quinta-feira, 24 de agosto de 2023

.: Cineflix Cinemas estreia "Gran Turismo: De Jogador a Corredor"

Cineflix Santos estreia "Gran Turismo: De Jogador a Corredor", filme sobre o jovem  jovem Jann Mardenborough vence uma série de competições do vídeo-game Gran Turismo, promovidas por uma grande empresa automobilística, e ganha a oportunidade de se tornar um piloto profissional.

"Besouro Azul", também está em cartaz, herói adolescente da DC, Jaime Reyes que ganha superpoderes quando um misterioso escaravelho, entregue por Jenny (Bruna Marquezine) se prende à sua coluna e lhe fornece uma poderosa armadura alienígena azul.

O terror "Fale Comigo" também pode ser assistido no Cineflix Santos. No filme, um grupo de amigos descobre uma mão embalsamada que lhes permite conjurar espíritos. Viciado na emoção, um deles vai longe demais e abre a porta para o mundo espiritual.

Seguem em cartaz o megasucesso "Barbie", dirigido por Greta Gerwig e protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling sobre a boneca mais carismática do mundo, que leva o público para Barbilândia. Para os fãs da Barbie que quiserem guardar uma lembrança do filme, a Cineflix tem um display nos cinemas da rede com a caixa da Barbie, na qual os fãs podem entrar para tirar fotos.

"Oppenheimer" é outro grande sucesso deste ano. Os espectadores podem assistir ao longa de Christopher Nolan, estrelado por Cillian Murphy e com Robert Downey Jr., Florence Pugh, Josh Hartnett, Emily Blunt e Matt Damon no elenco. O longa-metragem relata a história da vida do físico novaiorquino que impulsionou o estudo da física quântica. No auge da Segunda Guerra Mundial, com um um grupo de cientistas, ele criou e disparou a primeira bomba nuclear da história, que após lançada, em 1945, foi decisiva para a mudança nefasta dos rumos da humanidade. 

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreia da semana no Cineflix Santos

"Gran Turismo: De Jogador a Corredor" ("Gran TurismoIngressos on-line neste link
Gênero: ação, drama. Classificação: 12 anos. Duração: 2h15. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Neill BlomkampRoteiro: Jason Hall, Zach Baylin. Elenco: Archie Madekwe (Jann Mardenborough), David Harbour (Jack Salter), Orlando Bloom (Danny Moore), Darren Barnet (Matty Davis), Geri Halliwell (Lesley Mardenborough), Djimon Hounsou (Steve Mardenborough), Emelia Hartford (Leah Vega). Sinopse: O jovem Jann Mardenborough vence uma série de competições do vídeo-game Gran Turismo, promovidas por uma grande empresa automobilística, e ganha a oportunidade de se tornar um piloto profissional.

Sala 4 (dublado) 
24/8/2023 - Quinta-feira: 17h50
25/8/2023 - Sexta-feira: 17h50
26/8/2023 - Sábado: 17h50
27/8/2023 - Domingo: 17h50
28/8/2023 - Segunda-feira: 17h50
29/8/2023 - Terça-feira: 17h50
30/8/2023 - Quarta-feira: 17h50

Sala 4 (legendado) 
24/8/2023 - Quinta-feira: 15h00 - 20h40
25/8/2023 - Sexta-feira: 15h00 - 20h40
26/8/2023 - Sábado: 15h00 - 20h40
27/8/2023 - Domingo: 15h00 - 20h40
28/8/2023 - Segunda-feira: 15h00 - 20h40
29/8/2023 - Terça-feira: 15h00 - 20h40
30/8/2023 - Quarta-feira: 15h00 - 20h40


Trailer de "Gran Turismo: De Jogador a Corredor"


Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Besouro Azul" ("Blue Beetle")Ingressos on-line neste link
Gênero: ação, aventura. Classificação: 12 anos. Duração: 2h07. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Direção: Angel Manuel SotoRoteiro: Gareth Dunnet Alcocer. Elenco: Xolo Maridueña (Jaime Reyes / Blue Beetle), Bruna Marquezine (Jenny Kord), Susan Sarandon (Victoria Kord). Sinopse: O adolescente Jaime Reyes ganha superpoderes quando um misterioso escaravelho se prende à sua coluna e lhe fornece uma poderosa armadura alienígena azul.

Sala 3 (dublado) 
24/8/2023 - Quinta-feira: 15h20
25/8/2023 - Sexta-feira: 15h20
26/8/2023 - Sábado: 15h20
27/8/2023 - Domingo: 15h20
28/8/2023 - Segunda-feira: 15h20
29/8/2023 - Terça-feira: 15h20
30/8/2023 - Quarta-feira: 15h20

Sala 3 (legendado) 
24/8/2023 - Quinta-feira: 18h10 - 21h00
25/8/2023 - Sexta-feira: 18h10 - 21h00
26/8/2023 - Sábado: 18h10 - 21h00
27/8/2023 - Domingo: 18h10 - 21h00
28/8/2023 - Segunda-feira: 18h10 - 21h00
29/8/2023 - Terça-feira: 18h10 - 21h00
30/8/2023 - Quarta-feira: 18h10 - 21h00

Trailer de "Besouro Azul"


"Fale Comigo" ("Talk To Me")Ingressos on-line neste link
Gênero: terror, suspense. Classificação: 16 anos. Duração: 1h35. Ano: 2022. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Diamond Films. Direção: Danny Philippou, Michael PhilippouRoteiro: Danny Philippou. Elenco: Sophie Wilde, Miranda Otto, Joe Bird, Zoe Terakes e Chris Alosio. Sinopse: Um grupo de amigos descobre uma mão embalsamada que lhes permite conjurar espíritos. Viciado na emoção, um deles vai longe demais e abre a porta para o mundo espiritual.

Sala 1 (dublado) 
24/8/2023 - Quinta-feira: 18h00
25/8/2023 - Sexta-feira: 18h00
26/8/2023 - Sábado: 18h00
27/8/2023 - Domingo: 18h00
28/8/2023 - Segunda-feira: 18h00
28/8/2023 - Terça-feira: 18h00
30/8/2023 - Quarta-feira: 18h00

Sala 4 (legendado) 
24/8/2023 - Quinta-feira: 15h50 - 20h10 
25/8/2023 - Sexta-feira: 15h50 - 20h10
26/8/2023 - Sábado: 15h50 - 20h10
27/8/2023 - Domingo: 15h50 - 20h10
28/8/2023 - Segunda-feira: 15h50 - 20h10
28/8/2023 - Terça-feira: 15h50 - 20h10
30/8/2023 - Quarta-feira: 15h50 - 20h10

Trailer de "Fale Comigo"


"Asteroid City" ("The State")Ingressos on-line neste link
Gênero: comédia, drama. Classificação: 14 anos. Duração: 1h45. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Universal Pictures. Roteiro e direção: Wes Anderson. Elenco: Tom Hanks, Scarlett Johansson, Steve Carell, Edward Norton, Adrien BrodyBryan CranstonFisher StevensHong ChauHope DavisJason SchwartzmanJeff GoldblumJeffrey WrightLiev SchreiberMargot RobbieMatt DillonMaya HawkeRita WilsonRupert Friend.Seu JorgeSophia LillisTilda SwintonWillem Dafoe. Sinopse: Na década de 1950, Augie (Jason Schwartzman) viaja com os filhos para visitar o sogro, Stanley (Tom Hanks). Porém, seu carro inguiça em Asteroid City, que é palco da tradicional convenção Junior Stargazer, reunindo estudantes e seus familiares entusiastas do espaço.  O evento é interrompido por um acontecimento que é capaz de mudar o mundo para sempre. Então todos na cidade, desde o gerente do hotel (Steve Carell) até a atriz Midge Campbell (Scarlett Johansson), precisam ficar em quarentena.

Sala 2 (legendado) 
24/8/2023 - Quinta-feira: 20h50
25/8/2023 - Sexta-feira: 20h50
26/8/2023 - Sábado: 20h50
27/8/2023 - Domingo: 20h50
28/8/2023 - Segunda-feira: 20h50
29/8/2023 - Terça-feira: 20h50
30/8/2023 - Quarta-feira: 20h50

Trailer de "Asteroid City"


"Barbie"Ingressos on-line neste link
Gênero: fantasia. Classificação: 12 anos. Duração: 1h55. Ano: 2023.  Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Roteiro: Greta Gerwig e Noah Baumbach. Direção: Greta Gerwig. Elenco: Margot Robbie (Barbie), Ryan Gosling (Ken), Emma Mackey, Simu Liu, Dua Lipa. Sinopse: Depois de ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade.

Sala 2 (dublado) 
24/8/2023 - Quinta-feira: 14h50
25/8/2023 - Sexta-feira: 14h50
26/8/2023 - Sábado: 14h50
27/8/2023 - Domingo: 14h50
28/8/2023 - Segunda-feira: 14h50
29/8/2023 - Terça-feira: 14h50
30/8/2023 - Quarta-feira: 14h50


Trailer de "Barbie"


"Oppenheimer"Ingressos on-line neste link
Gênero: drama de guerra. Classificação: 16 anos. Duração: 3h00. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Roteiro e direção: Christopher Nolan. Elenco: Cillian Murphy, Robert Downey Jr., Florence Pugh, Emily Blunt, Matt Damon,Jack Quaid, Devon Bostick, Rami Malek. Sinopse: o físico J. Robert Oppenheimer trabalha com uma equipe de cientistas durante o Projeto Manhattan, levando ao desenvolvimento da bomba atômica.

Sala 2 (legendado) 
24/8/2023 - Quinta-feira: 17h20
25/8/2023 - Sexta-feira: 17h20
26/8/2023 - Sábado: 17h20
27/8/2023 - Domingo: 17h20
28/8/2023 - Segunda-feira: 17h20
29/8/2023 - Terça-feira: 17h20
30/8/2023 - Quarta-feira: 17h20

Trailer de "Oppenheimer"


.: Teatro e cinema: "O Dragão Dourado" em cartaz no Arthur Azevedo

Grupo mistura teatro e cinema com espetáculo dirigido por Dagoberto Feliz e filme de Gabi Jacob para refletir sobre populações invisíveis. Créditos: Everson Verdião


Que barreiras existem em nossa comunicação com o outro? Questões como esta norteiam a criação de O Dragão Dourado, da trupe à grega, que estreia no dia 28 de julho, no Teatro Alfredo Mesquita. O espetáculo reestreia no Teatro Arthur Azevedo, dia 31 de agosto e segue temporada até 10 de setembro, de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 18h.

Com dramaturgia premiada mundialmente de Roland Schimmelpfennig, a peça é uma tragicomédia que discute a exclusão. A partir do recorte da comunicação como fronteira basilar em relações de poder, Dagoberto dirige um elenco composto por cinco atores ouvintes e uma atriz surda para falar sobre a invisibilização social.

A trama começa no térreo de um prédio residencial, na minúscula cozinha do restaurante de comida chinesa, tailandesa ou vietnamita O Dragão Dourado, onde os cozinheiros tentam desesperadamente amenizar a dor de dente de um deles, o novato. 

Ao mesmo tempo, na parte da frente do restaurante duas aeromoças se sentam à mesa número 11. 

Em cima, num apartamento de quatro cômodos, vive um casal à beira da separação. Um velho que gostaria de ser jovem outra vez, em sua sacada, observa o pôr-do-sol. Dois jovens apaixonados prestes a descortinar uma absoluta catástrofe, enquanto o dono do mercadinho vizinho ao restaurante pede o número 103 para viagem, extra picante. 

A montagem ainda explora a fábula da cigarra e da formiga como uma poderosa metáfora das relações estabelecidas entre os personagens. As histórias se misturam e as máscaras são arrancadas, assim como o dente do novato, que desaparece como se nunca houvesse existido.

O elenco traz Alice Guêga, Dani Theller, Juliano Veríssimo, Ian Noppeney, Luiza Magalhães e Sueli Ramalho.

Antes de cada sessão, o grupo ainda exibe o curta-metragem “O Dente da Frente”, dirigido por Gabi Jacob, gravado em 2021, que mostra os bastidores dos primeiros dias de ensaio desta peça e busca refletir sobre questões como: O que contém o processo de criação no teatro de grupo? É possível a integração entre ouvintes e surdos quando máscaras aumentaram ainda mais a barreira da comunicação?

Sobre a trupe à grega: A trupe à grega é um coletivo teatral de artistas que embasam sua pesquisa fundamentalmente no teatro épico, a partir de dramaturgias contemporâneas e do treinamento em Viewpoints. Com dois espetáculos em seu repertório, já tendo rodado por quatro cidades brasileiras e alcançado um público de mais de 2.000 pessoas, a trupe se lança experimentalmente neste novo projeto que mistura teatro, cinema, português e Libras.


Ficha Técnica de O Dragão Dourado

Dramaturgia: Roland Schimmelpfennig

Tradução: Marcos Barbosa

Direção: Dagoberto Feliz

Preparação corporal/Assistência de Direção: Marcella Vicentini

Elenco: Alice Guêga, Dani Theller, Juliano Veríssimo, Ian Noppeney, Luiza Magalhães, Sueli Ramalho

Trilha sonora: Dagoberto Feliz, Gabriel Edé e Juliano Veríssimo 

Criação de cenário: Evas Carretero

Criação de Figurino: Nour Koeder

Criação de Luz: Oliveira Azul

Consultoria em Libras: Sueli Ramalho

Técnica de Luz: Oliveira Azul

Acessibilidade em Libras: Gabi Martins e Elisangêla de Jesus

Acompanhamento de processo: Milla Cristie e Abayomi Olugbala

Design gráfico: Everson Verdião e Ciro Jarjura

Cinegrafista: Everson Verdião

Assessoria de imprensa: Pombo Correio 

Direção de produção: Paloma Alves – Obará Produções Artísticas

Produção Executiva: Paloma Alves - Obará Produções Artísticas

Realização: trupe à grega


Este projeto foi contemplado pela EDITAL DE APOIO A PROJETOS CULTURAIS DE MÚLTIPLAS LINGUAGENS - 2ª EDIÇÃO para a cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura”

Sinopse da peça: Na minúscula cozinha do restaurante de comida chinesa, tailandesa ou vietnamita, os cozinheiros tentam amenizar a dor de dente de um deles, o novato. Ao redor desta pequena torre de Babel, outros personagens surgem e escancaram as relações sociais estabelecidas. As histórias se misturam e as máscaras são arrancadas, assim como o dente do novato, que desaparece como se nunca houvesse existido.


Ficha técnica do curta "O Dente da Frente" 

Direção: Gabi Jacob

Direção de Fotografia: Dariely Belke

Direção Teatral: Dagoberto Feliz

Preparação Corporal: Marcella Vicentini

Operação de Câmera: Dariely Belke e Danilo Rosa

Assist. câmera: Rafaella Arcuschin e Giovanna Darcie

Iluminação: Gabriele Souza

Técnico de luz: Diego F.F. Soares

Som direto: Henrique Gentil

Trilha Original: Gabriel Edé, Juliano Veríssimo

Mixagem e Masterização: Gabriel Edé

Montagem:  Luma e Gabi Jacob

Finalização: Luma                                                                                   

Edição Teaser: Marcelo Stehlick  

Figurino: Nour Koeder

Catering: Ensaio Cozinha

Elenco: Alice Guêga, Juliano Verríssimo, Luíza Magalhães, Marcelo Stehlick, Rosana Santesso e Sueli Ramalho

Produção e Realização: trupe à grega


Sinopse do curta: O que contém o processo de criação? O que vem antes, bem antes, da cortina abrir no terceiro sinal para a plateia? Como um espaço vazio com uma mesa e uma cadeira se transforma numa cozinha quente, barulhenta e apertada com um enorme conflito entre os cozinheiros?  É possível a integração entre ouvintes e surdos quando máscaras aumentaram ainda mais a barreira da comunicação? Um filme que procura refletir sobre as relações sociais e criativas a partir do teatro de grupo.


Serviço

O Dragão Dourado + curta O Dente da Frente

Duração:  102 minutos (22 minutos do curta + 80 minutos da peça)

Classificação Indicativa: 14 anos 

Gênero: Tragicomédia 

Teatro Artur Azevedo (Sala Multiuso) – Av. Paes de Barros, 955, Mooca

Temporada: 31 de agosto a 10 de setembro

De quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 18h

Ingressos: Gratuitos

Capacidade: 60 lugares

Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, tradução em Libras em todas as sessões.

.: "A Menina e o Trem": a brutalidade da exclusão social no Hospital Colônia

Hospital Colônia de Barbacena: autor evidencia brutalidade e exclusão social em livro. Entre ficção e fatos históricos, Evandro Aléssio retrata o caso de uma internação no manicômio brasileiro que foi comparado aos campos de concentração nazistas


"A Menina e o Trem" resgata um dos momentos mais sombrios da história do Brasil: a tragédia do Hospital Colônia de Barbacena, o maior manicômio do país, onde pelo menos 60 mil pessoas perderam a vida em quase nove décadas de funcionamento. Por ter crescido no lugar que ainda hoje é considerado por muitos como a “Cidade dos Loucos”, o escritor Evandro Aléssio envolve os leitores em um livro de suspense, mas também apresenta fatos que inspiraram várias passagens e personagens da ficção.

O enredo se passa entre os anos de 1975 e 1979. Júlia é a filha do fazendeiro mais rico de uma pequena cidade do interior de Minas Gerais e é atormentada por sonhos com trens nazistas. Ela começa a namorar um jovem camponês quando é surpreendida por uma gravidez indesejada. Então, em nome de uma suposta preservação da honra da família, seu pai a interna no manicômio.

A história se assemelha a de muitos pacientes do Hospital Colônia. Estima-se que 70% das pessoas internadas não tinham doenças mentais; a maioria era composta por excluídos da sociedade, os chamados “calos sociais”, como pessoas em situação de rua, andarilhos e alcoólatras, além de mães solteiras, idosos e PcD. As péssimas condições de tratamento estavam entre as principais causas de óbitos.

Naquela madrugada de Barbacena, a baixíssima temperatura teve a feição de um Anjo da Morte, com capa, capuz negro e uma longa alfange na mão. Levou dezessete pacientes que dormiam, nus, sob a tortura do capim afiado, tal como em um estábulo de uma fazenda de gado. (A Menina e o Trem, pg. 177)

O escritor utiliza de vários recursos criativos na obra: variação de cenários, mudanças de narradores, protagonismo compartilhado, envolvimento de instituições como a Maçonaria, a Polícia Civil e a EPCAR, cortes na trama para introduzir fatos históricos, além de incluir duas “teorias da conspiração”.

Resultado de 16 anos de escrita, entrevistas com a comunidade de psiquiatria e mais de 10 mil horas de dedicação, A Menina e o Trem é um romance para os leitores conhecerem de perto uma das maiores tragédias do país. É uma parte da história que a pacata cidade mineira de Barbacena gostaria de poder esquecer.

Você pode comprar "A Menina e o Trem", de Evandro Aléssio aqui: amzn.to/3KV05lY

Sobre o autor: Evandro Aléssio gosta de dizer que possui dupla “nacionalidade” mineira. Nascido em Ponte Nova, mudou-se com menos de um ano para Barbacena. É Tenente-Coronel do Quadro de Saúde da Força Aérea Brasileira e trabalha na função de Instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. Como autor, é membro da Academia Barbacenense de Letras e já escreveu outros livros: “Inteligência Alimentar”, “A Energia do Silêncio”, “O poeta de Gastropinelândia”, além de ter participado de diversas coletâneas literárias. Estreou no gênero romance com a obra “PIN”, livro adotado por várias escolas do ensino fundamental e médio. “A Menina e o Trem” é seu mais recente título.


Livro: A Menina e o Trem

Autor: Evandro Aléssio

ISBN: 978-65-00-69927-2

Páginas: 488

Faixa etária recomendada: 18 anos

Compre "A Menina e o Trem", de Evandro Aléssio aqui: amzn.to/3KV05lY

.: "Ahsoka", a nova série do universo Star Wars está no Disney+


"Ahsoka", a nova série live-action criada pela Lucasfilm, já está disponível no catálogo do Disney+. A produção acompanha a ex-Cavaleira Jedi Ahsoka Tano (Rosario Dawson) após a queda do Império, enquanto investiga uma ameaça emergente do Almirante Thrawn (Lars Mikkelsen). Com a herança épica de Star Wars como pano de fundo, a série promete levar o público a uma aventura repleta de ação, mistério e conexões profundas com a saga que conquistou corações ao redor do mundo.

Na mais recente produção, Ahsoka abraça o papel de Mestre, acolhendo Sabine Wren (Natasha Liu Bordizzo) ao seu lado. Sabine, uma destemida guerreira mandaloriana com uma alma rebelde e criativa, assume o papel de aprendiz sob a tutela de Ahsoka. Através dessa ligação, a trama mergulha nas profundezas do impacto que o passado deixou sobre Ahsoka, revelando camadas inéditas de sua jornada.

Os dois primeiros episódios já estão disponíveis no Disney+, com novos episódios às quartas-feiras. A plataforma também oferece acesso a toda a coleção de títulos da franquia Star Wars, proporcionando aos fãs um mergulho completo no épico universo.


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

.: "The Flash": do cinema para a sua casa em 25 de agosto


"The Flash" chega à HBO Max em 25 de agosto, como parte das estreias exclusivas da franquia do cinema para a sua casa, que lança os filmes de maior bilheteria da Warner Bros. e de outros grandes estúdios após estrearem nos cinemas.

A trama é inspirada na história do Flashpoint, quadrinho publicado em 2011, que narra as consequências da viagem de Flash ao passado para evitar o assassinato de sua mãe e alterar a linha do tempo, criando um mundo alternativo onde heróis e vilões são diferentes.

O filme é estrelado por Ezra Miller como Barry Allen/The Flash, que já interpretou o personagem nos filmes Batman vs Superman: A Origem da Justiça, Esquadrão Suicida, Liga da Justiça e Liga da Justiça de Zack Snyder.

"The Flash" apresenta dois atores que interpretaram o Batman no cinema: Michael Keaton e Ben Affleck. Keaton reprisa seu papel como Batman dos filmes de Tim Burton, enquanto Affleck reprisa seu papel como Batman do DCEU.

O filme também é estrelado por Sasha Calle como Supergirl, prima do Superman e uma super-heroína com poderes semelhantes aos dele. Calle é a primeira atriz latina a interpretar a Supergirl nos cinemas.

Quando Barry (Ezra Miller) usa seus superpoderes para viajar no tempo e mudar os acontecimentos do passado, os mundos colidem. Sua tentativa de salvar sua família altera o futuro inesperadamente, agora Barry está preso em uma realidade onde o General Zod (Michael Shannon) voltou, ameaçando a aniquilação e não há super-heróis a quem recorrer. Isto é, a menos que Barry possa tirar um Batman muito diferente da aposentadoria e resgatar um kryptoniano preso... mesmo que não seja aquele que ele está procurando. Por fim, para salvar o mundo em que se encontra e retornar ao futuro que conhece, a única esperança de Barry é fugir para salvar sua vida. Mas fazer o sacrifício final será suficiente para reiniciar o universo?

O elenco de "The Flash" inclui a estrela em ascensão Sasha Calle, Michael Shannon (Trem-bala, Batman v Superman: Dawn of Justice), Ron Livingston (Loudermilk, The Conjuring), Maribel Verdú (Pan's Labyrinth, Y Tu Mom Too), Kiersey Clemons (Zack Snyder's Justice League, Sweetheart), Antje Traue (Forbidden Love, Zero Man) e Michael Keaton (Spider-Man: Homecoming, Batman).

"The Flash" tem direção do argentino Andy Muschietti (IT, Mom). É produzido por Barbara Muschietti (IT, Mom) e Michael Disco (Rampage, San Andreas). O roteiro é de Christina Hodson (Birds of Prey, Bumblebee), com roteiro de John Francis Daley e Jonathan Goldstein (Dungeons & Dragons: Honor Among Thieves, Spider-Man: Homecoming) e Joby Harold (Transformers: O despertar do bestas, O exército dos mortos), baseado em personagens da DC. Os produtores executivos são Toby Emmerich, Walter Hamada, Galen Vaisman e Marianne Jenkins.

Junto ao diretor Andy Muschietti, por trás das câmeras estão o diretor de fotografia Henry Braham (Guardiões da Galáxia Vol. 3, O Esquadrão Suicida), o desenhista de produção Paul Denham Austerberry (IT Capítulo Dois, A Forma da Água), os editores Jason Ballantine (os filmes IT, The Grande Gatsby) e Paul Machliss (Os Cavaleiros, Baby: O Aprendiz do Crime), e a figurinista Alexandra Byrne (Doutor Estranho, Guardiões da Galáxia); a música é de Benjamin Wallfisch (O Homem Invisível, os filmes IT).

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.: Entrevista: Vera Holtz fala sobre a Santana de "Mulheres Apaixonadas"

Vera Holtz é Santana em "Mulheres Apaixonadas". Foto: Rede Globo/Divulgação


Passados 20 anos da marcante interpretação de Santana, em "Mulheres Apaixonadas", a novela escrita por Manoel Carlos e seus desdobramentos permanecem vivos na memória de Vera Holtz, atriz que deu vida à personagem. Vera passou por uma intensa experiência de preparação para o papel e lembra de cenas emblemáticas que protagonizou na novela, agora no ar no ‘Vale a Pena Ver de Novo’. “Todo esse processo, as fases do alcoolismo, isso tudo era muito presente na personagem. Quando terminou a novela, eu fui pra Curitiba, para a uma universidade onde estava tendo um curso de preparação para profissionais que faziam acompanhamento de adictos. Lá, a criação da personagem Santana foi, de alguma forma, homenageada como um exemplo de todas as fases da doença”, conta.

Na entrevista a seguir, a atriz também relembra o processo de laboratório no qual mergulhou para dar vida a Santana, avalia o impacto do trabalho em sua carreira e fala sobre o retorno do público na época e ainda hoje. Confira a entrevista com a atriz Vera Holtz!

 

Em ‘Mulheres Apaixonadas’, a Santana é uma professora que luta contra o alcoolismo. Como foi entrar no universo da personagem?

VERA HOLTZ: O alcoolimo no Brasil não é estranho a ninguém. Até hoje há dificuldade em relação ao processo de reconhecer que é uma doença e que precisa de tratamento. Na época, nós fizemos uma preparação no sentido de conhecer que havia formas diferentes de tratar o alcoolismo, como por meio do trabalho do A.A. (Alcoólicos Anônimos), pautado pelas conversas nas reuniões presenciais, por exemplo. Nós fomos a um grupo para conhecer mulheres em processo de alcoolismo. Conversamos com estas mulheres sobre como lidavam com a doença e o porquê da busca pelo tratamento.

 

Que cenas foram mais marcantes durante as gravações?

VERA HOLTZ: Todas as cenas da Santana escondendo a bebida ou pendurando do lado de fora da janela, com uma cordinha para tapear as pessoas... Todo esse processo, as fases do alcoolismo, isso tudo era muito presente na personagem. Quando terminou a novela, eu fui pra Curitiba, para a uma Universidade onde estava tendo um curso de preparação para profissionais que faziam acompanhamento de adictos. Lá, a criação da personagem Santana foi, de alguma forma, homenageada como um exemplo de todas as fases da doença. Houve cenas bastante dramáticas. Normalmente, essas cenas eram dirigidas pelo José Luiz Villamarim, que tinha muito cuidado para fazer. Ele nos preparava, preparava a Santana emocionalmente; colocava uma música para chegar no tom da cena; e orientava bastante a gente para as cenas terem cuidado e delicadeza ao tratar de um assunto tão humano. 

 

O que foi mais desafiador neste trabalho? Naquela época, você já havia interpretado algum personagem semelhante à Santana?

VERA HOLTZ: Olha, eu já tinha trabalhado com alguns personagens que falavam um pouco sobre esse universo secreto feminino. Mas, o que eu percebi na Santana é a importância que tem uma personagem mostrar esse tema para a sociedade e como alguém pode se refletir nela. As pessoas conversavam comigo na rua e algumas vinham confessar para mim que bebiam escondido e que estavam se vendo nela. Isso numa ida ao supermercado, por exemplo. As pessoas paravam para falar comigo e davam retorno sobre a personagem, algumas falavam da importância da novela para elas. Filhos falaram para mim que parentes próximos tinham se enxergado na personagem e estavam fazendo tratamento para parar de beber.  Nessa dimensão, a personagem cumpriu o seu papel, que é o de ajudar a ver.

 

Ainda recebe retorno do público sobre a Santana?

VERA HOLTZ: A Santana continua no imaginário das pessoas, assim como a Heleninha Roitman, que foi uma personagem brilhantemente interpretada pela Renata Sorrah. Tinha uma comparação da Heleninha Roitman com a Santana, então ela segue no imaginário por muito tempo, até hoje. Vira e mexe, alguém manda para mim as repercussões. Eu estou viajando em turnê e, com a novela no ar, as pessoas estão acompanhando e falam da importância dela. Não só da personagem Santana, mas de outras questões, como o amor obsessivo, a violência doméstica, o alcoolismo, a homossexualidade. São os dramas e os dilemas que o Manoel Carlos escreve e todo esse universo de questões femininas que 'Mulheres Apaixonadas' levanta. 

 

Que lembranças guarda da troca com o elenco da novela, especialmente do núcleo da escola?

VERA HOLTZ: Na escola, eu lembro da Carolina [Dieckmann], da Susana [Vieira], que era a dona do colégio, da [Christiane] Torloni, que era a diretora, da Maria Padilha... a maravilhosa parceria com a Lica Oliveira, que fazia a amiga da Santana. Elas protegiam a Santana, era muito interessante essa relação entre as personagens. Também o namorado da Santana, o Lobato, interpretado pelo Roberto Frota. Nos bastidores, sempre houve um clima de cordialidade, de cooperação entre nós todas. Era um ambiente agradável "trabalhar" em escola, sempre com muita gente, muitos alunos. Foi um tempo bastante feliz, apesar do drama da personagem. À medida em que você vai fazendo a novela, vai saindo da ficção para entrar na realidade; a realidade começa a se misturar com a novela; as pessoas vão te vendo... Tanto é que, logo depois que terminou a novela, me chamaram para uma outra e eu preferi deixar a Santana reverberar um pouco mais. 

 

Qual foi o impacto dessa personagem na sua carreira?

VERA HOLTZ: Eu trabalhei em outras novelas do Manoel Carlos. Ele escreve no fluxo emocional da gente: ‘Presença de Anita’, ‘Por Amor’, ‘Mulheres Apaixonadas’. As obras dele são muito importantes na minha carreira na teledramaturgia brasileira. E o que me toca mais é esse retorno, ainda hoje, 20 anos depois. Às vezes eu estou andando na rua e ouço “Professora Santana!”. A novela realmente está muito presente no inconsciente do povo brasileiro. O povo brasileiro sabe ver novela. A Santana é sempre uma personagem lembrada.


Exibida no "Vale a Pena Ver de Novo", "Mulheres Apaixonadas" tem autoria de Manoel Carlos, com colaboração de Fausto Galvão, Vinícius Vianna e Maria Carolina. A novela tem direção de núcleo e geral de Ricardo Waddington e direção geral de José Luiz Villamarim e Rogério Gomes, com direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso. "Mulheres Apaixonadas" vai ao ar de segunda a sexta-feira, logo após "Sessão da Tarde".




.: Espetáculo "Exausta", no Pequeno Ato, discute ansiedade do jovem adulto

"Exausta, Em Cena". Foto: Per Vaux Produtora

Idealizado por Carolina Romano, monólogo dramático estreia no Teatro Pequeno Ato em 24 de agosto. A peça discute a influência das redes sociais sobre a vida real com a falsa sensação de aceitação com os números de likes e a na busca por pertencimento.

Com discussão sobre ansiedade e aceitação, o espetáculo "Exausta, Em Cena" leva as redes sociais e seus fantasmas para o teatro por meio de um monólogo idealizado por Carolina Romano. A peça estreia dia 24 de agosto e segue em cartaz até 12 de outubro, sempre às quintas-feiras, às 20h, no Teatro Pequeno Ato.

A montagem tem coordenação dramatúrgica de Maria Giulia Pinheiro, direção e concepção de Victoria Ariante e assistência de direção e produção executiva de Julia Terron. A história apresenta a personagem Exausta. Depois de viralizar nas redes sociais com um filtro do Instagram, ela se vê motivada a largar seu emprego tradicional em busca do reconhecimento como artista visual. Tudo parece funcionar a seu favor, até que a ansiedade volta para acabar com seus sonhos e ela se vê em uma guerra interna que a obriga a encarar suas partes mais feias.

Por meio do drama, a peça trata da existência exaustiva do jovem adulto moderno e das aflições de uma artista ao buscar pertencimento e reconhecimento por seu trabalho. Ela também discute a influência das redes sobre a vida e os sentimentos desse jovem, e a personagem vive um grande dilema com os números, likes e interações, que dão a ela uma falsa sensação de aceitação.

Além dessas discussões, o grande tema do espetáculo é a ansiedade. Ele aborda o processo de adoecimento mental de uma artista visual, bem como dos caminhos possíveis para que ela consiga se curar e reerguer.

A história é baseada na própria trajetória de Carolina, que viu sua personagem viralizar com um filtro do Instagram no final de 2021. O projeto “exausta” teve início quando ela conheceu a obra 'Untitled #137', na qual a fotógrafa Cindy Sherman retrata uma mulher com aparência cansada. Então, Carolina começou a refletir sobre a própria exaustão e todo o efeito que o caos político e social do período pré-pandemia teve sobre ela e seus amigos.

A partir dessa reflexão, ela lançou, no fim de 2021, o filtro no Instagram que simula o cartaz de um filme, com o título Exausta e a foto do usuário. Ele viralizou de forma inesperada e alcançou mais de 100 mil usuários apenas em sua primeira versão. Motivada pela identificação gerada em milhares de pessoas, a artista passou a inserir a personagem em diferentes cenários. A transição para o palco foi inspirada em grandes atrizes e dramaturgas contemporâneas: Phoebe Waller-Bridge, Micaela Coel, Leandra Leal e Clarice Falcão, além de Gregório Duvivier. 

A interação entre as diversas expressões de arte é uma marca do trabalho de Romano. Formada em 2017 pelo extinto Instituto Stanislavski, em São Paulo, atuou em peças premiadas, performances híbridas e digitais, curtas-metragens e web séries. 


FICHA TÉCNICA:

Idealização, concepção, dramaturgia e elenco: Carolina Romano. Direção e concepção: Victoria Ariante. Assistência de direção e produção executiva: Julia Terron. Direção de produção: Carolina Henriques. Assistência de produção: Camila Johann e Brunna Laurino. Iluminação: Rafa Bernardino. Cenografia: João Bio e Diego Dac. Música Original: “Despertar” Gui Leal. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Identidade visual e redes sociais: Carolina Romano. Co-Realização: Pequeno Ato.

Nas redes sociais: @exaustaemcena / @_carolinaromano


Serviço:

Exausta em Cena

Estreia dia 24 de agosto, quinta-feira, às 20h, no Teatro Pequeno Ato.

Temporada: De 24 de a gosto a 12 de outubro – Quintas às 20h.

Duração: 60 minutos.

Classificação etária: 12 anos

Ingressos: pré-venda R$20 até dia 24/08, depois R$50 e R$25.

Link para vendas sympla.com.br/produtor/exaustaemcena

Pequeno Ato – Rua Doutor Teodoro Baima, 78 – Vila Buarque. Telefone: 11 99642-8350.

Bilheteria aberta com uma hora de antecedência. Aceita cartões. Não tem acessibilidade. Estacionamento vizinho. Capacidade: 30 lugares.


terça-feira, 22 de agosto de 2023

.: Jane Austen é principal inspiração para o filme "Perdida"

No longa brasileiro, existem referências à "Orgulho e Preconceito" e outras obras da autora; a edição da obra da Landmark já vendeu mais de 150 mil exemplares


Considerada a primeira romancista moderna da literatura inglesa, Jane Austen começou seu segundo romance, “Orgulho e Preconceito”, antes dos 21 anos de idade. Em 2023, o lançamento do filme “Perdida”, protagonizado por Giovanna Grigio, acompanha a jornada de Sofia, uma jovem que teme o amor e, na trama, é levada ao século XIX, época na qual se passam os romances de Austen.

O longa-metragem traz questões como a vida cotidiana da mulher tanto no século dezenove quanto atualmente por meio da determinação da protagonista para diversos assuntos, exceto o amor, tema no qual os únicos romances verdadeiros para Sofia são aqueles do universo de Jane Austen. Além disso, tanto o filme quanto o livro homônimo de Carina Rissi trazem referências especialmente à obra “Orgulho e Preconceito”.

O mais aclamado livro de Austen ganhou diversas versões no audiovisual, sendo a mais recente a versão de 2005, com interpretações de Keira Knightley e Matthew Macfadyen nos papéis principais, que ilustra a capa da edição bilíngue do livro lançado pela Landmark, a qual já vendeu mais de 150 mil exemplares e teve mais de 12 reimpressões.

“Orgulho e Preconceito” é tido como especial por transcender o preconceito causado pelas falsas primeiras impressões e adentrar na avaliação psicológica dos personagens. Assim, mostrando como o autoconhecimento, ou a falta dele, interfere nos julgamentos feitos com relação às outras pessoas, algo que também pode ser observado no filme “Perdida”. 

Por meio de uma escrita satírica, Austen revela certas posturas de seus personagens em situações cotidianas, nas quais os sentimentos deles devem ser decifrados por quem decide mergulhar na obra, visto que estão nas entrelinhas do texto. A escritora inglesa opta por expressar a discriminação de maneira sutil e perspicaz, transmitindo mensagens complexas com seu estilo espirituoso. 

O assunto principal da obra de Austen é abordado quando a autora menciona que um homem solteiro e afortunado deve ser o desejo de uma esposa. Dessa forma, a escritora faz três referências importantes: declara que o foco da trama são os relacionamentos e os casamentos, dá um tom de humor ao falar de maneira inteligente acerca de um tema comum e prepara o leitor para a dinâmica de jovens em busca de pretendentes. 

A partir disso, o romance retrata a relação entre a jovem Elizabeth Bennet (Lizzy) e o nobre Fitzwilliam Darcy na Inglaterra. Dentro disso, Mr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado e Lizzy inclusive desgosta dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram. Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do fato. Então, o livro mostra a evolução do relacionamento entre eles e os que os rodeiam, desse modo, retratando a sociedade e o papel contemplado nela pela mulher na época.


A força de Jane Austen na cultura pop

Jane Austen (1775-1817) é considerada uma das maiores figuras da literatura inglesa, ao lado de William Shakespeare, Charles Dickens e Oscar Wilde. Ela representa o exemplo de escritora, cuja vida protegida e recatada em nada reduziu o dramatismo da sua ficção. Nasceu na casa paroquial de Steventon, Inglaterra, onde o pai era sacerdote, vivendo a maior parte do tempo nesta região. 

A fama de Jane Austen perdura através de sete livros principais: Razão e Sensibilidade (1811), Orgulho e Preconceito (1813), Mansfield Park (1814), Emma (1815), Persuasão (1818), Sanditon (1817) e A Abadia de Northanger (1818). Vista como uma das mulheres mais importantes da literatura, Austen já foi referenciada diversas vezes na cultura pop.

Ao menos dez adaptações foram feitas da obra “Orgulho e Preconceito”, desde releituras como a comédia “O Diário de Bridget Jones” (2001) ou a paródia “Orgulho, Preconceito e Zumbis” (2016) até versões mais fiéis a obra original como o filme citado anteriormente lançado em 2005 e a minissérie de seis episódios da BBC intitulada “Orgulho e Preconceito” (1995).

Outra obra bastante adaptada da autora é “Emma”, tendo como mais recente a versão de 2020 estrelada por Anya Taylor-Joy no papel principal. Também existe um paralelo entre Sofia de “Perdida” e a Emma de Jane Austen: a primeira teme o amor e a segunda não desejava se casar no começo da trama. “Emma” possui uma edição bilíngue da Landmark lançada este ano. Obras como Persuasão, Razão e Sensibilidade e Sanditon também já ganharam adaptações sejam como filmes ou séries. 

Além de adaptações, as referências à Austen na cultura pop são inúmeras. “Orgulho e Preconceito” foi até mesmo citado no live-action da Barbie lançado em 27 de julho deste ano e protagonizado por Margot Robbie. 

Austen já foi lembrada também na série "Bridgerton", em "Sex Education" – ambas da Netflix –  e na novela “Orgulho e Paixão” da Globo. Agora, a autora é inspiração para o filme brasileiro. A escritora é tão conhecida que possui seu próprio fandom, nomeado “janeite”, termo cunhado em 1894 no prefácio de uma edição de “Orgulho e Preconceito” por George Saintsbury. 

A edição, bilíngue e em capa dura da Landmark, de diversas obras de Jane Austen podem ser adquiridas aqui: amzn.to/44oaCNk


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