segunda-feira, 20 de setembro de 2021

.: "Uma Shirley Qualquer" faz Susana Vieira voltar ao teatro


Com versão brasileira de Miguel Falabella, espetáculo estreia em 1º de outubro e marca a reabertura do Teatro XP Investimentos. Peça teatral também marca os 60 anos de carreira da atriz e chega a Portugal em 2022. Foto: Daniel Chiacos


Casada, mãe de dois filhos, Shirley Valentim convive com o pior tipo de solidão: aquela que se sente mesmo estando acompanhado. Atire a primeira pedra quem nunca conversou com as paredes em uma situação como essas! Elas podem não ser as companheiras mais eloquentes, mas ao menos sabem ouvir, qualidade cada vez mais rara. Que o diga Shirley! 

É com elas que a protagonista divide suas angústias, relembra as situações inusitadas - e mesmo engraçadas - que marcam sua trajetória e busca entender aonde foram parar seus sonhos. Shirley pode ser qualquer um de nós, mas ganha o corpo de Susana Vieira no monólogo "Uma Shirley Qualquer", que estreia dia 01 de outubro, no Rio de Janeiro, com versão brasileira de Miguel Falabella e direção de Tadeu Aguiar. O espetáculo celebra os 60 anos de carreira da atriz e marca a reabertura do Teatro XP Investimentos, que estava com atividades suspensas desde março de 2020 por conta da pandemia.

A montagem é uma nova leitura para o clássico "Shirley Valentine", de Willy Russel, que já teve encenações premiadas no Brasil e também um filme de sucesso. Susana fez uma breve turnê nacional em 2016, chegando a São Paulo em 2017, com direção do próprio Miguel Falabella. Tadeu Aguiar assina a nova encenação, que estreia agora no coração da zona sul do Rio de Janeiro, no Jockey Club. Depois da temporada inicial, o espetáculo seguirá para Portugal, em fevereiro de 2022. 

“Realizamos a desinfecção e higienização completas do Teatro XP Investimentos para receber o público e as produções, e também será exigido o Passaporte da Vacina para entrada do público e equipe. Estamos cumprindo todas as exigências da Organização Mundial da Saúde em relação ao espaço físico e optamos por aguardar para reabrir o espaço somente quando estivéssemos seguros para tal. Finalmente esse momento chegou!”, conta Luiz Guilherme Niemeyer, um dos sócios do espaço.

A peça traz essa protagonista solitária que decide conhecer a Grécia, ao lado de sua melhor amiga Wanda, sem a família, nem mesmo Joel, o marido controlador. Shirley decide embarcar nessa viagem – uma divertida jornada ao encontro do seu verdadeiro eu. Shirley está cansada da indiferença do marido, cuja principal preocupação é saber se terá carne no jantar. Os filhos Milandra e Jorge cresceram e só lembram da mãe na hora dos problemas. Com o passar dos anos, no lugar da mulher cheia de anseios e vontade de viver, só resta aquela que se deixa levar por situações comuns do dia a dia, que nem de longe se parece com a figura que protagoniza as boas memórias que tem da juventude.

Quando Shirley Valentim transformou-se em uma Shirley qualquer?  Atrás dessa resposta, ela cria coragem e embarca com destino à Grécia escondida de Joel. É um voo rumo à liberdade, à possibilidade de reencontro com a menina sonhadora e cheia de vida que Shirley foi um dia.

A protagonista fala do ser humano, daquele instante em que se percebe que o tempo passou e a vida ficou parada em alguma esquina. Mostra que nunca é tarde para recomeçar e tomar um bom vinho branco para encarar os fatos com leveza e bom humor, até quando tudo parece estar dando errado. Os dilemas de Shirley são tão dela quanto nossos e podem fazer parte da rotina de qualquer espectador.

O espetáculo conquista plateias do mundo inteiro desde sua primeira versão, em 1986, quando estreou em Londres, sendo agraciado com o prêmio Laurence Olivier Awards de melhor comédia e melhor atriz (Pauline Collins). Em 1989, entrou em cartaz na Broadway e Pauline Collins levou para casa o Tony Award. No mesmo ano, estreou a versão cinematográfica, também com Pauline Collins, indicada ao Oscar e Globo de Ouro, e vencedora do British Academy Film Award.

No Teatro XP Investimentos, todo o público conseguirá ter uma boa experiência pelo compromisso do espaço com a acessibilidade. Desde a parte física, com fácil acesso para pessoas em cadeiras de rodas, acima do peso e com mobilidade reduzida, até a mostra das peças, que com tradução em libras, legendas descritivas eletrônicas, programas em braile e audiodescrição de cenas. “Também é possível fazer o agendamento de visitas guiadas para que deficientes visuais possam conhecer a cenografia dos espetáculos e ter uma verdadeira imersão na montagem”, destaca Niemeyer.


O encontro de Susana e Shirley
Susana Vieira apaixonou-se pela peça à primeira leitura. “Quando Miguel me entregou o texto, fiquei encantada, fascinada pelo humor da personagem, pela força e coragem que ela tem de ir atrás da felicidade. Shirley vai à luta. Todas nós mulheres temos várias coisas dela, por mais diferentes que possamos ser”, conta.

A atriz ressalta que, apesar da dureza da vida, Shirley jamais perde o bom humor. E, se as paredes são a companhia da personagem, Susana tem a plateia como confidente: “É um monólogo, mas não me vejo sozinha em cena. Somos o público e eu”, comemora.

O texto passeia pela comédia com muita sutileza, gerando uma identificação imediata do público. A versão de Miguel Falabella, assim como o original de Willy Russel, traz um olhar afetivo sobre o ser humano e as relações familiares. Com uma abordagem longe de estereótipos e personagens cheios de verdade e sede de vida, o espectador é levado da gargalhada ao nó no peito em segundos. “O humor é a forma mais verdadeira e humana de chegar ao coração das pessoas”, exalta Falabella.

A parceria entre Susana e Miguel tem uma longa história e rendeu um dos maiores sucessos do teatro brasileiro: a peça "A Partilha" (1990), que gerou a bem-sucedida continuação "A Vida Passa" (2000). “Eu e Susana tivemos um encontro de vida e estamos sempre juntos, é uma festa”, vibra Falabella. A recíproca é verdadeira e a atriz garante que trabalhar junto com o autor e diretor mudou sua carreira. “A minha vida artística se divide entre antes e depois do Miguel. Tenho uma carreira muito feliz, mas a ‘A Partilha’ nos uniu para sempre. É um prazer imenso, porque ele é um grande autor. E, como somos dois comediantes, damos risada de tudo o tempo todo. Temos o mesmo tempo de comédia. Somos amigos para sempre”, festeja Susana.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Uma Shirley Qualquer" | Versão Brasileira: Miguel Falabella | Direção: Tadeu Aguiar | Figurino: Karla Vivian | Trilha sonora: Sérvulo Augusto | Cenografia: Natália Lana | Programação Visual: Letícia Andrade | Produtor Executivo: Edgard Jordão | Realização: Polo BH e Jordão Produções.

Serviço:
Estreia: 
1º de outubro | Temporada: até 31 de outubro | Local: Teatro XP Investimentos (Jockey Club Brasileiro – Av Bartolomeu Mitre -1110 – Leblon | Horários: Sextas e sábados: 21h | Domingo: 19h | Classificação: 12 anos | Duração: 70 minutos | www.teatroxpinvestimentos.com.br.




.: "Federer: O Homem que Mudou o Esporte" é lançado pela Intrínseca



Escrito por  Christopher Clarey, o best-seller do The New York Times logo após o lançamento em agosto deste ano nos Estados Unidos, biografia vai além do relato minucioso ao expor a personalidade do ídolo.

Em meio às especulações sobre a aposentadoria de Roger Federer, 40 anos, que recentemente anunciou o seu afastamento das quadras por conta de uma nova cirurgia no joelho, chega às livrarias brasileiras em setembro pela Intrínseca uma das mais completas biografias do tenista, "Federer: O Homem que Mudou o Esporte". Escrito por um dos nomes mais importantes do jornalismo esportivo mundial, Christopher Clarey, o livro apresenta, com riqueza de detalhes, não apenas a brilhante trajetória do esportista, mas revela também a sua personalidade. 

É a primeira vez que um biógrafo teve acesso tão exclusivo ao atleta, à sua equipe de apoio e às figuras mais proeminentes do tênis, incluindo grandes rivais, como Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Roddick. “Segui Federer por seis continentes e o entrevistei mais de vinte vezes ao longo de vinte anos para o The New York Times e o International Herald Tribune. Nossos encontros aconteciam em todo tipo de lugar, de aviões particulares ao fundo da quadra em Wimbledon, da Times Square a restaurantes nos Alpes suíços”, relata o autor.

Ao longo das décadas, Federer fez tudo parecer extraordinariamente fácil: golpes de esquerda milimétricos, direitas deslizantes, smashes no ar e uma capacidade de permanecer no topo por muito mais tempo que outras lendas do esporte. O autor dá pistas que explicam a longevidade da carreira do tenista. “Vendo Federer permanecer renovado e disposto com mais de 30 anos, contra a lógica e contra os precedentes no tênis, fiquei intrigado ao perceber que sua habilidade de aproveitar o momento se devia, na verdade, à premeditação. Se ele era relaxado e solícito apesar das forças que o puxavam em todas as direções, era porque conhecia a si mesmo e seu microcosmo bem o suficiente para evitar as armadilhas que poderiam apagar sua chama”, avalia 

Christopher Clarey mostra como o percurso — de adolescente temperamental com cabelo platinado e gosto duvidoso a um dos maiores, mais elegantes e mais confiantes tenistas da história — foi um longo ato de vontade, não do destino. “Suas habilidades no tênis foram o principal ingrediente de seu sucesso, mas suas habilidades com pessoas também fazem parte da receita. Superestrelas do tênis costumam receber muitos presentes, mas empatia não é um deles. Federer é alguém que se coloca no lugar dos outros, sempre registrando os sentimentos e a energia no estádio, na rua, no ambiente, no assento traseiro de carros”, afirma. 

"Federer: O Homem que Mudou o Esporte" é um mergulho ao mesmo tempo íntimo e abrangente na vida e na carreira de um ídolo incontestável, uma história apaixonante que nenhuma pessoa além de Christopher Clarey poderia ter contado.

 
O que disseram sobre o livro

“Refinada, repleta de detalhes e escrita com graça. Roger Federer ganhou a biografia que merecia.” — Sports Illustrated


“Roger Federer joga tênis como Michelangelo pintava: cada lance é perfeito, e o resultado final é uma obra-prima. Christopher Clarey captura justamente essa essência.” — Martina Navratilova, ex-tenista número 1 do mundo, recordista de títulos de simples do tênis feminino

“É preciso um mestre para reconhecer outro mestre. Entre os muitos pontos altos desta valiosa biografia, Federer oferece vislumbres bem embasados de outras grandes estrelas na longa carreira do suíço.” — The New York Times



Sobre o autor
Christopher Clarey é jornalista especializado em tênis e cobre o mundo esportivo há quase 30 anos para veículos como The New York Times e International Herald Tribune, atuando como principal correspondente de esportes e colunista de longa data. 

Você pode comprar "Federer: O Homem que Mudou o Esporte", biografia escrita por Christopher Clarey, publicada pela editora Intrínseca, neste link.


Ficha técnica
Livro: "Federer: O Homem que Mudou o Esporte"
Autor: Christopher Clarey
Tradução: Cássia Zanon, Isadora Prospero, Marcelo Schild, Paula Diniz
Páginas: 432
Editora: Intrínseca
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3lJJT9T




.: Jorge Du Peixe lança o álbum “Baião Granfino” nas plataformas digitais


O novo projeto do cantor e compositor pernambucano traz versões das músicas de Luiz Gonzaga. Capa do álbum “Baião Granfino” (selo Babel). Foto: José de Holanda


O cantor e compositor Jorge Du Peixe lançou o álbum “Baião Granfino”, com versões das músicas de Luiz Gonzaga. O projeto abre espaço para novas propostas sonoras e arranjos criativos que exaltam a obra do Rei do Baião, aliado a interpretação potente de Du Peixe. Para o cantor é uma honra e um desejo antigo se concretizando. “Faz parte da minha memória afetiva. Quem é do Nordeste cresce ouvindo as melodias de Luiz Gonzaga”, diz.

Gravado com a produção musical de Fábio Pinczowski, o álbum conta com 11 faixas, entre elas “Sabiá” (Luiz Gonzaga/Zé Dantas), “Qui nem Jiló” (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira), “Cacimba Nova” (Luiz Gonzaga/José Marcolino) e “Acácia Amarela” (Luiz Gonzaga/Orlando Silveira). Dois singles do álbum foram disponibilizados recentemente: “O Fole Roncou” (Luiz Gonzaga/Nelson Valença), com a participação especial da cantora e compositora Cátia de França. 


O álbum
A ideia do projeto surgiu em 2017, durante as gravações do programa musical "Clubversão", onde artistas de diferentes gerações criam novas versões de clássicos da música popular. Na ocasião, Jorge Du Peixe gravou com o sambista Wilson das Neves (1936-2017) a música “Manhã de Carnaval” (Luiz Bonfá/Antônio Maria), em um encontro histórico. Fábio Pinczowski, produtor do programa, logo se interessou em produzir um disco de Du Peixe e nasceu ali uma nova parceria, consolidada em “Baião Granfino”, gravado no início de 2021, no estúdio Doze Dólares, em São Paulo.

A escolha do repertório, temas e horizontes sonoros foram tomando forma ainda em 2020, logo no início da pandemia, durante as conversas de Jorge com Pinczowski. “A ideia era ir para lugares diferentes. A célula harmônica do baião estaria presente, mas passeando por outras paisagens”, diz Du Peixe.

Fábio Pinczowski também destacou como foi o processo e a importância da obra de Gonzagão: “Eu sempre fui muito fã das canções de Gonzaga, então foi tudo muito fluido. Começamos a desenhar o repertório a duas mãos e depois escolhendo as que funcionariam bem para o álbum. Eu ia sugerindo algumas canções, principalmente as que eu adoraria ouvir na voz de Jorge. A obra de Luiz Gonzaga é eterna, o repertório é muito extenso e as canções são como a trilha sonora da vida de muitas pessoas”, conta o produtor.   

Participam do disco os músicos Carlos Malta, Swami Jr., Siba Veloso, Pupillo, Mestrinho, Lello Bezerro, Bruno Buarque, Serginho Plim, Yaniel Matos, Gustavo Ruiz, Victor Rice, Bubu, Maria Beraldo, Lívia Nestrowski, Fábio Sá, Fábio Pinczowski, Sthe Araújo, Naloana Lima e Victória dos Santos, além da participação especial de Cátia de França.

Sobre Jorge Du Peixe
Jorge Du Peixe começou a sua carreira na música em 1993. O cantor e compositor pernambucano é vocalista da Nação Zumbi, uma das bandas mais importantes e revolucionárias da música brasileira. Nascida no início da década de 1990, a banda originalmente se chamava Chico Science e Nação Zumbi e era liderada por Chico Science, cantor, compositor e um dos principais representantes do movimento manguebeat. Depois da morte precoce de Chico, Du Peixe, que já era membro da banda, assumiu os vocais.

Com a Nação Zumbi lançou 13 discos, fez parcerias com diversos artistas e shows em vários países. Algumas de suas músicas entraram em trilhas sonoras de filmes e novelas. O artista também integra outros projetos musicais, como a banda Los Sebosos Postizos, com quem lançou o disco “Los Sebosos Postizos Interpretam Jorge Ben Jor” (Deck), produzido por Mário Caldato Jr., e o grupo Afrobombas, que tem como vocalista, além de Du Peixe, Lula Lira, filha de Chico Science.

Jorge também compõe trilhas para filmes nacionais. Em “Amarelo Manga” (2003), do diretor Cláudio Assis, assinou a trilha com Lúcio Maia. Em 2011, ganhou o prêmio no Festival de Paulínia de melhor trilha sonora pelo filme “Febre do Rato”, de Cláudio Assis. Em 2017, fez a direção musical do espetáculo “Cão Sem Plumas”, da Cia de Dança Deborah Colker, ao lado de Berna Cepas.

Em 2019, fez a trilha do filme “Piedade”, também de Cláudio Assis, que foi premiada no 13º Los Angeles Brazil Film Festival. Lançou em 2020 o livro juvenil “A Nave Vai”, pela editora Barbatana. Em formato de compacto, a publicação conta com o texto e a narração de Jorge Du Peixe e as ilustrações do artista Rodrigo Visca. Recentemente, fez parcerias com os artistas Marcelo D2, na música “Pela Sombra”, e Edi Rock, na música e clipe “Vai”.


.: "No Entorno do Poema" questiona emoções do ser humano


Autor Wildon Lopes lança livro, que reúne 172 páginas de sensibilidade e reflexão sobre o universo e as emoções das almas humanas.

Despertar a sensibilidade e a reflexão são duas premissas do livro “No Entorno do Poema”, que acaba de ser lançado pela Editora Scortecci. Com 172 páginas, a obra é do autor Wildon Lopes, que apresenta palavras e poemas que retratam momentos especiais e únicos da alma humana

Com muita sensibilidade, o livro traz metáforas e esculpe palavras que questionam o universo, as emoções humanas, a alma e os sentimentos que giram em torno de cada um de nós. “Esse livro tem a intenção de proporcionar diversas viagens no entorno da vida, da leitura, do tempo e assim, colorir um pouco o nosso dia a dia sem parar o movimento da engrenagem a que estamos sempre girando”, explica o autor Wildon Lopes, que estreia sua primeira obra em todo o Brasil.

Durante a leitura, o autor proporciona uma viagem as ideias de Albert Einstein e Stephen W. Hawking, por exemplo. Há ainda a “entalpia nas asas de um bumerangue”, expondo a turbulência da juventude diante da cidade grande e a viagem para dentro de cada um de nós, com destaque sobre os sentimentos e o amor pelas pessoas e pela família.

“Eu me inspirei no nosso planeta terra e em tudo que se movimenta no universo. Como somos pequenos em relação à gigantesca elipse universal, com suas galáxias e suas bilhões de estrelas, tudo isso se integrando com a nossa vida e com o nosso pequenino lugar. Quem somos nós, de onde viemos e para onde vamos?”, questiona o autor durante o livro, que também retrata diversos momentos de delírios e utopias. 

De acordo com Lopes, o objetivo é proporcionar ao leitor o gosto pela poesia e pela emoção que cada poema é capaz de emanar, assim como o aprendizado pela simplicidade do sentimento através da complexidade das palavras. “O livro traz a simplicidade do sentimento por meio da complexidade das palavras”, explica. 

Sobre Wildon Lopes
Nascido em Guára, interior de São Paulo, Wildon Lopes se apaixonou pela escrita aos 11 anos de idade com a leitura de livros de novos poetas e escritores já famosos na época. Mas, mesmo com o projeto de seguir como escritor, formou-se em engenharia química para que no futuro, pudesse escrever suas poesias. Após 42 anos da sua decisão de se formar em outra área, o escritor lança seu primeiro livro.



domingo, 19 de setembro de 2021

.: Luto: ator e comediante Luis Gustavo morre aos 87 anos


Ator deixa um legado de grandes personagens na história da teledramaturgia brasileira. Foto: Globo/João Miguel Júnior

O ator Luis Gustavo sempre se dedicou à comédia. Dizia que as crianças eram seus grandes professores: se não riam, o personagem não estava pronto. O intérprete dos eternos Mario Fofoca e tio Vavá nos deixa neste domingo, dia 19, aos 87 anos, em decorrência de complicações por conta de um câncer no intestino. 

Luis Gustavo era casado com Cris Botelho, pai de Luis Gustavo Vidal Blanco, fruto de seu relacionamento com Heloísa Vidal, e de Jéssica Vignolli Blanco, fruto de seu casamento com a falecida atriz Desireé Vignolli, avô de Marina Hoagland Blanco Buzzone, e tio de Tato Gabus Mendes e Cássio Gabus Mendes, também atores. 
 
Encarnando grandes personagens cômicos da telenovela brasileira, Luis Gustavo Blanco merece um capítulo especial na história da televisão. Nascido em 2 de fevereiro de 1934, em Gotemburgo, na Suécia, de pais espanhóis, ele chegou ao Brasil ainda criança e adotou São Paulo como o lugar para criar suas raízes. Mesmo viajando constantemente ao Rio de Janeiro, o ator não se intimidava pela ponte aérea entre as cidades e se considerava um paulista de alma e coração. O ator passou os últimos anos morando em Itatiba, no interior de São Paulo.  
 
O grande "Tatá", apelido que o acompanhou por toda a vida e como era conhecido entre os mais íntimos, começou a carreira trabalhando durante cinco anos atrás das câmeras, sendo contrarregra, auxiliar de iluminação e cinegrafista. Mas a vontade de estrear na parte artística falou mais alto. Tornou-se assistente de direção de vários programas, entre eles o teleteatro TV de Vanguarda. Foi lá que, por acaso, fez a sua estreia como ator, na peça "Mas Não se Matam Cavalos", de Horace McCoy. A partir dali, jamais abandonou a interpretação.   

Sua primeira novela foi "Se o Mar Contasse", de Ivani Ribeiro, na TV Tupi, em 1964. Também na emissora, atuou em "O Sorriso de Helena", "O Direito de Nascer", "O Amor Tem Cara de Mulher" e "Estrelas no Chão". Paralelamente ao trabalho na TV, o ator também dava início à sua carreira no teatro. Em 1967, pela atuação em "Quando as Máquinas Param", de Plínio Marcos, ganhou o prêmio de melhor ator da Associação Paulista de Críticos de Teatro (APCT). 
 
Em 1968, Luis Gustavo participou da criação de um marco da telenovela brasileira, "Beto Rockfeller", momento importante de sua carreira. O ator também deu vida a outros personagens que caíram no gosto do público, como o costureiro Ariclenes Almeida/Victor Valentin em "Ti Ti Ti", o músico cego Léo em "Te Contei?" e o playboy Ricardo na primeira versão de "Anjo Mau", todas as novelas escritas por Cassiano Gabus Mendes.  
 
O personagem mais memorável do ator, no entanto, foi sem sombra de dúvidas o atrapalhado detetive particular Mário Fofoca em "Elas por Elas" também de Cassiano. Depois, Luis Gustavo estrelaria com este mesmo personagem um seriado homônimo e o filme "As Aventuras de Mário Fofoca". Durante vários anos, Luis Gustavo atuou ainda como Vanderlei Mathias, o Vavá, no programa humorístico dominical da TV Globo "Sai de Baixo". Seus últimos trabalhos na emissora foram "Brasil a Bordo" e "Malhação: Vidas Brasileiras", ambos exibidos em 2018.

.: "Vinicius por Vinicius": obra comemora 108 anos de Vinicius de Moraes

Jornalista Maria Lucia Rangel se debruçou em jornais, revistas, entrevistas, cartas e bilhetes para selecionar 150 frases para comemorar os 108 anos de Vinicius de Moraes.

Para comemorar os 108 anos do nascimento do poeta Vinicius de Moraes, a Companhia das Letras lança o livro "Vinicius por Vinicius", organizado pela jornalista Maria Lucia Rangel, que se debruçou sobre jornais, revistas, entrevistas, crônicas, cartas e bilhetes para revelar um lado não tão conhecido do célebre autor do "Soneto de Fidelidade".

A obra reúne 150 frases de Vinicius de Moraes, em 176 páginas, que são um retrato da sua personalidade: amor, paixão, sexo, casamento, divórcio, família. Amizade, parceria. Música, bossa nova, poesia, literatura, cinema, artes, Brasil, política e identidade nacional. Sejam hilariantes, sejam melancólicas, essas frases trazem o olhar perspicaz, cativante e absolutamente franco de uma das vozes fundamentais na formação da nossa cultura. A obra chega às livrarias no dia 19 de outubro, quando Vinicius de Moraes completaria 108 anos.

Você pode comprar "Vinicius por Vinicius", escrito por Vinicius de Moraes e organizado por Maria Lucia Rangel, lançado pela Companhia das Letras, neste link. 


.: "O Homem que Morreu Duas Vezes", o segundo romance de Richard Osman


Uma das sequências literárias mais aguardadas do ano no Reino Unido chega com a promessa de repetir o sucesso estrondoso do primeiro livro.

Aclamado pela crítica por seu romance de estreia, "O Clube do Crime das Quintas-Feiras", Richard Osman acompanhou o livro ultrapassar a marca de 2 milhões de exemplares vendidos no mundo em menos de um ano, despontando como o maior fenômeno literário do Reino Unido desde Harry Potter.

Agora, após ser eleito autor do ano pelo British Book Awards 2021, o escritor britânico apresenta sua mais nova história policial, "O Homem que Morreu Duas Vezes", que chega às livrarias em setembro, junto com a edição britânica. Os assinantes do clube intrínsecos puderam adquirir o livro em edição especial, com a identidade visual do primeiro livro da série, enviado em abril. 

A narrativa fluida, com pitadas do típico humor inglês, apresenta uma história independente do primeiro livro, porém com os mesmos quatro carismáticos  protagonistas: a ex-enfermeira Joyce, o psiquiatra Ibrahim, o líder sindical Ron e a ex-espiã Elizabeth. 

Nesta nova aventura, a trama tem início quando Elizabeth recebe a carta de um velho conhecido. O agente do serviço secreto sessentão, com quem ela tem uma longa história, acaba de cometer um erro terrível e precisa de ajuda. Joyce, Ibrahim e Ron são então convocados para acompanhá-la em uma investigação repleta de segredos e conspirações envolvendo diamantes roubados e a máfia. Logo os quatro amigos se deparam com mortes em circunstâncias suspeitas, e a missão se transforma em uma busca por um assassino implacável. 

Considerado pela Kirkus Review  "ainda melhor que o anterior”, o segundo livro de Richard Osman mostra o grupo de detetives amadores septuagenários em meio a assaltos, arrependimentos antigos e reuniões regadas a vinho e bolo, sempre sob a tensão de encontrar o culpado antes que se tornem vítimas. 

A originalidade do primeiro romance, "O Clube do Crime das Quintas-Feiras", chamou a atenção também do mercado audiovisual: nada menos que 14 estúdios disputaram a aquisição dos direitos para a adaptação cinematográfica do livro. A empresa de Steven Spielberg, Amblin Entertainment, venceu a concorrência e vai rodar o longa-metragem. A direção ficará a cargo de Ol Parker ("O Exótico Hotel Marigold" e "Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo") e a produção, com Jennifer Todd ("Alice no País das Maravilhas"). Além disso, o próprio Richard Osman assumirá o posto de produtor-executivo. 

"O Homem que Morreu Duas Vezes" ainda não tem a sua versão para as telas garantida, mas não será uma surpresa se isso acontecer. Afinal, esta nova história também conta com as reviravoltas, os diálogos perspicazes e as tiradas divertidíssimas que consagraram o autor.


O que disseram sobre o livro 

“Um novo talento no universo dos romances policiais.” — Daily Mail

“Para quem gosta de mistérios com toques de espionagem, humor e excentricidade.” — Publishers Weekly

“Um mistério inteligente e cômico. Depois de sua divertida estreia com O Clube do Crime das Quintas-Feiras, Osman nos presenteia com uma sequência ainda melhor.” — Kirkus Reviews

“Uma obra imperdível, apaixonante e engraçada.”— Harlan Coben


Sobre o autor
Richard Osman é produtor e apresentador de televisão. Já trabalhou em diversos programas de TV britânicos e hoje tem o próprio game show na BBC. Seu primeiro livro, "O Clube do Crime das Quintas-Feiras", vendeu mais de 2 milhões de exemplares.

Você pode comprar "O Homem que Morreu Duas Vezes", escrito por Richard Osman, lançado pela editora Intrínseca, neste link.


Ficha técnica:
Livro: "O Homem que Morreu Duas Vezes" | Autor: Richard Osman | Tradução: Jaime Biaggio | Páginas: 400 | Editora: Intrínseca | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3CsYOf1




.: Banda de rock colombiana Royals confessa e reflete com "Noise"


A banda colombiana de rock alternativo Royals lança "Noise", uma canção que fala sobre os erros cometidos em uma relação amorosa e como as memórias podem afetar as emoções em um estágio onde os sentimentos estão na superfície.

Royals é uma banda de rock colombiana formada em 2017 que mistura elementos do pop atual para manter relevante sua proposta influenciada pelo pós-hardcore e nu metal, a fim de enviar, através de suas canções, mensagens frescas e inovadoras. É integrado por Carlos Calderonna voz, Steve Pardoe Alejo Veloza nas guitarras, Juan Felipe Jaramillo no baixo eCésar Gamba na bateria.

A intenção de sua proposta musical é expressar todos os problemas de ser que poderia modificar sua psicologia. Eles acreditam que o autoconhecimento é um fator determinante de mudança para lidar com os problemas da vida cotidiana e no rock como o melhor mensageiro para deixar claro. "Não pretendemos tirar as pessoas da tristeza, mas sim que elas saibam como se entender no meio disso", diz Carlos.

"Noise" é uma canção que fala sobre os erros cometidos em uma relação amorosa e como as memórias podem afetar as emoções em um estágio onde os sentimentos estão na superfície. A canção mescla elementos do pop e indie sem perder a essência do rock.

"Todos nós tivemos que passar por situações de luto de muitas maneiras. Em 'Noise' experimentamos através de uma confissão todas aquelas memórias que nos fizeram sentir diferentes em algum sentido com aquele alguém que não está mais lá", acrescenta a banda. "Em uma espécie de sátira, queríamos que o som dessa música incorporasse elementos do pop e indie, para sentir em um tom mais alegre, mas sem perder a essência de quem somos. Experimentamos a ideia de fazer uma música pop com a visão rock que tivemos desde que começamos o projeto", diz o grupo.

O conceito de vídeo de "Noise" é uma experiência de cores com as quais a Royals tem como objetivo ilustrar as emoções mais intensas de seus membros. "É uma explosão de pensamentos que nunca param de mudar e sabemos que todos temos essa memória capaz de nos desestabilizar mesmo nos melhoresdias", enfatiza Royals.

Depois de uma longa espera, royals desenvolveu um circuito de shows em Bogotá como um preâmbulo de sua primeira turnê pelo México em agosto de 2022. As datas da turnê em Bogotá são: 23 de setembro no Café León, 23 de outubro no The Music Hall, 28 de novembro no Canterbury Café Bar, 18 de dezembro no Jail House Rock, 19 de fevereiro no Jackass Rock Bar, 19 de março no Paranoid Rock e 2 de abril no Inside.

"O rock deixou de ser referência na América Latina nas últimas duas décadas e os sons que ainda existem no gênero se apegam a características do passado que já não motivam a juventude ou novos públicos. A Realeza tenta mostrar um novo som sem se fechar com as possibilidades de experimentação com referências mais contemporâneas, abordando questões com as quais a juventude de hoje empathiza e se relaciona ao contrário do rock tradicional", conclui a banda.

.: Homem-morcego volta ao Beco do Batman, em muro da ZIV Gallery


Setembro é o mês do Batman e, para comemorar os 82 anos do “cavaleiro das trevas'', a Warner Bros. Consumer Products, em parceria com a ZIV Gallery, devolve ao ícone do graffiti em São Paulo, o Beco do Batman, uma pintura do homem-morcego. 

O artista Pedro Cobiaco é o responsável pela pintura do Batman em um dos muros da ZIV Gallery, nova galeria de arte no Beco. "É como se o Batman voltasse para casa", explica o galerista Helder Kanamaru, da ZIV Gallery, em referência a uma das lendas urbanas mais conhecidas da Vila Madalena: a aparição misteriosa do homem-morcego, em estêncil, no final da década de 1980, na viela sem nome, mais tarde chamada de Beco do Batman.  

“Minha inspiração foi a capa de Batman: the World, lançada este mês. A ideia é trazer as pessoas para dentro do desenho, com uma perspectiva que faz o cenário 'surgir' de dentro do muro (ou entrar nele), deixando o cenário mais interativo”, explica Cobiaco. Além de muralista, o autor da nova arte do Beco do Batman também é quadrinista e ilustrador.


.: A retomada das artes e os cuidados pessoais de Alexia Annes


A diretora e atriz Alexia Annes se prepara para o retorno aos palcos e gravações presenciais. A primeira coisa foi renovar as fotos com o fotógrafo Sergio Santoian com maquiagem de Louise Helene. "Estou otimista com a retomada, a bagagem é grande! Aprendemos e sofremos muito com a pandemia. Mas agora é o momento de seguir em frente e recuperar a alegria com muita arte e bons momentos", afirma a artista.

Residente da Mooca, em São Paulo, ela cuida de sua saúde e beleza no bairro. "Gosto dessa sensação de interior! Tudo perto e os melhores serviços", explica a atriz, que é adepta aos tratamentos estéticos e cuida da pele e faz todos os tratamentos preventivos e estéticos na Clínica Royal Face da Mooca. "É um espaço aconchegante que entende as minhas necessidades, estou adorando! Uma experiência maravilhosa! Sempre cuidei da pele e gosto de me sentir bonita. A prevenção faz parte da minha rotina de cuidados", conclui.

Durante a pandemia, Alexia Annes  estrelou a campanha da marca de cosméticos Cicatricure, que veiculou no Brasil e alguns países da América Latina. "Gravamos com todos os cuidados, muitos testes e durante as gravações todos os cuidados necessários. Eu me senti segura, mas ao mesmo tempo foi estranho, fazia muito tempo que não saia de casa. No fim do dia foi só alegria. Muito bom voltar as gravações", finaliza.


+ sobre Alexia Annes:

.: #ResenhaRápida com a atriz Alexia Annes em perguntas inusitadas

.: Alexia Annes, a idealizadora do 3° Festival de Curtas Mulheres no Cinema

.: #NaQuarentenaEu: Alexia Annes dá dicas sobre o que fazer dentro de casa

sábado, 18 de setembro de 2021

.: Crítica: "O Bom Doutor" é comédia saborosa sobre o amor e a amizade


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


Na véspera de Natal, um doutor, já idoso e extremamente ranzinza, cumpre plantão noturno na iluminada Paris. Seria só mais uma escala de serviço para Serge Mamou-Mani (Michel Blanc), não fosse o momento em que esbarra num entregador de comida: Malek Aknoun (Hakim Jemili) e descobre que ainda é capaz de voltar a sorrir. Assim é o longa agradabilíssimo "O Bom Doutor" dirigido por Tristan Séguéla.

Em 1 hora e 30 minutos de duração, tudo acontece com muita energia, assim como a transformação dos personagens. É um filme alegre e que passa muitas mensagens de otimismo e, a principal, não desistir dos sonhos. Tudo na trama provoca um encantamento que nos faz pensar positivo, mas as sequências são sempre regadas de muita graça. Sim! 
"O Bom Doutor" é uma comédia francesa. E das boas! Aliás, muito boa!

Tudo começa com Serge Mamou-Mani em uma noite de trabalho, tal qual um uber, mas da saúde, atende de casa em casa, seguindo as ordens dadas pela voz de Sonya (Fadily Camara). De "pedido" em "pedido" o senhorzinho passaria a véspera de Natal sozinho. Contudo, Serge visita a jovem Rose Malaparte (Solène Rigot), quando deixa uma pulguinha atrás da orelha do público. Quem é ela? Filha? Namorada? Por que o ar deprimido no olhar dela?

Seguindo o jeitão frio de ser, o doutor não aceita fazer a ceia na casa de Rose, mas sozinho num restaurante e antes de comer recebe uma ligação da jovem. Ela fez uma mistura séria de remédios. Serge corre até o prédio para socorrê-la, mas não consegue entrar. Eis que o gentil entregador da Uber Eats, Malek Aknoun, entra na história. Quando Malek destrava a entrada, o médico é capaz de cometer uma tremenda indelicadeza. 

O destino os une em outros dois momentos importantes e, assim, por obra do destino, passam a noite fazendo atendimentos, desde uma família intoxicada a uma mulher parindo, sem faltar com as entregas de Malek. Com enredo inovador, "O Bom Doutor" mostra que problemas nos nervos pode ser falta de amor e amizade. É um filme incrível, ainda mais pela "vingança" apetitosa de Malek! Não perca!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: O Bom Doutor (França)

Título original: Docteur?

Gênero: Comédia

Duração: 01h30

Diretor: Tristan Séguéla

Ano: 2021

Classificação: 12 anos

Idioma: Francês

Data de lançamento: 9 de setembro de 2021 (Brasil)

Elenco: Michel Blanc, Hakim Jemili, Solène Rigot


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


Trailer de "O Bom Doutor"




.: Fernanda Abreu comemora 30 anos de carreira com CD de remixes


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Com seu nome já consolidado no pop nacional, Fernanda Abreu resolveu comemorar seus 30 anos de carreira em grande estilo. Ela lançou o CD "30 Anos de Baile", um disco com seus sucessos remixados por 15 DJ´s produtores.

A lista de convidados inclui nomes da atual geração, como Vintage Culture, Gui Boratto, Bruno Be, Tropkillaz, Fancy Inc e mais outros nomes consagrados como Corello DJ, Zé Pedro, Dennis DJ e Memê, este último encarregado de fazer a direção artística do álbum. Também há participações dos rappers Emicida e Projota.

No álbum, os convidados revisitaram, cada um à sua maneira, clássicos da discografia de Fernanda Abreu , como “Jorge da Capadócia” (que ganhou remix de Gui Boratto), “Kátia Flávia, A Godiva de Irajá” (em versão de Bruno Be), “Veneno da Lata” (by Tropkillaz), “Você Pra Mim” (que  conta com vocal de Projota e remix de Dennis DJ), “Outro Sim” (repaginado por Ruxell, com vocais de Emicida), entre outras. O lançamento acabou se desdobrando em um álbum com 13 faixas e outro com oito versões extendidas, mais próprias para tocar nas pistas.

Com oito discos de estúdio, dois registros ao vivo (DVDs), 23 singles, quase 20 videoclipes nesses 31 anos de carreira solo, Fernanda uniu funk com batuque, usou samples e bateria eletrônica para fazer música pop, criando uma identidade brasileira de fazer dance music. E essa coletânea reforça a sua importância dentro do pop nacional.

"A Noite"

"Katia Flavia"

"Rio 40 Graus"


← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.