terça-feira, 12 de outubro de 2021

.: Inspirada no ataque homofóbico de Orlando, "A Golondrina" reestreia em SP


Inspirada no ataque homofóbico que aconteceu no Bar Pulse em Orlando, espetáculo "A Golondrina" faz temporada presencial no Teatro Vivo em São Paulo. Reestreia da peça Com produção de Odilon Wagner, direção de Gabriel Fontes Paiva e os atores Tania Bondezan (que recebeu o Prêmio Shell de melhor atriz em 2019 por este trabalho) e Luciano Andrey no elenco, o espetáculo do espanhol Guillem Clua é inspirado no ataque homofóbico que aconteceu no Bar Pulse em Orlando e discute a liberdade, diversidade e a aceitação.

Após oito meses de sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Vitória, o espetáculo reabre a temporada presencial no Teatro Vivo, que volta com 40% da capacidade, conforme os protocolos sanitários de retomada. Com produção de Odilon Wagner, direção de Gabriel Fontes Paiva e os atores Tania Bondezan (que recebeu o Prêmio Shell de melhor atriz em 2019 por este trabalho) e Luciano Andrey no elenco, o espetáculo do espanhol Guillem Clua foi encenado na Espanha e estreará em Paris pela consagrada atriz Carmen Maura e discute a liberdade, diversidade e a aceitação.

“O que nos torna humanos?”. Para Amélia (personagem de Tânia Bondezan) a resposta encontra-se na capacidade de sentir a dor dos outros como se fosse nossa” E este é o sentimento que corre ao longo da espinha dorsal de "A Golondrina", sucesso de crítica e público em cartaz presencialmente no Teatro Vivo a partir desta terça-feira, dia 12 de outubro, para temporada às terças, quartas e quintas, às 20h, até dia 4 de novembro.  

Com texto do premiado autor barcelonês Guillem Clua e direção de Gabriel Fontes Paiva, a peça traz no elenco Tania Bondezan (que também assina a tradução) e Luciano Andrey. O espetáculo já foi montado em Londres, Espanha, Grécia, Porto Rico, Peru, Uruguai entre outros países.

O texto é inspirado no ataque terrorista ao Bar Pulse, que aconteceu em Orlando (EUA), em junho de 2016, mas nele também ecoam as tragédias do bar Bataclan, em Paris (França), do calçadão em Nice, Las Ramblas de Barcelona. É uma tentativa de compreender a insensatez do horror, as consequências do ódio e as estratégias que usamos para que eles não nos destruam a alma. 


Sinopse
Inspirado no ataque terrorista homofóbico que aconteceu no Bar Pulse, em Orlando (EUA), em junho de 2016, o espetáculo mostra o emocionante encontro de Ramón (Luciano Andrey), sobrevivente de um ataque praticado por homofóbicos em um bar gay, com Amélia (Tania Bondezan), uma severa professora de canto, que também tem sua história ligada a esse trágico evento. Os personagens vão revelando detalhes de suas histórias, que se entrelaçam como num quebra-cabeças.

”A obra me encantou de tal maneira que, enquanto lia o texto pela primeira vez, parecia que aquelas palavras cabiam na minha boca, como se eu tivesse vivido tudo aquilo. Foi amor à primeira vista. Minha personagem Amélia, que, por coincidência, é o nome da minha mãe, é uma mulher severa e sofrida, sobrevivente de uma tragédia. A vida foi mais generosa comigo, mas somos ambas mães que amam e protegem suas crias, que tentam acertar e carregam culpa o tempo todo, o que nos aproxima. Representá-la é um exercício de mergulhar nas minhas emoções”, conta Tania Bondezan, também responsável pela tradução do texto. 

“'A Golondrina' é uma das peças mais comemoradas de Guillem Clua. É uma obra que fala sobre liberdade, diversidade e, sobretudo, sobre aceitação, temas tão caros nos dias que vivemos em todos os lugares do mundo e especialmente aqui no Brasil. O ataque ao Bar Pulse deixou 49 vítimas do preconceito e da homofobia. Mas aqui no nosso país este tipo de ataque ocorre quase que diariamente e mais grave ainda, de maneira silenciosa. Isso justifica a necessidade de montar este texto atualíssimo, que fala de relações humanas, familiares e da necessidade do entendimento e do perdão. Quando os dois personagens se encontram, eles têm dois caminhos a seguir: podem optar pelo ódio ou caminhar juntos. Ambos têm razões para causarem ainda mais danos além do que sofreram ou se reconhecer na dor um do outro para não permitir que vença o instinto animal”, completa Tania. 

O diretor Gabriel Fontes Paiva considera Guillem Clua um dos melhores autores contemporâneos. “Ele me impressionou muito porque tem uma escrita muito eficiente, objetiva e surpreendente; consegue prender a atenção o tempo todo com maestria. Fiquei muito feliz com o convite dos produtores Ronaldo Diaféria, Tania Bondezan e Odilon Wagner para dirigir essa peça maravilhosa. Tania é uma atriz intensa, madura, cheia de talentos e Luciano é um ator extremamente sensível e dedicado”, revela Gabriel. 

Seus últimos trabalhos como diretor foram “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante” em 2019 texto de Silvia Gomez, “Marte Você Está Aí?”, em 2017, texto de Silvia Gomez, com Selma Egrei, Michelle Ferreira e Jorge Emil no elenco, e em 2015 dirigiu “Uma Espécie de Alasca”, de Harold Pinter, com Yara de Novaes, Mirian Rinaldi e Jorge Emil. Gabriel também é co-fundador do Grupo 3 de Teatro, ao lado de Yara de Novaes e Débora Falabella.

O espetáculo trata de temas universais e isto é o que mais fascinou o ator Luciano Andrey. “O texto poderia se passar em qualquer grande cidade do mundo. Os temas que ele trata – sem maniqueísmos – são absolutamente pertinentes ao momento atual. Expõe o ponto de vista completamente distinto de dois personagens sobre determinado fato, mas sem julgamentos. Ambos têm razão em suas questões. Ao invés de assumir a posição de um deles, o autor propõe uma reflexão sobre a nossa capacidade de se colocar no lugar do outro e sermos empáticos, que acredito ser a chave para as mazelas humanas”, diz. O texto já ganhou diversos prêmios pelo mundo, como o Prêmio MAX 2019, Off West End London Theater Award 2017, Queer Theater 2018 (Atenas, Grécia).


Sobre Guillem Clua
Nascido em 1973 em Barcelona, Guillem Clua é dramaturgo, roteirista e diretor teatral, formado em jornalismo pela Universidade Autônoma de Barcelona. Ele também morou em Nova Iorque e na Inglaterra, quando estudou na London Guildhall University com uma bolsa de estudos Erasmus. Clua baseia seu trabalho em suas experiências pessoais para abordar temas atemporais (como a questão da identidade) e contemporâneos (como a Guerra do Iraque). Suas obras têm trajetória internacional, tendo sido traduzidas para o inglês, italiano, alemão e francês. Entre os vários prêmios que o autor recebeu, estão o Butaca 2011, o Time Out 2013 e o Max 2017.

Os críticos descreveram seu trabalho como multidisciplinar e eclético, e como tendo uma preocupação especial pela estrutura narrativa e o argumento. Algumas de suas peças são A Pele em Chamas, O Gosto das Cinzas, A Golondrina, Marburg, Invasão, Assassino, 73 Razões Para Deixar-te, Morte em Veneza, No deserto, Smiley e Al Damunt Dels Nostres Cants.


Ficha técnica
Espetáculo "A Golondrina"
Autor: 
Guillem Clua.
Tradução: Tania Bondezan.
Direção: Gabriel Fontes Paiva.
Elenco: Tania Bondezan e Luciano Andrey.
Cenógrafo e figurinista: Fabio Namatame.
Assistente de direção: Ana Paula Lopez.
Desenho de luz: André Prado e Gabriel Fontes Paiva.
Trilha Sonora: Luisa Maita.
Preparação vocal: Jonatan Harold.
Montagem/Direção de Cena/Contrarregra: Tadeu Tosta.
Produção: Ronaldo Diaféria, Odilon Wagner e Tania Bondezan.
Produção executiva: Marcos Rinaldi.
Assessoria de imprensa: Pombo Correio.

Serviço
"A Golondrina", de Guillem Clua, com Tania Bondezan e Luciano Andrey, direção de Gabriel Fontes Paiva.

Teatro Vivo
Temporada: de 12 de outubro de 2021 a 04 de novembro de 2021.
De terça-feira a quinta-feira às 20h.    
Classificação: 14 anos.
Duração: 100 minutos.
Capacidade: 110 lugares.
Vendas/ Bilheteria: https://www.sympla.com.br/teatrovivo.


.: "Peçanha Contra o Animal": Amazon Prime Video divulga trailer


O Amazon Prime Video divulga o trailer oficial do novo filme do Porta dos Fundos, Peçanha Contra o Animal, que chega com exclusividade ao Prime Video no dia 22 de outubro. Personagem de muito sucesso do grupo, Peçanha é um policial politicamente incorreto que precisará investigar, juntos aos seus colegas, um serial killer de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

Os jornais sensacionalistas começam a repercutir os assassinatos em série na cidade de Nova Iguaçu, baixada fluminense. Com a missão de encontrar o primeiro serial killer da cidade, o bruto, estúpido e hilário sargento-tenente-major Peçanha e seus colegas da incorreta delegacia de Nova Iguaçu não pouparão métodos não convencionais para tentar segurar o emprego e prender o Animal. Uma missão que pode custar caro demais porque todos são suspeitos.

"Peçanha Contra o Animal" é dirigido por Vinicius Videla e tem roteiro do próprio Antonio Tabet. A produção é de Christian Rôças e a produção executiva de Fernanda Chasim. O filme é estrelado por Antonio Tabet, Pedro Benevides, Fábio de Luca, Rafael Portugal, Evelyn Castro, Estevam Nabote, Gabriel Totoro, Joel Vieira, Thati Lopes, Rafael Infante, Noemia Oliveira, Valesca Popozuda e Serjão Loroza.

Peçanha se juntará a milhares de programas de TV e filmes no catálogo de Prime Video, incluindo Originais Amazon Brasileiros como "5X Comédia", "Soltos Em Floripa", "Tudo ou Nada: Seleção Brasileira", "Dom", "Manhãs de Setembro" e "Desjuntados", além de produções premiadas e séries globais Originais Amazon aclamadas pela crítica como "Jack Ryan de Tom Clancy", "Good Omens", "The Boys", "Homecoming" e "The Marvelous Mrs. Maisel"; e filmes globais Originais Amazon, como o vencedor do Oscar "O Som do Silêncio", "Um Príncipe em Nova York 2", "Sem Remorso de Tom Clancy" e "A Guerra do Amanhã".

Os membros Prime poderão assistir a "Peçanha Contra o Animal" em qualquer lugar e a qualquer hora no aplicativo Prime Video para smart TVs, dispositivos móveis, Fire TV, Fire TV stick, Fire TV, Apple TV e transmissão online. No aplicativo Prime Video, os membros Prime podem baixar episódios em seus dispositivos móveis e tablets e assistir em qualquer lugar offline. O Prime Video está disponível no Brasil sem custo extra para uma assinatura Prime por apenas R$ 9,90 por mês ou R$ 89 por ano; novos clientes podem saber mais no site e inscrever-se para uma avaliação gratuita de 30 dias.




.: Zabelê e Carlinhos Brown lançam nova versão de clássico dos Novos Baianos


A cantora Zabelê traz uma novíssima roupagem para "Preta Pretinha" - clássico da discografia do grupo Novos Baianos, que ganhou um videoclipe postado na página oficial do Youtube da cantora com a colaboração de Carlinhos Brown. Presente no álbum "Acabou Chorare" (1972) - considerado pela revista Rolling Stone como o maior disco brasileiro de todos os tempos, a música de Moraes Moreira e Luiz Galvão é o maior sucesso comercial do conjunto.

Escolher essa canção como a primeira de trabalho do seu terceiro álbum solo, ainda sem nome divulgado, foi a forma como Zabelê quis homenagear o grupo tropicalista, no qual seus pais foram integrantes, os renomados músicos Baby do Brasil e Pepeu Gomes. "Pra mim está sendo uma grande honra e realização gravar ‘Preta pretinha’, além de ser uma grande responsabilidade. Mas, mais do que tudo, ela mexe com meu coração, sentimento e memória. Eu resolvi fazer uma nova versão ao meu estilo, com um jeito mais moderno e atual. É uma música que nunca vai sair de moda, obviamente, mas eu a fiz com outro arranjo", relata a cantora.

Com intenção de aproximar a obra para a sua personalidade - trazendo de volta elementos pop do SNZ, girl band que a lançou para o mercado em 1997, junto com suas irmãs Sarah Sheeva e Nãna Shara, a cantora convidou o cantor, compositor e multi-instrumentista Carlinhos Brown para o dueto. "Eu sabia que ele teria o mesmo sentimento e amor que eu tive em cantar. Nós não conseguimos nos encontrar em estúdio por causa da covid e tudo mais, mas nos encontramos para gravar o videoclipe. Foi um trabalho em conjunto entre eu, ele e o produtor Wagner Fulco. A gente conseguiu criar uma sinergia musical muito boa", comemora Zabelê.

Após o convite de participar da canção, Brown afirma ter buscado modos de também ressignificar a obra, oferecendo novos caminhos. "Muito bom fazer parte de tudo isso. Estar atento a tudo que traz e rememora os Novos Baianos é uma forma de me renovar. Agora essa renovação vem através de Zabelê, que para comemorar todo esse movimento da nossa história musical e seu berço ancestral com Pepeu e Baby, gravou ‘Preta Pretinha’ e me chamou pra cantar junto. Um convite inegável e que muito me honra", declara o músico.

Para reforçar a equipe de criação musical da canção, Zabelê escolheu o produtor e diretor artístico Wagner Fulco, que já produziu diversos nomes como Elton John, Alanis Morissette, Bob Dylan, Guns N’ Roses, Ricky Martin, Luciano Pavarotti, Snoop Dog, entre outros artistas. Radicado há mais de 20 anos nos Estados Unidos, Fulco também é o produtor do novo álbum da cantora e adorou a ideia de trazer um som mais pop para o projeto.

"Pessoalmente, eu realmente gostava do lado eletrônico e dançante da época em que ela cantava no grupo SNZ. Por isso, eu sugeri que ela fizesse uma homenagem aos pais dela, mas com uma outra roupagem. Nós ficamos surpresos com a disponibilidade do Carlinhos para participar da música. O rap inédito que ele trouxe para a canção ficou maravilhoso", afirma o produtor.

O processo de gravação do videoclipe contou com a direção remota de Felipe Bretas, que estava em Londres durante as filmagens, mas afirma que o desafio foi superado com sucesso. "Quando recebi o convite da Zabelê, aceitei com o maior prazer, pois ‘Preta Pretinha’ sempre fez parte da minha vida. Embora um pouco atípica, a criação do projeto contou com a ajuda da tecnologia para nos comunicarmos e deu muito certo. A estética resultou em um material audiovisual retrô, elegante, charmoso, minimalista, mas com riqueza de detalhes. A parte do rap do Carlinhos trouxe inspiração para uma edição bastante contemporânea", relata o diretor.

Em sua versão original, "Preta Pretinha" é cantada pelo músico Moraes Moreira, que faleceu no ano passado. Para encerrar os créditos finais do videoclipe, a memória do cantor é celebrada com uma mensagem especial e caricatura feita especialmente para o projeto audiovisual. "As pessoas descobriram muitas coisas através do som dos Novos Baianos, com influência do rock e da guitarra baiana, trazendo também a veia pop. Eles tinham um misto disso tudo, da brasilidade com o MPB, a bossa nova através do João Gilberto, junto com o rock vindo dos arranjos do meu pai. Ou seja, era a guitarra do meu pai com o violão do Moraes. Uma verdadeira salada musical brasileira", avalia Zabelê.

A responsabilidade de repensar um dos maiores clássicos da MPB representa para Zabelê "uma oportunidade de levar a mensagem de que nós precisamos lembrar sempre da nossa história, das nossas raízes, da nossa formação. Estar sempre lembrando, isso é muito importante para nosso Brasil na formação de novas gerações. Para que certos movimentos não morram e para que nós possamos evoluir por meio deles, através do som, das músicas, dos ritmos".

Previsto para ser lançado ainda este ano, o novo álbum de Zabelê sucede o disco homônimo "Zabelê" (2015). "Eu falo com muito amor e gratidão a minha história musical, tudo que pude e tive privilégio de receber dos meus pais, fico realmente muito feliz em poder estar sendo essa pessoa, e espero cumprir com excelência e levar ao público todas essas canções que são marcantes na minha vida. E quero que quem não conheça, agora possa conhecer", conclui.

.: Programação do Belas Artes À La Carte destaca cineastas mulheres


“Entre as linhas do jornal” (1977), de Joan Micklin Silver, e o drama “A Eterna Desculpa” (2016), de Miwa Nishikawa estão na programação do streaming.

Na próxima quinta-feira, 14 de outubro, o Belas Artes À La Carte traz cinco estreias que passam a integrar seu catálogo. Entre os destaques estão dois filmes dirigidos por realizadoras: “Entre as Linhas do Jornal” (1977), da cineasta Joan Micklin Silver, que faleceu no final de 2020. Joan é considerada uma das pioneiras do cinema independente norte-americano, e consagrou-se com este filme, premiado na Berlinale, sobre um grupo de pessoas que trabalham para um jornal clandestino em Boston; e “A Eterna Desculpa” (2016), drama japonês dirigido e com roteiro adaptado do livro homônimo escrito pela própria diretora, Miwa Nishikawa.

O público também pode conferir “Infância”, segundo dos seis longas de Domingos de Oliveira que passam a integrar o catálogo do À La Carte.  O filme é estrelado por Fernanda Montenegro, Nanda Costa, e Paulo Betti, e é uma adaptação da peça teatral "Do Fundo do Lago Escuro", escrita pelo próprio Domingos de Oliveira em 1977.

Completam a programação de estreias“Revolução” (1985), filme de Hugh Hudson que se passa durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos e conta com Al Pacino, Donald Sutherland e Nastassja Kinski no elenco; e “O Jardim Suspenso” (1997), drama assinado por Thom Fitzgerald, indicado para mais de 30 prêmios, o longa ganhou 18, incluindo o de melhor filme canadense no Atlantic Film Festival e no Toronto International Film Festival.

Confira abaixo as sinopses dos filmes:

“Entre as Linhas do Jornal” ("Between the Lines")
EUA, 1977, Drama, 101 min, 14 anos
Direção: Joan Micklin Silver
Elenco: John Heard, Lindsay Crouse, Jeff Goldblum, Gwen Welles, Bruno Kirby, Joe Morton, Marilu Henner, Richard Cox, Michael J. Pollard, Lane Smith, Raymond J. Barry
Sinopse: História de um jornal clandestino em Boston prestes a ser tomado por um grande negócio.

"A Eterna Desculpa" ("The Long Excuse")
Japão, 2016, Drama, 124 min, 14 anos
Direção: Miwa Nishikawa
Elenco: Masahiro Motoki, Pistol Takehara, Eri Fukatsu e Sôsuke Ikematsu
Sinopse: Um escritor que ficou viúvo recentemente, cuja esposa morreu em um acidente de ônibus, impulsivamente se oferece para cuidar dos filhos de um trabalhador que perdeu a esposa no mesmo acidente.

"Infância"
Brasil, 2014, Drama, 84 min, 14 anos
Direção: Domingos de Oliveira
Elenco: Fernanda Montenegro, Maria Flor, Nanda Costa, Paulo Betti, Raul Guaraná e Priscilla Rozenbaum.
Sinopse: Entre um discurso e outro de Carlos Lacerda contra o governo, Dona Mocinha precisa lidar com os problemas financeiros e pessoais de sua família. Enquanto que sob os olhos de seu neto, o pequeno Rodrigo, a única coisa que importa é descobrir o paradeiro de sua cadelinha.

"Revolução" ("Revolution")
Noruega | Reino Unido, 1985, Drama, 126 min, 16 anos
Direção: Hugh Hudson
Elenco: Al Pacino, Donald Sutherland, Nastassja Kinski
Sinopse: Século XVII. Tom Dobb (Al Pacino) se vê envolvido pela confusão gerada pela Guerra da Independência dos Estados Unidos. Ele e seu filho Ned (Dexter Fletcher) procuram se manter alheios ao conflito, mas quando o jovem é convocado a lutar contra a Inglaterra o pai entra na guerra também. No exército Ned torna-se ajudante de Steven Berkoff (Donald Sutherland), um sádico oficial. Enquanto isso, Tum se envolve com Daisy McConnahay (Nastassja Kinski), uma viúva que teve sua fortuna confiscada devido a guerra.

"O Jardim Suspenso" ("The Hanging Garden")
Canadá | Reino Unido, 1997, Drama, 92 min, 16 anos
Direção: Thom Fitzgerald
Elenco: Sarah Polley, Thom Fitzgerald, Louise Garlfield e Arnie Gelbart
Sinopse: William, um jovem que já foi obeso e deprimido, consegue superar sua adolescência traumática quando muda de cidade e se assume gay. Porém, quando William volta para casa, ele precisa enfrentar o passado doloroso e abusivo que pensava ter deixado para trás.


Sobre o À La Carte
O À La Carte é um streaming de filmes pensado para quem ama cinema de verdade. Seu catálogo, que já conta com cerca de 400 títulos,e inclui filmes de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos.

Além de pelo menos quatro novos filmes que entram semanalmente no catálogo, há também a possibilidade do aluguel unitário, que são os Super Lançamentos: um espaço para filmes que estreiam antes dos cinemas; simultâneos ao cinema; filmes inéditos no Brasil, entre outras modalidades.

Outro diferencial são as mostras de cinema, recentemente o À La Carte trouxe especiais dedicados à cinematografia francesa, italiana, coreana e espanhola. O À La Carte foi criado no final de 2019 e integra o Belas Artes Grupo, que inclui também a Pandora Filmes e o Cine Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais e queridos cinemas de rua de São Paulo.


Serviço:
Planos de assinatura com acesso a todos os filmes do catálogo em 2 dispositivos simultaneamente.
Valor assinatura mensal: R$ 9,90 | Valor assinatura anual: R$ 108,90
Super Lançamentos: com valores variados, a sessão ‘super lançamentos’ traz os filmes disponíveis no cardápio para aluguel por 72h.
Para se cadastrar acesse: www.belasartesalacarte.com.br e clique em ASSINE.
Ou vá direto para a página de cadastro:
https://www.belasartesalacarte.com.br/checkout/subscribe/signup

Aplicativos disponíveis para Android, Android TV, IPhone, Apple TV e Roku. Baixe Belas Artes À La Carte na Google Play ou App Store.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

.: #ResenhaRápida: atriz Juliana Martins é puro prazer em entrevista exclusiva


De primeira protagonista de "Malhação" a uma atriz consagrada no teatro, Juliana Martins responde - com exclusividade - a perguntas inusitadas que nunca foram feitas para ela. Foto: Leo Aversa


Por 
Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

De primeira protagonista da "Malhação", no meio dos anos 90, a uma mulher que fala de amor e sexo em uma peça autobiográfica no teatro - enfrentando todos os riscos no meio de uma pandemia. Esta é a versátil, talentosa e humana Juliana Martins, que esteve em cartaz com o espetáculo "O Prazer É Nosso" em curtíssima temporada no Rio de Janeiro.

Mais que atriz, ela é uma musa inspiradora, seja pela beleza, caráter e ideias que a tornam uma artista completa - e exemplar, embora não faça questão de ser modelo para ninguém. Nesta entrevista, Juliana Martins responde a perguntas inusitadas que nunca ninguém ousou fazer para ela. Apaixone-se, ainda mais!


#ResenhaRápida com Juliana Martins

Nome completo:
Juliana Martins Pinto.
Apelido: Ju.
Data de nascimento: 3 de março de 1974.
Altura: 1,68m.
Qualidade: sou gente boa.
Defeito: autocentrada.
Signo: peixes.
Ascendente: câncer.
Uma mania: organização.
Religião: todas e nenhuma.
Time: Flamengo.
Amor: seguir junto.
Sexo: gosto.
Mulher bonita: Malu Mader.
Homem bonito: Renato Goes.
Família é: dia a dia.
Ídolo: Marieta Severo.
Inspiração: arte.
Arte é: inspiração e criatividade.
Brasil: fora, Bolsonaro!
Fé: acredito.
Deus é: Fé.
Política é: vida em sociedade.
Hobby: caminhar ouvindo música.
Lugar: com pessoas legais.
O que não pode faltar na geladeira: queijo e banana.
Prato predileto: massa.
Sobremesa: chocolate.
Fruta: manga.
Bebida favorita: água de coco e gin.
Cor favorita: amarelo.
Medo de: altura.
Uma peça de teatro: "In on It", do canadense Daniel Maclvor.
Um show: Caetano Veloso sempre.
Um ator: Selton Mello.
Uma atriz: Andreia Beltrão.
Um cantor: Caetano Veloso.
Uma cantora: Rita Lee.
Um escritor: Rubem Fonseca.
Uma escritora: Ana Paula Maia.
Um filme: "Janela da Alma".
Um livro: "Tête-à-Tête - Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre".
Uma música: "Reconvexo", de Caetano Veloso.
Um disco: "Joia", de Caetano Veloso.
Um personagem: Maria de Fátima, de "Vale Tudo".
Uma novela: "Vale Tudo", de Gilberto Braga.
Uma série: "Segunda Chamada".
Um programa de TV: "TV Pirata".
Uma saudade: aglomeração.
Algo que me irrita: sono.
Algo que me deixa feliz é: teatro lotado.
Uma lembrança querida: minha avó.
Um arrependimento: ter feito três faculdades e não concluído nenhuma.
Quem levaria para uma ilha deserta? Um amor, pra ser mais divertido.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, quem seria? Paulo Gustavo.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, qual seria? Quem matou Marielle Franco?
Não abro mão de: bons sentimentos.
Do que abro mão: DR.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: gato.
Um sonho: conhecer Berlim.
Televisão em uma palavra: globalização.
Teatro em uma palavra: sintonia.
Novela em uma palavra: sociedade.
"Malhação" em uma palavra: pioneira.
O que seria se não fosse artista: jornalista.
Ser artista é: ter seu corpo e emoções como ferramenta de trabalho.
Ser mulher, hoje, é: ter orgulho.
Palavra favorita: plenitude.
Juliana Martins por Juliana Martins: a Ju, atriz, mãe da Luisa, irmã da Marina, filha do Chico e da Têca, gente boa....





.: "Maradona: Conquista de Um Sonho": Amazon lança trailer de nova série


A série biográfica estreia em 29 de outubro exclusivamente no Amazon Prime Video em mais de 240 países e territórios.


O Amazon Prime Video lança hoje o trailer oficial para sua nova série Original Amazon "Maradona: Conquista de um Sonho". A série biográfica que acompanha os triunfos e desafios enfrentados pelo lendário jogador de futebol argentino estreia em 29 de outubro exclusivamente no Amazon Prime Video, em mais de 240 países e territórios, com os primeiros cinco episódios. Novos episódios vão ao ar semanalmente no Prime Video a cada sexta-feira, levando ao final da temporada em 26 de novembro.

"Maradona: Conquista de um Sonho" é estrelada por Nazareno Casero ("Historia de Un Clan"), Juan Palomino ("Magnífica 70") e Nicolas Goldschmidt ("Supermax") retratando Diego Armando Maradona ao longo de sua vida e carreira prolífica, desde seu humilde início em Villa Fiorito, na Argentina, passando por sua carreira decisiva em Barcelona e Napoli, até finalmente retratar seu papel fundamental em levar a seleção argentina a vencer a Copa do Mundo no México, em 1986.

Também com destaque na série estão Julieta Cardinali ("En Terapia"; "Valentin"), Laura Esquivel ("Patito Feo"), Mercedes Morán ("Diários de Motocicleta"; "Vosso Reino"), Pepe Monje ("Amor en Custodia") e Peter Lanzani ("O Clã", "O Anjo").

Produzida pela BTF Media, em coprodução com Dhana Media e Latin We, a série biográfica foi filmada em locações na Argentina, Espanha, Itália, Uruguai e México e apresenta dez episódios com uma hora de duração cada, capturando momentos-chave ao longo da vida e carreira da lendária estrela do futebol.

A série é liderada por Alejandro Aimetta como showrunner e diretor dos episódios filmados na Argentina, no México e no Uruguai. Aimetta também é um dos roteiristas da série ao lado de Guillermo Salmerón e Silvina Olschansky (ambos de "El Marginal"). Roger Gual e Edoardo De Angelis dirigiram episódios na Espanha e na Itália, respectivamente. A produção executiva da série está sob a responsabilidade de Francisco Cordero, Liliana Moyano, Mari Urdaneta, Ricardo Coeto e Luis Balaguer.


.: Tears For Fears, banda clássica, apresenta single “The Tipping Point”


A banda britânica Tears For Fears, formada pela dupla Curt Smith e Roland Orzabal, apresenta nas plataformas de streaming a canção “The Tipping Point”, faixa-título de seu novo álbum, que será lançado no início de 2022. Ouça e baixe aqui: umusicbrazil.lnk.to/TheTippingPointPR. A faixa também ganha seu videoclipe oficial. 

Já se passaram 17 anos desde que a querida dupla lançou “Everybody Loves a Happy Ending”, em 2004. No entanto, dificilmente esteve ausente da estrada, de nossas ondas do rádio ou de nossos corações e mentes aqui no século 21. Para a surpresa de muitos - incluindo eles próprios - eles realmente se tornaram guerreiros da estrada, tocando em arenas, estádios e festivais em forma vencedora com uma banda nova e aprimorada. Suas gravações foram sampleadas por muitos, como The Weeknd, Kanye West, David Guetta, entre outros, e tocadas por artistas que vão de Lorde a Adam Lambert e a Disturbed. As músicas atemporais do Tears For Fears também apareceram em muitos filmes e o grupo agora é frequentemente considerado por várias bandas mais jovens como uma influência clássica.

E agora, finalmente, o Tears For Fears se encontra de volta à sua melhor forma no álbum “The Tipping Point”, um ciclo de canções inspiradas que fala de maneira poderosa e artística ao nosso tempo presente aqui em 2021. “The Tipping Point” é o som ousado, bonito e poderoso do duo. Cerca de 40 anos de uma das parcerias mais impactantes da música, os Tears For Fears chegaram juntos a “The Tipping Point” - o primeiro álbum de estúdio ambicioso, realizado e surpreendente do grupo em quase duas décadas. Um ciclo de músicas inspiradas que lembra vividamente a profundidade e a força emocional dos primeiros triunfos do grupo, “The Tipping Point” é o som ousado, bonito e poderoso de Tears For Fears.

“O próximo álbum será nosso primeiro novo álbum do Tears For Fears em 17 anos. Era de extrema importância para nós que este trabalho combinasse artisticamente a produção clássica de Tears For Fears e letras comoventes. Acreditamos ter criado um álbum contemporâneo e atemporal que os fãs novos e antigos vão adorar tanto quanto nós. Mal podemos esperar que vocês ouçam”, dizem Curt e Roland.

“A produção dessa música coincidiu com uma época da minha vida em que minha primeira esposa estava muito doente. A letra é sobre olhar para alguém, esperando pelo ponto em que ele esteja mais morto do que vivo. E é quase como se essa parte de você estivesse disposta a deixá-los cruzar esse limiar porque você está no purgatório, enquanto eles estão no purgatório. Então, no sentido lírico, esse é ‘o ponto de inflexão’ (tipping point) - 'você saberá quando é o ponto de inflexão'?”, diz Roland Orzabal.

Em novembro de 2017, o duo disponibilizou nas plataformas o álbum “Tears For Fears, Rule The World: The Greatest Hits”. Ouça e baixe aqui: umusicbrazil.lnk.to/RuleTheWorldTGH. A banda, que está em atividade desde 1981, já lançou uma coletânea de sucessos em 1992, intitulada “Tears Roll Down: Greatest Hits 82-92”, relançada em 2005. A diferença dessa vez é que “Tears For Fears, Rule The World: The Greatest Hits” traz músicas que marcaram toda a história da banda e não apenas um período específico. São 16 canções retiradas de todos os álbuns, incluindo duas novas: “I Love You But I'm Lost” (umusicbrazil.lnk.to/ILYBIL) e “Stay” (umusicbrazil.lnk.to/TFFStay).

Assista agora:


.: Claudia Raia quebra o silêncio sobre a Jaqueline de "Ti Ti Ti"


A atriz considera o remake como um dos momentos mais marcantes da carreira de sucesso que construiu e comenta a intensa trajetória da personagem na novela que deixou saudade no "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: TV Globo / Alex Carvalho

Ao longo de toda a história de "Ti Ti Ti", uma personagem passou por diversas reviravoltas e teve uma das tramas mais movimentadas: Jaqueline, vivida por Claudia Raia. Com grande destaque na obra de Maria Adelaide Amaral, a perua estava sempre exibindo um visual novo e se metendo nas mais variadas confusões. "Tudo na trajetória dela foram grandes momentos. Jaqueline não é uma mulher que se contenta com pouco (risos). Ela já levou a filha para uma rave, virou freira, casou, separou, amou muito... É uma mulher intensa e viveu tudo que tinha para viver ao longo da história", analisa Claudia Raia.

A atriz não pensa duas vezes ao afirmar que Jaqueline é uma das personagens mais marcantes de sua longa e bem-sucedida carreira e conta que novamente sentiu o sucesso da personagem através do público. "Ela é uma mulher muito solar, cativante e o público tem uma carinho enorme por ela até hoje. Mesmo antes da reprise no 'Vale a Pena Ver de Novo', as pessoas falavam sobre ela comigo, relembravam nas redes sociais", revela a atriz. Em entrevista, Claudia Raia relembra um pouco mais mais sobre a trajetória de Jaqueline e sua participação na trama.


Você assistiu novamente "Ti Ti Ti" no "Vale a Pena Ver de Novo"? Quais foram as impressões dessa vez, teve um novo olhar?
Claudia Raia - Eu assisti e me diverti de novo. Jaqueline é completamente doida, muito divertida. É uma personagem que eu amei fazer. E rever essa história é uma lembrança do meu querido amigo-irmão Jorge Fernando. É até um jeito de matar essa saudade imensa e diária que eu sinto dele.

Como você analisa a trajetória da Jaqueline, ela passou por muitas mudanças...
Claudia Raia - Jaqueline é uma mulher que vive em um mundo próprio dela, que tem um jeito muito peculiar. Desse jeito destrambelhado, ela teve sim muitas mudanças. Ela passou por tantas coisas, e acho que encontrou um caminho independente, de mais confiança. Ao mesmo tempo, ela não perdeu sua essência. Eu e ela temos uma coisa em comum, que é ver a vida com essa lente de aumento do humor. Isso permaneceu com ela até o fim.

Quais foram os grandes momentos da personagem?
Claudia Raia - Tudo na trajetória dela foram grandes momentos. Jaqueline não é uma mulher que se contenta com pouco (risos). Ela já levou a filha para uma rave, virou freira, casou, separou, amou muito... Ela é uma mulher intensa e viveu tudo o que tinha para viver ao longo da história.

Considera a Jaqueline um dos papeis mais marcantes de sua carreira? Quais os motivos?
Claudia Raia - Considero. Ela é uma mulher muito solar, cativante e o público tem uma carinho enorme por ela até hoje. Mesmo antes da reprise da novela no 'Vale a Pena Ver de Novo', as pessoas falavam sobre ela comigo, relembravam nas redes sociais.

Como foi a repercussão da personagem com o público agora na reprise? O que teve de diferente da exibição original há dez anos?
Claudia Raia - A internet tem essa coisa muito interessante de termos a recepção quase imediata, alguns momentos viram memes, viralizam. Isso foi bem diferente da primeira vez.

Quais são seus próximos projetos profissionais?
Claudia Raia - No momento, estou no teatro com "Conserto para Dois", que acaba de estrear em São Paulo, e estou de volta à bancada de jurados do "Show dos Famosos", do "Domingão com Huck". Amo fazer o programa, amo ver os artistas se desafiando. Acho incrível!


.: Humberto Gessinger lança primeiro remix da carreira solo

Foto: Luigi Vieira

No início do ano, o cantor e compositor Humberto Gessinger recebeu, de um serviço de streaming, um relatório de tudo que havia escutado e se deu conta do quanto é amplo e diverso seu universo musical como ouvinte. Dentro desse universo, há espaço também para seu apreço pela música eletrônica, principalmente em sua fase inicial, analógica, que o acompanha desde a adolescência. Nessa mesma época, por causa da pandemia, Gessinger interrompeu a turnê do álbum “Não Vejo a Hora” (Deck/2019), que tinha como base duas formações: um power trio e um trio acústico. 

“Em casa, longe dos palcos, as composições do disco começaram a falar mais alto do que o formato na qual foram gravadas e começou a fazer sentido para mim, explorar,  pela primeira vez, um universo musical do qual gosto muito mas que é distante do que sempre fiz. Sem o compromisso (que eu mesmo me imponho) de limitar os discos à realidade das performances ao vivo, escolhi algumas músicas do “Não Vejo a Hora” para releituras eletrônicas e fui atrás de um pessoal legal, que soubesse levar (como eu não saberia) as canções para novas paisagens” – comentou ele.

O produtor, tecladista e arranjador Carlos Trilha, que já trabalhou com Marisa Monte, Renato Russo e muitos outros, foi chamado para remixar duas músicas. “Além do desafio de todo remix, fazer uma versão eletrônica das músicas “Estranho Fetiche” e “Fetiche Estranho” apresentou uma dificuldade extra, pois, apesar de serem partes complementares de uma mesma obra, elas tinham andamentos e subdivisões distintas. Fora isso, as únicas exigências de Humberto foram que eu usasse somente a voz da gravação original e que as duas canções deveriam ser unidas em uma só” – conta Trilha.

“Coloquei as faixas lado a lado, isolei as vozes e iniciei o processo de imaginar um novo universo ao redor delas, dentro do mundo encantado dos sintetizadores, onde sonoramente tudo é possível. Foi um desafio muito interessante reconstruir as músicas de acordo com essa linguagem. O resultado é uma suite em dois movimentos, com bastante dinâmica e repleta de texturas clássicas, que fazem parte da linguagem da synth music ” – conclui o produtor.

“Estranho Fetiche / Fetiche Estranho” (Carlos Trilha Remix) é um lançamento da Deck e já está disponível em todos os aplicativos de música.



domingo, 10 de outubro de 2021

.: "O último duelo", de Eric Jager, livro que inspirou produção de Ridley Scott

Livro que inspirou superprodução dirigida por Ridley Scott narra a história do último julgamento por combate autorizado pelo Parlamento da França

 

Na França medieval, duelar até a morte era um procedimento aceitável — e comum — para defender a honra e fazer justiça. Muitas vezes decretados pelo próprio Parlamento, esses combates que terminavam necessariamente com apenas um sobrevivente eram utilizados como último recurso em caso de embates judiciais, e seus resultados não deixavam dúvidas, porque eram considerados um julgamento divino. O último deles ocorreu poucos dias após o Natal de 1386, em meio à Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, um dos maiores conflitos da Idade Média. Em uma manhã fria, milhares de pessoas, incluindo o rei Carlos VI e sua corte, se amontoaram em torno de um campo de batalha para assistirem à luta feroz entre dois homens vestindo armaduras completas, empunhando lanças, machado e espadas e com adagas em seus cinturões.

Os impressionantes acontecimentos que culminaram no sangrento conflito em Paris deram origem ao best-seller que, em outubro, ganha reedição caprichada pela Intrínseca. O livro baseou o filme homônimo de Ridley Scott, uma superprodução estrelada por Matt Damon, Adam Driver, Jodie Comer e Ben Affleck, com estreia marcada para 14 de outubro.

Baseado em ampla pesquisa realizada na Normandia e em Paris, a partir de manuscritos e registros legais da época, "O último duelo" narra a lendária disputa entre o nobre normando Jean de Carrouges e o escudeiro Jacques Le Gris, seu velho amigo e companheiro de corte. O conflito começa quando a mulher de Carrouges, a jovem Marguerite, acusa Le Gris de estupro, pouco depois de seu marido voltar de uma série de batalhas na Escócia. Diante da grave denúncia, o tribunal decreta a realização de um julgamento por combate, o que coloca o destino de Marguerite igualmente à prova. Se seu marido perder o duelo, ela também será sentenciada à morte por falso testemunho.

Ao reconstituir a estrutura da sociedade feudal do século XIV e as trajetórias de dois homens dispostos a lutar até a morte para defender a própria honra, a obra de Eric Jager apresenta com riqueza de detalhes um dos eventos históricos mais marcantes da Europa medieval, além de evidenciar os costumes da época e as heranças sociais que nos acompanham até hoje. Com uma narrativa coesa, o autor, que é estudioso da literatura medieval, mergulha com propriedade em um drama humano comovente, a história real de um delito terrível que, séculos mais tarde, ainda ecoa com força.


“Jager tem amplo domínio desse território. Sexo, selvageria e manobras políticas de alto nível dão vida a esta história popular extraordinária.” — KIRKUS REVIEWS


Eric Jager é crítico literário especializado em literatura medieval. Tem um Ph.D. pela Universidade de Michigan e deu aulas na Universidade de Columbia. Professor premiado de inglês na UCLA, é autor de The Book oftheHeart, um estudo sobre a imagem do coração na literatura medieval.

 

O último duelo, de Eric Jager

Tradução: Rodrigo Peixoto

Páginas: 320

Editora: Intrínseca

Livro impresso: R$ 49,90

E-BOOK: R$ 34,90


.: Musical “Bom Dia Sem Companhia”: sessão extra no dia 12 de outubro

Espetáculo do premiado autor Vitor Rocha terá sessão extra na próxima terça-feira, 12 de outubro, às 21h. Os ingressos estão à venda pelo Sympla.

O espetáculo "Bom Dia Sem Companhia" foi inteiramente criado durante a quarentena e, depois de ganhar uma versão cinematográfica, chegou ao palco do Teatro Viradalata para curta temporada até 24 de outubro, aos sábados às 20h e domingos às 19h. Neste feriado, 12 de outubro, o espetáculo ganha uma sessão extra às 21h.

O musical foi criado pelo escritor Vitor Rocha (de “Cargas D’Água - Um Musical de Bolso” e “O Mágico Di Ó - Um Clássico em Forma de Cordel”) e pelo compositor Elton Towersey (de “Se Essa Lua Fosse Minha”). Com direção de Alonso Barros (de "Meu Amigo, Charlie Brown"), o espetáculo produzido pela Encanto Artístico e Enxame Produções Culturais conta a história de Vini e Lara, dois ex-apresentadores mirins que são convidados a reviver seu antigo programa em um especial que será gravado ao vivo 10 anos depois do fim da atração. Entre memórias boas e ruins, alegrias e frustrações, eles relembram os tempos em que eram amados pelo país inteiro e enfrentam as marcas que o sucesso deixou na história de cada um e na amizade deles também. Com criatividade e músicas originais até mesmo uma sessão de terapia pode ser divertida enquanto passeia por temas tão temidos e atuais como a síndrome do impostor, ansiedade, insegurança e comparação.


FICHA TÉCNICA:

Idealização, Texto e Letras de VITOR ROCHA

Músicas de ELTON TOWERSEY

Direção de ALONSO BARROS

Direção Musical e Arranjos de ELTON TOWERSEY

Direção de Movimento e Coreografia de ALONSO BARROS

Direção de Arte, Cenário e Figurinos de JULIANA PORTO

Confecção de Bonecos de RENAN LUCHON

Desenho de Luz de MARINA GATTI

Desenho de Som de PAULO ALTAFIM através da AUDIO S.A.

Elenco: LUIZA PORTO, VITOR ROCHA, ANA BIA TOLEDO, LUCI OLIVEIRA, MIKAEL MARMORATO, RENAN REZENDE e THIAGO VENTURI


Participação Especial:

ANNA BEATRIZ SIMÕES, LORENZO TARANTELLI, HUGO PICCHI e MARILICE COSENZA

Produção: LUIZA PORTO e VITOR ROCHA

Assistência de Produção: GUSTAVO FLÓ e VICTOR MIRANDA

Realização: ENCANTO ARTÍSTICO e ENXAME PRODUÇÕES CULTURAIS

Equipe Audiovisual: VIENNA FILMES


SERVIÇO:

Teatro Viradalata - Rua Apinajés, 1387 - Sumaré, São Paulo – SP

Curta temporada


Até 24 de outubro

Aos sábados às 20h e domingos às 19h

Sessão extra: 12 de outubro, às 21h

Ingressos: R$ 30,00 (meia) a R$ 60,00 (inteira)

Vendas pelo site: bileto.sympla.com.br/event/68929/d/108630

Ponto de Venda sem Taxa de Conveniência:


Teatro Viradalata - Rua Apinajés, 1387 - Sumaré, São Paulo - SP

Informação: (11) 3868-2535

Horário de atendimento ao público:

sexta - das 19h até 22h

sábados - das 19h até 22h

domingos - das 17h até 20h

.: Longa "Meu Tio José" compete na Mostra Internacional de Cinema de SP

Dirigido por Ducca Rios, com voz original de Wagner Moura, Tonico Pereira e Lorena Comparato, longa-metragem baseado em fatos reais estreia em um dos principais e mais antigos festivais do cinema


A animação "Meu Tio José", que conta com voz original de Wagner Moura, Tonico Pereira e Lorena Comparato entre outros talentos, se inspira na história de vida do próprio diretor Ducca Rios. Após uma estreia de sucesso no Festival Internacional de Cinema e Animação de Annecy, na França - o maior e mais importante do setor no mundo, onde concorreu na categoria Contrachamp - o longa-metragem "Meu Tio José" será apresentado pela primeira vez no Brasil, na 45ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Um dos principais e mais antigos festivais de cinema do Brasil. Nos dias 23 e 24 de outubro, acontecem as sessões presenciais do filme com votação popular. Dirigido por Ducca Rios, o filme aborda fatos reais e conta o assassinato de José Sebastião Rios de Moura, membro do grupo de esquerda "Dissidência da Guanabara", que se responsabilizou pelo sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, em 1969, durante a ditadura.

Com produção executiva de Maria Luiza Barros e distribuição no Brasil da Tucuman/Fênix, o longa já havia sido finalista em Annecy e no Vancouver Independent Film Festival. "É uma obra política e histórica voltada para o público jovem. Um belo exemplo da criatividade que corajosamente permanece na animação brasileira nestes tempos difíceis", conta Marcel Jean, diretor artístico do Festival Internacional da Animação de Annecy. O longa também está competindo no Anima Córdoba, Argentina, e foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Autor, na cidade de Rabat, no Marrocos, além do Festival Spark Animation, novamente na cidade de Vancouver, no Canadá, que é um dos poucos festivais credenciados a indicar filmes para o short list do Oscar. "Meu Tio José mescla de forma brilhante drama familiar, drama escolar e drama político para contar uma poderosa história de forma interessante, acessível e pungente", conta a diretora do festival Spark Animation, Marina Antunes.

O projeto se inspira na história de vida do diretor para narrar, a partir do olhar de uma criança, Adonias, a trajetória do seu tio José, que participou junto a outros ativistas de esquerda do sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, em 1969. "É uma obra importante, cíclica. Começa num golpe e vai ser lançada durante um outro golpe. Ela toca as pessoas porque faz essa revisita, lembrando esse evento trágico da minha infância, que remete a tantas lembranças. Foi meu tio quem me ensinou a nadar, ele brincava muito comigo e com meu irmão", conta o diretor. Aliando essas boas memórias afetivas ao trabalho com cinema, Ducca decidiu homenageá-lo com seu primeiro longa-metragem, chamando atenção para um crime até hoje sem resposta. "Tem muita coisa ficcional, usando a simbologia da época, como o próprio ato de ilustrar, de fazer um filme todo desenhado a mão, mas boa parte é baseada em fatos reais", revela.

Historicamente, José permaneceu exilado durante dez anos, antes de retornar ao Brasil, onde foi morto em um crime com evidências fortes de motivação político-ideológica e que permanece sem solução. Na trama, o conflito principal se dá a partir de uma redação que Adonias tem que escrever na escola, mesmo dia em que seu tio sofre o atentado, em 1983, sendo depois levado ao hospital em estado grave. Daí em diante, Adonias tem que lidar com a tristeza de sua família, com as desavenças na escola e com a angústia de ter que cumprir a tarefa pedida pela professora. "Um dos atributos da animação é a possibilidade de revelar um drama com leveza. Meu Tio José se apropriou bem dessa particularidade e nos deixa atentos para o desfecho, cativados pela delicadeza da narrativa", conta Aída Queiroz, Diretora do Festival Anima Mundi e apoiadora do projeto.

O elenco conta com grandes nomes do cinema como Wagner Moura, Tonico Pereira e Lorena Comparato, entre outros talentos. Wagner Moura, dá voz a José e se mostrou bastante receptivo com o convite. "Apoio, assino embaixo. Fico contente, ainda mais na linguagem que Ducca escolheu, a animação, pouco comum no cinema brasileiro, sobretudo no baiano". Já Lorena Comparato encarna a professora Adriana, enquanto Tonico Pereira vive o diretor da escola. Na trilha sonora, cinco canções de Chico Buarque se apresentam desconstruídas e com uma roupagem rock’n roll em versões totalmente instrumentais, a não ser "Apesar de Você", que ganha interpretação de Lirinha, vocalista do Cordel do Fogo Encantado, são elas: Roda Viva, Construção, Deus lhe pague, O que será e Apesar de você.

Sobre a Mostra: A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo é um festival realizado anualmente em São Paulo criado em 1978. O evento é a 45ª edição e é realizado pela Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema (ABMIC), e com reconhecimento da Federação Internacional da Associação dos Produtores de Filmes. Em 2021 acontece de forma híbrida.

Sobre Ducca Rios: Ducca Rios é roteirista, diretor, ilustrador e músico. Graduado em Comunicação Social, Pós-graduação em Computação Gráfica e Mestre Políticas Sociais. Ele é Diretor Criativo na Origem Produtora de Conteúdo, já tendo dirigido diversas séries em animação para canais como Disney Jr., ZooMoo entre outros e também diversas séries documentais. Por seu trabalho, Ducca já foi premiado no Granimado, FICI e Mostra Internacional de Cinema Infantil de Florianópolis e no Vancouver Independent Film Festival. Meu Tio José é o seu primeiro longa-metragem.

Sobre Origem Produtora de Conteúdo: Origem Produtora de Conteúdo é uma produtora baseada em Salvador. O DNA da empresa tem como principal característica o esforço criativo no desenvolvimento de projetos com grande qualidade técnica, que são, em sua maioria, séries em animação para a TV e filmes.

Entre os trabalhos desenvolvidos estão as séries em animação: "Tadinha", "Bill, o touro", "Turma da Harmonia", "Fábulas de Bulccan", "Tori, a detetive", "Belatrix", "Billy e Catarina" e "Lampz". Além das séries documentais: "Saberes Passados", "Quem foi seu mestre", "Warlove", "Bicos" e "Cícero". A empresa coproduziu também a série ficcional "Frequência Positiva", realizou o longa-metragem em animação "Meu Tio José", "Revoada" (em pré-produção), os projetos de longa-metragem "Panglyn" e "A Lenda de Brave Lee", além da co-produção com México para realizar o filme "La Marca Del Jaguar", em pré-produção neste momento.


Elenco Principal:

Wagner Moura - José

Tonico Pereira - Diretor da escola de José

Cauã Levi - Adonias

Arthur Nascimento - Pedro

Sophie Mendonça - Luiza

João Caetano - Torquato criança

Ian Trigo - Ludo

Lorena Comparato - Adriana

Jackson Costa - Torquato

Bertrand Duarte - Silvestre

Evelin Butchegger - Vanete e Diretora da escola de Adonias

Neyde Moura - Aracy


Equipe principal:

Ducca Rios - Autor, roteirista, diretor e diretor de arte

Maria Luiza Barros - Produtora executiva

Marcelo Vitz - Assistente de direção

Chandler Vaz - Diretor de arte


Trailer



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