quarta-feira, 17 de julho de 2019

.: Episódio número 50 do "Dancing Brasil" terá especial sobre os anos 1950

Programa faz especial sobre os anos 1950 para comemorar o 50º episódio
do reality show; 
Xuxa entra no clima da década e dança no palco sucesso
de Elvis Presley
Nesta quarta-feira, dia 17, o "Dancing Brasil" entra no clima dos anos 1950 para comemorar o 50º episódio do reality show, considerando a contagem desde a primeira temporada do programa, que estreou em 2017. Xuxa anima a noite ao dançar com os bailarinos o sucesso “JailHouse Rock”, de Elvis Presley. O episódio desta semana fará uma homenagem à estética e às músicas que marcaram a década.

A cantora Maria Cecília foi a primeira estrela eliminada desta temporada. Quem será a próxima a deixar a competição? As notas serão dadas pelo trio de jurados, Fernanda Chamma, Jaime Arôxa e Paulo Goulart Filho, e também pelo telespectador, por votação no portal R7.

As três estrelas com as menores notas da noite encaram a zona de risco. E então, o público de casa escolhe dentre elas as duplas que devem continuar na disputa. Quem chegar à final e for o mais votado pelo público, leva para casa o prêmio de R$ 500 mil.

"Dancing Brasil", formato da BBC Studios com produção da Endemol Shine Brasil, com direção de Marcelo Amiky e direção do núcleo de realities de Rodrigo Carelli, é transmitido ao vivo, todas as quartas-feiras, logo após o "Power Couple Brasil". A atração também está disponível no PlayPlus, plataforma de streaming e VoD do Grupo Record, que pode ser acessada pelo www.playplus.com.

.: "Sala de Cinema" da TV Cultura apresenta "A Casa de Alice"


Na quarta-feira, dia 17 de julho, a TV Cultura exibe o longa nacional "A Casa de Alice" na faixa Sala de Cinema. Premiado em festivais nacionais e internacionais, é um dos mais comoventes filmes produzidos no Brasil nos últimos tempos. 

A trama conta a história de Alice, interpretada por Carla Ribas, uma manicure que atende mulheres ricas e está com a vida estagnada. Ela mora na periferia da cidade de São Paulo com seu marido e três filhos. Entretanto, Alice sabe que o cônjuge a traí com outras mulheres, mas acaba relevando porque também sai com outros homens. A atração vai ao ar na tela da emissora e no aplicativo Cultura Digital, às 22h30.

Ficha Técnica:
Duração: 1h32
Direção: Chico Teixeira
Elenco: Carla Ribas, Vinicius Zinn e José Carlos Machado
Gênero: Drama, Romance
Nacionalidade: Brasil
Classificação indicativa: 14 anos

terça-feira, 16 de julho de 2019

.: Crítica: "Merlin e Arthur - Um Sonho de Liberdade", um musical inesquecível


Por Helder Miranda, em junho de 2019.

Ao contrário do que se pode pensar à primeira vista, "Merlin e Arthur - Um Sonho de Liberdade" não é uma peça infanto-juvenil voltada para garotos ávidos por viver aventuras mesmo trancafiados em uma selva de pedra como São Paulo. É para todos, homens e mulheres, jovens ou velhos. 

O motivo é simples: fala sobre temas que são universais para todos, entre eles o trisal coragem, amor e lealdade. A profundidade do texto, somada à presença impactante de Vera Holtz em holograma no papel do mago que povoa o imaginário da garotada (e rendeu até filme da Disney), à interpretação possante de Paulinho Moska (uma surpresa como ator, já que embora ele tenha feito muita coisa, ainda é uma faceta desconhecida), o carisma dos vilões, a doçura dos mocinhos e músicas conhecidas e outras nem tanto de Raul Seixas fazem do musical algo imbatível. É claro que a orquestra ao vivo e a direção certeira de Guilherme Leme Garcia tornam tudo ainda mais especial.


Foto: Camila Mira 
Nunca se fez uma reinvenção tão improvável, maluca e agradável das canções de Raul Seixas como neste espetáculo, que segue em cartaz até 18 de agosto no Shopping Frei Caneca, em São Paulo. As músicas caem como cristais nas vozes de todo o elenco, mas é de Kacau Gomes e de Patrick Amstalden, que interpretam os vilões Anamorg e Dreadmor, os momentos mais marcantes - ao som das músicas "Eu Sou Egoísta" e "Rockixe". 

Uma química difícil de se ver em cena quando esses dois vilões engraçados se encontram. Patrick acaba de sair de um personagem dramático, como o noivo de Natasha em "Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812" (crítica neste link) e surpreende com um papel cheio de graça e, até certo ponto, leveza (apesar do tamanho do ator que, muito alto, fica gigante em cena - o que está longe de ser uma crítica). Já Kacau consegue colocar o espetáculo abaixo com o vozeirão e o carisma que emprestou à personagem.


Foto: Caio Gallucci
Rodrigo Salvadoretti, Saulo Segreto e Natália Glanz, que interpretam Arthur, Lancelott e Guinevere na juventude, preparam, com muita competência, o caminho para que Paulinho Moska , Gustavo Machado e Larissa Bracher interpretarem o trio que protagoniza o triângulo amoroso conhecido das lendas e recontado várias vezes nas histórias e no cinema. 

O encontro desses três só poderia dar em uma explosão de sentimentos. Larissa Bracher parece flutuar de tão suave com uma atuação que oscila entre a doçura e a firmeza. Gustavo Machado, o Lancellot apresenta ao público uma abnegação que convence ao público a torcer por ele. Paulinho Moska, surpresa já mencionada, merece todos os prêmios possíveis. 

Uma história para curtir do início, ao fim e o meio que, também, é a soma de todos os sentimentos que, misturados, só podem culminar no perdão. Não perca. Para crianças de todas as idades, até as que já cresceram, sobretudo aquelas que ainda pretendem aprender alguma coisa sobre a vida.

Ficha Técnica:
"Merlin e Arthur, Um Sonho de Liberdade"
Concepção e direção: Guilherme Leme Garcia.
Texto: Márcia Zanelatto.
Elenco: Vera Holtz, Paulinho Moska, Larissa Bracher, Gustavo Machado, Patrick Amstalden, Kacau Gomes, Rodrigo Salvadoretti, Natália Glanz, Saulo Segreto, Gabi Porto, Ubiracy Brasil, Santiago Villalba, Fernanda Gabriela, Daniel Haidar, Oscar Fabião, Laíze Câmara, Thainá Gallo, Dennis Pinheiro, Renato Caetano, Paola Poliny, Leonam Moraes, Carol Pita e Félix Boisson.
Direção musical e arranjos: Fabio Cardia e Jules Vandystadt.
Direção de Movimento e Coreografia: Toni Rodrigues.
Set design, cenografia, iluminação e videodesign: Anna Turra, Camila Schmidt e Roger Velloso.
Figurino: João Pimenta.
Visagismo: Fernando Torquatto.
Desenho de som: Carlos Esteves.
Produção de elenco: Marcela Altberg.
Com apresentação do Ministério da Cidadania e da Bradesco Seguros, patrocínio da Riachuelo.

Serviço
"Merlin e Arthur, Um Sonho de Liberdade"
Temporada: de 7 de junho a 18 de agosto de 2019.
Sextas-feiras, às 20h. Sábados, às 16h e 20h. Domingos, às 19h.
Duração: 2h15min + 15 minutos de intervalo.

Classificação Indicativa: livre.
Teatro Frei Caneca
Rua Frei Caneca, 569 - Bela Vista - São Paulo. 

*Helder Moraes Miranda é bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.


.: "Carne de Mulher": Paula Cohen se apresenta em espetáculo de Dario Fo

Foto: Lenise Pinheiro
O espetáculo "Carne de Mulher", com Paula Cohen, terá três apresentações especiais na Galeria Olido - Avenida São João, 473. Nesta sexta-feira, 19 de julho, e sábado, dia 20, as apresentações acontecem às 20h30. Domingo, dia 21, às 18h. 
O solo de Paula Cohen, com direção de Georgette Fadel,  leva à cena um texto de Dario Fo e Franca Rame escrito em 1977. A peça expõe uma trajetória de violência na qual a protagonista foi exposta durante a vida, tendo como grande vilão o sistema patriarcal que é profundamente enraizado na cultura em que os pilares são o caminho da opressão e da violência contra a mulher.

Ficha Técnica:
"Carne de Mulher"
Concepção e Atuação: Paula Cohen
Texto: Dario Fo e Franca Rame
Direção: Georgette Fadel
Direção de Produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez
Iluminação e Cenografia: Marisa Bentivegna
Trilha: Claudia Assef
Responsável técnica: Patricia Morim
Arte Gráfica: Patrícia Cividanes
Fotos: Lenise Pinheiro
Produção: Contorno Produções
Assistência de Produção: Leticia Gonzalez
Realização: Dulcineia Produções, Prêmio Cleyde Yaconis e Secretaria Municipal da Cultura

.: Peça teatral em homenagem a Paulo Freire é apresentado em Campinas

A peça conta a inspiradora trajetória e a visão de mundo de um dos principais educadores brasileiros. Serão três apresentações gratuitas em Campinas entre os dias 19 e 22 de julho. Como não há cobrança de ingressos, o público pode deixar a contribuição que quiser no "chapéu". Basta retirar os ingressos uma hora antes de cada apresentação. Foto: Dalton Valério

A força, os ensinamentos e a obra de um dos maiores educadores brasileiros são trazidos ao palco pelo ator Richard Riguetti na peça “Paulo Freire, o Andarilho da Utopia”, que será apresentada em Campinas entre 19 e 22 de julho. O ator campineiro, radicado no Rio de Janeiro, encena o espetáculo no Barracão Teatro (Barão Geraldo) e no Auditório da Associação de Docentes da Unicamp.


No Barracão, as sessões acontecem nos dias 19 e 21 de julho (sexta-feira e domingo), às 20h. Os ingressos são gratuitos, limitados e devem ser retirados no local uma hora antes do espetáculo. Na Unicamp – exclusivamente para discentes e alunos – a apresentação será no dia 22 (segunda-feira), às 19h. A realização é do Grupo Off-Sina e do Espaço Cênico. Como as apresentações são gratuitas, o público pode contribuir com a quantia que quiser durante a passagem do “chapéu consciente”, após cada espetáculo.

Sobre a peça
Com elementos de linguagem do teatro de palco, do teatro de rua e do circo, “Paulo Freire, o Andarilho da Utopia” oferece, em um monólogo de 70 minutos, uma reflexão sobre a sociedade e o planeta em constante mudança, a partir da ótica freiriana.

O protagonista é interpretado pelo ator Richard Riguetti, que comemora 40 anos de atividade artística como ator e palhaço. Junio Santos assina o roteiro e Luiz Antônio Rocha é responsável pela encenação. O ator e o diretor promovem uma roda de conversa com os espectadores sobre o mestre patrono da educação brasileira após cada apresentação.

“Elencamos a figura de Paulo Freire por acreditarmos na abrangência e na profundidade da educação que ele propõe. A teoria freiriana, que tem como uma de suas bases o diálogo, possibilita a conscientização dos jovens com o objetivo de formar cidadãos transformadores das ordens social, econômica e política”, comenta Richard.

Conversar com Nita Freire, viúva do pensador, foi o primeiro passo para a elaboração da peça. “Ela se encantou com a nossa proposta, e esse encontro nos alimentou durante todo o processo, para que a gente organizasse o nosso ato no sentido da afetuosidade”, conta o ator. De acordo com ele, a principal característica que norteou a produção foi a amorosidade de Paulo Freire em relação ao mundo, às pessoas e aos seres vivos, além do profundo respeito ao diálogo, à compreensão e à aceitação das diferenças.

O dramaturgo Junio Santos explica que é complicado extrair o conteúdo do texto entre tantos materiais significativos escritos por Paulo Freire. “Criamos roteiros cenopoéticos – ou seja, temperados com cantigas e poemas – para propagar a esperança que não cansa na voz, no corpo e na força que desejamos imprimir com o espetáculo", ressalta.

Sobre Richard Riguetti
Ator, diretor, palhaço e professor, Richard Riguetti é fundador do Grupo Off-Sina, da Companhia de Circo Teatro de Rua e da Escola Livre de Palhaço (Eslipa) – primeira do gênero da América Latina e única gratuita.

Sua vida artística começou em 1978 quando ganhou uma bolsa de estudo de teatro no Rio de Janeiro com os mestres Sérgio Britto, Amir Haddad, Hamilton Vaz Pereira, Eric Nielsen, Klauss Vianna e Glorinha Beuttenmüller. Formou-se em Teatro pela UniRio, em Gestão Cultural pela Universidade Cândido Mendes e em Música pela Escola Villa-Lobos.

Foi considerado Ator Revelação por Yan Michalski, crítico do Jornal do Brasil, pela peça “Rasga Coração”. Como ator, trabalhou em mais de 40 espetáculos de teatro, viajou por 24 estados e mais de 3.200 cidades, sempre com apresentações gratuitas pelas ruas.

Sobre Junio Santos
Um dos principais nomes da cena cultural do Nordeste, Junio Santos é ator, dramaturgo, diretor, poeta e palhaço. Criou o Movimento Popular Escambo Livre de Rua, que reúne diversas linguagens artísticas, e o Centro Volante de Assessoria Teatral na cidade de Icapuí, no Ceará, que promove montagens, cursos, oficinas e vivências.

Sobre Luiz Antônio Rocha
Produtor, autor, cenógrafo, figurinista e diretor teatral, Luiz Antônio Rocha é um dos mais conceituados diretores de casting do mercado, de acordo com a Revista Veja. Em 2012, fez parte do júri oficial do International Emmy Awards, realizado em Nova York. Seus espetáculos contêm uma marca autoral com grande sensibilidade e valorização do papel do ator e do texto.

Ficha técnica
Dramaturgia: Junio Santos
Elenco: Richard Riguetti
Encenação: Luiz Antônio Rocha
Cenário e figurino: Eduardo Albini
Direção de movimento: Michel Robin
Projeto de luz: Ricardo Lira Jr.
Preparação de ator: Beth Zalcman
Preparação física: Aline Bernardi
Preparação vocal: Jane Celeste
Assessoria pedagógica: Josy Dantas
Assistente de direção: Marcia Rosa
Letras de músicas: Ray Lima e Junio Santos

Serviço
“Paulo Freire, o Andarilho da Utopia”
Classificação indicativa: 12 anos
Realização: Grupo Off-Sina e Espaço Cênico Produções Artísticas
Parcerias: Sindicato Químicos Unificados, Sinpro, ADunicamp, Barracão Teatro, Ateliê da Notícia, Revista Flash, Restaurantes: Salvia, Katori Sushi, Villani

Data: sexta-feira, dia 19, e domingo, dia 21
Local: Barracão Teatro (Rua Eduardo Modesto, 128 - Vila Santa Isabel - Barão Geraldo), em Campinas
Horário: 20h
Ingressos: No chapéu. Para o dia 19, serão distribuídos 40 ingressos com uma hora de antecedência do início do espetáculo. Para o dia 21, a apresentação é fechada para convidados, porém será feita uma lista com aqueles que não conseguirem entrar na sessão de sexta-feira (19/07).

Data: segunda-feira, dia 22
Local: Auditório da Associação de Docentes da Unicamp (Av. Érico Veríssimo, 1479 - Cidade Universitária), em Campinas
Horário: 19h
Reservas pelo e-mail: imprensa@adunicamp.org.br

.: Sesc Santo André recebe exposição "Selenograma Lua Tempo Design"

Com curadoria da designer Mari Pini, mostra apresenta ao público diversos olhares 
sobre o único satélite natural da Terra
No dia 19 de julho de 2019, véspera da data que marca o 50º aniversário da primeira vez que o homem andou sobre a Lua, o Sesc Santo André inaugura a exposição Selenograma Lua Tempo Design, com curadoria da designer Mari Pini. A mostra, que ocupa a Galeria da unidade até novembro, se divide em diversas frentes e reflete sobre as influências lunares nos mais diferentes campos do conhecimento. Durante todo o período de visitação, a exposição também conta com visitas mediadas e agendamentos de grupos.

Selenograma Lua Tempo Design nos leva para uma viagem gráfica por calendários lunares minimalistas editados anualmente por Mari Pini desde 1977, trabalho que captou 15.340 luas em suas trajetórias ao longo de sucessivas noites até os dias atuais. Além da ocupação na Galeria, o Gramado do Sesc Santo André recebe "A Grande Lua", intervenção iluminada que representará as diferentes fases da Lua ao longo dos próximos meses.

No dia da abertura, às 19h, aterriza no jardim Lorena Pipa com a performance Lunares, que celebra nosso único satélite natural. O corpo luminoso de Pipa forma desenhos no espaço a medida em que se movimenta, encontrando-se com uma roda composta por 28 luas, que representam o tempo cíclico lunar. Além da performance, "A Voz da Lua" integra a mostra com imagens da lua captadas pela Sonda Espacial Kaguya do Japão, concebido por Mari Pini e dirigido e produzido por Bijari.

O Sesc Santo André realizadurante o final de semana diversas atividades paralelas à exposição, como a oficina "Moda e Estilo: Qual o Seu Estilo?", com Wellington Mendes, e a contação de histórias "Lua, Luar, me Ensina a te Olhar", com Cia. Clara Rosa.

O "Almanaque da Lua", preparado por Mari Pini, imerge o público nas mais variadas temáticas que envolvem o único satélite natural da Terra: dos conceitos científicos aos simbolismos; dos fenômenos terrestres e calendários às conquistas do território lunar; das teorias e mistérios às obras de ficção científica.

Para a curadora, a mostra elenca "a Lua como objeto da multiplicidade de projeções do homem, observação, estudos, inspiração, imaginação, desejo, conquista. E, propõe recriar o universo lunar para aproximar o públicocom o tema, aprofundar nossas reflexões e explorar as diferentes mídias utilizando instalação, performance, vídeo, painéis gráficos com abordagens científica, astronáutica, poética e simbólica, apoiado em ampla pesquisa e no seu trabalho visual".

No painel expositivo "Antigos Artefatos do Tempo", a exposição traz uma série de calendários produzidos ao longo dos milênios, com destaque para os diferentes diagramas do tempo baseados em cálculos matemáticos e astrológicos que se apoiam nos ciclos da Lua. Cada cultura representou a medida do tempo apoiada em suas crenças e de acordo com os movimentos dos astros no céu.

No lado da razão e da ciência, a Lua é único corpo celeste já alcançado pela presença da humanidade. O astro, que está a meros 380.400 km de distância da Terra, se tornou o emblema da disputa entre EUA e a antiga URSS durante a Guerra Fria. Do lado russo, o Sputnik, primeiro satélite artificial, lançado em 1958, e a viagem de Iuri Gagarin, primeiro homem a viajar pelo espaço, em 1962,impulsionaram forte investimento financeiro e tecnológico dos americanos. 

Após as novidades dos russos, o ex-presidente John F. Kennedy lançou o desafio de "enviar homens à Lua e retorná-los a salvo até o fim da década". Como resultado, as missões do Programa Apollo levaram Neil Armstrong e EdwinAldrin a serem os primeiros homens a pisarem em solo lunar, em 1969. Depois deles, mais dez homens pisariam na Lua até hoje.

A partir de sua pesquisa, Mari Pini nos convida a refletir sobre o que esses feitos nos referenciam atualmente: como a conquista do território lunar nos aproximou do objeto? Como a ciência avançou em seus propósitos? Quais conhecimentos se renovaram em relação ao nosso satélite natural? Com essas e outras questões, "Selenograma Lua Tempo Design" aproxima o público de medidas do tempo, as fases da Lua e sua relação com homem, a percepção dos fenômenos lunares e um mergulho no imaginário simbólico evocado pela Lua durante toda a história da humanidade.

Serviço:
"Selenograma Lua Tempo Design"
Curadoria: Mari Pini
Abertura dia 19 de julho, às 19h. 
20 de julho a 17 de novembro de 2019
Terça a sexta, das 10h às 22h.
Sábado, domingo e feriados, das 10h às 19h.
Grátis.
Agendamentos
Atendimento a grupos com visita mediada às terças, quartas e sextas (estudantes, professores, empresas e instituições) pelo email: agendamento@santoandre.sescsp.org.br

"Performance Lunares", com Lorena Pipa 
Sexta-feira, dia 19 de julho, às 19h.
A performance inicia-se com cortejo até o círculo de Luas, onde haverá dança performática com movimentos luminosos criados a partir do corpo da artista. Uma dinâmica de corpo e luz no espaço interagem com as Luas.Ao final, a dança circular com todos os participantes em celebração ao satélite natural.

"Moda e Estilo: Qual o Seu Estilo?", com Wellington Mendes
Sábado, dia 20, às 14h30.
A oficina tem como intuito explorar relações de cultura e comportamento de moda e beleza sob a influência dos astros, levando cada participante a um momento de auto percepção e consequente potencialidade da composição visual no dia a dia.

"Lua, Luar, me Ensina a te Olhar", com Cia. Clara Rosa
Sábado, dia 20, às 17h.
A Lua, anciã da natureza, acompanha o imaginário do ser humano e dela deriva um universo de histórias.Desde as antigas tradições, ensinamos as crianças a observar a Lua. Porém, este propõe o estímulo para o olhar infantil da observação com importância, que exalta a admiração pelos luares e seus mistérios. Esta apresentação, por meio da força da palavra narrada, traz o encantamento e a sabedoria da Lua, num repertório de histórias que provocam suspiros, delicadezas, mistérios e encantamentos, capaz de aproximar a conexão com a lua num diálogo afetuoso e íntimo. Histórias, cantigas, poesias e mitologias, serão narradas com ludicidade, trazendo a inspiradora presença da Lua num acalanto de histórias para todas as idades.

.: Fenômeno na internet, Clara Savelli lança o livro "As Férias da Minha Vida"

Há muito tempo, Ísis sonha com sua viagem de 15 anos para a Disney. E agora ela finalmente vai acontecer. Só que aos 17. E para a República Dominicana. O roteiro mudou, mas a companhia de seus sonhos é a mesma: Viviane, sua melhor amiga. Completando o time, estão Brenda, irmã mais nova de Vivi, e a tia hilária das meninas, Cecília.

Ainda que a viagem não seja exatamente o que Ísis tinha em mente, ela está pronta para viver um mês de sol, praia e tranquilidade. Mas o universo parece ter outros planos, e isso envolve tretas, reviravoltas e, quem sabe, um novo amor. Em "As Férias da Minha Vida", Ísis vai descobrir que nem sempre tudo sai como o planejado... E que isso pode trazer coisas ainda melhores.

Clara Savelli, autora com mais de 4 milhões de leituras em plataformas como Wattpad e Sweek, publica seu primeiro livro pela Intrínseca, "As Férias da Minha Vida", voltado para público jovem.

A escritora é graduada em Relações Internacionais e advogada. Vencedora do Prêmio Paulo Britto de Literatura em 2011 na categoria Prosa, Clara também ganhou as edições de 2015, 2016 e 2017 do Wattys. A autora é um fenômeno na internet, contando com mais de 4 milhões de leituras em plataformas como Wattpad e Sweek. "As Férias da Minha Vida" é seu primeiro livro publicado pela Intrínseca.

.: Maisa Silva leva polêmica e simpatia para o #Provocações desta terça-feira


Ela é cantora, apresentadora, atriz e hoje comanda o seu próprio programa. Aos 17 anos, Maisa Silva tem um currículo extenso para a idade que possui. No #Provocações desta terça-feira, dia 16 de julho, a jovem prodígio bate um papo recheado de muita polêmica e simpatia com Marcelo Tas. 

No programa, Maisa conta detalhes sobre sua história na televisão, traz suas opiniões acerca das polêmicas que envolvem Sílvio Santos e também fala sobre feminismo. A entrevista vai ao ar às 22h30, na TV Cultura, no canal oficial do programa no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

.: Entrevista com Vinícius Campos, ator brasileiro que protagoniza "Nivis"


A série "Nivis, Amigos de Outro Mundo" chega ao Disney Junior no próximo sábado, dia 20, às 18h. A nova produção original do canal, que combina live action com animação 3D, conta a história dos "Nivis" - composta por um garoto chamado Blink, seus pais Nika e Baldo e seu pet Nox - uma família do planeta Nivilux que chega à Terra por acidente quando sua nave se choca com a janela da casa de Amadeo (Gustavo Masó), um diretor de orquestra que vive com seu filho Felipe (Vinicius Campos) e sua adorável neta Isabella (Lourdes Errante). O personagem Felipe é interpretado pelo ator brasileiro Vinicius Campos, que concedeu uma entrevista exclusiva sobre a série.

Como surgiu a possibilidade de fazer parte do elenco de "Nivis, Amigos de Outro Mundo"?
Depois de ter sido co-anfitrião do "Parquinho" por três anos para o Disney Junior Brasil, senti a necessidade de fazer uma mudança e explorar outras possibilidades na televisão. A Disney trabalhou durante vários anos no projeto e estava interessada em mim para interpretar Felipe.

O que significa para você fazer parte do elenco?
É um orgulho muito grande. O projeto começou muito pequeno e cresceu rapidamente dentro da Disney até chegarmos ao que vemos hoje. Tenho orgulho porque marca a "primeira vez" em muitos aspectos para a empresa: é a primeira vez que a Disney trabalha com animação 3D na América Latina e é a primeira vez que uma produção original da América Latina apresenta uma família protagonista que quebra o molde tradicional e tem um elenco muito diversificado. Este projeto tem uma mensagem muito forte de tolerância e respeito pela diversidade, e isso sempre foi muito importante para mim. Além disso, "Nivis, Amigos de Outro Mundo" é o primeiro passo da minha carreira na América espanhola, já que eu estava sempre na tela no Brasil. Isso me permite me tornar conhecido entre um novo público.

Como você descreveria seu personagem?
Felipe é um personagem maravilhoso, cheio de amor e fantasia. Ele tem sua "criança interior" muito a flor da pele e uma grande imaginação. Ele é um grande pai, muito presente, dedicado e amoroso. 

O que você mais gosta nele?
Eu gosto de tudo sobre ele!

O que você e seu personagem têm em comum?
Compartilho com Felipe essa impressão lúdica, sua paixão por contar histórias e brincar com a imaginação. Esse é o meu grande ponto de contato com ele.

Como você se preparou para interpretá-lo?
Houve uma grande evolução no desenvolvimento do personagem. O piloto do Felipe é muito diferente daquele que vemos hoje. Juntamente com Emiliano Larre, o diretor da série, trabalhamos para dar a forma que gostamos. Antes de gravar, nós ensaiamos juntos por um mês e fomos capazes de experimentar, jogar, testar, corrigir... Assim, chegamos a uma série de características que são muito dele. Encontramos seu jeito de ser e reagir a situações diferentes. Fisicamente, por outro lado, desde o começo, decidi interpretá-lo com total liberdade e facilidade. Isso me fez sentir muito confortável em sua pele e totalmente relaxado no set.

Como você viveu a experiência das gravações? 
O que eu mais gosto é gravar. É o momento em que me sinto mais capaz. 

Qual parte do processo você mais gosta?
Eu sou um mau ator de ensaio!

"Nivis, Amigos de Outro Mundo", aborda questões como diversidade e inclusão, que hoje têm grande relevância em todo o mundo. Quais conversas você gostaria que a série inspirasse em torno desses temas?
Eu adoraria que a série ajudasse os pais a educar seus filhos com tolerância e respeito pelo que é diferente. Seria ótimo contribuir para aceitar a ideia de que ser diferente é bom e que o mundo é muito mais divertido quando somos todos diferentes. Eu acho que a grande contribuição da série é apresentar personagens e situações plurais a partir da normalidade. Se isso leva a criança a conviver com os diferentes naturalmente a meta já é mais do que satisfeita.

Se você tivesse um amigo de outro mundo: o que você diria a ele sobre o planeta em que vivemos?
Eu diria que o melhor que temos são pessoas, que somos um planeta com habitantes incríveis.

Qual você acha que será a marca que "Nivis, Amigos de Outro Mundo" vai deixar para o público do Disney Junior?
Eu acho que vai marcar o público com uma avaliação positiva do diferente. Por sua vez, acho que vai inspirar futuros programas e produções para conversar com os pequenos com inteligência e bom conteúdo. É possível falar de muitos tópicos, abordando-os com coragem e amor.

.: Premiado espetáculo "Tebas Land" encerra temporada neste domingo

O premiado espetáculo "Tebas Land"encerra temporada, neste domingo, 21 de julho, 
no Sesc 24 de Maio. Robson Torinni (esq) e Otto Jr. Fotos: Rodrigo Lopes 
Sucesso de público e de crítica, o premiado espetáculo "Tebas Land" encerra temporada neste domingo, dia 21 de julho, no Sesc 24 de Maio. Com texto do uruguaio Sergio Blanco e direção de Victor Garcia Peralta, a peça faz uma reflexão sobre construção da dramaturgia, o universo teatral e os limites entre ficção e realidade a partir da história de um presidiário (Robson Torinni) e um dramaturgo (Otto Jr.), interessado em escrever a história de seu crime. 

A peça venceu os prêmios Shell RJ de Melhor Ator (Otto Jr.) e Botequim Cultural de Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Ator (Robson Torinni). Inspirado no mito do Édipo e na vida de São Martinho de Tours, santo europeu do século IV, texto do uruguaio Sergio Blanco, com direção de Victor Garcia Peralta, acompanha os encontros entre um jovem presidiário e um dramaturgo interessado em escrever a história de seu crime



Sucesso de público e crítica
Depois de sucesso no Rio de Janeiro, "Tebas Land", do autor uruguaio Sergio Blanco, chegou a São Paulo, para curta temporada, no Sesc 24 de Maio, que termina neste domingo, 21 de julho. Inspirado no mito do Édipo e na vida de São Martinho de Tours, santo europeu do século IV, o espetáculo expõe, com razão e emoção, a instigante relação entre um jovem parricida e um dramaturgo interessado em escrever a história de seu crime. 

A peça venceu os prêmios Shell RJ de Melhor Ator (Otto Jr.) e Botequim Cultural de Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Ator (Robson Torinni). Também foi indicado ao Botequim Cultural de Melhor Ator (Otto Jr.) e Cesgranrio de Melhor Direção e Melhor Ator (Robson Torinni).

Dirigido por Victor Garcia Peralta, o espetáculo conta com um cenário que reproduz uma quadra de basquete da prisão, onde ocorrem os encontros quase documentais entre esses dois personagens, duas pessoas de mundos completamente distintos. 

Começa, então, uma peça dentro da peça, com o ator Robson Torinni na pele do jovem assassino e do ator quer o representa. O elenco também conta com Otto Jr. no papel do dramaturgo. Com esse jogo de metalinguagem, a peça pode ser considerada uma reflexão sobre construção da dramaturgia, o universo teatral e os limites entre ficção e realidade.

“O texto nos cativou pelos dois diferentes planos, razão e emoção, e pelo processo criativo imbuído neles, em que a dramaturgia é construída durante a ação da peça, oscilando, quase que paralelamente, entre a discussão do fato ocorrido e a construção do texto da peça que será baseada no crime”, conta Victor Garcia Peralta, idealizador do projeto junto com Robson Torinni. 

Com sensibilidade e inteligência, o autor uruguaio Sergio Blanco expõe temas de grande relevância: paternidade, falta de afeto, solidão, famílias disfuncionais e falência dos sistemas prisionais.  “A peça aborda uma questão que muito nos toca: as ligações com os pais. Nem todos podemos ser pais, mas todos somos filhos e, portanto, todos temos a experiência da descendência. É também um trabalho sobre a dinâmica do que é a engenharia da construção de uma peça, como o texto pode ser escrito”, define Sergio Blanco, autor da obra, que recebeu cinco indicações ao Prêmio Max, na Espanha.

O espetáculo revisita ainda textos que abordam o tema, como "Os Irmãos Karamazov", de Dostoievski; "Um Parricida", de Maupassant; e "Dostoievski e o Parricídio", de Freud.


Foto: Billnog
Equipe
Autor│Sergio Blanco - Diretor e dramaturgo teatral franco-uruguaio, Sergio Blanco viveu sua infância e adolescência em Montevidéu e atualmente reside em Paris. Depois de estudar filologia clássica, ele decidiu dedicar-se inteiramente à escrita e à direção de teatro. Suas peças receberam vários prêmios, entre eles, o Prêmio Dramático Nacional do Uruguai, o Prêmio Drama da Inauguração de Montevidéu, o Prêmio Nacional do Fundo de Teatro, o Prêmio Florêncio de Melhor Dançarino, Prêmio Internacional Casa de las Américas e Prêmios Best Text Theatre na Grécia. Em 2017, sua peça Tebas Land recebeu o prestigiado British Award Off West End em Londres. Seu trabalho entrou no repertório da Comédia Nacional do Uruguai em 2003 e 2007 com as peças 45‘ e Kiev. Entre seus títulos mais conhecidos estão o Slaughter, 45 ‘, Kiev, Opus Sextum, diptiko (vol 1 e 2), Barbarie, Kassandra, Tebas Land e A ira de Narciso. Várias de suas obras foram apresentadas em seu país e no exterior, e a maioria foi traduzida em diferentes idiomas e publicada em muitos países.

Direção │Victor Garcia Peralta - Formado no Piccolo Teatro di Milano sob a direção de Giorgio Strehler. Trabalhou em Buenos Aires como ator e diretor em diversos espetáculos. No Brasil, dirigiu o sucesso Os homens são de Marte... E é para lá que eu vou! (com Mônica Martelli). Também foi responsável pela direção dos espetáculos Não sou feliz, mas tenho marido (com Zezé Polessa), Decadência (de Steven Berkoff, com Beth Goulart e Guilherme Leme), Tudo que eu queria dizer (de Martha Medeiros, com Ana Beatriz Nogueira) e Quem tem medo de Virginia Woolf? (de Edward Albee, com Zezé Polessa), A Sala Laranja: no Jardim de infância (Victoria Hladilo), O garoto da última fila (J. Mayorga). Na televisão, dirigiu Alucinadas (Multishow) e Gente lesa (GNT).

Ator │Robson Torinni - Participou de alguns trabalhos no cinema, teatro, teatro musical e televisão. Iniciou sua trajetória na Escola de Atores Globe-SP, passando pela Oficina de Atores da Rede Globo e Escola de Atores Wolf Maya. Se formou como Bacharel em teatro na Universidade Cândido Mendes e sua primeira produção foi A Sala Laranja: no Jardim de Infância.

Ator │Otto Jr - O ator tem um extenso trabalho no teatro, no cinema e na televisão.  Participou de "Amor em Dois Atos" (2016 e 2017), de Pascal Rambert, com direção de Luiz Felipe Reis, e foi premiado com o APTR de melhor ator protagonista 2016. Também esteve no elenco de Labirinto (2015, 2016 e 2017), de Alexandre Costa e Patrick Pessoa, com direção de Daniela Amorim. No cinema, atuou em "Desterro" (em pós-produção), com direção de Maria Clara Escobar. Participou de “Malhação” e “Celebridade”, da Rede Globo.

Ficha Técnica
Autor: Sergio Blanco
Tradutor: Esteban Campanela
Direção: Victor Garcia Peralta
Atores: Otto Jr. e Robson Torinni
Cenógrafo: José Baltazar
Iluminador: Maneco Quinderé
Figurino: criação coletiva
Trilha sonora: Marcello H
Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
Designer Gráfico: Alexandre Castro
Fotografia: Rodrigo Lopes e billnog.biz
Direção de produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela
Produção: Galharufa Produções Culturais
Equipe de Produção: Alex Nunes e Ártemis
Realização: REG'S Produções Artísticas
Idealização: Robson Torinni e Victor Garcia Peralta

Serviço
Espetáculo “Tebas Land”
Temporada: 21 de junho a 21 de julho
Sesc 24 de Maio (teatro/subsolo): Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo
Telefone: (11) 3350-6300

Dias e horários:  quinta a sábado, às 21h, e domingo, às 18h.
Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência); R$ 12 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Ingressos à venda nas bilheterias das unidades da rede Sesc SP. Venda limitada a 4 ingressos por pessoa.

Duração: 1h40
Lotação: 216 pessoas
Classificação Etária: 16 anos

.: Filipe Catto traz para Santos a turnê "O Nascimento de Vênus"

Cantor se apresenta nesta sexta-feira, dia 19, às 20h, no Teatro do Sesc. Show ascende um dos momentos mais brilhantes do artista, com um repertório emocionante e um momento de entrega verdadeira e potente para o público. Ingressos estão à venda online e nas bilheterias do Sesc SP e custam entre R$ 7,50 (credencial plena) a R$ 25 (inteira). Foto: Lorena Dini  
Filipe Catto é um artista de palco. Desde o início de sua carreira, Catto se volta à criação de seus espetáculos com a visão de um artista completo, que compreende o ofício e o sagrado de se estar diante do público. “Eu gravo disco como um pretexto para montar um show. É no palco que eu me sinto artista, quando eu estou diante do público e a música está fluindo em tempo real. Esse é meu ofício”. 

Baseado no seu último disco de estúdio, CATTO, a nova turnê é intitulada “O nascimento de Vênus”, uma alusão à canção “Lua Deserta”.  “Este show é uma celebração, uma experiência sensorial de luz, som, texturas. Pensei muito no conceito estético deste espetáculo como se fosse um ritual xamânico através do pop. Usando o repertório pop deste disco para propor uma experiência de libertação. De dança, de catarse, tudo muito à flor da pele”. 

O repertório é baseado nas canções do disco recém-lançado, costurado com os sucessos de trabalhos anteriores como “Adoração”, “Depois de amanhã” e “Do fundo do coração”.  Filipe Catto sobe ao palco do Sesc Santos acompanhado de Felipe Puperi (guitarra, teclados e programações) e DJ Jojo Lonestar (guitarra e programações) que se dinamizam na colagem de texturas sonoras, timbres eletrônicos e uma viagem pop/cigana com influências de indie rock e música brasileira. 

Serviço 
Filipe Catto - "O Nascimento de Vênus"
Teatro do Sesc Santos
Não recomendado para menores de 14 anos. R$ 25. R$ 12,50 (meia). R$ 7,50 (credencial plena). 
Sexta-feira, 19 de julho, às 20h. Ingressos à venda online e nas bilheterias do Sesc SP. Venda limitada a seis ingressos por pessoa. 

Sesc Santos 
Rua Conselheiro Ribas, 136 – Aparecida 
Telefone: (13) 3278-9800 
sescsp.org.br/santos 

.: "Roda Viva" entrevista Edmar Bacha, um dos criadores do Plano Real

Foto: Cristina Granato
Nesta segunda-feira, dia 15, o "Roda Viva" exibe entrevista com Edmar Bacha. Um dos criadores do Plano Real, Bacha fala sobre os 25 anos do Plano e os 130 da República, analisada em livro que acaba de publicar. No programa, os entrevistadores questionam sobre os rumos da atual economia do País. Com apresentação de Ricardo Lessa e desenhos do cartunista Paulo Caruso, a atração vai ao ar às 22h, na TV Cultura, no site da emissora, no Twitter, no Facebook, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

Na entrevista, Edmar Bacha fala sobre a importância do plano de controle da inflação, que afeta todos os setores da sociedade. Além disso, comenta sobre o livro "130 Anos: Em Busca da República", que está lançando pela editora Intrínseca em parceria com diversos economistas e historiadores. A obra analisa a trajetória do país, desde a proclamação da República, e observa como o Brasil se transformou numa das nações mais desiguais do planeta.

Compõem a bancada de entrevistadores André Lahóz Mendonça de Barros, diretor da revista Exame; Cida Damasco, colunista do jornal O Estado de S. Paulo; Joana Cunha, editora da coluna de Negócios Painel S.A do jornal Folha de S.Paulo; Fernando Torres, editor do site ValorInveste.com; e Paulo Gontijo, empresário e presidente do movimento político-social brasileiro Livres.


"130 anos: Em Busca da República"

A editora Intrínseca lançou recentemente o livro "130 anos: Em Busca da República", com textos de consagrados pensadores do país sobre o período. A obra oferece um panorama completo dessa trajetória ao reunir análises de 38 intelectuais com vasta experiência na vida pública. A jornada do Brasil republicano é abordada década a década, em textos que privilegiam três eixos temáticos: sociedade e política; Estado e direito; e governo e economia.

Entre os colaboradores estão o ministro Luís Roberto Barroso, a historiadora Marieta de Moraes Ferreira, o economista Arminio Fraga e a cientista política Maria Celina d’Araujo — além dos economistas Pedro Malan e Edmar Bacha, do historiador José Murilo de Carvalho, dos advogados Joaquim Falcão e Marcelo Trindade, e do sociólogo Simon Schwartzman, organizadores da obra.

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