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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

.: 6x6: AHS passa a ser reality show ao documentar fatos de Roanoke

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2016



CONTÉM SPOILERS!



Eis que a reviravolta tão comentada e aguardada, acontece no sexto episódio de "American Horror Story: My Roanoke Nightmare". Na tela preta e letreiro em branco estampam a mensagem sobre o sucesso do documentário de 2015, que tratou o mistério de Roanoke, aquele que acompanhamos na série, até então. Contudo, é Cheyenne Jackson, ou melhor, Sidney, em estilo todo modernoso, surge num corredor, caminhando até uma sala de negócios, diante de dois câmeras fazendo uma incrível proposta: Produzir um novo show realista intitulado "Retorno a Roanoke: Três dias no Inferno".

O que Sidney quer captar? Tudo o que pode acontecer na casa do pesadelo. A ideia de um registro no formato reality show está toda arquitetada por ele. Para tanto, é preciso voltar à casa com as câmeras filmando tudo, três dias antes da lua sangrenta. Com tudo organizado por, incluindo a casa, o objetivo é o de levar atores e sobreviventes ao lugar do terror.

Assim, Sidney reencontra Shelby (Lily Rabe), descobre que ela passou a receber "presentes" na porta de casa e que o casamento com Matt chegou ao fim. Por quê? Talvez Dominic saiba responder essa! Contudo, Sidney parece poder "dar uma mãozinha" e levá-los à mansão, novamente. Eis que toda a produção no maior estilo reality show ganha efeitos especiais programados e pavorosos. O criador mostra a Sidney como tudo funcionará. Fica latente o debate do "forjado" e o real.

Porquinhos cheios de sangue em um ritual. Assim, Sidney consulta Agnes Mary Winstead, atriz que interpretou The Butcher (Kathy Bathes) e dá uma palavrinha. Ela é "a vilã que todo americano ama odiar". Detalhe: Todas as conversas recolhidas para a nova produção soam totalmente espontâneas. Até o registro de um surto de Agnes interpretando The Butcher, feita por um telefone, impressiona. Embora Agnes afirme estar bem, nada é capaz de convencê-lo. Assim, o diretor informa procurar os atores do documentário que interpretaram personagens reais e não imaginários. Como é a despedida dela? Um show de interpretação, claro!


A produção que assume a postura de algo espontâneo e sem muitos cortes, ganha um novo toque. Continua sendo um documentário, porém com nova roupagem, com direito a câmeras enlouquecidas e que fazem flagrantes sensacionais. 

No entanto, os espiritinhos da casa não são de paz e começam a dar recados nada amáveis. Eis que um terrível acidente acontece durante a preparação: uma morte. No entanto, para Sidney "merdas acontecem". Até que uma outra surpresa, confesso que me assustei pra valer, com direito a pulo e grito.

Cenas exclusivas dos bastidores da gravação da série de sucesso com Rory Monahan (Evan Peters) e Audrey Tindall (Sarah Paulson) que, numa situação hilária, equilibram toda a tensão de medo, até que... Os dois estão casadinhos. Que fofos! Em tempo, Sarah é uma pegadora e tanto. Nem é bom começar a listinha dela só em AHS, né?

Shelby parabeniza o casal ao saber que algo bom rendeu da série até que rola uma treta entre Shelby e Audrey. A trama fica muito mais interessante, mas é com a chegada de Matt que tudo fica muito mais tenso. Na cozinha, a cena de Lee (Adina Porter) e Monet Petusmae (Angela Basset) é sensacional, além de fazer rir. Que discussão! Eis que um terrível grito de Audrey aumenta a tensão. Sim! O Piggy Man deu as caras na mansão, mas é Rory quem leva a pior. Que sustão! Com a chegada da lua sangrenta, são os atores que estavam tirando sarro do que aconteceu na mansão, os primeiros a pagarem o pato. 

Sim, o episódio dirigido por Angela Basset é digno de todos louros! Que venha o próximo, pois a brincadeira está incrivelmente surpreendente!!


Seriado: American Horror Story: Roanoke
Temporada: 6
Episódio: 6 - "Capítulo 6"
Exibido em: 19 de outubro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cuba Gooding Jr., Adina Porter, Leslie Jordan 


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

.: 6x5: AHS traz novo personagem, jorra sangue e tem desfecho fraco

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2016



CONTÉM SPOILERS!




O quinto episódio de "American Horror Story: My Roanoke Nightmare", começa com o relato de uma historiadora que volta e muito ao passado. Para a nossa alegria, finalmente, Evan Peters entra em cena como Edward Felippe Mott, com direito a batom na boca, beijo gay e detalhes sobre a história da casa dos Miller. "Pare de falar e faça amor comigo" é o pedido do parceiro do mimado Mott. Está certo, ao curtir a carne antes do churrasco de The Butcher, claro!

Ainda em dois dias as coisas ficam estranhas para o fanático por quadros: todas as obras dele foram destruídas. Quanta ousadia! Com chilique, ira, sangue e uma gigante fogueira, a trama ganha um ritmo efervescente. Que morte pavorosa! Evan Peters manda bem mais uma vez! 



Retornando ao drama dos Miller, diante de The Butcher e sua trupe, uma ligação ao 911. Que americano do norte não faria o mesmo, né? O uso das sombras e muita escuridão tornam as sequências mais medonhas tal qual os clássicos de terror e suas coisas do além. Logo, a casa ganha vida, literalmente. Então, susto garantido! Em contraponto, o que é um Piggy Man para quem está cercado por tantos fantasmas maquiavélicos?

O curioso é que desta vez Evan Peters "parece" ser um fantasminha bem camarada. Novamente, foi o personagem dele quem construiu o espaço, desta vez o objetivo é de refúgio. Que sina da engenharia!! Em contrapartida, é Denis O'Hare quem leva a pior, embora a satisfação em rever Frances Conroy atuando em AHS seja extrema. Qual é o recadinho fofo dela? Os Millers não deveriam ter comprado a casa.

O retorno de Adina Porter e Angela Bassett só completa e enriquece a trama que ganha mais apelo. Enquanto, a aventura do casal Miller e Flora tentando escapar da morte toma o pior dos rumos, muito sangue jorrado nas cenas. Eis que Wes Bentley finalmente rouba a cena e nos enche de orgulho. Boa participação! Em tempo, para os mais fracos, esse episódio é tão chocante quanto o anterior. Por sorte, grande parte do que acontece é em plena escuridão. A cena final? É bem insossa, o que não reflete todo o ritmo alucinante deste quinto episódio.


Seriado: American Horror Story: My Roanoke Nightmare
Temporada: 6
Episódio: 5 - "Capítulo 5"
Exibido em: 12 de outubro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cuba Gooding Jr., Adina Porter, Leslie Jordan 


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm



quinta-feira, 6 de outubro de 2016

.: 6x4: AHS assusta, mas é "The Butcher" quem está no comando

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2016



CONTÉM SPOILERS!



"Shelby estava totalmente perdida", começa Matt. Contudo, é ele quem solta diversas justificativas do que fez na floresta, porém afirma não lembrar. Sendo assim, nada como a esposa traída tomar um banho para esfriar a cabeça, né? Ledo engano. Prepare-se para um sustão digníssimo e voltar à primeira temporada: Na tela o famoso Piggy man. Contudo, a resposta da ação esquecida de Matt vem da Bruxa da Floresta (Lady Gaga). Danadinhos!

Como se livrar daquele invasor? Croatoan, gente! O bom da história? É a inserção mais efetiva de Dennis O´hare em "American Horror Story: My Roanoke Nightmare". O que ele promete? Salvar o casal, afinal o personagem assustador, "já havia aparecido para Shelby". Um retorno ao passado para contar mais do mal que há na casa. Definitivamente, o Piggy Man não brinca em serviço. Tentativa de assassinato? Sim. No maior estilo Nazaré Tedesco. Mas, o velho "lá fora eu te pego" é praticado. The Butcher é certeira!!

Não tão distante do destino cruel da família, outra cena medonha. O nome de Priscilla volta a ser tocado, pois o homem do vídeo do porão sabe de qual jogo ela gosta. Pena que a brincadeira não acaba bem para ele. No entanto, é Cricket quem joga com todos os lados e volta a fazer o papel do passarinho fofoqueiro, comenta sobre sacrifício humano, The Butcher (Kathy Bates) e seu filho. Em tempo, ele assusta -ou alerta- Matt e Shelby? Talvez os dois.

De fato, Cricket é o perfeito charlatão, conta tantas e detalhadas histórias assustadoras sobre a casa, até oferecer uma saída. O conhecimento dele tem um preço, claro! Contudo, pelo caminho dele há Flora e não uma pedra, ok? Sorte? Não de Cricket! Que dó! Antes, ele ainda solta a pérola ao motorista de táxi, querendo saber se o rapaz conhecia o termo: "gay for pay". 

É preciso de sangue para mover a trama, mas agradar as vítimas é uma boa opção. Entra em jogo uma fruta especial com direito a oração para o início do massacre. O que ameniza a cena? A noite na floresta. Não chega a ser como em "Freak Show" na reunião de mulheres de Tupperware, mas consegue impressionar. E Matt? Não resiste aos encantos da Bruxa da Floresta e alega estar enfeitiçado. Que conveniente, hein! Mais sexo!!

Eis que Flora, finalmente, reaparece e estraga a alegria de Matt com a bruxa. Pura tensão! Detalhe: Até o motorista do Uber dá depoimento! Após as várias mortes nesse episódio, assim como Cricket destaca: "A Bruxa da Floresta é quem está por trás de tudo". Entretanto, é The Butcher quem manda um recado que não é do coração: "A mensagem dela foi clara: Seríamos os próximos!!"

Enfim, apesar do bom susto inicial e de trazer Flora para mover a trama, o episódio não é dos melhores. Sem qualquer participação de Angela Basset ou 
Adina Porter, a busca pela filha de Lee fica somente por conta de Shelby e Matt?! Sem sentido. Logo, o foco é destinado às mortes e em quanto The Butcher é má. Em tempo, desde o início Kathy Bates está dando um show de talento!


Seriado: American Horror Story: My Roanoke Nightmare
Temporada: 6
Episódio: 4 - "Capítulo 4"
Exibido em: 4 de outubro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cuba Gooding Jr., Adina Porter, Leslie Jordan 


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

.: 6x3: Croatoan faz os Miller evocarem espíritos em AHS

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2016



CONTÉM SPOILERS!



"Chapter 3", de "American Horror Story: My Roanoke Nightmare", apresenta o r
esumo medonho do que está por vir. Logo, é fácil entender a postura da mãe de Flora, Lee: "Não há maior medo do que o de perder uma criança". Para impactar mais a trama: pedaços ensanguentados de um porquinho, uma boneca -que era de Flora- e um vestido, tudo espalhado pelo quintal dos Miller. Enquanto a situação estressante da busca por Flora, a filha de Lee, continua, com direito a reconstituição, cenas medonhas pipocam na tela. Até um grande porco serve de refeição para dois seres, que só sabem repetir o nome de Flora. Que medo!

Lee aceita a ideia de  manter as buscas pelo corpo da pequena, mas é o ex-marido que opta por uma cena de chilique. Todos chegam ao limite. Em tempo, a emoção do depoimento de Lee (Adina Porter) é de arrepiar, o que, por sua vez, transborda nas cenas de reconstituição com Angela Basset. Porter e Basset são divas!

Eis que as câmeras instaladas por Matt, no casarão, causam uma tremenda briga em família, até a entrada de um novo personagem. Calmaria? Mais ou menos. Assim, surge a ideia de abdução. De fato, em AHS nada precisa fazer sentido nos primeiros episódios, não é? E o serviço da polícia? É o mesmo sem importância, pois para eles um corpo foi encontrado.

O novo personagem, que é do tipo agente -faz a história acontecer-, Cricket (Leslie Jordan), empunhando uma bengala com um sapo no topo, revela que Flora não está morta, mas com Priscila. Momento: Hein?! Hora de evocar espíritos e o que mais for preciso. Sim! A verdade é que Priscila não se faz presente, mas é a vez de uma mulher brilhar: é a protetora do lugar, The Butcher (Kathy Bates).

Após mostrar um pouco do que é capaz de fazer, Cricket pede uma dinheirama para encontrar Flora. Na sequência? Lee cansa de brincadeiras e age: Grande cena de Angela Basset. Uma volta ao passado da mamãe desesperada, quando tinha 17 anos e foi mãe pela primeira vez: Emily. Retornando ao presente, há algo de curioso, o público visualiza obastidores dos depoimentos. Adina Porter dá um banho de atuação, não ficando atrás de Basset. Não há duvida de que o terceiro episódio é da personagem Lee.

Uma pista interessante para mergulhar em "American Horror Story: My Roanoke Nightmare" é lançada: Para chegar na menina é preciso saber tudo do inimigo. Eis que fica a questão: Quem é de fato esse inimigo, hein? Somente The Butcher?! Provavelmente, não! Afinal, "Roanoke nada tem a ver com a família, apenas com Flora".

Na pele de todo bom personagem que ajuda a história a acontecer, Cricket conta a história de The Butcher: na floresta, jogada à própria sorte, com fome e sede, até que na maior ameaça de morte, encontra um "anjo da guarda" que lhe dá um coração como alimento: vida nova. Eis que a hora da vingança de Butcher é de deixar qualquer um boquiaberto. É válido lembrar que não há amizade entre vivos e mortos.

Em uma pitadinha de "Bruxa de Blair", na floresta, Matt cai no sono e fica sumido. Ledo engano, é a vez de Lady Gaga protagonizar uma ceninha de sexo básica com Cuba Gooding Jr. Que loucura!! Já Wes Bentley, finalmente tem algumas aparições, porém nada marcante que gere comentários.


Embora o termo "croatoan" apareça repetidas vezes na trama, ainda não há muito o que se afirmar de "My Roanoke Nightmare". Por outro lado, o pouco que foi descoberto do tema, antes da estreia da sexta temporada, está mais do que confirmado. 

O que é croatoan? Não é mais um tema exclusivo -e tão usado- em "Supernatural", seriado dos irmãos Winchester: Sam e Dean. Desta vez, Ryan Murphy está bebendo muito da lenda. Croatoan é muito conhecida no folclore norte-americano, mistura história, paranormalidade, boatos, fantasmas, demônios, religiões. Exatamente o que foi apresentado nos três episódios de AHS. Enfim, vamos acompanhar!!




Seriado: American Horror Story: My Roanoke Nightmare
Temporada: 6
Episódio: 3 - "Capítulo 3"
Exibido em: 28 de setembro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cuba Gooding Jr., Adina Porter, Leslie Jordan 


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

.: 6x2: AHS: Roanoke e o quanto uma casa pode ser perturbadora

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2016



CONTÉM SPOILERS!

Como terminaria a situação em que Shelby se meteu no episódio anterior? Essa era uma boa incógnita e, tal qual um folhetim, provocou a curiosidade do público. Contudo, é importante que o porco fale, ok! O bichinho ganha grande destaque no segundo episódio de "American Horror Story: Roanoke". Para aliviar a situação, após presenciar algo apavorante e tudo ficar com cara de "alucinação", ainda na floresta, Shelby cai justamente diante do carro de Lee. Sério?!

Para Lee era preciso se reconectar com a filha, Flora, mesmo na casa medonha. "Você podia colocá-la em qualquer lugar da casa que transformaria no lugar dela". Contudo, numa conversa da menina com um amigo imaginário em que tudo muda de figura e a cena "de aviso" tem direito até a um vaso de flores quebrado.

Contudo, é à noite que tudo sempre piora, né? E como toda boa história de terror, a mocinha destemida, opta por se embrenhar na floresta e encontra um "churrasco" de carne de porco. Como Matt salienta, havia algo demoníaco naquilo. Sem dúvida, meu caro!

Mais uma vez a polícia é retratada com veracidade, pois apesar de comparecer para socorrer o casal diante do que está passando, nada faz e fica somente no blá blá blá. De repente, um ataque telefônico, mas não se trata da Samara e seus "sete dias". O que Matt sonha ou visualiza num cômodo da casa? Uma cena completamente perturbadora. Fato!

Não há dúvida de que o melhor desta temporada está no registro dos fatos inusitadas, seja na chuva de dentes, nas facas perfeitamente fincadas no teto ou nos espiritinhos que circulam livremente pela casa. Trabalhar com a sensibilidade das personagens é uma excelente alternativa, pois enquanto que cabe ao público ver o que acontece, aos personagens cabe buscar e compreender as mensagens nada amistosas que não param de ser lançadas a eles.

Para matar a curiosidade dos fãs, o casal, mesmo que rapidinho, dá uma busca no porão -como não lembrar de outras temporadas de AHS, não é?. Ali, resgatam uma gravação em que há o ilustre Dennis O´hare, na pele de um professor. A história contada por ele é literalmente medonha e introduz no enredo duas enfermeiras assassinas. E o que envolve? A casa de Shelby e Matt! 


E voltando a usar o recurso do filme "Bruxa de Blair", a câmera noturna entra em ação e o registro é assustador. Ponto positivo para a nova temporada que dá mais sustos do que muitos filmes de terror por aí.

O drama do casal que só queria o dinheiro e a vida de volta, mas não tinha escolha, a não ser continuar preso na casa do terror, só piora. A atitude impensada de Lee engrossa o drama, ao driblar Mason, ex-marido. Ele não controla a vida dela. O que Lee faz? Rapta Flora, ao casal mais encrencado do momento, só cabe agir do modo correto e tentar devolver a sobrinha ao pai.

Historinha bonita, sim. Entretanto, a surpresa vem da casa e da floresta. Após deixar qualquer um boquiaberto, a pergunta é sobre o que foi feito de Flora, pois o seu capuz amarelo da garotinha já teve um destino tenebroso. Que venha logo o próximo episódio, titio Murphy!


Seriado: American Horror Story: My Roanoke Nightmare
Temporada: 6
Episódio: 2 - "Capítulo 2"
Exibido em: 21 de setembro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cuba Gooding Jr.


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

.: 6x1: American Horror Story mergulha na colônia perdida

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2016



A honra das boas-vindas à premiere da sexta temporada de "American Horror Story" é dada por Ryan Murphy com direito a propaganda da Mercedes-Benz. "O melhor ou nada". Ok! Fica claro que a série cresceu e que mesmo antes da estreia já abocanhou uma grande marca para bancá-la. Após a nova abertura cheia de recadinhos com vários "seis", a dica já é dada: Esta é uma história inspirada em fatos reais e que as imagens são fortes.

Quais os protagonistas? Shelby e Matt. Detalhe: Nos depoimentos são atores diferentes, enquanto que ao vivenciar todo o drama, é a vez dos atores de grande renome, como por exemplo, Sarah Paulson, Cuba Gooding Jr. e Angela Basset trabalharem. Todo o problema é iniciado a partir da formação de uma família, Shelby anuncia gravidez, mas nas ruas, o marido é agredido, fica desacordado, mas a fé muda tudo. É então, que, pelo nervosismo ela perde o bebê.

Na sequência, o casal decide viver no campo. Ali tudo parece ganhar sentido para os dois, um perfeito recomeço. Embora, a casa não seja tão facilmente conquistada pela rivalidade com outros três homens, "vizinhos", Matt e Shelby levam por 40 mil dólares. Claro que a comemoração é feita com sexo. Na tela, o bumbum do Cuba!

Casa revirada, talvez um urso tenha invadido o lugar. É a desculpa do marido. De repente, uma chuva de dentes humanos bem nas mãos de Shelby. Entretanto, é após 30 minutos de episódio que as coisas, de fato, mudam de figura e o medo começa a provocar. Afinal, após levar um susto -com dois espiritinhos transitando em casa-, Shelby acende a luz, não vê mais nada. O que ela faz? Age normalmente e decide curtir a jacuzzi de noite, né?

Fica evidente que algo medonho está prestes a acontecer. É só questão de tempo. Bem, é tudo culpa da bebida! Talvez. Com a polícia em casa, o maridão de Shelby chega todo nervoso. Dá para entender! Como ela entra na jacuzzi ao ar livre estando sozinha numa casa velha, que ainda está situada no meio do nada e cercada por uma floresta? Ah! Pelo amor!

Ali? Ela afirma ver o que viu, mas nenhuma evidência é encontrada pelos policiais: sem digitais. Outra surpresa desagradável: Um porco deixado na porta de entrada. Matt decide sumir com o bicho, sem contar para a esposa. Instala câmeras de segurança e chama a irmã dele: Lee. 

Como ele retrata os acontecimentos? "Isso não é vandalismo, é terrorismo". Bingo! Até um vídeo caseiro é iniciado no porão da casa. Corajosas, Shelby e Lee, resolvem descer as escadas, mas ficam presas por lá. Distante, mas acompanhando tudo por celular, Matt entra em desespero ao ver o que acontece: uma invasão macabra. No entanto, quando as duas estão livres, retornam para a sala, lá está uma "feitiçaria" no estilo "Bruxa de Blair". 

Diante dos fatos, Shelby desiste da casa. Após tanto reclamar, ela se dá conta que Matt, nem mesmo a ouve. O que ela faz? Age, dirige e segue em partida pela estrada. Essa é a hora do susto! Daqueles grandes. Quem ela atropela? Uma "lady"! Não é a Lady Gaga, como pareceu, por conta do streaming ruim, mas Daydson Carvalho foi quem me deu a letra, ou melhor, o nome: A vítima é Kathy Bathes. A mulher levanta-se e segue para a floresta, mas Shelby, como toda mocinha de bom coração, decide segui-la até que percebe estar perdida. 

Choro, desespero, correria, lanternas descontroladas, sons indecifráveis e mais momentos tensos alá "Bruxa de Blair". Até que um rosto aparece em destaque: Wes Bentley. Já o outro, pareceu ser o de Evan Peters. O final é bom? Não! É maravilhoso! Que dia 21 de setembro chegue logo. Amém! Ah? Qual é o nome da temporada? Um momento pareceu ser "Sweepstakes", depois destacou "My Roanoke Nightmare". A verdade é que ter um nome não muda muito. A trama é de fisgar e fez bem o trabalho dela. 

Em tempo: Será que houve algum combinado entre os produtores? Afinal, a estreia oficial desse clássico do terror (Bruxa de Blair), acontece justamente nesta quinta-feira, dia 15 de setembro, e foi divulgada inicialmente como "The Woods". A casa amaldiçoada de Shelby e Matt está localizada numa floresta e os elementos exibidos remetem claramente ao sucesso "Bruxa de Blair".






Roanoke: A Colônia de Roanoke na ilha de Roanoke no Condado de Dare na atual Carolina do Norte foi um empreendimento financiado e organizado por Sir Walter Raleigh em fins do século XVI para estabelecer um assentamento inglês permanente na Colônia da Virgínia. Entre 1585 e 1587, grupos de colonos foram deixados ali com este intuito, todos os quais ou abandonaram a colônia ou desapareceram. O último grupo desapareceu após um período de três anos passado sem suprimentos vindos da Inglaterra, o que levou ao surgimento de um mistério que perdura até os dias de hoje, conhecido como "The Lost Colony" ("A Colônia Perdida"). A principal hipótese é que os colonos foram absorvidos por uma das populações indígenas locais, embora também possam ter sido massacrados, pelos espanhóis ou pelos índios powhatan. [Trecho retirado do site: pt.wikipedia.org]


Seriado: American Horror Story: My Roanoke Nightmare
Temporada: 6
Episódio: 1 - "Capítulo 1"
Exibido em: 14 de setembro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cuba Gooding Jr.



*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm





Teaser mais adequado ao episódio de estreia

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

.: Teaser da sexta temporada AHS destaca conexão e dúvidas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em agosto de 2016



Uma série produzida como antologia, mas que estabelece conexões entre si. Esta é "American Horror Story", criação de Ryan Murphy e Brad Falchuk, que irá estrear a sexta temporada em  14 de setembro, na FX. Para esquentar os tambores, foi liberado um vídeo promocional que conecta todas as temporadas.

Em apenas 30 segundos, o retorno ao homem de borracha que tenta nos alcançar na "The Murder House", mas acerta um dos olhos da freira branca da temporada intitulada de "Asylum", o trio de serpentes representando as bruxas de "Coven", além da gigante lona de circo e uma aberração de "Freak Show" e, por fim, chega na chave do "Hotel" Cortez atravessada na boca acolchoada. 

Na sequência? Um ser estranho que se assemelha a um gigante inseto com olhos demoníacos, que anda rapidamente nos trilhos de trem, suturas num couro cabeludo raspado exibindo um sinal de interrogação e o número 6, uma "família" estranha tem o sol como contraste, o que impede de ver os seus rostos, embora os olhos brilhem. Já num lago, uma mulher grita ao ser puxada por uma criatura verde, mãos iluminadas surgem  entre os degraus de uma escada e muito mais. Tudo termina numa pilha de ossos com a inscrição "AHS", numa floresta que, no vão da claridade para o céu, compõe FX.

Por hora, o que se sabe é que a sexta temporada está concentrada em dois períodos de tempo e irá girar em torno das crianças. Qual é o subtítulo? Esse ainda não foi revelado. American Horror Story estreia em 14 de setembro nos Estados Unidos. Confira o vídeo promocional e outros mais curtos que complementam o principal!

Vídeo de 30 segundos

Vídeo de 16 segundos

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Vídeo de 16 segundos


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

.: 5X12: "American Horror Story: Hotel" atrai novos clientes

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em janeiro de 2016


É a despedida de "American Horror Story: Hotel" e nada melhor do que iniciar com a reflexão de Liz Taylor (Denis O´hare) destacando que "começamos com altas esperanças". Brincadeira ambígua! Tanto os personagens quanto os fãs experimentaram tal emoção nesta quinta temporada do seriado de Ryan Murphy e Brad Falchuk. Contudo, o efeito na cena fatídica de Liz -com sangue esguichando-, é bem ruinzinho.

Sem dar sequência ao ocorrido, a história volta com Liz na companhia de Iris (Kathy Bates) para recepcionar um casal, mas é Sally (Sarah Paulson) quem dá o recado. Entretanto, o roteiro já deixa um aviso de que é a hora do "encontro maldito". Ok! Que seja, não é?!

Uma hilária reuniãozinha de fantasmas. Como escapar sem rir? Missão impossível! A graça tem curto prazo e o ar sombrio, ao dominar o ambiente, leva o assunto para o rumo sério e tenebroso. Embora Drake (Cheyenne Jackson), dono do Cortez saliente estar morto, ele deixa claro nunca ter se sentido tão vivo. Apesar do texto bem elaborado, é a fala e perfeita atuação de Evan Peters, na pele do senhor March quem rouba, brilhantemente, a cena. Uma salva de palmas! Peters é o cara!

Na sequência, a brincadeira no diálogo permanece e apimenta a trama, pois Iris, bondosa e solícita diz para Sally: "Quero ajudá-la!". Como ela retribui? "Oh! A mulher que me jogou pela janela". Mais risadas.

Neste episódio, de pretinho básico em pretinho básico, Liz Taylor arrasa. Detalhe para um vestido, com as costas de fora, na cor preta com brilhos e saia com cores vibrantes. Eis que um excêntrico desfile fantasmagórico é encabeçado por Liz Taylor. Contudo, é Ramona (Angela Basset) quem arrasa na passarela em um modelito incrível. Ela é demais!

No camarim, uma surpresa sensitiva da primeira temporada da série: Billie Dean Howard (Sarah Paulson). Com quem ela bate-papo? Tristan e Donovan fazendo com que Iris e Liz chorem. Já a risada vem com Sally ganhando um celular de Iris e conhecendo a magia das redes sociais. Na sequência, mais pesar para a forte notícia de Liz aos amigos fantasminhas camaradas e uma sequência pavorosa... Ops! A Condessa (Lady Gaga) quer fazer parte da transição: um sorriso e uma lágrima. Detalhe: É belíssimo o desfecho ao personagem que ficou eternizado por O´hare. 

A vida segue. Sim! E o ano é de 2022 e a sensitiva permanece na tentativa de estabelecer comunicação com os espíritos do Hotel. Billie Dean finalmente encontra o terrível assassino dos dez mandamentos: John Lowe (Wes Bentley). Começa o papinho do carrasco explicando a reação da família ao saber que ele era um assassino. A narrativa é ágil e a edição das cenas eletrizante, desta forma o bate-papo ganha ritmo em meio à frieza do detetive do mal.

O contato que acontece em 13 de outubro, segue para a noite demoníaca tornando evidente a despedida dos assassinos que apavoraram na "Devil´s night". Assim, todos reúnem-se diante dos olhos de Billie que tal qual Lowe (no quarto episódio desta temporada), toma absinto, tem os punhos presos na cadeira e uma conversa medonha. 

Qual é o desfecho? Não! Billie não descobre ser uma nova assassina, pois a entrada triunfal de Ramona desvia o rumo da história da médium. Convenhamos que Basset sabe roubar a cena como ninguém. Como não amar esta mulher? A cuidadosa e linda cena de Scarlett e o pai é de mexer com os bons sentimentos. E, claro, é Lady Gaga quem tem as honras da cena de encerramento, mas fica no ar, deixando um gostinho de quero mais.

Para tanto, como toda série que se preza, é hora de seguir com uma maratona e rever a temporada desde o início com outros olhos -afinal, os segredos já foram revelados, mas sempre há o que descobrir. Enfim, divirta-se sendo um verdadeiro convidado do Hotel Cortez. 


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 12 - "Be our guest"
Exibido em: 13 de janeiro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

.: 5x11: "American Horror Story: Hotel" tem batalha real de Ramona

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em janeiro de 2016



Preparação para a hora perfeita de Iris e Liz com direito a trilha sonora e câmera lenta. No décimo primeiro episódio de "American Horror Story: Hotel", intitulado "Battle Royale", a sequência para a cena no estilo Quentin Tarantino não sai como planejado, mas Donavan (Matt Bomer) descobre que quem tem uma boa mãe nunca está só. Sim! Iris (Kathy Bates) resgata a cria e consegue ser chamada de "mãe". 

Mas é Sally (Sarah Paulson) quem muda o rumo da história com a Condessa (Lady Gaga) em mãos. Tal qual a calculista ressalta: "Eles não me chamam Sally Hipodérmica por nada!". É, nós que acompanhamos os seus passos, só podemos concordar. 

Para entender melhor a história de Sally, uma volta ao ano de 1993, em Los Angeles. Num estúdio de gravadora, um casal pervertido segue com a compositora para o Hotel Cortez. Após a entrada do trio ser acertada por Liz Taylor, eles enlouquecem numa insana orgia e o final é muita união. Literalmente!

A triste confirmação de que "Donavan está morto", enquanto que os Lowe voltam para casa. De fato, não há como ser uma família novamente, por mais que se diga. Eis que Sally, presa ao Hotel, precisa que John Lowe cometa o último assassinato para estar a salvo e voltar a viver com quem ama. 

Um bate papo de Iris e Liz e a curiosidade com o que há dentro da lata entregue à mamãezinha sofredora é gigantesca. Contudo, a curiosidade logo é sanada. Cena forte, mas compreensível. 

Eis que a aparição de Ramona (Angela Basset) é tão perturbadora quanto cada fala da personagem. Entretanto, é o check-in, ou melhor a chegada do jantar de Ramona, que ironicamente é chamada de Queenie (Gabourey Sidibe). Sim! Ela até fala da Suprema dela. Confuso!

Para tornar tudo mais interessante, "um mau pressentimento" alerta a eterna "preciosa" do perigo que corre, embora seja uma bruxa vodu. Quem assistiu "Coven" vai lembrar bem! No entanto, o desfecho da cena perde o sentido. Como que Queenie leva a pior assim?

O esperado embate de Ramona e Condessa acaba em beijos, mas é Lowe quem dá o fim para a relação. Sim! O ex-detetive comete a última morte (de modo surpreendente) para ganhar a liberdade. Antes, a devoção da melhor lavadora de lençóis é exteriorizada. Entretanto, March (Evan Peters), em um jantar com a Condessa reage friamente aos sentimentos expostos sobrando tempo para um brinde selado com lágrimas quentes e tocantes.


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 11 - "Battle Royale"
Exibido em: 6 de janeiro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

.: 5x10: Desta vez, ela se vinga em "American Horror Story: Hotel"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em dezembro de 2015


O décimo episódio de American Horror Story: Hotel, intitulado de "She gets revenge" é muito bem iniciado com as reflexões incríveis de Liz Taylor (Denis O´Hare) em uma conversa reveladora com Iris (Kathy Bates). Sim! Mais uma vez é o brilho de O´hare que toma conta de AHS Hotel. É com o apoio de Bates que se sabe ainda mais deste personagem que é uma completa caixinha de surpresas. 

Voltar ao passado com Liz é tão interessante que as conversas no bar ganham mais vigor e com o toque perfeito envolvem com propriedade. Enquanto isso, John Lowe (Wes Bentley) e a hipodérmica Sally (Sarah Paulson) voltam a agir, pois basta mais um (assassinato de acordo com o figurino de os dez mandamentos) para o ex-mocinho ser livre.

Neste episódio, as facas  são bem usadas, mas as armas de fogo é que mandam muitos para o além. Fato impressionante! Até Donavan (Matt Bomer) e Condessa (Lady Gaga) sapateiam ao dar fim ao passado, ou melhor, "amores" do passado. Calminha! As ações separadas dos dois ainda darão pano para as mangas!!

Enquanto Mr. Marsh (Evan Peters) ataca mais uma vez e mexe com fogo sem medo de fazer xixi na cama, deixando qualquer um boquiaberto diante da frieza com que ele reage diante do próprio feito. Ações fatais sem qualquer remorso. Medo! Por outro lado, Lowe entra no local, mas só deseja rever a esposa.

A verdade é que Lowe consegue o que deseja, mas ganha uma D.R. com Alex (Chloë Sevigny). Para voltar com o ritmo do episódio, na sequência é Liz quem brilha novamente. Após conhecer um pouco do ninho dos vampirinhos com pouquíssima luz, é a vez da polícia tomar conhecimento do sumiço de Drake.

Opa! Drake retorna de modo surpreendente e faz qualquer um engolir em seco. Mais uma D.R., desta vez entre Drake e Condessa. Tenso, mas convenhamos... era preciso fazer com que a trama pegasse um pouquinho de fogo. Estava morninha demais!

Mais um baldinho de água fria na trama é derramado quando a
 doutora bondosa leva a "cria" dela para o lugar mais adequado, ou seja, voltam às origens e fazem Ramona (Angela Basset) extremamente feliz. Em tempo, as aparições de Basset são um presente e só incrementam o seriado.

Os Lowe, finalmente, fazem love. Acalme-se!! Não são como a Condessa e seus parceiros sedentos por sexo. São apenas os Lowe fazendo "love". Eis que Sally cobra o amando pelo o que aconteceu usando o discurso da prostituta apaixonada. Sim! Fica claro que ela foi muito usada e abusada pelo ex-mocinho da temporada, mas acaba implorando por um sexo selvagem. Tentativa frustrada. Tadinha!

A mágica da máquina de lavar roupas chega até a obsessiva lavadora de lençóis do hotel, por Liz e Iris. Contudo, a bomba que ela solta só torna interessante todo o reencontro do filho e Liz. Deixando de ser fraternal, o episódio volta a pegar fogo, pois desta vez, é Donavan quem faz justiça e se vinga. Nada como esperar a hora certa para jogar algo grave na cara, não é mesmo?

O momento mais leve da trama, que até causa um riso, é quando Iris quer moralizar a si mesma com um vídeo na internet. Por quê? Ela e Liz têm o plano de realizar o mesmo que um casal de idosos fizeram em um quarto do Hotel Cortez. Entretanto, é Liz quem muda o rumo da história, pois "o melhor está por vir". E não há qualquer dúvida disso!


De repente, a família feliz com o sobrenome Lowe cruza a porta de entrada do Cortez. Em contrapartida, a próxima sequência é incrível e digna de "replay": Donavan chorando, empunhando um cigarro ao som de Drake com "Hotline Bling" -música moderninha, hein!- e mais uma D.R. do moço com a Condessa. Verdades são arremessadas na cara de um e de outro. Conversa de amor e ódio puro. Contudo, a cena final a lá "Bang bang", no maior estilo Quentin Tarantino, com Liz e Iris lacram "She gets revenge". 


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 10 - "She gets revenge"
Exibido em: 16 de dezembro de 2015, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm




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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

.: 5x9: "American Horror Story: Hotel" revela que "ela" quer vingança

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2015


Início com a cara de pavor -e pavorosa- de Lady Gaga, ou melhor, da Condessa Elizabeth que mais lembra a velha surda de "A praça é nossa". Definitivamente, eu senti medo antes que o terror começasse a tomar conta do nono episódio de "American Horror Story: Hotel", "She Wants Revenge". 

A agitação do episódio é o casamento da Condessa com Will Drake (Cheyenne Jackson). "É o nosso casamento!". Não há como deixar de pensar um gritante: "Oi? Mas... como é que é?". Como todo ingrediente é importante para uma trama bem elaborada, chega o momento de Liz (Denis O´hare) aproveitar para jogar na cara o ódio que sente por aquela que tirou a vida de seu amor -fato ocorrido em alguns episódios atrás. Quanta mágoa, hein! A cena é boa. 

Contudo, uma ligação coloca a Condessa justamente "on the edge" (amei essa brincadeira!) para enfrentar uma surpresa interessante. A loira visita o amor do passado, mas termina numa cena de sexo "forte" com Donavan (Matt Bomer), tal qual o "Sr. Gray", em "Cinquenta Tons de Cinza". Em tempo, "AHS: Hotel" é a própria criação de E. L. James no estilo terror. Uh lá lá!

Novos "convidados" para o banquete do Hotel Cortez. Não há como deixar de pensar que cada ingresso neste hotel é como que a própria entrada para o lado de lá. Morte na certa ou seria a própria passagem? Antes do sangue espirrar para o trio "pornográfico", mais sexo. Nova dose de "Cinquenta tons de cinza". Até é possível entender o ponto de vista da nova Iris (Kathy Bates) que resulta numa atitude extremamente esperada.




Para esquentar a trama, nova conversa entre mãe e filho. Sim! Iris e Donovan trocam palavras amargas, mais uma vez. De repente, um alerta da melhor lavadora de lençóis manchados de sangue e uma volta ao passado com cena espetacular do senhor March (Evan Peters). Cada aparição dele tem o toque elegante da crueldade que empolga. Seja pela fala que se assemelha ao compasso do trote de um cavalo ou à perfeita atuação de Peters. A influência dele é tão boa, que a cena seguinte, com a Condessa, é impecável. O bom ator sempre serve de inspiração, não é mesmo?!

Desta vez, a infestação do vírus é explicada, ou melhor, o resultado vem à tona, ganhando destaque até nos noticiários. Carnificina total! Contudo, a personagem que tem um pingo de sensatez entra em ação. Sim! É a vez de Alex (Chloë Sevigny) tentar acertar a situação terrível que ela mesma criou.


Neste episódio o roteiro mexe bem os pauzinhos e a trama realmente ganha movimentação. Personagens apagados explodem na tela. Ramona (Angela Basset) retorna tal qual uma rainha maquiavélica, enquanto que Donovan parece querer mostrar fidelidade e assume o papel de serviçal, agindo sem pensar por quem idolatra. Qual é o desejo de ambos? Dar fim à vida da vampira que lhes deu uma nova forma de vida, mas os despreza.

Um pouco mais da história de Ramona, ou melhor, da família dela. A dúvida é: Tantos detalhes do passado foram contados para encher linguiça, comover ou com o objetivo de estabelecer alguma ligação futura e significativa?! Bem, veremos. Ao menos foi uma bela narrativa.

Um servicinho a ser terminado durante o sono da loira "bela adormecida" parece que alcançara o objetivo. Em contraponto, o rumo da história surpreende. Que amor doentio, Donavan!! O que é engraçado ao ver Ramona presa enquanto Iris não gosta do que vê? É o simples fato de que ambas atrizes, Bathes e Basset já encenaram algo similar em "Coven". No entanto, desta vez, o jogo inverteu e até teve direito ao sentimento de piedade. Quem diria!


Um casamento em que Liz aproveita para dizer poucas e boas sobre a Condessa. Como não rir da intervenção?! Entretanto, a resposta da senhora esposa do Cortez parece ser pacífica. Ela simplesmente dá o buquê para que Liz possa encontrar o verdadeiro amor. Uma fofa, né? Nem tanto!

E após o show de O´hare é a vez de Peters usar e abusar de Cheyenne Jackson, tendo ainda o apoio de Gaga. Eis que Drake acorda em um lugar desconhecido e confuso, tal qual o sádico "Jogos Mortais". Ele está sozinho? Claro que não! Ramona Royale, faminta, faz o esperado, o que ainda é registrado por câmeras. O que a Condessa faz? Assiste a tudo com direito a pipoca! Que venha logo o próximo episódio, por favor!


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 9 - "She wants revenge"
Exibido em: 09 de dezembro de 2015, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



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