quinta-feira, 26 de maio de 2022

.: "Coloquem suas máscaras!: As muitas pandemias sob o olhar da charge"

Novo livro apresenta charges de artistas do mundo todo como forma de expressão e crítica à pandemia. Lançamento da Editora Senac São Paulo, a obra propicia a reflexão sobre as transformações ocorridas durante o desafio sanitário de imensas consequências políticas, sociais e econômicas


O confinamento, necessário para conter a Covid-19, afetou bilhões de pessoas que tiveram seu cotidiano radicalmente transformado de forma mais ou menos duradoura. O mundo parou diante a uma doença que fez centenas de milhares de vítimas. Desde o início dessa crise sem precedentes, a associação Cartooning for Peace, cuja rede de cartunistas se estende por 67 países de todo o globo, reuniu diversas charges e retratou a situação internacional no livro "Coloquem suas máscaras!: as muitas pandemias sob o olhar da charge".

Novidade na Editora Senac São Paulo, a obra apresenta uma pluralidade de crônicas visuais com diversas temáticas como saúde, economia, meio ambiente, sociopolítica e meios de comunicação. Como forma de expressão e um olhar crítico ao período, as charges retratam como diferentes culturas enfrentaram a pandemia - problemas e conflitos locais, questões globais e humanas, que em maior ou menor grau atingiram a todos.

Em parceira com a Anistia Internacional, foram selecionadas 120 charges, rastreando o aparecimento do vírus e revisitando os meses que atravessamos, antes de conseguirmos vislumbrar o mundo pós-Covid. Os direitos autorais da obra serão revertidos para a Cartooning for Peace, direcionados a cartunistas que têm suas vidas ameaçadas.

O livro é prefaciado pela filósofa Viviane Mosé, que fala sobre a pandemia e o abismo civilizatório, contribuindo para o debate não só de nosso cotidiano particular, mas do coletivo, que repercute em toda a sociedade.

Valorizando a charge como meio de expressão, a Editora Senac São Paulo visa, por meio deste lançamento, ampliar o acesso às crônicas visuais de artistas do mundo todo, suscitando debate e reflexão sobre o momento que vivemos.

Sobre os autores: Viviane Mosé é capixaba e mora no Rio desde 1992. É psicóloga e psicanalista, com mais de vinte anos de experiência clínica, mestra e doutora em filosofia, pelo IFCS-UFRJ, e especialista em elaboração e implementação de políticas públicas, pela UFES.

Tem 11 livros publicados entre poesia, filosofia e educação, e foi duas vezes indicada ao Prêmio Jabuti, pelos livros Stela do Patrocínio -- Reino dos bichos e dos animais é o meu nome e A escola e os desafios contemporâneos. Escreveu e apresentou o quadro Ser ou não ser no Fantástico, da TV Globo, em 2005 e 2006, no qual trazia temas de filosofia para uma linguagem cotidiana. Durante seis anos fez comentários diários na Rádio CBN, no quadro Liberdade de expressão. É sócia e diretora da Usina Pensamento.

Anistia Internacional é um movimento de mais de 7 milhões de pessoas que lutam todos os dias e por toda a parte para promover e fazer respeitar os direitos humanos estabelecidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Trata-se de uma organização independente de governos, tendências políticas, interesses econômicos e crenças religiosas, que intervém no mundo inteiro a fim de prevenir e fazer cessar violações graves ao conjunto desses direitos.

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Livro: Coloquem suas máscaras!: As muitas pandemias sob o olhar da charge

Páginas: 144

Editora Senac São Paulo

quarta-feira, 25 de maio de 2022

.: Top Gun: Maverick: Tom Cruise diz que foi "assustador e emocionante"

Em entrevista à jornalista Renata Boldrini, parceira da Ingresso.com, na première da produção, astro explica que o longa estava pronto para ser lançado quando a pandemia começou


Tom Cruise classificou como “assustador e emocionante” seu retorno em "Top Gun: Maverick" 30 anos após o primeiro filme. O astro também revelou conversas que teve com elenco, estúdio e redes de cinema sobre a sequência de adiamentos no lançamento da produção em razão da pandemia da covid-19 em uma entrevista à jornalista Renata Boldrini, parceira da Ingresso.com, no tapete vermelho da première do longa em San Diego, nos Estados Unidos. O filme chega aos cinemas nessa quinta, dia 26. 

“Surreal. Foi surreal revisitar tudo isso. Vestir a jaqueta (de Pete Maverick), entrar no set, até mesmo tentando realizar tudo isso (mais uma vez). Foi assustador e emocionante”, descreveu o ator.

Tom também revelou os desafios e conversas que precisou ter sobre os adiamentos para o lançamento do filme. “Terminamos (o filme) na pandemia. Tive que chamar atores e todos os envolvidos no estúdio e falar: teremos que adiar novamente por mais um ano até os cinemas estarem abertos. Liguei para os cinemas e disse: escutem, estamos chegando. E se vocês estiverem abertos, nós estaremos aqui”, contou.

Intensivão com Tom Cruise: Todos os atores que aparecem voando nos caças durante o filme realmente tiveram que aprender a pilotar. O curioso é que o treinamento -bem a cara de um intensivão- foi elaborado pelo próprio Tom Cruise.

“Tive que aprender sim (a voar). E também tive que aprender a nadar, eu não sabia. Tivemos que aprender e fazer um teste de natação para entrar no (caça) F-18. O Tom (Cruise) criou um intensivo, um programa de voo, onde aprendemos a pilotar um Cessna, X300, L-39 e o F-18. Foi intenso, mas ver aquilo na tela é incrível”, contou Greg Tarzan Davies, que dá vida ao personagem Javy Machado.

Glen Powell, que interpreta o piloto Jake Seresin, revelou que treinou em simuladores por mais de um ano para se adaptar às mudanças drásticas de direção a que seriam submetidos nas filmagens dentro dos caças. “(Pratiquei) e muito! Eu tirei minha licença de piloto nesse filme”, brincou.

Já Miles Teller, que vive o piloto Bradley Bradshaw, comparou a sensação de pilotar os jatos a ter ‘sete quilos de tijolos sobre o peito’. “Tivemos muito tempo para nos sentirmos confortáveis nesses jatos. É girar em círculos, sei lá, umas 30 vezes e depois tentar atuar. Em seguida, adicionar sete mil quilos de tijolos sobre o peito. É como parece quando estamos nos jatos”, finalizou.

.: Inédito, musical “Céu estrelado”, com Bruno Garcia, estreia no CCBB-RJ

Idealizado por Gustavo Nunes, com texto de Carla Faour, direção de Viniciús Arneiro e João Fonseca e direção musical de Tony Lucchesi, o espetáculo resgata músicas que fazem parte de nossa memória afetiva em uma história que reflete sobre relações familiares e nossa responsabilidade afetiva e social. No elenco estão Juliana Linhares, Bruno Garcia, Daniel Carneiro, Dani Câmara, Hamilton Dias e Natasha Jascalevich. Foto: reprodução


O Brasil profundo, longe do litoral e dos grandes centros urbanos, apresenta uma cultura rica e diversa, fundamental para a compreensão da identidade nacional. Esse lugar, que pode estar na fronteira entre Minas Gerais, Espírito Santo e sul da Bahia, no interior do Mato Grosso ou mesmo no nosso imaginário afetivo, ganha os palcos no musical inédito “Céu Estrelado”, que estreia dia 26 de maio, no Centro Cultural Banco do Brasil, para curta temporada, com sessões de quinta a sábado, às 19h, e aos domingos, às 18h. As vendas estão abertas na bilheteria do CCBB e no site Eventim (eventim.com.br/artist/teatro-ceuestrelado-omusical-ccbbrj).

Idealizado por Gustavo Nunes, com texto de Carla Faour, direção de Viniciús Arneiro e João Fonseca, direção musical de Tony Lucchesi e produção da Turbilhão de Ideias, o espetáculo faz um resgate do cancioneiro popular brasileiro em uma história que reflete sobre o nosso lugar no mundo a partir de relações pessoais e sociais. O espetáculo inicia turnê que vai passar pelas quatro unidades do CCBB: no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Brasília e São Paulo. O projeto é patrocinado pela Brasilcap, empresa de capitalização da BB Seguros, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Os diretores Viniciús Arneiro e João Fonseca repetem uma bem-sucedida parceria, iniciada em “Cássia Eller – O musical”, para contar a história de Antonia, vivida pela cantora, compositora e atriz potiguar Juliana Linhares, uma das principais revelações da MPB na pandemia. Na trama, a personagem, nascida na cidade fictícia de Carneirinhos, se muda para o Rio de Janeiro, brigada com o pai, seu Cris (Bruno Garcia), para tentar a carreira de cantora. Depois de alguns anos, ela está de volta a pedido da família para participar da festa de Santo Antônio na fazenda onde moram. Ao lado do namorado estrangeiro, Johnny (Hamilton Dias), Antonia vai reencontrar, além do pai, um antigo amor, Paixão (Daniel Carneiro), sua irmã Cidinha (Dani Câmara), e a faz-tudo da fazenda, Fafá (Natasha Jascalevich).

“A história nos leva a refletir sobre a inevitável passagem do tempo, o curso da vida e como é urgente e necessário que a humanidade resgate seu olhar sensível para a natureza”, comenta o diretor Viniciús Arneiro. “É também uma trama que fala sobre o que ganhamos e o que perdemos quando deixamos nossa cidade e nossas raízes para seguir um sonho, uma carreira. É uma peça delicada, leve e, ao mesmo tempo, dramática. Tem uma dramaturgia que vai nos surpreendendo”, acrescenta o diretor João Fonseca.

Com exceção do ator convidado Bruno Garcia, o elenco, formado por artistas de diferentes origens, foi escolhido em audições. “Tem gente que nasceu em Natal, Recife, Angra dos Reis, Goiânia, Rio de Janeiro. Os sotaques são muito distintos e se misturam em cena. Fizemos questão que permanecesse assim, para enfatizar que é também nessa multiplicidade cultural que reside a beleza do português não uniforme do Brasil”, conta Arneiro.

Com uma longa carreira teatral, Juliana Linhares vive a sua primeira protagonista. “Comecei a fazer teatro de 9 para 10 anos, em Natal, e nunca mais larguei. Sou formada em direção teatral, mas comecei a cantar na faculdade na banda Pietá. Então, música e teatro sempre ficaram embolados na minha vida”, observa Juliana, muito elogiada por seu primeiro disco-solo, “Nordeste ficção”, lançado ano passado. “Juliana é uma cantora e uma atriz extraordinária. Sensível, inteligente e com uma voz que inunda a nossa alma do melhor do Brasil e da música brasileira”, elogia Fonseca.

A premiada autora Carla Faour, estreante em musicais, conta que criou uma história sobre afetos, família e memórias sem deixar de lado a crítica social ao expor a urgência de preservação de nossos recursos naturais. “A música popular brasileira se inspirou e se inspira muito na natureza do Brasil. Quantas de nossas canções não falam sobre nossas águas, rios, animais, a flora, a terra e sobre nosso povo? E, se por um lado, a gente tem essa biodiversidade que é um tesouro planetário, também temos essa falta de cuidado com o meio ambiente que traz consequências seríssimas”, avalia a dramaturga.

A intenção do produtor Gustavo Nunes, ao idealizar o espetáculo, era explorar o tema das migrações existentes no Brasil a partir de canções que emocionam e unem os habitantes das mais diversas regiões do país. “Minha vontade era fazer um resgate de músicas do cancioneiro nacional que não costumam ser tão prestigiadas no nosso teatro musical. Eu sentia falta de espetáculos que tratassem de nossas raízes, queria reunir canções com grande potência poética”. “Também é uma alegria poder voltar a trabalhar com os diretores João Fonseca e Viniciús Arneiro, após nossa bem-sucedida jornada com “Cássia Eller – o musical”, conta.

Na trilha sonora escolhida a dedo pela equipe criativa, estão canções de Milton Nascimento, Chico César, Chico Buarque, Gilberto Gil, Jovelina Pérola Negra, entre outras. O diretor musical Tony Lucchesi explica que o elenco vai ter o acompanhamento do violonista Gabriel Quinto, mas alguns dos atores também vão tocar instrumentos em cena. Além disso, todas as canções ganham novos arranjos para aumentar a dramaticidade das cenas. “As músicas foram escolhidas pela sua importância e beleza, mas também porque são essenciais para contar a história da maneira forte e poética”, conclui.

Equipe criativa:

Viniciús Arneiro (diretor): é diretor de teatro e ator formado pela Escola de Teatro Martins Penna (Rio de Janeiro). Dirigiu mais de 20 espetáculos e dedica-se, sobretudo, a projetos cujas dramaturgias são concebidas ou reelaboradas em sala de ensaio. Pesquisa e estimula formas expandidas de escrita, friccionando e articulando composições entre corpo, sonoridade e espaço. Dentre as peças que dirigiu destacam-se: “Cachorro!”; “Rebu”; “Cucaracha”; “Cássia Eller, o musical”; “Os Sonhadores”; “Colônia” e “Rose”. Foi indicado ao Prêmio Shell (RJ) na categoria Melhor Direção em 2007 e 2016.

João Fonseca (diretor): diretor de teatro, cinema e televisão. Iniciou sua carreira como diretor na companhia Os Fodidos Privilegiados, grupo fundado por Antônio Abujamra. Nos seus quase 25 anos de carreira tem em seu currículo mais de 70 espetáculos de todos os gêneros e diversas indicações e premiações como melhor diretor, entre eles o Prêmio Shell, Prêmio Bibi Ferreira e Prêmio Cesgranrio. Dirigiu alguns dos principais sucessos dos palcos e da TV no Brasil nos últimos anos, entre eles os musicais “Tim Maia: Vale Tudo”, “Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, o Musical” e “Cássia Eller – O Musical”; e os espetáculos “Minha Mãe é uma Peça”, que esteve 15 anos em cartaz e “Maria do Caritó”, com Lilia Cabral, que lhe deu seu segundo Prêmio Shell. Na TV, dirigiu oito temporadas de "Vai Que Cola" e “A Vila”, ambos no Multishow. Recentemente, fez sua estreia na direção de longas-metragens com “Não Vamos Pagar Nada”, com Samantha Schmutz e Edimilson Filho, a primeira adaptação para cinema da obra do prêmio Nobel de literatura, Dario Fo.

Tony Lucchesi (diretor musical): é compositor, arranjador, diretor musical e diretor de canção dublada, atuando em espetáculos musicais e animações há 10 anos. Como diretor musical, esteve envolvido nas principais produções dos últimos anos, tais como: “A Cor Púrpura”, “Quebrando Regras - Um Tributo a Tina Turner”, “Bibi – Uma Vida em Musical”, “VAMP” (também compositor das canções originais) e “60! Doc. Musical – Uma Década de Arromba”, pelos quais recebeu o Prêmio Bibi Ferreira, Reverência e Cesgranrio.

Gustavo Nunes (Idealizador e Diretor de Produção): fundador da Turbilhão de ideias, atua há mais de 18 anos no mercado cultural. Idealizou e produziu “Cássia Eller - o musical", “A História de Nós 2” e mais de 30 espetáculos teatrais. Suas produções foram indicadas a mais de 20 prêmios e alcançaram público superior a 2 milhões de espectadores. Produziu projetos estrelados por Maria Bethânia, Cássia Kis, Eduardo Moscovis, Osmar Prado, Julia Lemmertz, Cissa Guimarães, Camilla Amado, entre outros.


Elenco

Juliana Linhares: natalense, 32 anos. Diretora, atriz e cantora. Trabalhou com João Falcão em “A Ópera do Malandro” e “Gabriela, um musical”; esteve ao lado de Angel Vianna no espetáculo “O Tempo Não Dá Tempo”, dirigido por Duda Maia; atua em “Contos Partidos de Amor” e foi diretora assistente em “Vamos Comprar um Poeta”, ambos de Duda Maia; apresentou o GP de Cinema Brasileiro 2019 sob direção de Ivan Sugahara. É alternante da atriz Laila Garin no musical “A Hora da Estrela”. Formada em Direção pela Unirio, dirigiu os espetáculos: “Pira Caipira”, “Adubo” e “Dinossauros e Pelancas”. Com quatro discos lançados, já esteve ao lado de nomes como Chico César, Rodrigo Maranhão, Larissa Luz, Simone Mazzer, Renato Linhares, Khrystal, Thiago Amud, Carlos Malta, tendo passado por diversos palcos do RJ e do Brasil. É cantora do projeto Iara Ira. Lançou, em dezembro de 2020, o EP “Perdendo o Juízo” pela Pólen Aceleradora, com produção musical da cantora baiana Josyara. Em março de 2021, lançou seu primeiro disco de carreira solo, “Nordeste ficção”, que conta com parcerias com Chico César e Zeca Baleiro e participações do próprio Zeca, da Letrux e Mestrinho.

Bruno Garcia: ator, diretor, autor e roteirista, Bruno Garcia Iniciou sua carreira teatral aos 11 anos e, aos 18, já encenou “Hamlet”, de William Shakespeare. De lá pra cá, já esteve no elenco de inúmeras peças, incluindo “Lisbela e o Prisioneiro”, “Homem Objeto”, “A Escola do Escândalo”, “O Livro de Tatiana” (de sua autoria) e “A História de Nós 2”. No cinema, atuou em 30 filmes, entre eles “O Auto da Compadecida”, “Lisbela e o Prisioneiro”, “De Pernas pro ar 1, 2 e 3”, “Divaldo - o mensageiro da paz” e “Salamandra”. Na TV, esteve em inúmeros programas e novelas, tais como “A Grande Familia”, “Os Normais”, “Sexo Frágil” e “Boca a Boca”. Participou da novela “Nos Tempos do Imperador” e das temporadas de “Sob Pressão” (pela qual recebeu indicação de Melhor Ator Coadjuvante, por sua participação na temporada “Covid”).

Dani Câmara: atriz, cantora, diretora e compositora, Dani é de Angra dos Reis e atualmente vive e produz entre RJ e SP. Formada em Arte cênicas/Direção Teatral na UFRJ, pesquisa sobre corpografias, poéticas/políticas do corpo negro, suas relações de afeto e vertigem nos espaços de vivência. Iniciou sua trajetória como cantora no Coral Cidade de Angra dos Reis e como atriz no Atelier de Atores Fita. Cantou nos projetos: Trio Caiçara, Duo Entre Rios, no Trio Talagada Fina e na Banda Cordel Negro, além de cantar e performar em projetos independentes entre Brasil e Europa. Em seus últimos trabalhos cênicos, idealizou e dirigiu as peças “À Margem” e “Ato Vazio”. Atuou nas obras: "Está Lá Fora", "Esperança na Revolta” (prêmio Shell 2018), "Pretofagia", "A Cova do Escravo", “Parto” e "Corpa de Mula" (Prêmio Melhor Cena e Melhor atuação Festival VR Cena). No cinema, fez o curta “Quando as Pedras Dilatam” (prêmio festival Entre Todos e Centro Festival de Rosário - Argentina), e os longas "Memórias do Fogo" e "Solonas - Explicado às Crianças que somos". Integra o grupo de audiovisual "Artífice", é apresentadora do Programa Papo na Laje, e articuladora cultural através de ações performáticas nos centros urbanos desenvolvendo pesquisas de multilinguagens. Trabalha também em seu projeto autoral "Febre".

Daniel Carneiro: ator e cantor formado pela CAL. Integrou o elenco dos longas "Chacrinha"(2018), com direção de Andrucha Waddington, e “A dança de Feliciano”, de Moacyr Góes, e da série Sob Pressão". No teatro, fez "Copacabana Palace - O Musical" (2022), dir. Sérgio Módena & Gustavo Wabner, "Bem Sertanejo, o Musical" (2017|18|19), dir. Gustavo Gasparani, "A Noviça Rebelde" (2018), dir. Möeller & Botelho, "Gilberto Gil, Aquele Abraço" (2016), dir. Gustavo Gasparani, "Samba Futebol Clube" (2014), dir, Gustavo Gasparani (prêmios Shell e Reverência 2014 (melhor elenco), indicado no CESGRANRIO e APTR 2014). Integrou de 2010 a 2017 a Trupe do Experimento, companhia com pesquisa na linguagem infanto-juvenil pela qual recebeu os prêmios de melhor ator do Festival de Ponta Grossa (2012) e indicação a melhor ator Zilka Salaberry (2011).

Hamilton Dias: ator, músico e roteirista. Seus últimos trabalhos no teatro musical são: “Sonho de uma Noite de Verão - O Musical”, direção de João Fonseca, “Tropicalinha - Caetano e Gil para crianças”, direção de Diego Morais. E os seus trabalhos mais recentes são “Ensaio Sobre a Perda”, dir. João Fonseca, e “Ponte Golden Gate”, com direção de Wendell Bendelack.

Natasha Jascalevich: é artista desde os 10 anos de idade. Iniciou sua carreira artística no circo como contorcionista e acrobata aérea. Nos últimos anos, já participou de mais de 12 obras de teatro e teatro musical, dentre elas: “O Grande Circo Místico”, dirigido por João Fonseca, “O Frenético Dancin Days”, dirigido por Déborah Colker, e “LAZARUS", dirigido por Felipe Hirsch. No audiovisual, já participou de séries e filmes e novelas, como na série “Todas as Mulheres do Mundo”, onde vive a personagem Natália, e na novela "Amor de mãe", no qual viveu a personagem Ludmila. No ano passado, Natasha estreou como diretora de cinema com seu primeiro curta-metragem "O Peixe", que foi selecionado e premiado em festivais dentro e fora do país.

 

Ficha técnica:

Texto: Carla Faour

Direção Artística: João Fonseca e Viniciús Arneiro

Direção Musical: Tony Lucchesi

Idealização: Gustavo Nunes

Violonista, Coarranjador e Direção Musical Residente: Gabriel Quinto

Assistente de Direção: Dominique Arantes

Cenografia: Nello Marrese

Iluminação: Dani Sanchez

Figurino: Flavio Souza

Elenco: Bruno Garcia, Juliana Linhares, Daniel Carneiro, Dani Câmara, Hamilton Dias e Natasha Jascalevich

Coordenação de produção: Diogo Gallindo

Produção Executiva: Jenny Mezencio

Design: Julliana Della Costa

Uma produção original: Turbilhão de ideias

Apresentado por Brasilcap


Serviço:

Céu estrelado

Temporada: 26 de maio a 5 de junho de 2022

Dias e horários: 5ª a sáb., às 19h, e dom., às 18h.

Local: CCBB – Teatro I (Rua Primeiro de Março, 66 – Centro).

Informações: (21) 3808-2020.

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Vendas na bilheteria e no site Eventim: https://www.eventim.com.br/artist/teatro-ceuestrelado-omusical-ccbbrj/

Tempo de duração: 1h30

Classificação indicativa: 12 anos.

.: O racismo por trás da obra de H. P. Lovecraft, literatura de horror

Pesquisador amante de obras de terror analisou o discurso xenófobo do autor dentro do conto "Horror em Red Hook"


“A população é um emaranhado e um enigma incorrigível; elementos sírios, espanhóis, italianos e negros chocam-se uns com os outros, e fragmentos de cinturões escandinavos e norte-americanos não vivem muito longe. Trata-se de uma babel de sons e sujeira lançando exclamações estranhas para responder ao barulho das ondas oleosas nos molhes imundos e às ladainhas monstruosas dos apitos do porto. Muito tempo atrás se vivia um quadro mais aprazível, com marinheiros de olhos claros nas ruas mais abaixo e lares de bom gosto e solidez onde as casas maiores acompanham a colina. […] dessa confusão de putrescência material e espiritual, as blasfêmias de uma centena de dialetos investem contra o céu. Quando as hordas de vagabundos vagam sem destino gritando e cantando pelas vielas e ruas movimentadas”.

É real a afirmação e que o escritor norte-americano H. P Lovecraft revolucionou a literatura de horror no início do século XX. Suas tramas, porém, só foram reverenciadas e apreciadas após sua morte e seu legado serviu para criar uma legião de apreciadores do gênero e serviu até para criar um princípio literário próprio: o “Horror Cósmico”, aquele onde o universo conspira sempre contra os interesses e anseios do protagonista. Todavia em sua obra não é difícil de encontrar passagens que apontam para o discurso supremacista, guarnecido de preconceito de raça, étnico e xenófobo. Para avaliar o papel desses discursos discriminatórios na obra de Lovecraft, o historiador Luis Otávio Canevazzi escreveu “Horror de Outro Mundo: Um Ensaio sobre o racismo em H. P. Lovecraft”, lançado pela editora Telha.

O trecho em destaque pertence ao conto “Horror em Red Hook”, publicado em 1927 na revista Weird Tales. O caráter preconceituoso do autor para com o bairro e as pessoas que nele habitam se encontra nessas entrelinhas de maneira indiscreta, mas a mera exposição de passagens repugnantes não é o objetivo desse ensaio. Lovecraft foi um exímio criador de terror atmosférico dentro de seus contos, característica que lhe consagrou dentre outros escritores do gênero em sua época. 

O ódio ao externo, ao diferente e ao que não fizesse parte da casta ariana faz-se presente em seu vasto material. A obra do escritor, por sua vez, inspirou escritores de gerações futura, além de diretores de cinema e desenvolvedores de jogos de RPG e videogame. Para se ter uma ideia da importância do escritor para a literatura de horror, Stephen King classificou Lovecraft como "o maior praticante do século XX do conto de horror clássico".

"Apesar da aversão causada pelas passagens racistas nas entrelinhas de alguns contos, o que mais me deixou desconfortável foi ter conhecimento sobre a vida do autor através de sua biografia. Foi incrível saber que, durante seu período em Nova York, Lovecraft chegou a sofrer por estar entre imigrantes. Pensar que suas obras, possivelmente, trazem à vida o horror vivido pelo próprio autor, não somente em seus sonhos, mas também em seu dia a dia, por ser tão intolerante ao outro, de prontidão me causou uma gama de sentimentos ruins", relata Luis Otávio sobre sua reação ao avaliar a obra de Lovecraft sob uma perspectiva social.

Você pode comprar "Horror de outro mundo: um ensaio sobre racismo em H.P. Lovecraft, de Luis Otávio Canevazzi aqui: amzn.to/3angSyD

Sobre o autor: Luis Otávio Canevazzi de Freitas é historiador formado pela Universidade Federal de Uberlândia. Enquanto estudante universitário, tornou-se pesquisador pela Subcomissão Nacional da Verdade, momento em que se dedicou à investigação e rememoração da militância de Ismene Mendes contra a ditadura civil-militar. Se interessou pela ficção científica e pelo terror na adolescência, sendo um ávido apreciador de filmes e games desses gêneros. Em sua monografia, pesquisou a relação existente entre a xenofobia de H. P. Lovecraft e a criação de seu horror atmosférico no conto “Horror em Red Hook”.

Sobre a Editora Telha: Desenvolvida no Rio de Janeiro, a Editora Telha nasce no fim de 2019 e já alcança, em sua primeira publicação Motel Brasil: uma antropologia contemporânea, de Jérôme Souty, a marca de obra finalista do Prêmio Jabuti 2020.  Interdependente (porque independente ninguém é realmente), a Telha surgiu pelo desejo de editar com maior autonomia e criar mais espaço para textos produzidos por autores fora dos grandes centros. 


Serviço:

Livro: Horror de outro mundo: um ensaio sobre racismo em H.P. Lovecraft

Autor: Luis Otávio Canevazzi

Editora: Telha

Páginas: 88

.: Dona Genu: "Lua Cheia de Amor" já está disponível no Globoplay

Chegou a hora de rever as histórias de Dona Genu, personagem interpretada por Marília Pêra. Sucesso nos anos 90, novela estreia na plataforma nesta segunda (23) e tem Isabela Garcia, Maurício Mattar e Arlete Salles no elenco


Estrelada pela saudosa atriz Marília Pêra, "Lua Cheia de Amor", novela de sucesso na década de 90, está no catálogo do Globoplay desde segunda-feira, dia 23 de maio de 2022, como parte do projeto de resgate dos clássicos da dramaturgia. A trama de Ana Maria Moretzsohn, dirigida por Roberto Talma, traz a história de Genuína Miranda, interpretada por Marília, uma mulher batalhadora, que trabalha como ambulante para sustentar a família.

Conhecida por todos como Dona Genu, é daquelas mulheres capazes de fazer qualquer sacrifício pelos filhos Rodrigo (Roberto Bataglin) e Mercedes (Isabela Garcia), que, apesar de toda a dedicação, sentem vergonha da própria mãe por ela ser uma mulher pobre e simples. Rodrigo é namorado de Flavia (Renata Laviola), com quem termina o relacionamento para ficar com Rutinha (Sylvia Bandeira), uma moça mais velha e rica. Já Mercedes, ambiciosa e interesseira, é apaixonada por Augusto (Maurício Mattar), mas logo desiste do romance ao achar que o jovem é tão pobre quanto ela, engatando em outro romance por puro interesse. 

Além de lutar para comprar de volta a loja que seu marido, Diego (Francisco Cuoco), perdeu no jogo, a protagonista nunca abandonou o sonho de reencontrá-lo, desaparecido há 15 anos. Entretanto, no decorrer da trama, Diego surge na identidade de Esteban Garcia, bagunçando por completo a vida de Dona Genu e promovendo reviravoltas que prometem deixar a novela ainda mais envolvente.   

Sobre o Globoplay: O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. O serviço reúne diversos conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só estão disponíveis online. A plataforma conta ainda com uma oferta completa com os canais lineares da Globo através do Globoplay + canais ao vivo, que agrega em um só lugar, além da TV Globo, o Multishow, GloboNews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Modo Viagem, Megapix, Universal TV, Studio Universal, SYFY, Canal Brasil e Futura. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido.

.: Lorenzo Tarantelli, ator e cantor, lança cover com Clarah Passos

Foto: Helena Mello 


O cantor, dublador e ator Lorenzo Tarantelli, finalista do reality show musical da Record Tv, “Canta Comigo Teen”, acaba de lançar novo cover, ao lado da amiga, também cantora, atriz e dubladora, Clarah Passos. O cover já está disponível no YouTube.

A música escolhida pelos amigos foi “Rewrite the Stars”, interpretada por Zac Afron e Zendaya no filme norte-americano “The Greatest Showman”. O “Rei do Show” estreou em 2017 nos cinemas e foi um grande sucesso. Para o cover a produção musical ficou por conta de Rique Azevedo e a produção audiovisual por Helena Mello.

Lorenzo Tarantelli se destaca na dublagem e entre seus principais trabalhos de estão "Young Sheldon", série da Warner; Puppy Dog Palls, da Disney; Mogli entre dois mundos, da Netflix; Go dog,Go da Netflix, "Spidey and His Amazing Friends", e no cinema, dublou "Pantera Negra" (Marvel), "Uma Dobra no Tempo" (Disney), "Pinocchio" (cinema italiano), "Raya e o Último Dragão", (Disney), "Clifford o Gigante Cão Vermelho", da Paramount. Em 2017, estreou no Teatro Musical em "Les Misérables", da Broadway. com o personagem Gavroche; em 2018, fez "Chaplin, o Musical", com os personagens Jovem Charlie e Jackie (O Garoto). Participou do programa da TV Cultura "Cultura, o Musical", um reality de Teatro Musical, em 2019. "Escola do Rock", em 2019, foi seu terceiro musical profissional, com o personagem Billy. Foi finalista do Programa "Canta Comigo Teen 2", da Tv Record, no final de 2021.

Clarah Passos vem marcando presença em diversos trabalhos artísticos desde o início da sua carreira. Participou de cinco webséries e dois curtas-metragens dirigidos por Cynthia Falabella, Charles Davis e Adriano Antunes. Protagonizou o espetáculo “Achados & Perdidos”, dirigido por Cininha de Paula, com a personagem Menina do Casarão. A jovem também atuou em espetáculos em São Paulo e no Rio de Janeiro, dirigidos por Fernanda Chamma, Cininha de Paula, Bernardo Berro, Cyinthia Falabella, Gustavo Klein e Maiza Tempesta. Em 2021, Clarah integrou o elenco da 6ª temporada do The Voice Kids onde todos os técnicos viraram as cadeiras. No mesmo ano Clarah Passos gravou o áudio livro “O Diário de uma Garota Como Você”, da autora Maria Inês Almeida e editora Telos em uma coleção composta por seis volumes de uma divertida história infanto-juvenil. Além dos palcos Clarah Passos também demonstra seu talento em diversos segmentos artísticos e tem se destacado também na dublagem, locução e campanhas publicitárias.

Assista:




terça-feira, 24 de maio de 2022

.: Crítica: "Top Gun: Maverick" renova sucesso e estreia como um clássico


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em maio de 2022


"Top Gun: Maverick" fez valer toda a expectativa criada durante o tempo de produção até a estreia nos cinemas. A surpresa anunciada na CCXP Worlds em dezembro de 2020 -com vídeos de bastidores- chega na telona do Cineflix já com pegada de clássico. Seja nos minutos iniciais com os créditos da produção tendo imagens similares ao longa de 1986, ao som de "Danger Zone" ou por resgatar o melhor de seu protagonista: Pete "Maverick" Mitchell (Tom Cruise). Tudo regado a um romance pé no chão e muita ação nos ares em cenas de tirar o fôlego. 

O longa que é pura tensão em 2h 17m, para roer as unhas, é uma sequência de "Top Gun: Ases Indomáveis", portanto, depois de mais de 30 anos de serviço como um dos principais aviadores, Maverick tira a famosa jaqueta do armário, acelera a moto e volta para fazer um serviço a pedido de seu amigo, Iceman (Val Kilmer). Embora contasse pilotar novamente com os melhores, acaba assumindo o posto de instrutor de alunos Top Gun. 


A produção com a essência dos anos 80 consegue arrepiar com o letreiro e créditos iniciais. Por outro lado, traz uma carga mais forte de sentimentalismo, a ponto de tirar lágrimas do público, justamente quando Maverick tenta escapar do filho de seu parceiro Goose (Anthony Edwards), Bradley Bradshaw, Rooster (Miles Teller), um dos selecionados para o importante grupo. Mesmo ainda que quebre o momento de emoção com Maverick saindo de cena de uma forma curiosa. 

Como um forasteiro, o piloto indomável observa Rooster ao piano tocando "Great Balls of Fire". Exatamente como Goose o fez quando Bradley ainda era um menininho. Ok. Dá para arrepiar, mas quando o longa estampa cenas marcantes da amizade de Maverick com os Bradshaw, no filme de 1986, segurar as lágrimas é praticamente uma missão impossível. Até a Meg Ryan, Carol Bradshaw, mãe do jovem piloto aparece na telona. Muito emocionante! Em tempo: "Rooster" tem o visual do pai, Goose, desde a forma de se vestir ao bigode.

Na volta ao passado, está a participação do ator Val Kilmer -quem também interpretou também o Homem Morcego em "Batman Eternamente". Assim, Iceman, que começa como rival do mocinho e termina como amigo nos anos 80, hoje em dia, mostra a admiração pela forma de Maverick pilotar, pois é ele quem o convoca para a atual missão. De fato, a exigência de Tom Cruise para Kilmer reprisar o papel, tendo voz recriada, uma vez que ele sofre de câncer na garganta, garante um gostinho de pura nostalgia. É muito bom ver mais uma vez, Maverick e Iceman, lado a lado.

A verdade é que no novo filme está muito do clássico. Os corpos sarados praticando esporte na praia, cenas ao pôr do sol, protagonista de moto solo e com o par romântico, rostos suados e até as broncas para os aprontos de Maverick, começando por Ed Harris (Westworld) . Até os dizeres em branco na tela preta, logo no início, estão em "Top Gun: Maverick", assim como a "zoeira" com quem irá se mostrar instrutor na primeira aula. Entretanto, os voos estão pra lá de atualizados criando muita tensão no público, indo da agonia até o alívio da missão cumprida. 

Há frescor no elenco do longa dirigido por Joseph Kosinski. Maverick vive uma história de amor com Penny Benjamin (Jennifer Connelly), ainda não contada, embora tenha sido mencionada no filme dos anos 80, como "a filha do Almirante", além de voar com novos personagens: Bradley Bradsha (Miles Teller), Phoenix (Monica Barbaro), Hangman (Glen Powell), Bob (Lewis Pullman), Payback (Jay Ellis), Fanboy (Danny Ramirez). "Top Gun: Maverick" surpreende positivamente e tendo toda a modernidade dos ares, já estreia como um clássico. 

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Filme: Top Gun: Maverick (Top Gun: Maverick)

Classificação: 12 anos

Diretor: Joseph Kosinski

Duração: 2h11m

História: Peter Craig; Justin Marks

Produção: Jerry Bruckheimer; Tom Cruise; Christopher McQuarrie; David Ellison

Roteiro: Ehren Kruger; Eric Warren Singer; Christopher McQuarrie

Música composta por: Lady Gaga, Hans Zimmer, Harold Faltermeyer, Lorne Balfe

Elenco: Tom Cruise, Jennifer Connelly, Miles Teller, Val Kilmer, Ed Harris, Glenn Powell, Monica Barbaro, Jon Hamm


.: "Stranger Things 4" ganha trailer final e resumo das últimas temporadas

Stranger Things 4 Vol. 1 estreia dia 27 de maio, quando o mundo ficará invertido, só na Netflix

 

Seis meses depois da batalha de Starcourt, que deixou um rastro de terror e destruição em Hawkins, o grupo de amigos se separa pela primeira vez – enquanto passam por um período turbulento na escola, o que dificulta ainda mais as coisas. Nesse momento vulnerável, surge uma ameaça sobrenatural ainda mais terrível, trazendo um grande mistério que pode ser a chave para acabar com os horrores do Mundo Invertido.

Está quase chegando. Relembre as últimas três temporadas da série antes da estreia Stranger Things 4, Volume 1, que chega na sexta-feira.

Temporada 1: Stranger Things se passa em 1983, em Indiana, onde um jovem desaparece no ar. Enquanto amigos, família e a polícia local procuram por respostas, são atraídos para um ministério extraordinário envolvendo experimentos governamentais ultra-secretos, forças sobrenaturais aterrorizantes e uma menina muito estranha.


Assista ao resumo da temporada


 

Temporada 2: É 1984 e os cidadãos de Hawkins, Indiana, ainda estão se recuperando dos horrores do Demogorgon e dos segredos do Laboratório Hawkins. Will Byers foi resgatado do Mundo Invertido, mas uma entidade maior e mais sinistra ainda ameaça aqueles que sobreviveram.


Assista ao resumo da temporada 2

 

Temporada 3: É 1985 em Hawkins, Indiana, e está cada vez mais quente. A escola acabou, há um novo shopping na cidade e o romance está florescendo. Mas novos perigos surgem. O mal não termina, evolui – e um verão pode mudar tudo.


Assista ao resumo da temporada 3


 


Sobre a série: Criada por Os Irmãos Duffer 

"Stranger Things" é produzida por Monkey Massacre Productions & 21 Laps Entertainment com produção executiva de Os Irmãos Duffer, juntamente com Shawn Levy e Dan Cohen da 21 Laps Entertainment, Iain Paterson, e Curtis Gwinn.

Estrelando: Winona Ryder (Joyce Byers), David Harbour (Jim Hopper), Millie Bobby Brown (Eleven), Finn Wolfhard (Mike Wheeler), Gaten Matarazzo (Dustin Henderson), Caleb McLaughlin (Lucas Sinclair), Noah Schnapp (Will Byers), Sadie Sink (Max Mayfield), Natalia Dyer (Nancy Wheeler), Charlie Heaton (Jonathan Byers), Joe Keery (Steve Harrington), Maya Hawke (Robin Buckley), Priah Ferguson (Erica Sinclair), Brett Gelman (Murray), Cara Buono (Karen Wheeler)  Matthew Modine (Dr. Brenner).

Outros membros do elenco: Jamie Campbell Bower (Peter Ballard), Joseph Quinn (Eddie Munson), Eduardo Franco (Argyle), Sherman Augustus (Lt. Colonel Sullivan), Mason Dye (Jason Carver), Nikola Djuricko (Yuri), Tom Wlaschiha (Dmitri), Myles Truitt (Patrick), Regina Ting Chen (Ms. Kelly), Grace Van Dien (Chrissy), Logan Riley Bruner (Fred Benson), Logan Allen (Jake), Elodie Grace Orkin (Angela), John Reynolds (Officer Callahan), Rob Morgan (Chief Powell), Amybeth McNulty (Vickie) e Robert Englund (Victor Creel)

Diretores: Os Irmãos Duffer (401, 402, 407, 408, 409), Shawn Levy (403, 404), Nimród Antal (405, 406)

Escritores: Os Irmãos Duffer (401, 402, 407, 408, 409), Caitlin Schneiderhan (403), Paul Dichter (404), Kate Trefry (405), Curtis Gwinn (406)

Data de estreia: 27 de maio (Volume Um) e 01 de julho (Volume Dois).

Assista: netflix.com/StrangerThings 




.: Apocalipse: zumbi também é gente no "Dia do Orgulho Geek"

Lançamento do escritor Diego Rates mostra que os mortos-vivos têm muito a ensinar sobre como vive


"The Walking Dead", "A Noite dos Mortos-Vivos" e "Resident Evil" são produções que moldaram a imagem popular das criaturas conhecidas como zumbis. Focadas na luta por sobrevivência, estas obras ignoram uma pergunta que ecoa há muito tempo sem resposta: afinal, o que se passa na cabeça de um moribundo?

O jovem escritor Diego Rates desvenda este mistério em "As Últimas Memórias de um Morto-Vivo". O livro apresenta o dia a dia do zumbi Joe em sua jornada de autoconhecimento repleta de humor e situações absurdas durante o apocalipse.

Pensada como uma homenagem ao “morto-vivo” que existe em cada pessoa, a história conta com uma trama envolvente e um narrador que, apesar de meio-morto, é repleto de carisma. Lutando contra a tentação de se alimentar de carne humana para evitar a dependência, Joe desenvolve o hábito de escrever sobre suas lembranças na intenção de restaurar a memória perdida e compreender os eventos que culminaram com sua conversão em um zumbi pensante.


"Devido ao meu excelente bom humor nesse dia em específico, irei expor um pouco mais de minha intimidade com você. E estar de bom humor, dadas todas as circunstâncias, pode ser considerado um grande evento. Existem pouquíssimos dias bons no fim do mundo. Porém aconselho que você não vá se sentindo muito próximo de mim. Se você, por acaso, ou descuido, chegar perto demais, posso involuntariamente morder o seu nariz."

(As Últimas Memórias de um Morto-Vivo, pg. 7)


Em "As Últimas Memórias de um Morto-Vivo", Rates cria um universo palpável e, em certa medida, assombroso, que contextualiza as mudanças sociais e ambientais causadas pelo apocalipse. O sumiço do brilho das estrelas, o levante de bestas selvagens, a morte de todas as corujas e a criação de uma hierarquia zumbi são alguns dos efeitos devastadores retratados na obra.

Ao longo das páginas, o zumbi Joe quebra a quarta parede em diversos momentos para conversar diretamente com o leitor. Com tiradas ácidas sobre a vida e a morte, ele instiga reflexões relacionadas aos desejos normalizados no “mundo dos vivos” que perdem o sentido quando as regras sociais e padrões de comportamento são aniquilados e você passa para o “outro lado”. Você pode comprar "As Últimas Memórias de um Morto-Vivo", de Diego Rates, aqui: amzn.to/3wGJEDe


Ficha técnica

Título: As Últimas Memórias de um Morto-Vivo

Autor: Diego Rates

Editora: Viseu

Páginas: 83

Onde comprar: Amazon

.: Dia do Orgulho Nerd: lista de produções geeks para maratonar

A data é comemorada na próxima quarta-feira (25)


No dia 25 de maio, o mundo celebra o Dia do Orgulho Nerd. A data comemorativa surgiu em 2006, por iniciativa de um grupo de amigos espanhóis, em homenagem à estreia de "Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança", que aconteceu nesse mesmo dia em 1977.

Porém, antes mesmo da criação da data, a comunidade nerd já celebrava o Dia da Toalha, também em 25 de maio, em homenagem à Douglas Adams, autor da série de livros "Guia dos Mochileiros da Galáxia", que faleceu em maio de 2001.

Para celebrar este dia tão especial para os amantes da cultura nerd, o Disney+ preparou uma lista com as principais produções geeks disponíveis na plataforma.


Saga Star Wars 

Que tal começar com o homenageado do dia? No Disney+, o público encontra toda a saga de George Lucas, desde a produção que deu origem ao Dia do Orgulho Nerd: "Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança" (1977) até o filme mais recente: "Star Wars: Episódio IX - A Ascensão Skywalker" (2019). Também estão disponíveis na plataforma as séries da franquia, como a aclamada "The Mandalorian "(2019-2022), vencedora de cinco prêmios Emmy®, e as animações "Star Wars: A Guerra dos Clones" (2008), "The Bad Batch" (2021), "Star Wars: Visions" (2021), "LEGO Star Wars: Contos Aterrorizantes" (2021), entre outras. Além disso, no dia 27 de maio estreia a nova produção exclusiva Disney+: Obi-Wan Kenobi (2022), que narra a história do mestre jedi após seu aprendiz Anakin Skywalke ir para o lado sombrio da força.


Universo Cinematográfico Marvel

Não poderia faltar nesta lista a saga que tem a segunda maior bilheteria da história do cinema: "Vingadores - Ultimato (2019)". No Disney+, estão disponíveis todos os filmes das quatro fases do Universo Cinematográfico Marvel e seu grande elenco. As aventuras do Homem de Ferro (Robert Downey Jr), Capitão América (Chris Evans), Homem Aranha (Tom Holland), Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch), entre outros vingadores, estão em um catálogo exclusivo da plataforma, disponibilizados em ordem cronológica, de lançamento e de fases Marvel.


Séries e documentários Marvel

Além das grandes produções cinematográficas da Marvel Studios, o Disney+ conta também com as séries originais dos estúdios, como WandaVision (2021), que apresenta a história do casal Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany); a recém-lançada Cavaleiro da Lua (2022) contando a história do complexo personagem Marc Spector (Oscar Isaac); a natalina e emocionante Gavião Arqueiro (2021), entre outras.

Além disso, o público pode também se aprofundar nas histórias com os documentários que mostram os bastidores e segredos das produções Marvel, como os especiais Avante (2021) e Por Trás da Máscara (2021).


Coleção X-Men

Outra boa opção para comemorar o Dia do Orgulho Nerd em grande estilo é mergulhar de cabeça em todos os filmes do universo mutante. No Disney+, o público encontra desde o primeiro "X-Men - O Filme (2000)", passando pelos filmes do Wolverine, papel que marcou a carreira de Hugh Jackmann, como o "X-Men Origins Wolverine" (2009), até a mais recente produção da saga: Os Novos Mutantes (2020). Também estão disponíveis a animação "X-Men" (1992-1996) e a série "The Gifted" (2017-2018). 


.: "Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore" chega à HBO Max

Na próxima segunda-feira, 30 de maio, o mais recente filme do universo Harry Potter, "Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore", chega à HBO Max. O título é o terceiro da franquia e se une aos demais clássicos da saga do bruxinho mais amado do mundo, todos disponíveis na plataforma.

A trama apresenta personagens que os fãs já conhecem de Hogwarts, como Alvo Dumbledore, e algumas aparições inéditas que vão ganhar os corações de qualquer fã. Uma delas é Vicência Santos, bruxa interpretada pela atriz brasileira Maria Fernanda Cândido.

Continuamos seguindo as aventuras de Newt Scamander, que dessa vez é convocado por Albus Dumbledore na luta contra o vilão Gellert Grindelwald. O professor sabe que o poderoso mago das trevas está se movimentando para assumir o controle do mundo mágico. Incapaz de detê-lo sozinho, ele pede ao magizoologista, Newt, para liderar uma intrépida equipe de bruxos, bruxas e um corajoso padeiro “trouxa” em uma missão perigosa, em que eles encontram velhos e novos animais fantásticos e entram em conflito com a crescente legião de seguidores de Grindelwald.



Mas o que o grupo de Newt não sabe é que Grindelwald colocará o Mundo Mágico em uma luta contra o mundo dos trouxas. Enquanto o universo da magia fica mais dividido, Dumbledore deve decidir por quanto tempo ele ficará à margem da guerra que se aproxima.

"Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore" é dirigido por David Yates e estrelado por Jude Law como Alvo Dumbledore, Mads Mikkelsen como Gellert Grindelwald e Eddie Redmayne como Newt Scamander. A produção junta-se ao catálogo de filmes da Warner Bros. disponíveis na HBO Max, logo após seu lançamento nos cinemas.

O elenco também reúne Maria Fernanda Cândido (Vicência Santos) Katherine Waterston (Porpentina Scamander), Dan Fogler (Jacob), Callum Turner (Theseus Scamander), Richard Coyle (Aberforth Dumbledore), Alison Sudol (Queenie Goldstein) e William Nadylam (Yusuf Kama).

Enquanto este longa-metragem altamente esperado não chega à HBO Max, diretamente do cinema para sua casa, os fãs podem maratonar os outros longas da franquia e se preparar desfrutando os icônicos títulos: "Animais Fantásticos o Onde Habitam" e "Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald".


.: Japan House São Paulo exibe mostra sobre arte do trançado

Exposição Kumihimo explora a história e a evolução da confecção de cordões de seda e é apresentada pela Domyo, empresa familiar de Tóquio que produz cordões de seda artesanalmente desde 1652


Entre 24 de maio e 28 de agosto, a Japan House São Paulo apresenta a exposição gratuita Kumihimo - a arte do trançado japonês com seda, por Domyo. Inédita no Brasil, a mostra é apresentada Domyo, empresa familiar tradicional sediada em Tóquio, que há mais de dez gerações produz artesanalmente cordões de seda, feitos à mão por artesãos que trabalham exclusivamente para a companhia. Na exposição, o visitante poderá conhecer a evolução histórica do kumihimo no Japão, entender sobre a construção dos trançados, além de explorar possibilidades futuras para seu uso, tudo isso a partir de três grandes instalações, mais de 30 reproduções de peças de kumihimo históricos, ferramentas utilizadas pelos artesãos e vídeos que contam com recursos de acessibilidade. A exposição faz parte do projeto de itinerância global da Japan House, com passagem por Los Angeles, agora em São Paulo e, na sequência, Londres.  

Em japonês, kumihimo significa "cordas trançadas". O termo é utilizado para se referir a amarrações de três ou mais feixes de fios de seda, formando cordões a partir da sobreposição diagonal desses fios de maneira regular e uniforme. Os resultados podem ser trançados simples, feitos com três feixes (conhecidos como “trança francesa”), ou mais complexos, chegando a conter mais de 140 feixes de fios. No Japão, o kumihimo foi utilizado ao longo dos séculos para diversas funções, como acessórios para vestimentas e ornamentos para armas e armaduras, apresentando uma evolução única. Um dos tipos mais conhecidos pelos japoneses é o utilizado no obijime – o cordão que se amarra por cima da faixa de um quimono tradicional. 

Dividida em três momentos - História, Estrutura e Futuro -, a exposição ocupa todo o segundo andar da Japan House São Paulo, inclusive uma nova sala com 100 m², que será incorporada a este piso a partir desta exposição. Na parte histórica, o foco são as origens e evoluções da técnica por meio dos séculos. Já os suportes usados na produção dos cordões, chamados de marudai (utilizado para produzir cordões quadrados) e takadai (suporte alto que permite trançados planos), são apresentados ao público na seção Estrutura, que também exibe as ferramentas usadas nos processos de tingimento, preparação dos fios e produção dos cordões. Por último, os visitantes podem conferir as mais recentes estruturas de trançado desenvolvidas pela Domyo, além de peças criadas em colaboração com especialistas de áreas como indústria têxtil e ciência matemática, que apresentam possibilidades de aplicações futuras para a técnica.  

O kumihimo se destaca tanto pela resistência quanto pela elasticidade, determinadas pelos métodos de trançado e amarração, além da variação nos ângulos de orientação das fibras, por isso é possível encontrar estruturas de tubos de carbono semelhantes ao kumihimo em uma série de aplicações industriais, desde tacos de golfe e aeronaves até próteses ortopédicas. Exclusivamente para esta exposição, foi criado um modelo baseado em topologia geométrica em parceria com o Tachi Lab da Universidade de Tóquio. O modelo apresentado é resultado da atividade deste laboratório, onde pesquisadores criam estruturas utilizáveis e materiais celulares com propriedades únicas baseados na geometria do origami, nos sistemas com articulações, na geometria diferencial e assim por diante. Por meio deste trabalho, buscam entender a natureza da forma e da função, por meio da observação e, também, da criação de vários fenômenos. Essa colaboração amplia matematicamente o potencial oferecido pelo kumihimo de criar padrões gráficos, estruturas tridimensionais e sistemas funcionais. 

Cerâmicas datadas do início do período Jōmon (entre 5 mil e 6 mil anos atrás) já apresentavam padrões decorativos de uma forma primitiva de kumihimo impresso, mas os maiores avanços do kumihimo no Japão ocorreram a partir do período Asuka (592-710). Sua tradição permeia desde ornamentos para armas e armaduras, quimonos e vestimentas para cerimônias, elementos decorativos para santuários e outros objetos religiosos, bem como nas artes cênicas. Hoje, a técnica também vem sendo incorporada à moda contemporânea, como nas criações do estilista japonês Akira Hasegawa (1989). “Eu trabalho para transmitir, hoje, emoções de cem anos atrás. Sou movido pela beleza estrutural e pela sensação de aconchego encontrada em roupas antigas”, comenta Hasegawa.  

“Para nós é muito importante poder colocar o público brasileiro em contato com esse bem cultural tão significativo do Japão e apresentar a experiência e os conhecimentos adquiridos pela empresa Domyo desde 1652. Exposições como esta reforçam a missão da Japan House São Paulo de apresentar o Japão de hoje com práticas que podem se perpetuar por séculos. E reiteram nossa aproximação com base também em trançados simbólicos”, comenta Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da Japan House São Paulo. 

Dentro do programa JHSP Acessível, a exposição Kumihimo - A arte do trançado japonês com seda, por Domyo, ainda conta com recursos de audiodescrição, libras e bancada com elementos táteis. 

Sobre a Domyo: A instituição Yusoku Kumihimo Domyo, foi fundada em 1652 na cidade de Edo (a Tóquio da Era Moderna), e até hoje mantém uma loja na região de Ikenohata, no bairro de Ueno. Durante o período Edo, a casa Domyo comercializava cordões, produzidos principalmente para bainhas e empunhaduras de espadas. A partir do período Meiji (1868-1912), ela começou a vender obijime para se amarrar sobre as faixas de quimonos, bem como haorihimo, um cordão utilizado para amarrar a parte frontal do haori, espécie de jaqueta formal utilizada com quimono e que é aberta na parte da frente. Até hoje todos os produtos da casa são tingidos a mão e trançados por artesãos e artesãs que trabalham exclusivamente para a Domyo. Outro aspecto importante do trabalho da instituição é a pesquisa, a restauração e reprodução do kumihimo histórico, por encomenda tanto do Escritório da Casa do Tesouro Shōsōin da Agência da Casa Imperial, quanto de vários templos, santuários e museus de todo o Japão. Tais atividades produziram uma rica variedade de técnicas e conhecimentos, úteis para fins de pesquisa acadêmica, preservação, disseminação e progresso dessa tecnologia. 


Serviço: 

Exposição Kumihimo - A arte do trançado japonês com seda, por Domyo 

Organização: Yusoku Kumihimo Domyo (Kiichiro Domyo), Mari Hashimoto 

Período: de 24 de maio a 28 de agosto de 2022  

Local: Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52 (2º andar) - São Paulo, SP 

Horários: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h. 

Entrada gratuita. Reserva antecipada (opcional): agendamento.japanhousesp.com.br

A exposição conta com recursos de acessibilidade (Libras, Audiodescrição, elementos táteis). 


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