domingo, 27 de novembro de 2022

.: Exposição "Margens de 22: Presenças Populares" em cartaz no Sesc Carmo

Com foco em experiências artísticas que não foram visibilizadas pela Semana de Arte Moderna, exposição entra em cartaz no Sesc Carmo, dentro do programa "Diversos 22", e promove reflexão sobre a construção da identidade paulistana

Dando continuidade ao programa “Diversos 22” do Sesc São Paulo, "Margens de 22: Presenças Populares" estará aberta à visitação até dia 24 de fevereiro de 2023, no Sesc Carmo. A exposição integra a série de ações da instituição que levantam questões e reavivam o debate acerca do centenário da Semana de Arte Moderna e do bicentenário da Independência do Brasil

O conjunto de obras apresentadas nessa mostra lança luz à experiência de artistas e movimentos que ocorreram em paralelo à Semana de Arte Moderna, mas que não obtiveram a mesma visibilidade daqueles que estiveram no Theatro Municipal. Desse modo, convida a olhar para outros atores sociais e narrativas que são tradicionalmente negligenciadas pelo discurso histórico hegemônico. Enquanto uma elite ocupava o palco, outros sujeitos se expressavam nas ruas.  

Com curadoria de Joice Berth, Alexandre Araujo Bispo e Tadeu Kaçula, "Margens de 22" se propõe a explorar o conceito de “modernidade” a partir de múltiplos cenários da vida urbana da capital. Desse modo, a mostra indaga quais e quem foram os agitadores de relevância para a composição cultural da metrópole, passando por temas como a cultura infantil, a maternidade negra, a fé e os festejos e a classe trabalhadora, que tanto contribuiu para a construção da identidade paulistana.  

“Apesar de moderna, a Semana de 22 não exibiu peças de teatro, obras fotográficas e cinematográficas, e não abarcou a música popular – linguagens artísticas que ficaram às margens do evento. Mais que isso, hoje podemos afirmar que ali estava representada apenas uma parte do ambiente urbano e cultural que culminou naquilo que conhecemos como modernidade. Do lado de fora do Municipal, mulheres, homens, crianças, trabalhadores urbanos, famílias, cordões carnavalescos e irmandades ocupavam-se, naquele momento, de viver de modo digno numa cidade em plena transformação. O evento refletia, de certa forma, o ambiente de desigualdades e segregação que se seguiu à abolição da escravatura em São Paulo”, afirmam os curadores em texto de apresentação da mostra.  

A relação da diáspora africana com a constituição da cidade grande é evidenciada nessa proposta, que se organiza em nove núcleos. O núcleo “Arte Contemporânea” abarca as reverberações do modernismo em artistas da atualidade; “Culturas Infantis” explicita a experiência desafiadora da infância na cidade grande; “Mulheres Observadas” traz representações de mulheres ocupando funções diversas na metrópole; “Mãe Preta” destaca a importância da mulher negra na história paulistana.  

Há ainda os núcleos “Imprensa Negra na Rua”, que mostra a força de mobilização da imprensa negra na luta por mudanças sociais; “Lugares”, uma abordagem das transformações urbanas e das dificuldades implicadas no desenvolvimento; “Trabalhadores na Cidade”, que contextualiza os trabalhadores das ruas de São Paulo no seu processo de construção; “Pretos e a Música”, sobre a contribuição da população negra para a música brasileira; e “Fé e festejos”, um núcleo que celebra as festas da tradição afro brasileira.  

Esse panorama temático é exposto a partir de obra diversas, desde pinturas e esculturas até reproduções de fantasias carnavalescas. De um lado, mergulha em acervos desconhecidos, como é o caso dos documentos e registros da imprensa negra. De outro, conta com obras de artistas como Renata Felinto, Agnaldo Manoel dos Santos, Vincenzo Pastore, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Di Cavalcanti e Anita Malfatti. Assim, promove uma fricção não só entre a produção contemporânea e a moderna, mas também entre o anonimato e a consagração. Durante seu período expositivo, o Sesc Carmo oferece a experiência de visitação guiada, com duração média de duas horas, assim como atividades educativas que reforçam o compromisso da unidade com a formação do público.  


Sobre os curadores:
Alexandre Araujo Bispo 
Antropólogo, crítico de arte, curador e educador independente. Pesquisa práticas de memória com foco em fotografia amadora, fotografia de família, cultura visual e arquivos pessoais; artes visuais com ênfase em poéticas afro-brasileiras e imaginários urbanos. Membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte; pesquisador do coletivo ASA – Artes, Saberes, Antropologia; membro do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da UFSB.   

Joice Berth 
Arquiteta e urbanista, psicanalista em formação, escritora, assessora política e colunista, cocuradora da exposição Casa Carioca do Museu de Arte do Rio, jurada do Prêmio de Arquitetura do Instituto Ruy Ohtake/Akzonobel/IAB e do Prêmio Marie Claire/Avon para práticas contra a violência doméstica.  

Tadeu Kaçula 
Sambista, sociólogo, pesquisador e escritor. Mestre e doutorando em mudança social e participação política pela Universidade de São Paulo, especialista em cultura afro diaspórica e patrimônio artístico-cultural afro paulistano. 


Sobre o projeto Diversos 22
“Diversos 22 - Projetos, Memórias, Conexões” é uma ação em rede do Sesc São Paulo, em celebração ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e ao bicentenário da Independência do Brasil em 1822, com atividades artísticas e socioeducativas, programações virtuais e presenciais em unidades na capital, interior e litoral do estado de São Paulo, com o objetivo de marcar um arco temporal que evoca celebrações e reflexões de naturezas diferentes, mas integradas e em diálogo, acerca dos projetos, memórias e conexões relativos à efeméride, no sentido de discuti-los, aprofundá-los e ressignificá-los, em face dos desafios apresentados no tempo presente. A programação teve início em setembro de 2021, com a realização do Seminário “Diversos 22: Levantes Modernistas”, e encerra-se em dezembro de 2022. 


Serviço: 
"Margens de 22: Presenças Populares"
Local:
Sesc Carmo 
Período expositivo: 28 de outubro de 2022 a 24 de fevereiro de 2023 
Horário de visitação: de segunda a sexta, das 10h às 19h - exceto feriados
Acessibilidade: obras táteis, videoguia e audioguia**
Não tem estacionamento | Entrada gratuita 
Classificação indicativa:
livre
** É necessário levar seu próprio fone de ouvido.
Agendamento para grupos:
segundas e terças-feiras: às 10h e às 16h com duração de 2h (com até 40 pessoas) | Quinta-feira: às 10h (com 2h de duração, até 20 pessoas) | Sexta-feira: às 16h (com 2h de visitação, até 20 pessoas) 
Para agendar escrever um e-mail para agendamento.carmo@sescsp.org.br
Visitas mediadas para grupos espontâneos: terças, quintas e sextas-feiras: das 12h30 às 13h30  

Sesc Carmo
Rua do Carmo, 147, Sé - São Paulo 
Transporte Público
Metro Sé (500m)

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 181 ao 185

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 181 ao 185 (28.11 a 02.12)



João inconformado com namoro da tia e do professor (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)



Capítulo 181, segunda-feira, 28 de novembro

João inconformado com namoro da tia e do professor/ Renato conta aos meninos que agora namora Ruth (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Não matriculado, LUC1 (Pinóquio) anda pela escola participando das aulas; como o androide tem muitas informações em sua memória, ele acaba se destacando mais que outros alunos. Sérgio diz para Joana que eles estão vivendo espionagem empresarial e que a demissão do Jefferson foi arquitetada para ele ser contratado na ‘Luc4Tech’ e investigar o LUC1 (Pinóquio). Renato aparece na casa de Ruth e conta para João e Bento que agora namora a tia deles; os meninos ficam insatisfeitos. Chateado, Antônio continua a mandar mensagens para Violeta, a filha foragida. Luísa assiste ao último vídeo póstumo de Marcelo. Otto dá o suporte para a cunhada. A turma do colégio combina de ir ao clube; Poliana convida Éric e o ex-namorado diz que vai pensar sobre o convite. Poliana e amigos vão jogar vôlei no clube. Com o pé machucado, João fica de fora da partida. Helena saca e dispara a bola longe. Poliana vai buscar a bola, Tânia aparece e a surpreende.


Capítulo 182, terça-feira, 29 de novembro

João tenta explicar detalhes do sequestro para Otto (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Tânia dá um abraço forçado em Poliana. A jovem tenta fugir dos braços da vilã, mas acaba sendo sequestrada. Com o pé machucado, João não consegue ir atrás do carro em que Poliana foi apreendida. Éric aparece no clube, João pede ajuda do rival para correr atrás do veículo. Otto acalma Luísa com o vídeo, mas logo recebe ligação de João comunicando o rapto de Poliana. Tânia leva Poliana para o cativeiro. Na ‘Luc4Tech’, Raquel acha o comportamento de Jeff estranho. André vai visitar Celeste, e Raquel defende que ele foi lá para vê-la e não a ficante. Celeste chega e nota aproximação dos dois. Celeste beija André na boca para provocar Raquel. Otto conta para Glória sobre o sequestro da filha e diz que Tânia e Roger estão envolvidos; eles brigam feio. Glória sai escondida da casa de Otto e vai ao encontro de Roger. João tenta explicar detalhes do sequestro para Otto. Joana fica preocupada com o caso de Poliana. Helena pede aos pais para ir junta a eles até a comunidade para espalhar cartazes em busca da amiga. Roger visita os bastidores do cativeiro para falar com Tânia; Roger diz que ela perdeu o juízo. A Cobra afirma que precisa de muito dinheiro para fabricar os androides. Com dó de Poliana por ter sofrido sequestro, Violeta declara a Waldisney que pensa em largar o caminho do crime.


Capítulo 183, quarta-feira, 30 de novembro


Otto vai até o quarto de Poliana e chora ao lembrar da filha. No cativeiro, Poliana reza e implora por sua vida. Tânia liga para Otto e pede meio milhão em criptomoedas não rastreáveis. A polícia afirma que está monitorando as ligações de Tânia e pede para Luísa e Otto mantê-la mais tempo no telefone. ‘Yupechlo’ se junta novamente com ‘Magabelo’ em prol de Poliana. André admite à Nanci que ainda é apaixonado por Raquel. Claudia e Joana dão apoio à Luísa. No cativeiro, Roger passa por revista antes de entrar no local; Tânia alega que não confia mais nele por querer soltar Poliana. Os capangas de Tânia roubam o cartão de crédito de Roger. Waldisney diz para Violeta que quer ir atrás de Nanci, já Violeta declara que está mexida com as mensagens do pai e que talvez esteja arrependida dos crimes. João, Bento e Luigi distribuem cartazes com informações de Poliana. Luísa pede ajuda para o irmão Durval para se unirem e venderem a parte da herança dos pais para conseguir pagar a Tânia. Dentro do cativeiro, Poliana conta a história de vida para um capanga chamado Dinaldinho [Walmick de Holanda] e o comove; ela pede ajuda para fugir. 


Capítulo 184, quinta-feira, 01 de dezembro

Capanga Dinaldinho deixa porta do cativeiro aberta para Poliana fugir (Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)


André termina com Celeste. Helena ajuda o pai a espalhar panfletos pela comunidade, ele explica as regras que existem na comunidade. Helena começa a sair da sua bolha e entender mais o trabalho do pai. Otto diz a Joana e Sérgio que não será mais dono da empresa, já que vai vender sua parte para conseguir dinheiro. Waldisney e Violeta anunciam ao Roger que querem a parte deles, porque estão pulando fora do mundo do crime. Na galeria de arte, Glória e Luísa se juntam para vender mais quadros. Um capanga implementa o cartão roubado de Roger no clube, no local exato do sequestro. Acompanhadas de Eugênia, as crianças dos clubinhos vão até o clube, em busca de pistas. O Pinóquio remove o rastreador que embutido no seu corpo e coloca no bolso de Roger. Roger nota que perdeu o cartão de crédito. Meninos dos clubinhos veem o cartão de Roger na cena do crime. O capanga Dinaldinho, que ficou encantado por Poliana, afirma à menina que vai fugir com a família e deixa a porta do cativeiro aberta propositalmente. Tânia pega Poliana no flagra e arrasta ela de volta à sua cela. Luca encontra Jefferson trabalhando no final de semana na ‘Luc4Tech’ e questiona se ele é um espião. Forçada, Poliana expõe à Tânia que foi um capanga que deixou a porta aberta.  


Capítulo 185, sexta-feira, 02 de dezembro


Pinóquio tenta rastrear Roger. Disfarçado, Otto vai atrás de Roger. As crianças do ‘Magabelo’ e ‘Yupechlo’ perguntam para o segurança do clube se Roger Pessoa é sócio da instituição; o segurança comprova que não. Tânia vê imagens das câmeras de segurança, em que o capanga Dinaldinho conversa horas com Poliana. A Cobra afirma que vai atrás de Dinaldinho. João deixa rivalidade com Éric de lado, manda mensagem para encontrar com o colega e juntos pensarem em algo para ajudar Poliana; Éric aceita. Tânia liga para Otto e Luísa lembra que ele deve ficar mais tempo no telefone; Tânia pede mais dinheiro pelo fato de Poliana tentar escapar. Bento dá suporte à Kessya. Tânia diz que vai deixar Poliana falar com o pai pelo telefone, mas repassa algumas regras. Davi leva Lorena e Chloe para falar com Otto sobre elas terem encontrado cartão de crédito no local do crime; elas entregam o cartão para Otto. Roger liga para Tânia perguntando sobre o cartão de crédito. Otto mostra o cartão à mãe e afirma que Roger estava envolvido o tempo todo. Éric se encontra com João, eles se reúnem para desenhar o rosto e juntar detalhes do sequestrador; ambos desejam ir à delegacia para retrato falado. Através do rastreador introduzido no bolso de Roger, Pinóquio acha uma suposta localização de Poliana.


Sábado, 03 de dezembro


Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT

sábado, 26 de novembro de 2022

.: Surto de piolhos e revolta de Putin: as curiosidades de "Harry Potter 2"


Os fãs da saga "Harry Potter" nos cinemas têm uma oportunidade única de ver pela primeira vez no cinema ou relembrar a sensação de ter assistido ao filme há duas décadas. Neste sábado, dia 26 de novembro, é comemorado os 20 anos de estreia nos cinemas “Harry Potter e a Câmara Secreta”, segundo filme de uma das maiores sagas do mundo. A rede Cineflix Cinemas exibirá a versão remasterizada em sessões especiais dublada e legendada neste sábado, em data única para que os fãs possam vivenciar novamente o mundo mágico de Hogwarts nas telonas.

No segundo filme da saga, de férias na casa de seus tios Dursley, Harry Potter (Daniel Radcliffe) recebe a inesperada visita de Dobby, um elfo doméstico, que veio avisá-lo para não retornar à Escola de Magia de Hogwarts, pois lá correrá um grande perigo. Harry não lhe dá ouvidos e decide retornar aos estudos, enfrentando um segundo ano repleto de novidades.


Uma delas é a contratação do novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Gilderoy Lockhart (Kenneth Branagh), que é considerado um grande galã e não perde uma oportunidade de fazer marketing pessoal. Porém, o aviso de Dobby se confirma e logo toda Hogwarts está envolvida em um mistério que resulta no aparecimento de alunos petrificados.

A equipe do portal Resenhando.com assiste as estreias no Cineflix Santos, no litoral de São Paulo. Os horários variam de acordo com cada cinema. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix. Listamos algumas curiosidades sobre o filme para você ir correndo assistir no cinema neste sábado.


Dez curiosidades impressionantes de 
“Harry Potter e a Câmara Secreta”

1. Daniel Radcliffe não seria o intérprete de Harry Potter. Quem foi pensado para o papel foi o ator Liam Aiken, escolhido pelo diretor Chris Columbus para interpretar o bruxinho mais famoso da cultura pop. Contudo, J.K. Rowling bateu o pé e exigiu que o ator deveria ser britânico, assim como o personagem, e os produtores voltaram atrás.

2. Conquistar o papel não foi nada fácil para Daniel Radcliffe. Ele passou por quatro rodadas de testes antes de ser escolhido como Harry Potter. O ator eliminou mais de 60 mil crianças que foram entrevistadas. 

3. Daniel Radcliffe sua primeira atuação profissional aos dez anos de idade no telefilme "David Copperfield" (1999) da BBC, seguido por sua primeira aparição no cinema pelo filme "O Alfaiate do Panamá" (2001). Somente aos 11 anos, atuou no primeiro filme da saga Harry Potter, papel que o fez mas despontar para o mundo.

4. Emma Watson e Rupert Grint começaram as suas carreiras cinematográficas com os filmes da saga Harry Potter. 

5. Durante as gravações de “Harry Potter e a Câmara Secreta”, um surto de piolhos atacou o elenco infantil.

6.
Depois do lançamento de “Harry Potter e a Câmara Secreta”, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ficou revoltado pelo fato do elfo Dobby se parecer tanto com ele. Fontes afirmam que ele chegou a processar a Warner Bros., pelo “uso indevido de imagem”

7. Uma foto de Gandalf, de "O Senhor dos Anéis", pode ser vista na coleção de grandes bruxos no escritório de Dumbledore, em “Harry Potter e a Câmara Secreta”.

8. Em uma première, uma fã escreveu um cartaz com batom para Rupert Grint (Rony Weasley) que dizia: “Rupert, visite a minha câmara secreta?”, ao ler a ousada mensagem, o ator não conseguiu parar de rir.

9. “Harry Potter e a Câmara Secreta” é o último trabalho do ator Richard Harris, que viveu o professor Alvos Dumbledore. Ele morreu um mês antes do lançamento do filme.

10. “Harry Potter e a Câmara Secreta” está entre as 100 maiores bilheterias mundiais e faturou cerca de US$ 879.225.135.


Serviço:
"Harry Potter e a Câmara Secreta" ("Harry Potter and the Chamber of Secrets")
Classificação: livre. Ano de produção: 2002. Idioma: inglês. Diretor: Chris Columbus. Roteiro: Steve KlovesDuração: 2h41. Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert GrintEmma Watson, Kenneth Branagh, Richard HarrisRobbie ColtraneMaggie Smith e Warwick DavisSinopse: Harry Potter (Daniel Radcliffe) retorna para seu segundo ano em Hogwarts. No entanto, o mal se espalha pela escola quando a Câmara Secreta é aberta. Muitos começam a suspeitar de Harry injustamente enquanto um monstro chamado Basilisco está a solta tentando matar os bruxos nascidos trouxas. 

Cineflix Santos - Sala 3 (dublado)
26/11/2022 - Segunda-feira: 14h - 17h15

Cineflix Santos - Sala 3 (legendado)
26/11/2022 - Segunda-feira: 20h30

Cineflix Santos fica
 Miramar Shopping: rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.

"Harry Potter e a Câmara Secreta" - Trailer


.: Cine A: São Paulo recebe primeiro cinema com energia sustentável

Com mais de dois mil metros quadrados construídos no Continental Shopping, Cine A inaugura complexo com tecnologia de ponta e utilização de recursos renováveis.


Já está aberto ao público o Cine A, o primeiro cinema com energia sustentável de São Paulo. O projeto econômico e inovador da rede tem como foco a tecnologia e a preservação do meio ambiente a partir da produção e utilização de energia limpa que abastecem as dependências do espaço. O complexo contará com uma estrutura extensa, que abrigará cinco salas de exibição, capazes de oferecer uma experiência de outro mundo para os espectadores, e um restaurante temático.

A Cine A é a principal rede de cinemas com foco em inovação e sustentabilidade do país e está no mercado há 18 anos. Com a inauguração do cinema em São Paulo, ela passará a ter 22 complexos distribuídos em sete estados brasileiros, totalizando 62 salas de exibição em todo território nacional e algumas delas com tecnologia de ponta e projetores de alta resolução a laser e 4K.

Em 2019, a rede se destacou no mercado ao inaugurar em Itajubá, Minas Gerais, o primeiro cinema autossustentável da América Latina e por receber o prêmio de sustentabilidade pela Expocine. Inovação e compromisso ambiental foram as palavras-chave da proposta da Cine A, priorizando a instalação de uma usina solar no complexo, com capacidade para produzir, através dos raios solares, quantidade de energia limpa suficiente para abastecer todo o espaço. As células fotovoltaicas presentes nos semicondutores interligados das placas geram partículas de energia quando são expostas à luz do sol.

O projeto de energia sustentável desenvolvido em Itajubá, com usina solar própria para geração de energia fotovoltaica, será o mesmo utilizado na unidade de São Paulo. O cinema estará localizado no Continental Shopping, em Jaguaré, e atenderá aos bairros do Parque Continental, Butantã, Pinheiros, Lapa, Parque dos Príncipes, City América, City Lapa, Granja Viana, Tamboré, Alphaville, Aldeia da Serra e os municípios de Osasco, Cotia e Barueri.

A primeira unidade Cine A São Paulo terá mais de dois mil metros quadrados de área construída e será abastecida por energia sustentável. “Tenho o desejo de trazer a Cine A para a capital há muito tempo, porém, o mercado sempre foi muito concorrido e predominantemente das grandes redes. Quando surgiu a oportunidade, ficamos muito felizes e a abraçamos com muita vontade de fazer um trabalho espetacular”, afirma Silvio Gutierris Brittis, diretor administrativo na rede e idealizador do projeto.

O complexo promete mais entretenimento, conforto, diversão, inclusão social e boa gastronomia num formato inédito para os paulistanos. Além das salas de cinema, o complexo terá um restaurante temático inédito e uma loja de conveniência, que aumenta a expectativa do público. Com proposta moderna, lúdica e divertida, o estabelecimento terá ambientes especialmente decorados, funcionários caracterizados, pratos exclusivos e, ainda, espaços temáticos para a realização de ações diversas.

Para Brittis, a expectativa é a melhor possível: “Acredito muito em nossa proposta e em todos os envolvidos. Acredito também que esse projeto agradará a todos. O restaurante temático e o cinema ‘de outro mundo’ vêm para contemplar essa proposta de inovação para São Paulo”, finaliza.


.: "Sra. Harris Vai a Paris", em cartaz no cinema, é um conto natalino encantador


Em cartaz na rede Cineflix Cinemas e em outras redes, a adaptação do livro homônimo de Paul Gallico, o filme "Sra. Harris vai a Paris" é um apaixonante conto natalino. Na década de 1950, a empregada doméstica viúva, Sra. Ada Harris (Lesley Manville) se apaixona por um vestido de alta costura da Dior. Ela decide que precisa desesperadamente ter um vestido igual e passa a fazer de tudo para economizar o dinheiro para comprá-lo.

Depois de receber repentinamente uma pensão de viúva de guerra, ela viaja para Paris para fazê-lo. Ela se depara com uma exibição da coleção de dez anos da Dior e faz amizade com André, o contador da Dior, e Natasha, uma modelo da Dior. No entanto, a diretora da Dior, Claudine, se ressente da intrusão de Ada no mundo exclusivo da alta costura. A equipe do portal Resenhando.com assiste as estreias no Cineflix Santos, no litoral de São Paulo. Os horários variam de acordo com cada cinema. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.


Serviço:

"Sra. Harris Vai a Paris" ("Mrs. Harris Goes to Paris")
Classificação: 12 anos. Gênero: drama/comédia. Distribuidora: Universal Pictures. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Anthony Fabian. Roteiro: Anthony Fabian, Carol Cartwright, Olivia Hetreed e Heith Thompson. Duração: 1h56. Elenco: Lesley Manville, Alba Baptista, Lucas Bravo, Rose Williams, Jason Isaacs, Isabelle Huppert, Lambert Wilson, Ellen Thomas, Freddie Fox, Anna Chancellor, Roxane Duran, Philippe Bertin, Delroy Atkinson, Guilaine Londez, Panka Murányi, Christian McKay, Balázs Csémy, Jeremy Wheeler, Barnabás Réti, Declan Hannigan, Ben Addis, Péter Végh, Igor Szász, Zsolt Páll, Harry Szovik, Barney Pilling, Bertrand Poncet e Vincent Martin. Sinopse: uma faxineira viúva embarca em uma aventura em Paris para comprar um vestido de alta costura Dior. 

Cineflix Santos - Sala 1 (legendado)
26/11/2022 - Sábado: 15h35 - 18h
27/11/2022 - Domingo: 15h35 - 18h
28/11/2022 - Segunda-feira: 15h35 - 18h
29/11/2022 - Terça-feira: 15h35 - 18h
20/11/2022 - Quarta-feira: 15h35 - 18h

Cineflix Santos fica Miramar Shopping: rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.

.: Comédia francesa "Meu Filho É Um Craque" aborda mentira para salvar vida

Baseado na obra de Mario Torrecillas e Artur Laperla, filme dirigido por Julien Rappeneau, parte do futebol para abordar relação entre um pai e um filho.

Como o tema central do país em novembro será a Copa do Mundo, a Pandora Filmes lança nos cinemas a comédia-dramática francesa "Meu Filho É Um Craque", dirigida por Julien Rappeneau, segundo longa do roteirista de "Belas Famílias" e "De Volta ao Passado", chega aos cinemas e está em cartaz na rede Cineflix Cinemas.

O longa-metragem tem como protagonista o pequeno Theo (Maleaume Paquin), um garoto de 12 anos que tem sucesso como jogador de futebol num time amador. Ele é tão competente, que todos acreditam que, um dia, poderá ser um profissional. O maior problema é seu pai Laurent (François Damiens, de "Más Notícias para o Senhor Mars"), que entrou numa espiral de autodestruição depois do seu divórcio, e está, aos poucos, acabando com a própria vida.

Diante da situação, o menino resolve que irá ajudar seu pai, e, inocentemente, inventa uma mentira para dar alguma esperança a Laurent. Quando um olheiro de um time inglês chega à cidade, mas, mesmo não sendo selecionado, o menino diz para o pai que foi escolhido. Orgulhoso do filho, o homem se empolga, e começa a o ajudar para essa oportunidade única na vida, mas, em algum momento, a verdade virá à tona.

Rappeneau, que também assina o roteiro de "Meu Filho É Um Craque", conta que ficou encantado ao descobrir o quadrinho espanhol, de Mario Torrecillas e Arthur Laperla. “É uma história que me tocou fundo no coração, eu não tinha intenção de adaptar novamente uma obra-literária, mas quando a li, logo escrevi para os autores pedindo os direitos cinematográficos”.

O cineasta confessa que, para ele, a questão central do filme é se uma mentira pode salvar a vida de um homem. “Por muito tempo eu quis fazer um filme a partir da ótica de uma criança. Este é um período fundamental da vida, tantas coisas estão amarradas nesta idade, as emoções são tão fortes lá... Mas o que realmente me levou a querer fazer esse filme é a relação de um filho com o pai dele”, explica.

O diretor explica que vê Laurent como um homem a ponto de perder todos seus elos com a sociedade, em sua dinâmica de destruir a si mesmo - seu filho, Theo, é sua última ligação com o mundo. “Quando o menino decide ajudar seu pai, Theo se torna de alguma forma o pai daquela relação. Ele é o único personagem deste filme que não pode ser leve, não pensa em si mesmo. Toda a sua jornada consistirá precisamente em encontrar o seu verdadeiro lugar como uma criança, entregando o lugar verdadeiro do pai”.

André Dussollier interpreta o treinador do pequeno time de futebol de Theo. “Eu sei que ele adora futebol, e sabia que ele iria se divertir muito no universo do filme. Em cena, nem o vemos como o ator monumental que ele é, mas um homem apaixonado por futebol. Ele dá ao personagem toda a humanidade da qual precisa, mas também um olhar risonho”.

Já o jovem ator Maleaume Paquin reunia todas as características que Rappeneau procurava para Theo. “Eu estava procurando, em particular, energia e malícia do personagem aliada a uma verdadeira sensibilidade. Além disso, Maleaume joga futebol desde os sete anos de idade e ele adora. Desde os primeiros ensaios, ele me emocionou”.

O elenco ainda traz Ludivine Sagnier ("Lola e Seus Irmãos"), como a mãe de Theo, e Laetitia Dosch ("Meu Rei"), como uma assistente social. A equipe artística do filme conta com Pierre Cottereau ("Gauguin: Viagem ao Taiti"), na direção de fotografia; Stan Collet ("A Odisseia de Jacques"), assina a montagem; e Martin Rappeneau é responsável pela trilha sonora. A produção do filme é de Michael Gentile ("Lolo: o Filho da Minha Namorada").

A equipe do portal Resenhando.com assiste as estreias no Cineflix Santos, no litoral de São Paulo. Os horários variam de acordo com cada cinema. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.


Serviço:
"Meu filho É Um Craque" ("Fourmi")
Classificação:
12 anos. Gênero: drama/comédia. Distribuidora: Pandora Filmes. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Direção: Julien Rappeneau. Roteiro: Julien Rappeneau, baseado na obra de Mario Torrecillas e Arthur Laperla. Duração: 1h45. Elenco: François Damiens, Maleaume Paquin, André Dussollier, Ludivine Sagnier, Laetitia Dosch, Sébastien Chassagne, Didier Brice, Cassiopee Mayance, Pierre Gommé, Ismaël Dramé. Sinopse: Théo, aliás Fourmi, é o único filho de pais divorciados. Enquanto sua mãe Chloé está vivenciando o início de uma nova história de amor, seu pai Laurent parece estar atolado em uma vida sem perspectivas. No auge dos seus 12 anos, Théo tem um dom para o futebol. Quando um recrutador de um prestigiado clube inglês se interessa por ele, o garoto vê isso como uma oportunidade de devolver alguma esperança ao pai. 

Cineflix Santos - Sala 4 (dublado)
26/11/2022 - Sábado: 16h20 - 18h35
26/11/2022 - Domingo: 16h20 - 18h35
26/11/2022 - Segunda-feira: 16h20 - 18h35
26/11/2022 - Terça-feira: 16h20 - 18h35
26/11/2022 - Quarta-feira: 16h20 - 18h35

Cineflix Santos -
 Sala 3 (dublado)
26/11/2022 - Terça-feira: 15h05

Cineflix Santos fica Miramar Shopping: rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.


"Meu Filho É Um Craque" - Trailer legendado

.: "Mundo Estranho", nova animação da Disney, é para ser vista em tela grande

Nova animação da Walt Disney Animation Studios apresenta uma lendária família de exploradores navegando por uma terra inexplorada e misteriosa 

Atenção crianças, adultos, famílias e amigos! “Mundo Estranho” ("Stranger World"), uma aventura original e repleta de ação da Walt Disney Animation Studios, acaba de estrear exclusivamente nos cinemas e está em cartaz na rede Cineflix Cinemas. A animação apresenta uma lendária família de exploradores, os Clades, enquanto eles tentam navegar por uma terra inexplorada e traiçoeira ao lado de uma equipe heterogênea, incluindo uma bolha travessa, um cachorro de três patas e uma enorme quantidade de criaturas famintas.  

O elenco de voz nacional inclui Marcelo Campos como Searcher Clade, um pai de família em uma missão imprevisível; Luiz Antonio como o pai explorador de Searcher, Jaeger; Caio Freire como o filho de 16 anos de Searcher, Ethan, que anseia por aventura; Marisa Mainarte como Meridian Clade, uma piloto talentosa e parceira de Searcher em tudo; e Carla Masumoto como Callisto Mal, a líder destemida de Avalonia que lidera a exploração ao mundo estranho. 

“Mundo Estranho” é dirigido por Don Hall (vencedor do Oscar® “Operação Big Hero”, “Raya e o Último Dragão”), com a codireção e o roteiro de Qui Nguyen (corroteirista de “Raya e o Último Dragão”), e produzido por Roy Conli (vencedor do Oscar® “Operação Big Hero”, “Enrolados”). A equipe do Resenhando.com assiste a todas as estreias de cinema no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira a programação completa neste link.


Serviço:

"Mundo Estranho" ("Stranger World")
Classificação: livre. Gênero: aventura/animação. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Don Hall. Roteiro: Qui Nguyen. Duração: 1h41. Dubladores (vozes originais): Jake Gyllenhaal, Dennis Quaid, Jaboukie Young-White, Gabrielle Union, Lucy Liu, Karan Soni, Alan Tudyk e Abraham Benrubi. Sinopse: os Clades são uma família lendária de exploradores cujas diferenças ameaçam derrubar sua missão mais recente e crucial em território desconhecido e traiçoeiro.


Cineflix Santos -
 Sala 4 (dublado)
26/11/2022 - Sábado: 16h20 - 18h35
27/11/2022 - Domingo: 16h20 - 18h35
28/11/2022 - Segunda-feira: 16h20 - 18h35
29/11/2022 - Terça-feira: 16h20 - 18h35
30/11/2022 - Quarta-feira: 16h20 - 18h35


Cineflix Santos -
 Sala 3 (dublado)
29/11/2022 - Terça-feira: 15h05


Cineflix Santos fica
 Miramar Shopping: rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Programação do Cineflix em outras localidades neste link.

"Mundo Estranho" - Trailer dublado

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

.: Erasmo Carlos, a partida do amigo de fé, por Luiz Otero

Por Luiz Gomes Otero*, em novembro de 2022.

Erasmo Carlos é um nome gigante. A exemplo do que diz o hino nacional, ele era um gigante pela própria natureza musical. Um gigante gentil. Tanto na sua produção em parceria com Roberto Carlos como na carreira solo, ele deixou uma obra muito interessante que sempre vem sendo redescoberta pelas novas gerações. Por isso é que seu falecimento, ocorrido na última terça-feira, deixa uma lacuna difícil de ser preenchida. Mas, ao mesmo tempo, a sua obra vai manter viva a sua presença em nossa cultura popular.

As declarações de pessoas próximas ao Tremendão descrevem bem a sua personalidade. Silvio Britto, por exemplo, disse que Erasmo tinha um coração enorme, era realmente um amigo com quem você podia contar em momentos difíceis ou mesmo para simplesmente bater um papo.

Sua obra pode ser dividida em três fases distintas. A primeira, nos anos 60, com o advento do programa Jovem Guarda na TV Record, que projetou sua imagem para todo o País. A segunda fase, a partir dos anos 70, quando resolve mudar seu estilo de compor e gravar para ficar mais próximo da MPB. Período esse aliás considerado o mais fértil de sua carreira segundo os críticos.

A terceira fase chega nos anos 80 até os dias atuais, com um som mais radiofônico, próximo do pop nacional e emplacando vários hits como "Mesmo que Seja Eu", "Mulher" e "Minha Superstar", entre outros.

A parceria com Roberto Carlos rendeu hits ao longo de toda sua carreira. As canções como "Detalhes", "Sentado a Beira do Caminho", "Proposta", "O Portão", entre tantas outras que permanecem como clássicos indiscutíveis de nossa MPB.

Tive a sorte de encontrar o Erasmo pessoalmente em São Paulo, no ano de 2005, em uma coletiva de divulgação do DVD 40 anos da Jovem Guarda, que contava ainda com os The Fevers, Golden Boys e Wanderléa. No final da coletiva, pude falar com ele deixando claro minha admiração por seu trabalho. E contei para ele uma curiosidade: para chegar até o local da coletiva, a viatura do jornal teve que subir a Rua Augusta, ou seja, exatamente como descrito na letra de um dos clássicos da Jovem Guarda (Rua Augusta). Ele riu bastante e pediu para incluir esse dado na matéria, desde que o carro não fosse andando a 120 por hora, como dizia a canção cantada pelo saudoso Ronnie Cord. Claro que rimos bastante disso.

A impressão que tive naquele pouco espaço de tempo era de que ele era uma pessoa altamente espirituosa, que mantinha um alto astral permanente. Além de brincar com os demais integrantes do projeto (Wanderléa, Fevers e Golden Boys), ele também mexia bastante com os jornalistas mais antigos quer estavam cobrindo a coletiva, deixando o ambiente leve e agradável.

Caso tenha curiosidade de conhecer um pouco sobre a obra musical do Erasmo, recomendo a audição dos discos "Carlos, Erasmo" (1971), "Sonhos e Memórias" (1972) e "Erasmo Carlos e os Tremendões" (1970). Os três álbuns que marcam a transição da Jovem Guarda para os anos 70 do amigo de fé, do irmão camarada. Do amigo de tantos caminhos e tantas jornadas. Aquele que tem cabeça de homem e um coração de menino. Aquele que está ao nosso lado em qualquer caminhada.


Sentado a Beira do Caminho
 

Gente Aberta


Filho Único


*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.
 

.: No Mês da Consciência Negra, Editora Conrad lança HQ Angela Davis

Edição brasileira apresenta a história de vida de uma das maiores ativistas de todos os tempos


Aproveitando a importância do mês de novembro para a cultura negra - no dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra - a editora Conrad lança a história em quadrinhos "Angela Davis". Com roteiro da escritora italiana Mariapaola Pesce e ilustração da também italiana Mel Zohar, a edição brasileira fala sobre uma das figuras mais emblemáticas do movimento estadunidense pela defesa e a promoção dos direitos civis e da luta contra o racismo.

O livro é uma biografia em quadrinhos que acompanha a história real da ativista, filósofa, escritora e professora que marcou a história por lutar contra o racismo e a desigualdade, pela causa feminista, a busca pela  paz e melhora das condições dos detentos nas prisões americanas.


Sobre a ativista
Angela Davis nasceu em 1944 em Birmingham, no Alabama, no Sul dos Estados Unidos e já na adolescência começa a se questionar “Por que, para os irmãos negros, sempre há um lado certo e um lado errado da rua para morar? Por que os irmãos negros ainda buscam agradar aos brancos, em vez de lutar contra quem lhes domina e oprime?”.

Enquanto a ativista começava a ter tais indagações, a Ku Klux Klan semeava bombas diante das casas das famílias negras no bairro Dynamite Hill em Birmingham, Alabama, para obrigá-las a irem embora para outro lugar. A publicação também aborda os eventos atuais e cita uma entrevista de Angela Davis sobre o caso Marielle Franco, socióloga, ativista dos direitos humanos e Vereadora da Câmara do Rio de Janeiro que foi assassinada com 13 tiros na cidade do Rio de Janeiro em 2018 em um atentado que até hoje não foi esclarecido.

Hoje, 70 anos mais tarde, o caminho corajoso de luta e contestação de Davis não terminou e ainda há muito o que se conquistar para que os direitos civis e humanos sejam alcançados. O quadrinho é uma oportunidade para quem quer conhecer a história de uma das maiores ativistas de todos os tempos e saber que a busca por igualdade e discussões sobre equidade é um dever de todos nós. A HQ Angela Davis já está disponível nas principais livrarias e marketplaces do Brasil. O livro de 114 páginas conta com a tradução de Maria Clara Carneiro e letras de Lilian Mitsunaga. Você pode comprar a HQ "Angela Davis" neste link.


.: "Sobreviva à Noite": alguém deve estar viajando com um serial killer


Para os fãs de thriller e suspense psicológico, chega às livrarias brasileiras "Sobreviva à Noite", o novo romance de Riley Sager, pelo selo Alta Novel, do Grupo Editorial Alta Books. Na obra, o ano é 1991 e a estudante universitária Charlie Jordan aceitou a carona de um estranho que conheceu no painel de avisos da faculdade.

Depois que sua colega de quarto, Maddy, foi brutalmente assassinada por um serial killer à solta no campus, ela está desesperada para voltar para casa e Josh Baxter está indo para a mesma direção. Malas prontas e Nirvana no toca-fitas do carro, na estrada, Charlie e Josh compartilham suas histórias de vida, cuidadosamente evitando o assunto que domina os noticiários: o Assassino do Campus atacou novamente!

Porém, entre uma conversa e outra durante a longa jornada da universidade até o destino de ambos, Charlie começa a ter motivos suficientes para desconfiar que Josh não é quem diz ser. Enquanto ela planeja fugir do homem que imagina ser um assassino, a garota tem certeza que seu colega de viagem sabe exatamente o que ela está pensando.

Traumatizada e sem poder confiar com convicção nos próprios pensamentos, que volta e meia criam alucinações que a removem da realidade e a colocam em um filme particular dentro da mente, Charlie acaba se vendo envolvida em um perigoso jogo de gato e rato, e para não se transformar na próxima vítima, ela terá que sobreviver à noite.

Nomeado como um dos melhores thrillers pelo Goodreads, Amazon e Forbes, Sobreviva à noite até pode partir de uma premissa simples, mas a cada página Riley Sager constrói uma narrativa cheia de reviravoltas e que promete conduzir leitores e leitoras por uma viagem macabra e surpreendente. Você pode comprar o livro "Sobreviva à Noite" neste link.


Sobre o autor:
Riley Sager é autor de seis romances best-sellers do New York Times, sendo os mais recentes Home Before Dark e Sobreviva à Noite. Seu primeiro romance, "As Sobreviventes", foi publicado em 30 países e venceu o ITW Thriller Award na categoria Best Hardcover Novel. Nascido na Pensilvânia, agora mora em Princeton, Nova Jersey. Compre o livro "Sobreviva à Noite" neste link.

.: "Gesto", de Silvia Gomez, homenageia Antunes Filho no Sesc Consolação

"Gesto", com texto inédito de Silvia Gomez e direção de Vanessa Bruno, segue em cartaz até dia 15 de dezembro. Esta peça foi escrita em 2019 a partir de provocações do encenador Antunes Filho dentro do Centro de Pesquisa Teatral (CPT). É, portanto, um gesto ao mestre. Com texto inédito de Silvia Gomez e direção de Vanessa Bruno, a montagem estreia no Espaço do Centro de Pesquisa Teatral (CPT) numa homenagem ao diretor Antunes Filho (1929-2019) . Cenas da peça “Gesto”. Foto: Emidio Luisi  


“Gesto”, escrito por Silvia Gomez, segue em cartaz até dia 15 de dezembro, no Espaço CPT do Sesc Consolação e homenageia o encenador Antunes Filho, em um momento que marca os 40 anos do CPT. A peça é a primeira montagem de um texto inédito escrito para o CPT a estrear nesse espaço sob a direção de Vanessa Bruno. A produção reúne diferentes gerações que passaram pelo CPT coordenado por Antunes: direção, dramaturgia, interpretação, cenografia e sonoplastia. 

Em 2019, em meio às aulas de corpo, voz, teoria, retórica e dramaturgia do curso Introdução ao Método do Ator (CPTzinho), o encenador Antunes Filho (1929-2019) seguia em elaborações de dramaturgias e experimentações com o grupo de atores e atrizes até chegar em “Bonitinha, mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues. Aproveitando a turma para ajudá-lo na adaptação do texto em junção às discussões e criação de cenas para o possível espetáculo, Antunes resolveu, no entanto, engavetar o projeto.  

“Como o formador que foi, ele estava sempre nos inquietando com as mais diversas referências. Na época, eu dava aulas de dramaturgia a seu convite e ele me pediu para reler “O Rinoceronte”, clássico de Eugène Ionesco escrito em 1959. Sou fã do Teatro do Absurdo e me senti imediatamente instigada, ali, naquele contexto, ao reencontrar a peça sobre aquela cidade tomada por um surto de ‘rinocerontite’, metáfora crítica para uma espécie de delírio coletivo capaz de contagiar corpos e mentes”, conta Silvia Gomez, dramaturga formada pelo Círculo de Dramaturgia do CPT.  Logo depois, nasceu a primeira versão da peça “Gesto”, apresentada ao diretor. “Silvinha está voltando para casa”, manifesta Antunes ao ler o texto. 

Entre experiências como as cenas do Prêt-à-Porter, sob supervisão de Emerson Danesi, o trabalho dentro do CPT seguiu também em pesquisas com a peça de Gomez, na época ainda com outro título provisório, indo desde junho de 2019 até início de 2020 presencialmente e, com a pandemia, virtualmente, em encontros quinzenais para reflexões teóricas, poéticas, discussões de referências que pudessem alimentar as camadas da peça, e como exercício criativo, as atrizes e os atores produziram experiências audiovisuais. Desde agosto deste ano, parte dessa equipe voltou presencialmente à sala de ensaio para concretizar “Gesto”.

É um gesto ao Brasil, a Antunes Filho e ao público que se está falando  
Diante de um Brasil polarizado, num momento de discussão sobre verdade e mentira, entre fakenews que se espalham como contágio e discursos e ações que suscitam perplexidade. “A obra tenta elaborar poeticamente a sensação tantas vezes inexprimível de instabilidade, violência e contradição traduzida em uma narrativa híbrida, entre diálogos e monólogos em delírio, em torno do sentimento de vertigem e impasse de uma época que observa a fase atual do capitalismo avançar como necrose sobre os corpos e a natureza”, relata Gomez.  

Ao narrar personagens que chegam a um hospital relatando inexplicáveis sensações, o texto coloca a pergunta sobre aquilo que não é dito, mas, sim, manifestado como sintoma, seja como movimento de um grupo ou no corpo de cada indivíduo. Em estado de urgência e limite, os personagens tentam relatar a sensação de perplexidade em relação ao próprio corpo e vivência, cujos contornos parecem de repente ganhar formas que fogem ao controle racional, expressão individual do absurdo que muitas vezes todos nós experimentamos na vida cotidiana e na convivência em sociedade. Cada personagem parece, assim, falar de um profundo sentimento súbito de estranhamento: de si mesmo, de seu corpo, sua fala e, sobretudo, do outro.  

"Gesto” é uma peça marcada por um humor lírico e poético, um riso nervoso que bebe em permanentes referências que são mestres em explorar a ideia de estranhamento, como o próprio Ionesco, assim como a obra de Franz Kafka e também nomes do fantástico latino-americano, como a argentina Silvina Ocampo e o brasileiro Murilo Rubião. E, ao mesmo tempo, a peça traz fragmentos das cenas em elaboração nos ensaios de “Bonitinha, mas Ordinária” que Antunes Filho trabalhava naquele período.  

“Pedi que as atrizes e os atores retomassem as últimas cenas esboçadas com Antunes e, também, construíssem partituras físicas e novas propostas de cenas coletivas, além de respostas cênicas individuais. A partir desse material é que foi nascendo o espetáculo. Estudamos também o acervo de obras do diretor no Sesc Memórias. Lançamos mão de inúmeras referências e de todos os aprendizados vindos do Antunes, entre eles - fundamento talvez mais precioso para mim - a emancipação da/o intérprete”, afirma a diretora Vanessa Bruno. O projeto evoca a essencialidade e o minimalismo característicos do CPT e resulta numa colagem que une formação, experimentação e também olha para a realidade brasileira.  


Sobre Silvia Gomez  
Silvia Gomez é jornalista, dramaturga e roteirista. Fez sua formação em dramaturgia no Centro de Pesquisa Teatral (CPT) a partir de 2003, espaço ao qual voltou para dar aulas no curso Introdução ao Método do Ator (CPTzinho), entre 2017 e 2019. Autora das peças teatrais “Mantenha Fora do Alcance do Bebê” (ganhadora dos prêmios APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte, na categoria de melhor dramaturgia, e Aplauso Brasil, em 2015), “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante” (indicação ao Prêmio Shell paulistano, na categoria melhor dramaturgia, em 2019) e “A Árvore” (Editora Cobogó), entre outras. Suas peças foram traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, mandarim e sueco, tendo sido encenadas e lidas em países como Bolívia, Colômbia, Escócia, Espanha, Inglaterra e Portugal. “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante” estreou ano passado no México e está atualmente em cartaz na Argentina.  


Sobre Vanessa Bruno 
Vanessa Bruno é atriz e diretora, bacharel em Cinema e mestre em Artes Cênicas pela USP. Desde 2003, esteve envolvida no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), coordenado por Antunes Filho. Sob sua direção, atuou em "Prêt-à-Porter 9” (Prêmio Shell - categoria especial) e “Pedra do Reino” (Prêmios Bravo!Prime, APCA e Contigo!) e ministrou, a partir de 2010, aulas para atores no curso Introdução ao Método do Ator (CPTzinho). É propositora do VULCÃO [criação e pesquisa cênica], onde realizou diversos espetáculos autorais com o deslocamento da literatura de mulheres para a cena, entre eles, o mais recente “Águas do Mundo”, no qual dirigiu seu próprio solo.  

Ficha técnica    
Dramaturgia: Silvia Gomez  
Direção: Vanessa Bruno  
Assistente de direção: Luiz Felipe Bianchini  
Elenco: Guilherme Moilaqua, Luana Frez, Madu Possatto, Osmar Pereira, Rodrigo Fiatt, Stella Prata, Thiago Richter e Vitor Biazzin  
Ambientação cênica e figurinos: Rosângela Ribeiro  
Assistente de ambientação cênica e figurinos: Neemias Villas Bôas  
Costureira: Vera Luz  
Cenotécnico: Cláudio Cabral  
Trilha sonora e operação de som: Lenon Mondini  
Preparação de canto: Solange Assumpção  
Aula de guitarra: Bob Souza  
Luz: Elton Ramos, Fabio Albino, Felipe Siqueira Galvino e Vitor Silva  
Assistentes de luz: Márcio Martins e Rodrigo Coelho.  
Operação de luz: Lenon Mondini  
Edição de vídeos: Osmar Pereira  
Produção: Tubo de Ensaio Arte e Comunicação  
Produção executiva: Ivo Leme  
Fotos: Emidio Luisi     

Serviço 
"Gesto"
De Silvia Gomez, com direção Vanessa Bruno   
De 26 de outubro a 15 de dezembro 
Quartas e quintas, às 20h 

Espaço CPT (7º andar) - Sesc Consolação 
Duração:
70 minutos 
Indicação etária: 16 anos  
Ingresso: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia-entrada) | R$ 9 (credencial plena) 
 Os ingressos estão disponíveis para venda em sescsp.org.br ou nas bilheterias do Sesc São Paulo.  


Sesc Consolação  
Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, São Paulo  
Metrô Higienópolis-Mackenzie  
Outras informações: (11) 3234-3000  


.: Grátis: “Vermelhos que Sangram na Luta”, do Coletivo Ana Maria Amarela

Espetáculo traz elementos das artes plásticas dá continuidade à trilogia “Vestidos de Noiva” - manchando vestidos de casamento de vermelho e apresenta sessões em dez diferentes espaços culturais paulistanos. Apresentações estabelecem interseção entre dança contemporânea e performance a partir das simbologias da cor vermelha. Cena de “Vermelhos que Sangram na Luta”, do coletivo Ana Maria Amarela. Foto: Castello


Até o dia 12 de dezembro, o coletivo Ana Maria Amarela apresenta, em frente a dez espaços culturais de São Paulo, a estreia de "Vermelhos que Sangram na Luta". O espetáculo, que integra a trilogia "Vestidos de Noiva", traz cenas que questionam e tensionam os lugares assumidos pela hegemonia cultural vivida no mundo contemporâneo. A idealização é de Diego Castro e a direção de Luan Afonso. Ambos também entram em cena ao lado de Dani Barsoumian e Douglas Campos.

Após o primeiro espetáculo baseado no estudo da cor branca ("O que Restou do Branco", de 2016), em que o grupo questiona as estruturas normativas de gênero, signos dos  vestidos de noiva e também a branquitude; a segunda parte da trilogia, "Vermelhos que Sangram na Luta", chega com a proposta de investigar o que acontece depois de "sujar de vermelho os vestidos brancos". A ideia é criar um tensionamento, uma violação, como se fosse o rompimento de uma estrutura que possibilite a chegada a um novo lugar na pesquisa do coletivo Ana Maria Amarela.

Nessa acepção, o grupo discute, também, a partir da cor vermelha, sua relação com a guerra, realidades de classes e a luta de pessoas dissidentes em uma sociedade hegemônica. "Queremos reconhecer os diversos vermelhos do país que também sangraram em suas lutas e entender que há uma luta constante em que seguimos sangrando", diz Luan Afonso, diretor do espetáculo.

Segundo Luan, os elementos cênicos flertam com as artes visuais e com materialidades que mencionam ou tenham o vermelho como ponto de partida. Ainda assim, a pesquisa corporal  é a plataforma central da apresentação. "A performance lida com o presente, com o momento específico do que acontece no aqui e agora. Pesquisamos a arte da ação como linguagem para potencializar o nosso trabalho com a dança”, explica.

Diego Castro, que idealizou a montagem e que também é um dos dançarinos e performers, reforça que o momento político que estamos vivendo é uma parte inevitável da performance, mas sua pesquisa o antecede. "Trata-se (a cor vermelha) de um símbolo que ganhou mais força em face das últimas eleições. Na cena, também usamos máscaras táticas, como metáfora para nossas guerras pessoais, mas que inevitavelmente lembram a luta pela vida, após um momento pandêmico, com suas tantas mortes que se repetem", reforça ele. 


Sobre a trilogia "Vestidos de Noiva"
Em 2015 o coletivo inicia a pesquisa da trilogia "Vestidos de Noiva" e traz como ponto de partida o estudo de cores, simbologias e a corporeidade desenvolvida para criação na linguagem de dança contemporânea que o coletivo desenvolve em seus trabalhos. A trilogia assume o vestido de noiva como materialidade de investigação. Essa investigação tem disparadores para reflexões sobre suas representações sociais, tensionamentos aos papéis de gênero, estruturas normativas e simbologia das cores, evidenciando o branco, vermelho e preto.   

No primeiro momento da pesquisa, o coletivo estreia seu primeiro espetáculo “O que restou do branco?”. Ao questionar o branco, suas representatividades nos campos da sociedade contemporânea chegamos a lugares que nos fizeram estabelecer o segundo momento da pesquisa, inaugurando o reconhecimento do que acontece depois do branco – a subjetividade da defloração do símbolo da pureza, da virgindade, suscitando o sangue, o vermelho como símbolo de diversas lutas. Contra estigmas e cicatrizes dos seus papéis de luta na sociedade, sobretudo nas simbologias da cor vermelha.


Sinopse
Através do encontro com o público, um grande símbolo de pureza familiar vem sendo alterado: manchas vermelhas são espalhadas nos vestidos de noiva. Luta, sangue, guerra, paixão, fogo, amor. Amor que desloca em chamas que desviam para o vermelho. A denúncia dos corpos violados. Se deflorar era um desejo quase sacro, para o ponto de vista de uma sociedade baseada em conceitos patriarcais, o espetáculo propõe contar o lado de quem sangra. O lado de quem esteve diante do vermelho e que lutou para quebrar os padrões estabelecidos por uma errônea e triste história. Vermelhos que Sangram na Luta integra a segunda parte da trilogia "Vestidos de Noiva", e nos coloca diante do estudo de cores, simbologias e a corporeidade da cor vermelha através da dança. 

Sobre o Coletivo Ana Maria Amarela
Criado em 2014, o Coletivo Ana Maria Amarela propõe a investigação do corpo como plataforma central de pesquisa, deflagrando estudos em diversas linguagens artísticas, para potencializar a pesquisa em dança contemporânea. Buscando a intersecção entre dança, performance e artes visuais.

Ao longo de sua existência o coletivo traz em seu repertório as performances: “Concreto Seco” (2015); “Transeuntes” (2016); “Marchas” (2016); “Vestidos de Noiva” (2017), “Noiva Escrita” (2018) e “Narrativas de Um Vestido” (2019). Espetáculo “O que Restou do Branco” (2016). Festival - Mostra Performática (2021). As produções audiovisuais em vídeo-dança: “Experimentos” (2020), “Vermelho em 172” (2021) e “Solidão em Vermelho” (2021). E o curta-metragem “Matiz - Filme” (2020).


Ficha técnica
Idealização:
Diego Castro
Direção: Luan Afonso
Dançarinos: Dani Barsoumian, Diego Castro, Douglas Campos e Luan Afonso.
Violino ao vivo: Mafê
Formação Corpo-Cor, Corpo-dança, Corpo-Performance: Cibele Mateus, Dani Barsoumian, Marcela Silvério e Solange Ardila.
Provocação artística: Dani Barsoumian
Trilha sonora original: Luana Hansen e Dj Mozzão
Vestidos: Elidy Moreira
Paisagem visual e sonora: Luan Afonso
Registros fotográficos: Castello Spada
Registro audiovisual: Suelen Dias
Operador de som: Flopes
Designer gráfico: Castello Spada
Assessoria de imprensa: Pevi 56
Produção geral: Diego Castro
Produção: Bob Melo
Realização: Coletivo Ana Maria Amarela


Serviço
"Vermelhos que Sangram na Luta"
Grátis


Temporada: 

25 novembro – Sarau a Arte Liberta - CEU taipas
Horário:
17h

26 e 27 novembro – Teatro Municipal Arthur Azevedo
Horário:
17h 

30 novembro e 01 dezembro - Oficina Cultural Oswald de Andrade
Horário: 
14h

5 e 6 dezembro – Biblioteca Municipal Monteiro Lobato
Horário:
 dia 5, às 10h , e dia 6, às 14h

7 e 8 dezembro - CRD - Centro de referência a dança da cidade de São Paulo
Horário:
16h

11 dezembro - CCJ – Centro Cultural da Juventude
Horário:
16h

12 dezembro - Biblioteca Municipal Monteiro Lobato
Horário:
14h


Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: livre

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