domingo, 27 de setembro de 2020

.: Segunda temporada do podcast infantil "Meu Humano Saiu" vem aí

Criada pelo casal Nicole Marangoni (dramaturga, roteirista, diretora e atriz) e Eramir Neto (saxofonista e produtor musical), a primeira temporada com 10 episódios está disponível em todas as plataformas digitais. Segundo o  portal Chartable, é o segundo podcast mais ouvido no gênero Kids & Family no Spotify


A personagem Dori, uma cachorra vira-lata, conduz o podcast para crianças "Meu Humano Saiu" no formato de programa de auditório. Dori aproveita que seus humanos saíram para comandar a atração que conta com interações, brincadeiras e entrevistas com insetos e animais diversos. A segunda temporada será lançada a partir do dia 4 de outubro, aos domingos e as entrevistas serão com os animais da região do Pantanal. A primeira temporada completa está disponível em todas as plataformas digitais.

O podcast cria um universo rico e lúdico, conduzido inteiramente pela personagem, estimulando a curiosidade, espontaneidade, imaginação e a expressividade infantil. Criado pelo casal Nicole Marangoni (que assina a dramaturgia, roteiro, direção e atuação) e Eramir Neto (saxofonista e produtor musical), Meu Humano Saiu é o primeiro podcast no formato de programa de auditório para crianças. Com situações engraçadas e desafios, o programa é um estímulo auditivo de interação e diversão que também ilumina a presença e graça dos cachorros “sem raça definida”.

Segundo Nicole, “o roteiro dialoga com as crianças com respeito e sabedoria valorizando a sua autonomia cognitiva”. Dori, a protagonista, conta também com a presença da maestrina pulga Sarah, que a cada episódio apresenta o som de um instrumento diferente e comanda a trilha original do programa - assinada por Eramir.

O casal se inspira em sua cachorra Dori, que foi adotada em 2013 e desde então acompanha Nicole e Eramir. “Grandes amizades e amor brotam a partir da nossa disponibilidade de receber e trocar e queremos através da personagem estimular mais pessoas e crianças a adotarem seus animais de estimação. A Dori é uma cachorra muito dócil e alegre e esperamos que o podcast transmita isso para quem ouvir”, justifica o casal que garante que a adoção foi a melhor coisa que fizeram.

Sinopse: Meu Humano Saiu” é uma atração conduzida pela cadelinha Dori, que aproveita as saídas de seus humanos para utilizar os equipamentos eletrônicos e “cãmandar” um programa repleto de interações, brincadeiras e entrevistas com insetos e outros animais, além de contar com a “presença” ilustre da maestrina Sarah, a pulga, que a cada episódio apresenta o som de um instrumento diferente.

Na segunda temporada Dori entrevistará os animais do Pantanal.


Meu Humano Saiu

Duração: entre 12 e 15 minutos

Classificação livre: recomendado a partir dos 3 anos de idade

Temporada 1: Formiga, Mosquito, Joaninha, Lagartixa, Abelha, Minhoca, Libélula, Barata, Borboleta, Aranha.

Spotify: open.spotify.com/show/3Z894DdWmOYcAgj7fm3Vn5

Deezer: https://www.deezer.com/us/show/1440552?utm_source=deezer&utm_content=show-1440552&utm_term=583884457_1596983188&utm_medium=web&fbclid=IwAR0ggpqUrY6G1sBjbrVHrbaK_QVQPOwqncV4WveITHBZuUEEJwUTbI8q97

Youtube





sábado, 26 de setembro de 2020

.: "Uma Mulher Só" e a necessidade de falar sobre assuntos espinhosos


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. Fotos: Ronaldo Gutierrez

O charme especial do espetáculo "Uma Mulher Só", texto denso de 1977 escrito pelo casal Dario Fo e Franca Rame, é a alegria esfuziante de Martha Meola. O espetáculo pode ser assistido até este domingo, dia 27, às 17h, na plataforma Sympla. É um respiro para o Brasil e o mundo, que sofrem com a pandemia. No espetáculo e na vida, o contexto é o isolamento social obrigatório. Para muitos, o lar é um refúgio, mas para parte de algumas mulheres, ficar em casa pode representar também dores físicas, morais e risco de morte. 

No monólogo "Uma Mulher Só", o lar de uma mulher isolada contra a vontade se torna palco para falar de um assunto tão contundente quanto a violência doméstica. A condição das mulheres, que parece não ter evoluído até hoje, também está em pauta. O que poderia ser um espetáculo extremamente pesado torna-se, inacreditavelmente, muito leve. A direção competente é de Marco Antônio Pâmio, que joga luz sobre um tema espinhoso e, aliado à graça de Martha Meola, trata tudo com certo otimismo. A protagonista está sem saída, mas leva o espectador a acreditar que, de uma hora para outra, tudo terminará bem, como uma metáfora para os que sobreviverem à pandemia. 

A atualidade do texto não se dá apenas pelos assuntos serem o machismo e violência doméstica, o que por si só tornaria o espetáculo relevante, mas porque em 2020 a sociedade parece retroceder e o teatro é uma das respostas que podem fazer a diferença e trazer acalanto para quem discorda dos absurdos do mundo contemporâneo. Tratar de temas pesados com otimismo em uma peça que remete justamente o contrário não é apenas questão de talento e energia. Uma personagem que encara os desafios com pragmatismo e, até certo ponto, com bom humor, é um dos desafios de agora. Martha Meola se apresenta durante quase uma hora e o público não vê o tempo passar. 

Na peça, a personagem está trancada em casa pelo próprio marido. Ela se alegra com a chegada de uma nova vizinha, de quem se torna amiga e confidente. Quer falar porque precisa de alguém que a ouça. Atarefada e relacionada à "Amélia", da música de Mário Lago que já simbolizou a mulher ideal na MPB, ela sente fome de viver. Esta personagem, com a necessidade urgente de falar, representa o que todos os que estão com o nó na garganta pensam. Pela plataforma Zoom (com acesso e ingressos à venda no Sympla), o espetáculo amplifica pensamentos e coisas que passariam despercebidos no dia a dia. Se pensarmos bem, ninguém está só. Basta um olhar atento e, se for preciso, gritar tão alto até que alguém ouça e estenda a mão.

Uma Mulher Só 40 minutos (+15 minutos de debate após o espetáculo) | Drama Apresentação em formato digital (como o som do espetáculo foi feito num esquema binaural, recomenda-se o uso de fones ao assistir para um melhor aproveitamento da experiência) | Até dia 27 | Domingo, às 17h | Sinopse: trancada em sua casa pelo marido, uma mulher se alegra com a chegada de uma nova vizinha, de quem se torna amiga e confidente | Texto: Dario Fo e Franca Rame| Elenco: Martha Meola | Direção: Marco Antônio Pâmio | Ingressos: de R﹩ 10 a R﹩ 250 (vendas pelo Sympla) | Classificação: 16 anos Vendas online no site: https://www.sympla.com.br/uma-mulher-so--comedia-de-dario-fo__970505.




.: Netflix: "A Caminho da Lua" estreia em outubro e terá boneca da Mattel

Da Redação Resenhando.com

Apaixonada pela ciência, Fei Fei constrói uma nave espacial e parte para a lua determinada a comprovar a existência de uma deusa lendária. Chegando lá, ela acaba assumindo uma missão e descobre uma região habitada por criaturas fantásticas. Dirigido por Glen Keane, um grande nome do mundo da animação, e produzido por Gennie Rim e Peilin Chou, "A Caminho da Lua" é uma divertida aventura musical que revela o poder da imaginação e mostra a importância de seguir em frente diante do inesperado.

A Mattel, empresa criadora da famosa Barbie e dos carrinhos Hot Wheels, também irá lançar a personagem Fei Fei em formato de boneca. Entre as versões, uma será em roupa de gala acompanhada do coelho Bungee (imagem abaixo).  Além das bonecas em corpos articulados, serão lançadas pelúcias da animação musical da Netflix.

A linha de brinquedos inclui versões de bonecas dos personagens Chang'e, Fei Fei com seu coelho de estimação Bungee, Fei Fei pronta para a lua, além das pelúcias. A Mattel deve lançar os produtos em 1º de outubro antes da estreia do filme em 23 de outubro.

Sobre a Netflix: A Netflix é o principal serviço de entretenimento por streaming do mundo. São mais de 193 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países assistindo a séries, documentários e filmes de diversos gêneros e idiomas. O assinante Netflix pode assistir a quantos filmes e séries quiser, quando e onde quiser, em praticamente qualquer tela com conexão à internet. O assinante pode assistir, pausar e voltar a assistir a um título sem comerciais e sem compromisso.

A Caminho da Lua

Lançamento: 23 de outubro 

Diretor:  Vencedor do Oscar® Glen Keane (Dear Basketball)

Produtoras: Gennie Rim (Dear Basketball), Peilin Chou (Abominável)

Escritor por: Audrey Wells (O Ódio que Você Semeia)

Codiretor: Vencedor do Oscar® John Kahrs (O Avião de Papel)

Produtores executivos: Janet Yang (O Clube da Felicidade e Sorte), Glen Keane, Ruigang Li, Frank Zhu, Thomas Hui

Canções originais por: Christopher Curtis (Chaplin), Marjorie Duffield, Helen Park (KPOP)

Trilha Sonora por: Vencedor do Oscar® Steven Price (Gravidade)

Elenco da dublagem em inglês: Cathy Ang (Fei Fei), Phillipa Soo (Chang'e), Robert G. Chiu (Chin), Ken Jeong (Gobi), John Cho (Pai), Ruthie Ann Miles (Mãe), Margaret Cho (Tia  Ling), Kimiko Glenn (Tia Mei), Artt Butler (Tio), e  Sandra Oh (Sra. Zhong)


.: Crítica musical: Taiguara, 75 anos e a memória da música popular brasileira


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Cinco anos depois do nascimento de seu ídolo, John Lennon, Taiguara Chalar da Silva nasceu no dia 9 de outubro de 1945 no Uruguai. E quis o destino que ele também seguisse uma carreira na música. E mesmo sendo perseguido implacavelmente pela censura no período do governo militar no Brasil, sua obra permanece perene e atual nos dias de hoje.

Mas o interessante é que sua obra segue atraindo a atenção de críticos pela sua riqueza poética e pela característica visionária de sua produção musical. Sim, ele não somente um músico excepcional e um intérprete singular. Também sabia compor canções que traduziam essencialmente a sua visão de mundo ou mesmo de situações cotidianas que vivenciava.

Ele chegou ao Brasil com quatro anos de idade. Filho do músico Ubirajara da Silva e da cantora de tango uruguaia Olga Chalar, acabou seguindo naturalmente a carreira musical. Nos anos 60, participou de festivais de música onde se projetou especialmente como cantor de canções românticas.

Seus discos lançados nesse período são excelentes e comprovam a força de sua mensagem. Os álbuns "Viagem", "Carne e Osso", "Hoje", "Piano" e "Viola e Fotografias" contém momentos brilhantes. Canções como "Universo do Teu Corpo", "Que as Crianças Cantem Livres", "Teu Sonho Não Acabou", "Amanda", "Berço de Marcela" e "Mudou" são verdadeiras obras-primas de nosso cancioneiro.

O que se passou no início dos anos 70 foi uma perseguição sem precedentes da censura, que via nas letras poéticas de Taiguara mensagens subliminares conta o regime do Governo Militar. Ele chegou a gravar um disco chamado Ymira, Tayra, Ipy, que foi recolhido das lojas nos anos 70. Esse disco, apontado como um dos melhores de sua obra, acabaria sendo relançado somente mais recentemente pela gravadora Kuarup.

Toda essa pressão da censura fez com que Taiguara seguisse para um auto-exílio no exterior. E mesmo gravando um disco em inglês – "Let The Children Hear The Music", não conseguiu fazer com que esse álbum chegasse a ser lançado no Brasil.

Quando voltou ao Brasil, passou a ter resgatada sua obra de forma gradativa com shows pelo país. Eu tive o privilégio de conseguir ir em duas ocasiões em suas apresentações em Santos, sendo uma no ginásio da Associação Atlética dos Portuários e outra no Teatro do Sesc. Em ambas recriou de forma magistral seus sucessos e interpretou outras canções conhecidas como "Aquarela do Brasil".

Infelizmente ele faleceria em 1996, em decorrência de um câncer na bexiga. Tinha apenas 50 anos. Mas deixou uma obra incrivelmente rica e que ainda pode e merece ser revivida pelo público amante da boa música popular brasileira.

Parte de sua história pode ser conhecida com mais detalhes no livro "Os Outubros de Taiguara – Um Artista Contra a Ditadura: Música, Censura e Exílio", de Janes Rocha (Editora Kuarup, 128 páginas).  Mas não deixe de procurar seus discos nas lojas ou mesmo suas músicas nos serviços de streaming. Certamente haverá alguma canção que poderá te surpreender.

"Que as Crianças Cantem Livres"

 "Universo do Teu Corpo"

"Teu Sonho Não Acabou"

.: Entrevista: diretora Joana Jabace fala sobre "Diário de Um Confinado"


Em entrevista, a diretora artística Joana Jabace fala sobre a nova leva de episódios de "Diário de Um Confinado", que tem seis crônicas que estrearam no Globoplay. Fotos: Globo/Divulgação

“Está na hora de flexibilizar”. Este verso poderia ser incorporado à canção “Aa Uu”, dos Titãs, na trilha de abertura da segunda temporada de "Diário de Um Confinado". Os seis novos episódios da série, desta vez, exclusivos para o Globoplay, estrearam na plataforma na última sexta-feira, dia 25, e mostram o dia a dia de Murilo (Bruno Mazzeo), ainda cumprindo a quarentena mas, aos poucos, começando a – tentar – sair de casa. 

A série, uma criação do casal Joana Jabace e Bruno Mazzeo, é escrita e protagonizada por ele e tem direção artística dela. A nova leva de crônicas conta com várias participações especiais: Letícia Colin, Tonico Pereira, Marcelo Novaes, Renato Góes, Luis Lobianco, Eduardo Sterblitch e Serjão Loroza, que se unem ao time já formado por Fernanda Torres, Joaquim Waddington, Débora Bloch, Renata Sorrah, Matheus Nachtergaele, Marcos Caruso e Lúcio Mauro Filho. Nesta entrevista, a diretora artística Joana Jabace fala sobre as gravações e os bastidores de "Diário de Um Confinado".

Vocês gostaram tanto da maratona de filmar em casa, com os filhos, em tempo recorde que resolveram repetir a dose?    
Joana Jabace - Pois é... (risos) Quando a gente acabou a primeira temporada, tínhamos certeza – eu e Bruno – que seria uma primeira e única. Foi muito intenso, tudo muito novo, com uma dinâmica muito específica. Terminamos exaustos. Nunca passou pela nossa cabeça que entraríamos nessa jornada de novo. Mas o programa foi tão bem recebido, tanto de crítica quanto do retorno do público, os comentários sempre muito positivos, de amigos, conhecidos do meio, público nas redes sociais... Aí começamos a pensar: por que não?   

    
A primeira temporada partiu de um desejo seu. E a ideia da segunda temporada, como surgiu?     
Joana Jabace - Desta vez foi um convite da Globo, e, como a maioria das produções em que eu e o Bruno estamos envolvidos só volta no ano que vem, decidimos embarcar no projeto, que foi tão bem recebido. Por mais cansativo que tenha sido, foi muito prazeroso. Foi bom demais ter conseguido, termos nos exercitado numa dinâmica diferente, fazendo nosso trabalho de um jeito que nunca tínhamos feito. Topamos e estamos aqui mais uma vez!   
    

Vocês estão prevendo algumas externas agora, mas o loft do Murilo ainda vai ser o principal set. Continua sendo na sua casa? E como vai ser essa divisão entre as externas e o apartamento? As conversas pelo computador continuam sendo um recurso também na segunda temporada?     
Joana Jabace - Considero que essa segunda temporada é dividida em três fatias: uma delas continua sendo as cenas do Murilo no apartamento; uma outra fatia é o Murilo interagindo com outros personagens através de aplicativo de conversa, pelo computador. Ele fala com a analista, os amigos, a mãe. E tem uma terceira fatia, que é nova, quando o Murilo sai. Ele vai a um churrasco na casa de um amigo, dá uma volta de carro, vai à casa da vizinha, a um restaurante ao ar livre. Essa segunda temporada tem essa novidade que é de alguém que está tentando lidar com o mundo que está flexibilizando, mas que tem muito medo. Murilo é um paranoico nato, um angustiado.   
   

Você acha que o personagem está ainda mais paranoico?    
Joana Jabace - Sim. Ele está vendo que para a maioria das pessoas a vida voltou ao normal. Mas não voltou, ou não deveria ter voltado. O Murilo está vendo que pode dar problema a qualquer momento. Tem uma cena que ele sai para dar uma volta e sonha que tem vários “covidinhos” o atacando (risos).    
    

Com as filmagens na sua casa por mais algumas semanas, como vai ficar sua rotina dessa vez? As crianças continuam com vocês no apartamento? O Glauco (Firpo, diretor de fotografia) está no projeto novamente?     
Joana Jabace - O Glauco está com a gente de novo. Agora temos uma vantagem porque estamos flexibilizando com meus pais, que são pessoas que sempre me ajudaram na criação dos meninos (Joana e Bruno têm filhos gêmeos de três anos). Fizemos os testes novamente e minha mãe e meu pai têm nos ajudado. Acho que essa temporada vai ser mais tranquila em relação a isso.    
    

A Débora Bloch, além de atuar na série, também terá uma outra função dessa vez?   
Joana Jabace - Eu e a Débora somos muito amigas. Independente de trabalho, temos uma parceria de vida. E ela tem o desejo de começar a dirigir, de experimentar também esse ofício. Como sei disso, achei que era uma boa oportunidade. Ela viu que a equipe é pequena e se propôs a nos ajudar. Moramos no mesmo prédio, isso facilita muito. E ela está do meu lado, ajudando em tudo. Aquela coisa que a gente fala desde a primeira temporada, que não tem contrarregra, que não tem equipe de som. Ela se ofereceu para se juntar nessa equipe de três – eu, Glauco e Bruno – para ser a quarta pessoa. É uma vivência em direção e ela já está fazendo bastante coisa, até dirigindo algumas cenas sozinha.   

    
No início do projeto, de certa forma, havia o anseio e a esperança de que falar sobre o dia a dia no confinamento se tornasse assunto velho, mas as coisas não mudaram tanto até agora. Como você se sente dando sequência às crônicas deste momento?   
Joana Jabace - Pouca coisa mudou, e isso é angustiante. Cinco meses depois, e o Brasil continua nessa situação. Eu tenho andado bem angustiada com isso. A gente está num momento em que tento – apesar de ser muito difícil para mim – não fazer planos, não pensar muito na frente. Quando penso muito na frente, paraliso. Me dá tanta angústia, que travo. Isso também tem um lado bom, que é o exercício de viver intensamente o presente, não ficar querendo controlar tanto as coisas. Ainda estarmos em confinamento e o programa render uma segunda temporada que, obviamente, reflete que o Brasil ainda não saiu da quarentena, é triste e preocupante. Por outro lado, nos ajuda a passar por essa situação toda fazendo algo que nos dá muito prazer, que é o nosso trabalho. Apesar de cansativo, é muito prazeroso.   



.: "Diário de Um Confinado": ainda mais paranoico, Murilo começa a flexibilizar

Nova leva de episódios de "Diário de Um Confinado" tem seis crônicas que estrearam no Globoplay. Fotos: Globo/Divulgação
“Está na hora de flexibilizar”. Este verso poderia ser incorporado à canção “Aa Uu”, dos Titãs, na trilha de abertura da segunda temporada de "Diário de Um Confinado". Os seis novos episódios da série, desta vez, exclusivos para o Globoplay, estrearam na plataforma na última sexta-feira, dia 25, e mostram o dia a dia de Murilo (Bruno Mazzeo), ainda cumprindo a quarentena mas, aos poucos, começando a – tentar – sair de casa. 

A série, uma criação do casal Joana Jabace e Bruno Mazzeo, é escrita e protagonizada por ele e tem direção artística dela. A nova leva de crônicas conta com várias participações especiais: Letícia Colin, Tonico Pereira, Marcelo Novaes, Renato Góes, Luis Lobianco, Eduardo Sterblitch e Serjão Loroza, que se unem ao time já formado por Fernanda Torres, Joaquim Waddington, Débora Bloch, Renata Sorrah, Matheus Nachtergaele, Marcos Caruso e Lúcio Mauro Filho.    
   
loft de Murilo – que na verdade é a sala do apartamento onde o autor e a diretora vivem com os filhos, no Rio de Janeiro – continua sendo o principal cenário onde as histórias se passam. “Considero que esta segunda temporada é dividida em três fatias, e a principal delas ainda é a das cenas do Murilo no apartamento. Uma outra é ele interagindo com outros personagens através de aplicativo de conversa, pelo computador ou celular. Assim como na primeira temporada, ele fala remotamente com a analista, os amigos, a mãe. E tem uma terceira fatia, que é nova, quando o Murilo sai. Ele vai à casa de um amigo, dá uma volta de carro, vai a um restaurante ao ar livre. Agora temos essa novidade que é de alguém que está tentando lidar com o mundo que está flexibilizando, mas que ainda tem muito medo. Murilo é um paranoico nato, um angustiado. Ele vive nessa gangorra da dúvida, indo e voltando”, detalha Joana.   
   
Mazzeo também dá uma prévia de como serão os novos episódios e conta a quantas anda o ânimo de Murilo. “Agora a gente começa a falar um pouco do mundo que vamos encontrar aí fora. Murilo continua com seus altos e baixos de humor e vai tentar dar esse passinho na flexibilização. Mas ele está ainda mais neurótico. Quanto mais relaxamento vai tendo, menos relaxado ele fica”, explica o autor.    
   
As novas aventuras de Murilo   
Aos poucos, Murilo vai tentando “desconfinar” nos novos seis episódios de "Diário de Um Confinado". “Ele vai ter um encontro com amigos – mas completamente dentro dos protocolos (risos). Essa é uma coisa que todo mundo está sentindo muita falta, eu sempre falo isso porque tenho sentido muita saudade de encontrar os meus amigos. Murilo vai passar também por uma coisa que passei, assim como muita gente, que é fazer o aniversário na quarentena”, adianta Bruno.   

As duas crônicas às quais o autor se refere são "Amigos" e "Aniversário". Na primeira, o personagem vai, cheio de cuidados, finalmente conseguir reencontrar sua turma presencialmente para um churrasco na casa de Lipe (Marcelo Novaes). O encontro terá ainda os companheiros Samuca (Renato Góes) e Eraldo (Luís Lobianco). “O Eraldo  está isolado com a esposa e os filhos pequenos. Ele quer muito aproveitar os poucos momentos com os amigos, mas está sempre exausto das tarefas em família”, adianta Lobianco. 

Já em "Aniversário", a mãe de Murilo, Marília (Renata Sorrah) e Serginho (Lúcio Mauro Filho) -  ambos presentes na primeira temporada no projeto - farão algumas surpresas a Murilo pois, mesmo à distância, querem tornar o dia do protagonista especial. O episódio tem ainda as participações de Débora Bloch (a vizinha Adelaide), Serjão Loroza e Letícia Colin. “Faço a Pri, a ex-namorada do Murilo. Ela resolve sair um pouco mais de casa, vai dar um alô para ele no aniversário, decide fazer uma visita e vê que o ex está mais paranoico do que nunca! Está sendo um prazer fazer essa participação. Adorei assistir à primeira temporada, sou fã desse projeto”, conta Letícia, animada.    
   
No primeiro episódio da nova leva, “Desconfinando”, Murilo vai tomar coragem e sairá de casa. Mas seu primeiro passeio – no próprio carro – vai ser diferente do que ele previa. O episódio conta com Fernanda Torres e Joaquim Waddignton, Renata Sorrah, Débora Bloch, Letícia Colin e Tonico Pereira, o tio de Murilo. “Estou achando o máximo conseguir trabalhar em tempos tão difíceis, e tendo a possibilidade de interpretar um personagem de classe média, aposentado e bem brasileiro. Ou seja, a minha praia”, brinca Tonico. Já em “Mudança”, Murilo, depois de tanto tempo de isolamento, decide dar uma reorganizada na casa. Como não dá muito certo, passa a buscar uma mudança interior e de autoconhecimento. A participação especial nessa crônica é de Eduardo Sterblitch, que faz um coach.     
   
Em “Vida Social”, além dos amigos, da terapeuta e da ex-namorada, a trama também traz um personagem conhecido da primeira temporada, Jayme (Matheus Nachtergaele). No episódio, Murilo dá sinais de que, depois de tanto tempo sem vida social, a cabeça não vai bem. A convivência consigo mesmo tem sido tão intensa e exaustiva que está sendo inevitável encontrar divergências em sua própria companhia. Já em “Adelaide”, Murilo mostra que tem andado emotivo e carente. Descobriu em sua vizinha uma excelente companhia, e os encontros dos dois agora vão além do corredor do prédio ou do elevador. Mas, por enquanto, sempre com muita proteção e seguindo rigorosamente o distanciamento. 


Produção remota e caseira, com Débora Bloch contribuindo na direção
Assim como na primeira temporada, a produção está sendo realizada à distância. Novamente, o diretor de fotografia da série, Glauco Firpo, foi para a casa de Joana e Bruno para o trabalho in loco. “Continua tudo igual. Glauco ocupa de novo o quarto do João, meu filho mais velho. Continuamos só a gente. As externas são na esquina, em lugares bem próximos de casa. Não significa que o programa vá crescer nesse sentido de produção. Tudo está sendo feito igualzinho e lá vamos nós virar a vida de cabeça para baixo de novo”, brinca Bruno. 

Ele reforça que os protocolos estão sendo seguidos à risca para que todos trabalhem em segurança. “Continuamos tendo as limitações de produzir neste período, flexibilizando de acordo com o que permite o protocolo de segurança. Não apelamos para um cenário muito diferente, mantivemos a essência da série. A brincadeira sempre foi essa e funcionou muito. Isso serviu já na concepção, em todos os textos. Queremos continuar sendo essa produção caseira, mas não amadora”, fala o autor.   
   
Na direção, Joana ganhou uma parceira para os novos episódios. Débora Bloch, além de atuar, está dirigindo com Joana o projeto. “Eu e a Débora somos muito amigas, temos uma parceria de vida. Já trabalhamos muito juntas e percebo que ela é diretora. Achei que ‘Diário de um Confinado’ seria uma boa oportunidade. A equipe é pequena e ela aceitou nos ajudar. É aquela coisa que a gente fala desde a primeira temporada: não tem contrarregra, não tem equipe de som... E aí ela se juntou à essa nossa equipe (presencial) de três – eu, Glauco e Bruno – para ser a quarta pessoa. Débora está fazendo uma experiência em direção e já está sendo maravilhoso!”, conta Joana, reforçando ainda que o fato de morarem no mesmo prédio facilitou muito para que a experiência desse certo.  
                                
Os atores que aparecem nas vídeo-chamadas continuam sendo dirigidos por Joana à distância. São eles mesmos quem fazem a captação de suas cenas com kits de gravação, preparados para uso individual, composto por dois celulares, tripés, microfone externo e ringlight, para controlar a iluminação. Também remotamente, a produtora de arte Nininha de Medicis foi encontrando, junto com o elenco, os cantos na casa de cada um para serem o fundo das cenas. “Fomos nos falando por vídeo e ajustando os detalhes para as gravações, posicionando alguns elementos como flores, livros, potes de mantimento, organizando uma prateleira”, revela a produtora de arte. 

Para o apartamento de Murilo, novamente, foram enviados centenas de objetos cenográficos, desde itens de mantimento até a bicicleta e pequenos móveis. “Levamos bastante vivência, vários objetos. O loft do Murilo é um ambiente mais pesado, bagunçado, bem diferente da decoração original do apartamento da Joana e do Bruno. Demos uma entulhada, desde a temporada passada, transformando o sofá em um sofá-cama, levando uma mesa de centro tipo container, uma mesa de escritório, uma arara de roupas, bicicleta”, enumera. 

Ela conta que o diferencial dessa vez foram as externas. “Levamos até cadeira de praia e cooler para Murilo tomar um sol na rua. Para mim, que adoro montar cenários, mexer em tudo e estar presente nas gravações, foi bem desafiador o trabalho remoto. Mas muito divertido, com soluções bem legais”, adianta. As provas de figurino também são feitas por teleconferência, utilizando peças do próprio elenco.

“Com todas as participações trocamos uma ideia por vídeo. Eles mostram opções para o cabelo, acessórios de vestuário. Vamos nos enquadrando: eu dizendo coisas que o personagem pode ter e o elenco vendo se tem aquilo em casa. Assim, nos adaptamos, conversamos, misturamos. É uma explosão de criatividade”, brinca a figurinista da série, Renata Vasconcelos. Até mesmo para o protagonista, Murilo, a conceituação segue remota. “É sempre muito legal. Abrimos o guarda-roupas dele juntos e vamos testando”, conta. "Diário de Um Confinado" é uma criação de Joana Jabace e Bruno Mazzeo. A obra é escrita por Bruno Mazzeo, com Rosana Ferrão, Leonardo Lanna e Veronica Debom, e tem direção artística de Joana Jabace. 

.: Todos os segredos de Xuxa Meneghel em uma autobiografia arrebatadora

"Não tenho terapeuta, então quem sabe essas próximas linhas não sirvam também como uma terapia?", questiona Xuxa Meneghel no livro de estreia. Na autobiografia "Memórias", a maior apresentadora do país e um dos nomes mais reconhecidos na cultura pop mundial, escreve de coração aberto. 

Com as famosas "xuquinhas" no cabelo e chegando em uma nave, Xuxa conquistou uma legião de fãs nos anos 80 e segue, até hoje, como um dos rostos - e nomes - mais famosos do mundo. Em "Memórias" ela não se esconde: conta desde a infância - e os terríveis abusos que sofreu -, namoros famosos (como Pelé e Ayrton Senna), o estouro na Globo com o Xou da Xuxa, as polêmicas, além de seu ativismo pela causa animal e pelos direitos das crianças, o nascimento de Sasha, até chegar aos dias atuais.

Na obra lançada pela Globo Livros, Xuxa escreve sem meias palavras e de coração aberto. As páginas estão repletas de fatos, impressões, sentimentos. E mostra que nem tudo é glamour na vida de uma estrela de sua magnitude: ela fala de perdas e do trabalho árduo para chegar onde está. "Cada indivíduo é único. E só posso contar o que eu vivi. O que eu penso. Quem eu sou. E quais as graças que tive em minha trajetória até aqui. Não tenho terapeuta, então quem sabe essas próximas linhas não sirvam também como uma terapia?", diz ela, logo no começo da obra.

Rita Lee, primeira pessoa a ler as memórias de Xuxa, destaca justamente a honestidade da apresentadora: "Ler as memórias de Xuxa é como assistir a um filme sobre uma atriz hollywoodiana que começou ralando na vida e quis o destino que se tornasse uma deusa superstar. Conhecendo os pormenores de suas aventuras, que, aliás, escreve com coragem e honestidade, entendo melhor essa mulher estonteantemente bela e os momentos nem sempre fáceis pelos quais passou", diz a rainha do rock em um trecho do texto que escreveu para a orelha da capa da obra.

"Memórias" traz ainda outra surpresa: mais de 100 fotos selecionadas por Xuxa, muitas delas inéditas e de seu acervo pessoal. A capa também foi concebida pela apresentadora, que doará os royalties deste livro para a Aldeia Nissi, na Angola, e para santuários de animais resgatados de maus-tratos no Brasil. Você pode comprar o livro neste link.

Título: "Memórias"
Autora: Xuxa Meneghel | Páginas: 272 | Formato: 16X23cm
ISBN: 978-65-5567-015-8 | Preço: R$ 44,90 | Venda pela Amazon: 
https://amzn.to/345ZWpo.

.: "This is Us" a estreia da quinta temporada no Brasil

Todo mundo tem uma família, e cada família tem uma história. Com sua narrativa inovadora e emotiva, “This is Us” transcendeu o drama da televisão moderna e retorna com sua nova temporada ao FOX Premium, para seguir explorando a complexidade das relações humanas através do olhar de personagens cativantes e reais.

“This Is Us” narra a história da família Pearson ao longo das décadas: desde quando Jack (Milo Ventimiglia) e Rebecca (Mandy Moore) eram jovens pais na década de 1980, até os dias de hoje, quando seus filhos Kevin (Justin Hartley), Kate (Chrissy Metz) e Randall (Sterling K. Brown) chegam à faixa dos 40 anos, em busca de amor e realização. Esta série, que conquistou milhões de fãs ao longo de suas temporadas, mostra como os menores eventos da vida podem impactar em quem cada um se torna, e como as conexões compartilhadas entre as pessoas podem transcender o tempo, a distância e até mesmo a morte.

"This is Us" estreia no Brasil, na quarta, dia 28 de outubro, pelo FOX Premium.

.: "Fake Brazil": Faro Editorial lança selo de não-ficção em outubro

No mês de outubro, a Faro Editorial chega com uma novidade para o mercado editorial, o lançamento do selo Avis Rara, voltado para os livros de ciências sociais. E para inaugurar as publicações do novo selo, a editora lança o novo livro do jornalista e escritor Guilherme Fiuza, “Fake Brazil – A Epidemia de Falsas Verdades”, que entrará em pré-venda nesta semana. 

Simbolizado pela águia bicéfala, ser mitológico que representa inúmeras tradições e significados no decorrer de toda a história, além de ser o animal cujo destaque é o alcance de sua visão. 
O novo selo vai concentrar os livros de não-ficção da editora, trazer clássicos do pensamento liberal, economia, apresentar novos autores nacionais e internacionais nas áreas de ciências sociais e comportamento, e incentivar a pluralidade de raciocínio e conhecimento.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

.: 1x3: "Ratched" diante do "Anjo da Compaixão" é morno


Por Mary Ellen Farias dos Santos


CONTÉM SPOILERS!


O terceiro episódio da série "Ratched", estrelada por Sarah Paulson, intitulado "Angel of Mercy" (Anjo da Compaixão) desenvolve ainda mais a trama da enfermeira Mildred Ratched (Sarah Paulson), em que apresenta um novo personagem perturbado ao lado de uma mãe podre de rica e cheia de vontades, com um macaquinho no ombro. Em contrapartida, é bastante morno.

Desta vez, uma casa suntuosa e com cara de museu recebe o vizinho de hotel da enfermeira Mildred Ratched, Charles Wainwright (Corey Stoll). O que ele faz na mansão? Está a serviço, ou seja, com as provas de ter encontrado Dr. Manuel Bañaga (Jon Jon Brione). Lenore Osgood (Sharon Stone) o quer morto. Por que será? Pois é. A revelação impactante, como em toda boa trama, tem uma narração assombrosa e é o próprio médico quem detalha como tudo aconteceu para que Henry (Brandon Flynn), o filho da ricaça ficasse no estado atual.

Wainwright recebe um agrado de 10 mil dólares de Osgood por ter encontrado o paradeiro do médico e ainda tem nova oferta de 250 mil dólares para matar o Dr. Bañaga. Na verdade, Lenore pede a cabeça do médico em celebração aos 21 anos do filho. Para tanto, o episódio tem umas ceninhas de perseguição. 

Enquanto isso, no Lucia State Hospital, a enfermeira-chefe Betsy Bucket (Judy Davis) aterroriza a senhora Cartwright (Annie Starke), com banho de imersão em água pelando seguido de água com pedaços de gelo. Diante da cena pavorosa, Mildred discute com Bucket, enquanto que o enfermeiro sobrevivente de guerra, Huck Finnigan (Charlie Carver), após a sessão, desabafa e expõe os próprios planos.

Entretanto, o maninho da protagonista Edmund Tolleson (Finn Wittrock) recebe uma ajudinha extra para extravasar, o que enciúma a irmã mais velha. E nessa mesma área libidinosa, Mildred e Charles Wainwright (Corey Stoll) têm um segundo encontro. Dessa vez, as loucuras da enfermeira vão além. Embora Ratched marque a brincadeira para a próxima quarta-feira, Charles é enfático ao não confirmar presença, uma vez que com ela teve o pior sexo da vida.

Outra revelação boa que estrutura mais a trama é o fato de trazer para o núcleo o marido de 
Gwendolyn Briggs (Cynthia Nixon): Trevor Briggs (Michael Benjamin Washington). O casamento dos dois? É de fachada. Ambos são gays, mas para conseguirem crescer, uniram-se e alcançaram excelentes postos de trabalho.

Em tempo, qualquer semelhança de Herny com Dandy, de American Horror Story: Freak show, talvez não seja mera coincidência. São pra lá de parecidos. E para aprimorar tudo, a classuda Sharon Stone esbanja a elegância das divas com mais idade, eleitas por Ryan Murphy, para brilhar em suas séries. 

Mesmo acrescentando mais drama e suspense para "Ratched" o episódio dá uma amornada no ritmo, provavelmente por incluir os novos personagens: Lenore Osgood (Sharon Stone), Henry Osgood (Brandon Flynn) e Trevor Briggs (Michael Benjamin Washington). Contudo, eu já assisti o quarto episódio, que é a segunda parte de "Angel of Mercy" e já aviso que está pra lá de agitado!


Episódio: "Angel of Mercy"
Exibição: 18 de setembro de 2020
Elenco: Sarah Paulson (Mildred Ratched), Finn Wittrock (Edmund Tolleson), Cynthia Nixon (Gwendolyn Briggs), Jon Jon Briones (Dr. Richard Hanover// Dr. Manuel Bañaga), Charlie Carver (Huck Finnigan), Judy Davis (Enfermeira Betsy Bucket), Sharon Stone (Lenore Osgood)

.: 1x4: "Ratched" explode com o "Anjo da Misericórdia - Parte 2"

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e pedagoga pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

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