sexta-feira, 23 de julho de 2021

.: "É Nóis Na Xita 2 - Em Busca do Riso Perdido" recupera a alegria do circo


Montado durante a pandemia, espetáculo propõe resgatar o riso perdido em meio à ansiedade, à angústia, ao stress e ao medo que tomaram conta da sociedade nos últimos anos. Foto: Georgia Branco

Primeiro espetáculo do Grupo Namakaca, "É Nóis na Xita", montado em 2004, ganha uma continuação em "É Nóis Na Xita 2 - Em Busca do Riso Perdido". Com direção de Marcelo Lujan e utilizando truques de malabarismo com objetos inusitados, monociclos, acrobacias, equilibrismo, chicote e muita palhaçaria, os artistas Cafi Otta, Du Circo e Montanha Carvalho estreiam o novo projeto em versão digital pelas redes sociais dos teatros municipais da cidade de São Paulo.

As apresentações acontecem nos dias 24 e 25 de julho, pelo Teatro João Caetano; dias 31 de julho e 1º de agosto, pelo Teatro Paulo Eiró; dias 7 e 8 de agosto, pelo Teatro Cacilda Becker; dias 14 e 15 de agosto, pelo Teatro Alfredo Mesquita; e dias 21 e 22 de agosto, pelo Teatro Arthur Azevedo. As sessões são sempre aos sábados e domingos, às 16h, com ingressos gratuitos.

Montado durante a pandemia, "É Nóis na Xita 2" propõe recuperar o riso perdido em meio à ansiedade, à angústia, ao stress e ao medo que tomaram conta da sociedade nos últimos anos. Com números inéditos, novos figurinos e cenários, e uma trilha sonora composta exclusivamente para a montagem, este novo espetáculo tem tudo para seguir o sucesso de sua versão inicial, usando muito circo, música e comicidade.

“Em 2004 o espetáculo mostrava o convívio de três amigos. Agora estes amigos se juntaram com um único objetivo: encontrar o riso perdido. Nestes anos todos de trajetória perceberam a importância da alegria para as pessoas. E, em tempos pandêmicos, o riso se perdeu. Mas o Grupo Namakaca está aí para ajudar nessa investigação”, fala Cafi Otta.

A busca pelo riso, conduzida pelos palhaços Cafi Otta, Du Circo e Montanha Carvalho, conduz a plateia por diversos conceitos relacionados ao riso, desde aspectos da ciência e suas descobertas sobre hormônios e bem-estar, até as mais simples, e por vezes, virtuosas desventuras circenses. Um espetáculo para toda a família, capaz de transformar qualquer espaço num verdadeiro picadeiro, até mesmo o virtual.

“A emoção causada pelo circo acontece independente do espaço onde ele se apresenta. O risco e o riso andam sempre juntos quando falamos de circo, e no espaço virtual a plateia vai sentir tudo isso em casa”, conclui Otta.


Sobre o Grupo Namakaca
O Grupo foi criado em 2004 para ampliar, contribuir e preservar, através de pesquisas contínuas, os horizontes da linguagem do palhaço e das artes circenses brasileiras.  Em sua trajetória criou sete espetáculos: "É Nóis na Xita", "Zé Preguiça", "Besouro Mutante", "O Omelete", "Carlos Felipe em Apuros", "Quebrando a Bacia" e "O Pavão Misterioso".

Com o espetáculo "É Nóis na Xita", realizaram mais de mil apresentações, em 23 estados brasileiros. Agindo sempre nas fronteiras sociais, o grupo sempre buscou oferecer atrações com entrada gratuita para pessoas com pouco ou nenhum acesso a espetáculos circenses e teatrais.  O Grupo Namakaca também se arriscou em outras praias, como no musical "Noé, Noé, Deu a Louca no Convés", de Ivaldo Bertazzo; na ópera "A Italiana em Argel", com direção de Hugo Possolo; e no longa-metragem "O Contador de Histórias", de Luiz Villaça. 

Fora do Brasil, se apresentaram em Hamamatsu, Japão; em diversas Convenções Europeias, como na Eslovênia, na Grécia e na Holanda; e em alguns dos mais importantes festivais de teatro da Espanha, como o FIT de Cadiz e o Festival de Teatro Clássico de Almagro.

Entre 2016 e 2017 gravaram a série "Minha Vida É Um Circo", exibida pelo Canal HBO. A série trata sobre o circo e os circenses do mundo. O Grupo viajou por oito países: Holanda, Espanha, França, México, Estados Unidos, Peru, Argentina e também o Brasil. Os oito episódios começaram a ser exibidos pelo Canal HBO em 2018 e foram reprisados constantemente nos anos de 2019 e 2020. Também neste ano, a série ganhou o prêmio Telly Awards melhor documentário de TV pela Best Televison General.


Ficha técnica:
Espetáculo:
"É Nóis Na Xita 2 - Em Busca do Riso Perdido". Roteiro: Grupo Namakaca. Direção: Marcelo Lujan. Elenco: Cafi Otta, Du Circo e Montanha Carvalho. Figurinos: Carol Badra. Cenário: Palhassada Ateliê. Trilha sonora: André Caccia Bava. Designer: Mariana Carvalho. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Produção executiva: Cristiani Zonzini.


Serviço:
Grupo Namakaca apresenta "É Nóis Na Xita 2 - Em Busca do Riso Perdido"
Duração:
50 minutos.
Classificação etária: livre. 


Teatro João Caetano
Dias 24 e 25 de julho de 2021 - Sábado e Domingo, às 16h.
Ingressos: Gratuito - Online.
Transmissão: Facebook: https://www.facebook.com/teatropopularjoaocaetano
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCQx2fKyT_uAwnb3i5uQOU8Q

Teatro Paulo Eiró
Dias 31 de julho e 1º de agosto de 2021- Sábado e Domingo, às 16h.
Ingressos: Gratuito
 - Online.
Transmissão: Facebook: https://www.facebook.com/teatropauloeiro

Teatro Cacilda Becker
Dias 7 e 8 de agosto de 2021 - Sábado e Domingo, às 16h.
Ingressos: Gratuito
 - Online.
Transmissão: Facebook: https://www.facebook.com/TeatroCacildaBeckerSP/

Teatro Alfredo Mesquita
Dias 14 e 15 de agosto de 2021- Sábado e Domingo, às 16h.
Ingressos: Gratuito
 - Online.
Transmissão: Facebook - https://www.facebook.com/teatroalfredomesquita
YouTube - https://www.youtube.com/c/TeatroAlfredoMesquita

Teatro Arthur Azevedo
Dias 21 e 22 de agosto de 2021- Sábado e Domingo, às 16h.
Ingressos: Gratuito
 - Online.
Transmissão: Facebook - https://www.facebook.com/teatroarthurazevedosp
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCVCc2U-BThG7_uVqouY8iXw


"É Nóis Na Xita 2 - Em Busca do Riso Perdido" - Grupo Namakaca


.: Com atores de máscara, "A Bela e a Fera" reestreia no Teatro Claro SP


As férias de julho estão rolando e o clássico musical "A Bela e a Fera", na encenação de Billy Bond, fará curta temporada presencial de 24 de julho a 15 de agosto, aos sábados e domingos no Teatro Claro SP. Atores estarão de máscara o tempo todo em cena. O teatro segue os protocolos de segurança contra a covid-19. Foto: Biana Tatamyia


Com atores de máscara, "A Bela e a Fera - O Musical" reestreia no Teatro Claro SP dia 24 de julho. Dirigido por Billy Bond, musical é adaptado aos protocolos do distanciamento social. Com elenco de atores e bailarinos interpretando 30 personagens, a obra é baseada no conto de fadas de Jeanne-Marie LePrince. A versão de Billy Bond, direcionada para toda a família, é calcada em efeitos especiais. Teatro segue todos os protocolos de segurança contra a covid-19. Realização da Black & Red. Curta temporada: 24/07 a 15/08/2021. 

Com coreografias adaptadas ao protocolo de ações contra a Covid-19, atores com máscara o tempo todo e a realidade do cotidiano da pandemia inserida no espetáculo, tanto na encenação como no texto, o clássico musical "A Bela e a Fera - O Musical" reestreia no Teatro Claro SP neste sábado, dia 24 de julho, às 16h. Temporada aos sábados às 16h e domingos às 16h30 horas até dia 15 de agosto. 

Responsável pela direção geral e adaptação, Billy Bond tratou de incluir, em algumas cenas, de forma sutil, marcações ressaltando a importância do uso do álcool gel e do distanciamento social. O espetáculo já foi visto por espectadores em cidades do Brasil, Argentina, Chile e Peru. Para contar a história de Bela, a produção conta com 23 pessoas no elenco - 12 no corpo de baile e 11 atores interpretando 30 personagens. No total, 55 profissionais trabalham na montagem, entre técnicos de palco, de cabine e produtores. 

Quem garante a organização e atua comandando os bastidores para que tudo dê certo é a diretora de produção Andrea Oliveira. Ela brinca que transformará os bastidores do teatro "quase num hospital" para garantir o cumprimento das regras de proteção, como todas da equipe paramentada com equipamentos de proteção individual - máscaras, face shields e aventais. “Para evitar que os atores retirem a máscara ao se maquiar no camarim, cada um faz seu make em casa e chega pronto ao teatro. Assim ninguém fica um minuto sem proteção”, conta Andrea, comentando sobre os cuidados, os novos procedimentos adotados na pandemia.

Billy Bond revela que a partir dos anos 2000 sedimentou seu formato de encenar espetáculos musicais com total liberdade de criação. Italiano naturalizado argentino, o aclamado diretor é também responsável pela encenação de "O Mágico de Oz", "Natal Mágico", "Peter Pan", "Cinderella" e "Os Miseráveis", entre outros. Para envolver a plateia na sensação de fazer parte do espetáculo, o diretor faz questão de efeitos especiais e de iluminação, além de recursos de gelo seco, entre outros truques, como a levitação e o voo de um fantasma, efeitos de ilusionismo. O 4D aproxima ainda mais os espectadores do universo mágico da obra. “O público sente o aroma de rosas, da chuva, sente o vento, a neve e muitas outras sensações que fazem parte da história”, relata o diretor Billy Bond.


História
Romance originalmente escrita para adultos por Gabrielle-Suzanne Barbot, em 1740, "A Bela e a Fera" recebeu versão mais curta para crianças, em 1956, por Jeanne-Marie LePrince de Beaumont. O clássico conto de fadas foi eternizado no cinema pela animação de Walt Disney. Para salvar seu pai, a bondosa Bela vai morar no castelo da assustadora Fera. Mas, com o passar do tempo, a jovem descobre que a Fera não é tão má assim.

Bela deseja para sua vida muito mais do que a pequena cidade provinciana de Villeneuve pode oferecer. Lá, ela se destaca da multidão com um ponto de vista único, uma independência vigorosa e um notável amor pelos livros. Ela anseia por viagens e aventuras, e por uma vida tão empolgante quanto as histórias que lê, mas, quando seu amado pai é aprisionado por uma fera em um castelo encantado, o destino de Bela muda para sempre. Ao arriscar sua liberdade e seu futuro, ela assume o lugar do pai, jurando que escaparia em segredo. No entanto, conforme aprende mais sobre a Fera e seu misterioso castelo, Bela descobre que pode haver mais sobre a história dele – e sobre a sua própria – do que ela jamais poderia ter imaginado.

O diretor estimula os jovens e crianças a refletir, assim como Madame Jeanne (autora do conto), que se preocupava com a essência do ser humano e queria que os jovens aprendessem a ouvir seus corações. “Não é fácil fazer espetáculos para a família, pois temos que agradar a todos. As mais difíceis de agradar são as crianças, que são perceptivas e diretas. A história tem que ser contada com muita agilidade e surpreender a cada momento. A música e a dança devem acontecer em sincronia total e os figurinos devem ser impecáveis. Tudo isso somado a uma boa adaptação são os requisitos básicos para uma superprodução musical”, completa Billy Bond, sempre rigoroso em seus trabalhos.


Ficha técnica
Espetáculo:
 "A Bela e a Fera - O Musical". Direção geral e adaptação de texto: Billy Bond. Direção de dramaturgia: Marcio Yacoff. Arranjos e direção musical: Vila/Bond. Coreografia: Italo Rodrigues. Cenográfica: Paul Veskasky Cyrus Oficinas. Figurinos: Feliciano San Roman. Make up artist: Beto França. Adereços e próteses: Gilbert Becoust. Diretor vocal: Santiago Lemmos. Direção técnica: Angelo Meireles. Direção de produção: Andrea Oliveira. Assessoria de imprensa: M. Fernanda Teixeira e Macida Joachim/Arteplural. Elenco: Luiza Lapa (Bela), Diego Luri (Fera), Marcio Yacoff (Gaston), Luana Martins (Ulisses ), Alvaro de Pádua  (Lumina), Ítalo Rodrigues  (Tic Toc), Paula Canterini (Bule e Carlota), Davi Okabe (Xícara), Luiz Pacini (Pai da Bela), Nicole Peticov (Anacleta), Mayla Bety (Poltrona), Marcio Lousada (Fariseo), Luiza (Tapete) e Luana Oliveira (Pompom).

Serviço
"A Bela e a Fera - O Musical" 
- Reestreia dia 24 de julho, sábado, às 16h. 
Teatro Claro São Paulo - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo.
Estreia: sábado, dia 24 de julho de 2021.
Curta temporada: de 24 de julho a 15 de agosto de 2021.
Datas: sábado, às 16h, e domingos, às 16h30.
Ingresso: R$ 200 (Plateia) / R$ 180 (Balcão Nobre) / R$ 150 (Balcão).  
Capacidade: 321 lugares (40% da capacidade total).
Classificação: livre.
Duração: 1h30.
Descontos: 50% de desconto para cliente Claro em até quatro ingressos.
Meia-entrada: estudantes, maiores de 60 anos, professores da rede publica, PCD.

.: "Dois a Duas" discute descoberta da sexualidade e faz apresentações online


Vencedor do Prêmio APCA 2018 de teatro na categoria melhor espetáculo para público jovem, "Dois a Duas" ganha uma versão online e faz apresentação no Youtube da Fundação Cultural Jacareí.


Sucesso de crítica e super premiado, o espetáculo "Dois a Duas", escrito por Maria Fernanda de Barros Batalha e dirigido por Erica Montanheiro e Mariá Guedes, ganha uma versão audiovisual para tempos pandêmicos, com apresentação em 24 de julho, sexta, às 19h, no Youtube da Fundação Cultural Jacareí. No dia 25 de julho, sábado, às 20h, o YouTube da Prefeitura de Ilha Solteira recebe também uma apresentação. A programação desses próximos dias ainda inclui a FundArt - Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba, no dia 28 de julho, às 21 horas, também no YouTube.

"Dois a Duas" fala sobre a descoberta da sexualidade na adolescência e tem uma presença muito forte da música, com uma trilha que inclui músicas de Nina Simone, Tim Maia, As Bahias e a Cozinha Mineira, Mc Linn da Quebrada, Cássia Eller e outros. O espetáculo para a versão audiovisual foi captado e editado pela Bruta Flor Filmes.

Bruna Betito, Daniela Flor, Jhenny Santine, Luis Seixas e Luzia Rosa formam o elenco que dá vida a história de Lígia, uma estudante de uma escola particular de São Paulo, na qual sua mãe trabalha como bedel. Por ser a aluna mais dedicada da turma, acaba ficando muito próxima da professora de literatura, Cecília. Seus melhores amigos, Ana e Márcio, vivem uma conturbada relação e Ligia só quer que o ensino médio acabe logo.

A peça nasceu da vontade da dramaturga Maria Fernanda de Barros Batalha (que é mulher, lésbica e trabalha com adolescentes há cerca de uma década e meia) de falar com o público jovem sobre problemas e questões que sempre afligem adolescentes: amadurecimento, conquista de espaço, descobertas sexuais, racismo, machismo, ética e choque de gerações. De acordo com a autora, a produção cultural para essa faixa etária é muito escassa no país e parte das referências são, em sua maioria, de outras partes do mundo, o que nem sempre reflete à realidade de um jovem brasileiro. Quando se parte para questões como a descoberta da homossexualidade (ainda mais quando falamos de mulheres), as opções diminuem ainda mais.

"Quando recebi o convite para dirigir a montagem, fizemos uma leitura do texto e surgiu a ideia de alterarmos a história e para falarmos de uma jovem negra. Foi aí que vi que a direção não podia ser assinada só por mim e resolvemos chamar a Mariá para compartilhar essa tarefa", explica a diretora Erica Montanheiro. Mariá completa que, já que estavam contando a história de uma mulher, resolveram também se cercar de profissionais femininas na montagem (o que se repete nessa versão online), tendo alguns poucos homens na equipe. "Cerca de 90% dos profissionais envolvidos são mulheres", contabiliza Mariá, explicando que a decisão contribui para que signos e a comunicação com o público ganhe proximidade.


Pegada pop e cinematográfica
Para as diretoras, transpor o espetáculo dos palcos para as telas não foi tão complicado porque na cabeça delas, "Dois a Duas" sempre teve uma pegada cinematográfica, às vezes funcionando como videoclipe. A principal questão foi como estabelecer a relação que se tinha com o público no palco.

"O público ficava inserido na cena e, dependendo de onde estava sentado, acompanhava uma peça diferente sempre. Na versão audiovisual, nós trabalhamos mais a questão de que os personagens, assim como pessoas normais, não são maniqueístas e possuem diversas facetas. Ninguém é, essencialmente, mau ou bom. Além do que, em vez de o público acompanhar diferentes versões, ganham diferentes versões de um mesmo acontecimento dependendo do personagem que narra o fato", conta Érica.

A banda, que na versão teatral era uma das grandes atrações, agora entra no espetáculo de algumas outras maneiras, como compondo os alunos da escola onde se passa o espetáculo, mas as músicas continuam de maneira forte. A trilha traz músicas que conversam com o universo da dramaturgia, seja pela temática ou pelos intérpretes. São elas: "Ain't Got No Life", de Nina Simone, "Leiam o Livro", de Tim Maia, "Jaqueta Amarela", As Bahias e a Cozinha Mineira, "All You Need Is Love", dos Beatles, "Romeu and Juliet Love Theme", de Nino Rota, "I'll be Seeing You", Billie Holiday, "Natural Woman", Aretha Franklin, "Bixa Preta", Mc Linn da Quebrada, e "Gatas Extraordinárias", Cássia Eller.


Oficina gratuita
Com o intuito de compartilhar o processo de concepção e criação do espetáculo Dois a duas e o diálogo entre dramaturgia e direção, as diretoras Erica Montanheiro e Mariá Guedes e a dramaturga e idealizadoras do projeto, Maria Fernanda Batalha, farão uma oficina que funciona como uma provocação teórica e prática sobre a escrita cênica e a direção, a partir do olhar criativo da potencia intuitiva e pessoal para transformá-la em ficção levando em consideração o lugar de fala, podendo ou não deslocá-lo. O trio parte de materiais de pesquisas e vivências pessoais dos participantes como ponto motor para a criação artística. A atividade acontecerá de maneira remota, pela Oficina Cultural Oswald de Andrade, nos dias 16 e 17 de agosto, das 18h30 às 21h30.

Ficha técnica
"Dois a Duas"
Dramaturgia:
Maria Fernanda de Barros Batalha.
Direção: Erica Montanheiro e Mariá Guedes.
Elenco: Bruna Betito, Daniela Flor, Jhenny Santine, Lui Seixas e Luzia Rosa.
Direção musical: Luisa Gouvêa.
Musicistas e figuração: Luísa Gouvêa, Maria Fernanda de Barros Batalha, Monique Salustiano, Rayra Maciel.
Concepção de iluminação: Paula Hemsi.
Desenho de luz para o audiovisual: Cauê Gouvêa.
Vídeo projeções: Laíza Dantas.
Direção de arte: Fatima Lima.
Figurino e cenário: Fatima Lima e Mila Fogaça.
Assistente de direção de arte: Stephanie do Ó.
Produção: Gabrielle Araújo [Caboclas Produções].
Assistende produção e contrarregragem: Elisete Jeremias.
Cenotécnico: Evas Carretero.
Assessoria de imprensa: Vanessa Fontes.
Gestão de mídias sociais: Vox Baccai.
Designer: Viviane Lamana.
Apoio: Espaço Cia. da Revista
Fotos: Marina Wang
Produção audiovisual: Bruta Flor Filmes
Direção de fotografia: Cacá Bernardes
Som direto: Carina Iglecias
Direção audiovisual e montagem: Bruna Lessa


Oficina de dramaturgia e direção - Dias 16 e 17 de agosto, das 18h30 às 21h30. Com Erica Montanheiro, Mariá Guedes e Maria Fernanda Batalha. Informações e inscrições - https://oficinasculturais.org.br/programacao/


Serviço
"Dois a Duas" -
Apresentação no dia 24 de julho, sexta, às 19h - Fundação Cultural de Jacareí - https://www.youtube.com/channel/UCWQWIjzFrr3oPsY0TWnqitA. Apresentação no dia 25 de julho, domingo, às 20 horas. Ilha Solteira - https://www.youtube.com/culturaisa. Apresentação no dia 28 de julho, às 21h. FundArt - Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba - https://www.youtube.com/user/fundartubatuba. Duração: 75 minutos. Recomendado para maiores de 12 anos.


.: Espetáculos "Carmen" e "Criolos" na 1ª Mostra de Teatro On-Line APTI


Enquanto "Carmen" conta uma trágica história de amor encenada por Natalia Gonsales, Flavio Tolezani e Vitor Vieira, o espetáculo "Criolos", com Anderson Negreiro, Ilu Malanda, Caio D'aguilar, Fernanda Ross, Kenan Bernardes, Alberto Pereira Jr e Carlos De Niggro,  faz uma crítica mordaz a respeito das questões raciais. "Carmen" - Foto: Ronaldo Gutierrez. "Criolos", com Anderson Negreiro, Ilu Malanda, Caio D'aguilar, Fernanda Ross, Kenan Bernardes, Alberto Pereira Jr e Carlos De Niggro, faz uma crítica mordaz a respeito das questões raciais. Foto: Vitor Pickersgill

Os espetáculos "Carmen", protagonizado pelo casal Natalia Gonsales e Flavio Tolezani e "Criolos", de Caio D’Aguilar são as próximas atrações da 1ª Mostra de Teatro On-Line APTI, nos dias 24 e 25 de julho. "Carmen" apresenta a trágica paixão de Carmen e José narrada sob o ponto de vista dos dois personagens. "Criolos" traça uma crítica mordaz a respeito das questões raciais.

A trágica história de amor contada no espetáculo "Carmen" por Natalia Gonsales, Flavio Tolezani e Vitor Vieira; e uma crítica mordaz a respeito das questões raciais em "Criolos", de Caio D’Aguilar são os espetáculos apresentados na 1ª Mostra de Teatro On-Line APTI, nos dias 24 e 25 de julho. As montagens ficarão disponíveis on demand, ou seja, ao adquirir o ingresso, o espectador pode de acessar a exibição a qualquer momento.

Com direção de Nelson Baskerville e dramaturgia de Luiz Farina, "Carmen" apresenta a trágica paixão de Carmen e José narrada sob o ponto de vista dos dois. Ele narra o seu amor por Carmen e o motivo que o levou a prisão. E ela, através do seu olhar, conta o seu ponto de vista em relação à história. Baseado na novela de Prosper Mérimée publicada em 1845, no qual Georges Bizet se inspirou para criação da ópera Carmen.

Na montagem, o público conhece o mundo fascinante e perigoso da boêmia que se opõe às normas burguesas, já que a sua figura foi deformada da original, principalmente na ópera e no ballet, tornando-a assim familiar, o que não deixa de ser uma situação insólita para quem, como ela, sempre se recusou terminantemente a constituir um laço familiar. Uma mulher que não teme a morte, fascinada pelo risco e capaz de prever o seu trágico destino.

O espetáculo "Crioulos" mescla temas históricos da negritude, a partir de uma narrativa ficcional. Uma viagem que aborda desde fantasmas da Ku Klux Klan à temas como os efeitos da segregação racial, pela narrativa e ótica do personagem - Crioulo - um jovem que perde seu pai, um ativista das causas sociais, morto por policiais milicianos num conflito racial. 

Com situações cômicas e ácidas a partir de histórias que revisitam décadas de preconceito, violência, conflitos de raças e identidade, Crioulos é uma crítica mordaz a respeito das questões raciais, tão presentes nos dias de hoje. Sucesso de público e crítica, a peça teve estreia antes da pandemia, abordando justamente as semelhanças entre as lutas da Cultura Negra do Brasil e Estados Unidos.

A 1ª Mostra de Teatro On-Line APTI é uma iniciativa da APTI-Associação de Produtores Teatrais Independentes para arrecadar dinheiro para o Fundo Marlene Colé, que vem apoiando os profissionais das artes cênicas. Desde o dia 15 de maio, a mostra apresenta espetáculos com toda bilheteria revertida para a campanha que irá auxiliar as mais de 30 mil famílias de profissionais da cultura, do Estado de São Paulo, afetados pela pandemia. A campanha termina no dia 1º de agosto, com uma sessão especial de Alma Despejada, com Irene Ravache.


Sobre Marlene Colé
A carreira de Marlene Colé nas artes começou cedo. Ainda jovem integrou o Grupo de danças folclóricas de Solano Trindade, fundado nos anos 70 em Embú das Artes, e mais adiante se tornou cantora da noite, tendo participado do show da inauguração do Teatro Nacional em Brasília. De origem humilde, com o passar dos anos, para se sustentar começou sua carreira como camareira e nessa atividade trabalhou para uma legião de atores, atrizes e produções teatrais pelo Brasil a fora. 

Quando morreu, em 2016, fazia parte da equipe de camareiras do Teatro Municipal de São Paulo, além de trabalhar em outras produções. Marlene Colé não tinha parentes. E quando faleceu tinha alguns recursos em sua conta bancária, fruto de suas economias. Um grupo de amigos solidários de Marlene, entre artistas e técnicos que conviveram com ela, resolveu criar, com esses recursos o Fundo Marlene Colé, para apoiar artistas e técnicos que estivessem passando por necessidades, honrando assim o nome de Marlene que sempre foi muito preocupada em ajudar o próximo. 

Atualmente A gestão do Fundo Marlene Colé está a cargo da APTI-Associação de Produtores Teatrais Independentes, com sede na Capital Paulista e conta com as instituições SATED-SP (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo), Cooperativa Paulista de Teatro e Coletivos de Circo, a parceria com a APTR (Associação de Produtores Teatrais) e o apoio do Artigo 5º, Sympla, Lista Fortes Brasil e Unibes. 


Serviço:

1ª Mostra de Teatro Online APTI
Dias 24 e 25 de julho - On demand

"Carmen"
Texto:
Luiz Farina. Direção: Nelson Baskerville.
Com Natalia Gonsales, Flavio Tolezani e Vitor Vieira.

"Crioulos"
Texto e direção:
Caio D’Aguilar.
Com Anderson Negreiro, Ilu Malanda, Caio D'aguilar, Fernanda Ross, Kenan Bernardes, Alberto Pereira Jr e Carlos De Niggro.

Ingressos: R$ 25, R$ 50 e R$ 100 (o cliente escolhe quanto quer pagar)
Vendas: www.apti.org.br/mostra-de-teatro


.: Diogo Almeida apresenta “Vida de Professor II - Segunda Chamada”


Humorista se apresenta dia 24 de julho, sábado, às 20h, com 40% da capacidade do teatro e seguindo todos os protocolos de segurança. Foto: Rafael Dabul


No próximo sábado, dia 24, o Teatro Claro Rio, em Copacabana, recebe o humorista Diogo Almeida no show “Vida de Professor II – Segunda Chamada”. A apresentação contará com 40% da capacidade total do público e cercada de protocolos de segurança. No espetáculo, Diogo relata o cotidiano dos professores e profissionais da área da educação e suas particularidades.

Nesse novo show, Diogo Almeida relata 5 histórias do cotidiano escolar, conta suas peripécias que fazia quando ainda estudava, relata a relação com a sua mãe professora e ainda, a relação com os seus colegas de profissão. São as famosas Histórias Pedagógicas contadas no palco de forma descontraída levando a plateia ao riso.


Sobre Diogo Almeida
É formado em Rádio e TV e Jornalismo, além disso, fez gestão de pessoas e Pós em ADM pela PUC. Entrou para a vida docente há cinco anos ministrando aulas para jovens e adolescente. Além de ministrar aulas, atuou na coordenação pedagógica e foi casado com uma professora, por isso possui muita afinidade e identificação com a vida dos professores.

Seus vídeos ganharam grande notoriedade dentro do seguimento educacional devido a identificação gerada entre os profissionais da área. Hoje os vídeos ligados à área da educação nas redes sociais somam mais de 10 milhões de visualizações. Começou sua carreira no humor há 6 anos na cidade de Curitiba onde ganhou o primeiro campeonato paranaense de stand up. Já se apresentou nas casas mais tradicionais de stand up do País: Curitiba Comedy Club, Comedians e Beverly Hills, Etc. Em 2020 lançou o seu primeiro especial de comédia Vida De Professor na plataforma do Youtube, que já soma mais de 150 mil visualizações.


Serviço
Diogo Almeida – Vida de Professor II – Segunda Chamada.
Local:
Teatro Claro Rio – Rua Siqueira Campos, 143 – 2º piso – Copacabana.
Dia: sábado, dia 24 de julho.
Horário: 20h.
Ingresso: R$ 70 (balcão) / R$ 90 (frisa) / R$ 90 (plateia).
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/67956
Capacidade: 263 lugares (capacidade de 40%).
Classificação: 12 anos.
Duração: 80 minutos.
Acessibilidade: estacionamento no shopping, entrada pela Rua Joseph Block, 40.
Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: aceita todos os cartões de crédito, débito, dinheiro. Parcelamento em cartão de crédito. Não aceitam cheques.

.: Cia. Repentistas do Corpo: 20 anos com espetáculo “ReverberÁfrica”


A Cia. Repentistas do Corpo segue com a "Mostra de Repertório - 20 anos em Movimento" e promove sessões online da video-arte-dança "ReverberÁfrica", nos dias 24 e 25 de julho.


A Cia. Repentistas do Corpo permanece na celebração de duas décadas de existência e o conjunto de ações artísticas contempla a exibição de três espetáculos on-line na Mostra de Repertório. Nos dias 24 e 25 de julho, a sessão será do trabalho “ReverberÁfrica”, no sábado, às 21h e no domingo, às 18h. Todas as atividades serão gratuitas e fomentadas através do Edital ProAC LAB 48 – Prêmio por Histórico de Realização em Dança – Modalidade A.

A Mostra de Repertório promove duas sessões gratuitas dos mais recentes trabalhos da Cia. “Um Olhar Muda Tudo” (2019), “ReverberÁfrica” (2021) e “Olhares Alheios” (2019). As transmissões acontecem on-line, no canal do YouTube da Cia. seguidas de bate-papo sobre os processos de criação e respondendo perguntas do público. 

“ReverberÁfrica”, recém-criado em tempos de isolamento social, o trabalho investiga as conexões sensoriais e imateriais entre Brasil e África, através de um mergulho nas memórias afetivas, nas sonoridades e nos movimentos que habitam no universo particular de cada intérprete-criador, independentemente da cor da pele e seus matizes.


Sobre Cia. Repentistas do Corpo
A Cia. Repentistas do Corpo, fundada em 2001, é formada por artistas do cenário da dança contemporânea brasileira que trazem significativa bagagem artística e cultural associada à proposta de pesquisa consistente e inovadora. A linha de investigação prática é sobre a interdisciplinaridade entre a dança contemporânea, o teatro, a música e a percussão corporal em movimento buscando os possíveis pontos de convergência entre estas áreas e a sua abordagem conjunta. A inspiração vem de diversas manifestações da cultura brasileira e suas identidades; especialmente a literatura, a música e as festas, além do contexto histórico onde estão inseridas. Desta forma, a Cia. busca novos significados para sua dança e afirma sua maneira de estar no mundo: sempre em movimento, com um corpo brasileiro.

Entre os trabalhos realizados ao longo desses vinte anos de existência, estão: “Cordel Encorpado” (2001), “Nessa Onda Que Eu Vou” (2002), “Corpoemas (2004)”, “Lado B” (2007), “Carnaval em Sampa” (2008), “WC Feminino” (2010), “Cordel Encorpado e Revisado” (2012), “Sambabembom” (2012), “Tupiliques – O Espetáculo” (2014), “Corpos Brasileiros” (2017), “Olhares Alheios” (2019), “Um Olhar Muda Tudo” (2019) e “ReverberÁfrica” (2021).

Serviço
Mostra de Repertório online - “Cia Repentistas do Corpo - 20 Anos em Movimento”.
"ReverberÁfrica". Datas:
24 e 25 de julho. Sábado, às 21h. Domingo, às 18h.
Classificação: livre.
Ingressos: grátis.
YouTube: http://www.youtube.com/repentistasdocorpo

.: Mannu Silva estreia como Tomika em "School of Rock - O Musical"


Após integrar o elenco de "A Megera Domada - O Musical", a atriz de Arujá, Mannu Silva se prepara para estrear como Tomika, no elenco principal de "School of Rock" no próximo sábado, dia 24, em São Paulo. 

Baseado no filme de 2003, escrito por Mike White, "School of Rock" conta a história de Dewey Finn, um roqueiro amador e fracassado. Cheio de dívidas para pagar ele finge ser seu melhor amigo Ned Schneebly, e trabalha como professor substituto em uma conservadora escola, lá o roqueiro descobre um talento musical incomum em seus alunos. Então Dewey forma um grupo escolar na tentativa de provar que todos estavam errados e vencer a “Batalha das Bandas”.

Mannu Silva dará vida a Tomika, revezando o papel com outras amigas de elenco em algumas apresentações. Tomika é uma das estudantes de Horace Green, que acaba se tornando a vocalista da banda. Trazendo mais um blockbuster diretamente da Inglaterra, o Estúdio Broadway Morumbi apresenta "School of Rock - O Musical"

Em parceria com a consolidada The Musical Company, o espetáculo tem direção geral de Fernanda Chamma, músicas do premiado Andrew Lloyd Webber e texto de Julian Fellowes. A versão brasileira é assinada por Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler. Na direção e coreografia da Next Generation respectivamente estão Arthur Berges e Fabrício Negri, ambos integrantes do elenco na versão oficial brasileira. O maestro Renan Achar, também integrante da montagem oficial no país, assina a direção musical da obra que promete surpreender amantes do clássico ao rock n’roll.

Mannu Silva já integrou o elenco de “A Megera Domada – O Musical”, “O Banquete de Natal” e também “A Christmas Carol” que teve apresentações no Teatro Renault, todos com direção geral de Fernanda Chamma. Participou do clipe de Hamilton com direção de Fernanda Chamma e Wesley Messias e de “Matilda in Concert” com Flávio Lago e Fernanda Chamma. Em 2020, integrou o elenco de “João e Maria - O Musical” em cartaz no Teatro D, em São Paulo. 

A atriz se dedica ao ballet clássico na academia Nova Forma em Arujá/SP, onde ganhou um concurso de dança na categoria solo. Cursou Teatro e Teatro Musical no Macunaíma, participando da peça “Aladdin”. Participou do workshop da Agência Tribo de Atores. Faz curso de musicalização na Escola Minorulândia. No Estúdio Broadway fez curso de TV e Cinema com Rica Mantoanelli, curso de interpretação com Arthur Berges, jazz com Dani Delova e permanece até hoje fazendo curso de Teatro Musical, jazz, interpretação, sapateado e canto. Faz coaching com Fernanda Chamma. A temporada de "School of Rock - O Musical", licenciada para o Brasil, terá todos os protocolos de segurança exigidos pela OMS.


Serviço:

"School of Rock - O Musical"
Estreia dia 24 de julho.
Sábados e domingos, às 15h e às 18h.
Curta Temporada.
Espaço Cultural Cassio Gabus Mendes – S.P. Futebol Clube – Estádio do Morumbi, Av. Jules Rimet, Portão 07.
Ingresso: R$ 50 (meia) e R$ 100 (inteira).
Vendas pelo site: https://www.eventbrite.com/o/estudio-broadway-33894954373
Duração: 110 minutos.
Gênero: musical.
Classificação: livre.


Ficha Técnica:
"School of Rock - O Musical"
Músicas:
Andrew Lloyd Webber.
Letras: Glenn Slater.
Texto: Jullian Fellowes.
Versão Brasileira: Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler.
Direção Geral: Fernanda Chamma.
Direção: Arthur Berges.
Direção musical: Renan Achar.
Coreografia e direção residente: Fabrício Negri.
Produção executiva: Claudia Lima.
Direção de produção: Renata Alvim.
Realização: Estúdio Broadway Morumbi.

.: A premiada peça "Conselho de Classe", de Jô Bilac, ganha adaptação virtual


Dramaturgia premiada de Jô Bilac, “Conselho de Classe” ganha adaptação virtual e gratuita, com estreia, dia 23 de julho, no Toutube. Conselho de Classe -  Carmen Frenzel (em cima, à esquerda), Fábio Enriquez, Dárdana Rangel (em cima, à direita), Vivian Sobrino (embaixo, à esquerda) e Jacqueline Lobo.

A premiada peça "Conselho de Classe", de Jô Bilac, ganha adaptação virtual, com estreia no YouTube nesta sexta-feira, dia 23 de julho. A direção e a adaptação é de Fabio Fortes, idealizador e diretor do Festival Niterói em Cena. O texto, que inspirou a série "Segunda Chamada", da Globo, trata da precariedade do ensino público no país e as relações de poder nas escolas. 

Com direção de Fabio Fortes, espetáculo realista reflete sobre a crise na educação brasileira. Texto inspirou a criação da série de TV “Segunda Chamada” A vontade de refletir sobre a precariedade do ensino público no país e as relações de poder nas escolas levou o dramaturgo Jô Bilac a escrever o espetáculo "Conselho de Classe", que estreou em 2013 com a Cia dos Atores, ganhou diversos prêmios de teatro e inúmeras montagens ao longo dos anos. 

O texto também inspirou a criação da série “Segunda Chamada”, exibida pela TV Globo, que vai lançar sua segunda temporada. A partir de 23 de julho, a consagrada peça ganha uma adaptação virtual, com direção de Fabio Fortes, que situa a história no contexto da pandemia, com aulas e reuniões em formato online. Com sessões ao vivo de sexta a domingo, às 20h, o espetáculo será exibido gratuitamente no Youtube do festival Niterói em Cena (https://bit.ly/2YU6VzI), com possibilidades de contribuição voluntária.

A trama acompanha uma reunião de conselho escolar, em uma escola pública carioca, depois de uma diretora ser agredida por alunos e entrar em licença médica. A briga é tema de reunião virtual com as professoras Célia, de Matemática (Jacqueline Lobo), Edilamar, de Educação Física (Vivian Sobrino), Mabel, de Artes (Dárdana Rangel), e Paloma, da Biblioteca (Carmen Frenzel) e o novo diretor, João Rodrigo (Fábio Enriquez).

“A peça une dois elementos fundamentais da experiência humana: arte e educação. Eu e todo o elenco somos professores, além de atores, e queremos refletir como a educação no nosso tempo está ultrapassada. Com a montagem do espetáculo, a gente consegue tirar essa discussão do âmbito escolar e passa para o social na luta pela melhoria da educação”, observa o diretor Fabio Fortes. “Eu e os atores adaptamos a peça para o ambiente virtual, levando em conta os novos desafios enfrentados pelos professores e alunos durante a pandemia, com aulas virtuais e o uso da tecnologia. Não foi nada fácil dar vida a personagens tão complexas através das telas de computador, mas temos que trabalhar para encontrar novas formas de teatro neste momento tão difícil”, acrescenta.

 O dramaturgo Jô Bilac conta que sempre gostou de participar de conselhos de classe, quando era permitida a presença de estudantes, para entender os mecanismos de poder dentro das escolas. “Com essa peça, eu comecei a fazer teatro político mais diretamente ao falar das condições de alunos e professores em um país desequilibrado”, lembra o autor. “Queria refletir sobre essa instituição que ensina o verbo “to be”, mas não ensina os direitos e deveres de um deputado estadual, um senador, os limites de poder de um presidente, por exemplo. E o que faz ainda esse lugar ser ainda tão conservador?”, reflete.


Sobre Fabio Fortes
Fabio Fortes é criador e diretor do Festival Niterói em Cena, realizado há 13 anos no município fluminense, com atrações plurais que traçam um panorama do teatro contemporâneo. Formado pela UniRio, dirigiu os espetáculos “Terror e Miséria no Terceiro Reich”, de Bertolt Brecht, e “O Quintal de Manoel”, infantil inspirado em poemas de Manoel de Barros"Conselho de Classe" é a sua primeira direção de teatro virtual.


Sobre Jô Bilac
Dramaturgo e roteirista carioca de 36 anos, Jô já participou do Salão do Livro em Paris, França; Feira do Livro em Frankfurt, Alemanha; Feira do Livro em Gotemburgo, Suécia; Festival Ibero Americano Bogotá, Colômbia; e Literatura e Arte, de Bolonha, Itália. Suas peças já ganharam montagens internacionais em Bogotá, Nova York, Suécia, Itália, Londres e seus livros já foram adotados por escolas e universidades como UniRio e USP. Entre suas dramaturgias de destaque estão "Os Mamutes", "Hoje Não Saio Daqui""Conselho de Classe", "Alguém Acaba de Morrer Lá Fora", "Insetos", "Infância, Tiros e Plumas", entre outras. Como autor ganhou os prêmios prêmio Shell, APCA, APRT, Cesgranrio e Aplauso Brasil. Criador da série “Segunda Chamada”, da TV Globo, inspirada na sua peça teatral "Conselho de Classe".
 

Ficha Técnica:
Espetáculo: "Conselho de Classe".
Texto:
 Jô Bilac.
Direção e adaptação: Fabio Fortes.
Participação especial (voz em off): Teuda Bara.
Elenco e adaptação: Carmen Frenzel, Dárdana Rangel, Fábio Enriquez, Jacqueline Lobo e Vivian Sobrino.
Direção de arte: Renata Egger.
Iluminação: Bruno Henrique Caverninha.
Programação visual: Marcos Ácher.
Edição audiovisual: Tairone Vale.
Produção executiva e operação da plataforma digital: Rodrigo Sundin.
Produção executiva: Moreno Almeida.
Assistente de produção: Anna Clara Almeida.
Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação).
Direção de produção: Fabio Fortes.
Produção: F2 Produções Artísticas.


Serviço:
Temporada: de 23 de julho a 1º de agosto.
Dias e horários: de sexta-feira a domingo, às 20h.
Onde assistir: Canal do YouTube do Niterói em Cena
Ingressos: gratuitos, com opção de contribuição voluntária.
Tempo de duração: 45 minutos.
Classificação etária: 12 anos.

.: Grátis e online: Roberta Miranda faz apresentação no #EmCasaComSesc


Cantora Roberta Miranda apresenta os maiores sucessos da carreira nesta sexta-feira. Foto: Paolo Martinelli

Na próxima sexta-feira, dia 24 de julho, a partir das 19h, a cantora Roberta Miranda realiza o show “Linha do Tempo” no circuito Música #EmCasaComSesc. A apresentação acontecerá diretamente do SESC Pinheiros, em São Paulo (SP) e terá transmissão pelas redes sociais no Instagram @SescAoVivo e no youtube.com/sescsp. 

No repertório, a eterna “Rainha da Música Sertaneja” contempla os maiores sucessos da carreira, como “Majestade, o Sabiá”, “Duas Taças” e “Vá com Deus”, além de clássicos sertanejos e canções de Luiz Gonzaga, a exemplo de “Asa Branca” e “Pau de Arara”. Um dos destaques do show é para a nova música “Bom Dia Minha Terra” que será realizada pela primeira vez em uma live.


Serviço:
Roberta Miranda no Música #EmCasaComSesc

Data: sexta-feira, dia 24 de julho.
Horário: 19h.
Onde assistir: no Instagram @SescAoVivo ou no youtube.com/sescsp
Classificação: livre. 


quinta-feira, 22 de julho de 2021

.: Exclusivo: boneca Susi versão anos 70 será relançada em agosto



Em agosto, a Estrela traz de volta Susi, a fashion doll mais amada de todos os tempos no Brasil.



A informação é exclusiva e confirmada. Ícone dos anos 60, 70 e 80, a boneca Susi estará volta em agosto. Havia um boato e o Resenhando foi investigar e descobriu de fontes seguras algumas informações, publicadas em primeira mão. Tudo porque a fabricante, Brinquedos Estrela, que vem resgatando brinquedos que fizeram sucesso nas décadas passadas, irá relançá-la na versão anos 70. O lançamento será em agosto e somente pelo e-commerce da fabricante - estrela.com.br

Susi de volta em agosto
Lançada pela Estrela em 1966, a Susi apareceu para os brasileiros em um vesto quadriculado azul e chapéu da mesma cor. Imediatamente ela se transformou em um ícone que perdura até hoje por gerações e na memória afetiva dos adultos. Depois de muitos fãs pedirem por anos, a boneca Susi está de volta na versão dos anos 70 - a mais aclamada de todos os tempos. 

A boneca já foi ginasta, fez ciclismo, praticou natação, namorou Beto e até se casou quando fez 50 anos, em 2016. Foram mais de 20 milhões de bonecas vendidas, fora das lojas há oito anos. Quem quiser a Susi Clássica - "Passeio de Domingo", relançamento de 1971, com a mesma vestimenta da era das discotecas, aquela de sucessos como a novela “Dancing Days”, de Gilberto Braga, vai precisar acessar em agosto o ecommerce da Estrela, para conhecer a edição limitada da boneca. O corpo será o mesmo da icônica boneca "Susi Faz Pose" e tem articulação na cintura, nos punhos, braços, cabeça e ainda tem pernas dobráveis. 

História da boneca Susi
Fabricada no Brasil, a boneca Susi chegou nas prateleiras em 1966 e foi querida por muitas meninas. Inspirada nas bonecas gringas, a americana Tammy e a britânica Sindy, a Susi foi lançada no Brasil pela Brinquedos Estrela com o conceito de fashion doll. Com guarda-roupas influenciado pela tendência da moda, a Susi vestia calças boca de sino, fashions no estilo discoteca em tecidos de cores vibrantes, com brilho e acessórios do momento como grandes colares e até patins de quatro rodas.

Nos anos 70, a Susi ganhou um namorado chamado Beto. Frequentou o salão de beleza Charminho, teve carros, living e cozinha. Bem acompanhada, e com articulações nos pulsos, a Susi que também “faz pose” seguiu conquistando novas gerações até 1985, quando deixou de ser fabricada nesse ano com a distribuição de 20 milhões unidades. 

Fora do mercado por 12 anos, a Susi foi relançada em 1997, após perder espaço para a concorrente -a Barbie que chegou ao Brasil em 1982. Nesse ano, ganhou outro corpinho, menos articulado, mantendo o pescoço de cone. Na sequência, a Susi ganhou um corpo com pescoço e pernas emborrachadas que dobravam nos joelhos. 

Em 2007 ganhou um corpinho esguio, bem no estilo da Barbie, produzida pela Mattel, o Belly Button. Em 2017, para comemorar os anos 80 da Brinquedos Estrela e os 50 anos de Susi, a boneca voltou às lojas em vestido de noiva. Além de seguir a moda, ao longo dos anos a Susi foi: noiva, ciclista, personagens de novelas como "Uga Uga", "Ti Ti Ti", atleta olímplica e muito mais!

Fotos da Susi que será relançada em agosto de 2021





História da boneca Susi

Susi Passeio de Domingo

Em 2021... a Susi está de volta!




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