terça-feira, 8 de setembro de 2020

.: Entrevista: Caetano Veloso fala sobre o documentário "Narciso em Férias"


"Narciso em Férias", filme de Caetano selecionado para o 77º Festival de Veneza, estreia com exclusividade no Globoplay e cantor fala sobre a obra.

"Narciso em Férias" fez a estreia mundial no Festival de Veneza nesta segunda-feira, dia 7. E também está disponível, com exclusividade, no Globoplay. No filme, Caetano Veloso faz um relato íntimo e detalhado de sua prisão pela ditadura militar em dezembro de 1968: os dias na solitária, as canções que marcaram o período de confinamento, os episódios vividos com seu amigo Gilberto Gil, preso no mesmo dia. Em "Narciso em Férias", Caetano também lê e comenta uma série de documentos secretos da ditadura que estavam inéditos até hoje. 

Selecionado para o 77º Festival de Veneza, que está acontecendo até o dia 12 de setembro na Itália, o filme é dirigido por Renato Terra (“Uma Noite em 67”) e Ricardo Calil (“Cine Marrocos”), sendo uma realização Uns Produções, produzido por Paula Lavigne, e coproduzido pela VideoFilmes, de Walter Salles e João Moreira Salles.

No longa, Caetano Veloso relembra sua prisão na ditadura militar, quando ele e Gilberto Gil foram retirados de suas casas em São Paulo por agentes à paisana no dia 27 de dezembro de 1968, 14 dias depois de decretado o AI-5. Sem receber explicações do regime, foram levados ao Rio de Janeiro, deixados em duas solitárias por uma semana e depois transferidos para celas. Caetano ficou 54 dias encarcerado.

Dos dias na solitária, Caetano lembra: "Eu tinha que comer ali no chão mesmo. Isso durou uma semana, mas pareceu uma eternidade. Eu comecei a achar que a vida era aquilo ali. Só aquilo. E que a lembrança do apartamento, dos shows, da vida lá fora era uma espécie de sonho que eu tinha tido. Eu me lembro muito de uma frase que o Rogério Duarte me disse logo que eu fui solto: 'Quando a gente é preso, é preso para sempre'. Acho que é assim mesmo", afirma Caetano no documentário. 

“A beleza deste filme está na maneira como Caetano Veloso, hoje com 78 anos, é capaz de nos levar de volta àquela cela e nos fazer partilhar da impotência do rapaz preso. A simplicidade da encenação - um homem sentado de pernas cruzadas diante de uma parede de concreto, nada mais - dá voz ao essencial, uma escolha ao mesmo tempo estética e moral. Diante da violência, qualquer excesso seria injustificado. Este é um filme sobre o Brasil de antes e talvez de amanhã. Os fantasmas continuam entre nós”, analisa o coprodutor João Moreira Salles.

“'Narciso em Férias' respeita e amplifica cada palavra, memória, gesto, silêncio de Caetano", afirma o diretor e roteirista Renato Terra. "Narciso em Férias' é um filme que fala do passado do Brasil, por meio das memórias de Caetano Veloso sobre sua prisão na ditadura, mas também tem muito a dizer sobre o presente do país", complementa o diretor e roteirista Ricardo Calil.

O título "Narciso em Férias", que também dá nome ao capítulo sobre a prisão de Caetano em seu livro "Verdade Tropical", foi tirado do romance “Este Lado do Paraíso”, do escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald. Ele se refere ao fato de Caetano ter passado quase dois meses sem se olhar no espelho. Foi na prisão que o compositor recebeu de sua então esposa Dedé um exemplar da revista Manchete, com fotos inéditas da Terra vista do espaço, o que inspirou a composição da música "Terra" dez anos depois. Na cadeia, compôs "Irene", lembrando a risada de sua irmã mais nova. Nesta entrevista, Caetano Veloso fala sobre o assunto,

De que forma o que você narra em 'Narciso em Férias' impactou suas decisões ao longo da vida?
Caetano Veloso -
Claro que um acontecimento como aquele, prisão sem motivo explicitado, confinamento em outra cidade e, finalmente, exílio, não podia deixar de marcar psicologicamente uma pessoa. Eu, particularmente, não estava preparado para nada semelhante a isso. Vivi muito mal os dois meses de cadeia, os quatro de confinamento em Salvador e os dois anos e meio de exílio. Tinha planos que abandonei e nunca pude recuperar.


A música sempre esteve presente em sua vida. Como ela foi um porto seguro nesse período?
Caetano Veloso - 
Um dos meus planos era deixar de trabalhar profissionalmente com música. Ou ao menos de modo exclusivo ou mesmo prioritário. Queria fazer filmes e imaginava percorrer o Brasil numa kombi. A música estaria presente: nunca deixei de ouvir canções e de me interessar por elas. Se eu fizesse filmes, faria música para suas trilhas sonoras. Ou escolheria coisas que tivessem muito valor musical para mim. Na prisão, não me permitiram ter um violão (diferentemente de Gil, que pôde ter um pois, por uma regra muito brasileira, quem tem curso superior completo tem regalias), mas eu compus "Irene", sem violão sem nada - e Gil depois a acompanhou com acordes que poderiam ter-lhe valido uma parceria na composição. Enquanto estava numa solitária da PE da Tijuca, um preso político que ficava na cela ao lado me pedia que cantasse. E eu cantava. Com medo. 


Algum dos documentos que aparecem no filme você teve acesso pela primeira vez nas gravações? Como foi reviver esse momento?
Caetano Veloso - Até pouco tempo antes de Paulinha decidir fazer o filme, eu não tinha conhecimento de nada oficial a respeito da prisão, dos interrogatórios, de coisa nenhuma. Um amigo de Clara Flacksman, minha nora, casada com meu filho Moreno, deu a ela, para que ela me mostrasse, as páginas referentes a todo o processo. Isso, aliás, estimulou a ideia de fazer o documentário. Eu li alguma coisa antes de filmarmos, mas não li tudo. Renato e Ricardo escolheram trechos relevantes e me deram para ler na hora. Algumas coisas soaram engraçadas, muitas perguntas toscas. Outras levaram a lembranças que me comoveram. As fotografias da Terra vista do espaço sideral terminaram por me comover a um ponto que tive de pedir para interromperem as filmagens.  


São relatos muito íntimos e repletos de detalhes. O que foi mais difícil de ser relembrado?
Caetano Veloso - O que eu não lembro: o nome do sargento baiano que correu risco para arranjar um jeito de eu poder ficar sozinho com Dedé, que era minha mulher, na cela. Me lembrar da cara dele, do modo como ele falava, da situação que inclusive lhe rendeu uma prisão disciplinar, mas não ter guardado seu nome - isso me fez chorar.


Já esperava um interesse tão grande em relação ao filme?
Caetano Veloso - Nem sei. Fiquei surpreso quando Renato e Ricardo vieram dizer que o filme se resumiria à minha entrevista, as outras coisas que seriam filmadas (falas de Gil? de Dedé? de algum militar? locações em SP, no Rio, em Salvador?) deveriam ser deixadas de lado. João Moreira Salles -  em quem os diretores, Paulinha e eu pomos toda a confiança - aconselhava que se mantivesse apenas o material filmado com minha fala. Eu tinha medo de não aguentar me ver o tempo todo na tela (em geral não gosto), mas, vendo o ritmo que a entrevista ganhou com a montagem, me convenci. Depois vi reações entusiasmadas dos poucos amigos que assistiram. Finalmente o Festival de Veneza convidou o filme para ser exibido fora de competição.    


Qual é o legado desse filme para o Brasil e para a História?
Caetano Veloso - É um documento honesto e meticuloso sobre um caso que envolve o drama da construção do Brasil num detalhe conflituoso entre a arte de massas e a política no país. 

Análise da música "Alegria, Alegria" neste link.





.: Grátis: Vitor Placca apresenta monólogo "O Desmonte" em live teatral


Em "O Desmonte", homem solitário recebe a visita inesperada de um rato. Foto: Letícia Godoy

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, nesta quarta-feira, dia 9, às 21h30, traz "O Desmonte", solo de Vitor Placca, com dramaturgia e direção de Amarildo Félix, será apresentado na quarta-feira, dia 9. O espetáculo inicia com o término de uma relação, anunciando tempos tristes. A melancolia paira sobre um apartamento na cidade, onde um homem vive sozinho, avesso a amigos e visitas. No entanto, na madrugada de mais uma noite solitária, ele recebe uma visita inesperada: um rato aparece para destruir tudo e dar novo sentido à sua vida. O espetáculo pode ser assistido no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

Em versão para o teatro #EmCasaComSesc, "O Desmonte" adapta-se a um espaço reduzido, buscando outras camadas de percepção e de relação com o público, e traz a linguagem audiovisual como papel central do trabalho, em complemento ao gesto e ao texto. Classificação: 14 anos.

Na sexta-feira, dia 11, Laila Garin interpreta Joana de "Gota d'Água a Seco", solo que traz a direção de André Curti e Artur Luanda Ribeiro, da Cie Dos à Deux. A partir dos versos e rimas do clássico de Chico Buarque e Paulo Pontes (1940-76), "Gota d’Água", o espetáculo traduz a dramaturgia gestual da personagem, que se recusa a aceitar a condição que lhe foi imposta. Abandonada com os filhos por Jasão e expulsa de casa por se recusar a ser explorada, Joana grita com a voz e os gestos que lhe restam. Laila Garin é atriz e cantora, formada em interpretação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ficou conhecida pelo público e pela crítica ao protagonizar Elis, a Musical, espetáculo de Nelson Motta, com direção de Dennis Carvalho. Classificação: 14 anos.

Escrito e protagonizado por Paulo Betti, que dirige o espetáculo em parceria com Rafael Ponzi, o monólogo "Autobiografia Autorizada" marca a comemoração dos 40 anos de carreira de Betti, a ser apresentado no domingo, dia 13. Construído pelo próprio artista, que se inspirou nos textos escritos durante a adolescência e em artigos semanais que escreveu por quase trinta anos para o Jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba (SP), a peça fala de um Brasil profundo e relembra a história de superação do próprio ator. Desta forma, o espetáculo ajuda a contar um pouco da história da imigração italiana no Brasil. Com humor, poesia e dor, Betti mergulha na vida de seus pais e avós e emerge com uma peça que reafirma a importância da escola e do trabalho social para a valorização do ser humano. Classificação: 12 anos.

Agenda de 9 a 13 de setembro, sempre às  21h30

9/9, quarta: Vitor Placca em "O Desmonte"
11/9, sexta: Laila Garin em Joana de "Gota d'Água a Seco"
13/9, domingo: Paulo Betti em "Autobiografia Autorizada"

.: CCXP Worlds confirma conteúdo gratuito e benefícios extras pagos


Edição virtual, que acontece nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, terá quatro tipos de ingresso, incluindo o acesso grátis. 14 quadrinistas também foram confirmados

A CCXP não é um lugar, ela acontece onde a gente quiser. É exatamente por entender o festival dessa forma que a organização anuncia a CCXP Worlds: A Journey of Hope nos dias 4, 5 e 6 de dezembro deste ano. Em 2020, a esperança e os melhores conteúdos da cultura pop chegarão aos lares dos fãs de todo planeta a partir de uma versão on-line e global do evento. 

O festival vai transportar para o ambiente digital as principais áreas de sua versão física: Auditório Thunder, Artists’ Alley, Game Arena, Creators & Cosplay Universe, a área de estudios ganha sua versão digital, a Hollywood Strip, e as lojinhas viram o Market Place. O famoso estúdio de vidro, que reúne os destaques da programação, também marcará presença com a Omelete Stage. E mantendo a tradição de todas as edições, a CCXP já abre sua temporada de anúncios trazendo os primeiros quadrinistas confirmados, além de informações sobre o pôster oficial deste ano.

A CCXP Worlds acontecerá por meio de cinco streamings simultâneos. Para ter acesso à maioria dos conteúdos do festival, será necessário apenas preencher um cadastro. Quem quiser uma experiência completa e mais interativa, ter acesso ao conteúdo completo de todos os streamings, fizer questão de receber sua credencial física e ter produtos licenciados, poderá adquirir os pacotes Digital Experience, Home Experience e Epic Experience. A venda dos ingressos começa a partir do dia 15 de setembro, pelo site http://www.ccxp.com.br.

"A gente realmente acredita que quando você compartilha sua felicidade com alguém que gosta de uma mesma coisa que você, sua sensação de felicidade aumenta. Em um ano tão difícil como o de 2020, é uma alegria poder contribuir para essa collective joy em uma escala global, levando a experiência épica da CCXP para casas de fãs da cultura pop de todo o planeta. São diversos os desafios para transportar para o ambiente virtual toda a energia do público, mas estamos empenhados em criar o mundo de todos os mundos", conta Pierre Mantovani, CEO da CCXP.

A plataforma da CCXP Worlds será explorada a partir de um mapa interativo no qual o público poderá navegar entre os espaços e decidir qual conteúdo deseja acompanhar. Além de acessar as áreas do festival, será possível acessar lojas virtuais para adquirir produtos e interagir com outros fãs do mundo todo. Aos poucos, novas áreas serão desbloqueadas e novos anúncios serão feitos até dezembro.

Tudo que faz da CCXP a CCXP
A CCXP já se consolidou como palco para promoção e divulgação dos principais lançamentos mundiais. Este ano não será diferente e o festival terá apresentação de conteúdos exclusivos dos principais estúdios do mercado do entretenimento. Se na versão física tudo isso é exibido na maior tela da América Latina, este ano o Thunder Arena - o metro quadrado mais disputado da CCXP - não terá barreiras, nem limites. Por meio de uma transmissão via streaming, fãs do mundo inteiro poderão acompanhar as conversas com celebridades de Hollywood, anúncios, trailers inéditos, premières e painéis sobre as maiores produções do cinema e das plataformas de streaming.

Outro espaço queridinho do público e que também fará parte da CCXP Worlds é o Artists’ Valley. O coração do festival será transportado diretamente para a casa dos fãs a partir de mesas virtuais, que permitirão o contato com os artistas em grupos ou individualmente para conhecer e comprar artes originais, que serão enviadas para a casa do cliente. Também será possível personalizar a experiência para conhecer um pouco mais do universo de determinado quadrinista, participar de masterclasses, workshops e acompanhar batalhas de artistas. Haverão também outros conteúdos que começarão a ser exibidos muito antes da CCXP. Já as inscrições para quem desejar expor este ano serão abertas no dia 15 de setembro, pelo site do festival, e os critérios de seleção serão divulgados em breve.

Se na CCXP o Creators é a internet fora da internet, na CCXP Worlds o Creators Universe vai além da internet. A transmissão fará um crossover de criadores de conteúdo on-line e off-line, com uma programação que incluirá apresentações e shows ao vivo, além de masterclasses. O streaming do Creators vai dividir espaço com o Cosplay Universe, que também começa muito antes da CCXP e vai dar uma forcinha com ideias para quem quiser montar seu próprio costume para o festival. Na Cosplay Academy, o público terá acesso a workshops e convidados internacionais. O já tradicional Concurso Cosplay tem presença garantida e terá uma dinâmica que vai incluir a participação do público, jurados estrangeiros, premiações e a coroação dos maiores cosplayers de todos os mundos.

E com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, será até difícil escolher qual transmissão acompanhar. Mas o time do maior portal de cultura pop do país vai marcar presença e levará os melhores momentos da CCXP para uma live de sexta sem fim. O Omelete Stage será o espaço virtual para acompanhar entrevistas com as celebridades de Hollywood, bastidores das maiores produções, veredictos em tempo real, Omelistas inéditas e muita interação com os fãs.

O maior shopping geek do planeta agora online
A CCXP Worlds também trará o marketplace geek para a internet, com marcas e produtos exclusivos que os fãs amam colecionar.

Você frente a frente com as celebridades de Hollywood
O encontro com as celebridades ganha a sua versão virtual. Os fãs poderão escolher entre alguns minutos com seu ator favorito no Meet & Greet ou pedir um vídeo com uma saudação personalizada, o famoso "mande um salve".

Os maiores estúdios de Hollywood estarão na CCXP Worlds
Sim! Os maiores estúdios do mundo estarão presentes no evento, tanto com painéis e conteúdos exclusivos quanto em experiências virtuais inéditas e exclusivas na Hollywood Strip.

Quadrinistas confirmados
Já é tradição desde 2014: os primeiros anúncios da CCXP são de artistas dos quadrinhos. Este ano, o festival anuncia de uma única vez os 14 convidados que participarão de atividades que serão divulgadas em breve. Entre os confirmados estão Emil Ferris, a quadrinista mais premiada de 2018 e autora de "Minha Coisa Favorita é Monstro", e Dave Gibbons, autor do clássico "Watchmen". Além da obra que inspirou a série da HBO com 26 indicações ao Emmy 2020, o artista também é o desenhista de "Kingsman: O Serviço Secreto", série escrita por Mark Millar e adaptada para o cinema com dois filmes lançados e um terceiro já anunciado.

Completam a lista dos primeiros confirmados para a CCXP Worlds o quadrinista Scott Snyder ("Batman" e "Liga da Justiça"), Kevin Eastman ("Tartarugas Ninja)", Marcelo D'Salete ("Angola Janga" e "Cumbe"), Andrea ‘Casty’ Castellan ("Mickey" e "Tio Patinhas"), Margaux Motin ("Placas tectônicas"), Trina Robbins ("A Lenda da Mulher-Maravilha"), Jeff Lemire ("Gideon Falls" e "Arqueiro Verde"), Gerry Conway ("Homem-Aranha" e "Batman: A série Animada"), Garth Ennis ("The Boys" e "Justiceiro"), Jill Thompson ("Sandman" e "Mulher-Maravilha"), Leandro Fernandez ("The Old Guard") e Fabien Toulmé ("A Odisseia de Hakim").

Passaporte para o mundo de todos os mundos
A CCXP Worlds: A Journey of Hope vai oferecer acesso gratuito à plataforma, a partir do ingresso Free, no qual o usuário vai preencher um cadastro para acompanhar o conteúdo parcial do Thunder Arena, além de tudo o que acontecer no Omelete Stage, Artists’ Valley e Creators Universe. Já o Digital Experience (R$ 35) dará acesso total às principais transmissões do festival e o fã ainda ganhará uma credencial virtual por e-mail e funcionalidades e interações, como fancam, acesso a workshops e masterclasses, além de pré-venda da CCXP21.

Atendendo a pedidos, a CCXP terá uma versão de ingresso que dá direito a receber em casa a credencial da edição. O Home Experience (R$ 35 + RS 21 de frete) tem como diferencial o envio de um kit físico contendo o item, junto com um cordão, tag de porta, pin e stickers. Já o Epic Experience (R$ 450 + RS 21 de frete), o pacote mais completo, será composto por um kit com credencial física, produtos dos estúdios e oficiais da CCXP - incluindo dois cordões, tag de porta, pin, stickers, balde de pipoca, camiseta, copo, moletom, boné e pôster . Também haverá desconto no ingresso da CCXP21.

A venda de ingressos da CCXP Worlds: A Journey of Hope terá início no dia 15 de setembro, por meio do site do festival: http://www.ccxp.com.br. Não haverá mudança de lote e os valores permanecerão os mesmos até dezembro.

Sobre CCXP Worlds: A Journey of Hope
Em 2019, a CCXP recebeu 282 mil visitantes, quebrando recorde de público e se estabelecendo mais uma vez como o maior festival de cultura pop do planeta. Este ano, a edição especial CCXP Worlds: A Journey of Hope acontece de forma totalmente virtual e, vai alcançar os lares de fãs do mundo inteiro nos dias 4, 5 e 6 de dezembro. Outras informações em www.ccxp.com.br .

Serviço / Ingressos
Free Experience - Sem custo, com cadastro
• Acesso à plataforma CCXP Worlds*
• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo a Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe**
*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente.
**Não inclui acesso a Workshops e Masterclasses

Digital Experience - Valor: R$ 35
• Acesso à plataforma CCXP Worlds, com interações e funcionalidades exclusivas*
• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo o Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe
• Acesso exclusivo a workshops e masterclasses
• Credencial digital da CCXP Worlds
• Descontos em parceiros
• Pré-venda CCXP21
*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente
Opção ideal para quem mora fora do Brasil ou não deseja pagar o frete.


Home Experience - Valor: R$ 35 + R$ 21 de frete
• Acesso à plataforma CCXP Worlds, com interações e funcionalidades exclusivas*
• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo o Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe
• Acesso exclusivo a workshops e masterclasses
• Home Kit: receba em casa sua credencial física em um kit com cordão, tag de porta, pin e stickers da CCXP Worlds
• Descontos em parceiros
• Credencial digital da CCXP Worlds
• Pré-venda CCXP21
*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente.


Epic Experience - Valor R$ 450 + R$ 21 de frete
• Acesso à plataforma CCXP Worlds, com interações e funcionalidades exclusivas*
• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo o Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe
• Acesso exclusivo a workshops e masterclasses
• Epic Kit: receba em casa sua credencial física e produtos oficiais CCXP Worlds, como pôster, moletom, camiseta, boné, copo, balde de pipoca, pins, stickers, dois cordões e tag de porta
• Descontos em parceiros
• Credencial digital da CCXP Worlds
• Pré-venda CCXP21
• Valor especial em ingressos da Pré-venda CCXP21
*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente.

.: "Dance Dance": Fernanda Abreu faz aniversário e lança música inédita


Chega às plataformas digitais a faixa “Dance Dance”, que marca a estreia da parceria da Universal Music com o selo Garota Sangue Bom Music, da cantora e compositora Fernanda Abreu. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/DanceDancePR.

A canção, que agora chega pela primeira vez às plataformas de música, celebra o aniversário de Fernanda Abreu. A faixa é o primeiro single do álbum “Slow Dance”, projeto que reúne ao todo 16 baladas da trajetória da cantora, que tem lançamento marcado para o próximo dia 17 de setembro.

"Eu me apaixonei por 'Dance Dance' desde a primeira vez que a ouvi numa fita demo que Rodrigo Maranhão, compositor de mão cheia, me mostrou. Cantei ela ao vivo em 2006, no projeto 'MTV ao Vivo', mas como o material desse show não ficou disponível nas plataformas digitais, resolvi produzir uma gravação inédita, em estúdio, especialmente para esse projeto com produção do meu parceiro Rodrigo Campello”, revela Fernanda Abreu.

.: Fabiano de Abreu lança livro visando nova "Filosofia na Educação Infantil"


O livro será doado para os que não tem condições de comprar. Faz parte do projeto "Conhecimento para Todos". "Filosofia na Educação Infantil" é sobre um novo conceito de educação. O autor acredita que a educação tem que se desenvolver de acordo com a evolução e se adaptar. 

Filósofo, jornalista e neurocientista lança "Filosofia na Educação Infantil", livro dedicado à educação infantil atual com foco no "combate à dispersão". Escrita por Fabiano de Abreu, a obra aborda técnicas e visões sobre o comportamento atual das crianças e como despertar seu interesse pelo conhecimento. 

Após sete obras contemporâneas em que cinco abordam a filosofia de maneira prática e palatável ao público, o filósofo, jornalista, neurocientista, neuropsicólogo e psicanalista Fabiano de Abreu lança seu oitavo livro: "Filosofia na Educação Infantil". As leituras estão disponíveis em plataformas digitais em formato e-book na Amazon (Kindle) e Google Books. Até o fim do ano, o escritor pretende produzir dez livros digitais, totalizando 14 em sua carreira.

Para Abreu, em suas próprias palavras, a filosofia é a mãe das matérias, precursora na educação e a consciência da necessidade do conhecimento, além de ser hoje o remédio para a saúde mental e um futuro digno. A preocupação de Abreu é discutir métodos que tragam a vontade da criança em aprender e, com isso, diminuam a dispersão infantil para trazer conhecimento e implantar uma cultura de estudo. “E é na filosofia da educação que temos que buscar a adaptação para o método de ensino de acordo com a época, pois as mudanças acontecem, fazem parte da nossa evolução e nós temos que moldar a educação conforme a nossa evolução”, afirma.

Durante a pandemia, o autor produziu três obras para lidar com a quarentena: "7 Pecados Capitais que a Filosofia Explica", o "Romantizando a Filosofia" e o "Filosofia do Comportamento". Abreu é um estudioso da mente e comportamento humano, conhecimentos aplicados nas suas obras. Com especialização em história da ética e moral pela universidade Carlos III e em idealismo filosófico e cosmovisão pela Universidade Autónoma, ambas de Madrid, na Espanha, ele se propôs a analisar tópicos específicos da psiquê, com também formação em psicanálise, que pela primeira vez estão sendo compiladas em obras literárias. Toda análise é feita pela ótica da filosofia, com base em seus estudos como psicanalista, neuropsicanalista e neurocientista com pós graduação por Harvard, nos Estados Unidos.

Os livros vendidos serão distribuídos gratuitamente para quem não tem condição de comprar. O nome do projeto de Fabiano de Abreu chama-se; "Conhecimento para Todos", em que, o autor tenta levar conhecimento para o máximo de pessoas possíveis. “Uma sociedade com conhecimento, além de manter a mente saudável, também favorece um melhor convívio e têm a consciência do necessário para um melhor bem estar”. 

Sobre o autor
Neurofilósofo Fabiano de Abreu - neurocientista, neuropsicólogo, neuropsicanalista, neuroplasticista, psicanalista, psicopedagogo, jornalista, filósofo, nutricionista clínico, empresário e membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra. Especialista em estudos da mente humana e pesquisador no CPAH - Centro de Pesquisas e Análises Heráclito. 


Sobre os Livros da série - "Conhecimento para Todos na Quarentena" 


"7 Pecados Capitais que a Filosofia Explica" 
Autor: Fabiano de Abreu 
Editora: Independente 
Disponível em: Amazon e Google Books (mundialmente) 
ISBN: 9786500031614
Ano de lançamento: 2020
Você pode comprar neste linkhttps://amzn.to/3k0zlAK


"Romantizando a Filosofia"
Autor: Fabiano de Abreu 
Editora: Independente
Disponível em: Amazon e Google Books (mundialmente) 
ISBN: 978-65-00-03357-1
Ano de lançamento: 2020
Você pode comprar neste linkhttps://amzn.to/35h8YSP


"Filosofia do Comportamento"
Autor: Fabiano de Abreu 
Editora: Independente
Disponível em: Amazon e Google Books (mundialmente) 
ISBN: 978-65-00-03899-6
Ano de lançamento: 2020
Você pode comprar neste linkhttps://amzn.to/2GHR9lF


"Filosofia da Educação Infantil" 
Autor: Fabiano de Abreu 
Editora: Independente 
Disponível em: Amazon e Google Books (mundialmente) 
ISBN: 9786599231506
Ano de lançamento: 2020
Você pode comprar neste linkhttps://amzn.to/3heL6S6


.: Diário de uma boneca de plástico: 8 de setembro de 2020

Querido diário,

Ainda estamos em plena pandemia de Covid-19 e no Brasil as mortes continuam. Temo por minha dona e familiares dela, afinal, eu preciso muito dela, né?"

E tem uma coisa que me incomoda nível "hard" é ouvir certos seres bradando, ou melhor, fazendo o número 2 pela boca com a sentença de "que nascem mais pessoas do que morrem de Covid". E alguns até complementam que não percebem mudança.

É aí que está o problema do ser humano moderno. Quer apenas mostrar que se importa, enquanto o coração está mais sujo do que qualquer lixão em pleno funcionamento. Só se sensibiliza quando é com ele ou no máximo algum familiar. No mais... profere tamanhos absurdos tal qual a luta entre os distritos em "Jogos Vorazes".

Acho triste, deprimente esse tipo de pensamento... e olha que sou de plástico!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

.: Netflix anuncia primeira minissérie sobre Ayrton Senna, ídolo da Fórmula 1


Realizada em parceria com a família Senna e baseada na vida do piloto, minissérie de oito episódios retrata a intimidade do homem que se transformou em herói nacional e conquistou o mundo. Foto: acervo memorial Senna Brands

A Netflix anunciou a produção do primeiro drama ficcional sobre o ídolo Ayrton Senna da Silva (1960-1994). O projeto dará aos fãs a chance de cruzar a linha de chegada não com Senna, mas com Beco ou Becão, apelidos carinhosos do piloto entre amigos e familiares. Mais do que relembrar momentos marcantes de sua carreira, a minissérie é um convite a desbravar a personalidade e as relações familiares do tricampeão de Fórmula 1. Senna personificou de forma profunda a vontade dos brasileiros de vencer - e fez acelerar os corações de jovens, adultos e crianças ao redor do mundo.

Retrato do homem por trás do herói nacional, a obra é uma produção da Gullane para a Netflix com a participação ativa da família do piloto. Locações internacionais se somarão a sets de filmagem intimistas, a exemplo da casa em que Senna cresceu, na Grande São Paulo, e à qual os familiares concederam acesso inédito para a produção da minissérie. 

“É muito especial poder anunciar que contaremos a história que poucos conhecem dele. A família Senna está empenhada em fazer deste projeto algo totalmente único e inédito. E ninguém melhor do que a Netflix, que tem um alcance global, para ser nossa parceira neste projeto", celebrou Viviane Senna, irmã de Ayrton. “Senna é uma pessoa que precisamos. Um jovem que batalhou por seu sonho e enfrentou inúmeras barreiras para representar uma nação. Senna une o Brasil”, comentam Fabiano e Caio Gullane.

O ponto de partida será o começo da carreira automobilística de Ayrton, quando ele se muda para a Inglaterra para competir na F1600. Toda a trajetória de superação, desencontros, alegrias e tristezas. Os bastidores mostrarão o homem por trás do mito até o trágico acidente em Ímola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino.

"Assim como Senna começou sua jornada em São Paulo e conquistou o mundo, estamos honrados em levar sua inspiradora trajetória para todos os seus fãs, onde quer que eles estejam. Ayrton Senna tem um legado que atravessa gerações e fronteiras, e a Netflix se orgulha de poder levar um novo olhar sobre o homem por trás do piloto para os nossos assinantes em mais de 190 países", afirmou Maria Angela de Jesus, diretora de produções originais internacionais da Netflix no Brasil. A minissérie, que será gravada em inglês e português, terá oito episódios. A produção está prevista para ser lançada em 2022.   


.: Fernanda Montenegro e Fernanda Torres: amor e sorte na quarentena


Às vésperas da estreia de "Amor e Sorte" nesta terça-feira, dia 8, Fernanda Montenegro e Fernanda Torres refletem sobre o projeto e os aprendizados deste momento. Foto: Andrucha Waddington

"Amor e Sorte" estreia nesta terça-feira, dia 8, com o episódio "Gilda e Lúcia", protagonizado pela dupla de mãe e filha, Fernanda Montenegro e Fernanda Torres; escrito por Antonio Prata, Chico Mattoso, Jorge Furtado e Fernanda Torres; e dirigido por Andrucha Waddington e seu filho, enteado de Fernanda Torres, Pedro Waddington. O episódio conta ainda com participação especial de Joaquim Waddington, filho de Andrucha e Fernanda. 

"Gilda e Lúcia" retrata a urgência de uma filha, Lúcia (Fernanda Torres), que precisa resgatar a mãe, Gilda (Fernanda Montenegro), no Rio de Janeiro quando a pandemia começa. A urgência é devido à despreocupação de Gilda com a possível contaminação viral, mesmo sendo grupo de risco, na casa dos 90 anos. Moradora de Copacabana, ela insiste em circular pelo bairro, à revelia da necessidade de isolamento. 

A fim de mantê-la segura, Lúcia praticamente a sequestra, a coloca dentro do carro e sobe a Serra para garantir que a mãe não terá como escapar. A convivência forçada trará à tona diferenças gritantes da personalidade das duas, que provavelmente foram a razão de se manterem afastadas por quase uma vida inteira. A transformação deste relacionamento será retratada ao longo dos mais de 30 minutos de episódio. 

O grupo de artistas envolvido neste trabalho já esteve junto diversas outras vezes. Mãe e filha já trabalharam juntas, ambas já trabalharam com Andrucha, todos já trabalharam com Jorge Furtado, que já esteve com Antonio Prata em outros trabalhos, que é parceiro de roteiro de Chico Mattoso há quase 20 anos. Esta intimidade e afinidade é um ganho a mais para o público, que já está tão habituado a ver os trabalhos de sucesso de cada um deles na TV. A seguir, Fernanda Montenegro e Fernanda Torres trazem suas reflexões sobre a quarentena e "Amor e Sorte".  


Sobre o significado de participar de "Amor e Sorte" neste momento 
Fernanda Torres -
Com a quarentena, subimos a Serra. Ficamos por três meses naquele lugar. Virou a nossa casa. Eu aceitei logo, a mamãe foi ainda ficando mais revoltada com a situação. Até que uma hora a gente aceitou aquele lugar como nosso. E, quando veio a filmagem da série, foi uma espécie de coroação. Quase como se fosse tirar uma foto em homenagem a um momento da sua vida. Esse especial é como uma memória desta hora da vida da gente, e a gente conseguiu que não fosse numa foto, a gente conseguiu que fosse um episódio de 40 minutos onde estamos todos representados lá. A nossa família inteira e aquele lugar que nos salvou. Quando acabou a filmagem, rolou um vazio muito grande. Não era mais igual estar naquele lugar, como se a gente tivesse completado um período ali. Tanto que a gente desceu. O Andrucha veio trabalhar, a mamãe mudou de casa, eu voltei para o Rio. Esse especial, então, encerra esse momento da pandemia. Para mim, ele foi muito isso, uma espécie de auge desse período. Uma coisa que eu nunca vou esquecer na vida.

Fernanda Montenegro - Esse especial cravou para sempre um momento também de realização artística, de comunhão familiar, de aceitação de uma nova possibilidade de sobrevivência diante de uma tragédia como esse vírus que está em cima do mundo. Tivemos a oportunidade que a vida e a nossa batalha de sobrevivência nos deram: um espaço para podermos ir para a mata, para a natureza, para a solidão, não fechados dentro de um cômodo, mas numa vastidão de céu, de verde. Então, também tivemos um momento especial, pelo qual nós também lutamos. Isso foi consumado nesse episódio. Que veio também por acaso, tudo é o acaso. E o acaso tem sempre a última palavra, como diz a Simone Beauvoir.  

Fernanda Torres - Eu me lembro que, quando estávamos ali lendo, ensaiando, a mamãe dizendo: "Olha, é muito importante que a natureza mude as personagens, mude as duas". Porque ela sabia que isso era algo que tinha acontecido conosco ali. Chegamos com toda ansiedade do mundo e da cidade. A natureza ajuda você a acalmar, e isso está lá, é um pedaço da gente. Eu comer peito de galinha e mamãe oferecer a coxa de galinha... isso é a nossa intimidade. Tem muito da nossa intimidade no episódio. As personagens mudam na hora em que param de brigar com a natureza e usufruem a natureza. Isso é uma coisa que aconteceu com a gente e, por isso, esse especial é uma homenagem a esse momento.

Fernanda Montenegro - A gente tem os filhos da gente. A partir de uma hora, vão para suas vidas, tomam seus rumos, se juntam a outras pessoas de outra cultura, de outra origem. E formam um novo núcleo. E aquele núcleo original de onde aquela pessoa saiu para sua vida fica ali. E se respeita muito o que cada um segue na vida. Mas, nesse momento, lá, nós nos reunimos novamente. E nos integramos novamente como se ainda houvesse um futuro a sair pela porta e montar um outro tipo de vida adiante. Voltamos a nos encontrar ali muito intimamente. Dia e noite fechados, ali, durante meses. Nos encontramos de uma forma não pegajosa, mas amorosa, essencial, muito humana, sem demagogia. Isso também tem um pouco na feitura do nosso episódio.

Sobre a relação de mãe e filha no trabalho
Fernanda Torres - 
A gente já trabalha juntas há tanto tempo. Quando você faz o trabalho, no fundo, você adoece daquilo, você vive aquilo profundamente. E as pessoas com quem você está trabalhando viram a sua família. Eu e mamãe falamos muito de arte, de livros, filme, mas é muito diferente quando estamos no jogo profissional. Nesse caso, minha relação com a mamãe não é muito diferente da minha relação com a Andreia (Beltrão), ou com o Andrucha (Waddington), ou com o Mauricio Farias. Você vira família de profissão. Quando a gente trabalha junto, eu sou tão família da minha mãe quanto sou da Andreia Beltrão, da Débora Bloch. Quando a gente está como mãe e filha, a gente é mãe e filha. Falamos sobre como está a vida, essa pandemia, o momento do Brasil, conversas que nós todos temos. 

Fernanda Montenegro - Quando entramos como artistas, com a nossa profissão e o que essa palavra tem de mais bonito, que professa uma atividade, o que está em jogo não é mãe e filha, mas a crise das personagens. É complicado porque talvez achem que a gente traz a mãe, traz a filha, mas não.


Os aprendizados da convivência na pandemia
Fernanda Montenegro - Nós não convivíamos debaixo do mesmo teto há muitos anos, embora convivêssemos na vida. Então, essa saída, esse vírus desgraçado, nos levou para o mesmo teto durante quatro meses. E eu me vi muito amparada diante de uma mulher que luta pela sua vida, sabe o que quer, é honesta no que quer, é responsável como cidadã, tem uma sensibilidade diversificada, muito qualificada. É um ser humano cheia de talento para o que quiser na vida. E é ela. Está lá. Isso, para uma mãe, é uma comprovação de que aquele ser humano é livre. De repente, ainda vem um trabalho e nós nos posicionamos como dois seres humanos diante de um fenômeno de dar conta, de uma atividade bastante complexa, mas num convívio absoluto, numa intensidade de trabalho absoluta e de uma integração absoluta. 

Fernanda Torres - Mamãe é uma workaholic, ela e Andrucha. E, quando veio a pandemia, eu senti a mamãe bem mais pensando no futuro, no que isso significava em termos de trabalho. Fui vendo ela acalmando ao longo dos quatro meses. E foi uma convivência incrível. Nessa convivência eu destaco muito o Andrucha. Ele e a mamãe têm uma ligação muito grande pelo trabalho. Desde o início, eles ficavam pensando no que poderiam fazer ali. Eu estava fazendo colher de pau no graveto com canivete, cuidando de uma horta, era uma ocupação "deixa a vida me levar". Mas, todos os dias, eles projetavam algo no qual queriam trabalhar juntos. Aí eles conseguiram. 

.: Os nomes de princesas da Disney mais populares entre os cachorros brasileiros


Para os fãs da Disney, o lançamento do filme "Mulan" foi bastante aguardado. No entanto, devido à pandemia da covid-19, o filme baseado no desenho clássico do mesmo estúdio, foi lançado no último dia 4 no serviço de streaming da Disney. A história da heroína que salva o Império Chinês fez bastante sucesso no Brasil e até hoje inspira muitos pais e mães de pet a nomearem suas filhotas de quatro patas com o nome da personagem.

De acordo com o PetCenso da DogHero , maior empresa com serviços voltados para cães da América Latina, Mulan ocupa a quinta posição no ranking de nomes inspirados em princesas do universo Disney. Realizado anualmente, o levantamento toma como base os mais de 1,4 milhão de pets cadastrados na plataforma. O ranking é encabeçado por Ariel, protagonista de "A Pequena Sereia", lançado em 1989, que em breve também ganhará um live-action.

As posições seguintes são dominadas por nomes de protagonistas que tiveram as animações lançadas recentemente. Moana, a líder da ilha de Motu Nui, ocupa o 2º lugar, e na terceira colocação aparece a rainha Elsa, do filme Frozen, que recentemente ganhou uma continuação. O quarto e quinto lugares do ranking são ocupados por princesas dos anos 90, sendo elas, respectivamente, Jasmine, do filme 'Aladdin' (que também teve um live-action), e Mulan. Confira abaixo a lista completa:

1º - Ariel.
2º - Moana.
3º - Elsa.
4º - Jasmine.
5º - Mulan.
6º - Merida.
7º - Cinderela.
8º - Rapunzel.
9º - Branca de Neve;
10º - Tiana.





.: Gustavo Ferreira dará vida a Jason Dean em “Heathers – A Teen Musical”


O ator Gustavo Ferreira se prepara para estrear em breve no elenco de "Heathers – A Teen Musical”, com direção geral de Fernanda Chamma. O espetáculo estreia em setembro, na hamburgueria Stunt Burger em São Paulo. Foto: Adriano Dória

O ator e cantor Gustavo Ferreira, destaque em diversos musicais, se prepara agora para dar vida ao personagem Jason Dean no espetáculo “Heathers - A Teen Musical”, que estreia em setembro, com direção de Fernanda Chamma.

O musical "Heathers", inspirado no filme que ganhou o título de "Atração Mortal" no Brasil, conta a história de Veronica, uma garota que se aproxima das garotas populares da sua escola, as três Heathers, para parar de sofrer bullying, mas odeia suas novas amigas, e junto de seu namorado, Jason Dean, fazem de tudo para acabar com esse reinado. Heathers é uma obra rock que tem uma legião de fãs pelo mundo e promete conquistar corações que são ou sempre serão jovens.

Em São Paulo, a montagem terá direção geral de Fernanda Chamma em parceria com a também diretora Daniela Stirbulov, coreografias de Mariana Barros e direção musical de Willian Sancar e Catarina Marcato. Após uma temporada de sucesso no final de 2019, o espetáculo volta com classificação livre, com diversas novidades.

Além de ser acessível para todo o público, sem restrição de idade, essa montagem traz um novo formato, se adequando às medidas de prevenção contra o Coronavírus, com apresentações na hamburgueria Stunt Burger. Os ensaios estão acontecendo no Estúdio Broadway Morumbi, com todas as medidas de segurança.

Gustavo Ferreira é ator e cantor, já participou de diversas montagens de teatro musical, entre elas "Marias do Brasil", com direção de Fernanda Chamma, e o musical da Broadway, "Escola do Rock", produzido pelo Atelier de Cultura. Atualmente, Gustavo se prepara para estrear, também, no espetáculo "João e Maria - O Musical”, com direção geral de Fernanda Chamma. 




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