segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

.: As "Pequenas Vinganças" de Edney Silvestre em um livro arrebatador

"Pequenas Vinganças: e Outras Histórias de Amor, Fúria, Perfídia, Obsessão, Remorso, Inocência, Espanto, Desejo, Adeus e Esperança", novo livro de Edney Silvestre, remonta, em sete contos e duas novelas, momentos marcantes dos últimos 150 anos da história brasileira. O lançamento é da Globo Livros.

O jornalista Edney Silvestre, notório por seu vigor narrativo, retrata, em sua nova obra, "Pequenas Vinganças", diferentes momentos do passado do Brasil em tramas envolventes, divididas em duas novelas e sete contos inéditos. Com uma escrita emocionante, o autor ancora seus personagens nas muitas situações formadoras da nossa nação.

"Pequenas Vinganças" abarca as atrocidades racistas da Guerra do Paraguai, passando por um mergulho na frívola elite da ditadura Vargas e na indiferente alta-sociedade durante a ditadura militar. O autor também retrata a violência contemporânea que aflige inocentes, a pandemia que se abateu sobre o planeta em 2020 e revisita dois de seus personagens mais marcantes, Anna e Paulo, protagonistas do romance "Vidas Provisórias". A obra é um caleidoscópio de retratos da sociedade brasileira em suas diversas classes, cores, sotaques e idiossincrasias. Garanta um exemplar do livro "Pequenas Vinganças" neste link.

.: Acadêmico Antonio Carlos Secchin percorre veredas da prosa e da poesia


Em dois novos títulos, imortal da Academia Brasileira de Letras passeia sobre a língua portuguesa e a literatura brasileira, compartilhando variadas maneiras de ler, discutir e escrever poesia. 

“Somos nós que a despertamos, muito embora fosse mais fácil deixá-la adormecida.” É dessa forma que o imortal da Academia Brasileira de Letras, poeta, ensaísta e crítico literário Antonio Carlos Secchin define o “despertar da escrita”. Percorrendo as veredas da prosa e da poesia, ele dá à luz dois livros que chegam agora pela Editora Unesp: "Papéis de Prosa: Machado & Mais""Papéis de Poesia II".

Em "Papéis de Prosa: Machado & Mais", Secchin reúne discursos acadêmicos, entrevistas, uma reflexão sobre a língua portuguesa e ensaios sobre a literatura brasileira, com destaque à obra de Machado de Assis. De acordo com o consagrado escritor Milton Hatoum, que assina a apresentação, “as análises percorrem os meandros de cada texto em busca de novas relações simbólicas. Em seu conjunto, são recortes pensados e elaborados por um olhar agudo, e escritos com senso plástico e concisão: faca só lâmina. Para o deleite do leitor, a minuciosa mirada analítica de Secchin é movida por um sopro lírico, tornando esses ensaios uma prosa também poética”. Garanta o seu exemplar de "Papéis de Prosa: Machado & Mais" neste link.

Já em "Papéis de Poesia II", ele devassa bastidores de alguns de seus poemas, compartilha com seus leitores variadas maneiras de ler, discutir e escrever poesia e apresenta o percurso de suas leituras de poemas alheios, não hesitando em discutir aspectos gerais da poesia. “Manuel Bandeira, Gilberto Gil, Ferreira Gullar, Gonçalves Dias, Dante Milano, Cecília Meireles e muitos outros e outras são personagens. Mas há outros figurantes: Poesia e internet: parceiras? Adversárias? E a poesia de circunstância?”, registra a pesquisadora Marisa Lajolo na apresentação. “Além disso, Secchin comparece de corpo inteiro, em uma bela entrevista, ao lado de divertida e instigante autobiografia desautorizada. Sorte do leitor que tem em mãos este livro”Garanta o seu exemplar de "Papéis de Poesia II" neste link.

“Esta é uma autobiografia desautorizada: ‘eu’ não consegue lembrar-se totalmente de ‘mim’”, escreve Secchin. “O ‘mim’ é esquivo, oblíquo como um pronome, objeto sempre indireto ao desejo de um sujeito nele por inteiro refletir-se. O ‘eu’ de agora poderia ser tentado a recompor fraturas, cobrir lacunas, atenuar contradições ao falar de um ‘mim’ antigo. Entre o vivido e o recordado se interpõe um mar brumoso de silêncio e desmemória. Narrar-se é lançar sinais e sentidos a esse mar, na tentativa inútil de resgatar incólume o náufrago de nós mesmos, todavia perdido, para sempre, numa ilha inacessível à prospecção da verdade”. Uma janela ímpar para o autor e sua vasta obra.  


Sobre o autor
Antonio Carlos Secchin
é professor emérito de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em Letras pela mesma universidade. Poeta, autor vários livros, entre eles "Desdizer" (2017), poesia reunida. Em 2018, publicou a obra infantil "O Galo Gago", que recebeu o Selo 10 da Cátedra de Leitura da Unesco. No mesmo ano, lançou "Percursos da Poesia Brasileira: Do Século XVIII ao XXI", ganhador do Prêmio APCA de ensaio. Foi eleito em 2004 para a Academia Brasileira de Letras. Em 2013, a Editora da UFRJ publicou "Secchin: Uma Vida em Letras", sobre a sua trajetória. Em 2019, recebeu o Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro, da Academia Carioca de Letras, pelo conjunto da sua obra. Garanta os livros de Antonio Carlos Secchin neste link.

domingo, 29 de janeiro de 2023

.: "A Natureza da Mordida" questiona: o que você não tem mais que entristece?


Depois dos arrebatadores "Tudo É Rio" e "Véspera", a escritora Carla Madeira retoma seu interesse profundo pelos conflitos humanos em "A Natureza da Mordida". "O que você não tem mais que te entristece tanto?". É com esta pergunta que Biá, uma psicanalista aposentada, apaixonada por literatura, aborda a jovem jornalista Olívia pela primeira vez ao encontrá-la sentada à mesa de um sebo improvisado. 

A provocação inesperada, vinda de uma estranha, capaz de ouvir "como quem abraça", desencadeia uma sucessão de encontros, marcados pela intimidade crescente e que aos poucos revelam as histórias das duas mulheres. "Nossa amizade começou assim, enquanto nos afogávamos", relata Olívia.

Com alternância entre as vozes, a força narrativa objetiva, descritiva e linear de Olívia contrapõe-se às anotações esparsas de Biá, cujos fragmentos de uma memória já falha e pouco confiável conduzem a um ponto de virada na trama que irá revelar ao leitor eventos que marcaram o passado de cada uma, evidenciando o paralelo entre as diferentes formas de abandono sofridas (e perpetradas) pelas duas amigas. 

Ao conhecer Olívia, o leitor é preparado para compreender Biá e, finalmente, refletir sobre a pergunta: o que faríamos em seu lugar? Como nos outros romances da autora, as personagens parecem saltar do papel para colocar o leitor diante de questões universais, entre elas a incondicionalidade do amor, a força do desejo, a culpa e o esquecimento, a memória e sua dinâmica inescrutável com o perdão. É também um livro sobre amizade.

Com uma narrativa singular, potente e envolvente, Carla Madeira se reafirma em A natureza da mordida como um dos maiores nomes da literatura nacional contemporânea. Compre o livro "A Natureza da Mordida" neste link.


Sobre a autora
Carla Madeira nasceu em Belo Horizonte em 1964. Largou um curso de matemática e se formou em jornalismo e publicidade. Foi professora de redação publicitária na Universidade Federal de Minas Gerais e é sócia e diretora de criação da agência de comunicação Lápis Raro. Também pela editora Record, é autora dos romances "Tudo É Rio", best-seller que já vendeu mais de 100 mil exemplares, e "Véspera". Garanta o seu exemplar de "A Natureza da Mordida" neste link.

.: Divirta-se e use a imaginação com o livro "Como Reconhecer Uma CriOnça"


Você sabe Como Reconhecer Uma CriOnça? Quer dizer, Criança?. Esse trocadilho dá nome ao lançamento da editora Melhoramentos que vai divertir e estimular a espontaneidade dos pequenos leitores. O autor e ilustrador Jean-Claude Alphen brinca com o significado da infância no livro "Como Reconhecer Uma CriOnça", cheio de ilustrações e narrativa lúdica.


Neste lançamento, o escritor brinca com o significado da infância e aborda a interação com os animais. Os textos e ilustrações são pensados para os pequenos se identificarem com as situações presentes na infância de maneira fácil e divertida.


Com a linguagem focada no público infantil, o autor fala sobre o que é ser criança e, de maneira bem-humorada, levanta um questionamento: “Enfim, para que inventaram a criança?”


Além dos trocadilhos, ele explora o universo lúdico e incentiva a imaginação e espontaneidade das crianças com imagens divertidas, em que os personagens interagem com animais. A narrativa criativa é ideal para o primeiro contato dos pequenos com a leitura, tanto no ambiente familiar quanto no escolar.


Jean-Claude Alphen recebeu três vezes o selo "altamente recomendável" da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Ganhou o prêmio literário Glória Pondé da FNLIJ e foi finalista do prêmio Jabuti duas vezes. Esse é seu terceiro livro pela Melhoramentos, mas já publicou mais de 60 títulos para crianças e jovens, tanto no Brasil como na França, Colômbia e Canadá. Compre o livro "Como Reconhecer Uma CriOnça" neste link. 


Sobre o autor

Jean-Claude Alphen nasceu no Rio de Janeiro e é franco-brasileiro. Começou a trabalhar com ilustração no Jornal da Tarde, como caricaturista. Hoje trabalha para diversas editoras do Brasil, ilustrando livros para crianças e jovens.

 

Tem mais de 70 livros publicados, e 15 deles foram escritos por ele. Como autor, recebeu três vezes o selo "altamente recomendável" da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Também recebeu o prêmio literário Glória Pondé da FNLIJ e foi finalista do prêmio Jabuti duas vezes. Seus livros foram publicados também na França, na Colômbia e no Canadá. Garanta o seu exemplar de "Como Reconhecer Uma CriOnça" neste link. 


.: Entrevista: Leandro Hassum fala sobre "Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua"


Programa estreia neste domingo, dia 29, logo após "Temperatura Máxima". Foto: Globo/Cadu Pilotto


O público pode se preparar para dar boas gargalhadas em "Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua", novo reality show culinário das tardes de domingo que estreia neste domingo, dia 29 de janeiro. O programa, comandado por Leandro Hassum, recebe duplas de mães e filhos que cozinham para tentar aquecer o coração dos chefs Paola Carosella e João Diamante, jurados da competição.  


No programa, quem coloca a mão na massa são os filhos. As mães só podem ajudar de longe, dando orientações e dicas. Caso a situação aperte e ela sinta que precisa intervir, pode apertar um botão e entrar na cozinha, mas o tempo passa a correr duas vezes mais rápido. Hassum é responsável por comandar a dinâmica e ainda dá seus pitacos e dicas, e conta ainda com a parceria ilustre dos chefs Paola e João, que avaliam os preparos. 


“A parceria com o João Diamante e Paola foi muito bacana. Chegamos com muito medo, por seremos de universos diferentes; eu sou um cara do humor, a Paola vem de programas nos quais tinha que selecionar pessoas que queriam ser chefs, o João vem também de um universo totalmente diferente, muito rico, com uma valorização muito grande da nossa comida, e do tempero brasileiro; eles têm personalidades totalmente diferentes, e mesmo assim conseguimos achar uma liga. Eu brinco com o João, descontraio com a Paola, o entrosamento foi muito rápido, já no primeiro programa começamos a entender uns aos outros, e fluiu muito bem”, elogia Hassum. Confira abaixo a entrevista com Leandro Hassum, apresentador do "Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua". 


Como foram as gravações do programa? Do que você mais gostou? 

Leandro Hassum - As gravações foram muito gostosas. Estar de volta à Globo é muito bom, encontrar amigos, matar a saudade de uma empresa que fiquei durante 21 anos, fazendo um formato totalmente diferente e novo para mim, mais um desafio na minha carreira. Gostei mais das dicas que eu ficava roubando da Paola Carosella e do João Diamante. Foi muito bacana poder entender um pouco mais de cozinha porque, apesar de saber cozinhar bem, modéstia à parte, recebi dicas preciosas que acabamos, como amadores, não sabendo. Ver as famílias juntas também é muito legal, ver o entrosamento das mães com os filhos foi muito divertido. 


Você se surpreendeu com algo? Ou tem algum momento engraçado/curioso que possa citar? 

Leandro Hassum - Eu me surpreendi com a forma como nós, na hora do desespero, somos capazes de realizar coisas. Até mesmo com a reação dos jurados – às vezes ficávamos assistindo enquanto o candidato estava produzindo e dizíamos: "não vai sair nada dali". Bate um desespero, uma angústia e, ao final, saíam coisas muito gostosas – às vezes, não (risos). Tivemos dias de comida bem esquisita, mas também coisas bem gostosas que os filhos com as mães realizaram.    


O programa fala sobre culinária afetiva, o almoço de domingo. Você tem alguma receita na sua família, daquelas que passam de geração em geração? 

Leandro Hassum - O cozido que a minha avó fazia. Minha mãe aprendeu a fazer com ela, e então passou para mim. Até porque, é meu prato favorito, me dedico mesmo ao fazer. A família ama um cozido. 


Qual é a comida que você prepara para a sua família naquele dia especial? 

Leandro Hassum - Ou é cozido, ou pernil, que também cozinho muito bem, ou carne assada – essa é famosa, faço uma belíssima carne assada. 


Como é a parceria com Diamante e Paola?

Leandro Hassum - A parceria com o João Diamante e Paola foi muito bacana. Chegamos com muito medo, por seremos de universos diferentes; eu sou um cara do humor, a Paola vem de programas nos quais tinha que selecionar pessoas que queriam ser chefs, o João vem também de um universo totalmente diferente, muito rico, com uma valorização muito grande da nossa comida, e do tempero brasileiro; eles têm personalidades totalmente diferentes, e mesmo assim conseguimos achar uma liga. Eu brinco com o João, descontraio com a Paola, o entrosamento foi muito rápido, já no primeiro programa começamos a entender uns aos outros, e fluiu muito bem. 


"Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua" tem produção de Maiana Timoner, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. A direção de gênero é de Boninho.    

.: Sucesso de crítica, "Onde Está Meu Coração: chega à TV Globo


Protagonizada por Letícia Colin e grande elenco, série sobre o impacto da dependência química nas relações familiares vai ao ar às terças-feiras, após o "BBB 23". Na imagem, a família Meirelles: David, Amanda, Sofia e Julia. Foto: Globo/Fabio Rocha


Sucesso de crítica e repercussão, a série "Onde Está Meu Coração" chega à TV Globo na próxima terça-feira, dia 31. Com uma indicação ao Emmy na categoria Melhor Atriz para Letícia Colin, a obra narra o mergulho vertiginoso de Amanda (Letícia), brilhante médica de classe média alta, no mundo da dependência química. Criada e escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artística de Luisa Lima, vai ao ar às terças-feiras, logo após "BBB 23".  


Na cidade de São Paulo dos dias atuais, entre confrontos e perdas, Amanda está fragilizada. Médica por vocação e por grande admiração ao pai, David (Fábio Assunção), que também é médico, se sente sufocada pelo idealismo e sua autoexigência na emergência do hospital em que trabalha. Em casa, o casamento com Miguel (Daniel de Oliveira), por quem é apaixonada, passa por um momento de desencontro. Além do pai, a mãe, Sofia (Mariana Lima), e a irmã, Julia (Manu Morelli), a admiram e a amam, mas se agoniam com as turbulências provocadas pelo seu desequilíbrio emocional. 


Numa jornada vertical, Amanda tenta entender como e por que foi tão fundo no seu abismo devido ao uso de drogas. Com afeto e compaixão, além do apoio obstinado de sua mãe, ela precisará se resgatar para voltar a ser quem sempre sonhou “Não me lembro de um trabalho feito com tanta empatia e intensidade. O elenco e a equipe entraram de cabeça nas cenas ,e é difícil não sentir compaixão pela Amanda. Sugiro que resistam à dor, pois alguns momentos são muito verdadeiros e comoventes, mas quem assistir até o final vai sair diferente”, descreve o autor Sergio Goldenberg. 


Parceiro de Sergio, George Moura comenta que a pesquisa e a vivência para escrever a série foram um aprendizado que permanece com eles. “Aprendemos muito, mas, sobretudo, entendemos que a dependência química é uma questão de saúde e não de polícia. E que é preciso muito afeto para superar esta doença, que atinge não apenas o usuário, mas todo o seu entorno. Afeto e tratamento com médicos especialistas e grupos de apoio é um caminho possível”, assinala. Reflexões como essas despertadas pela trama contribuem para a pauta ESG da Globo, reforçando o compromisso com o impacto social através dos conteúdos audiovisuais. 


Escrita com colaboração de Laura Rissin e Matheus Souza, a série conta ainda com os atores Camila Márdilla, Ana Flávia Cavalcanti, Michel Melamed, Cacá Carvalho, Rodrigo Garcia, Rodrigo dos Santos e Bárbara Colen, entre outros, no elenco. “Vamos falar de vidas em família, sem vilanias, e afetos que se constroem e podem ser destruídos por escolhas individuais, mas que afetam todos que estão próximos”, pontua Luisa.


Série original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, "Onde Está Meu Coração" é criada e escrita por George Moura e Sergio Goldenberg e tem direção artística de Luisa Lima, com supervisão artística de José Luiz Villamarim. 

.: "Eles não gostam de mim": Flay publica vídeo emocionante e relembra rejeições


Cantora e ex-"BBB", Flay publicou no Instagram um vídeo misterioso, que anuncia uma nova fase da sua carreira musical, que será totalmente voltada para o mercado pop, após inúmeros pedidos de fãs.

No vídeo de menos de um minuto, a cantora, que ficou conhecida após participar da vigésima edição do reality show "Big Brother Brasil", aparece coberta com um pano branco escrito diversas palavras pejorativas. Ao longo do teaser, é relembrado falas polêmicas de ex-bbbs a respeito da artista, que foi alvo de diversos ataques durante sua passagem no programa. “Ela é Totalmente fake”, “Fingida”, "Mentirosa", "Que tipo de pessoa é essa”, “Eu tenho medo dela”, “Não sinto verdade em você”.

“Eles não gostam de mim”, “Não veem verdade em mim”, “Será que eu sou mesmo o que eles dizem? Ou seus olhos estavam contaminados demais para me enxergar?”, são algumas frases ditas por Flay no vídeo.

Flay revela que é o projeto mais importante e desafiador de sua carreira. “É o maior e mais lindo projeto da minha vida profissional e pessoal, certamente eu nunca me expus dessa forma antes, ele é a soma das principais marcas que foram deixando em mim e que poderiam ter me derrubado, mas ao invés disso me fortaleceram e me ensinaram a me defender sozinha, não abaixar a cabeça e seguir”, revela a cantora.

Nos últimos tempos, ela tem agitado a web com covers de grandes sucessos do pop, de artistas como Whitney Houston e Adele. Além disso, no ano passado, Flay fez uma viagem para Miami e soltou alguns spoilers nas redes de vídeo onde cantava em inglês e espanhol, no estúdio de gravação ao lado do renomado produtor internacional Rvssian.

Um dos seus últimos lançamentos foi em setembro de 2021, a canção “Céu Azul”, uma parceria com ninguém menos do que Ferrugem e a mexicana Dulce María.

sábado, 28 de janeiro de 2023

.: "Eu Sou Uma Série de 11 Capítulos": a história de Luiz Fernando Guimarães


Lançado pela Globo Livros "Eu Sou Uma Série de 11 Capítulos: a Autobiografia" é uma viagem de encontros e desencontros escrita pelo ator Luiz Fernando Guimarães com bastante humor, leveza e intimidade. O livro não segue exatamente uma ordem cronológica, mas conta desde a infância até ele ter se tornado pai, aos 70 anos. 


Há também passagens curiosas da jornada do ator, como ter presenciado um tiroteio durante um velório e a grande ajuda dada ao irmão mais velho, que lutava contra a ditadura militar no Brasil. Além da vida pessoal, Luiz Fernando Guimarães abre as portas das memórias com o revolucionário grupo de teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone e fala de seus clássicos personagens na TV, como na "TV Pirata" e em "Os Normais".


O livro traz depoimentos de grandes amigos e parceiros de atuação e de vida, como Fernanda Montenegro, Claudia Raia, Evandro Mesquita e Alexandre Machado. Além deles, Fernanda Torres assina o prefácio, Regina Casé é responsável pelo posfácio e Eduardo Dussek fica com a orelha. "Eu Sou Uma Série de 11 Capítulos: a Autobiografia" é a melhor maneira de deixar o legado de Luiz Fernando Guimarães registrado para o mundo. Garanta o seu exemplar de "Eu Sou Uma Série de 11 Capítulos: a Autobiografia" neste link.


.: Entrevista: Marília Miranda, a lenda incompreendida do "Big Brother Brasil"


Primeira eliminada do reality show, Marília viveu intensamente o programa. Foto: Globo/João Cotta


Em apenas dez dias de jogo, Marília Miranda enfrentou dois paredões no "Big Brother Brasil", que em 23 edições é o reality show de mais prestígio na televisão brasileira. Na primeira berlinda, fazendo dupla com Fred Nicácio, foi escolhida pelo público para deixar a casa. Mas ainda havia uma segunda chance: os dois foram encaminhados ao quarto secreto e um deles retornaria ao confinamento. “Eu me emocionei demais porque eu tinha sonhado que o paredão poderia ser falso, mas achava que estava criando coisas na minha cabeça. Quando entrei ali e vi as duas camas, eu caí no choro porque era mais uma chance de voltar para o jogo, uma luz no fim do túnel”, revela a agora ex-"BBB" sobre a experiência. 


Porém, era, de fato, o fim do game para a maquiadora, que com 52,7% dos votos foi eliminada definitivamente do "Big Brother Brasil". Para ela, a dinâmica de duplas foi uma surpresa determinante em seu desempenho no reality. Marília diz que planejava mostrar sua intensidade, força e garra, mas em primeiro lugar a empatia, e a preocupação de prejudicar sua dupla lhe custou a permanência no programa. “Eu sempre falei que se fosse para o BBB não iria passar por cima de ninguém. Não é da minha índole e, para mim, não tem dinheiro no mundo que pague isso”, explica.


Na entrevista a seguir, a primeira eliminada da edição conta quem gostaria de ter tido como dupla no lugar de Fred Nicácio, fala sobre seus melhores momentos no jogo e elege quem deve sair vencedor do "BBB 23". 


Parte do público avaliou que você prometeu mais do que entregou. O que acha que faltou para permanecer mais tempo na competição? 

Marília Miranda - Faltou eu ter entrado sozinha. Eu fui muito podada; se um gerasse conflito iria respingar no outro, e eu não consegui fazer o que eu queria fazer. Queria ter ido buscar informações sobre por que as pessoas estavam me tratando daquela forma sem eu ter feito nada. E mesmo que isso gerasse alguma briga, seria uma briga que eu estaria comprando para mim. Essa dinâmica me atrapalhou porque eu sempre tive muita empatia pelas pessoas, e lá não seria diferente. Eu nunca faço as coisas sem pensar quando tenho alguém do meu lado que pode ser atingido, e eu sabia que o BBB também era muito importante para o Fred Nicácio.


Foram apenas dez dias no programa, mas você destacou que foi uma experiência intensa. Quais os momentos mais marcantes da sua passagem pelo programa?

Marília Miranda - O monstro com certeza marcou muito (risos)! Já os shows foram muito emocionantes. Logo de cara tivemos o privilégio de receber Anitta na casa, depois Saulo Fernandes, É o Tchan, Monobloco... E a ida para o quarto secreto foi o auge! Eu me emocionei demais porque eu tinha sonhado que o paredão poderia ser falso, mas achava que estava criando coisas na minha cabeça. Quando entrei ali e vi as duas camas, eu caí no choro porque era mais uma chance de voltar para o jogo, uma luz no fim do túnel. Na verdade tudo que acontece no "BBB" é muito impactante para mim. Receber o figurino com meu nome, ver o carinho da produção com cada participante... É simplesmente inacreditável. São detalhes que eu vou guardar para o resto da minha vida. O "BBB" foi uma experiência única!


Como você avalia sua relação com ele?

Marília Miranda - De uma maneira geral, foi uma relação bacana. Ele me divertiu em vários momentos. O Fred tem um jeito mais explosivo, eu também. Mas teve esse ponto de, ao lado dele, eu não ter conseguido colocar para fora o que eu estava sentindo. Quando eu chorava, ele me trazia de volta; eu praticamente não podia chorar. Mas eu sou muito intensa, preciso colocar para fora, preciso gritar. Então, percebi que em alguns momentos o meu jeito incomodava não só os outros participantes como a minha dupla também, e é muito difícil estar ao lado de uma pessoa e não conseguir ser 100% você. Nisso eu senti muito. 

 

Você teria escolhido outra dupla, se fosse possível? 

Marília Miranda - Se fosse possível, sim. Escolheria a Key Alves, com certeza. Eu me conectei muito com ela, que é uma mulher de fibra, garra e força. A Larissa também é uma menina incrível, justa, e acredito que me daria bem ao lado dela; a gente conseguiria conciliar as coisas de uma melhor maneira. E dos homens, acho que o Cara de Sapato poderia ter dado certo. Ele é mais “tranquilão” e vejo nele muita empatia também. Fora o Cowboy (Gustavo), que eu amo demais e é um menino sensacional. Ele tem uma energia leve e a gente se conectou de cara. Se eu tivesse ficado grudada com ele, a gente iria se divertir muito.

 

Você mencionou que algumas pessoas criaram implicância com você e tentaram te queimar com outros participantes. O que você acha que incomodou tanto os outros confinados? 

Marília Miranda - O meu jeito! Só o fato de a cabrita existir, já incomodou; é babado (risos)! A minha vida inteira foi assim. Eu tenho uma personalidade muito forte, sou muito extravagante. Tudo o que eu faço é muito: se eu tenho raiva é muita raiva, se eu tenho alegria é muita alegria. São sempre os extremos. Meu jeito de gritar, de falar alto, com certeza incomodou só pelo fato de eu estar ali, sem eu ter feito nada.

 

Logo no início da temporada, dois grandes grupos se formaram. Você acredita que estava do lado certo da história do "BBB 23"?  

Marília Miranda - Acredito, sim. Eu sou uma pessoa de muita sensibilidade e a maioria das pessoas que estavam no meu quarto são de boa índole, valores, caráter; isso é algo inegociável para mim. Eu sempre falei que se fosse para o "BBB" não iria passar por cima de ninguém. Eu me preocupo muito com meus valores, com a minha verdade, com a minha lealdade e com a mulher forte e de fibra que eu sou. Se for para passar por cima de outra pessoa para me dar bem, eu não faço. Não é da minha índole e, para mim, não tem dinheiro no mundo que pague isso. E eu percebi que no outro quarto as pessoas estavam dispostas a qualquer coisa e a qualquer custo para ganhar. Tive essa visão lá dentro e também tenho aqui de fora, então com certeza eu estava ao lado de pessoas que tinham a mesma ideologia de vida que eu em vários pontos.

 

Qual foi a sensação de viver um quarto secreto e como foi ver e ouvir os participantes na casa pela televisão? 

Marília Miranda - É muito bom saber o que as outras pessoas estão pensando e falando. Para mim, que sou fã do programa e amo um fuxico, assistir ao "BBB" dentro do "BBB" foi maravilhoso! Pude ter certeza de que o que eu estava pensando sobre os participantes e sobre a maneira como eles estavam lidando com o jogo era certo, que eu não estava louca. Estar no "BBB" já é uma emoção indescritível, tudo que acontece ali é único, e no quarto secreto não seria diferente.

 

Algumas conversas suas com o Fred Nicácio viralizaram nas redes sociais. Imaginava que poderia estar virando meme lá dentro?

Marília Miranda - Não! Na verdade a minha convicção era de que o meu potencial é muito maior do que o que foi entregue. E a minha preocupação era essa. Eu falei: pronto, vou sair e não vou ter nada, não vai ter torcida, não vai ter ninguém me acompanhando... Eu não consegui mostrar a cabritona que eu queria, o meu jeitão. 


Dentro da casa, o Fred Nicácio te relembrou uma fala da sua apresentação: “Você tem sangue de Maria Bonita”. Isso te motivou? 

Marília Miranda - Quando eu me apresentei a ele, falei isso e ele ficou repetindo para mim. Sempre que falam sobre força, garra, sobre o sangue de Maria Bonita, eu volto para o eixo, lembro a mulher forte que eu sou. Então, toda vez que ele repetia, me fazia muito bem. Como lá dentro a gente não tem informação de nada, eu muitas vezes me senti perdida porque sou muito da emoção, não consigo disfarçar. Em vários momentos deixei essa emoção muito grande tomar conta, e voltar para o eixo era bom.


Receber o castigo do monstro logo na primeira semana te afetou de alguma maneira ou você levou pelo lado da brincadeira?

Marília Miranda - Quando você entra no "BBB", sabe que está sujeito a todas as dinâmicas. Eu, como fã do programa, já sabia que poderia acontecer. Ninguém quer receber castigo, e é o castigo do monstro. As pessoas acham que a roupa é leve, só uma esponjinha, quando na verdade o buraco é mais embaixo. Mas eu tentei levar da melhor maneira possível, na brincadeira, com um sorriso no rosto. E até isso incomodou as pessoas. Quando me deram o castigo do monstro, queriam ver outra Marília, chorando, mas me viram rindo, debochando. Eu não imaginava que iria sair na primeira semana do jogo, mas já que estou aqui, pelo menos vivi essa experiência (risos). Fico muito feliz quando me vejo de monstro porque lembro que eu queria viver tudo que o jogo poderia proporcionar: anjo, líder, monstro, tudo que tivesse direito! E em uma semana deu para viver bastante coisa.


Você já tinha uma quantidade grande de seguidores quando entrou no "BBB" em função do seu trabalho. Agora, esse número é ainda maior. O que muda para você? Quais são seus planos pós-reality? 

Marília Miranda - Eu quero continuar meu trabalho, que é o meu propósito de vida e missão, de transformar a vida das pessoas e empoderar outras mulheres por meio da maquiagem e da minha própria motivação. Eu amo falar sobre motivação, sobre autoestima, sobre força. No "BBB", mesmo em pouco tempo, eu consegui ampliar esse potencial. Tanta gente chegou a mim por causa do programa e eu vou aproveitar essa oportunidade para ampliar o meu trabalho, com muita dedicação, fazendo o que eu amo. E estou aberta ao que mais aparecer. Acredito que ainda virão muitas coisas boas porque eu tenho convicção de que Deus não me trouxe até aqui à toa. Grandes portas vão se abrir. 

 

Quem deve ganhar o "BBB 23"? 

Marília Miranda - Eu quero que a Key Alves e o Gustavo vão para a final! Eles são um casal incrível, pessoas de energia maravilhosa. Eu sou muito da energia, e a maneira como eles me tratavam, como a gente brincava... São pessoas leves, do bem, do coração honesto, leais. Também gostaria de ver a Domitila Barros na final. É uma mulher de garra, que também fala sobre muitas coisas que eu falo, como empoderar e ajudar a transformar a vida de outras pessoas. Então, ficaria muito feliz se qualquer um dos três ganhasse o prêmio. Ainda tenho que assistir a muita coisa, mas com o que eu senti e vivi, torço por eles.


.: “A Não-Ilha”: livro mescla ficção fantástica e suspense real


Uma ficção contada em realidades paralelas que servem de pano de fundo para a vida de cinco protagonistas, “A Não-Ilha” é uma densa e poderosa crítica ao Brasil, recontando a história do país com uma mitologia inteiramente nova, inspirada pelas culturas ancestrais que o criaram. 

Publicado pela editora Telha, o livro escrito pelo cineasta brasiliense radicado no Reino Unido Caio Cortonesi é feito em uma mistura de "ficção e realidade", conectando contos fantásticos a um realismo de tons jornalísticos que mergulha na dura existência de um povo sofrido e esquecido.

“A Não-Ilha” ocorre em duas realidades: A primeira, uma jornada por um não-mundo fantástico no qual os povos das Américas atravessaram o grande mar, e onde carne, natureza e lendas se misturam. A segunda, uma viagem investigativa pelos demônios que atormentam o Brasil real. Uma antologia de histórias correlatas sobre as forças que criaram o Brasil, e as violências que o moldaram no que se tornou: Uma terra isolada, supersticiosa e sob a égide do medo e do autoritarismo. Terra de um povo que apagou a sua história enquanto a repete, dia após dia.

Em “A Não-Ilha”, vamos conhecer cinco pessoas com histórias de vida distintas, mas conectadas, em cada um dos universos em que vivem:

Içaiara nasceu sem boca e estômago; não pode falar ou comer e, por isso, alimenta-se de sonhos. Na Não-Ilha, a agora jornalista padece de uma estranha doença que lhe tira a sanidade e o ar;

Eloá tem um dom que é só seu; sua voz pode ser ouvida por toda a população, e por isso ela permanece em silêncio. Na Não-Ilha, a agora guru tem os ouvidos das massas, mas deseja apenas ser amada;

Moacyr ouve as vozes dos deuses; através das vozes ele tem acesso a todo o conhecimento, mas não sabe qual é o seu destino. Na Não-Ilha, o agora traficante construiu um império que devora um país;

Akin é um príncipe da Terra-Quente; enviado em missão do outro lado do oceano, ele domina a diplomacia mas não tem controle sobre seus pesadelos. Na Não-Ilha, o agora escravo perdeu seu sangue real e tenta sobreviver no inferno;

Aritana é uma desbravadora; obcecada pela travessia do grande mar, ela parte a serviço dos Grandes Conselhos em busca de algo que não compreende. Na Não-Ilha, o agora guerreiro tenta salvar o que resta de seu povo.

Com formato de crítica social adornado de fantasia e elementos mitológicos, “A Não-Ilha” mescla linguagem ficcional com tristes relatos históricos que serviram de fôrma para a construção do Brasil que vivemos atualmente. Um “Realismo Fantástico” onde o absurdo do real se confunde com o universo criado pelo imaginário do autor.

Basta deitar a cabeça sobre o ombro direito para entender que a ilha desenhada na capa se trata de nosso Brasil, tirado do contexto de continente e desconectado do mundo onde existe, perdido em uma realidade paralela. Compre o livro “A Não-Ilha” neste link.

 

Sobre o autor:

Caio Cortonesi é autor, cineasta e compositor. Após uma extensa carreira como artista multimídia no Brasil, seus filmes consagrados internacionalmente tornaram-se notórios pelo tratamento delicado de assuntos complexos e temas caleidoscópicos. Hoje atua na indústria cinematográfica e teatral britânica, enquanto prepara-se para publicar seu primeiro romance em língua inglesa. Garanta o seu exemplar de “A Não-Ilha” neste link. 


.: "Todo Dia a Mesma Noite", a minissérie ficcional inspirada em história real

 


A importância do não esquecimento desta que foi uma das maiores tragédias do país. Este é o objetivo de "Todo Dia a Mesma Noite", produção baseada no livro homônimo da jornalista Daniela Arbex, lançada pela editora Intrínseca, que estreou na Netflix. A luta por justiça travada até hoje pelas famílias das vítimas da tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e a importância de se contar essa história são alguns dos temas abordados em vídeo inédito sobre a minissérie ficcional.

A minissérie de cinco episódios mostra as circunstâncias que levaram ao incêndio, a investigação policial sobre o caso e a incansável luta por justiça que segue até hoje, dez anos mais tarde. 

Produzida pela Morena Filmes para a Netflix, "Todo Dia a Mesma Noite" tem direção geral de Julia Rezende, direção de Carol Minêm, roteiro de Gustavo Lipsztein e consultoria criativa de Daniela Arbex. A produção executiva é de Mariza Leão, Tiago Rezende e Gustavo Lipsztein. Compre o livro "Todo Dia a Mesma Noite" neste link.


Sobre a Netflix
A Netflix é o principal serviço de entretenimento do mundo. São 231 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, documentários e filmes de diversos gêneros e idiomas, além de jogos para celulares e tablets. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título quantas vezes quiserem em qualquer lugar e alterar o plano a qualquer momento.


Sobre a Morena Filmes
Com mais de 40 anos de atividade no setor audiovisual, a Morena Filmes tem se destacado por obras de grande sucesso no mercado e na crítica especializada. Mesclando obras populares como as franquias "De Pernas Pro Ar" e "Meu Passado me Condena" com filmes como "Eike - Tudo ou Nada" e obras com perfil autoral como "Ponte Aérea", "O Paciente", "Depois a Louca Sou Eu", "Guerra de Canudos", entre outros, a produtora que tem à frente Mariza Leão e Tiago Rezende busca temas relevantes para incluir em sua carteira de projetos. A meta é mesclar projetos com destinação inicial nas salas de cinema e obras originais no streaming. Garanta o seu exemplar do livro "Todo Dia a Mesma Noite" neste link.

.: Série "Boate Kiss - A Tragédia de Santa Maria" estreia no Globoplay


Dia 27 de janeiro de 2013. Há dez anos o Brasil vivia uma das suas maiores tragédias. Um incêndio durante uma festa na Boate Kiss, casa noturna em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, matou 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos, a maioria jovens universitários. A incansável luta por justiça dos sobreviventes e dos pais das vítimas é o mote da série Original Globoplay "Boate Kiss - A Tragédia de Santa Maria". 

Em cinco episódios, a produção refaz, passo a passo, a sucessão de acontecimentos que levaram à morte de tantos jovens e mostra as reviravoltas de um processo judicial cujo desfecho permanece imprevisível. 

A série documental é conduzida e dirigida pelo repórter da TV Globo Marcelo Canellas, que passou a infância e a adolescência em Santa Maria, tendo se formado na mesma universidade federal onde boa parte das vítimas estudava. “A nossa ideia inicial era contar a história da Boate Kiss, tendo o julgamento como pano de fundo, imaginando que o julgamento iria chegar a um desfecho. No entanto, não houve esse desfecho porque o julgamento foi anulado. É uma história de luta de um grupo de mães, pais e sobreviventes por Justiça. E como esse sofrimento ficou sendo remoído ao longo do tempo e retornando como se fosse algo sem fim”, conta Canellas que, ao longo desses dez anos, foi à cidade universitária gaúcha inúmeras vezes para cobrir os desdobramentos do caso. “Embora já esteja há 30 anos fora de Santa Maria, a minha relação com ela nunca se desfez, sempre se manteve muito próxima. E, obviamente, que, durante todo esse tempo, acabei construindo laços de amizade com as famílias”, afirma. 

A série traz imagens inéditas do incêndio e depoimentos de testemunhas que presenciaram aquela madrugada de horror. Narra os desdobramentos da tragédia sob o ponto de vista dos sobreviventes e das famílias submetidas a uma longa e torturante espera pela responsabilização dos culpados da morte de seus filhos. A equipe acompanhou todo o julgamento que levou os réus à prisão mas que acabou sendo anulado oito meses depois. “Eu vejo o que aconteceu em Santa Maria como uma grande alegoria do Brasil. De como o nosso país – seja nos meandros das instâncias judiciais, seja na forma como a sociedade reage – lida com uma tragédia dessa dimensão. Essas famílias merecem que suas histórias não sejam esquecidas. É uma série de alta voltagem emocional. E, apesar de ser um caso super conhecido, tenho certeza de que vamos surpreender com coisas que não foram ditas e mostradas até hoje”, diz Canellas.  

"Boate Kiss - A Tragédia de Santa Maria" é uma produção do jornalismo da Globo em parceria com a TV OVO, coletivo de audiovisual de Santa Maria. A série tem direção de Marcelo Canellas, roteiro de Fernando Rinco e Gabriel Mitani, direção de produção de Clarissa Cavalcanti e produção de Andrey Frasson. 


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