segunda-feira, 24 de agosto de 2020

.: "Recuperação da figura de bruxa é resgate do papel feminino", diz filósofa

Foto: Glauco Araújo  

A Inquisição, na Idade Média, silenciou hereges e feiticeiros, acusados de crimes contra a fé católia. E também mulheres que antes protagonizavam o imaginário popular como símbolo de conhecimento natural, da cura e da magia. Assim, uma sabedoria que atravessou o tempo foi silenciada. Agora, porém, percebe-se o renascimento de práticas de cura associadas a um contato estreito com a natureza, parte de um movimento de recuperação de símbolos antigos da dignidade e sabedoria femininas, analisa Julia Myara, mestre em Filosofia Antiga pela PUC-RJ.

"A recuperação da figura da 'bruxa' não como um ser demonizado e maligno, mas como uma mulher com contato estreito com a natureza e com o próprio corpo evoca um antigo vínculo entre as mulheres, as práticas de cura, a vida comunal e a natureza. Essa relação parece expressar uma recuperação dos laços com o mundo natural e com o papel fundamental das mulheres na estrutura social e nos saberes", diz Julia, que dará curso online sobre o tema na Casa do Saber Rio (rj.casadosaber.com.br). Confira a entrevista a seguir.


Ao longo da história, a figura feminina esteve ligada ao cuidado e manutenção do vínculo com a natureza, ocupando o imaginário popular como símbolo de cura e conhecimento. Mas, com o tempo, mulheres que dominavam esse conhecimento natural passaram a ser vistas como bruxas. Como e por que isso ocorreu?
Julia Myara -
Existem diversas explicações possíveis para esse fenômeno. Uma delas, sustentada pela pesquisa de Silvia Federici na obra "O Calibã e a bruxa", afirma que o fenômeno da Inquisição e do controle dos corpos e sabedoria das mulheres está intimamente ligada com os eventos que diminuíram a população europeia no fim da Idade Média e começo da Modernidade. Dessa forma, o capitalismo nascente, sustentado solidamente pelo patriarcado, empreendeu uma política de estado organizada de perseguição e controle das mulheres. Como resultado dessa perseguição, o conhecimento sobre cura e conhecimento da medicina natural historicamente associado as práticas femininas foram "demonizados" e as mesmas perseguidas como bruxas e feiticeiras, violentamente forçando um espaço para um tipo diferente de saber e de modo de vida.


Que impacto teve a Inquisição no desenvolvimento dessa ciência (ou "bruxaria", como preferem os detratores)?
Julia Myara -
A Inquisição é um fenômeno histórico-político associado a diversos outros, tais como a solidificação do sistema capitalista, o desenvolvimento do pensamento moderno, o racionalismo, enfim, o que hoje compreendemos como as estruturas da nossa civilização. Objetivamente, a Inquisição matou pessoas, homens e mulheres, hereges, bruxas, feiticeiras. Além da violência praticada contra determinados indivíduos e grupos de pessoas, a Inquisição deve um papel fundamental no apagamento de determinadas sabedorias historicamente associada ao papel social das mulheres. A Inquisição foi peça chave para o silenciamento e apagamento da história das mulheres.


Ainda hoje há quem faça relação entre bruxaria e curas a partir de elementos naturais? Por que isso ocorre?

Julia Myara - O renascimento das práticas de cura associadas a um contato mais estreito com a natureza e com o mundo natural faz parte de um grande movimento de recuperação não só dessas práticas, mas de símbolos antigos da dignidade e sabedoria femininas. A recuperação da figura da "bruxa" não como um ser demonizado e maligno, mas como uma mulher com contato estreito com a natureza e com o próprio corpo evoca um antigo vínculo entre as mulheres, as práticas de cura, a vida comunal e a natureza. Essa relação parece expressar uma recuperação dos laços com o mundo natural e com o papel fundamental das mulheres na estrutura social e nos saberes.


Em dias de polaridade política e radicalismo religioso como os atuais, vivemos o risco de uma nova caça às bruxas?
Julia Myara - Certamente. Se alargarmos o entendimento do termo "caça às bruxas" a todas as minorias historicamente e atualmente perseguidas, podemos perceber que nossa realidade expressa determinados afetos historicamente associados a perseguição de grupos, povos e práticas que não se enquadram nos afetos vigentes de uma sociedade conservadora, normativa e violenta. A caça às bruxas é um exemplo de como uma sociedade pode perseguir por séculos, determinado grupo com o objetivo de dominá-lo e usurpar sua sabedoria. O renascimento dos símbolos das bruxas e sua sabedoria natural é a prova de como se opera uma potente resistência.


De que forma a bruxaria está ligada ao sagrado feminino e ao conceito de empoderamento?
Julia Myara - Essa é uma pergunta delicada pois o conceito de empoderamento ficou bem esvaziado de sentido. Na minha visão, nenhuma mulher se empodera sozinha. Ninguém se empodera sozinho. Nós somos seres comunitários e nossas vitórias são comunitárias. Um indivíduo que conquista algo de especial e importante em sua vida, ainda que o faça de uma maneira bela, não necessariamente liberta seus iguais das opressões estruturais. Dessa forma, a bruxaria, como resgate dos símbolos da sabedoria das mulheres e suas práticas de resistência empoderam enquanto articulam um comum entre mulheres. Se, na recuperação desses símbolos e afetos, as mulheres se organizarem e se entenderem como uma coletividade, lutando por direitos, criando redes de apoio, fortalecendo laços de respeito e amizade, penso que um verdadeiro empoderamento pode acontecer. Sobre o sagrado feminino, acredito que seja um fenômeno religioso interessantíssimo, de recuperação dos antigos símbolos das religiões que cultuavam a grande Deusa. Se nós, seres humanos, somos contadores de histórias, e se parte das nossas histórias envolvem a dimensão do sagrado na existência, penso ser interessantíssimo o retorno da adoração de uma grande divindade feminina.

.: Grátis: Eduardo Okamoto apresenta "Eldorado" em live teatral


Eduardo Okamoto apresenta "Eldorado", espetáculo pelo qual foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator em 2009. Foto: Fernando  Stankus

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, nestquarta-feira, dia 26, às 21h30, o ator Eduardo Okamoto apresenta "Eldorado", espetáculo pelo qual foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator em 2009. A peça teatral pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

Inspirado pela pesquisa com construtores e tocadores de rabeca, instrumento de arco e cordas parecido com o violino e presente em muitas manifestações da cultura popular brasileira. Na história, um cego busca encontrar o que nenhum homem pôde: Eldorado. Com classificação indicativa de 12 anos, a peça tem dramaturgia de Santiago Serrano e direção e iluminação de Marcelo Lazzaratto. O espetáculo já percorreu várias cidades brasileiras e foi apresentado na Espanha.

Nesta sexta-feira, dia 28, Leona Cavalli apresenta o solo "Elogio da Loucura", baseado em livro homônimo de Erasmo de Rotterdam (compre neste link), humanista e teólogo que viveu na Idade Média. A obra é uma sátira à sociedade dos séculos XV e XVI, retratando males que ainda são identificados atualmente, como a hipocrisia e a perda dos valores da vida. Em sua versão para o teatro, a autora Thelma Guedes mantém o discurso sobre a loucura por meio da ótica da obra, que acaba sendo um reflexo da sociedade de todas as épocas. O espetáculo tem direção de Eduardo Figueiredo e classificação 14 anos.

Os atores Leonardo Rocha e Mariana Arruda, do Grupo Maria Cutia, fazem uma releitura para tempos de isolamento social do "Auto da Compadecida", clássico de Ariano Suassuna (compre neste link), dirigido por Gabriel Villela e apresentado neste domingo, dia 30. A peça narra as aventuras picarescas de João Grilo e Chicó, que começam com o enterro e o testamento do cachorro do padeiro e de sua mulher e acabam em uma epopeia milagrosa no sertão, envolvendo o clero, o cangaço, Jesus, Maria e o Diabo. 

Todo o cenário e as canções de "Auto da Compadecida" são executadas ao vivo na peça e foram adaptadas para a encenação. O diretor Gabriel Villela, reconhecido pelo estilo barroco de seus espetáculos, faz nesta adaptação uma analogia estética entre a cor dos figurinos e a cor da lama do rompimento das barragens de mineradoras em Minas Gerais. Esse traço contemporâneo é uma característica presente em todo o espetáculo. A classificação é livre.

Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

Agenda de 21 a 30 de agosto, sempre às 21h30

Segunda-feira, 24 de agostoClaudio Tovar em "Diário de Um Louco".

Quarta-feira, 26 de agostoEduardo Okamoto em "Eldorado".
Sexta-feira, 28 de agostoLeona Cavalli em "Elogio da Loucura".
Domingo, 30 de agosto: Grupo Maria Cutia em "Auto da Compadecida".
Transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp. 


Livros que inspiraram as peças desta semana:
"Elogio da Loucura", de Erasmo de Rotterdam. Compre o livro neste link.
"Auto da Compadecida", clássico de Ariano Suassuna. Compre o livro neste link.
"Auto da Compadecida", clássico de Ariano Suassuna. Compre o filme neste link.

.: Grátis: Virgínia Rodrigues apresenta o show "Cada Voz É Uma Mulher" em live


Com seis álbuns na carreira, Virgínia Rodrigues já dividiu o palco com Milton Nascimento, Djavan e Caetano Veloso. Foto: Pico Garcez

Dentro da programação do #EmCasaComSesc, nesta quarta-feira, dia 26, às 19h, Virgínia Rodrigues constrói diálogos entre compositoras de países de língua portuguesa, como Brasil, Portugal, Cabo Verde, Moçambique e Angola no show "Cada Voz É Uma Mulher" (compre o álbum neste link). O Sesc São Paulo vem promovendo uma série de shows diários com transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

O show de Virgínia Rodrigues traz composições de Sara Tavares, Mayra Andrade, Aline Frazão, Lena Bahule, Luedji Luna, entre outras. Com seis álbuns na carreira, Virgínia Rodrigues já dividiu o palco com Milton Nascimento, Djavan e Caetano Veloso. No exterior, destaque para as apresentações no Wassermusik Black Atlantic Revisited (Alemanha), no Festival Mundial de Música Sacra de Fez (Marrocos), no Museu Quai Branly (França), em Barbican (Inglaterra) e no Coliseu de Lisboa (Portugal). O show tem participação do músico João Mendes.

Na quinta-feira, dia 27, o #EmCasaComSesc recebe o cantor e compositor Nelson Sargento, a lenda viva do samba (compre o álbum "Sonho de Um Sambista", de 1979, neste link). Aos 96 anos, completados em julho, e com mais de 60 anos de carreira, o presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira apresenta músicas inéditas de seu próximo disco, ainda em fase de gravação, e faz uma retrospectiva de seu repertório autoral. Sargento é reconhecido no Brasil e no exterior e teve suas composições gravadas por nomes como Beth Carvalho (1946-2019), Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Alcione. Entre os seus grandes parceiros, destaque para Alfredo Português (1885-1957), Cartola (1908-1980) e Darcy da Mangueira (1932-2008).

Na sexta-feira, dia 28, a cantora Tássia Reis apresenta canções de "Próspera", terceiro trabalho de estúdio (compre neste link). A cantora estará acompanhada dos músicos Jhow Produz (arranjador e beatmaker) e Weslei Rodrigo (baixista). Verso a verso, rima a rima, Tássia Reis fala sobre seguir em frente, progredir e valorizar um olhar mais delicado com a vida, rompendo ideias, ciclos e histórias que nada trazem de positivo. O disco surgiu da necessidade da cantora de prosperar em todos os sentidos: pessoais, amorosos e espirituais. Lançado em 2019, "Próspera" levou a jovem artista a se apresentar em todo o Brasil e à sua primeira turnê internacional pela Europa, onde passou pelos palcos do Roskilde Festival (Dinamarca), Walthamstow Garden Party (Londres), Sfinks Festival (Bélgica) e Les Escales (França).

Sábado, 29 de agosto, é dia de curtir o show de Zizi Possi, que apresenta os grandes sucessos de seus mais de 40 anos de carreira. Entre seus 19 discos e quatro DVDs, destaca-se o álbum "Per Amore" (compre neste link), lançado em 1997 e com mais de três milhões de cópias vendidas. No ano seguinte, Zizi concorreu em três categorias do Grammy: melhor disco, melhor intérprete e melhor música pela canção que dá título ao álbum. Em 2008, celebrando os 30 anos de carreira, produziu "Cantos e Contos", gravado em DVD, onde se apresentou na companhia das cantoras Ana Carolina e Alcione, e dos cantores Alceu Valença, Edu Lobo, Roberto Menescal, João Bosco e Ivan Lins, além de outros grandes nomes da música brasileira. Nos últimos anos, Zizi também percorreu diversas capitais do país em show com a filha, Luiza Possi.

Domingo, dia 30, a cantora Jussara Silveira e o violonista Luiz Brasil apresentam "Gangorra de Dois", show que nasceu do reencontro da dupla de artistas no Festival Mário de Andrade, realizado em outubro do ano passado, pela Secretaria Municipal de Cultural de São Paulo. Atuando juntos há mais de 20 anos, a cantora e o violonista interpretam, neste show, clássicos da música brasileira e obras pouco executadas, como "Os Passistas", de Caetano Veloso, "Ludo Real", de Chico Buarque e Vinicius Cantuária, e composições de Dorival Caymmi (1914-2008), a quem Jussara dedicou um disco tributo com participação de Luiz Brasil no violão, arranjos e produção musical. Compõem ainda o repertório releitura de trilhas do álbum "Nobreza", que a cantora lançou em 2006, e composições de Carlinhos Brown, Cézar Mendes, Beto Pellegrino Milton Nascimento, Fernando Brant, Ronaldo Bastos e Beto Guedes.

Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões online para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, basta acessar o site mesabrasil.sescsp.org.br.


Agenda de 24 a 30 de agosto, sempre às 19h

Segunda
-feira, 24 de agostoFábio Caramuru.
Terça-feira, 25 de agosto: Edvaldo Santana
Quarta-feira, 26 de agosto: Virgínia Rodrigues. Participação: João Mendes. 
Quinta-feira, 27 de agosto: Nelson Sargento.
Sexta-feira, 28 de agostoTássia Reis. Participação de Jhow Produz e Weslei Rodrigo.
Sábado, 29 de agostoZizi Possi.
Domingo, 30 de agosto: Jussara Silveira e Luiz Brasil.
Transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

.: Grátis: oficina de elaboração de projetos culturais abre inscrições


Aprenda a desenvolver projetos culturais em uma oficina online e gratuita

Se você é artista ou produtor e sonha em tirar o seu projeto cultural da gaveta, não pode perder a oficina online e gratuita “Elaboração de Projetos Culturais”, que será realizada, de 24 a 28 de agosto, das 16h às 17h, pelo ator e produtor Julio Luz, por meio de videoconferências na Sympla Streaming (Beta). Os interessados já podem se inscrever por meio deste link: https://www.sympla.com.br/oficina---elaboracao-de-projetos-culturais__932521.

A iniciativa - aberta a toda sociedade - faz parte do Programa Cultura Presente nas Redes e é financiada pelo Fundo Estadual de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Segundo Julio Luz, os participantes terão a oportunidade, de conhecer os itens essenciais para o planejamento e elaboração de um projeto cultural bem sucedido, tais como: apresentação, objetivo, justificativa, público alvo, equipe, etapas de trabalho, cronograma de atividades, orçamento, plano de divulgação, plano de distribuição e plano de contrapartidas. “A oficina irá direcionar os participantes a elaborarem um plano estratégico para trilharem o caminho do sucesso, declara.

Júlio Luz é professor, diretor, produtor e ator e atua no mercado artístico e cultural há 21 anos. É licenciado em Teatro pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, foi coordenador da Casa Aguinaldo Silva de Artes, localizada na cidade de São Paulo, onde lecionou, durante dois anos, no curso de Atuação – Módulo Básico. Atualmente, leciona na sede da Cia de Teatro Contemporâneo, no Rio de Janeiro, as disciplinas História do Teatro Mundial e História do Teatro Brasileiro.

No teatro, seus últimos trabalhos foram: "Sonho", “Os Contos que trago” (2019), “Amor, um show poético”, “Viva Suassuna”, “ Mulheres de Lorca”, “Isso é um absurdo” (2018), “Histórias de Suassuna e outros contos” (2017 e 2018), (In)definido “Cururu: o sapo jururu”, “Memorial de Amor Inquieto” (2018 e 2017), “Salinama: mar de lama”,  entre outros.

Serviço
Videoconferência via Sympla Streaming (Beta) - Zoom
Período:
24 a 28 de agosto de 2020.
Horário: 16h às 17h
Inscrição gratuita
https://www.sympla.com.br/oficina---elaboracao-de-projetos-culturais__932521

#editalculturapresentenasredes
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#quarentenacultural

domingo, 23 de agosto de 2020

.: #ResenhaRápida: Rodrigo Miallaret, talento do teatro musical


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do ResenhandoPróximo desafio de Rodrigo Miallaret é estrelar, no período pós-pandemia, a superprodução musical "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate". Fotos: Osmar Lucas

Com quase 20 anos de carreira nos grandes musicais, o ator, cantor, diretor e dublador Rodrigo Miallaret é um artista multifacetado. Ele se prepara para estrelar, pós-pandemia, a superprodução musical "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate" no papel do Vovô Joe. Foi em Belo Horizonte que ele descobriu a conexão com a arte, ao conhecer e fazer parte do Grupo Folclórico Aruanda.

Vários musicais fazem parte da trajetória artística deste talentoso intérprete, como "A Bela e a Fera", "O Fantasma da Ópera", "Sítio do Picapau Amarelo - O Musical" , “Jekyll & Hyde – O Médico e o Monstro”, "Crazy For You", "We Will Rock You", "A Era do Rock"’, "Castelo Rá-Tim-Bum – O Musical", e "Forever Young". No cinema, Miallaret emprestou a voz a dublagens conhecidas, como Maurice, o pai de Bela, na versão live-action da animação "A Bela e a Fera" da Disney.  Também foi o Sultão, pai de Jasmine no live-action de "Aladdin", e mais recentemente como o Scar, o vilão de "O Rei Leão", na última versão desse clássico do cinema.

Miallaret começou o ano se preparando para dar vida ao carismático Vovô Joe, personagem de destaque na clássica história de "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate", baseada no conto de Roald Dahl, que há mais de 50 anos conquistou o mundo a partir das adaptações cinematográficas que inspirou. É o personagem de Miallaret quem acompanha o neto Charlie Bucket, ganhador de um bilhete dourado, em uma visita à excêntrica Fábrica de Willy Wonka, o que torna para ele, fã da obra e chocólatra assumido, mais especial.

“Assisti aos dois filmes, mas tenho uma maior identificação com o primeiro, de 1971, que assisti na infância e me apaixonei. Lembro de quando assistia com minha mãe e via aquelas delícias do filme, da vontade que sentia de comer chocolate (risos), lembra. “O Vovô Joe é um eterno sonhador, que vê mágica nas coisas, assim como seu neto. E ele é uma delícia de avô, daqueles que dá vontade de levar para casa. Tenho duas músicas deliciosas, uma delas dividida com o Charlie, e sei que será um espetáculo com muitas surpresas, muita magia, como a história que já conhecemos”, completa. Enquanto todos esperam a realização de "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate", é possível conhecer um pouco mais sobre este intérprete maravilhoso e cheio de talento em uma entrevista exclusiva e imprevisível.

#ResenhaRápida com Rodrigo Miallaret

Nome: Rodrigo Miallaret.
Apelidos: Miala, Bada.
Data de nascimento: 10 de abril de 1965.
Altura: 1,78m.
Qualidade: generosidade. 
Defeito: compulsivo.
Signo: áries.
Ascendente: câncer.
Uma mania: sentir o cheiro.
Religião: Deus.
Time: o elenco.
Amor: necessário.
Sexo: adoro.
Mulher bonita: Vera Fischer.
Homem bonito: Brad Pitt.
Família é: tudo.
Ídolo: Chico Buarque de Holanda.
Inspiração: várias.
Arte é: vida.
Brasil: complicado.
Fé: sempre.
Deus é: sensacional.
Política é: chata.
Hobby: cozinhar.
Lugar: Londres.
O que não pode faltar na geladeira: comida (!!)
Prato predileto: frango.
Sobremesa: sorvete de chocolate.
Fruta: goiaba.
Bebida favorita: água.
Cor favorita: preto.
Medo de: altura.
Uma peça de teatro: "Les Misérables".
Um show: Elton John.
Um ator: Raul Cortez.
Uma atriz: Fernanda Montenegro.
Um cantor: George Michael.
Uma cantora: Zizi Possi.
Um escritor: Monteiro Lobato.
Uma escritora: Agatha Christie.
Um filme: "Amadeus". Compre neste link.
Um livro: "Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato. Compre neste link.
Uma música: "Desenredo", de Edu Lobo.
Um disco: (qualquer um) do Chico (Buarque).
Um personagem: o atual (sempre).
Uma novela: "Que Rei Sou Eu?", de Cassiano Gabus Mendes.
Uma série: "O Método Kominsky" (Netflix).
Um programa de TV: "Chico City" (Globo, anos 90). Compre neste link.
Indique um site: A Broadway É Aqui!.
Indique um canal no YouTube: Receitas de Pai.
Uma saudade: meu pai.
Algo que me irrita: contabilidade.
Algo que me deixa feliz é: o palco.
Quem levaria para uma ilha deserta? Arthur (meu cachorro). São as melhores companhias. 
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo seria... Minha Vó Edith. Precisava aproveitá-la mais. 
Não abro mão de: meu cantinho.
Do que abro mão: chatice.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: águia.
Ser homem hoje é: complexo.
O que seria se não tivesse sido ator: médico.
Ser ator é: ser vários.
Willie Wonka em uma palavra: volta!!!
Teatro em uma palavra: essencial.
Televisão em uma palavra: monitor.
Rodrigo Miallaret por Rodrigo Miallaret: "de boa".


.: "Enfodere-se!": Caio Carneiro fatura prêmio e quem ganha o presente é você

O isolamento social está fazendo com que as pessoas desenvolvam um novo olhar em relação à vida, ao menos para quem está disposto a se reinventar. A ausência de atividades sociais presenciais tem mostrado que é necessário criar novos hábitos prazerosos e saudáveis, para além das obrigações com o trabalho ou estudos home office - o que explica o crescimento das vendas de livros e e-books em todo o país.

Para uns, os livros sempre foram parceiros para todas as horas. Para outros, os livros só se tornaram ótimas companhias recentemente. O empreendedor Caio Carneiro orgulha-se por figurar entres os autores mais vendidos do Brasil, em meio à pandemia da Covid-19, com seu "Enfodere-se!" (Buzz Editora, compre neste link), ampliando o interesse pelo livro e a leitura.

Na publicação, que faturou o "Livro de Ouro" ao alcançar 100 mil exemplares vendidos em apenas cinco meses, Caio Carneiro compartilha as técnicas que aprendeu ao longo de toda a sua vida profissional. Para comemorar a conquista, a Buzz Editora lança uma edição especial de luxo em capa dura, de tiragem limitada.

O livro é resultado de uma intensa pesquisa e vivência compartilhada do seu exercício profissional. Ao longo de sua trajetória, Caio tem documentado seus aprendizados e vivências através de suas mídias sociais, conectando-se com milhões de pessoas, com a intenção de ensinar conceitos de liderança, vendas, negócios, como manter o foco diante das adversidades, como vender mais na crise, como ser promovido em tempos difíceis.

Considerado pela Business For Home como um dos líderes com mais influência no mundo do Marketing de Relacionamento, o empreendedor, investidor e palestrante Caio Carneiro conseguiu enorme destaque no mercado da venda direta ainda muito jovem, aos 25 anos, somando mais de dois bilhões em vendas. Pai de dois filhos, a Bella e o Theo, e casado com a Fabi, Carneiro é autor de livros de negócios mais vendidos do país, desde 2018.

Compre "Enfodere-se!", de Caio Carneiro, neste link
Compre "Seja Foda!", de Caio Carneiro, neste link

.: Maria Ribeiro em live com Mika Lins e Monica Iozzi sobre Fernanda Young


Maria Ribeiro faz live no Instagram para contar ao público sobre o processo de ensaios para a peça "Pós F", inspirado no livro de Fernanda Young. Foto: Bispo

Dia 25 de agosto, dia da morte de Fernanda Young, a atriz Maria Ribeiro faz uma live em seu Instagram (@mariaaribeiro), para contar ao público sobre o processo de ensaios para a peça "Pós F", dirigida por Mika Lins e inspirada no livro da escritora e roteirista. A live começa às 19h e conta com a participação de Monica Iozzi, que protagonizou a série "Vade Retro", escrita por Young e Alexandre Machado, e foi exibida pela Rede Globo em 2017.

Primeira obra de não-ficção de Fernanda Young, "Pós-F, Para Além do Masculino e do Feminino" (compre o livro neste link) venceu o Prêmio Jabuti 2019, mesmo depois da precoce morte da autora em agosto do mesmo ano. A peça "Pós F" estreia dia 12 de setembro, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo, com transmissão via streaming direto do palco, em temporada até 4 de outubro, com sessões aos sábados e domingos, às 20h. Vendas de ingressos a partir de 25 de agosto.

Peça teatral é inspirada no livro "Pós-F, Para Além do Masculino e do Feminino", de Fernanda Young, que vendeu o Prêmio Jabuti de Literatura. Compre o livro neste link.

.: The Killers lança "Imploding The Mirage", seu mais novo álbum


A espera acabou! Após um adiamento, os fãs da veterana banda norte-americana The Killers tiveram que adicionar mais alguns meses à contagem regressiva para a chegada do novo disco do grupo.  Previsto originalmente para maio, "Imploding The Mirage" acaba de ser lançado. O compilado traz 12 faixas e já é considerado um dos discos mais ousados do trio. Compre o álbum neste link.

Gravado em estúdios nas cidades de Utah, Las Vegas e Los Angeles, o álbum traz uma sonoridade especial e fala sobre amor eterno, perseverança e a importância das relações entre amigos e familiares. As 12 músicas presentes no repertório deixam claro uma felicidade explícita do atual momento de cada integrante. O vocalista Brandon Flowers, por exemplo, se mudou com a esposa para Park City, em Utah, uma região próxima às montanhas, onde ele conseguiu se reconectar com suas emoções e sentimentos mais profundos, de uma maneira que não fazia há anos.

"Neste disco, eu tive este tipo de magia, este tipo de experiência, na qual a gente vibrava e ficava arrepiado no estúdio enquanto escutávamos nossas novas músicas. Há momentos em que você realmente confia no universo e sei que sou sortudo por ter tido vários momentos assim", diz o cantor.

A inspiração artística para a capa de "Imploding The Mirage" veio através de uma pintura de Thomas Backshear, chamada "Dance of the Wind and Storm", na qual se vê um homem guiando uma mulher em direção ao abismo celestial.

"Eu me tornei um grande admirador das paisagens ocidentais na arte. Eu pude ver a minha própria história, tudo o que eu estava vivendo e quis seguir com essa ideia de ser a capa do álbum. Acabamos fazendo algo que nunca tínhamos feito", revela Flowers.

O novo disco é o sexto da carreira da banda e já é o que contém o maior número de colaborações. Brandon Flowers, o baterista Ronnie Vannucci Jr. e o multi-instrumentista Mark Stoermer fizeram a maior parte das composições e, diferente de projetos passados, o trio contou ainda com Shawn Everett e Jonathan Redo, parceiros-chave de produção. Os dois pressionaram a banda a se expandir além da visão de um álbum baseado em sintetizador.

"Foi diferente e um tanto deliciosamente desconfortável. Nós meio que nos libertamos de muitos bloqueios e da bagagem que tínhamos anteriormente. As coisas ficaram realmente interessantes de uma forma muito agradável", explicou Vannucci Jr.

Para Flowers, a presença de Everett e Redo foi crucial. "Foi como se uma nova estrada, um novo caminho tivesse surgido. Não sabíamos que estávamos procurando por eles. Pensamos em passar alguns dias escrevendo com eles. Nós nem pensamos sobre eles serem uma equipe de produção ou algo assim. Nós simplesmente gostamos muito desse encontro", disse o vocalista.

O disco ainda conta com as colaborações de nomes como Lindsey Buckingham, kd lang, Weyes Blood, Adam Granduciel (War On Drugs), Blake Mills e Lucius. Durante anos, o The Killers foi mais fechado para a presença de colaboradores externos, admitiu o baterista. Com o tempo, ele e Brandon Flowers entenderam que trabalhar com amigos e outros músicos não é apenas desejável, mas necessário. 

"Eu amo essa espontaneidade e aquela atmosfera quase comunitária onde todos nós estamos apenas tentando chegar ao topo da montanha. À medida que vou ficando mais velho, estou mais aberto às contribuições de outras pessoas e é emocionante ver o que elas podem trazer", finalizou o líder da banda.

"Imploding The Mirage" segue o lançamento do disco "Wonderful Wonderful", divulgado em 2017, que chegou ao topo das paradas. Com mais de 15 milhões de ouvintes mensais no Spotify e dono de sucessos incontestáveis, como "Mr. Brightside", "When You Were Young" e "Somebody Told Me", o The Killers é uma das principais bandas de rock alternativo do mundo. 



.: Grátis: Edvaldo Santana faz show intimista de voz e violão nesta terça

O repertório de Edvaldo Santana antecipa músicas inéditas do próximo álbum, que está em fase de pré-produção, e traz canções representativas de sua trajetória artística. Foto: Edson Kumasaka

Dentro da programação do #EmCasaComSesc, nesta terça-feira, dia 25, às 19h,  Edvaldo Santana (compre o álbum dele neste link) faz um show intimista de voz e violão que revela os momentos e as peculiaridades da criação de suas canções, cantando e contando as histórias de mais de 40 anos de estrada. O Sesc São Paulo vem promovendo uma série de shows diários com transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

O repertório de "Edvaldo Santana - Live Estrada 6.5" antecipa músicas inéditas do próximo álbum, que está em fase de pré-produção, e traz canções representativas de sua trajetória artística. As levadas latinas se fundem com o blues, o samba, o choro e o coco, dança de roda e ritmo do Nordeste do Brasil. As letras falam do cotidiano, das dificuldades sociais e do atual momento de confinamento. A trajetória de Edvaldo na música é repleta de encontros marcantes e parceiros importantes, como o poeta Paulo Leminski (1944-89) e os compositores Arnaldo Antunes, Tom Zé e Itamar Assumpção (1949-2003).

Em "Cada Voz É Uma Mulher" (compre o álbum neste link), Virgínia Rodrigues constrói diálogos entre compositoras de países de língua portuguesa, como Brasil, Portugal, Cabo Verde, Moçambique e Angola. O show será apresentado na quarta-feira, dia 26, e traz composições de Sara Tavares, Mayra Andrade, Aline Frazão, Lena Bahule, Luedji Luna, entre outras. Com seis álbuns na carreira, Virgínia Rodrigues já dividiu o palco com Milton Nascimento, Djavan e Caetano Veloso. No exterior, destaque para as apresentações no Wassermusik Black Atlantic Revisited (Alemanha), no Festival Mundial de Música Sacra de Fez (Marrocos), no Museu Quai Branly (França), em Barbican (Inglaterra) e no Coliseu de Lisboa (Portugal). O show tem participação do músico João Mendes.

Na quinta-feira, dia 27, o #EmCasaComSesc recebe o cantor e compositor Nelson Sargento, a lenda viva do samba (compre o álbum "Sonho de Um Sambista", de 1979, neste link). Aos 96 anos, completados em julho, e com mais de 60 anos de carreira, o presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira apresenta músicas inéditas de seu próximo disco, ainda em fase de gravação, e faz uma retrospectiva de seu repertório autoral. Sargento é reconhecido no Brasil e no exterior e teve suas composições gravadas por nomes como Beth Carvalho (1946-2019), Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Alcione. Entre os seus grandes parceiros, destaque para Alfredo Português (1885-1957), Cartola (1908-1980) e Darcy da Mangueira (1932-2008).

Na sexta-feira, dia 28, a cantora Tássia Reis apresenta canções de "Próspera", terceiro trabalho de estúdio (compre neste link). A cantora estará acompanhada dos músicos Jhow Produz (arranjador e beatmaker) e Weslei Rodrigo (baixista). Verso a verso, rima a rima, Tássia Reis fala sobre seguir em frente, progredir e valorizar um olhar mais delicado com a vida, rompendo ideias, ciclos e histórias que nada trazem de positivo. O disco surgiu da necessidade da cantora de prosperar em todos os sentidos: pessoais, amorosos e espirituais. Lançado em 2019, "Próspera" levou a jovem artista a se apresentar em todo o Brasil e à sua primeira turnê internacional pela Europa, onde passou pelos palcos do Roskilde Festival (Dinamarca), Walthamstow Garden Party (Londres), Sfinks Festival (Bélgica) e Les Escales (França).

Sábado, 29 de agosto, é dia de curtir o show de Zizi Possi, que apresenta os grandes sucessos de seus mais de 40 anos de carreira. Entre seus 19 discos e quatro DVDs, destaca-se o álbum "Per Amore" (compre neste link), lançado em 1997 e com mais de três milhões de cópias vendidas. No ano seguinte, Zizi concorreu em três categorias do Grammy: melhor disco, melhor intérprete e melhor música pela canção que dá título ao álbum. Em 2008, celebrando os 30 anos de carreira, produziu "Cantos e Contos", gravado em DVD, onde se apresentou na companhia das cantoras Ana Carolina e Alcione, e dos cantores Alceu Valença, Edu Lobo, Roberto Menescal, João Bosco e Ivan Lins, além de outros grandes nomes da música brasileira. Nos últimos anos, Zizi também percorreu diversas capitais do país em show com a filha, Luiza Possi.

Domingo, dia 30, a cantora Jussara Silveira e o violonista Luiz Brasil apresentam "Gangorra de Dois", show que nasceu do reencontro da dupla de artistas no Festival Mário de Andrade, realizado em outubro do ano passado, pela Secretaria Municipal de Cultural de São Paulo. Atuando juntos há mais de 20 anos, a cantora e o violonista interpretam, neste show, clássicos da música brasileira e obras pouco executadas, como "Os Passistas", de Caetano Veloso, "Ludo Real", de Chico Buarque e Vinicius Cantuária, e composições de Dorival Caymmi (1914-2008), a quem Jussara dedicou um disco tributo com participação de Luiz Brasil no violão, arranjos e produção musical. Compõem ainda o repertório releitura de trilhas do álbum "Nobreza", que a cantora lançou em 2006, e composições de Carlinhos Brown, Cézar Mendes, Beto Pellegrino Milton Nascimento, Fernando Brant, Ronaldo Bastos e Beto Guedes.

Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões online para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, basta acessar o site mesabrasil.sescsp.org.br.


Agenda de 24 a 30 de agosto, sempre às 19h

Segunda
-feira, 24 de agosto: Fábio Caramuru.
Terça-feira, 25 de agosto: Edvaldo Santana
Quarta-feira, 26 de agosto: Virgínia Rodrigues. Participação: João Mendes. 
Quinta-feira, 27 de agosto: Nelson Sargento.
Sexta-feira, 28 de agostoTássia Reis. Participação de Jhow Produz e Weslei Rodrigo.
Sábado, 29 de agostoZizi Possi.
Domingo, 30 de agosto: Jussara Silveira e Luiz Brasil.
Transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

.: Diário de uma boneca de plástico: 23 de agosto de 2020

Querido diário,


Desde fevereiro não encosto em você. Ok. Até toquei, mas faltou ânimo para escrever. Também pudera... e essa pandemia? Nessas horas, agradeço ser de plástico, sabe? Mas temo por meus donos e a família deles, né?

Sinto falta dos passeios de final de semana em São Paulo. Minha dona vive dizendo que sonha estar por lá. Na verdade, diz todo santo dia, assim que acorda... kkkkkk 

- Hoje sonhei que estávamos na USP, passeando e tirando fotos da Donatella!

Volta e meia ela sonha estar em Curitiba ou em Penha, claro, no Beto Carrero World.

E para piorar, o celular antigo dela deu problema e todas as fotos da viagem que começou no final de 2019, em Joinville, Santa Catarina e terminou em Curitiba, Paraná, foram apagadas. Não restou uma fotinha minha e de Auden passeando pelo Sul.

Mas... é vida que segue e essa Covid-19 vai acabar e faremos novos passeios e viagens inesquecíveis.

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,


Donatella Fisherburg

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