-sucedida iniciativa de promoção social e cultural realizada pelo chamado "Sistema S". Dessa maneira, a obra reforça a relação entre governo e empresariado nas ações de reconstrução do Estado de bem-estar social em prol da melhor qualidade de vida para o trabalhador e suas famílias. Você pode comprar "Capitalismo social: O que é? Como adotar? Por que ele pode mudar o Brasil?", de Maron Emile Abi-Abib, aqui: amzn.to/3bV6Svm


Ficha Técnica:

Título: Capitalismo social: O que é? Como adotar? Por que ele pode mudar o Brasil?

Autor: Maron Emile Abi-Abib

Editora: Albatroz

ISBN: 978-85-7145-250-3

Formato: 15,8 x 23 cm

Páginas: 495 

Preço: R$ 78,00 

Link de venda do livro: amzn.to/3bV6Svm

Sobre o autor: Maron Emile Abi-Abib é administrador, contador e professor com especialização em gestão de organizações sociais. Ao longo de sua vida profissional, teve como missão, entre outras, planejar, organizar, implantar e administrar unidades voltadas para a área social. À sua formação de administrador agregou conhecimentos que o credenciaram a atuar em empreendimentos no âmbito da educação, cultura, saúde, nutrição, hotelaria, turismo, lazer esportivo e recreativo e meio ambiente. Pautou-se sempre por linhas filosóficas que buscam, na gestão das organizações, garantir o diálogo e a democratização das estruturas de poder como estratégias para o crescimento humano ao lado do crescimento dos negócios. Seus trabalhos técnicos na gestão de empresas implicaram permanente investimento no desenvolvimento dos recursos humanos. Preservar a autoestima em alta e o sentimento de utilidade ou responsabilidade social, fatores inerentes ao ser humano, foi ponto vital de sua atenção em gestão de empresas, notadamente aquelas dedicadas ao bem-estar social. Dos 50 anos de atuação no Departamento Nacional do Sesc, foi diretor geral, cargo executivo máximo da entidade, entre 2003 e 2015. Também atuou na Confederação Nacional do Comércio durante quase um ano.

.: "Minha irmã" estreia em janeiro e pode concorrer ao Oscar 2021


Lisa desistiu de suas ambições como dramaturga em Berlim e se mudou para a Suíça com os filhos e o marido, que dirige uma escola internacional lá. Quando seu irmão gêmeo Sven, um ator que é estrela do teatro em Berlim, adoece com leucemia, Lisa retorna à capital alemã.

O filme "Minha irmã" foi destaque na programação da 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e é o represente da Suíça para concorrer a uma vaga ao Oscar 2021 na categoria de melhor filme estrangeiro.

Filme: Minha irmã

Título Original: My Little Sister | Schwesterlein

Alemanha – Suíça | 2020 | 99 min. | Drama | 14 anos

Direção: Stéphanie Chuat, Véronique Reymond

Roteiro: Stéphanie Chuat, Véronique Reymond

Elenco: Nina Hoss, Lars Eidinger, Marthe Keller, Jens Albinus, Thomas Ostermeier

Distribuição: A2 Filmes



quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

.: Resenha crítica de "Pinóquio" em live-action, com Roberto Benigni

Quanto maior a mentira, mais sombria a verdade


Por: Mary Ellen Farias dos Santos*


"Pinóquio", com Roberto Benigni ("A Vida É Bela"), a nova produção cinematográfica italiana que estreia nos cinemas dia 21 de janeiroadapta, pela primeira vez em formato live-action, romance "As Aventuras de Pinóquio", escrito por Carlo Collodi, é conceitual e longe de querer ser um blockbuster. A produção com direção de Matteo Garrone ("Gomorra", "Dogman"), cineasta vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, passa longe de gracejos e cores vibrantes. 

Diferente, a produção desenvolve o longa de 125 minutos priorizando a história original dmenino de madeira. No novo "Pinóquio", o solitário marceneiro Gepeto (Roberto Benigni, que também dirige o longa), é um homem sem condições financeiras e o que comer. Num passeio pela cidade, vê marionetes e tem a brilhante ideia de construir um boneco tão lindo a ponto de fazê-lo viajar pelo mundo. 

Ao ser presenteado por um amigo com um grande pedaço de madeira "mágica", Gepeto realiza o sonho de ser pai. O boneco transforma-se em um menino que não sabe o que é obedecer a seu criador. Mesmo sem dinheiro, Gepeto leva Pinóquio à escola, e aceita trocar o terno e o colete de uso -sendo um dia frio- em troca de uma cartilha para que o filho estude.

Pinóquio engana o pai, não entra na escola, e troca a cartilha por um ingresso para o Teatro de Bonecos mambembeE é justamente nesse momento em que tudo de surpreendente e fantástico começa a acontecer. O menino é raptado pelo dono da atração e inicia uma grande aventura que inclui uma dupla de ladrões assassinos, fantasmas, uma fada que o ajuda a desfazer feitiços e, claro, a presença do consciente Grilo Falante. Nessa jornada, Pinóquio aprende com os próprios erros, enquanto Gepeto não desiste de encontrá-lo.

"Pinóquio", de Roberto Benigni tem um toque sombrio, mas impressiona pela fidelidade na adaptação, o que o distancia da famosa versão clássica animada de 1940, de Walt Disney. Segundo Benigni, dirigir e atuar na produção foi a realização de dois sonhos. Ao público, fica o agradecimento de vê-lo diante das câmeras novamente -após oito anos de hiato- e embarcar com o menino de madeira nessa aventura repleta de mistérios e seres fantásticos pelos perigos do mundo.

Filme: Pinóquio

Data de lançamento: 21 de janeiro de 2021 (Brasil)

Diretor: Matteo Garrone

Autor: Carlo Collodi

Bilheteria: 21,6 milhões USD

Distribuidora: Imagem Filmes 

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

Trailer de "Pinóquio"


.: Dez motivos para assistir "Pinóquio", que estreia nos cinemas nesta quinta


Os atores Roberto Benigni e Federico Ielapi posam para fotografia nos bastidores do set. O primeiro volta para o cinema depois de um hiato de oito anos. O segundo se deparou com o maior desafio de sua carreira ao interpretar Pinóquio. Foto: Greta De Lazzaris. 

Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando.

Esqueça as cores do clássico da Disney. O filme "Pinóquio", que conta a história do boneco de madeira aventureiro que sonha em se tornar um garoto de carne e osso, é uma história sombria e fascinante que marca o retorno de Roberto Benigni aos cinemas. Distribuído pela Imagem Filmes, o longa-metragem chega aos cinemas nacionais pela primeira vez em formato live-action a partir desta quinta-feira, dia 21. O Resenhando listou dez motivos para você assistir ao filme. 


1. Filme mostra versão sombria por trás do clássico. Ao contar a história de um marceneiro e seu filho de madeira desobediente, a primeira versão live-action de "Pinóquio" se propõe a fazer com que o público conheça a verdade sombria por trás de um clássico que marcou gerações. Em uma trama mais sombria, o público terá acesso a melhor adaptação já vista até hoje desse personagem emblemático. 


2. Live-action é a adaptação mais fiel ao clássico da literatura de todas. 
O boneco de madeira que marco gerações nos países em que foi apresentado apareceu pela primeira vez em 1883, no romance "As Aventuras de Pinóquio", escrito por Carlo Collodi. A partir daí, teve adaptações em diversos formatos, inclusive em uma animação da Disney lançada em 1940. Mas este live-action é a mais fiel de todas as adaptações, já que o Pinóquio do live-action é uma adaptação mais fiel ao personagem do livro e se afasta muito da versão da Disney. 


3. "Pinóquio" marca o retorno de Roberto Benigni aos filmes.
Astro de "A Vida É Bela", Roberto Benigni ficou oito longos anos longe do cinema. Vencedor do Oscar de Melhor Ator por "A Vida É Bela", longa-metragem que também faturou a estatueta de Melhor Filme Estrangeiro, Roberto Benigni fazia falta nos filmes. Ele volta como de Gepeto, um solitário marceneiro que sonha em ser pai e deseja que Pinóquio, o boneco que construiu, ganhe vida.


4. Filme é a concretização de dois sonhos de diretor.
"Pinóquio" é dirigido por Matteo Garrone, cineasta que já venceu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes. O filme é a concretização de dois sonhos do diretor: a primeira delas é dirigir uma adaptação de "Pinóquio". A outra era trabalhar com Roberto Benigni, que voltou aos cinemas após um hiato de oito anos.


5. Pinóquio é mostrado sem idealizações pela primeira vez. Clássico da literatura, do cinema e da televisão, Pinóquio sempre foi mostrado como um personagem ingênuo que faz bobagens sem a intenção de cometer o mal. Desta vez, pela primeira vez, uma adaptação de Pinóquio mostra o personagem desprovido de consciência - como um pote vazio, sem remorsos e sem nenhuma culpak, que não dá a mínima atenção ao que o Grilo Falante - o que seria a voz de sua consciência - aconselha. Não há filtros para a personalidade de Pinóquio nesta adaptação nua e crua.


6. Filme mostra valores e consequências.
 Quando Carlo Collodi escreveu "As Aventuras de Pinóquio", a impressão que passa é que ele nitidamente usava o personagem para usar de exemplos em diversas situações. O objetivo claro era educar as crianças. Isso fica nítido também no filme, para um público que talvez conheça Pinóquio pela primeira vez. Ou seja: se você for desobediente, pode se dar mal; se confiar em estranhos, pode ser enganado; se mentir, poderá ser desmascarado; se não estudar, virará (literalmente) um burro. Entre os valores que o filme quer transmitir, está o de que a virtude da personalidade é o unico caminho a ser seguido.


7. O Pinóquio do filme.
Hoje com dez anos, o ator italiano Federico Ielapi se deparou com o maior desafio de sua carreira ao interpretar Pinóquio, o personagem clássico que encanta gerações. Pela atuação neste filme, ele conquistou uma menção especial no Prêmio Guglielmo Biraghi como parte da Fita de Prata 2020. Fala-se muito, e merecidamente, de Roberto Benigni, que voltou após um afastamento de oito anos para fazer o filme. Mas é impossível dissociar hoje o Pinóquio dessa atuação tão bonita feita por Federico Ielapi. Não é o primeiro papel do ator, em 2018 eleintegrou o elenco do filme "Moschettieri del re - A Penúltima Missão", dirigido por Giovanni Veronesi , e em alguns comerciais de televisão de Italo Treno, ao lado do ator Francesco Pannofino.No mesmo ano, fez parte do elenco de "Don Matteo", interpretando Cosimo Farina. Em 2020, estrelou o filme "Brave Girls", dirigido por Michela Andreozzi , no papel de Francesco. 


8. Marine Vacth.
É sempre um prazer vez esta atriz e modelo francesa atuando. Embora em uma participação pequena, mas essencial, Marine Vacth brilha como a Fada Azul. Aos 29 anos, essa premiadíssima artista se mantém discreta e vive com o namorado e o filho, falando somente o essencial em entrevistas.


9. Filme pode incentivar a ler. 
Clássico da literatura infantojuvenil, "As Aventuras de Pinóquio" ("Le avventure di Pinocchio. Storia di un Burattino") foi escrito pelo italiano Carlo Collodi em Florença no ano de 1881 e publicado dois anos depois. Primeiramente, foi publicado em capítulos de folhetim no jornal infantil italiano Giornale per i Bambini, entre julho de 1881 e janeiro de 1883. Somente depois, no mesmo ano, foi publicado em livro pela Felice Paggi - Libraio Editore, com ilustrações de Enrico Mazzanti. Desde a sua publicação, o livro vem sendo traduzido para os mais diferentes idiomas e recebeu diversas adaptações.


10. Pinóquio é um patrimônio universal.
Se o filme ajuda a conhecer a história de Pinóquio exatamente como ela é, isso é reflexo da história original de Pinóquio, e das suas aventuras e desventuras ser estremamente rica. A obra permite que se façam várias leituras por públicos de diferentes idades. Pinóquio erra, sofre, mete os pés pelas mãos, e se redime para dar a volta por cima e se tornar gente é uma saga inspiradora para muitas pessoas, sejam crianças ou adultos. Não surpreende em nada a  história ter ultrapassado as fronteiras da Itália e ter se tornado um patrimônio universal da cultura, seja na sétima arte, na televisão ou na literatura.

Trailer de "Pinóquio"

.: Biografia conta a vida explosiva e genial de Jacob do Bandolim


Em 672 páginas, Gonçalo Junior esmiúça a trajetória do compositor e instrumentista que redefiniu a história do chorinho, com revelações surpreendentes.

Jacob Pick Bittencourt, o Jacob do Bandolim, tinha um segredo que não mediu esforços para esconder ao longo dos seus breves, porém intensos, 51 anos de vida: o fato de ser filho de uma ex-prostituta e cafetina judia polonesa, que atuava no boêmio bairro da Lapa. Isso fez com que o futuro gênio do choro crescesse em um ambiente pouco recomendado, do ponto de vista moral, além de criado por uma mãe opressora. Não impediu, no entanto, que ele tivesse uma existência no extremo oposto, irrepreensível como escrivão criminal e uma das mais impressionantes carreiras da história da MPB.

Temperamental, irascível e implicante, de uma sinceridade que muitas vezes lhe trazia problemas irremediáveis, desafetos e inimigos, perfeccionista em seus ensaios e nos discos que gravava, o mulherengo Jacob foi um talento raro que viveu intensamente cada segundo. Dizia que as cordas do seu bandolim não eram de aço, mas feitas das fibras do seu coração. O mesmo órgão que o matou, aliás, ajudado pelo comportamento passional e emotivo, 24 horas por dia, e que fez dele um dos personagens mais intensos e interessantes da música brasileira. Em paralelo a uma vida tão intensa, Jacob deixou uma obra singular e irretocável na história do choro.

Tudo isso está contado, em detalhes, na biografia indispensável "Jacob do Bandolim – Um Coração que Chora", de Gonçalo Junior, que está sendo lançada pela Editora Noir. Resultado de três anos de intensa pesquisa e escrita, em que o autor teve acesso a mais 400 horas do arquivo pessoal do artista, milhares de documentos e entrevistas com três dezenas de pessoas que o conheceram, é uma obra que emociona e faz rir. Se brigava com metade do mundo, Jacob gozava da amizade e sabia expressar suas emoções com o restante da humanidade. Mas nada o fazia chorar mais de emoção do que seu bandolim e as notas que tirava de cada corda. 

Sobre o autor
Gonçalo Junior é jornalista e já publicou mais de 40 livros, a maioria biografias. Como, por exemplo: Rubem Alves ("É Uma Pena Não Viver", Planeta), Assis Valente ("Quem Samba tem Alegria", Civilização Brasileira), O Bandido da Luz Vermelha ("Famigerado!", Noir), Vadico ("Pra que Mentir?", Noir), Herbert Richers ("Versão Brasileira", Criativo) etc. E obras de referência, como "A Guerra dos Gibis" (Companhia das Letras) e "Enciclopédia dos Monstros" (Ediouro). Você pode comprar "Jacob do Bandolim – Um Coração que Chora", de Gonçalo Junior, neste link.

.: Livro mostra a importância de manter os "pés no chão"

O ano de 2020 mostrou que projetos muito grandiosos podem facilmente desmoronar. Contudo, segundo Felipe Moller, escritor e influenciador e fundador do Fábrica de Mentes, coletivo que impacta mais de um milhão de pessoas por meio do Instagram, isso não significa que não devamos ter aspirações para 2021. Muito pelo contrário. Segundo Moller, o planejamento, por menor que seja, continua essencial para levar um pouco de ordem ao caos, mas as metas devem ser mais realistas.

"Eu quero muito que as pessoas tenham metas pés no chão, principalmente para que elas consigam realizá-las e assim evitem a frustração, obtendo um poder de crescimento muito maior", afirma o influenciador. De acordo com Moller, imprescindível para isso é dividir a meta em pequenos passos. "Só assim é possível detectar com mais clareza o que é necessário começar a fazer a partir de amanhã para obter o resultado que almeja no futuro", diz.

Moller é autor do livro "O Óbvio que Você Deixa Passar - A Resposta que Sempre Buscou Pode Estar mais Perto do que Imagina". Publicado em outubro de 2020, pela Editora Gente, a obra conta a história de sete personagens que buscam a superação dos obstáculos do dia a dia para conseguir uma vida mais plena e feliz.

A importância das metas "pés no chão" para 2021
O ano que começa promete ser melhor, mas ainda muito difícil. Nesse sentido, o influenciador Felipe Moller destaca que ter metas mais factíveis pode evitar frustração e garantir ânimo na busca por um crescimento maior no futuro

O escritor, influenciador e fundador do Fábrica de Mentes, coletivo que impacta mais de um milhão de pessoas por meio do Instagram, Felipe Moller, argumenta que, sabedores de como foi o ano que passou e cientes de que o período que começa trará bastante dificuldades, nos encontramos mais bem preparados para idealizarmos e atingirmos nossas metas. "O ano de 2020 bateu forte na gente para que aprendêssemos e agora que sabemos como funciona, 2021 será o ano de cura", diz Moller, que é autor do livro "O Óbvio que Você Deixa Passar". Publicado recentemente, pela Editora Gente a obra conta a história de sete personagens que buscam a superação dos obstáculos do dia a dia para conseguir uma vida mais plena e feliz.

Moller destaca a necessidade de gerenciarmos nossas expectativas para 2021 a fim de sermos bem-sucedidos em nossas empreitadas. De acordo com o influenciador, se o ano passado mostrou que sonhos grandiosos podem facilmente ruir, ele deixou evidente também que o planejamento, por menor que seja, é essencial para trazer um pouco de ordem ao caos. Nesse sentido, o fundador do Fábrica de Mentes enfatiza a importância de objetivos factíveis de serem realizados a curto e médio prazo, os quais chama de metas “pés no chão”.

“Eu quero muito que as pessoas tenham metas ‘pés no chão’, principalmente para que elas consigam realizá-las e assim evitem a frustração, obtendo um poder de crescimento muito maior”, afirma Moller. O influenciador pondera que é possível realizar metas ambiciosas em pouco tempo, como, por exemplo, ficar milionário de um dia para o outro. “Nesse caso, basta comprar o bilhete premiado da loteria”, brinca. É possível, mas a chance de isso acontecer é muito pequena. Daí, segundo Moller, a importância de começar pequeno, para crescer paulatinamente em suas intenções.

Nesse sentido, o primeiro passo, segundo o escritor, é a análise da situação atual e a projeção do que deseja atingir em um futuro próximo. Trata-se de um exercício de visualização e imaginação. “Feche os olhos por um instante e imagine-se no dia 31 de dezembro de 2021, pergunte a si mesmo onde e como quer estar nessa ocasião”, diz. Mais uma vez, o influenciador destaca a relevância de estabelecer metas realistas. “Se sua mente for muito longe, traga-a para mais para perto”, orienta.

Outro exercício essencial é dividir o prazo para a realização de seu objetivo em prazos menores. “Você idealizou o que deseja realizar no período de um ano. Pense como quer estar em seis meses a partir de agora, depois em três meses e assim sucessivamente”, diz. De acordo com Moller, ao decompor sua meta em pequenos passos, é possível detectar com mais clareza o que é necessário começar a fazer a partir de amanhã para obter o resultado que almeja no futuro.

O influenciador digital pondera que não há mal algum em ter metas ambiciosas e que isso é bastante positivo a fim de se manter ativo na busca pelo sucesso. Contudo, sublinha a necessidade de estipular prazos maiores para que estes sonhos grandiosos se concretizem. Moller recomenda que as pessoas controlem a ansiedade e evitem grandes saltos, pois o tempo passa rápido e logo o objetivo tão sonhado se realiza. Mas para que isso ocorra é necessário pensar no que vai fazer amanhã e depois de amanhã. “Pense em conquistar o básico. Ao fazê-lo, você terá uma noção de como pode atingir alvos maiores lá na frente”, afirma.

Por fim, o fundador do Fábrica de Mentes destaca que a palavra-chave para a realização de metas é a disciplina e não a força de vontade. “Depender apenas da motivação para conquistar seus objetivos é impossível. O ano de 2020 mostrou isso para todos nós”, afirma. Conforme Moller, a motivação não pode ser a grande responsável pela ação e pelo sucesso, pelo contrário, ela advém do resultado e esse só é conquistado a partir da disciplina. “A motivação é a razão para agir, nesse sentindo é o primeiro passo, mas durante o caminho a disciplina é parte muito mais importante”, destaca. Você pode comprar "O Óbvio que Você Deixa Passar", de Felipe Moller, neste link.

.: Diário de uma boneca de plástico: 20 de janeiro de 2021

Querido diário,

Assim que foi lançado o Ken como o capitão Jack Sparrow, eu o tive em mãos. Eu fiquei maluca por ele, mas maridão considerou que R$ 150,00 nele era muito caro. Eis que o tempo passou e provou o quanto maridão estava errado... tanto quanto eu também que concordei, na época.

A verdade é que esse pirata da Mattel tem uma beleza e riqueza de detalhes que até lembra um produto Hot Toys.

No final do ano passado, fui ao Mercado Livre... estava de olho em um por R$ 999,99. Considerei... Afinal, tenho minhas vendas lá, não iria doer tanto. Perguntei e assim que o vendedor me respondeu que estava lacrado, na caixa, zerado, alterou o valor e acrescentou R$ 200,01. Sim! Passou a querer R$ 1.200,00 no boneco. Dias depois... apareceu um outro por menos de R$ 800,00, sem caixa, mas completo. 

Fiquei de olho, mas achei caro... e até disse ao maridão: Eu vou encontrar um na caixa e vai ser por menos. Anota aí!

O preço dele sempre nas alturas, mas eu não desisti da ideia de ter um exemplar para chamar de meu, parecia um sonho impossível de acontecer. 

Alguns dias depois, maridão pesquisou e encontrou para mim!

Eis que o que é seu... realmente está guardado e... estou extremamente feliz!! 

Finalmente tenho um Jack Sparrow para chamar de meu!!

Foi um achado e o melhor... Não paguei R$ 1.200, R$ 1.000 ou R$800,00 nele lacradinho, na caixa.

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
Redes sociais:
facebook.com/Photonovelas
twitter.com/DonaFisherburg
instagram.com/donatellafisherburg
youtube.com/c/Photonovelas

Foto do meu ensaio fotográfico "Sorry": photonovelas.blogspot.com/2016/02/sorry.html

.: A poderosa estreia de "Unidas pela Esperança" nos cinemas


"Unidas Pela Esperança", chega aos cinemas nas cidades de São Paulo, Fortaleza, São Luis, Natal, Recife, João Pessoa, Belém, Aracaju, Brasília, Porto Alegre, Alphaville, Guarulhos, São José dos Campos, Campinas, Jundiaí e Santos, com distribuição da Califórnia Filmes.

Estrelado por Kristin Scott Thomas e Sharon Horgan, "Unidas Pela Esperança", de Peter Cattaneo ("Ou Tudo ou Nada"), conta a história de um grupo de mulheres de diferentes origens, cujos parceiros estão servindo no Afeganistão. Diante das ausências de seus maridos, namorados e familiares, elas se reúnem para formar o primeiro coral de esposas militares, ajudando umas às outras neste que é um dos momentos mais difíceis de suas vidas. O projeto dá tão certo, que as levam rapidamente ao estrelato internacional. Mas as diferenças em suas personalidades podem colocar tudo a perder.

Há dez anos, um grupo de mulheres prometeu dar apoio umas às outras através da música - e assim foi formado o primeiro Coral de Esposas de Militares, na base do exército de Catterick, no norte de York - Reino Unido. Inspirado pela popularidade do Coral, o longa-metragem de Peter Cattaneo "Unidas Pela Esperança" ("Military Wives") é baseado na história real desse pequeno grupo de mulheres que se uniram e provocaram um movimento mundial - que agora atende a mais de 2300 pessoas em todo o Reino Unido e em suas bases militares no exterior.

O produtor Rory Aitken foi apresentado a este fenômeno através do radialista Gareth Malone, com a popular série de televisão da BBC "The Choir: Military Wives”, que documentou a criação do segundo coro de esposas de militares, em 2011. “Isso me emocionou de uma forma totalmente  inesperada”, diz Aitken. “Causou em mim o que os melhores filmes causam. Foi um soco no estômago, o que eles fizeram naquele documentário foi descobrir uma pequena parte da sociedade sobre a qual nunca poderia imaginar, e que realmente passa por um período difícil de suas vidas. E elas aproveitam o poder da música para se erguer. É realmente extraordinário”.

O produtor Ben Pugh recebeu o documentário de Aitken e imediatamente sentiu que o material era perfeito para o cinema. “A combinação da vida real e da luta dessas esposas e namoradas, que ganham voz através do coro, é completamente universal, um pedaço do país que ressoa tanto de forma local como em outros países”, diz.

Peter Cattaneo, indicado ao Oscar® de Melhor Diretor em 1998, por "Ou Tudo ou Nada" ("The Full Monty"), admite que chegou ao projeto sem saber quase nada sobre as vidas das famílias dos militares em serviço. “Fiquei empolgado com um conceito que me permitia explorar um modo de vida que raramente foi visto na tela grande, além de fazer um filme com música e canto em sua essência", lembra. Era essencial para os cineastas que o filme retratasse com precisão o cotidiano dessas mulheres, cujos parceiros estão no exterior arriscando suas vidas a serviço de seu país. "Nossa roteirista Rachel Tunnard se encontrou e conviveu com um grupo de esposas para obter detalhes e histórias sobre o mundo delas”, diz Cattaneo. “Ela teve algumas trocas bastante intensas e comoventes com elas e isso trouxe muita realidade ao roteiro".

Quando Cattaneo começou a conhecer as verdadeiras esposas de militares, ele descobriu dois temas ricos no coração da narrativa: um grupo improvável de pessoas que se uniu através da música e a idéia que se espera de que essas mulheres “mantenham a calma e continuem” encontra ali suas vozes. “Nós conhecemos algumas esposas de militares muito corajosas e sinceras, que compartilharam histórias pessoais muito humildes, às vezes angustiantes e muitas vezes hilárias”, diz ele. "Fiquei impressionado com o seu humor honesto e ‘pé no chão’ e fiquei determinado a rechear o filme com esse tipo de comédia”.

Quando várias das mulheres reais pediram para fazer parte do filme como figurantes, a satisfação delas com o roteiro final ficou evidente. “Temos uma cena em que todos os soldados estão indo para a guerra, na qual nós usamos o maior número possível delas. Então, quando você assistir à essa cena, lembre-se de que são famílias reais de soldados dizendo adeus”. Embora os personagens e grande parte da história sejam ficcionalizados, foram feitos todos os esforços para honrar os enormes sacrifícios que as famílias reais de militares fazem todos os dias, diz o produtor Piers Tempest. "Eu acho que os melhores filmes têm uma verdade profunda neles e é isso que sentimos sobre essa história. Ninguém fala assim sobre elas, mas as esposas dos militares em serviço são as heroínas desconhecidas das Forças Armadas”.

Sinopse do filme
A vida na Base Militar de Flitcroft muda drasticamente quando um grupo de soldados em serviço ativo é enviado para o Afeganistão, devastado pela guerra. Enfrentando seis meses de separação e incerteza, as mulheres que ficam em casa buscam procurar consolo e sororidade entre si.

Kate (Kristin Scott Thomas), esposa do comandante, propõe um calendário de atividades para distrair as mulheres, chamando a atenção de Lisa (Sharon Horgan), a nova diretora do Comitê Social da base, que é a favor de manhãs informais com café e noites regadas a vinho. Quando uma jovem recém-chegada sugere que elas iniciem um coral, Kate e Lisa imediatamente tomam as rédeas da ideia, desde a escolha do material (clássico ou pop) até suas idéias sobre os ensaios. Ainda assim, as mulheres de Flitcroft - incluindo uma jovem recém-casada, uma cabeleireira cuja voz desafia os padrões e uma mãe que traz uma voz inesperadamente doce - aprendem a apoiar uma à outra, à medida que gradualmente desenvolvem uma paixão por cantarem juntas.

Um convite surpresa para se apresentarem no famoso Royal Albert Hall de Londres é a chance de estender a vida do coral, mas à medida que a data se aproxima, uma tragédia inesperada e a inevitável colisão dos estilos de Kate e Lisa ameaçam inviabilizar todo o projeto. Uma celebração à vida do diretor Peter Cattaneo ("Ou Tudo ou Nada"), "Unidas Pela Esperança" é inspirado na verdadeira história do primeiro Coro de Esposas de Militares.

O filme é estrelado por Kristin Scott Thomas ("O Paciente Inglês", "Quatro Casamentos e Um Funeral"), Sharon Horgan ("Catástrofe", "A Noite do Jogo"). No elenco estão Jason Flemyng ("Jamestown"; "Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes"; "O Curioso Caso de Benjamin Button") e Greg Wise ("Razão e Sensibilidade", "The Crown"). A direção é de Peter Cattaneo, com roteiro de Rachel Tunnard ("Adult Life Skills", "Emotional Fusebox") e Rosanne Flynn ("The Labyrinth").

Ficha técnica
Direção:
Peter Cattaneo
Elenco: Kristin Scott Thomas, Sharon Horgan, Lara Rossi
Gênero: comédia
País: Reino Unido
Ano: 2020
Duração: 112 minutos
Classificação: 12 anos

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.