Para quem acompanha o Flipoços nesses quase 17 anos, sabe o quanto a Curadoria do Festival dá importância para o tema Educação. O Flipoços realiza anualmente o Flipoços Educa em que oferece aos diversos profissionais da área de educação oportunidades de reciclagem e novos conhecimentos durante o Festival. Sempre com a parceria de editoras, empresas do segmento e renomados convidados, a programação busca atrair esse público de forma gratuita à novas discussões e aprendizagens.
O Flipoços Temático, projeto lançado em 2020 com o objetivo de oferecer ao público do Festival mais opções ao longo do ano relacionadas à Literatura. Já foram realizadas duas temporadas no primeiro semestre desse ano e na semana que vem acontece a terceira temporada. Esse novo projeto temático tem como foco destacar algum gênero específico da literatura buscando discussões diversas e com convidados os mais variados.
Acompanhe a programação: Quarta-feira, dia 25 de agosto 10h as 11h - Mesa "A Metade do Meu Enzo - O que os Pais Separados Deveriam Saber Antes de Danificar o Bem-estar Físico e Emocional dos Seus Filhos". Uma conversa de pais para pais, com o autor Antonio Voorhees e a psicóloga infantil Barbara Martins. (livro disponível na Livraria Flipoços www.livrariaflipocos.com.br na aba escritores poços-caldenses).
16h30 às 17h30 - "Os Super-heróis na Sala de Aula" com Leandro Ribeiro Nogueira e Lívia Jacob. Will Eisner, um dos grandes mestres das HQs, definiu seu ofício como “arte sequencial”, a fim de diferenciá-lo da literatura. Hoje, a fronteira entre as duas artes se mostra cada vez maisbranda, visto que diversas séries de livros dedicadas ao público jovem, a exemplo de Wild Cards (ed. George R.R.Martin) são inspiradas no universo das HQs. Assim, surge a pergunta: o que podemos aprender e ensinar com os super-heróis das clássicas histórias pops, tais como Super-Homem, Mulher-Maravilha, Wolverine etc? Populares desde os antigos gibis da DC Comics, que começaram a circular no Brasil em 1937, tais personagens ganharam diversas roupagens ao longo da história, espelhando fatos da geopolítica, sociologia e filosofia dos séculos XX e XXI. Nesse minicurso, pretendemos abordar alguns desses aspectos. Oferecimento Nós Educação.
Oferecimento Nós Educação. Toda a programação é gratuita e a transmissão vai acontecer na redes sociais do Flipoços (YouTube e Facebook) e com retransmissão nos parceiros: Nós Educação; Município de Óbidos (Portugal); Publishnews; The Book Company (Portugal); Elicer (Festival do Cerrado); Museu da Língua Portuguesa (SP); Resenhando e Secult Poços. E para ver e rever toda programação do maravilhoso Flipoços Virtual que aconteceu em julho acesse o site www.flipocos.com. Aproveitem ainda as promoções exclusivas da www.livrariaflipocos.com.br. Para mais informações os interessados podem entrar em contato pelo (35) 3697-1551 na GSC Eventos Especiais, Poços de Caldas. Legenda: Programação do Flipoços Educação traz mesa sobre Euclides da Cunha com a presença de José Huguenin.
O incidente
com Mary no banheiro do Colégio Santa Helena virou um segredo da jovem Winsherburg
que foi guardado a sete chaves com Tarissa.
Em casa, com
Ellen, mãe de Mary, as garotas almoçaram as sobras do churrasco de domingo que
ganhou um molho extra especial acrescido a um arroz clarinho, mas salpicado de
orégano, que ainda fumegava enquanto a mãe soltava os grãos da panela e
colocava no prato das meninas. De barriguinha cheia, a dupla que era carne e
unha, deixou o material escolar para encontrar com Juliette e Íris na
lanchonete.
No trajeto,
caminhando tranquilamente pelas ruas arborizadas de São Francisco de Assis, Mary
e Tarissa aproveitaram a chance para cochichar “o tal segredinho”.
A verdade é
que Mary estava muito preocupada com a possibilidade mínima do susto seguido de
desmaio virar um gigantesco boato protagonizado por ela. Não saberia lidar com
as meninas bestinhas do 2º e 3º ano do Ensino Médio. Isso a preocupava, não as
marcas arroxeadas que tinha ganhado nos cotovelos pela queda. Se virasse alvo
de fofoca, como iria encarar todos na escola?
- Será que tem
câmeras naquele banheiro?! Amiga, não quero ser chamada de “Carrie, a
Estranha”!, confessou Mary.
- Calma! Não
estudamos em um reality show. Como teria câmera no banheiro?! Acho que nem
pode. E, a propósito, você não tem o poder da telecinesia. Ou tem?, questionou
Tarissa virando-se preocupada para Mary.
Num tom
indignado, a pequena Winsherburg retrucou imediatamente:
- É claro que
não! Adoraria ter o poder da invisibilidade ou a capa mágica do Harry Potter. Acho
que iria me cair bem... Agora, sem brincadeirinha, Tari, aquele rosto... Tudo o
que sei até agora é que aquilo não era humano.
- Ai, pode
parar com isso, Mary!, repreendeu Tarissa que logo lembrou que elas madrugaram
na live da escola quando as duas e mais
nove alunos da turma assistiram a versão estendida do clássico “O Exorcista”.
- Hum. Sabe o
que você teve? Uma resposta pela privação do sono. Eu dormi um monte, mesmo
naquela gritaria do filme. Os pulmões do padre estavam em dia, né?! A
propósito, não entendi nada. Acredita que eu acordei quando aquela menina
estava vomitando verde?! Que nojo! Fiquei pensando, colocaram em dúvida a
ingestão de vegetais. Eu acho. E você, minha amiga, relaxa!
- Será, Tatá?!
Pode ser. Vi essas coisas e dormi pouco. Ah! Sabe o que eu assisti antes? O
sexto episódio de “American Horror Stories”, Feral. Levei cada susto. E o fim da
história?!
Tarissa
manteve a carinha de confusa e preferiu silenciar para que a conversa não evoluísse
para o lado assustador da força, a ponto de garantir um pesadelo naquela noite.
Ainda mais que Mary era craque na descrição e contação de histórias de terror. Em
nome de preservar a própria paz de espírito, Tarissa comentou:
- Opa! Não
venha me contar nada do que viu nesse seriado aí. Não que eu vá assistir. Sabe
que eu não sou fã dessas histórias com coisas nojentas. Nem pense em começar a
me contar os detalhes asquerosos. Da última vez que você me contou sobre o
episódio “Baal”... #peloamor. Stop!
***
Não tão
distante do Colégio Santa Helena, Lolita estava sem palavras diante do
roteirista Helder Lee. Ali, em carne e osso. Era grande admiradora. Aliás, Lee
sempre foi a maior fonte de inspiração para ela que sonhava um dia roteirizar
um filme famoso. E, claro, ganhar o Oscar.
Com o ídolo da
escrita sorrindo, Lolita deixou o lado “admiradora secreta” e o cumprimentou,
tentando controlar a euforia da situação inusitada. Não que o roteirista quisesse
cerimônia, afinal era amigo de Apollo, mas Lolita ficou impactada pela situação
a ponto de não saber o que dizer. E, principalmente, o que fazer.
Samantha
desinibida, serviu um donut a Lee enquanto
Apollo esclareceu tudo.
- Signo do
destino, meu parça. Como iria imaginar que encontraria você na fila da
cafeteria daqui? Justo de São Francisco de Assis?!, questionou Apollo quebrando
o breve silêncio no ambiente.
Com uma risada
um pouco solta, Lee respondeu:
- Vim visitar
a família da minha noiva. Precisei fazer hora no Centro da cidade, de carro. Ela
está no salão de beleza. Dei uma voltinha no quarteirão e quando vi a vitrine de
guloseimas daquela loja. Não resisti.
- Olha, eu
entendo perfeitamente, comentou Samantha enquanto soltava leves risadinhas de
felicidade. Posso estar sem fome, mas se eu olhar o que a Berenice acabou de
fazer, fresquinho, exposto na vitrine... Ah! Eu automaticamente quero comer,
nem que seja um pedacinho.
Um pouco mais
calma, mas como uma sensação de medo e não receio, talvez por saber exatamente o
que estava vivendo naquele momento, Lolita propôs:
- Que tal
aproveitar a oportunidade e conhecer a agência?!
Helder Lee assentiu
com a cabeça, pois terminara de degustar o donut
e estava com o copo de refrigerante completamente vazio.
***
Mesmo longe,
Mary e Tarissa avistaram Juliette e Íris, no balcão do fast-food. Deram uma corridinha para antecipar o reencontro. O
quarteto era dividido em duas escolas: Mary e Tarissa no Colégio Santa Helena enquanto
que Juliette e Íris estudavam no Colégio São Bento. Elas não se viam
pessoalmente desde o ano passado, mas agora, já vacinadas e com o fim da
pandemia, puderam ser livres novamente. A conversa iria rolar mais solta sem a
tela do celular ou do computador para separar a turminha.
Após muitos
abraços e beijos, Mary, uma matraqueira que só, jogou Íris na roda.
- Amiga, como
anda de papo com o Caio?
Íris, com uma
carinha triste, respondeu:
- Sabe... Ele era
mais velho e devia estar com segundas intenções, enquanto que eu estou nas
primeiras. Fora que ele está caindo de amores mesmo é pela moto que comprou com
ajuda do paizinho dele. O Caio até me levou na garupa, parou no estacionamento
do supermercado que é super arborizado e fiquei sem entender. Eu quase
perguntei se iríamos fazer as compras do mês. E aconteceu algo bizarro: ele mandou
eu ficar ao lado dele, segurando um rebatedor de luz que ele sacou não sei de
onde. Começou a fotografar a motoca e ainda disse que seria o wallpaper dele.
Não tinha como ser diferente, todo o romance subiu no telhado.
Tarissa fez
cara de surpresa e exclamou: - Que babaca!
Mary ficou sem
reação, foi surpreendida com o rumo dessa “quase” história de amor.
Juliette, a
brincalhona do grupo, logo soltou uma pérola:
- Ok! Aceitem!
A Íris não vai mais ser a primeira daqui a se casar, ter filhos, ser uma jovem,
recatada e do lar.
Foi
automático. As meninas trocaram olhares e gargalharam.
E assim aconteceu
na próxima uma hora e meia daquele dia histórico que marcou o reencontro do
quarteto. Ao vivo e a cores. Sem WhatsApp ou por lives.
***
Enquanto conhecia
o espaço, Helder Lee soube da situação da agência, mas o que mais o intrigou
foi algo na parede, o famoso quadro do menino chorando, de Bruno Amadio. Prestes
a perguntar se fora presente, o telefone dele sinalizou uma ligação. O rostinho
no aparelho era conhecido: Petra.
- Com licença!
É a minha noiva!, exclamou enquanto se afastava dos primos. Helder conversava
com alguém que demonstrava bastante empolgação com a ideia de se encontrar com
ele ali.
Lolita tentou
disfarçar, inventando uma ocupação com os livros da prateleira e ouviu ele
dizer:
- Pê, tem
certeza?!
Após uma pausa
na fala do roteirista, combinou:
- Sim, gata! Espero
você!
Na sequência, Helder
quis saber onde era o banheiro da agência. Planejava avisar a todos que Petra
estava a caminho dali ao sair, mas não deu tempo. Em menos de 7 minutos, Apollo
abriu a porta e lá estava ela:
- Oi! Você...,
disse Apollo.
Petra
respondeu a saudação entrando como um furacão até soltar um sorrisinho de lado
para as gêmeas Samantha e Lolita. Antes que as duas entendessem toda a
situação, Helder falou:
- Como foi
rápida. Amor, vou apresentar você aos meus futuros sócios!
No entanto, os
primos conheciam Petra de outros Carnavais... As gêmeas que o digam!
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm
Ontem foi uma segunda-feira, porém muito especial. Eu e Auden assistimos dois filmes em sequência no Cineflix em Santos, que fica no Miramar Shopping. O novo espaço é super agradável e tem longas incríveis em cartaz.
Tanto é que já estreei com "Free Guy", a minha carteirinha anual que permite assistir filmes em cartaz sem me preocupar com o valor do ingresso. Assim, na segunda, assistimos "O Labirinto" com o medalhão Dustin Hoffman e emendei com irreverente "O Esquadrão Suicida".
E o que tenho a dizer? Foi sensacional! Primeiro um filme cabeça que mexe com a mente o tempo todo, uma vez que tudo na tela é uma provocação e o público é quem precisa conectar os pontos. Na história, a jovem de 15 anos, Samantha Andretti (Valentina Bellè) é raptada no caminho para a escola quando fazia algo muito comum a toda garota e mulher: aproveitar o reflexo do vidro de um carro para passar batom.
Assim, quinze anos depois, a moça acorda no hospital em estado de choque diante do doutor Green (Dustin Hoffman) que pretende resgatar as memórias da moça no Labirinto. Numa caça a um homem-coelho, com direito a investigador particular que cobra dívidas e descobre traições, um esconderijo subterrâneo, aparentemente sem saída, mantém a jovem num jogo de enigmas, recompensando sucessos e punindo fracassos, mas mantendo a liberdade inalcançável.
Ufa! Achei um filmão de tirar o fôlego. Ainda que falem tanto de coelho no longa, tudo é sobre uma alucionante caça psicológica de gato e rato! Aliás, falando de rato... Em "O Esquadrão Suicida" os ratos marcam presença e até fazem a diferença no desfecho da trama. A propósito, que filme incrível. Não desgrudei os olhos da tela por um momento que fosse.
Na produção "ilegal" de heróis DC, os personagens excêntricos e engraçados, fazem sangue jorrar pela tela, do início ao fim do longa de 2h 17. Ruim? Nem um pouco. Muito pelo contrário. "O Esquadrão Suicida" de 2021 é totalmente sem defeitos. Muito por resgatar o vilão Starro e ainda representá-lo grandemente -o que por vezes remete aos clássicos monstros inimigos de produções japonesas, embora aqui, Starro não tem o duelo final com alguém de seu tamanho.
E não há como deixar de comentar, Harley (Margot Robbie), quando dá o ar de sua graça, rouba a cena. Sinceramente, por vezes eu pensei: "Esse filme é dela!". Ela vai de princesinha, num traje vermelho, chegando até limousine, a uma assassina num piscar de olhos. E é maravilhoso de se ver na telona!
No novo longa o governo americano mantém preso, na remota ilha de Corto Maltese, o supervilão mais perigoso do mundo. Para tanto, seleciona outros super vilões e lhes dá armas de alta tecnologia para uma missão na selva perigosa ao lado do Coronel Rick Flag.
Ah! Eu amei curtir esses filmes no Cineflix e já estou me organizando, pois preciso assistir "Caminhos da Memória" com Hugh Jackman!! E... senta que lá vem história!!
Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.
O filme "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa" que estreia em 16 de dezembro de 2021, com direção de Jon Watts e roteiro de Chris McKenna e Steve Ditko revela trailer, após algumas horas antes ter vazado na internet e revela cinco vilões.
O novo longa de Peter Parker, estrelado por Tom Holland, promete enlouquecer todo fã da Marvel, pois terá o Doutor Estranho para brincar com o multiverso e garantir mexidas importantes na história do teioso. Na verdade, Parker precisará lidar com as consequências de ter a identidade como aracnídeo ser revelada pela reportagem do Clarim Diário.
A jovem contará com a ajuda de MJ (Zendaya) e Ned (Jacob Batalon), mas enfrentará vilões como Octopus, Duende Verde, Lagarto, Electro e Homem-Areia! Que venha o mês de dezembro belo e formoso!
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm
Plataforma lança primeira parte de novela mexicana que conta história de amor, vingança e transformação
Thalia é uma das principais artistas do México, conhecida em todo o mundo por seu trabalho como atriz e cantora. Ela protagonizou títulos importantes das telenovelas mexicanas ao longo de mais de 30 anos de carreira. Entre eles, a trama ‘Marimar’, que estreia em duas etapas no Globoplay. A primeira parte já está disponível na plataforma, desde segunda (23 de agosto), às vésperas do aniversário de Thalia, que interpreta a personagem que dá título à história. A artista completa 50 anos no próximo dia 26.
A trama de Inés Ródena, exibida originalmente em seu país em 1994, conta a história de uma jovem que vive em uma situação muito humilde junto com seus avós em um povoado à beira mar no México. No mesmo lugar, mas em uma situação financeira totalmente oposta à de Marimar, está Sérgio (Eduardo Capetillo). A vida dos dois se cruza e Marimar logo se vê apaixonada pelo rapaz.
Sergio, que vive às turras com a madrasta e com seu pai, se casa com Marimar para afrontar os parentes, mas logo depois do casório vai para outra cidade cumprir seu contrato como jogador de futebol. É aí que a vida de Marimar se transforma em um verdadeiro martírio. Ela sofre com as atitudes de Angélica (Chantal Andere), madrasta de Sergio, que faz até com que ela seja presa por roubo.
Ao sair da cadeia, grávida de Sergio, Marimar vai embora do povoado e consegue um emprego na casa de um homem muito rico e doente, Gustavo Albama (Miguel Palmer), que vive atormentado por ter abandonado sua namorada grávida no passado e sonha reencontrar a filha. Algum tempo depois de empregar Marimar, ele descobre que ela é sua filha. A jovem simples acaba se tornando uma bela dama da sociedade assumindo outro nome, Bella.
A trama que apresenta uma história de amor, vingança e transformação conquistou fãs ao redor do mundo. A novela foi exibida em diversos países fazendo com que a protagonista colecionasse admiradores do seu trabalho, inclusive no Brasil.
Programa estreia nova fase nesta terça-feira. Foto: divulgação do espetáculo "Cara Palavra"
Mistério e curiosidade não param de chegar ao "The Masked Singer Brasil". E nesta semana, dia 24, após a novela ‘Império’, o programa tem uma convidada especial: Mariana Ximenes se junta ao time de jurados – Taís Araújo, Simone, Eduardo Sterblitch e Rodrigo Lombardi – para entrar no bolão e dar os seus pitacos sobre os participantes do reality. Tudo acontece sob o comando de Ivete Sangalo e com Camilla de Lucas nos bastidores.
A competição entra em sua segunda fase com uma apresentação especial do Unicórnio – eleito o melhor da noite na estreia e que já tem sua vaga garantida para a próxima semana. Já os outros participantes continuam na disputa e os dois menos votados pela plateia, em cada combate, se enfrentam em um duelo final para decidirem quem será o desmascarado da semana.
"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após Império, e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras.
Taís Araújo, Simone, Rodrigo Lombardi e Eduardo Sterblitch são os jurados do The Masked Singer Brasil. Foto: Globo / Fernanda Tiné
“...Éramos gêmeas. Crianças espelho. Tudo ao meu redor se dividiu pela metade com a morte da minha irmã. De nós duas, ela era a sonhadora. Dizia que quando crescesse, queria ser longe. Eu dizia que ninguém é longe. As pessoas são sempre perto de alguém ou perto delas mesmas. São sim, ela dizia. Algumas pessoas são longe. Quando crescer eu quero ser longe.”
O Banco do Brasil apresenta e patrocina peça inspirada em romance do escritor português Valter Hugo Mãe. O espetáculo, dirigido por José Roberto Jardim, traz à cena a história de uma gêmea que perdeu sua irmã na infância. Tendo que amadurecer sem sua metade e melhor amiga numa cidade conservadora do interior da gelada Islândia, ela se depara com situações e intolerâncias que a fazem rever de maneira drástica sua relação com a família, amigos e moradores daquela sociedade opressiva. Fotos: Victor Iemini
A escrita original do grande escritor português Valter Hugo Mãe toma a cena no espetáculo "A Desumanização", adaptação inédita no Brasil de livro homônimo do premiado autor. Dirigida por José Roberto Jardim e trazendo no elenco Fernanda Nobre e Maria Helena Chira, a encenação faz uma imersão no quarto romance do escritor português e poderá ser vista presencialmente no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil RJ, que segue todas as normas de biossegurança vigentes.
A peça aborda questões psicológicas, como a passagem da infância para a juventude e o contato íntimo com a experiência da perda e da dor através da história das irmãs islandesas Halla e Sigridur. Halla perdeu sua irmã gêmea muito cedo, e vive com o peso de carregar em si a existência das duas. Ao mesmo tempo em que se sente oprimida por “ser duas”, acredita que esta é a única forma de manter sua metade viva e próxima.
O espetáculo O palco está dividido em duas metades com cenários espelhados, e cada atriz ocupa uma das metades. Num jogo de projeções em tempo real, em que contracenam com a própria imagem e uma com a outra através das imagens projetadas, as duas atrizes contam a história das irmãs Halla e Sigridur.
A montagem de "A Desumanização" busca uma linha narrativa que preserva as imagens idealizadas pelo autor, criando uma leitura paralela. Duas atrizes em cena falam do passado e, ao mesmo tempo, revivem as diferentes passagens das fases de menina para mulher, as descobertas dolorosas e a necessidade de se sentir inteira.
No romance, o “longe” é representado pela Islândia, lugar mítico e sombrio. Cenicamente, esse “longe” existe dentro das personagens, e nas palavras de Valter Hugo Mãe. O lirismo e a poesia estão presentes e há uma lente de aumento na questão da falta de identidade, da falta da outra metade, da duplicação.
A personagem Halla assiste sua irmã, Sigridur, morrer. Ou melhor: a vê ser plantada “para nascer árvore”, como assim contaram para ela. A obra é recheada de analogias e sentimentos profundos e de afeto. Alguns perturbadores, outros de encantamento. “...Era fundamental que fôssemos cada vez mais gêmeas”.
Para José Roberto Jardim, dirigir "A Desumanização" é uma oportunidade de criar, sobre um palco, a jornada proposta por Valter Hugo Mãe, na qual o mundo e suas contradições encontram símbolos e lirismos tão arquetípicos quanto o desejo da personagem Halla em sobreviver ao que ela considera absurdo e, paradoxalmente, belo. “É um grito por sua paridade, autonomia, liberdade e pela busca de entendimentos nesse mundo tão árido e individualista”, analisa Jardim.
Sinopse A peça conta a história de Halla (interpretada pelas duas atrizes), uma gêmea que perdeu sua irmã na infância. Tendo que amadurecer sem sua metade, sua irmã e melhor amiga, numa cidade do interior da gelada Islândia, onde o conservadorismo e preconceitos fazem parte do dia a dia, ela se depara com situações e intolerâncias que a fazem rever de maneira drástica sua relação com a família, amigos e moradores daquela sociedade opressiva.
Palavra de atriz “Poder realizar 'A Desumanização' no Rio de Janeiro é como um sopro de esperança. Conseguir voltar aos palcos, recuperando a força do teatro e da cultura no nosso país, é um privilégio, ainda mais levando as palavras do Valter Hugo Mãe. Espero que esse encontro com o público tenha a força do recomeço, esse que todos estamos precisando!” - Maria Helena Chira.
“Este texto nunca teve tanta relevância como neste momento que estamos vivendo. O espetáculo conta a história de uma menina, que perdeu sua irmã gêmea na infância. Então ela tem que aprender a amadurecer e continuar sem a sua metade, sua irmã e melhor amiga, numa cidade do interior da Islândia. Nesse rito doloroso de passagem que ela tem que passar, ela se depara com situações e intolerâncias que a fazem rever sua relação com a família e moradores naquela cidade opressiva. E cada dia me cai mais fichas sobre o que estamos dizendo, a Islândia do texto é o nosso Brasil, intolerante e preconceituoso, que conta hoje com mais de 450 mil mortos pela covid-19. Mortos que eram a “alma gêmea” de alguém, sentindo dolorosamente estas tristes perdas.” - Fernanda Nobre.
Origem e trajetória da peça O projeto de montagem de "A Desumanização" foi idealizado pela atriz Maria Helena Chira, que conseguiu o aval do autor para adaptação para os palcos do livro lançado em 2013 pela editora portuguesa Porto Editora e editado no Brasil pela extinta editora Cosac Naify, em 2014, tendo vendido mais de 35 mil exemplares até 2018. A temporada de estreia da peça em São Paulo, em 2019, contou com a presença de Valter Hugo Mãe, que celebrou a bela tradução, para o palco, de uma narrativa profundamente feminina.
O CCBB-Rio funciona de quarta a segunda (fecha terça), das 9h às 19h aos domingos, segundas e quartas e das 9h às 20h às quintas, sextas e sábados. A entrada do público é permitida apenas com agendamento online (eventim.com.br), o que possibilita manter um controle rígido da quantidade de pessoas no prédio. Ainda conta com fluxo único de circulação, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e sinalizadores no piso para o distanciamento. Nos teatros e cinemas a capacidade está reduzida para 40%. Tudo para garantir aos visitantes segurança e conforto. Confira as normas de visitação e segurança referentes ao covid-19 no site www.bb.com.br/cultura e na emissão do ingresso.
José Roberto Jardim - Diretor Diretor, dramaturgo, iluminador e ator, vem, ao longo dos últimos anos, acumulando prêmios e recebendo reconhecimento internacional, sendo convidado para se apresentar em diversos festivais, como ator e como diretor. Com “Adeus Palhaços Mortos”, recebeu importantes premiações e participou de festivais internacionais. Com “A Cor que Caiu do Espaço” e “O Poço e o Pêndulo”, concorreu a premiações de direção em 2018 (tendo conquistado algumas, como o APTR). Em 2019, foi convidado a estrear o espetáculo “Há Dias que Não Morro” no International Antalya Theatre Festival, na Turquia.
Fernanda Nobre - Atriz Indicada a Melhor Atriz pelo prêmio Shell RJ 2016 por sua atuação no espetáculo “O Corpo da Mulher como Campo de Batalha”, de Matei Visniec, começou sua carreira artística aos 8 anos de idade, tendo no currículo, hoje, 14 novelas, 8 séries e 3 filmes. No teatro, participou de dez espetáculos. Entre estes, foi dirigida por Aderbal Freire Filho, João Fonseca e Fernando Philbert. Recentemente, esteve em cartaz com “Soror”, com direção de Caco Ciocler.
Maria Helena Chira - Atriz Formada pela ECA, é idealizadora da adaptação do livro para os palcos. Em teatro, trabalhou com diretores como Leonardo Moreira e José Possi Neto, além da extinta Cia. de Teatro em Quadrinhos. Estreou na TV com a série “Som & Fúria”, dirigida por Fernando Meirelles, na Rede Globo. Fez algumas novelas na emissora e séries em canais fechados, tendo recebido o Prêmio Telas de Melhor Atriz por “Zé do Caixão”, série que coprotagonizou com Matheus Nachtergaele.
Ficha técnica
Espetáculo: "A Desumanização" | Patrocínio: Banco do Brasil | Realização: Centro Cultural Banco do Brasil | De: Valter Hugo Mãe | Direção: José Roberto Jardim | Adaptação: Fernando Paz | Elenco: Fernanda Nobre e Maria Helena Chira | Música original: Marcelo Pellegrini | Desenho de luz: Wagner Freire | Coordenação de produção: Mônica Guimarães | Cenografia: Belisa Pelizaro | Figurinos: João Pimenta | Videografismo e videomapping: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo) | Visagismo: Leopoldo Pacheco | Assistência de direção: Louise Belmonte | Produção executiva: Lívia Pinheiro | Administração: Julia Sousa | Assistência de cenografia: Mariana Godone | Fotos: Victor Iemini | Idealização do projeto: Maria Helena Chira | Realização: MoG Produtora | Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Serviço: Espetáculo: "A Desumanização" | Estreia: dia 26 de agosto (5ªf), às 18h | Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro I | Endereço: Rua Primeiro de Março, 66, Centro / RJ | Telefone: 21 3808-2020 | Horários: de quarta a sábado às 19h, domingo às 18h | Ingressos: R$30 e R$15 (meia) | Vendas antecipadas:www.eventim.com.br | Duração: 50 minutos | Classificação: 14 anos | Temporada: até 26 de setembro | O CCBB segue todas as normas para garantir o distanciamento social e a segurança dos espectadores.
Com curadoria de Jaider Esbell, Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea reúne pinturas, esculturas e obras em diversos suportes de povos indígenas como Yanomami, Pataxó e Guarani Mbya. Exposição é uma correalização entre MAM e Fundação Bienal de São Paulo
Maldita e desejada, 2012, Jaider Esbell
A partir de 4 de setembro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo exibe a mostra Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea, coletiva que tem curadoria de Jaider Esbell - artista macuxi convidado da 34ª Bienal. Correalizada entre MAM e Fundação Bienal de São Paulo, a exposição integra a rede de parcerias da 34ª Bienal e conta com assistência curatorial da antropóloga e programadora cultural Paula Berbert e consultoria do professor do departamento de antropologia da FFLCH/USP Pedro Cesarino, e realização pelo Edital ProAC Expresso 09/2020.
Moquém designa a tecnologia milenar utilizada pelos povos indígenas para conservar os alimentos após a caça coletiva e facilitar seu transporte até as aldeias. O título da mostra - Moquém_Surarî - também refere-se à narrativa makuxi sobre a transformação do Moquém em uma mulher que, nos tempos antigos, subiu aos céus à procura de seu dono que a havia abandonado. Uma vez no céu, Surarî se transforma na constelação responsável por trazer a chuva, marcando o fim do mundo e o começo de um novo. A tecnologia de moquear é usada então para refletir sobre a troca e transformação de saberes que atravessam diferentes tempos e espaços- trânsitos que constituem os movimentos da arte indígena contemporânea.
Um dos principais objetivos da curadoria é mostrar ao público que existem outras histórias da arte e não tentar encaixar a arte indígena em uma narrativa canônica. "Queremos reproduzir um estilhaçamento da história da arte e mostrar como esse tipo de relação temporal é cronicamente negado no Brasil, intelectuais indígenas foram rechaçados, seja na arte ou pensamento no Brasil", afirma Jaider Esbell.
Moquém_Surarî apresenta trabalhos de 34 artistas indígenas dos povos Baniwa, Guarani Mbya, Huni Kuin, Krenak, Karipuna, Lakota, Makuxi, Marubo, Pataxó, Patamona, Taurepang, Tapirapé, Tikmũ'ũn_Maxakali, Tukano, Wapichana, Xakriabá, Xirixana e Yanomami. Segundo Esbell, são obras que corporificam transformações, traduções visuais das cosmovisões e narrativas do corpo de artistas, presentificando a profundidade temporal que fundamenta suas práticas. "As obras atestam que o tempo da arte indígena contemporânea não é refém do passado. A ancestralidade é mobilizada no agora, reconfigurando posições enunciativas e relações de poder para produzir outras formas de encontro entre mundos não fundamentados nos extrativismos coloniais", reflete Cesarino.
O público vai se deparar com obras em suportes diversos, há desde desenhos criados por artistas como Ailton Krenak - emblemático líder indígena, escritor e filósofo -, Joseca Yanomami, Rivaldo Tapirapé e Yaka Huni Kuin; tecelagens de Bernaldina José Pedro; esculturas de Dalzira Xakriabá e Nei Xakriabá; fotografias de Sueli Maxakali e Arissana Pataxó; vídeo de Denilson Baniwa; gravura de Gustavo Caboco; pinturas de Carmésia Emiliano, Diogo Lima e Jaider Esbell; dentre outros.
Trata-se de um corpo artístico diverso, que une artistas de Roraima que refletem sobre os efeitos políticos e territoriais das invasões pecuárias da região, passando por outros artistas indígenas contemporâneos conhecidos no circuito das artes visuais ocidentais, até artistas que não têm relação com o mercado de arte contemporânea, mestres das práticas xamânicas, como pajés. "São obras que mostram o que são os regimes visuais indígenas, de existências milenares e dos quais a arte indígena contemporânea é tributária", explica Berbert.
Segundo Cauê Alves, curador-chefe do MAM, "a presença dessa exposição na programação do Museu de Arte Moderna de São Paulo indica uma postura institucional que desconstrói pressupostos coloniais. Moquém_Surarî inaugura um diálogo direto com artistas indígenas que permitirá que o MAM repense e amplie sua política de aquisição de acervo, incluindo grupos étnicos sub-representados ou negligenciados ao longo da história." E completa, "as narrativas dos descendentes de Makunaimî contadas por eles mesmos, certamente abrem outras perspectivas para além daquelas imaginadas pelos artistas e intelectuais modernistas centrais para fundação do MAM".
"A mostra Moquém_Surarî não apenas amplia a visibilidade da arte indígena contemporânea, como também sinaliza o interesse do MAM em valorizar a cultura de povos ancestrais que nos últimos 500 anos tem tido sua existência ameaçada", comenta Elizabeth Machado, presidente do museu.
Sobre o curador: Nascido na região hoje demarcada como a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Jaider Esbell está entre as figuras centrais do movimento de consolidação da arte indígena contemporânea no Brasil e atua de forma múltipla e interdisciplinar, desempenhando funções de artista, curador, escritor, educador, ativista, promotor e catalisador cultural.
Programação: Além da exposição na sede do MAM, a mostra contará com uma série de depoimentos inéditos em vídeo de sete artistas de Roraima, que serão divulgados ao longo do período expositivo nos canais digitais do museu, como também ampla programação educativa, que contará com oficinas e lives com os artistas sobre assuntos como arte e xamanismo, povos indígenas e a história da arte no Brasil e a força das mulheres indígenas nas artes.
Catálogo: Próximo do encerramento da exposição, será lançado um catálogo que reúne textos críticos e ensaios de artistas.
LISTA COMPLETA DE ARTISTAS
Ailton Krenak | Amazoner Arawak | Antonio Brasil Marubo | Arissana Pataxó | Armando Mariano Marubo | Bartô | Bernaldina José Pedro | Bu’ú Kennedy | Carlos Papá | Carmézia Emiliano | Charles Gabriel | Daiara Tukano | Dalzira Xakriabá | Davi Kopenawa | Denilson Baniwa | Diogo Lima | Elisclésio Makuxi | Fanor Xirixana | Gustavo Caboco | Isael Maxakali | Isaiais Miliano | Jaider Esbell | Joseca Yanomami | Luiz Matheus | MAHKU | Mario Flores Taurepang | Nei Leite Xakriabá | Paulino Joaquim Marubo | Rita Sales Huni Kuin | Rivaldo Tapyrapé | Sueli Maxakali | Vernon Foster | Yaka Huni Kuin | Yermollay Caripoune
sem título, da série Anna Senkamanto, anna komanto - nosso trabalho, nossa vida, 2020, Elisclésio Makuxi
Sobre o MAM São Paulo: Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Sobre a 34ª Bienal de São Paulo: Com curadoria geral de Jacopo Crivelli Visconti, a 34ª Bienal - Faz escuro mas eu canto, iniciada em fevereiro de 2020, vem se desdobrando no espaço e no tempo com programação tanto física quanto on-line, e culminará na mostra coletiva que vai ocupar todo o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera, a partir de setembro de 2021, simultaneamente à realização de dezenas de exposições individuais em instituições parceiras na cidade de São Paulo.
Serviço
Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea
Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo
Curadoria: Jaider Esbell
Assistência de curadoria: Paula Berbert
Consultoria: Pedro Cesarino
Período expositivo: 4 de setembro a 28 de novembro
Endereço: Parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3)
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Telefone: (11) 5085-1300
Ingresso: Entrada gratuita, com contribuição sugerida. Agendamento prévio necessário.
“Double Feature” chega à plataforma no dia 31 de agosto junto com as outras nove temporadas da série
"American Horror Story: Double Feature", décima temporada da série de terror criada por Ryan Murphy, estreia no Brasil em 31 de agosto, exclusivamente no Star+, e novos episódios lançados semanalmente. As outras nove temporadas também estarão disponíveis no novo serviço de streaming da The Walt Disney Company, que traz conteúdos de entretenimento e esportes voltados para o público adulto.
Série antológica, American Horror Story estreou em 2011 e traz diferentes tramas a cada temporada. O novo ano, dividido em duas partes, trará duas histórias de terror, uma se passando no mar e a outra na areia, e conta com o retorno de atores favoritos dos fãs, como Sarah Paulson, Evan Peters, Lily Rabe e Kathy Bates. A novidade fica para a entrada do ator Macaulay Culkin no elenco.
O seriado é uma criação de Ryan Murphy, um dos principais nomes da televisão americana, responsável por sucessos como Glee, Pose, American Crime Story, Nip/Tuck e muitos outros. As nove temporadas renderam à série um total de 16 prêmios Emmy®, incluindo o de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para a TV para Jessica Lange.
E vem mais novidade por aí!
O spin-off da série, American Horror Stories, chega em breve ao Brasil, também exclusivamente no Star+. A nova produção traz histórias independentes a cada episódio – com exceção dos dois primeiros, que possuem uma mesma trama –, com referências ao universo de American Horror Story e alguns atores que já participaram da série original.
O plano mensal do Star+ sairá por R$32,90, enquanto o plano anual será R$329,90. Já o Combo+, que traz a assinatura do Disney+ e do Star+, custará R$45,90 mensais. O serviço estará disponível em dispositivos com conexão à Internet.
Sobre o Star+: Star+ será um serviço de streaming de entretenimento geral e esportes que será lançado em 31 de agosto de 2021 na América Latina, e será complementar, mas independente, do serviço Disney+ nesta região. O serviço será o lar de estreia exclusivo de séries de televisão e filmes de entretenimento geral dos estúdios de conteúdo The Walt Disney Company, incluindo Disney Television Studios, FX, 20th Century Studios, Star Original Productions, National Geographic Original Productions e muito mais, bem como o serviço de streaming de esportes ao vivo da ESPN, a marca mais respeitada e reconhecida para todos os fãs de esporte na região. De dramas a comédias, incluído todas as temporadas de Os Simpsons e thrillers para adultos, Star+ também contará com programação original e exclusiva da marca de entretenimento geral Star, junto com uma coleção de produções regionais originais da América Latina. Para mais informações visite: starplus.com.
Vídeo com poemas do livro "Vaca Malhada de Hematomas”, de Stella Stephany, na interpretação das atrizes e dos atores Ana Beatriz Nogueira, Ana Carbatti, Armando Babaioff, Barbara Paz, Bruce Gomlevsky, Carmo Dalla Vecchia, Elias Andreato, Eriberto Leão, Gilberto Gawronski, Irene Ravache, Kelzy Ecard, Leona Cavalli, Marcos Breda, Maria Clara Spinelli, Mateus Solano, Paulo Betti, Regina Braga e Soraya Ravenle.
A temporada acontece junto ao lançamento da segunda edição do livro, agora com ilustrações criadas a partir dos textos por Analu Prestes (atriz e artista visual), Anna Carolina Albernaz (gravadora, desenhista e ilustradora), Barbara Frasson (professora e artista visual), Christiana Guinle (atriz e artista plástica), Claudio Tovar (artista visual e ator), Dante (artista visual), Gabriel Villela (diretor teatral), Martha Barros (pintora), Mauricio Grecco (artista visual), Rico Vilarouca (artista visual), Sergio Guizé (ator, músico e artista visual), Sergio Marimba (artista visual).
Teatro Com Bolso, criado por Ana Beatriz Nogueira para apresentação online de peças, shows e outros eventos ao vivo ou pré-filmados, apresenta a partir de 28 de agosto o projeto de vídeopoesia “Vaca Malhada de Hematomas” criado a partir de livro homônimo de Stella Stephany.
O livro “Vaca Malhada de Hematomas” (Ed. Lux), primeiro da autora, é uma defesa da vida, e fala de paixões, recomeços e memória sob o olhar da mulher contemporânea. A apresentação e a edição de conteúdo do livro são da jornalista, roteirista e atriz Bianca Ramoneda. A quarta capa é da poetisa e atriz Elisa Lucinda; a orelha, do dramaturgo e diretor teatral Mario Bortolotto; e a ilustração da capa, do artista visual e ator Carcarah.
A primeira edição foi publicada em 2020, e esta segunda vem ampliada, trazendo obras de artistas visuais inspirados em textos do livro. Eles são Analu Prestes (atriz e artista visual), Anna Carolina Albernaz (gravadora, desenhista e ilustradora), Barbara Frasson (professora e artista visual), Christiana Guinle (atriz e artista plástica), Claudio Tovar (artista visual e ator), Dante (artista visual), Gabriel Villela (diretor teatral), Martha Barros (pintora), Mauricio Grecco (artista visual), Rico Vilarouca (artista visual), Sergio Guizé (ator, músico e artista visual), Sergio Marimba (artista visual).
VÍDEOPOESIA
O vídeo traz atores e atrizes dizendo textos do livro. São quatro pequenos blocos de cerca de cinco minutos cada.
Os poemas tem interpretação das atrizes e dos atores Ana Beatriz Nogueira, Ana Carbatti, Armando Babaioff, Barbara Paz, Bruce Gomlevsky, Carmo Dalla Vecchia, Elias Andreato, Eriberto Leão, Gilberto Gawronski, Irene Ravache, Kelzy Ecard, Leona Cavalli, Marcos Breda, Maria Clara Spinelli, Mateus Solano, Paulo Betti, Regina Braga e Soraya Ravenle.
Depois de idealizar e pautar em 2020, ao lado de Andre Junqueira, o “Teatro Já”, projeto pioneiro que levou de volta ao palco do Teatro PetraGold peças teatrais e shows musicais em transmissão ao vivo, e que lhe rendeu uma indicação ao PRÊMIO FAZ DIFERENÇA, do jornal O Globo, Ana Beatriz Nogueira inaugurou o “Teatro Sem Bolso” em sua própria casa, e que volta este ano rebatizado de TEATRO COM BOLSO.
O projeto apresenta peças (solos ou duos) e pocket shows musicais, diretamente do palco criado e equipado na casa de Ana Beatriz, em transmissões online ao vivo ou pré-filmadas. A atriz e diretora montou, com recursos próprios, uma estrutura em sua casa com luz, palco, câmeras e todo equipamento necessário para transmissões online.
A programação é regular e semanal, trazendo peças e shows a preços populares, além de programação gratuita.
Duração: 25 min / CLASS. INDICATIVA: livre / GÊNERO: vídeopoesia
FICHA TÉCNICA E ROTEIRO
Textos: Stella Stephany
Edição de vídeo: Henrique Mello
Realização: Teatro Com Bolso
Agradecimentos: Bianca Ramoneda
Poemas e elenco:
BLOCO 1 - “É TANTA COISA”
“Transição” - Irene Ravache
“Gosto” - Mateus Solano
“Mucho Gusto” - Gilberto Gawronski
“Sou Fog” - Ana Beatriz Nogueira
“Miragem” - Paulo Betti
BLOCO 2 - “MARGARIDA DOIDA”
“150 anos” - Regina Braga
“Margarida Doida” - Eriberto Leão
“Ando Tão TAO” - Maria Clara Spinelli
“Xeque-mate” - Armando Babaioff
“Vou” - Soraya Ravenle
BLOCO 3 - “MUCHO GUSTO”
“Gosto” - Barbara Paz
“Mucho Gusto” - Leona Cavalli
“Transição” - Marcos Breda
“O Meu Tripé” - Ana Carbatti
BLOCO 4 - “O RABO DE FORA”
“No Escuro” - Carmo Dalla Vecchia
“Vou” - Elias Andreato
“Vai Dar Trabalho” - Kelzy Ecard
“Um Copo d’Água Por Favor” - Bruce Gomlevsky
Stella Stephany: Carioca, Stella Stephany se formou em Teatro pela CAL – Casa das Artes de Laranjeiras nos anos 80, e desde o início dos anos 90 atua como assessora de imprensa na área de Artes & Espetáculos. De lá pra cá, a JSPontes Comunicação – empresa da qual é sócia fundadora - já prestou assessoria para mais de 600 eventos entre espetáculos de teatro, dança, música, exposições e livros.