sexta-feira, 27 de agosto de 2021

.: Em 10ª edição, Festa do Livro em Santos será online pela primeira vez


A edição homenageia a memória do sociólogo Celio Nori, coordenador geral do Fórum da Cidadania de Santos por sua luta pela democratização da leitura e inclusão social. Diversos escritores e artistas se encontram por meio de oficinas, bate-papos, lançamentos de livros, rodas de conversa, saraus, apresentações musicais, contação de histórias, além de artes cinematográficas, visuais e outras

Na programação bate-papo sobre a Semana de 22 (SAT22/BS) e a democratização da cultura com Flávio Viegas Amoreira, Ademir Demarchi e Márcio Barreto; Varal e Roda de Bordado com o Coletivo Linhas de Santos; lançamento de livros dos autores Bartolomeu Pereira de Souza, Sérgio Sérvulo, Ornella Rodrigues e Ana Lucia dos Santos, seguido de apresentações musicais com o coletivo Percutindo Mundos, além dos artistas Luiz Nila, Mel Dominguez, Michelle Carneiro, Laert Sarrumor (Lingua de Trapo) e Rogério Baraquet; contação de histórias com Cora Corina de Assis, curta metragens, sarau de poesia e slam.

A Festa do Livro encerra suas atividades homenageando o ativista Celio Nori por sua luta pela inclusão social e pela democratização da cultura. Sociólogo, foi fundador e coordenador do Fórum da Cidadania, Secretário de Esportes na cidade de Santos e gerente do Sesc na mesma cidade.

Inserida no Calendário Oficial da Cidade (Lei 3138/2021) conforme projeto de Lei apresentado pelo vereador Chico Nogueira, todas as atividades são gratuitas e on-line. Com Curadoria de Márcio Barreto e Flávio Viegas Amoreira e idealizado pelo Fórum da Cidadania de Santos conta com a parceria da Prefeitura de Santos, Secretaria de Cultura de Santos, Imaginário Coletivo de Arte e Associação dos Artistas.


Evento
O Fórum da Cidadania de Santos organiza a festa desde 2015 com o objetivo de promover um amplo movimento na cidade de Santos a favor do livro. Essa era a motivação de Helle Alves (in memoriam), jornalista, escritora, idealizadora e mobilizadora da ação. Trata-se de um evento que simboliza a luta pela democratização do livro, o acesso à cultura e a inclusão dos jovens por meio da literatura. Acompanhe: www.facebook.com/forumdacidadaniadeSantos e https://forumdacidadania.org.br.


Programação
14 horas – O Livro em Festa!
Festa do livro: O histórico da Festa do Livro com depoimentos em homenagem à memória de Celio Nori. Com Dr. Sérgio Sérvulo, Marly, Luiz Soares, Ellis, Flávio Amoreira e outros.

14h20 - O Livro Livre (live)
A democratização da leitura e a Semana de Arte Moderna de 22. Com Ademir Demarchi, Flávio Viegas Amoreira e Márcio Barreto

15h – Ganesha ou o Mistério do Mundo (live)
Apresentação literomusical com o coletivo Percutindo Mundos.

15h20 – O dom da Palavra
Lançamento dos livros “Moralis Institutio” de Sérgio Sérvulo

15h40 – O Livro Voa (live)
Contação de história com Cora Corina de Assis.

16h – Santos, Cidade Libertária (live)
Oficina sobre a história e a luta do povo afrodescendente em Santos. Com o escritor Bartolomeu Pereira de Souza e o ilustrador Kleber Nunes.

16h20 – Caiçara, Sim Senhor
Raízes da brasilidade na Baixada Santista. Com a pesquisadora Eli Cardoso.

16h40 – Vênus em Touro
A mulher negra em tempos normativos e rotulantes. Com a escritora Ornella Rodrigues.

17h00 – Coletivo Linhas de Santos
Lançamento do livro em comemoração ao centenário de Paulo Freire. Com Roda e Varal de Bordado.

17h40 – O segredo dos pássaros (live)
Como transformar a vida em contos. Com Ana Lucia dos Santos.

18h - A Poética da Palavra (live)
Poesia que pulsa. A poética do Rap com Mel Dominguez.

18h30 – Políticas públicas e literatura
A importância das políticas públicas para a divulgação da literatura. Com Chico Nogueira.

19h – Sarau do livro
Sarau de poesia com apresentação musical de Laert Sarrumor e Rogério Baraquet.

20h – Celio Nori, Presente!
Homenagem à memória de Celio Nori e sua história de luta social.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

.: Em "Feral", "American Horror Stories" traz final surpreendente

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em agosto de 2021


No sexto episódio de "American Horror Stories", intitulado "Feral", transmitido no canal gringo FX on Hulu, um casal decide acampar em família no Parque Nacional Kern Canyon, levando o menininho deles: Jacob. Embora nada percebam no dia da chegada, durante a primeira noite, enquanto dormem, uma criatura os ronda. Contudo, é de dia que o garotinho simplesmente some.

Assim, no episódio roteirizado e dirigido por Manny Coto, Jay Gantz (Aaron Tveit ) e Addy (Tiffany Dupont), descobrem que a floresta esconde mistérios, principalmente para o filhinho delesConforme a trama é apresentada, sempre circundando o fato de o filho dos dois ter sumido naquele fatídico dia, o ritmo é dado 10 anos depois. Agora, Jay e Addy, separados, são guiados para dentro do lugar de más lembranças e aprendem que nem tudo o que é do passado deve ser revirado. 

Segundo o dicionário Oxford, feral é um "adjetivo de dois gêneros. 1. que evoca ideia de morte ou mortos; funéreo, fúnebre, lúgubre. 2. que fugiu da domesticidade e voltou à vida selvagem (diz-se de animal)". Eis que o episódio que parece apenas acompanhar um casal em busca do filho perdido em um acampamento, considera a definição dos dois termos e apresenta algo selvagem e também cercado da ideia da morte. Cody Fern participa de modo brilhante, mas está no episódio com a função de dar continuidade ao enredo.

Em meio a silêncios e imagens que perturbam, "Feral" lembra o filme "Canibais", enquanto que instiga as teorias escabrosas a respeito de comunidades de selvagens que habitam parques nacionais americanos. Eis que a cereja do bolo vem com o desfecho da trama, numa reviravolta completamente inesperada. 

Leia+ "American Horror Stories" aqui: resenhando.com/AmericanHorrorStories

Seriado: American Horror Stories
Temporada: 1
Episódio 6: "Feral"
Exibido em: 12 de agosto de 2021, EUA.
Elenco: Cody Fern, Aaron Tveit, Tiffany Dupont, Blake Shields, Colin Tandberg 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm

Abertura de "Feral"


.: "Seja Como a Água": filha de Bruce Lee revela a filosofia que o tornou imortal


"Seja Como a Água" apresenta os ensinamentos e a filosofia de Bruce Lee por meio de memórias contadas por sua filha. A obra, lançada pela Editora Alaúde, conta com reflexões escritas pelo artista e lições que se aproximam de conceitos como mindfulness e resiliência.

Bruce Lee
foi artista marcial, ator e diretor. Alcançou fama internacional na década de 1970, quando estrelou filmes como "A Fúria do Dragão" e "O Voo do Dragão", essenciais para a divulgação das artes marciais orientais no ocidente. Seu legado como pensador e filósofo é transmitido no livro "Seja Como a Água - A Filosofia de Vida e os Ensinamentos de Bruce Lee", escrito por sua filha, Shannon Lee, que chega às livrarias brasileiras pela editora Alaúde

Ao longo de dezcapítulos, Shannon compartilha os ensinamentos de seu pai entrelaçados a relatos sobre a vida dele, desde criança, quando era considerado encrenqueiro pelos adultos, passando pelo início dos treinos em artes marciais aos 13 anos, o desenvolvimento do Jeet Kune Do, uma filosofia e arte marcial desenvolvida por Lee, e o sucesso alcançado pelos filmes que estrelou e dirigiu.

O título do livro tem origem em uma famosa fala de Bruce Lee, presente nas primeiras páginas e que introduz o leitor à obra: "Esvazie a mente. Sinta-se sem forma como a água. A água dentro da xícara passa a ser xícara. A água no bule de chá transforma-se em bule. A água na garrafa torna-se garrafa. Mas a água pode fluir ou pode quebrar! Seja como a água, meu amigo".

Para Lee, ser como a água é viver em plenitude e manter a sua essência o tempo inteiro. Ser maleável ao mesmo tempo em que se é resistente; aprender a se adaptar em meio a adversidades; estar pronto, consciente e alerta ao que possa acontecer; entender que se faz parte de um ecossistema complexo, que existe e cria apenas porque vê o mundo e é visto pelo mundo. Ser como a água é praticar a resiliência em momentos desafiadores e a atenção plena diariamente; é viver para o presente, sem a interferência do passado ou do futuro.

Shannon Lee define o pai como “um homem que amava aprender”. Ele mesmo não aceitava ser chamado de “mestre”, mas se considerava eterno estudante, inquieto, sempre disposto a absorver todas as experiências proporcionadas pelo simples fato de estar vivo. Enquanto filósofo, pesquisou amplamente e leu autores ocidentais e orientais, como Lao Tzu, Alan Watts e Krishnamurti.

Ao mesclar a filosofia e as memórias do pai, Shannon Lee apresenta um livro que percorre os caminhos da água para ensinar ao leitor que é preciso ser resiliente e adaptável, ao mesmo tempo em que se é forte e constante. Seja como a água dá vida aos ensinamentos de um dos maiores artistas marciais e pensadores que já existiu, por meio de pílulas de sabedoria e reflexões acerca de resiliência, autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e mindfulness.


Sobre a autora:
Filha do lendário lutador de artes marciais e ícone cultural Bruce Lee, Shannon Lee é CEO e proprietária da Bruce Lee Family Company e presidente da Fundação Bruce Lee. Sua missão é ampliar o acesso à filosofia e à vida do pai por meio da educação e do entretenimento. É a criadora do Camp Bruce Lee através da Fundação Bruce Lee e já palestrou no TED, TEDx e CreativeMornings. Shannon mora com a filha, Wren, na Califórnia, de onde coapresenta o Bruce Lee Podcast e faz a produção executiva do seriado Warrior, do Cinemax.

Você pode comprar "Seja Como a Água - A Filosofia de Vida e os Ensinamentos de Bruce Lee", escrito por Shannon Lee, publicado pela editora Alaúde, neste link.

Ficha técnica
Livro: "Seja Como a Água - A Filosofia de Vida e os Ensinamentos de Bruce Lee" | Autora: Shannon Lee | Editora: Alaúde | Tradução: Rosane Albert | Páginas: 280 | Formato: 14x20 cm | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3kkOsqi



.: "TAB: Transtorno Afetivo Bipolar", um relato sensível para trazer luz ao tema


Viver entre a depressão e a euforia é um desafio para imensa parcela da população. A bipolaridade é uma doença que dói na alma — e que, infelizmente, nem sempre é compreendida por aqueles que cercam o portador do transtorno.

Em "TAB: Transtorno Afetivo Bipolar", a psiquiatra e pesquisadora doutora Kay Redfield Jamison fala sobre como lidou com a descoberta do quadro de transtorno maníaco-depressivo ou bipolaridade em sua própria vida, mesclando conhecimento técnico com a sua narrativa pessoal sensível e vivaz.

Este livro de memórias é um relato fiel à realidade da doença, em que a autora expõe a extensão do TAB em sua infância, família, relacionamentos românticos, vida profissional e autoconsciência. "TAB: Transtorno Afetivo Bipolar" se tornou referência com mais de 2 milhões de cópias vendidas em todo o mundo e chega ao Brasil em uma edição da SOMOS Livros.

Ao colocar luz em um tema tão urgente e necessário, "TAB: Transtorno Afetivo Bipolar" ajuda a quebrar tabus para que possamos, enquanto sociedade, fornecer um ambiente mais confortável a quem precisa de acolhimento e auxílio ao se ver nessa realidade.


O que disseram sobre o livro
“Escrito com uma sensibilidade poética e comovente [...] uma análise incomum e esclarecida da doença. A oportunidade de estarmos dentro da mente de uma especialista e paciente.” - Time

Você pode comprar "TAB: Transtorno Afetivo Bipolar", escrito por Kay Redfield Jamison, é um dos lançamentos de estreia da Somos Livros, novo selo DarkSide Books, neste link.

Ficha técnica
Livro: "TAB: Transtorno Afetivo Bipolar" | Autora: Kay Redfield Jamison | Editora: Somos Livros | Tradução: Claudio Carina | Páginas: 224 | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/2XOnorO


.: Entrevista: Marcelinho Carioca, o Coqueiro do "The Masked Singer Brasil"


Marcelinho Carioca já foi cantor nos anos 90, era jogador de futebol e até já participou do "Dança dos Famosos". Fotos: Globo/Sergio Zalis (estúdio). Globo/Kelly Fuzaro (durante o programa)

Terceira noite de apresentações e mais um desmascarado no "The Masked Singer Brasil". Na última terça-feira, dia 25, foi a vez do Coqueiro ser revelado. Com muito bom humor e animação, o ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca deu vida ao personagem que encantou a todos com suas brincadeiras. “Os jurados ficaram muito entusiasmados e me receberam muito bem. Eu me joguei! Me diverti! Teve um momento antes de entrar no palco que eu estava falando sozinho, como se eu fosse cobrar uma falta decisiva em uma final para poder me concentrar, entrar no palco e dar tudo de mim”, conta Marcelinho. 

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após "Império", e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras.
  


Você já foi cantor nos anos 90, era jogador de futebol e até já participou do "Dança dos Famosos". Conta um pouco da experiência de participar do "The Masked Singer Brasil"? 
Marcelinho Carioca - Eu nasci para jogar futebol. O meu dom sempre foi nas pernas, mas eu já tive a experiência de montar um grupo de samba gospel. Eu acho que isso demonstra a capacidade do ser humano de se superar e se adaptar. No "The Masked Singer" eu fui pego de surpresa porque eu não canto nada, mas a direção me convenceu porque é a performance que vale, não é a voz. Eu tive uma equipe maravilhosa, a coreógrafa, as bailarinas, o produtor vocal... Todo mundo muito atencioso e me passando segurança. Alguns não sabiam quem eu era, mas sempre me apoiaram e me falaram para dar vida ao personagem. A minha guardiã foi brilhante, até maçã para melhorar a voz ela me deu. Tudo de altíssimo nível.  


Como é ver todo mundo e não ser visto? E ver as pessoas chutando nomes diferentes do seu?
Marcelinho Carioca - É muito louco! Você não pode se comunicar com ninguém. Eu só tinha palpites e via que as pessoas cantavam demais. Foi aí que comecei a criar uma estratégia para levar para o palco: se eu não tenho uma voz tão boa, vou colocar o carisma mais extrovertido e fazer coreografia. É muito diferente não poder falar com ninguém, ver todo mundo e ninguém te ver.  


Como foi ser desmascarado e ver a reação do público? Ninguém esperava que você estaria ali. 
Marcelinho Carioca - Ninguém sabia! Os jurados ficaram muito entusiasmados e me receberam muito bem. Eu me joguei! Me diverti! Teve um momento antes de entrar no palco que eu estava falando sozinho, como se eu fosse cobrar uma falta decisiva em uma final para poder me concentrar, entrar no palco e dar tudo de mim.  


Como foi a reação dos seus amigos quando te viram na TV vestido de coqueiro?
Marcelinho Carioca - Meu celular ontem não parou (risos). Há algumas semanas eles ficaram me perguntando se eu estava no programa porque acharam a voz parecida, eu só falava que não estava. Meus filhos ficaram desconfiados também falando que a voz era minha e que eu estava escondendo alguma coisa deles. Ai quando eu fui desmascarado todo mundo foi pego de surpresa e ficaram felizes de me ver lá.  


E entrando no bolão, tem suspeita de quem sejam os outros participantes?
Marcelinho Carioca - Tenho sim! Mas prefiro ficar em off e deixar o público falar. Mas no bolão eu vou acertar bastante.

.: "Gramática da Fantasia": uma introdução à arte de inventar histórias


Um mestre que se dispôs a traduzir a relação entre os efeitos das histórias e da criatividade na infância, Gianni Rodari, que morreu em 1980, permanece como referência de educador que precisa ser revisitada. O livro, em sua 12ª edição, teve a tradução revista com capricho, para abarcar conceitos essenciais, especialmente em tempos de ideologias em pauta. A leitura é inspiradora para pais e educadores.

Quando se pesquisa sobre como as crianças se formam por meio das fábulas, Gianni Rodari é uma referência mundialmente reconhecida. Portanto, a reedição da obra clássica da Summus Editorial recebeu tratamento refinado na tradução para enaltecer a genialidade do mestre. A escritora Ruth Rocha apresenta a leitura indispensável para educadores que entendem a relevância do autor para além do processo de incentivo à criatividade.

Gianni Rodari (1920 – 1980) foi um gênio criativo e um ser humano absolutamente devotado à justiça social e às crianças. Sua obra é permeada pela necessidade de explorar a inventividade sem limites inerente à infância, em benefício de uma sociedade melhor. No livro "Gramática da Fantasia - Uma Introdução à Arte de Inventar Histórias", o educador, jornalista e escritor de literatura infantil compartilha as teorias que o tornam, ainda hoje, um bálsamo na condução do imaginário das crianças. Publicada no mundo todo, a reedição brasileira é lançada com notas explicativas, especialmente elaboradas para complementar a tradução.

As ideias de Rodari vão muito além do ambiente escolar, fustigando o binômio fantástico, a importância dos contos populares e lendas, do quão transformadora pode ser a fase de descoberta dos contos de fadas, parlendas, poemas, livros infantis e o quanto sugerem expansão à personalidade. A primeira parte do livro traz uma seleção de atividades para que tanto professores e pais desenvolvam histórias enquanto interagem, como mostra maneiras de motivar as crianças a criarem suas próprias fantasias e contos.

“Toda essa atividade tem como objetivo não só um contato afetivo com a criança — contato esse que não deve ser desprezado —, o desenvolvimento da linguagem, da lógica, da estética, mas, principalmente, a liberação da criatividade, da imaginação, da fantasia.

Mas é no final do livro [...] que o autor realmente nos desvenda os objetivos desse trabalho, objetivos basicamente educacionais e, por isso mesmo, revolucionários. Chamando-nos a atenção para o fato de que a psicologia — e eu diria a pedagogia, também — preocupa-se muito mais com a atenção e a memória do que com a imaginação e a fantasia, Gianni Rodari nos diz textualmente: “[…] a escuta paciente e a memória escrupulosa constituem as características do aluno-modelo, que, em geral, é o mais conveniente e mais dócil”.

“E nos mostra que os setores mais poderosos da sociedade realmente não têm nenhuma intenção de privilegiar a imaginação e a criatividade, pois não desejam que as pessoas aprendam a pensar, já que o pensamento criativo seria a arma mais eficaz de transformação do mundo e, portanto, de ameaça a uma ordem social conhecida, estabelecida e vantajosa para eles”, trecho extraído da apresentação da obra feita pela escritora de livros infantis, Ruth Rocha.

“A presente “gramática da fantasia” [...] não é nem uma teoria da imaginação infantil (seriam necessárias mais coisas…) nem uma coleção de receitas, nem um compêndio de histórias, mas, sustento, uma proposta capaz de conviver com tantas outras que procuram enriquecer com estímulos o ambiente (casa ou escola, não importa) em que as crianças crescem”, na definição de Gianni Rodari.

O autor
Giovanni Francesco Rodari
, que ficaria conhecido como Gianni Rodari, nasceu em 23 de outubro de 1920 em Omegna, aldeia do noroeste da Itália. Formado professor em 1937, cursou no ano seguinte a Faculdade de Idiomas da Universidade Católica do Sagrado Coração, em Milão, mas logo abandou o curso e dedicou-se ao ensino de crianças em cidades vizinhas. Convocado para lutar pelo ditador Benito Mussolini durante a Segunda Guerra Mundial, Gianni abandonou a farda oficial e entrou para a Resistência italiana. 

No ano final da guerra, em 1945, resolveu abandonar o magistério e dedicar-se inteiramente à militância política. Depois, trabalhou como jornalista e encontrou o que chamava de “segunda carreira”: a de escritor. Três anos depois, publicou sua primeira obra infantil. Inicialmente atacado por ser de esquerda, com o passar dos anos e a mudança do clima político Rodari passou a ser reconhecido na Itália como um autor de literatura infantil que encantava as crianças.

Lançada em 1973, sua "Gramática da Fantasia" se tornaria a obra‑prima do autor para professores, pais e profissionais da educação. Em 10 de abril de 1980, Rodari foi internado em uma clínica para operar uma trombose na perna esquerda. Quatro dias depois, morreu de choque cardiogênico, um dos casos mais graves de infarto. Tinha 59 anos.

Você pode comprar "Gramática da Fantasia - Uma Introdução à Arte de Inventar Histórias", escrito por Gianni Rodari, publicado pela Summus Editorial, neste link.

Ficha técnica
Livro: "Gramática da Fantasia - Uma Introdução à Arte de Inventar Histórias" | Autor: Gianni Rodari |  Editora: Summus Editorial | Páginas: 208 | Formato: 17 x 21 cm | ISBN: 978-65-5549-040-4 | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3jignIg.

.: Grupo Teatro Geográfico apresenta “A Leveza Está no Final”, de Milan Kundera


Da esquerda para direita: Thiago Prade, Carol Andrade, Frederico Vasques, Gabs Ambròzia e Carol Kern em cena fotografada por Betânia Dutra. Grupo teatral encerra investigação da obra de com peça em que cada personagem ganha um novo final.

“A Leveza Está no Final” é o espetáculo que encerra a pesquisa do grupo acerca da obra “A Insustentável Leveza do Ser”, de Milan Kundera, em temporada virtual que estreia em 23 de agosto e vai até dia 1º de setembro, às segundas, terças e quartas, às 20h. As apresentações, transmitidas pelo Zoom, são gratuitas e online, com retirada de ingressos pelo Sympla.

Tereza, Tomas, Franz e Sabina estão confinados desde 1982 na obra de Milan Kundera “A Insustentável Leveza do Ser”. Não será este o mito do eterno retorno? Um livro que permanece intocável por mais de 30 anos reverberando a sua história como verdade absoluta?

Para responder as questões acima “A Leveza Está no Final” divide com o público o destino de Tereza, Tomas, Franz e Sabina, que recebem um final diferente daquele concebido por Kundera. Por meio de enquete eletrônica no Zoom, a plateia é quem decide qual personagem merece ter seu novo final encenado ao vivo, a cada apresentação.

Propor que a plateia vote a cada apresentação pelo destino de determinada personagem de “A Leveza Está no Final” é imprimir no formato virtual uma marcante característica da companhia que é trazer o público de forma ativa, fazendo do espectador um vivenciador.

Estes quatro novos desfechos, assim como toda dramaturgia do espetáculo, foram criação colaborativa entre a diretora Tatiana Vinhais e o elenco Carol Andrade, Carol Kern, Gabs Ambròzia, Frederico Vasques e Thiago Prade. O grupo construiu estes novos finais incorporando suas percepções mais subjetivas aos seus cinco anos de pesquisa sobre a obra.

Esta montagem também dá continuidade às questões provocadoras do fazer teatral nestes tempos pandêmicos, como o peso e a leveza que o livro propõe e a escolha de recontar a história questiona o ponto de vista do autor. O trabalho anterior que esteve em cartaz no início deste ano, “Onde Está a Leveza?” buscou traçar um arco poético de reflexões sobre o papel da mulher na sociedade de 2020 a partir do livro de Kundera, escrito na década de 80 e ambientado em Praga no final da década de 60, após a invasão da União Soviética, em 1968.

Quatro personagens estão no enredo do romance: Tereza, Tomas, Franz e Sabina. Tereza e Tomas formam um casal em que ele a trai diariamente e Tereza tece sua vida com a angústia dos dias. Já Franz e Sabina são amantes ocasionais, ela prefere a liberdade, Franz quer ter Sabina como uma deusa. Sabina, entretanto, liberta-se de tudo e vai viver longe das aflições políticas da Tchecoslováquia ocupada pelas tropas do Pacto de Varsóvia e também longe de Franz.

A pesquisa do grupo em torno da obra de Kundera iniciou em 2016, ano de estreia da montagem teatral “Sobre a Insustentável Leveza dos Seres”, no Clube da Empatia – espaço cultural alternativo localizado na região central de São Paulo, voltando ao cartaz também nos anos seguintes. Para 2020 estava programada uma nova ocupação, desta vez no Estúdio Lâmina, espaço de arte contemporânea localizado no Vale do Anhangabaú – porém, não foi possível em decorrência da pandemia. A partir daí a pesquisa do grupo ingressou numa etapa de experimentações cênicas digitais tendo como pergunta norteadora “Onde Está a Leveza?” e dois trabalhos homônimos apresentados ao vivo e online.


Trajetória artística do Teatro Geográfico
Com 11 anos de trabalho continuado, o Teatro Geográfico está sediado e atuante em São Paulo desde 2014. Dirigido por Tatiana Vinhais, ao longo de sua trajetória integrou programações como da Bienal do Mercosul, Festival Internacional POA Em Cena (RS) e Sede das Cias (RJ). O espetáculo de estreia do grupo, “O Mapa” (dramaturgia Diones Camargo e Tatiana Vinhais), recebeu nove indicações ao Prêmio Açorianos – melhor espetáculo, dramaturgia, atriz (2 indicações), ator coadjuvante, iluminação, cenografia, figurino e produção.

No repertório, além de cinco temporadas de "O Mapa", destacam-se também os trabalhos “Onde Está a Leveza?”, “Sobre a Insustentável Leveza dos Seres”, “Geocoreografia: Cidade Não Vista”, “Duetos”, “RockHamlet”, “PopHamlet”, “Jerusalém”, “Serenata Geográfica” e “Atentados”. Em “O Mapa”, o público dividia-se em dois grupos desde a bilheteria recebendo um passaporte e um mapa que indicavam rotas diferentes durante a peça: dois pontos de vista da mesma história.

Inspirada no livro “O Céu que nos Protege” de Paul Bowles e em sua adaptação para o cinema de Bernardo Bertolucci (1990), a peça era apresentada simultaneamente através do Caminho do Tempo (sob a ótica do personagem Port) e o Caminho dos Espelhos (aos olhos da personagem Kit). Este foi o espetáculo de fundação do Teatro Geográfico, em 2010, ainda em Porto Alegre. Já sediado em São Paulo, o grupo apresenta “Sobre a Insustentável Leveza dos Seres”, espetáculo em que o público é etiquetado com seus próprios nomes e dividido em três grupos ao escolher entre os caminhos cênicos construídos no espaço: Peso/Leveza, Corpo/Palavras e Adão/Eva.

A diretora Tatiana Vinhais radicada em São Paulo foi criadora e gestora artística dos espaços culturais “Clube da Empatia” e “Cabaret Uranus”, promovendo mais de 40 apresentações entre teatro, música, circo, fotografia e performances. É ministrante das oficinas “Meu Corpo Político: A Revolução pelo Silêncio” e “Cenas Apunhaladas de Imagens Mofadas”. Entre suas direções mais recentes, destacam-se: lançamento do CD “Três” - Mustache e os Apaches, com apresentações no Auditório Ibirapuera e Casa Natura Musical; CD “Mantras da Mata” - Carolina Zingler; banda teatral “Nice e os Gonçalves”; espetáculo musical “Cósmica”.

O espetáculo integra o projeto selecionado na 1ª Edição do Prêmio Aldir Blanc de Apoio à Cultura da cidade de São Paulo, módulo Maria Alice Vergueiro. Para realização da imersão, todos os presentes precisaram realizar testes de Covid-19.


Ficha técnica
Espetáculo: 
“A Leveza Está no Final” | Dramaturgia: Teatro Geográfico  | Montagem inspirada em “A Insustentável Leveza do Ser” de Milan Kundera | Direção: Tatiana Vinhais | Elenco: Carol Andrade, Carol Kern, Frederico Vasques, Gabs Ambròzia e Thiago Prade | Figurinos: Carol Andrade e Gabs Ambròzia | Iluminação, ambientação cênica e trilha sonora pesquisada: Teatro Geográfico | Supervisão técnica: Pedro Marini | Fotos: Betânia Dutra | Programação visual: André Senna | Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro (Ofício das Letras) | Direção de produção: Luísa Barros | Realização: Teatro Geográfico.


Serviço:
Espetáculo: 
“A Leveza Está no Final” | Temporada: de 23 de agosto a 1º de setembro de 2021 (segundas, terças e quartas) | Horário: 20h | Apresentações gratuitas e online pelo Zoom, com retirada de ingressos em https://www.sympla.com.br/teatrogeografico | Gênero: drama | Duração: 80 minutos | Classificação: não recomendado para menores de 16 anos.



quarta-feira, 25 de agosto de 2021

.: Jornalista cultural, Adriana Balsanelli lança primeiro livro infantil da carreira


Grande nome do jornalismo cultural em São Paulo, a jornalista Adriana Balsanelli lança o primeiro livro infantil, “A Galinha Bira-bira”, que ensina aos pequenos a importância de se conviver com a diferença. Publicada pela editora Flamingo e ilustrada por Marco Martins, a história é inspirada na infância que a autora teve no interior de São Paulo e trata de um pintinho que perdeu os dedinhos e é acolhido por uma família bem carinhosa.

Com 25 anos de atuação como assessora de imprensa na área cultural, Adriana Balsanelli aventura-se no universo da literatura infantil e lança seu primeiro livro: “A Galinha Bira-bira”, pela editora Flamingo. A obra ganhou belas ilustrações de Marco Martins e já está disponível em pré-venda online. Inspirada na infância que Adriana teve no interior de São Paulo, a história trata de um pintinho que é encontrado no meio da chuva por uma menina no quintal do sítio da família. Ela leva o bichinho para dentro da casa, o enrola em um paninho e o deixa perto do fogão a lenha para que ele possa se aquecer.

Por um incidente, o pintinho vai parar na chapa quente do fogão e acaba perdendo os dedinhos da patinha. Depois do susto, a menina cuida bem do animal e a família acaba adotando-o. O nome escolhido para ele foi Biro-biro, por causa do jogador de futebol com o icônico cabelo cacheado e bem amarelo.

O que a menina não esperava é que Biro-biro era, na verdade, uma pintinha. E é claro que isso não importa para a família, que acabou pegando afeto pelo bichinho. A galinha Bira-bira cresce feliz e tem uma vida plena, já que a “falta dos dedinhos nunca lhe impediu de andar pela casa, de ciscar pelo quintal, e de cacarejar quando quisesse e o mais importante, de ser uma galinha bem galinha mesmo, assim como todas as outras”, diz a história.

A singela e lúdica narrativa carrega uma série de ensinamentos importantes para os pequenos leitores, conta Balsanelli. “Acho que tem três mensagens importantes nessa história. A primeira e mais evidente é a da superação. A criança entender que uma pessoa com deficiência pode ter uma vida feliz. A segunda é o acolhimento de uma família não-tradicional. E a terceira e menos evidente é a transição do que aparentemente era um menino, mas na verdade tratava-se de uma menina, no caso, uma pintinha”.

A autora revela que a ideia de escrever o livro surgiu em um momento terno com a sobrinha, que ama ouvir histórias. “Um dia, quando eu já tinha esgotado todo meu repertório de fábulas conhecidas e famosas, falei que ia contar um caso que tinha acontecido comigo na infância. Contei para ela a aventura da galinha Bira-bira. Ela estava com quatro anos na época, mas senti que ficou muito empolgada e interessada. Ao final, me pediu para contar de novo! Percebi, então, que tinha potencial para fazer algo com essa história”.

“Tive uma infância maravilhosa no interior de São Paulo. Até os dez anos, morei num sítio onde não havia muitas crianças na vizinhança, então meus amigos de brincadeiras eram os animais: cavalo, cachorro, gato, um papagaio e, claro, a galinha Bira-bira, que virou o xodó da casa. O contato com a natureza, tendo os bichos como amigos de aventuras, foi muito importante para criar laços e essa memória afetiva com os animais”, acrescenta Adriana.

Ela ainda conta que a sua experiência de assessora com a divulgação de eventos culturais, sobretudo de peças de teatro infantis, a ajudou a compreender melhor esse universo recreativo da infância. “Frequentar os teatros com espetáculos infantis me fez ver como o lúdico envolve e desperta a curiosidade das crianças. O desejo pela arte e pelo conhecimento é inspirador”, revela.

Sobre a autora
Graduada em Comunicação Social pela Universidade Paulista, Adriana Balsanelli atua desde 1996 como produtora e assessora de imprensa de projetos culturais no segmento de música, teatro, dança, circo e artes visuais. Paulista do interior, mudou-se para a capital em 1985 com o desejo de fazer faculdade de veterinária, mas o destino a levou para a graduação em Comunicação Social. Em 1996, começou a trabalhar como produtora de eventos, direcionando o foco para a produção musical. Durante esse processo, encontrou seu lugar na assessoria de imprensa da área cultural. Foto: Jonatas Marques.

Você pode comprar “A Galinha Bira-bira”, escrito por Adriana Balsanelli , publicado pela editora Flamingo, neste link.


Ficha técnica
Livro: “A Galinha Bira-bira” | Autora: Adriana Balsanelli | Ilustrações: Marco Martins  |  Editora: Flamingo | Páginas: 44 | Indicação etária: de 7 a 10 anos |  Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3sHVOIh.

.: O Tudum está de volta e com novidades da Netflix para os fãs



Ele está de volta, desta vez celebrando 10 anos dos melhores fãs do Brasil. O aniversário é da Netflix, mas quem ganha presente são os fãs: a terceira edição do Tudum tem Almanaque e uma batalha épica entre fandoms. Fotos: Rodrigo Sacramento / Netflix


O Tudum Netflix chega à sua terceira edição. E nada mais justo do que celebrar esses 10 anos de muitas risadas, lágrimas, emoções e alegrias com os melhores filmes, séries e realities, presenteando quem esteve sempre ao nosso lado: os nossos fãs. O Tudum se reinventa novamente e, desta vez, além de uma nova versão celebratória do Almanaque, os fãs poderão mostrar sua paixão em uma Batalha de Fandoms, e mais surpresas ainda vão ser divulgadas em breve. 

Sucesso absoluto no ano passado, o Almanaque Tudum ganha mais uma edição. Ainda mais divertido e interativo, o Almanaque traz a participação de atores e atrizes queridos pelo público, dos criadores mais incríveis da internet e muito material inédito dos filmes e séries Netflix que já estrearam e que ainda estão por vir. O público poderá pedir sua unidade de forma totalmente gratuita a partir das 00h01 desta terça-feira (24) pelo site: www.tudumnetflix.com.br. Mas não dê bobeira! São mais de 200 mil unidades, mas que podem acabar num piscar de olhos. Se você não conseguir o seu, a partir do dia 30 de agosto ele vai estar disponível no formato digital - e com algumas surpresinhas - lá no site Tudum.

E como somos fãs dos nossos fãs, que tal uma competição para movimentar as redes sociais?! A Batalha Tudum de Fandoms começa no dia 6 de setembro e terá a participação dos nossos maiores aliados: as páginas e fãs clubes dos filmes e séries mais amados da Netflix. Vamos descobrir qual é a galera mais animada, engajada e apaixonada do país.

Por meio de votação online pelo site do Tudum - www.tudumnetflix.com.br - 13 perfis de fã clubes vão disputar essa batalha épica para se tornarem a página oficial do título no Brasil! Com direito a selinho de certificação em todas as redes sociais, mentoria durante seis meses da equipe de redes sociais da Netflix Brasil e material exclusivo em primeira mão para divulgação. É isso mesmo: vamos ganhar um parceiro para contar todas as novidades para vocês.

A votação acontece entre os dias 6 e 13 de setembro, com o grande vencedor sendo revelado no dia 14. Fique de olho no site do Tudum para conhecer em breve as páginas selecionadas para a competição e prepare a sua torcida. E a comemoração não termina por aqui. Em breve, mais novidades do Tudum vão ser anunciadas: #Aguardem.

.: Japan House lança almanaque gratuito de atividades lúdicas para crianças


A programação online da Japan House São Paulo segue apresentando conteúdo para toda a família! A novidade agora é o almanaque Kokoro, com atividades lúdicas e educativas para as crianças, disponível para download gratuito no site da instituição. Desenvolvido pela equipe do Educativo da instituição, o almanaque Kokoro apresenta elementos, costumes e valores do Japão, e está disponível para download gratuito no site da Japan House São Paulo.

Como forma de aproximar as crianças da cultura japonesa, a Japan House São Paulo lança um almanaque de histórias e atividades lúdicas baseadas nos elementos, costumes e valores tradicionais do Japão. O público pode fazer o download gratuito do material no site da instituição.

Nesta primeira edição, as crianças são convidadas a aprender sobre o verão nipônico e a profunda relação dos japoneses com a natureza e com a passagem das quatro estações. As páginas também são recheadas de brincadeiras e curiosidades típicas do país como aprender a escrever kanji, encontrar a saída de um labirinto inspirado pela fachada de hinoki da Japan House São Paulo e colorir um Daruma.

“As crianças podem se divertir com as aventuras e descobertas de Kokoro, personagem principal e de seus amigos Wabi e Sabi e aprender mais sobre o Japão enquanto fazem atividades, brincadeiras, pinturas e desafios. Cada detalhe foi extremamente pensado, até mesmo os nomes dos personagens têm importantes significados dentro da cultura japonesa, homenageando por exemplo conceitos como transitoriedade, beleza na imperfeição e os bons sentimentos”, conta Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da instituição, que se orgulha especialmente da produção ter sido toda realizada pela equipe interna da Japan House São Paulo.

Além de apresentarem às crianças particularidades do Japão, as atividades também estimulam a curiosidade de maneira divertida e leve, exercitando sua criatividade, capacidade de comunicação e de observação do mundo e da natureza.

Kokoro – Almanaque da Japan House São Paulo
Download pelo site: www.japanhousesp.com.br/artigo/almanaque-jhsp-1/


Sobre a Japan House São Paulo (JHSP):
A Japan House é uma iniciativa com a finalidade de divulgar os diversos atrativos, atividades e medidas governamentais do Japão, ampliando o conhecimento de toda a comunidade internacional referente à cultura japonesa. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir as portas, seguida por Londres (Inglaterra) e Los Angeles (EUA). Atua como plataforma pública na geração de oportunidades de cooperação e intercâmbio entre o Japão e o Brasil, nas mais diversas áreas como artes, negócios, esportes, design, moda, gastronomia, educação, turismo, ciência e tecnologia.

Apresentando o Japão, promove exposições, seminários, workshops e inúmeras outras atividades em sua sede, em outros espaços e digitalmente. Em fevereiro de 2020, a Japan House São Paulo alcançou a marca de 2 milhões de visitantes, sendo considerada uma das principais instituições culturais da Avenida Paulista. Desde abril de 2020, a instituição possui a Certificação LEED na categoria Platinum - o mais alto nível de reconhecimento do programa - concedida a edificações sustentáveis.

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