terça-feira, 27 de outubro de 2020

.: Entrevista: Maria Fernanda Cândido fala sobre Joyce e seus conflitos


Maria Fernanda Cândido comenta papel em trama de Gloria Perez. Foto: Glo
bo/João Miguel Júnior

Na novela "A Força do Querer", Joyce (Maria Fernanda Cândido) é uma mulher refinada, referência de estilo. A aparência perfeita é algo que ela não abre mão. Mas a vida de seus filhos está deixando Joyce de cabelo em pé. Nada do que ela havia planejado para eles está dando certo. E ainda há o conflito dela com os sonhos do marido, Eugênio (Dan Stulbach). 

Em relação aos filhos, Ruy (Fiuk) está com Ritinha (Isis Valverde), uma mulher que ela considera errada. Joyce não gosta das roupas, do linguajar e do jeito da nora. Além disso, Ivana (Carol Duarte) não aceita o próprio corpo e gosta de usar as roupas do irmão, algo incompreensível para a mãe, que a criou para ser um ícone fashion desde a infância. 

"A Força do Querer" é uma novela de Gloria Perez, com direção artística de Rogério Gomes, direção geral de Pedro Vasconcelos e direção de Davi Lacerda, Luciana Oliveira, Claudio Boeckel, Roberta Richard e Fábio Strazzer. Nesta entrevista, Maria Fernanda Cândido comenta papel na trama.


Como você descreveria a Joyce?
Maria Fernanda Cândido -
A Joyce é uma mulher conservadora que tem os olhos mais voltados para os interesses individuais do que para os interesses coletivos.


Que cena você tem vontade de rever? 
Maria Fernanda Cândido - As cenas com a Carol Duarte eram carregadas de dramaticidade, traduzindo uma relação difícil entre mãe e filha. Porém, apesar de todas as incompreensões, o amor entre as duas sempre esteve muito presente. Adoraria rever as cenas em que Ivana corta os cabelos, uma cena que para Joyce representa perder a filha que ela sempre sonhou. Já com Isis Valverde havia sempre muito humor no set. Joyce e Ritinha se detestavam aparentemente, mas têm traços de personalidade que se assemelham. Ambas mulheres fortes e femininas. O dia que elas foram fazer sessão de fotos na praia foi divertidíssimo. As cenas em que Joyce descobre que o marido Eugênio tem uma amante são desesperadoras para ela. Mas a maneira como ela se refaz e reconstrói sua vida é muito inspiradora. Será um enorme prazer rever essas cenas. 
 

A novela foi muito bem-sucedida. A que você atribui esse sucesso?
Maria Fernanda Cândido - 
Ao excelente texto de Glória Perez. A direção sensível de Rogério Gomes, e ao trabalho do elenco e equipe.
 

O que você aprendeu com a personagem?
Maria Fernanda Cândido - 
Foi um exercício de empatia bastante desafiador que me ensinou a olhar mais profundamente para as feridas causadas pelas idealizações e expectativas frustradas de uma mãe profundamente ligada às tradições e costumes do seu tempo e da sua sociedade. 
 

E como foi a parceria com a Carol Duarte e o Dan Stulbach no set?
Maria Fernanda Cândido - 
Foi uma bela parceria. Creio que conseguimos construir uma família real. Com brigas, mas muito afeto e amor. 
 

Você foi muito elogiada ao longo da trama por seu trabalho como Joyce. Considera que foi um dos principais trabalhos da sua carreira? 
Maria Fernanda Cândido - 
Creio que 
"A Força do Querer" tenha sido um dos principais trabalhos que eu fiz na televisão, levando em conta o tema que foi tratado pela novela, e que foi abordado pela primeira vez na televisão brasileira, a transexualidade. Foi um trabalho que teve imensa importância na minha trajetória. 

.: Conrad anuncia lançamento de "Sigrid, Volume 1" da série "A Saga de Valhalla"


Romance épico da autora sueca Johanne Hildebrandt conta a história de lendária rainha nórdica que viveu no Século X e resgatou a Escandinávia da escuridão.

Dando sequência ao planejamento digital que marca a nova fase da editora, a Conrad lançou nesta quinta, 22, o e-book de "Sigrid", volume 1 da "Saga de Valhalla". O livro escrito pela correspondente de guerra Johanna Hildebrant é o primeiro de quatro títulos. A obra foi traduzida por Lilia Loman e conta com capa exclusiva para a edição nacional.

A trama ambientada no século X conta a história de Sigrid, a Orgulhosa, uma das mulheres mais poderosas e lendárias da Escandinávia e que moldou a história dos povos nórdicos na era dos vikings. A jovem Sigrid é uma filha de nobres que está destinada a ser mãe do rei das terras nórdicas que se tornaram a Suécia, Noruega, Dinamarca e Inglaterra.  

Ela é visitada frequentemente pela deusa Freya em seus sonhos, que confirma o importante papel da jovem no destino escandinavo. Devota, Sigrid precisará utilizar todos os seus artifícios para superar o complicado jogo político entre líderes nórdicos para garantir não apenas o futuro de seu clã, mas de seu filho.  

“Gostei de Sigrid de cara por sua vibe meio Guerra dos Tronos e meio Vikings. Mas o que me ganhou mesmo foi poder descobrir mais da complexidade da sociedade e da cultura do povo viking. A Johanne (Hildebrandt) tem uma capacidade incrível de descrever as cenas e costumes do povo viking. Quem gosta de fantasias históricas, como eu, vai adorar Sigrid”, disse Cassius Medauar, publisher da Conrad. Você pode comprar o livro neste link

Cronograma digital a todo vapor
A Conrad prepara ainda para este ano outros lançamentos digitais. Além das sequências capitulares de "Echoes" (Eliana Oda) e "Mayara & Annabelle" (Pablo Casado e Talles Rodrigues, o trimestre reserva também o lançamento de "Indivisível" (Marília Marz), "Cais do Porto" (Brendda Maria), "Makai Mail" (Jayson Santos), "Sonhonauta" (Shun Izumi), "O Último Detetive" (Geraldo Borges e Claudio Alvarez), além de quatro HQs do ilustrador e escritor Aureliano Medeiros. 

Sobre a autora
Johanne Hildebrandt é uma jornalista e escritora sueca. Foi correspondente de guerra por mais de dez anos, cobrindo a Guerra Civil Iugoslava e do Afeganistão. Em 2001 publicou o livro "Blackout" relatando suas experiências nos Bálcãs, rendendo-lhe um dos prêmios mais importantes do jornalismo sueco, e entre 2002 e 2004 lançou a Saga de Valhala, sua série de livros mais famosa. Deixou de ser correspondente de guerra em 2010 para se concentrar em escrever seus livros e em colunas de jornal, e foi a primeira mulher a entrar na Academia Real Sueca de Ciência da Guerra em 2012. 

.: Teatro grátis: Júlia Rabello em "Romeu & Julieta (e Rosalina)"


Ministério do Turismo & Banestes apresentam Júlia Rabello na comédia "Romeu & Julieta (e Rosalina)". Espetáculo acontece dia 7 de novembro em plataformas digitais de forma gratuita e ao vivo. O monólogo faz parte da 11ª edição do Circuito Banestes de Teatro – Edição especial Online, com patrocínio do Banestes, através da Lei de Incentivo à cultura – Lei Rouanet.

Peça de Gustavo Pinheiro, que reconta a clássica tragédia amorosa de William Shakespeare sob a direção de Fernando Philbert, se apresenta dia 7 de novembro, sábado, às 20h, direto do Teatro Universitário sendo transmitido  pelas plataformas digitais da WB Produções. A transmissão conta com intérprete em libras.

Júlia Rabello dá vida a Rosalina, apontada no texto clássico como o primeiro amor de Romeu antes de sua paixão fulminante pela jovem Julieta. A jovem então reconta a história de amor da dupla sob sua visão, abordando temas como liberdade, independência, solidão e sororidade. 

“Romeu e Julieta virou o ideal de amor romântico no imaginário coletivo, mas a gente não prestou atenção que a linda história de amor aconteceu num período de menos de 5 dias, ou seja, eles se apaixonaram, se relacionaram, se casaram e se mataram em menos de uma semana! Acho que é mais uma história de dois impulsivos e temperamentais do que uma história de amor, né?", comenta Júlia.

Sobre  “Romeu & Julieta (e Rosalina)”
A tragédia clássica de William Shakespeare que conta a história do amor impossível entre Romeu e Julieta todo mundo conhece. Será? Julia Rabello dá vida à  Rosalina, personagem que sequer aparece em cena na peça do autor inglês, mas que acaba servindo de cupido para o casal que faz parte do ideário romântico há séculos.

Pouca gente se dá conta, mas quando Romeu vai ao baile de máscaras na casa da família Capuleto, arquirrival dos Montéquio, era atrás de Rosalina que ele estava indo! Até aquele momento, era Rosalina o seu grande amor! Mas quis o destino que ele desse de cara com Julieta e aí... nunca mais as histórias de amor foram iguais. 

Em “Romeu & Julieta (e Rosalina)” é Rosalina quem nos conta a sua divertida e emocionante versão dos acontecimentos, passando por temas como sororidade, independência, liberdade e solidão. “Há algum tempo, eu e Julia pensamos em fazer um trabalho juntos. Sou grande admirador da mulher que ela é, da sua personalidade e do seu temperamento como atriz. Temos um humor meio parecido e é nessa frequência que a gente se entende. Quando comentei com ela a ideia da Rosalina, ela curtiu e foi uma alegria! Quis a vida que a montagem acontecesse agora, durante a pandemia. Coincidentemente (coincidências existem?), pouca gente repara que 'Romeu e Julieta' também se passa durante uma pandemia de peste que assola a Itália”, afirma o autor.

Bate papo
Após apresentação, a atriz conversa virtualmente com o público presente, com mediação do diretor Fernando Philbert. No bate papo o foco é compartilhar com o público os aspectos da construção do espetáculo e bastidores. O espetáculo terá o QR Code para doações que serão em prol do projeto SOS Graxa ES, movimento em prol de profissionais dos bastidores de eventos. A live ficará disponível pelo período de um mês no Youtube da WB Produções.

A estrutura será montada respeitando todas as determinações dos órgãos da saúde em relação ao distanciamento. “A ideia é oferecer ao público espetáculos dotados dos mesmos rigores técnicos aplicados nas peças presenciais, em um palco especialmente preparado com sistemas específicos de vídeo, iluminação e sonorização, que vão assegurar a melhor experiência, com todo o respeito que o teatro merece. Os colaboradores seguirão todos os critérios de segurança estabelecidos pela OMS” completa Wesley Telles, diretor de produção do espetáculo ao lado de Bruna Dornellas.

Ficha técnica
"Romeu & Julieta (e Rosalina)"
Elenco:
Julia Rabello
Texto: Gustavo Pinheiro
Direção: Fernando Philbert
Cenário: Natalia Lana
Iluminação: Vilmar Olos

Equipe de produção/ Técnica:
Direção de produção:
Bruna Dornellas e Wesley Telles
Equipe de transmissão da live: ZOOM Filmes
Diretor de corte: Secundo Rezende
Caracteres: Matheus Moura
Técnico de áudio: Augusto Ferreira
Produtor técnico: Erique Luna
Intérprete de libras: Fernanda Nogueira
Social media: Deivid Andrade
Assessoria de imprensa: Adriana Jenner e Pombo Correio
Design gráfico: José Lucas Simoes
Assistente administrativa: Letícia Napole
Assessoria jurídica: PMBM Advocacia
Assessoria contábil: Leucimar Martins
Realização: WB Produções
Patrocínio: Banco Banestes
Apresentado por: Ministério do Turismo

11ª edição do Circuito Banestes de Teatro
"Romeu & Julieta (e Rosalina)"
Dia 7 de novembro, sábado, às 20h
Local: YouTube e Facebook da WB Produções
Gênero: comédia
Classificação: 14 anos
Duração:  45  minutos
Espetáculo transmitido ao Vivo, diretamente do Teatro Universitário, sem a presença de plateia e com adoção de todas as medidas para prevenção à Covid-19.
Doações para o projeto SOS GRAXA ES.
Realização: WB Produções - https://wbproducoes.com/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC4uenCksJtG2-WgB6ruiBbQ


.: Monólogo "Minha Amiga John Lennon", com a atriz Tais Luna, em cartaz

"Minha Amiga John Lennon" é um experimento cênico da atriz Taís Luna. Foto: Marcel Soares

Com texto, direção e interpretação da atriz Taís Luna, o experimento cênico "Minha Amiga John Lennon" será apresentado dias 30 e 31, às 20h, em linguagem digital, com transmissão via streaming pela plataforma ZOOM, com duração de 30 minutos e sessões às sextas e sábados às 20 horas.

No monólogo, a palestrante Karen é a convidada da noite na 21ª Conferência de Depoimentos Inúteis para contar ao público o fato inusitado, que transformou sua vida, vivenciado durante o período de isolamento social. O acontecimento levará Karen por diversas reflexões e paralelos sobre como o chamado “novo normal”, imposto à humanidade pela pandemia do novo coronavírus, está mexendo com o cotidiano das pessoas, e também sobre as suas intersecções com os nossos comportamentos sociais e afetivos em tempos de sobrecarga de estímulos na Era da Informação.

Taís Luna é artista autoral, atua, escreve e dirige trabalhando nas áreas audiovisual e teatral. Entre seus trabalhos como atriz, destaque para a participação no projeto de Fomento ao Teatro E Se Fez a Humanidade Cyborg em Sete Dias, do grupo Os Satyros, na peça "Não Permanecerás", em 2014. Ao lado da Cia Ouro Velho, atuou nos musicais "O Lugar de Onde se Vê" e "O Novo Rei de Beleléu", em circulação pelo estado de São Paulo por meio de editais.

Desde 2017, publica suas criações no canal Descontínuo - por Taís Luna, no YouTube, com destaque para a série" História do Teatro com Téspis" e a websérie "A Invejosa". Graduada em 2009 em Comunicação Social, com ênfase em Publicidade e Propaganda, pela Fundação Cásper Líbero, também tem formação de atriz pela Escola de Atores Wolf Maya, em 2013

Ouvinte de Caetano Veloso, Belchior, Milton Nascimento e Alceu Valença, gosta de Pink Floyd e tem na Arte e na Estética assuntos prediletos de suas leituras, que incluem também Filosofia e Linguística, além de flertes com alquimia e espiritualidade. Paulistana da zona Norte, cresceu em Santana sonhando em ser atriz e hoje, aos 32 anos, áries com ascendente em touro, mantém acesa a chama da inquietude. “Somos bombardeados por informações de todos os lados, convivemos com um volume grande de estímulos através das mídias, o que torna superficial grande parte das referências que nos chegam. Em meio a tantos excessos, nossos sentidos acabam ficando adormecidos. Nosso olhar sensível para o outro, e para o mundo, fica encoberto pelo utilitarismo e pela futilidade. Estamos nos aprofundando a cada dia na cultura do individualismo. E a pandemia escancara essa insensibilidade, mostra que as ações individuais das pessoas têm impacto no coletivo, na nossa sobrevivência como espécie”, conclui.  

Taís faz uma quarentena mais rígida e observou, em pequenos passeios perto de casa, a movimentação das pessoas nas ruas. “Observo esse mar de gente, com atitudes diversas, e fico pensando como estão interpretando a realidade da Covid. A peça é uma metáfora sobre o que tem o poder de nos 'saltar aos olhos', de nos fazer enxergar o que está além, e não o que está nas nossas fantasias ou em ideias pré-concebidas”.

Ficha técnica
"Minha Amiga John Lennon" - Experimento cênico de Taís Luna. Temporada:
até dia 31 de outubro, oito sessões, às sextas e sábados às 20h. Ingressos: R$ 22,50 + R$ 2,50 (taxa do serviço da Sympla). Criação, Texto, Atuação, Iluminação, Figurino, Direção e Produção Artística: Taís Luna. Produção Executiva e Divulgação: Àtrupe Cultura e Marketing. Assessoria de Imprensa: M. Fernanda Teixeira/ Arteplural. Agradecimento: Marcel Soares.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

.: "Extremo - Crônicas da Psicodeflação", o diário de quarentena de Franco Berardi


Lançamento de outubro: diário de quarentena do filósofo italiano Franco Berardi. O que esperar do futuro pós-pandemia? Em "Extremo - Crônicas da Psicodeflação", Berardi registra reflexões, notícias, conversas e projeções num diário, buscando imaginar uma sociedade mais justa e solidária depois do colapso.

Livro lançado no Circuito Ubu, o livro fala sobre o dia após dia, quando a pandemia vem mudando o mundo. O que pensar do que acontece depois? No livro, o filósoforegistra reflexões, notícias, conversas e projeções num diário, buscando imaginar uma sociedade mais justa e solidária depois do colapso. 

Atualíssimo, sendo publicado no calor do momento, "Extremo - Crônicas da Psicodeflação" aborda o colapso da ordem social desencadeado pelos efeitos do Covid-19. De acordo com Berardi, a pandemia de 2020 reativou a imaginação do futuro, com novas possibilidades e novas formas, não centralizadas, de nos relacionarmos e agirmos politicamente. Você pode comprar o livro neste link.

Trechos selecionados
"O organismo superexcitado da humanidade, após décadas de aceleração e frenesi, após alguns meses de convulsões gritantes sem perspectiva, fechado em um túnel cheio de raiva, gritos e fumaça, é finalmente atingido pelo colapso."

“A recessão econômica que está em preparação poderá nos matar, poderá provocar conflitos violentos, poderá desencadear epidemias de racismo e guerra. É bom saber disso. Não estamos culturalmente preparados para pensar na estagnação como uma condição de longo prazo, não estamos preparados para pensar a frugalidade, a partilha. Não estamos preparados para dissociar o prazer do consumo.”

“Se fizéssemos uma lista das coisas que mais perdemos nesta quarentena – um exercício útil, apenas para perceber a pouca importância que um certo consumismo teve em nossas vidas –, as relações humanas certamente estariam no topo. Sentimos falta de amigos. Mas realmente de todo mundo? […] Menos amigos e mais amizade.”

“Somente a solidariedade afetiva tornará possível (eu disse isso a mim mesmo por muito tempo) uma onda incontrolável de expropriação e vida autônoma.”


Sobre Franco Berardi
Graduado em estética pela Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Bolonha. Militante desde a adolescência, Berardi passou pela Juventude Comunista, foi uma figura de destaque no Potere Operaio (Poder Operário) durante o Maio de 1968, e atuou no movimento anarcossindicalista italiano nos anos 1970. Fundou a revista A/traverso (1975–81) e fez parte da equipe da rádio Alice, a primeira rádio livre da Itália (1976–78). 

Junto com Antonio Negri e outros intelectuais envolvidos no Movimento Autonomista italiano, exilou-se em Paris. Lá, trabalhou com Félix Guattari no campo da esquizoanálise e frequentou os seminários de Michel Foucault. Nos anos 1980, contribuiu com revistas como Semiotext(e) (Nova York), Chimères (Paris), Metropoli (Roma), Musica 80 (Milão) e Archipiélago (Barcelona). 

Em 1992, ajudou a fundar a revista DeriveApprodi e, em 1997, a editora homônima, com um catálogo em torno de temas políticos. Foi professor de Teoria da Mídia na Accademia di Belle Arti, em Milão, no Programa d’Estudis Independents, em Barcelona, e no Institute for Doctoral Studies in Visual Arts.

Ficha Técnica
"Extremo - Crônicas da Psicodeflação"
Autor: Franco "Bifo" Berardi
Tradução: Regina Silva
Brochura: 192 páginas
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/34qMuy0

.: Teatro Santander: festival com música, teatro, dança e concerto de Natal


Festival também terá espetáculo de dança apresentado por Ana Botafogo e concerto com regência de João Carlos Martins e “A Mentira”, com Miguel Falabella e Zezé Polessa. Ana Carolina, Paula Toller, Tiago Abravanel e Vanessa da Mata estão entre as atrações musicais; Vendas começam a partir de 24 de outubro na bilheteria ou site do teatro.

O Teatro Santander vai reabrir suas portas com o Festival Cortinas Abertas, que apresentará shows, peças de teatro, espetáculos de dança e um grande concerto especial de Natal que contará com regência de João Carlos Martins. O festival será realizado entre 6 de novembro e 20 de dezembro.

“Criamos uma programação bastante eclética para que pudéssemos matar um pouco das saudades do Teatro Santander, um espaço que apresenta atrações culturais de variadas linguagens com excelência”, diz Patricia Audi, vice-presidente executiva de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil. “Essa versatilidade também nos auxiliou na adequação do Teatro para receber nosso público com toda a segurança e conforto”.

O festival oferecerá um cardápio de atrações variadas, com a intenção de mostrar ao público, em um curto espaço de tempo, as várias manifestações artísticas que normalmente ocupam o teatro, e será uma temporada prévia ao retorno do aplaudido musical Donna Summer Musical ao teatro em janeiro de 2021.

O primeiro final de semana do festival será dedicado à música brasileira. Para iniciar a programação, Paula Toller se apresenta no dia 6 de novembro em show que celebra sua carreira solo e com o Kid Abelha. No dia seguinte, é a vez de Vanessa da Mata, que volta aos palcos com a turnê de seu último disco de estúdio. Entre 13 e 15 de novembro é a vez da premiada peça "A Mentira", um dos grandes sucessos da temporada teatral de 2019. Traduzida e dirigida por Miguel Falabella, que também atua na comédia, a peça conta ainda com Zezé Polessa, Frederico Reuter e Alessandra Verney.

A multipremiada Ana Carolina se apresentará no dia 21 de novembro, quando a música volta ao palco. A cantora, uma das mais importantes vozes femininas do País, promete um repertório com seus principais sucessos. No fim de semana seguinte, é a vez da dança. Nos dias 28 e 29, a Cisne Negro Cia de Dança apresenta o segundo ato do clássico "A Magia do Quebra-Nozes", apresentado por Ana Botafogo.

Em 5 de dezembro, Tiago Abravanel apresenta o "Baile do Abrava", com uma mistura de grandes hits, muita dança e uma performance que promete divertir todo o público. E para encerrar o festival nos dias 19 e 20 de dezembro, o Teatro Santander apresenta um grande concerto com temas natalinos que terá João Carlos Martins regendo a Orquestra Bachiana Filarmônica. O valor dos ingressos vai de R$ 50 a R$ 200. Saiba mais abaixo.

Protocolos de segurança e saúde
Para zelar pela segurança e saúde de seu público e funcionários, haverá medição de temperatura e tapetes sanitizantes e secantes para ingresso no teatro; será obrigatório o uso de máscaras; dispensers de álcool em gel estarão disponíveis em vários lugares do espaço. Além disso, o público será limitado a 50% da capacidade total e o teatro trabalhará com o mapa de lugares em xadrez, respeitando o distanciamento social de 1,5 metro; saída organizada por fileiras para evitar aglomerações, de acordo com os protocolos para a volta das atividades presenciais.

“Tudo será realizado seguindo as mais rígidas regras determinadas pelas autoridades sanitárias, para que todos se sintam seguros nesse momento de retorno. Os setores da cultura e economia criativa merecem ainda mais nosso apoio nessa retomada e o nosso público, o mais tranquilo espetáculo”, enfatiza Patricia Audi.


As atrações
6 de novembro: Paula Toller
No dia 6 de novembro, Paula Toller retoma as apresentações do show com repertório que contempla toda sua história, em lançamentos solo e na banda Kid Abelha. Um show especial que antes da pandemia já foi assistido por mais de cem mil pessoas e que teve ingressos esgotados nas melhores casas de todo o Brasil.

Além dos grandes sucessos, Paula também apresenta seu lançamento mais recente, a balada “Essa Noite sem Fim”.  Como não poderia ser diferente em um show de uma hit-maker, grandes clássicos compõem o set-list, e o espectador poderá ouvir, entre outras, “Como Eu Quero”, “Nada Sei”, “Fixação” e “Lágrimas e Chuva” interpretadas por Toller com o auxílio luxuoso do lendário produtor Liminha (arranjos e violão), além dos músicos Gustavo Camardella (violão e vocal), Pedro Dias (baixo e vocal) Pedro Augusto (teclados) e Adal Fonseca (bateria). 


7 de novembro: Vanessa da Mata
No dia 7 é a vez de Vanessa da Mata, voz consagrada por unir em suas canções o regionalismo, a vida urbana e o amor. A mato-grossense está de volta com a turnê de seu mais recente disco de estúdio, o poético Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina, seu sétimo trabalho de estúdio.

O repertório do show é composto pelo primeiro single do novo álbum, a ensolarada "Só Você e Eu”, além de "Nossa Geração", "Vá Com Deus", "Dance Um Reggae Comigo”, "Tenha Dó de Mim" (part. Baco Exú do Blues), a emocionante "Hoje Eu Sei" e a faixa título "Quando Deixamos Nossos Beijos Na Esquina", entre muitas outras.

Os grandes hits de Vanessa, que fizeram dessa cantora e compositora uma das maiores estrelas do mercado fonográfico brasileiro, também não poderiam ficar de fora da nova turnê. Entre elas: “Ai, Ai, Ai”, “Amado”, “Caixinha de Música”, “Gente Feliz”, “Boa Sorte/Good Luck”, “Não Me Deixe Só” e “Ainda Bem”, entre outras.


13 a 15 de novembro: "A Mentira", com Miguel Falabella e Zezé Polessa
Volta aos palcos um dos grandes sucessos da temporada teatral de 2019, “A Mentira”, assistido por 50 mil pessoas em passagens pelo Rio de Janeiro, São Paulo e outras cidades brasileiras. “A Mentira” tem uma brilhante narrativa e abre um diálogo instigante sobre a verdade. Em um momento que estamos que estamos sendo bombardeados pelas Fakes News. A Peça traça um paralelo com a realidade onde não se sabe mais o que é verdade e o que é mentira.

"A Mentira" é uma comédia do aclamado escritor francês Florian Zeller, que cria uma dramaturgia engenhosa, com tempos desafiadores para o público, trazendo de forma leve e divertida uma reflexão sobre os limites da franqueza e da lealdade nas relações pessoais. Escrito por Florian Zeller, dirigido, traduzido e estrelado por Miguel Falabella, “A Mentira” é uma comédia sobre a arte de esconder, seja para proteger aquelas pessoas que amamos, ou não.

Na história, Alice surpreende na rua o marido de sua melhor amiga com outra mulher, criando-se assim um conflito – ela deve ou não contar à amiga o que viu? Seu marido Paulo tenta convencê-la a esconder a verdade – e essa mentira é para defender o amigo ou porque ele também tem algo a esconder? No elenco, além de Falabella, estão Zezé Polessa, Frederico Reuter e Alessandra Verney.


21 de novembro: Ana Carolina
No dia 21 a música está de volta ao palco do Teatro Santander com  uma das mais importantes vozes femininas do país, a mineira Ana Carolina. Oito vezes ganhadora do Prêmio Multishow de Música Brasileira, três vezes premiada com o Troféu Imprensa e laureada com o Prêmio TIM de Música, Ana se apresenta acompanhada de Thiago Anthony (teclado, programações, violão e pandeiro) e Leo Reis (bateria, pad eletrônico, pandeiro e violões).

No repertório do show, com cerca de 1h30 de duração, alguns dos principais sucessos da carreira de Ana, como “Garganta”, “Elevador”, “Quem de Nós Dois”, “Pra Rua Me Levar”, “É Isso Aí”, “Rosas”, entre outros, além de “Não Tem no Mapa", sucesso do último álbum “Fogueira em Alto Mar”. O público também assistirá a cantora apresentar suas versões de sucessos de outros artistas como Rita Lee (“Agora Só Falta Você” ), Seu Jorge (“Pequinês e Pitbull”) e Guilherme Arantes (“Um Dia, Um Adeus”), além de uma pandeirada entre Ana Carolina, Thiago Anthony e Leo Reis de tirar o fôlego.


28 e 29 de novembro: "A Magia do Quebra-Nozes", apresentada por Ana Botafogo
As cortinas do Teatro Santander se abrem para o público apreciar a Cisne Negro Cia de Dança em "A Magia do Quebra-Nozes", apresentada por uma das mais importantes estrelas brasileiras da dança,  Ana Botafogo. O espetáculo irá apresentar o II Ato do ballet e no palco, além dos bailarinos da Cisne Negro com 43 anos de existência e o título de uma das melhores companhias contemporâneas do país, que leva esse espetáculo ao palco há 37 anos consecutivos, estarão também dois convidados especiais, os primeiros-bailarinos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Márcia Jaqueline (também primeira-bailarina do Salzburger Landestheater, na Áustria) e Cícero Gomes.

Com a maravilhosa música de Tchaikovsky, o ballet conta a fantasia de Clara, que na noite de Natal ganha de seu padrinho um boneco quebra-nozes. Quando todos vão dormir, Clara vai à sala para brincar com seu novo presente, adormece e entra no mundo da fantasia. Os brinquedos ganham vida, dançam, lutam, viajam para O Reino das Neves e O Reino dos Doces, onde Clara e seu príncipe são homenageados com danças típicas de vários países e com um gracioso pas-de-deux da Fada Açucarada. É uma obra repleta de fantasia e romantismo.


5 de dezembro: Tiago Abravanel - "Baile do Abrava"
Considerado um dos grandes performers do país, o ator e cantor paulista Tiago Abravanel é quem comanda a festa no final de semana do dia 05 de dezembro. E festa é a melhor definição para aquele momento em que Tiago sobe ao palco: o cantor funde música e dança, resgatando dezenas de hits de várias épocas diferentes, para entreter e divertir o público com essa animada mistura de ritmos e estilos.

Tiago faz um show eclético, animado, envolvente e divertido, com músicas queridas do público, que fazem parte da memória afetiva de todos os brasileiros – hits como “Toda Forma de Amor”, “Cheia de Manias”, “Eva” e “Não Quero Dinheiro”, entre tantas outras. A cada apresentação, Tiago interage com a plateia e faz brincadeira com os convidados, para ninguém ficar parado nessa grande festa. A direção musical do show é do próprio Tiago junto com os músicos Leandro Vasques e Marcelo Rezende, e Tiago sobe ao palco muito bem acompanhado pela Banda do Abrava.

19 e 20 de dezembro: João Carlos Martins e Orquestra Bachiana Filarmônica
Para marcar o encerramento do “Cortinas Abertas”, o Teatro Santander preparou um momento mais que especial: às vésperas do Natal, o palco será cenário de uma apresentação inesquecível de um dos mais importantes nomes do cenário clássico nacional: o pianista e maestro reverenciado mundialmente João Carlos Martins. Ao lado da Orquestra Bachiana Filarmônica, de quem é regente titular, e tendo como convidados os solistas Jean William (tenor) e Anna Beatriz Gomes (soprano), ele apresentará um espetáculo natalino especialmente criado para a ocasião..

O tenor Jean William abrirá a noite com um exemplo de canto gregoriano “a cappella”, e em seguida, um salmo do século IX mostra mais um exemplo de canto gregoriano. Durante vários séculos, foi absoluto o reinado da música vocal no Ocidente e um exemplo disso o público verá com a Toccata inicial de “Orfeo”, do italiano Claudio Monteverdi (1567-1643). Na sequência, e já no barroco, a música criada para as festividades natalinas, não só vocal, mas também instrumental: é o caso das duas árias do mais célebre oratório de Natal, “O Messias”, de Georg Friedrich Haendel (1685-1759), e “Ave Maria”, uma das melodias mais conhecidas de Franz Schubert (1797-1828), que serão interpretadas pela soprano Anna Beatriz Gomes.

A orquestra ainda irá apresentar três das peças mais populares da suíte “O Quebra-Nozes”, composta por Piotr Illitch Tchaikovsky (1840-1893) para balé: “A Fada do Açúcar”, a frenética dança russa “Trepak” e o maior hit do compositor, “Valsa das Flores”. E, como o Natal é acima de tudo uma festa de confraternização, você pode – e deve – cantar junto com a orquestra os grandes clássicos natalinos, como “White Christmas” e “Jingle Bells”, entre outros. Não poderia faltar, naturalmente, “Noite Feliz”, a melodia mais identificada com a data desde o Natal de 1816 na Igreja de São Nicolau, na pequena vila austríaca de Oberndorf.


Teatro Santander - Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – São Paulo – SP
Ingressos: 
na bilheteria Teatro Santander Complexo WT JK.
Horário de Funcionamento: domingo a quinta, das 12h às 20h ou até início do espetáculo; sexta e sábado, 12h às 22h.
Ou na Sympla: https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosantander/
**Os ingressos serão vendidos em duplas, respeitando o distanciamento social a cada duas cadeiras.
** Clientes Santander tem 30% de desconto na compra dos ingressos.




.: Entrevista: cientista político Fernando Fernandes fala sobre "Geopolítica da Intervenção"


Em "Geopolítica da Intervenção - A Verdadeira História da Lava Jato", o advogado, pesquisador e cientista político Fernando Augusto Fernandes examina os efeitos políticos e jurídicos da operação Lava Jato, inclusive antes mesmo da sua instauração. Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestre em Direito Penal, Fernando Augusto Fernandes é fonte para assuntos relativos ao Poder Judiciário e os desdobramentos daquela que se proclamou a maior operação de combate à corrupção do país.

No livro polêmico e surpreendente, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes desmonta a história de que a Operação Lava Jato foi e ainda é uma investigação insuspeita, para combater os crimes de políticos corruptos e grandes empresários corruptores. Mas seu maior propósito foi desestabilizar o governo petista, golpear o sistema democrático, destruir a engenharia nacional, enfraquecer o programa de petróleo e gás, facilitar a pilhagem das riquezas nacionais e criar as condições para um governo liberal de direita, o que acabou resultando na eleição de um azarão e na maior crise política, econômica, social e sanitária já vivida pelo país.

Em "Geopolítica da Intervenção - A Verdadeira História da Lava Jato", o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes identifica as interferências dos Estados Unidos na maior operação de combate à corrupção do Brasil. Os interesses ocultos dos Estados Unidos na Lava Jato são revelados de forma objetiva e documentada em "Geopolítica da Intervenção - A Verdadeira História da Lava Jato", publicado pela Geração Editorial. Na obra, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes desvenda as ações de espionagem e vigilância global do “Grande Irmão”, que incluem a cooperação do juiz Sérgio Moro.

Sob a ótica privilegiada de quem viveu alguns dos episódios decisivos, como advogado, o autor mergulha em documentos, vídeos, matérias jornalísticas e processos – compartilhados com o leitor para mostrar, de forma contundente, os objetivos da operação para além do combate à corrupção. Fernando Fernandes parte da estruturação da “Doutrina de Segurança Nacional”, que possibilitou o Regime de 1964; passa pela influência dos EUA na polícia brasileira, em nome da guerra às drogas; e chega às estratégias para cooptar e influir juízes e membros do Ministério Público brasileiro.

Essas abordagens permitem, nos capítulos seguintes, compreender a Lava Jato e os interesses escusos de seus idealizadores. Cruzamentos de relações familiares, religiosas e de amizade entre procuradores, delegados, juízes, provas de compadrios e relações suspeitas entre investigadores e julgadores, nas cortes inferiores, no STF, nas igrejas, no Congresso e até na OAB são submetidos ao crivo do leitor. Mais que trazer informações fundamentais para compreender a Lava Jato, "Geopolítica da Intervenção - A Verdadeira História da Lava Jato" disseca os eventos que desencadearam a instabilidade que afasta o Brasil da plena democracia. Uma obra para o leitor refletir sobre os destinos do país, no momento em que a operação perdeu força política. Nesta entrevista, ele fala sobre o livro e as interferências dos Estados Unidos na maior operação de combate à corrupção do Brasil.

A ideia principal de "Geopolítica da Intervenção" é que houve uma intervenção dos EUA na operação Lava Jato. Há quem se oponha, dizendo que isso faz parte de uma teoria da conspiração. O que você tem a dizer a respeito?

Fernando Fernandes - Nós não podemos ser inocentes, achando que não há influência, e não podemos ser propagadores de uma teoria da conspiração. Mas que o Sérgio Moro e os promotores do Ministério Público, mesmo não dolosamente, foram manipulados por essas forças, evidente que foram. Eles serviram a interesses internacionais. E mais. Protegeram as empresas internacionais nessa operação. Apesar de existirem inúmeras empresas internacionais diretamente envolvidas nas questões da Petrobrás, eles não mexeram com essas empresas porque não queriam perder seus parceiros americanos. Entregaram todos os dados da Petrobrás aos americanos. Nós não podemos ser inocentes, mas eles foram inocentes a serviço dos interesses internacionais.  


Eles não estavam conscientes das irregularidades?
Fernando Fernandes - Eles não estavam conscientes de que estavam servindo a interesses internacionais e americanos. Mas se relacionavam diretamente com as autoridades americanas, descumprindo a lei brasileira, que exige que toda cooperação seja feita na forma da lei e através do Ministério das Relações Exteriores. Ou seja, havia consciência do descumprimento das suas funções e da lei brasileira, mas não havia consciência de que estavam servindo a interesses que violavam a nossa soberania.


No livro "Geopolítica da Intervenção" , o senhor trata da quebra de princípios constitucionais na condução da operação. Quais foram?
Fernando Fernandes - O livro traz elementos além daqueles que já se relataram. Todo mundo sabe que a operação se inicia com o ferimento do princípio constitucional do juízo natural. Que o Sérgio Moro não é o juiz natural para a operação. Mas o livro lembra questões fundamentais que vão sendo esquecidas na operação. Eu participei da primeira fase da operação Lava Jato. A distribuição do primeiro habeas corpus é de minha autoria. E esse habeas corpus é distribuído no TRF com base numa prevenção de um mandado de segurança do Google, que nenhuma relação tem com a Lava Jato. O livro apresenta elementos que vão costurando uma fraude permanente à distribuição. Isso nós demonstramos através de diversas peças processuais.


Em que  "Geopolítica da Intervenção" se diferencia das outras bibliografias já lançadas sobre a Lava Jato?
Fernando Fernandes - O livro é mais que o título. Não visa exclusivamente demonstrar interesses americanos na Lava Jato. É o relato de um advogado que participou da Lava Jato desde a primeira fase, que obteve uma liminar para interromper a operação no STF, que obteve a liminar para soltar o Lula em um domingo em meio a eleição. Que relaciona quais são as relações religiosas e familiares. Ou seja. Eu faço um relato mais que testemunhal, mas com base na minha experiência acadêmica do que é a operação Lava Jato sob vários ângulos. O ângulo de quem participou desde a fase um e o ângulo de quem compreende o nascedouro da Lava Jato, desde processos anteriores.  


Em países democráticos, o combate a corrupção se dá com a punição das pessoas, nunca das empresas. No Brasil houve uma completa destruição da engenharia nacional. Por que?
Fernando Fernandes - Hoje a América Latina acha espetacular levar seus ex-presidentes a cadeia. Pensa que é republicano. No entanto, isso é uma forma de destruir o mundo político, coisa que os EUA jamais admitiram internamente. Os EUA nunca deixaram destruiu as suas empresas, e nós colapsamos as nossas empresas. Existem provas contundentes sobre empresas americanas envolvidas na Lava Jato e nenhuma delas foi exposta a operações que acabam derrubando essas empresas na bolsa, na sua estruturação. Nós que fizemos isso a serviço dos americanos.


Quais as lições que ficam com todas as irregularidades apontadas na condução da operação?
Fernando Fernandes - O Brasil foi atacado pela doutrina de segurança nacional que gerou o golpe de 64. E nós estamos em uma outra fase, em que tivemos um ataque, que nosso Judiciário se comportou mal. Nosso Judiciário esteve a serviço de interesses que não são da Constituição Federal, e nós precisamos identificar. Isso engrandece o Judiciário, o Supremo, o STJ. Identificar quais são os erros, o que podemos fazer para curar o mais rápido possível essa lesão gigante que foi desenvolvida na sociedade, e o que podemos fazer para o mais rápido possível voltar ao nosso curso democrático e nos manter fortalecidos. O livro busca, ao expor as entranhas, os erros da própria OAB, do Judiciário, da imprensa, fortalecer o sistema democrático brasileiro para que possamos voltar ao nosso rumo.

Ficha técnica:
Livro: 
"Geopolítica da Intervenção - A Verdadeira História da Lava Jato".
Autor: Fernando Augusto Fernandes.
Editora: Geração Editorial.
Gênero: ciência política.
Acabamento: brochura.
Páginas: 448 páginas.
Formato: 15x23.
ISBN: 9786556470078.
Preço: R$ 66 e R$ 44 (e-book).
Link de venda: https://amzn.to/31H0p0Z.




.: Comédia-metragem emergencial "Às Terças" será apresentada online


No dia 27 de outubro, a comédia-metragem emergencial "Às Terças" será apresentada online. A transmissão ficará disponível das 14h às 23h30, e possui duração de 60 minutos. No espetáculo, quatro mulheres com sérios problemas de personalidade abandonam o terapeuta e passam a realizar encontros virtuais, no meio da Pandemia, afim de ajudarem umas as outras a resolverem seus problemas. 

Uma comédia de Marcélli Oliveira (autora da "Escolinha do Professor Raimundo") com direção de Alexandre Contini. O elenco conta com Stella Maria Rodrigues, Marcella Muniz, Carina Sacchelli e Marcélli Oliveira. A transmissão ficará disponível das 14h às 23h30, e possui duração de 60 minutos. O link será enviado no dia da apresentação a partir das 13h e vai expirar às 23h30. Os ingressos custam entre R$ 10 e R$ 20, e podem ser adquiridos através do site www.bilheteriaexpress.com.br.

Serviço
"Às Terças" - Comédia Emergencial
Data:
27 de Outubro
Horário: Transmissão disponível das 14h às 23h30
Onde: Youtube
Classificação: 16 anos
Preços: Meia - R$ 10 + R$ 1,50 de taxa de serviço. Inteira - R$ 20 + R$ 3 de taxa de serviço. Pode ser comprado por qualquer pessoa.
Estudantes: Ensino Fundamental, Ensino Médio, Graduação e Pós-Graduação (apresentar boleto original do mês, caso a carteirinha de estudante não tenha validade vigente), aposentados, pessoas acima de 60 anos, professores da rede pública.
Onde comprar: www.bilheteriaexpress.com.br
Dúvidas e Televendas: 11 2771-0016 - Whatsapp 11 94591-1557
Produção: Alexandre Contini


.: CCBB SP reabre com a exposição "Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade"


Estela funerária de Mekimontu Deir el-Medina, XVIII Dinastia (1550-1295 a.C.) Calcário, pintura, 28,5 x 20 x 4 cm © Museo Egizio

Em razão do anúncio sobre o avanço da capital à fase verde do Plano São Paulo, o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo reabriu com a exposição "Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade". A reabertura do CCBB SP seguirá um planejamento previamente desenvolvido, que contempla restrições e regras definidas com base em orientações das autoridades sanitárias para garantir maior segurança aos visitantes e funcionários.

Das atrações do CCBB SP, apenas a exposição "Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade" à eternidade estará aberta ao público e exigirá agendamento prévio pelo site www.eventim.com.br. A unidade vai funcionar todos os dias, das 9h às 17h, exceto às terças.

"Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade" entrou em cartaz no CCBB São Paulo em 19 de fevereiro e com visitação de até 7 mil pessoas por dia. A exposição pode ser visitada até dia 3 de janeiro de 2021. Em sua passagem pelo Rio de Janeiro, atingiu a marca de 1.433.188 visitantes, entre outubro de 2019 e fevereiro deste ano. O patrocínio é do Banco do Brasil, BB DTVM e BB Seguros; copatrocínio da Brasilprev e apoio do Banco Votorantim. A produção e organização são da Art Unlimited.

Ao todo, a mostra reúne 140 peças que têm em comum a relevância para o entendimento da cultura egípcia, que manteve parcialmente os mesmos modelos religiosos, políticos, artísticos e literários por três milênios. Aspectos da historiografia geral do Egito Antigo são apresentados de forma didática, por meio de esculturas, pinturas, amuletos, objetos cotidianos, um "Livro dos Mortos" em papiro, objetos litúrgicos e óstracons (fragmento de cerâmica ou pedra usados para escrever mensagens oficiais), além de sarcófagos, múmias de animais e uma múmia humana da 25ª dinastia.  Os itens são oriundos do Museu Egizio de Turim, na Itália, segundo maior em acervo egípcio do mundo. A exposição é dividida em três momentos:

Vida cotidiana (seção amarela)
O cotidiano é apresentado por meio de vídeos e fotografias – do Nilo, de sítios arqueológicos, tumbas e objetos importantes. As imagens transportam o público para o modo de vida de uma civilização intimamente ligada à figura do Sol, Deus representado em pinturas, escritos, adereços e objetos, entre outros artefatos, relacionados ao Egito Antigo.

O amarelo que colore essa seção está associado ao Sol, mas também ao ouro (material do qual a pele dos deuses era feita), assim como ao tom ocre comumente usado em Deir el-Medina – a vila abrigava artesãos das tumbas do Vale dos Reis, de onde vêm a maior parte da informação sobre o dia a dia dos antigos egípcios. Por meio dos objetos expostos – adornos, artigos de higiene, pentes, frascos de cosméticos, sapatos, vestimentas, entre outros – é possível entender aspectos como trabalho, nutrição e saúde da civilização egípcia.

Os níveis sociais em torno da cultura e das esferas administrativas e sacerdotais eram reservados a altos dignitários, que desfrutavam dos maiores privilégios, praticavam caça e pesca e cuidavam do corpo com óleos, pomadas, banhos e perfumes. Tanto mulheres quanto homens usavam maquiagem, especialmente o kohl, uma mistura preta aplicada ao redor dos olhos, que servia a um propósito protetor.

Já os camponeses viviam como o esteio da economia, junto com os servos. Suas vidas e trabalho eram determinados por um evento cíclico fundamental: a inundação do Nilo, em julho, que transformava os campos em pântanos lamacentos. Era muito incomum mudar de classe social, mas um escriba poderia melhorar muito seu status, uma vez que seu conhecimento era requisito para os cargos mais altos: era necessário dominar o hieróglifo e a escrita administrativa, em particular hierática (versão cursiva do hieróglifo), muito mais rápida, usada em anotações e documentos. Enquanto o hieróglifo era escrito em pedra ou papiro precioso, o hierático era registrado em óstracons.

Religião (seção verde)
A segunda parte da exibição ilustra a relação dos egípcios com o sagrado, levando o visitante para dentro de um templo, em um ambiente em tons de verde. Essa cor está ligada a muitos conceitos, em especial ao renascimento e à regeneração, assim como à cor da pele do deus Osíris, rei dos mortos, e do papiro, planta identificada com o Nilo, que crescia na água e representava uma nova vida. A luz é suave, para evocar o que teria sido a iluminação típica dos templos, onde os cultos oficiais eram praticados e os sacerdotes escreviam os textos sagrados e determinavam a vida religiosa. Eram subdivididos em espaços públicos e sagrados, nos quais apenas alguns sacerdotes e o rei podiam entrar. Sua arquitetura substituía progressivamente a luz pela penumbra e escuridão.

A religião egípcia era politeísta, marcada por um grande número de divindades maiores e menores. A forma mais íntima de devoção pessoal era o culto votivo, que envolvia a consagração de objetos representando as divindades.

Muitos deuses assumiam a forma animal, e espécies associadas a divindades específicas eram adoradas. Nos templos, um animal associado a um deus poderia ser considerado sua encarnação e, se morresse, seria mumificado e poderia ser deixado como oferenda. Foram encontradas centenas de milhares de múmias, especialmente gatos para a deusa Bastet, cães para o deus Anúbis, falcões para o deus Hórus e íbis para o deus Thoth. As múmias eram acompanhadas de objetos em vários materiais, incluindo estátuas de divindades e estelas de pedra calcária, diante das quais as oferendas seriam deixadas.

Outro aspecto importante da religião era a magia, desde a vida cotidiana até os ritos funerários – às vezes, considerada o único remédio contra o comportamento incompreensível dos deuses, demônios, anjos e espíritos dos mortos. A doença era vista como uma possessão por uma entidade prejudicial que precisava ser derrotada. As estátuas de cura pertencem a essa esfera e apareceram pela primeira vez no Império Novo (iniciado em cerca de 1500 a.C.), podendo curar picadas de cobra e escorpião, com a água ou leite que era derramada sobre elas e sobre os textos mágicos que cobriam as feridas.

Eternidade (seção azul)
A escuridão noturna, fase em que a deusa Nut engolia o Sol, era associada ao reino dos mortos; e o azul é a cor do lápis-lazúli, mineral precioso valorizado pelos egípcios. Em um ambiente com iluminação azul meia-noite, considerada por eles a cor da eternidade, o terceiro espaço expositivo irá abordar as tradições funerárias e a vida após a morte. A luz ainda mais fraca sugere os locais fechados e selados das câmaras funerárias, onde os bens da sepultura eram originalmente colocados. Assim, o visitante é transportado ao interior de uma tumba para acompanhar desde a sua idealização e construção até o sofisticado ritual de mumificação.

Os elementos da arquitetura das tumbas atendiam exigências relacionadas às crenças funerárias. Esse ritual atingiu sua máxima expressão com a mumificação, que era considerada uma proteção do corpo para continuar a vida após a morte. Os órgãos internos eram retirados, tratados e guardados em vasos canópicos, pois os egípcios acreditam que era preciso preservá-los para assegurar a vida eterna; só o cérebro era descartado; e o coração, a casa da alma, era recolocado na múmia.

Essa função protetora da mumificação era reforçada pela recitação de fórmulas mágicas, representando espíritos ou divindades particulares, e posicionando amuletos em pontos específicos da múmia: o djed (hieróglifo em forma de pilar) era colocado atrás do corpo, como símbolo de estabilidade e força; o besouro coberto de fórmulas mágicas protetoras, no coração; os espíritos funerários, no músculo cardíaco; as divindades protetoras, nos órgãos do abdômen.

A partir do Império Médio (iniciado em cerca de 2000 a.C.), as tumbas ganharam estatuetas funerárias, conhecidas como shabtis, que tinham a tarefa de substituir o falecido se fosse convocado para realizar trabalho agrícola ou qualquer outra tarefa após a morte. No entanto, o objeto mais importante era o caixão, cuja função principal era preservar o corpo. Ao longo dos séculos, mudou tanto em forma quanto em decoração e, muitas vezes, era identificado com Nut, a deusa do céu e mãe divina, que acolhia os mortos e lhes permitiria começar uma nova vida.

CCBB São Paulo reforçou protocolos de segurança
Além da mudança de horário e necessidade de agendamento pelo site www.eventim.com.br, o CCBB colocou em prática uma série de protocolos para garantir a segurança de funcionários e visitantes. A entrada será apenas pela porta principal da unidade, com necessidade de validação do ingresso e medição da temperatura corporal. A visita terá duração de 50 minutos, começando pelo subsolo e passando pelos quatro andares do prédio. Serão até 50 visitantes por grupo, que vão receber a orientação de usarem as escadas durante o deslocamento.

O uso de máscara é obrigatório para ter acesso ao CCBB São Paulo e haverá fiscalização em todo o prédio, assim como a disponibilização de álcool em gel. Para garantir a segurança do público, a exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade passou por reformulações, que não comprometem o entendimento sobre a mostra. A réplica da pirâmide, anteriormente exibida no térreo da unidade, foi desmontada com o objetivo de favorecer a área de circulação e o distanciamento entre os visitantes. A interação de selfie com a esfinge, no subsolo, terá higienização reforçada.

Todos os funcionários receberam orientações sobre os protocolos de segurança. Além disso, há marcações no piso dos elevadores e galerias que reforçam a necessidade de distanciamento. O serviço de guarda-volumes está suspenso no momento e não serão mais disponibilizados materiais impressos. Os bebedouros da unidade foram desinstalados e as televisões e totens do prédio vão exibir informes sobre os protocolos na nova dinâmica de funcionamento do CCBB São Paulo.

Sobre o CCBB SP
O CCBB São Paulo ocupa o prédio construído em 1901 na Rua Álvares Penteado, 112, esquina com a Rua da Quitanda. Localizado no coração histórico da cidade, numa via hoje de pedestres, o edifício foi comprado em 1923 pelo Banco do Brasil. Em 1927, após uma reforma projetada pelo arquiteto Hippolyto Pujol, tornou-se o primeiro prédio próprio do Banco do Brasil na capital. A construção foi inteiramente reformada para abrigar o CCBB São Paulo, inaugurado em 21 de abril de 2001. Os elementos originais foram restaurados, mantendo assim as linhas que o tornam um dos mais significativos exemplos da arquitetura do início do século XX.

Serviço
"Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade"
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo.
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico, Triângulo, São Paulo.
De 16 de outubro de 2020 a 3 de janeiro de 2021, aberto todos os dias, das 9h às 17h, exceto às terças.
Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô.
Informações: (11) 4298-1270.
Entrada gratuita, mediante agendamento pelo aplicativo Eventim.




domingo, 25 de outubro de 2020

.: Cinco motivos para não perder a minissérie da HBO "The Undoing"


Estreia neste domingo, dia 25, às 22h, na HBO e na HBO GO, a minissérie original "The Undoing", produção com elenco estrelado, encabeçado pelos protagonistas Nicole Kidman e Hugh Grant. A trama se desenvolve em torno da terapeuta Grace (Kidman), que não percebe os sinais de que o marido, o famoso oncologista pediátrico Jonathan (Grant) tinha passagens obscuras em sua vida. 

O casal nova-iorquino leva uma vida perfeita, até que uma morte violenta e desdobramentos inesperados faz tudo desmoronar. A seguir, algumas das principais razões que farão deste drama repleto de surpresas e intrigas, em que nada é o que parece ser, uma obra irresistível:

• Nova parceria de dupla de "Big Little Lies". A produção reúne mais uma vez o criador David E. Kelley e a atriz Nicole Kidman. A primeira parceria da dupla foi em "Big Little Lies" também da HBO. Com duas temporadas, a série ganhou inúmeros prêmios, incluindo 8 Emmys®. A exemplo do que ocorreu na produção anterior, Kidman também é produtora executiva de "The Undoing".

• Hugh Grant teve raríssimas aparições na TV. Um dos atores mais reconhecidos do cinema, Hugh Grant retorna à TV com "The Undoing". O charmoso britânico é conhecido mundialmente por seus papéis em filmes como "Razão e Sensibilidade", "Um Lugar Chamado Notting Hill", "O Diário de Bridget Jones" e "Mickey Olhos Azuis". Na TV, as suas aparições foram pontuais (ele esteve, por exemplo, em um episódio de "The Nanny", na quarta temporada), o que gera oportunidade rara de vê-lo em ação durante seis episódios consecutivos.

•Donald Sutherland em um papel essencial. Veterano das telas, Donald Sutherland interpreta o pai de Nicole Kidman em "The Undoing", em um papel que será essencial à trama na medida em que ele tenta manter a todo o custo o status da família abalada pelo escândalo. Ao contrário de Grant, que direcionou a carreira para o cinema, Sutherland transitou muito bem entre os dois formatos. A nova série da HBO é mais uma oportunidade para reverenciar seu talento e lembrar das suas participações em outros títulos. Sutherland participa de series desde a década de 1960 ("The Saint" e "Os Vingadores") e emprestou seu peso a produções recentes, como a franquia "Jogos Vorazes".

• Seriado é adaptado de um livro de sucesso. "The Undoing" é mais uma adaptação da HBO para a TV a partir de uma obra literária. No livro "You Should Have Known", que você pode comprar neste link, a americana Jean Hanff Korelitz propõe ao público um suspense de primeira categoria. Grace é também autora renomada que guia mulheres a escutarem melhor a intuição. Na obra original, o gatilho para a trama acontece na noite de autógrafos de Grace. Na minissérie, o ponta pé inicial será uma festa beneficente.

• Seriado se passa no bairro mais descolado e elegante de Nova Iorque. Por fim, "The Undoing" se passa em Nova York, no Upper East Side, o bairro mais elegante e descolado da cidade. Muitos endereços nova-iorquinos estão em cena e fazem lembrar outras produções que tiveram a cidade como parte integral da trama.


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