sábado, 2 de novembro de 2019

.: Prova em equipe é próximo desafio do “MasterChef - A Revanche”



Na próxima terça-feira, dia 5, às 22h45, os oito participantes de "MasterChef - A Revanche" enfrentarão a segunda prova em equipe da temporada. Divididos em dois times, eles terão que cozinhar dentro da estação de trem MasterChef. Os cozinheiros deverão servir um prato principal e uma sobremesa para 40 convidados, todos descendentes dos principais imigrantes que vieram para São Paulo desde o século XIX. Pelo menos um dos pratos que cada time fizer deverá levar café em sua receita. A equipe que fizer o melhor trabalho estará salva da prova de eliminação.

Os cozinheiros da equipe perdedora terão uma segunda chance para se salvar. Em uma prova de pressão, eles deverão preparar uma massa que não leve nenhum tipo de carne. Os autores dos melhores pratos se salvam da eliminação.


Na prova eliminatória, os dois cozinheiros irão se enfrentar em um duelo com um ingrediente milenar, o mel. Mas em vez de utilizá-lo numa receita doce, os dois competidores terão que fazer dois pratos salgados. Eles terão à disposição 12 dos melhores méis produzidos no brasil. O autor dos piores pratos deixa a competição.
 

Prêmios: Todos os desafios seguem valendo prêmios. Os vencedores das provas individuais acumulam R$ 1 mil em compras no cartão Carrefour; já as mini provas e as provas coletivas valem R$ 500 para os vencedores. Os dois finalistas ainda serão premiados com R$ 1 mil por mês, durante um ano, para fazer compras com o cartão Carrefour. 

O grande vencedor vai ganhar R$ 250 mil do Banco do Brasil, um curso de técnicas tradicionais da culinária francesa no Le Cordon Bleu Rio de Janeiro, uma cozinha completa da nova linha Brastemp Gourmand, uma cozinha equipada com produtos da Tramontina e o troféu MasterChef - A Revanche.

“MasterChef Para Tudo”
Todo domingo, às 22h30, Ana Paula Padrão comanda o MasterChef Para Tudo. O programa reapresenta o episódio exibido na terça-feira com conteúdo especial.

"MasterChef - A Revanche", é a versão brasileira do "MasterChef All Stars", formato da Endemol Shine Group. O programa é uma produção Endemol Shine Brasil para Band e Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar às terças-feiras, às 22h45, na tela da Band com transmissão simultânea no aplicativo da emissora para smartphones. A atração também é exibida às sextas-feiras, às 20h30, no Discovery Home & Health, com reapresentação às quartas-feiras às 20h30.


.: "A Quietude É a Chave", de Ryan Holiday, uma arma secreta


As pessoas estão cada vez mais apressadas, sobrecarregadas, enfrentando obstáculos, egos e competição, em um mundo abarrotado de notícias e informações. Entretanto, todos os grandes líderes, pensadores e atletas compartilham da mesma qualidade: a quietude. Ela  os ajuda a dominar seu temperamento e evitar distrações. Ryan Holiday, autor de "O Ego É seu Inimigo", explica em novo livro por que a quietude é a arma secreta dos que estão à frente. 

Em "A Quietude É a Chave", Holiday apresenta um caminho para conquistar essa tão sonhada característica. Com base em grandes pensadores da história, de Confúcio a Sêneca, Marco Aurélio a Thich Nhat Hahn, John Stuart Mill a Nietzsche, Holiday explica que a quietude não é mera inatividade, mas a porta para o autocontrole, disciplina e foco. É o caminho para uma vida com sentido, para a satisfação e a excelência.

Ryan Holiday é um dos principais pensadores e escritores do mundo sobre filosofia antiga e seu lugar na vida cotidiana. Sua agência de publicidade Brass Check atende grandes companhias, como Google, e também diversos escritores de sucesso, como Tim Ferriss ("4 Horas para o Corpo"). Ryan tem artigos publicados em diversos veículos, como Forbes, Fast Company, The Huffington Post, The Columbia Journalism Review, ThoughtCatalog e Medium e, atualmente, é colunista de mídia da New York Observer. Compre no Submarino aqui ou na Americanas neste link.


.: Coleção "Jovens Pensadores" com Andrea Beaty e David Roberts


A recém-lançada coleção "Jovens Pensadores" traz as peripécias de crianças apaixonantes e inteligentes que estão começando a descobrir suas aptidões e a desbravar o mundo. Nos dois novos títulos que chegam às livrarias em novembro, "Rita Bandeira, Engenheira", e "Sofia Pimenta, Futura Presidenta", os versos recheados de rimas de Andrea Beaty se unem às ilustrações detalhadas de David Roberts para propiciar uma leitura prazerosa e dinâmica. 

Jovens e adultos vão se surpreender e se inspirar com a coragem e as construções de Rita, além de rir e se emocionar com a bondade e o senso de justiça de Sofia. 

Andrea Beaty é autora de diversos livros infantis, com destaque para os títulos da coleção "Jovem Pensadores". Formada em biologia e ciência da computação, a escritora trabalhou por anos na indústria da informática e atualmente mora nos arredores de Chicago, onde se dedica integralmente à escrita.

David Roberts é um conceituado ilustrador, responsável pelas belas ilustrações da coleção "Jovem Pensadores". Mora em Londres e, quando não está desenhando, gosta de fazer chapéus. Compre no Submarino aqui ou na Americanas neste link.


sexta-feira, 1 de novembro de 2019

.: #ResenhaRápida com Gottsha em 55 perguntas objetivas e surpreendentes

Foto: instagram

Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Atriz de musicais no teatro com personagens de sucesso, como a madre superiora de "A Noviça Rebelde", Gottsha brilha em tudo o que se propõe a fazer, como em novelas como "Senhora do Destino". Cantora e dubladora, Gottsha também é lembrada pelo álbum "No One to Answer", de 1995, sucesso em cerca de 50 países. Na coluna #ResenhaRápida, ela responde de maneira sucinta  sobre vários temas muito reveladores.


#ResenhaRápida:

Nome completo: Sandra Maria Braga Gottlieb. 
Apelidos: Gottsha e Drinha. 
Data de nascimento: 4 de outubro de 1969.
Signo: libra. 
Ascendente: libra. 
Qualidade: amorosa.
Defeito: preguiçosa. 
Mania: ver TV. 
Religião: católica. 
Time: Botafogo. 
Amor: Márcio Gomes. 
Sexo: é bom. 
Família é: tudo. 
Ídolo: minha mãe. 
Inspiração: boa música. 
Arte é: vida.
Brasil: tristeza. 
Fé: Deus. 
Deus é: força. 
Política é: um saco.
Hobby: viajar. 
Lugar: Paris. 
Prato predileto: massa.
Sobremesa: pavê. 
Fruta: abacaxi.
Cor favorita: vermelho.
Medo de: solidão. 
Uma peça de teatro: "Cabaret". 
Um show: Madonna - "The Girlie Show".
Um ator: Robert de Niro. 
Uma atriz: Fernanda Montenegro. 
Um cantor: Márcio Gomes / Johnny Mathis.
Uma cantora: Whitney Houston. 
Um escritor: Paulo Coelho.
Uma escritora: Clarice Lispector. 
Um filme: "À Espera de Um Milagre". 
Um livro: "Meu Pé de Laranja Lima", de José Mauro de Vasconcellos. 
Uma música: "MacArthur Park" (Richard Harris). 
Um álbum: o meu, "No One to Answer" (1995). 
Um personagem: madre superiora de "A Noviça Rebelde". 
Uma novela: "Senhora do Destino", de Aguinaldo Silva. 
Uma série: "Outlander" .
Um programa de TV: qualquer um de culinária. 
Um podcast: "no ONE to ANSWER". 
Uma saudade: da minha avó. 
Algo que me irrita: mentira. 
Algo que me deixa feliz é: estar no palco.
Digo sim à: felicidade. 
Digo não à: falsidade.
Sonho: cantar pelo mundo. 
Futuro: a Deus pertence; 
Morte é: fim.
Vida é: aprendizado .
Uma palavra: amor.
Ser atriz é: minha vida. 






Gottsha - No one to answer (Extended Version)




.: Por que cinema? A sétima arte tem função no mundo contemporâneo?


Por Oscar D’Ambrosio*, em novembro de 2019.

Uma questão essencial é se a arte, e o cinema especificamente, tem alguma função no mundo contemporâneo. Parece ser uma indagação sem sentido, mas a valorização da cultura de modo geral, por não ter uma avaliação quantitativa mensurável rapidamente, muitas vezes é vista como algo supérfluo.

Aqueles que pensam assim precisam ser alertados que cada filme visto é uma lição de vida e de mundo. Trata-se de uma interpretação da realidade que conhecemos feita por um diretor e toda a equipe envolvida no processo de criação. Ver uma obra cinematográfica é penetrar ativamente nas dimensões simbólicas de outra dimensão.

Uma forma de conhecer um pouco de diferentes visões de mundo, de distintos países e culturas também é o cinema. Ouvir uma língua diferente e ver imagens surpreendentes nos faz entender melhor diferenças e encontrar nelas semelhanças da espécie humana, que residem na nossa capacidade de nos emocionar constantemente.

Ir ao cinema é fonte de sentimento, de reflexão, de criatividade, de acreditar na humanidade e também de conhecer o que existe nela de pior. Em todos esses movimentos, o que precisa ser preservado é a possibilidade e a liberdade de ver de tudo. Somente assim, pode-se ter um crescimento intelectual que torne a sétima arte fonte de crescimento intelectual.

Oscar D’Ambrosio* é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e pós-doutorando e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

.: "Jardim de Inverno" em 11 motivos para não perder no Teatro Raul Cortez

Foto: Danilo Borges

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2019 





"Jardim de Inverno", em cartaz no Teatro Raul Cortez, com Andréia Horta e Fabrício Pietro no papel dos protagonistas, é a primeira montagem mundial para o teatro do romance "Revolutionary Road", do escritor americano Richard Yates (1926-1992). Intensa e comovente, a trama provoca reflexões que se mostram atemporais. Sensível, porém impactante, "Jardim de Inverno" é necessário e nós, do Portal Resenhando.com, preparamos uma lista com 11 motivos para não perder a peça. Confira!


1. A trama do escritor, conhecido por retratar a “Era da Ansiedade", é comovente e emociona, enquanto provoca questionamentos diversos a respeito da sociedade tradicional.

2. O texto dos anos 60, focado na família americana suburbana dos anos 50 continua atual, pois trata das dificultosas relações e as cumulativas frustrações da vida.

3. No trabalho de Frank, os movimentos sincronizados por Erica Montanheiro, Iuri Saraiva, Martha Meola, Ricardo Ripa, Luciano Schwab, Aline Jones, Julia Azzam e Lucas Amorim dão agilidade, ritmo e transmitem a energia do ambiente.

4. É o "amigo" visitante da família, atestado como maluco, quem vê a verdadeira April, enquanto que Frank e a mãe do vizinho, adeptos do estilo "viver de aparências", seguem cegos e surdos.

5. O espetáculo é focado na história do casal de classe média April Wheeler (Andréia Horta) e Frank (Fabrício Pietro), que tentar deixar de sonhar para entrar no formato padrão, condizente com o lugar em que moram.

6. No palco, os encontros entre a April e o Frank do passado com o do presente reforçam a crescente sufocante dos sonhos e desejos pessoais.

7.  "Jardim de Inverno" trata as questões do indivíduo feminino diante da padronização do modelo de família a ser seguido: Homem que trabalha e sustenta a casa, mulher que cuida dos filhos.

8. April e Frank formam um casal completamente fora de sintonia, que, no decorrer da história, passam a alimentar sonhos em tempos opostos. Ao visitar o passado, nota-se que, em algum tempo o casal, de fato, sonhou a dois.

9. O texto de Richard Yates também originou o filme estrelada por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, "Foi Apenas Um Sonho" (Revolutionary Road).

10. "Jardim de Inverno" tem adaptação dramatúrgica de Fabrício Pietro, que também estrela a montagem ao lado de Andréia Horta, atriz que protagonizará a novela das nove que substituirá "Amor de Mãe".

11. O espetáculo é dirigido por Marco Antônio Pâmio (vencedor de três Prêmios APCA).

Emocione-se com "Jardim de Inverno". Não perca!



Título Original: Revolutionary Road, Romance De Richard Yates
Dramaturgia e tradução: Fabrício Pietro
Colaboração dramatúrgica: Erica Montanheiro e Marco Antônio Pâmio
Direção: Marco Antônio Pâmio
Elenco: Andréia Horta, Fabrício Pietro, Erica Montanheiro, Iuri Saraiva, Martha Meola, Ricardo Ripa, Luciano Schwab, Aline Jones, Julia Azzam e Lucas Amorim
Direção de Produção: Danielle Cabral
Direção de movimento: Marco Aurélio Nunes
Assistente de Direção: André Kirmayr
Cenografia: Marisa Rebolo
Figurinista: Flaviana Bernardo
Iluminador: Wagner Antônio
Trilha Sonora: Marco Antônio Pâmio
Visagismo: Louise Helène
Cabelo divulgação: Rô Pinheiro
Make divulgação: Rodrigo Nunes
Fotos divulgação: Danilo Borges
Finalização de fotos: Jujuba
Digital Artes: Marketing DCARTE
Vídeos divulgação: Kroon Company
ProduçõesPromoção: Rede Globo
Vídeo Promocional: Johnny Luz
Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes
Produtoras associadas: Pietro Arte e Comunicação e Lolita e La Grange Produções
Administração Projeto PROAC ICMS: Amanda Leones – Versa Cultural
Assessoria contábil e jurídica: Juliana Rampinelli Calero
Produtoras de operações: Jessica Rodrigues e Victória Martinez – Contorno Produções
Coordenação de produção: Fabrício Pietro e Mateus Monteiro
Negociação de direitos autorais: Marcel Nadal Michelman e Evandro Ragonha
Idealização: Fabrício Pietro
Produção Geral: DCARTE
Patrocínio: PAPIRUS.

Jardim de Inverno

Teatro Raul Cortez
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista
Informações: (11) 3254-1633
Capacidade: 520 lugares
Duração: 100 minutos
Estreia dia 11 de outubro
Classificação: 14 anos
Temporada: De 11 de outubro a 17 de novembro
Sexta-feira, às 21h30
Sábado, ás 21h
Domingo, às 20h
Ingressos:
R$ 50,00 (inteira)
R$25,00 (meia-entrada).
Bilheteria: De terça a quinta, das 15h às 19h; e de sexta a domingo, das 15h até o início do espetáculo (Não abre aos feriados).
Vendas online: bileto.sympla.com.br/event/62597/d/73305/s/380781


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


.: "Me encontre", de André Aciman resgata personagens emblemáticos

 Romance inédito traz de volta a atmosfera mágica que envolve os personagens emblemáticos de "Me chame pelo seu nome"



Quando botou os pés no trem com destino a Roma, Samuel estava certo de que passaria a tarde com o filho Elio e depois seguiria para uma universidade, participar de uma palestra. Mas, durante o trajeto, um telefonema e um encontro inesperado no vagão tiraram seus planos completamente dos trilhos. Com o encontro familiar convenientemente desmarcado, Samuel desembarca na cidade eterna com um novo amor e cheio de planos para novas temporadas em sua casa de veraneio.

Este é o ponto de partida de "Me encontre", o novo e aguardadíssimo livro de André Aciman, que retoma a fascinante jornada de Elio e Oliver iniciada em "Me chame pelo seu nome". O best-seller lançado pela Intrínseca em 2018 deu origem ao filme dirigido pelo italiano Luca Guadagnino, coprodução brasileira que venceu o Oscar de melhor roteiro adaptado. Elio é agora um renomado pianista que acaba se mudando para Paris, onde vive um romance com um homem mais velho. Enquanto isso, Oliver leva uma vida comum de pai de família, como professor na Nova Inglaterra, quando decide cruzar novamente o Atlântico, movido pelo gatilho dos primeiros acordes de uma música que o transporta no tempo para os dias de idílio na Itália.

Em
"Me encontre", Aciman revisita seus personagens por meio de uma narrativa que vai sendo tecida aos poucos, até chegar ao esperado reencontro de Elio e Oliver. É perceptível a mudança dos dois desde os eventos do primeiro livro. Ambos estão mais maduros e mergulharam em outros relacionamentos. O que permanece é a delicadeza e a pungência de Me chame pelo seu nome, trazendo-nos de volta ao relato do que há de mais perene em matéria de sentimento. Dos detalhes íntimos às nuances emocionais, o livro nos mostra do que é feita a substância da paixão e nos pergunta se, de fato, um amor verdadeiro pode perecer.

André Aciman nasceu em Alexandria, Egito. É ensaísta, romancista e pesquisador da literatura do século XVII. Seus textos foram publicados em veículos de destaque, como The New Yorker, The New York Times e The Paris Review. Doutor em literatura comparada pela Universidade Harvard, foi professor na Universidade de Princeton e atualmente leciona no The Graduate Center em Nova York, Estados Unidos, onde mora com a família. Pela Intrínseca, publicou ainda Variações enigma e Me chame pelo seu nome, cuja adaptação para o cinema ganhou o Oscar 2018 de melhor roteiro adaptado.

Me Encontre

Tradução: Alessandra Esteche
Editora Intrínseca
272 páginas
Impresso: R$ 49,90
E-book: R$ 34,90

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

.: Barroco no Brasil: tudo o que você precisa saber sobre essa escola literária


As escolas literárias que acontecem no Brasil a partir deste período acontecem da seguinte forma: o brasileiro vai para Portugal de navio estudar,  lá ele conhece a escola literária que está acontecendo e depois volta ao Brasil de navio e traz com ele as influências do movimento.

As viagens longas e demoradas fazem com que o Brasil fique um pouco atrasado em relação à Europa. O Barroco é o primeiro momento em que se tem produção literária própria brasileira. No Quinhentismo, era uma literatura portuguesa (feita por portugueses, para o Rei Dom Manuel em Portugal, sobre o Brasil).

No final do século XVII, já havia pessoas que viam no Brasil e cresceram, foram alfabetizadas e começam a escrever sobre as coisas do Brasil, mas eram brasileiros. Não só brasileiros escrevendo, mas produzindo obras de arte. O Brasil está fervilhando nas tendências artísticas, porque muita gente foi estudar no exterior e trouxe o Barroco seja na arquitetura, na escultura, na literatura ou na pintura.

O Barroco no Brasil tem uma obra inicial, que é "Prosopopeia", de Bento Teixeira (1601). Na escultura e na arquitetura, o principal nome é Aleijadinho. Era o "Século do Ouro", que consiste na exploração do ouro como a principal atividade econômica brasileira. Destaque para Minas Gerais. Há muitas obras de arte feitas em ouro, ou as próprias igrejas eram pintadas com ouro neste período.

Trocaram a capital do Brasil, que passou de Salvador para o Rio de Janeiro - o que demonstra que o país estava se desenvolvendo, pois havia pessoas morando em várias regiões. A exploração do ouro resulta em um grande crescimento econômico e populacional.

Características do Barroco no Brasil

  • Linguagem dramática
  • Racionalismo
  • Exagero e rebuscamento
  • Uso de figuras de linguagem
  • União do religioso e do profano
  • Arte dualista (de dia na Igreja, de noite na farra - guerra entre o teocêntrico e o antropocêntrico. )
  • Jogo de contrastes (De dia, ele reza para Jesus e de noite ele abraça o capeta. Isso é representado na escrita do Barroco no Brasil)
  • Valorização dos detalhes
  • Cultismo (Jogo de palavras)
  • Conceptismo (jogo de ideias)

Principais autores:

  • Bento Teixeira, autor de "Prosopopeia"
  • Gregório de Mattos, Boca do Inferno, com poesia lírica, religiosa, erótica e satírica. Apelidado assim porque criticava as pessoas da sociedade, às pessoas da alta cúpula, de forma direta, sarcástica e, muitas vezes até maldoso. Ele criticava a tudo e a todos.
  • Manuel Botelho de Oliveira: primeiro brasileiro a publicar versos no estilo barroco.
  • Frei Vicente de Salvador - Conhecido por "Crônica da Custódia do Brasil" (1618) e "História do Brasil" (1627), com relatos históricos e corográficos sobre a vasta colônia portuguesa na América em seus primeiros tempos.
  • Frei Manuel da Santa Maria de Itaparica -  (Ilha de Itaparica, 1704 - Itaparica, c. 1768) foi um frade franciscano e um poeta barroco brasileiro.
  • É autor de "Eustáquios", poema sacro e tragicômico, que contém a vida de Santo Eustáquio Mártir, que foi publicado sem data, sem indicação de local nem autoria.


.: Musical "Miranda", com temática feminista, promete encorajar mulheres


Em cartaz no Teatro Alfredo Mesquita de 2 a 24 de novembro, aos sábados e domingos, às 16h, o Grupo Artemis de Teatro apresenta o espetáculo musical "Miranda", escrito por Vladimir Capella e com direção geral de Rafael de Castro

Com temática feminista e medieval, conta a história da jovem Miranda, que perde a mãe, fica só e ganha roupas masculinas de um cavalo encantado para enfrentar o mundo. Nessa trajetória, ela chega a uma praça onde o povo, à mercê da Rainha Má, a encoraja a salvar o rei doente. 

O príncipe oferece uma fortuna para quem colocar o rei de pé. A rainha, porém, condena à morte quem fracassar na tentativa. Miranda encara o desafio e descobre muito mais do que imaginava quando saiu do meio da floresta em busca do seu destino. Anna Preto interpreta o papel título. Analice Pierre, que está no elenco e recentemente participou das peças "Página em Branco" e "As Guerreiras do Amor", acrescenta brilho a esse espetáculo inspirador.

Ficha Técnica:
"Miranda"
Texto: Vladimir Capella
Direção Geral: Rafael de Castro
Direção Musical: Diego Baffi
Elenco: Anna Preto, Márcia Oliveira, Cássio Collares, Fábio Viecelli, Analice Pierre, Augusto Portes, Beth Clini, Diógenes Gonçalves, Fernando Maia, Valmir D'Fiamma, Stefani Dourado, Grazielle Angélica e Oliver Egídio. 

Iluminação: Robson Bessa
Figurinos: Rafael de Castro e Márcia Oliveira
Cenografia: Rafael de Castro, Valmir D'Fiamma e Felipe Rodrigues
Arte Gráfica: Gabriel Lopes
Realização: Grupo Artemis de Teatro

Serviço:
de 2 a 24 de novembro | Sábados e Domingos às 16h
Ingressos: R$ 16
Endereço: Avenida Santos Dumont, 1770 (Próximo a estação Portuguesa-Tietê)
Telefone: (11) 2221-3657

.: Faro Editorial lança”Sem Saída” livro que vai virar filme pela Fox

Vendido para mais de 33 países, o thriller será adaptado para 
os cinemas pelo diretor de “Logan”

Darby Thorne achava que já estava vivendo o grande drama de sua vida naquela noite. Enfrentando uma nevasca, sem correntes nos pneus, tentando chegar para a cirurgia de sua mãe. Mas o mal tempo fez Darby ficar presa num centro de apoio na estrada, sem sinal de celular e sem notícias. Mas aquele que parecia ser um pesadelo, não estava nem perto do que ela iria descobrir.  

Procurando por qualquer sinal de celular, Darby acaba tropeçando numa cena inimaginável: olhando pela janela de um carro ela vê uma garotinha presa numa jaula dentro de um furgão cinza... e o psicopata que fez isso é uma das quatro pessoas presas pela neve com ela ali.  Mas quem?

A Faro Editorial lança este mês o thriller “Sem Saída” de Taylor Adams, um dos suspenses mais elogiados do ano pelos leitores na Amazon e que já teve seus direitos vendidos em mais de 30 países e será adaptado para os cinemas pela Fox Filmes, com o mesmo diretor de “Logan”.

Darby era uma estudante de arte que estava enfrentando um grande drama familiar. Depois de jurar que não voltaria para casa tão cedo, Darby recebe a notícia de que sua mãe está com uma doença terminal e ela terá que enfrentar o mau tempo e ir para casa. 

Assustada e despreparada, ela pega a estrada sem saber o que a aguardava: uma nevasca horrível.  Sem conseguir andar nem mais 1 quilometro, ela para numa central de apoio na estrada. Ali descobre que todas as vias estão fechadas e que o resgate só vai conseguir chegar na manhã seguinte.

Darby terá que passar a noite naquele lugar com uma máquina de comida, um rádio que não funciona muito bem, uma jarra de café e quatro estranhos que tiveram a mesma má sorte. O que ela não imaginava era que, ao sair para tentar um sinal de celular, ela caba descobrindo que no carro ao lado do seu, uma garotinha está presa no que parece ser uma gaiola para cachorro, e o maluco que fez isso é uma dessas pessoas que estão a poucos metros dela. Mas quem? E o que pode fazer para ajudar?

Com um ritmo requintadamente controlado, Taylor Adams aumenta a tensão diabolicamente em todas as páginas e cria um suspense alucinante e de tirar o folego, onde cada minuto perdido diminui as chances de Darby salvar a menina e ainda se tornar sua próxima vítima.

“Engenhosamente trabalhado, implacável e cheio de suspense. As reviravoltas disparam como uma série de explosões habilmente plantadas e a tensão sempre aumenta” – Joe Hill, autor best-seller do The New York Times

“Um suspense intenso, brutal e cheio de adrenalina; uma história emocionante de coragem e sacrifício. Você não será capaz de largar” – Karen Dionne, autora beste-seler do livro “A Filha do Rei do Pântano”

“Uma história fascinante que apresenta uma protagonista incrível” - Booklist

Sobre o autor:
Taylor Adams é um aclamado escritor de thrillers e diretor de curtas-metragens. Graduou-se na Eastern Washington University e ganhou o prêmio Excellence in Screenwriting. Antes de se tornar escritor, Adams trabalhou por muitos anos na indústria do cinema e televisão. Atualmente reside no estado de Washington.

.: "Dois Papas": o livro que inspirou o filme da Netflix

Livro que inspirou o filme homônimo da Netflix, ”Dois Papas - Francisco, Bento e a Decisão que Abalou o Mundo” faz um minucioso exame da Igreja Católica e dos motivos que levaram Bento XVI a tomar a decisão histórica da renúncia. A obra analisa os motivos que cercam a decisão a escolha do novo Papa Francisco, o liberal, e expõe fatos da vida dos dois, como a leveza com que Bento retrata o nazismo em suas memórias e o silêncio de Francisco sobre as torturas cometidas pelo governo argentino quando cardeal.

 “A história a seguir se passa, no geral, em um Vaticano em crise, atolado em escândalos, mas incapaz de seguir soluções simples, ciente da necessidade de mudar, porém temeroso das perdas que tais mudanças trarão, com um papa que - graças ao seu passado - sente não ter a autoridade moral, as habilidades e a força para lidar com tais escândalos, e um novo papa que - graças ao seu passado - baseia sua liderança espiritual sobre dois bilhões de seguidores na admissão de que é um pecador”.

“Na longa história da Igreja, três papas renunciaram, enquanto outros 263 mantiveram a função até o fim da vida”. O papa Gregório XII renunciou em 1415 em meio a uma disputa política entre a Itália e a França pelo controle da Igreja Católica. Mas precisamos voltar até 1294, para Celestino V, para encontrar um pontífice que decidiu abandonar o cargo por vontade própria - em nome do “anseio pela tranquilidade de sua vida anterior”.

Tudo ia bem após a morte do Papa João Paulo II - um nome-fenômeno que havia alçado a Igreja Católica a áureos patamares de mídia e alcance global. O então cardeal Joseph Ratzinguer assumiu a frente das cerimônias póstumas e conduziu a Igreja ao Conclave – processo de escolha de um novo Papa - que elegeria o 265º chefe máximo da Igreja Católica, quando os fieis veriam a tão esperada fumaça branca, que anuncia a escolha, saindo da chaminé da Capela mais famosa do mundo. 

Nos bastidores, rumores e vazamentos davam conta de que a disputa estava entre um desconhecido argentino chamado Jorge Mario Bergoglio, um nome que dividia opiniões dentro da Igreja por suas visões mais progressistas e um polonês, Joseph Ratzinger, que dividia o grupo pelo oposto motivo: um ferrenho conservador. 

Longe de desejar para si tanto poder e notoriedade, Bergoglio voltaria para casa feliz após Bento XVI, o cardeal Ratzinger, ter assumido o papado. Prepararia sua aposentadoria enquanto chefe da Igreja na Argentina, em Buenos Aires, e passaria a viver como sempre desejou: dedicando-se aos necessitados. Para a surpresa de todos, o papa Bento XVI fez história rapidamente: foi o primeiro a renunciar em quase 600 anos, o que desnorteou e abalou a Santa Sé. 

Em rápido Conclave, não houve escapatória para o argentino, agora eleito Papa Francisco, o primeiro Papa latino-americano da História. Como podem conviver dois Papas, líderes máximos, com visões tão opostas? Como resistiria a Igreja frente a tão inédito acontecimento? Quem os fieis e líderes católicos reconheceriam como líder? Como se dividiria a Igreja a partir de agora: conservadora ou reformista?

Todos estes aspectos suscitados pela renúncia de Bento e pela ascensão de Francisco se contornam com os frequentes escândalos de acusação de abusos infantis envolvendo membros da Igreja Católica, incluindo cardeais e a trajetória de cada um. Francisco, hoje de opiniões liberais, fora acusado durante toda a carreira eclesiástica de ser um conservador, porém atento à necessidade da Igreja se adequar aos costumes seculares e a reconhecer os erros que cometeu durante sua trajetória; e Bento, que no início da carreira como teólogo tinha tendências progressistas e libertadoras, mas que acabou tornando-se um conservador de referência na Igreja. 

A postura de ambos daria o tom do papado de cada um, mas como definir cada um dos papas vivos? São inimigos? Ou suas ideias convergem? Como fica a igreja com dois papas? O senso comum nos leva a pensar que, sim, divergem, mas a história narrada por McCarten em “Dois Papas - Francisco, Bento e a Decisão que Abalou o Mundo” revela que há aspectos na trajetória de ambos que os fieis desconhecem – e que os unem de maneira que não poderíamos imaginar.

Tidos como pontífices “opostos” por suas visões e opiniões sobre o papel da Igreja no Séc. XXI, os dois têm origens distintas na vida, na igreja, nos passos da ascensão eclesiástica e no que acreditam ser obrigação da Igreja quando o assunto é política, mas ganharam notoriedade no Vaticano por obra do mesmo nome: João Paulo II, o homem que os convidou para ocupar cargos importantes na Santa Sé. 

Com forte referencial histórico, o livro aborda curiosidades sobre o Vaticano, a Cúria, parte do papado de João Paulo II, “o Grande” (assim chamado informalmente), e mergulha nos rituais e tradições católicos, como o Conclave, os Sínodos (reunião magna de bispos com o Vaticano) e os jogos políticos que estão por trás da escolha de um nome para comandar a Igreja. Que mensagem quer passar a Igreja ao mundo? Deveria ela se adaptar à rápida transformação social pela qual passam as nações ou reafirmar as tradições? Como responder ao declive de fieis? São alguns dos desafios do Papado de Francisco, que, hoje, dialoga ativamente com o Papa Emérito Bento XVI – questões essas que tenta responder o livro.

Sobre o autor
Anthony McCarten é escritor, roteirista e produtor neozelandês. Já escreveu diversos livros e peças de teatro, e foi indicado ao Oscar de Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado pelos filmes A teoria de tudo e O destino de uma nação.

Compre o livro ”Dois Papas - Francisco, Bento e a Decisão que Abalou o Mundo” no Submarino aqui ou na Americanas neste link.

.: "Café da Manhã dos Campeões", de Kurt Vonnegut, em edição especial


Em um dos seus maiores best-sellers, Vonnegut mantém o estilo ácido para fazer uma sátira sobre guerra, sexo, racismo, sucesso e política. Neste livro, um dos personagens mais emblemáticos e alter ego de Vonnegut, o autor de livros de ficção científica "Kilgore Trout", descobre que um vendedor de carros norte-americano, Dwayne Hoover, um sujeito aparentemente normal, está levando a sua obra ao pé da letra e perdendo o juízo. Com a ajuda de seus famosos desenhos, Vonnegut conduz o leitor por um texto bem-humorado e crítico da sociedade nos Estados Unidos.

Kurt Vonnegut nasceu em Indianápolis, em 1922. Estudou nas universidades de Chicago e do Tennessee. Seu primeiro romance, "Player Piano", foi publicado em 1952 e desde então ele escreveu muitos outros, entre eles "As Sereias de Titã" (1959), "Mother Night" (1961), "Cama de Gato" (1963), "God Bless You, Mr. Rosewater" (1964), "Welcome to the Monkey House; Uma Coletânea de Contos" (1968), "Café da Manhã dos Campeões" (1973), "Slapstick, or Lonesome No More" (1976), "Jailbird" (1979), "Deadeye Dick" (1982), "Galapagos" (1985), "Bluebeard" (1988), "Hocus Pocus" (1990) e "Matadouro-Cinco", publicado pela Intrínseca este ano. Compre no Submarino aqui ou na Americanas neste link.

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