terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

.: Luis Paulo Baravelli abre exposições da Biblioteca Mário de Andrade

A Biblioteca contará também com a primeira exposição individual de Miguel Anselmo


A Biblioteca Mário de Andrade inaugura no dia 20 de fevereiro duas exposições inéditas que abrem o ciclo de mostras de artes plásticas de 2018, ambas com entrada gratuita.

"A Respeito da Proximidade" de Luiz Paulo Baravelli, ocupará a Sala Oval e Sala Adjacente da Biblioteca. Produzidas desde a década de 1980 até os dias de hoje, as pinturas fazem parte da série Caras, que começou a ser desenvolvida por ocasião da 41ª Bienal de Veneza em 1984, da qual o artista participou. O trabalho foi retomado em 2015 e tem como premissa não seguir uma ideia de evolução ou linearidade.

Baravelli é um dos maiores expoentes do panorama artístico paulistano e internacional de seu tempo. Nascido em 1942, em 1960 inicia o curso de Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde permanece por apenas dois anos. Em 1962, inicia arquitetura na Universidade de São Paulo (USP) e, paralelamente, frequenta aulas de pintura e desenho com o grande mestre Wesley Duke Lee. É nessa ocasião que o artista inicia a prática de modelos vivos – atividade que até hoje exerce e que certamente constitui o embrião para as obras expostas nesta exposição.

Antes de serem Caras – pinturas que são quase objetos, estruturas quase autônomas – alguns daqueles rostos já habitavam outras de suas pinturas - aquelas que seguem mais ou menos o esquema figura e fundo - como mais um dos elementos de composição. São como personagens recortados de uma cena e aumentados em 500 vezes o seu tamanho, podendo ser deformados, alterados, misturados ou mesmo inventados, criados do zero.

A exposição contará também com alguns estudos e desenhos do artista que foram produzidos em consonância com a série. A mostra seguirá aberta para visitação até o dia 22 de abril.

Também será inaugurada no dia 20.02, Fósseis Contemporâneos, de Miguel Anselmo, segundo o autor, a exposição parte da premissa que "o ser humano é frágil por natureza, e o que temos ao nosso alcance para nos socorrer é fortificar-nos, abrigar-nos. Fortificar nossa substância material".

Nas telas do artista visual e restaurador gaúcho, que vive e São Paulo desde 2001, o tema principal é a vulnerabilidade inata do homem. Suturas bordadas tornam-se ossos, enquanto pinceladas precisas enganam os olhos e se transformam em azulejos, madeiras e papéis de parede. "Os ossos no meu trabalho simbolizam a essência de vidro do ser humano, ao passo em que os azulejos e demais elementos decorativos representam ambientes que as pessoas usam para se proteger, nossas fortificações, exteriores e interiores; nossos abrigos", completa Anselmo.

Fósseis contemporâneos compreende 17 telas, que misturam bordado e pintura a óleo, mais uma instalação, formada por uma coluna vertebral de resina plástica e PVC sobre uma cama de azulejos quebrados, que vai ocupar o centro do espaço expositivo. As obras foram produzidas entre 2014 e 2018.

SERVIÇO
Exposições:
A Respeito da Proximidade, de Luiz Paulo Baravelli (na sala do páteo)
Fósseis Contemporâneos, de Miguel Anselmo (3º andar)
Abertura dia 20 de fevereiro
Visitação "A Respeito da Proximidade": até 22 de abril
Visitação "Fósseis Contemporâneos": até 10 de junho
Horário: todos os dias da semana, das 8h às 19h
Biblioteca Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94, Centro
Anhangabaú e República
Informações: (11) 3775-0002
Livre
Grátis

.: São Paulo: Paulo Miklos faz show na próxima quinta-feira

No último ano o cantor, compositor e ator Paulo Miklos lançou o álbum solo “A Gente Mora no Agora”. Desde então o consagrado músico brasileiro tem rodado o país com seu novo show. Na próxima quinta-feira (22) ele volta à capital paulista, onde se apresenta no Estrella Galícia Estação Rio Verde.

No repertório estão as inéditas do novo disco, algumas de sua autoria com parceiros como Emicida (“A Lei Desse Troço”), Erasmo Carlos (“País Elétrico”), Guilherme Arantes (“Estou Pronto”) e Silva (“Todo Grande Amor”), entre outros. Escrita por Nando Reis para Paulo, o sucesso da novela “O Outro Lado do Paraíso” (Globo), “Vou te Encontrar”, está no setlist. Ele também interpreta alguns sucessos dos Titãs, como “Flores” e “Sonífera Ilha”. E, ainda, relembra o sambista Adoniram Barbosa e canta “Saudosa Maloca”.

Paulo Miklos será acompanhado pela banda formada por Michele Cordeiro (guitarra), Michele Abu (bateria) e Otávio Carvalho (baixo).

Serviço
Show: Paulo Miklos
Data: 22/02 (quinta-feira)
Horário: 21h (abertura da casa) / 22h (show)
Local: Estrella Galícia Estação Rio Verde 
Endereço: Rua Belmiro Braga, 119 – Vila Madalena – São Paulo/SP

Ingressos:
1º Lote antecipado: R$ 25
2º Lote antecipado: R$ 30
3º Lote antecipado: R$ 35
Porta: R$ 40
Venda pelo site: https://www.sympla.com.br/son-estrella-galicia---show-paulo-miklos__242473

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

.: Resenha crítica de "A Grande Jogada", indicado ao Oscar

*Texto escrito pelo cineasta Daniel Bydlowski para o Jornal A Tarde


"A Grande Jogada", dirigido por Aaron Sorkin, mais conhecido por seu roteiro em "A Rede Social", traz seu estilo único para um filme que, embora não seja sobre a máfia, acaba tendo o mesmo clima de que os personagens podem sofrer algum tipo de violência a qualquer momento. Porém, o que dá à produção a marca de Sorkin é seu dialogo genial e o desenvolvimento dos personagens principais.

Claro, esta evolução é auxiliada pelo fato de "A Grande Jogada" ser baseado não somente na história real de Molly Bloom, mas também em sua autobiografia chamada Molly’s Game (que é o título Inglês do filme). Mesmo assim, Sorkin dá sua voz a estes acontecimentos de maneira incrivelmente visual e empolgante para um longa que, na maior parte do tempo, se baseia no diálogo entre personagens e na narração da própria protagonista.

Com uma edição impecável que mostra o passado difícil da protagonista, e explica sua agonia atual, "A Grande Jogada" é a história de Molly Bloom, interpretada por Jessica Chastain. Logo no começo, vemos Molly como pessoa incrivelmente dedicada, mas que, suspeitamos, foi vítima do destino. Com uma carreira promissora em snowboarding, Molly tropeça em um pequeno galho que a machuca fisicamente e destrói seu futuro como atleta.

Assim, a princípio, a personagem começa a trabalhar como uma simples garçonete ou secretária. Porém, seu chefe tem contatos importantes em Hollywood, contatos que gostam de se divertir jogando pôquer. Molly é escolhida para servir estas personalidades e administrar o jogo. Porém, quando é demitida por estar se sentindo muito à vontade em meio às personalidades milionárias, a protagonista não desiste e dá um jeito de “roubar” os encontros de seu chefe.

Esta é a grande jogada de Molly, que a torna uma das maiores personalidades do pôquer underground – com apostas milionárias – e garante à protagonista milhões de dólares. Sorkin, como no livro de Molly, tenta deixar anônimo ou modifica os nomes de varias pessoas importantes. Porém, se supõe que os atores Leonardo DiCaprio, Macaulay Culkin e Ben Affleck, para citar alguns, faziam parte destes encontros (e ainda se supõe que o ator Tobey Maguire foi quem trouxe Molly ao jogo).

Molly, sendo muito esperta, tenta também fazer de tudo para que seu negócio seja legal. Porém, quando contrata um advogado para ter certeza de que o que faz é certo, fica claro que tais ações não são completamente claras: em uma cena cômica, o advogado trata de modo ambíguo a legalidade do pôquer, sem dar respostas diretas às perguntas mais simples de Molly.

Quando Molly se afasta de Hollywood e começa a administrar jogos com pessoas mais ricas ainda, e quando a máfia começa a demonstrar interesse em participar de seus lucros, a polícia então suspeita de que Molly está envolvida em algo ilícito e a prende com suspeitas mais sérias. Com a ajuda de um novo advogado, Charlie Jaffey, interpretado por Idris Elba, Sorkin nos dá cenas interessantes e empolgantes que percorrem não somente snowboarding, pôquer e a máfia, mas também segredos da família de Molly que se desvendam ao longo do filme.

Daniel Bydlowski é cineasta brasileiro e artista de realidade virtual com Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia em breve.

.: Resenha de "Garden Party", curta indicado ao Oscar

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2018



Quem não curte uma festa no jardim, hein? Longe de ser uma comemoração dos sonhos como a das meninas -principalmente as que amaram e brincaram de Barbie-, "Garden Party", de Victor Caire e Gabriel Grapperon curta animado indicado ao Oscar 2018, em pouco mais de sete minutos retrata a vida animal em uma luxuosa casa em estado de abandono. 

Embora a situação da construção não seja destacada, inicialmente, mas aos poucos, é o encontro de dois anfíbios que facilita interpretar o que levou aquele ambiente à total decadência. Contudo, o sapo e a perereca, passeando livremente pelos cômodos da casa, assim como outros da espécie deles, além de borboletas e moscas, desfrutam de todas as maravilhas do lugar esbanjando colorido e textura de encantar os olhos.


"Garden Party" concorre ao prêmio de "Melhor Curta em Animação" junto a "Dear Basketball", de Glen Keane e voz de Kobe Bryant, "Lou", de Dave Mullins e Dana Murray, "Negative Space", de Max Porter e Ru Kuwahata e "Revolting Rhymes", de Jakob Schuh e Jan Lachauer. 


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Trailer

Making of

Curta animado

.: "Me Chame pelo Seu Nome" e "Lady Bird" abordam dilemas juvenis

*Texto escrito pelo cineasta Daniel Bydlowski para o Portal IG


"Me Chame pelo seu Nome" e "Lady Bird" são dois longas indicados para o Oscar de Melhor Filme que tem em comum tanto o tema do rito de passagem como o ator Timothée Chalamet, que foi indicado para a categoria de Melhor Ator Principal pela produção de Luca Guadagnino, "Me Chame pelo seu Nome", a qual também concorre na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

"Me Chame pelo seu Nome" conta a história de Elio Perlman (Timothéé Chamalet), um adolescente que vive com sua família em uma charmosa vila Italiana nos anos 80. Embora Elio pareça maduro para um garoto de 17 anos, ao longo do filme percebemos que ainda é muito inexperiente em relacionamentos amorosos. Quando Oliver (Armie Hammer) chega na vila como estudante de doutorado de seu pai (que é professor especializado em cultura Greco-Romana), Elio começa a se apaixonar e encontrar emoções que não havia sentido antes.

Com o diretor italiano Luca Guadagnino por trás da produção do filme, "Me Chame pelo seu Nome" adquire um estilo bastante característico do cinema europeu. Com câmeras pacientes e que deixam a ação se desenrolar sem pressa, conhecemos a dor e a alegria do protagonista quase que em tempo real. Mais importante, há um forte uso de metáforas e comparações visuais que indicam o estado mental e sentimental do protagonista como, por exemplo, o constante modo em que o diretor foca na água, na natureza e na vila italiana do século 17 para comunicar os sentimentos mais pessoais de Elio.

Assim como em "Me Chame pelo seu Nome", a protagonista de "Lady Bird" não demonstra ter maturidade em relação aos relacionamentos. Porém, diferentemente de Elio, a própria família da protagonista se torna um obstáculo contra este amadurecimento. O resultado é uma adolescente que se sente completamente fora de sua comunidade. É com a vontade incrível de se afirmar em um mundo que não vê como seu que Christine (Saoirse Ronan) decide se chamar de Lady Bird.

Esta atitude não a ajuda em relacionamentos. "Lady Bird" é extremamente inocente e não consegue julgar bem quem escolhe para compartilhar suas emoções. Porém, mais do que em "Me Chame pelo seu Nome", que se foca principalmente no relacionamento amoroso adolescente, Lady Bird também se concentra na relação da protagonista com sua mãe controladora, que amadurece com a garota.

Enquanto "Me Chame pelo seu Nome" é claramente um filme europeu, a diretora e também atriz Greta Gerwig deu ao longa o estilo do cinema independente americano visto bastante em festivais como Sundance. As câmeras da produção são contemplativas e também deixam as ações se desdobrarem mais do que pode se ver em outros títulos mais tradicionais. Porém, as próprias ações dos personagens, que são excêntricos, muitas vezes quebram esta contemplação como, por exemplo, para evitar um argumento com sua mãe, Lady Bird se joga do carro em movimento.

Com tantos filmes de estilos diferentes no Oscar 2018, é difícil prever qual será o ganhador ou se um destes dois mencionados ganharão o prêmio. Se a decisão ficar entre "Me Chame pelo seu Nome" e "Lady Bird", saberemos que a competição é entre o cinema europeu e o cinema independente americano.

Daniel Bydlowski é cineasta brasileiro e artista de realidade virtual com Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia em breve.


.: 30 anos: Rosa de Saron lança “Gran Paradiso” com 12 músicas inéditas

Um lançamento Som Livre, álbum marca os 30 anos de carreira da banda


No ano em que completa 30 anos de carreira, o Rosa de Saron presenteia o público com o álbum “Gran Paradiso”, que liberado pela Som Livre desde sexta-feira (16). Após o sucesso do DVD “Acústico e Ao Vivo 2/3”, a banda volta ao estúdio e ao formato elétrico para gravar doze músicas inéditas.

Nesse novo trabalho, o Rosa de Saron aparece renovado e com uma sonoridade que preserva o rock característico da banda, incorporando ainda novos elementos do pop e da música eletrônica. O grupo também dá uma atenção especial às letras, com canções que realçam as mensagens de fé, esperança e amor.

O vocalista e produtor musical do álbum, Guilherme de Sá, afirma que a intenção a cada novo projeto é trazer algum tipo de inovação: “Não queremos ficar engessados, presos no passado. Inovar é uma ousadia e um risco, mas não conseguiríamos fazer diferente. Temos essa inquietação artística e não temos porque conter”. 

Já Rogério Feltrin, baixista da banda, complementa dizendo que, apesar de ser um álbum conceitual, não é feito por uma única definição. “As novas tecnologias mudaram a forma como as pessoas consomem música, isso também nos afeta como artistas e consumidores que somos. Vivemos a era das playlists abertas, o conceito de álbum fechado perdeu relevância”, analisa.

Diferente dos lançamentos anteriores, antes do álbum chegar às lojas e às plataformas, o Rosa de Saron adiantou algumas músicas ao público pela internet e já colhe ótimos resultados, além de ter a interação e engajamento de um público fiel, conquistado ao longo de 30 anos de carreira.


Sobre a Som Livre: De 1969 para cá o mercado fonográfico mudou, assim como a forma de se consumir música. Hoje, mais de 45 anos depois de sua criação, a Som Livre é muito mais do que uma gravadora, é o espelho musical do país. Uma empresa 100% nacional voltada para a música, seja qual for a sua plataforma e que reflete, através de seus lançamentos, o gosto e o hábito de consumo do brasileiro.

A Som Livre possui diversas frentes de negócios: venda física, digital, shows, licenciamento e editora. Em seu time são mais de 100 artistas e sua editora é uma das mais importantes do país, representando os direitos de compositores nacionais e internacionais. Na linha de shows, a empresa aposta em festivais de música, que acontecem por todo o país, com as marcas Festeja, Samba D+ e Arena Pop.

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.: Premiado documentário Piripkura estreia nos cinemas

Premiado nos festivais do Rio e IDFA (Amsterdã), longa-metragem 
mostra a beleza e a força dos últimos integrantes de um povo indígena que, isolados da sociedade, vivem hoje cercados por madeireiros e fazendeiros, e a luta de um indigenista para protegê-los


No dia 22 de fevereiro, quinta-feira, o documentário Piripkura, dirigido por Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge,  estreia no Espaço Itaú de Cinemas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Salvador. 

Pakyî e Tamandua são os dois integrantes do povo Piripkura que, isolados da sociedade, vivem com um facão, um machado cego e uma tocha, cercados por fazendas e madeireiros em uma área protegida na floresta amazônica, no Noroeste do Mato Grosso. 

O documentário apresenta expedições periódicas de Jair Condor, coordenador da Funai que acompanha Pakyî e Tamandua desde 1989. Rita, a terceira sobrevivente Piripkura que se tem notícia, embarca com Jair em algumas expedições para  monitorar vestígios que comprovem a presença deles na floresta e, assim, garantir a proteção do território habitado por eles. 

Produzido pela Zeza Filmes em parceria com a Maria Farinha Filmes e Grifa Filmes, Piripkura foi exibido e premiado no Festival Cinema do Rio e no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA, sigla em inglês). Em outubro, ganhou o prêmio de melhor longa-metragem de documentário na 19ª edição do Festival do Rio e, em novembro, recebeu o prêmio de direitos humanos no IDFA.

.: Alexandre Lino retorna a Bangu com a comédia "O Porteiro"


Foto divulgação: Janderson Pires




Sucesso de público e crítica, espetáculo faz apresentação dias 17 e 18 de fevereiro no Theatro Bangu Shopping


Segundo monólogo da trilogia iniciada com Lady Christiny, "O Porteiro" traz histórias de porteiros do Rio, cujo destaque é o humor nordestino, com texto e direção de Paulo Fontenelle. 

Depois de uma temporada de sucesso de público e crítica em São Paulo, o ator Alexandre Lino retorna ao Theatro Bangu Shopping nos dias 17 e 18 de fevereiro com a comédia O porteiro para duas apresentações. Sábado às 21h e domingo às 19h.

Com direção de Paulo Fontenelle, que também assina o texto, montagem presta uma grande homenagem a todos os porteiros brasileiros ao contar histórias reais desses profissionais. Com muito humor nordestino, texto foi montado a partir de histórias coletadas em entrevistas a vários porteiros nordestinos que deixaram sua cidade natal em busca da realização de seus sonhos no Rio de Janeiro.

Pode-se dizer que “O Porteiro” não é uma peça propriamente dita, é uma experiência interativa em que os espectadores são convidados a participar de um grande e divertido encontro de condôminos.

Personagem “Porteiro” não é novidade para Lino, pois como migrante nordestino considera que esta é uma das possibilidades reais para aqueles que buscam uma chance na “cidade dos sonhos”. Mas se na vida real ele nunca exerceu esse ofício nas artes está se tornando um especialista. Além da peça O Porteiro, Lino integra o elenco da série A Cara do pai, da rede Globo, dando vida a um porteiro.

Segundo Lino, é uma relação de afeto com essas pessoas, tão necessárias nas nossas vidas, que o faz nunca percebê-los da mesma forma quando vai interpretá-los. No entanto, se o ciclo de monólogos será concluído no próximo ano com um texto estrangeiro, que ator prefere não revelar, a saga de os porteiros nos palcos se despede com essa comédia documental.

Montagem dá sequência à linha investigativa da Documental Cia, que nasceu em 2012 com a peça Domésticas e passa por grandes sucessos como O Pastor (2013), Acabou o Pó (2014), Nordestinos (2015), Volúpia da Cegueira  e Lady Christiny (2016), que têm como um de seus pilares, um compromisso com o real e a perspectiva do pertencimento para suas obras.

“No meio de nossa sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um grupo formado por pessoas que apesar de conviver conosco, até frequentar nossa casa e fazer parte de seu dia a dia, é como se não estivesse lá. O espetáculo O Porteiro inverte tudo isso, e são eles, os porteiros, os protagonistas. Com sua irreverência e muito humor, deixam a invisibilidade para apresentar a realidade como um grande parque de diversão. Afinal, invisível não são as pessoas, invisíveis são suas histórias.” Conclui Lino

Sinopse sugerida: Diante do não comparecimento do síndico a uma reunião de condomínio onde Waldisney trabalha, o porteiro assume o controle da situação.

LINK DE VIDEO: https://vimeo.com/chamon/review/233395372/b49e654165 

FICHA TÉCNICA:
Texto e Direção: Paulo Fontenelle
Com: Alexandre Lino
Iluminação: Renato Machado
Cenário e Figurino: Karlla de Luca
Assistente de Direção: Rodrigo Salvadoretti
Preparação Corporal e voz: Paula Feitosa
Direção de Arte e Produção: Alexandre Lino
Produção Executiva: Equipe Cineteatro
Programação Visual: Guilherme Lopes Moura
Fotos: Janderson Pires
Assessoria de Imprensa: Minas de Ideias

SERVIÇO
O PORTEIRO
Local: Theatro Bangu Shopping -Rua Fonseca, 240 - Bangu, telefone:  21 2401 3631
Data: 17 e 18 de fevereiro de 2018
Horários: Sábado às 21h e domingo às 19h.
Preço: R$ 60,00 (Plateia) R$ 40,00 (Balcão)
Capacidade: 574 Lugares
Classificação: 16 anos
Duração: 60 minutos
Gênero: Comédia
http://bangushopping.com/pt_br/lazer/theatro-bangu-shopping/
Acessibilidade: Elevadores, rampas de acesso e assentos especiais.
Horário de funcionamento da bilheteria: De segunda a domingo, das 10 às 22h, inclusive feriados.
Estacionamento no Bangu Shopping
Reservas para grupos: Guilherme Romeu - guilhermeromeu@brainmais.com / (21) 96629 - 0012
Horário de atendimento - De Segunda a Sábado de 14h às 21h.

.: Projeto 'Música no Pátio' apresenta músicos da Baixada Santista

Kika Wilcox uma das vozes do 'Música no Pátio'
Apresentações ocorrem sempre as sextas-feiras, a partir das 19h30, na praça de alimentação do Shopping Pátio Iporanga


Desde o último dia 16 de janeiro, os músicos santistas ganharam um novo espaço para se apresentarem. Trata-se do 'Música no Pátio', projeto organizado e idealizado pelo Shopping Pátio Iporanga, com a parceria do músico Júnior Amaral, da Lobo Estúdio e que ocorre sempre as sextas-feiras, a partir das 19h30, na praça de alimentação do local.

Além da participação dos artistas da região, em apresentações intimistas, na maioria das vezes no formato 'violão e voz', o 'Música no Pátio' prevê a realização de festivais para adultos e crianças, assim como projetos especiais em homenagens à cantores consagrados da nossa MPB.

Dentre os artistas que já se apresentaram neste início do projeto, destaca-se André Sugaroni, Dany Romano, Kika Wilcox, Julinho Bitencourt e Anderson Valverde. "Desejamos nos estabelecer como um novo polo cultural e de entretenimento na cidade e, para isso, nada melhor que iniciarmos pela música local. Somos celeiros de grandes artistas e projetos musicais e, a partir de agora, vamos contribuir para apresenta-los de forma gratuita aos nossos clientes e frequentadores do estabelecimento", diz o diretor de marketing do Shopping Pátio Iporanga, Rogério Amador.

O projeto 'Música no Pátio' é uma promoção do Shopping Pátio Iporanga, com a curadoria de Júnior Amaral, da Lobo Estúdio e apoio do Supermercado Bolshoi. 


Serviço - Projeto 'Música no Pátio' 
Local: Shopping Pátio Iporanga;
Data: todas as sextas-feiras
Horário: a partir das 19h30
Entrada gratuita
Curadoria: Lobo Estúdio

Confira as informações do Shopping Pátio Iporanga
Site: www.shoppingpatioiporanga.com.br
Facebook – facebook.com/shoppingpatioiporangasantos
Instagran - @shoppingpatioiporanga
Youtube – Shopping Pátio Iporanga 

domingo, 18 de fevereiro de 2018

.: "Três Anúncios para um Crime" é o melhor filme do BAFTA 2018

A maior premiação do cinema britânico realizada pela Academia Britânica de Artes da Televisão e Cinema premiou no domingo, 18 de fevereiro, os melhores filmes da temporada passada no BAFTA Awards 2018. O grande vencedor da noite foi “Três Anúncios para um Crime” abocanhou o troféu de "Melhor Filme" e em outras quatro categorias. Embora “A Forma da Água” tenha recebido o maior número de indicações, levou apenas três prêmios, incluindo melhor diretor para Guillermo del Toro. A cerimônia é mais um dos termômetros para o Oscar, que acontece no dia 04 de março.

Confira a lista com os vencedores das categorias:

Melhor Filme
“Me Chame Pelo Seu Nome”
“O Destino de Uma Nação”
“Dunkirk”
“A Forma da Água”
“Três Anúncios para um Crime” - VENCEDOR

Melhor Filme Britânico
“O Destino de Uma Nação”
“The Death of Stalin”
“God’s Own Country”
“Lady Macbeth”
“Paddington 2”
“Três Anúncios para um Crime” - VENCEDOR


Melhor Diretor
Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”)
Luca Guadagnino (“Me Chame Pelo Seu Nome”)
Christopher Nolan (“Dunkirk”)
Guillermo Del Toro (“A Forma da Água”) - VENCEDOR
Martin McDonagh (“Três Anúncios para um Crime”)

Melhor Atriz
Annette Bening (“Film Stars Don’t Die in Liverpool”)
Frances McDormand (“Três Anúncios para um Crime”) - VENCEDORA
Margot Robbie (“Eu, Tonya”)
Sally Hawkins (“A Forma da Água”)
Saoirse Ronan (“”Lady Bird – A Hora de Voar””)


Melhor Ator
Daniel Day-Lewis (“Trama Fantasma”)
Daniel Kaluuya (“Corra!”)
Gary Oldman (“O Destino de uma Nação”) - VENCEDOR
Jamie Bell (“Film Stars Don’t Die in Liverpool”)
Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”)

Melhor Atriz Coadjuvante
Allison Janney (“Eu, Tonya”) - VENCEDORA
Kristin Scott Thomas (“O Destino de uma Nação”)
Laurie Metcalf (“Lady Bird – A Hora de Voar”)
Lesley Manville (“Trama Fantasma”)
Octavia Spencer (“A Forma da Água”)

Melhor Ator Coadjuvante
Christopher Plummer (“Todo o Dinheiro do Mundo”)
Hugh Grant (“Paddington 2”)
Sam Rockwell (“Três Anúncios para um Crime”) - VENCEDOR
Willem Dafoe (“Projeto Flórida”)
Woody Harrelson (“Três Anúncios para um Crime”)

Melhor Roteiro Original
“Corra!”
“Eu, Tonya”
“Lady Bird – A Hora de Voar”
“A Forma da Água”
“Três Anúncios para um Crime” - VENCEDOR


Melhor Roteiro Adaptado
“Me Chame Pelo Seu Nome” - VENCEDOR
“The Death of Stalin”
“Film Stars Don’t Die in Liverpool”
“A Grande Jogada”
“Paddington 2”

Melhor Trilha Sonora Original
“Blade Runner 2049”
“O Destino de Uma Nação”
“Dunkirk”
“Trama Fantasma”
“A Forma da Água” - VENCEDOR

Melhor Fotografia
“Blade Runner 2049” - VENCEDOR
“O Destino de Uma Nação”
“Dunkirk”
“A Forma da Água”
“Três Anúncios para um Crime”

Melhor Filme Estrangeiro
“Elle”
“First They Killed My Father”
“A Criada” - VENCEDOR
“Sem Amor”
“O Apartamento”

Melhor Documentário
“City of Ghosts”
“I Am Not Your Negro” - VENCEDOR
“Icarus”
“An Inconvenient Sequel”
“Jane”


Melhor Animação
“Viva – A Vida É Uma Festa” - VENCEDOR
“Com Amor, Van Gogh”
“My Life as a Courgette”

Melhor Edição
“Em Ritmo de Fuga” - VENCEDOR
“Blade Runner 2049”
“Dunkirk”
“A Forma da Água”
“Três Anúncios para um Crime”

Melhor Design de Produção
“A Bela e a Fera”
“Blade Runner 2049”
“O Destino de uma Nação”
“Dunkirk”
“A Forma da Água” - VENCEDOR

Melhor Figurino
“A Bela e a Fera”
“O Destino de Uma Nação”
“Eu, Tonya”
“Trama Fantasma” - VENCEDOR
“A Forma da Água”

Melhor Penteado e Maquiagem
“Blade Runner 2049”
“O Destino de uma Nação” - VENCEDOR
“Eu, Tonya”
“Victoria e Abdul”
“Extraordinário”


Melhor Som
“Em Ritmo de Fuga”
“Blade Runner 2049”
“Dunkirk” - VENCEDOR
“A Forma da Água”
“Star Wars: Os Últimos Jedi”

Melhores Efeitos Visuais
“Blade Runner 2049” - VENCEDOR
“Dunkirk”
“A Forma da Água”
“Star Wars: Os Últimos Jedi”
“Planeta dos Macacos: A Guerra”

Estrela em Ascensão
Daniel Kaluuya - VENCEDOR
Florence Pugh
Josh O’Connor
Tessa Thompson
Timothée Chalamet

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