quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

.: Entrevista: Luiza Conde explora tempo e morte pelo fantástico e terror em livro


Rituais longínquos, maldições pregadas na parede e amigos monstruosos. Um ônibus para lugar nenhum, um metrô infinito e uma coleção sanguínea. Esses são cenários que atravessam “Relógios Partidos”, o primeiro livro da roteirista carioca Luiza Conde, lançado pela editora Litteralux. Com uma carreira profícua no roteiro, Luiza agora se lança na literatura fantástica com 12 contos sobre o tempo e os principais medos que acometem a humanidade: envelhecer, ficar só, errar, escolher, morrer, viver.  Dividido em três partes que remetem ao passado (“Tempos que Foram”), presente (“Tempos que São”) e futuro (“Tempos que Podem Ser”), o livro é influenciado pelas obras de autoras que conversam com o insólito e o terror, como Mariana Enriquez, Lygia Fagundes Telles, Silvina Ocampo e Socorro Acioli.  A obra tem texto de orelha assinado pelo escritor e pesquisador Leonardo Villa-Forte.

Nascida no Rio de Janeiro em 1989, Luiza é formada em Letras — Português e Russo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e trabalhou no mercado editorial por dez anos. Entre os autores que inspiram sua escrita, a autora vai de clássicos, passando pela ficção científica e o realismo mágico latino-americano, citando Machado de Assis, Jorge Luis Borges, William Faulkner, Sylvia Plath, Clarice Lispector, Adolfo Bioy Casares, Ursula K. Le Guin e Isaac Asimov.

Luiza trocou o mercado editorial pelo audiovisual aos 27 anos, área em que atua até hoje. Como roteirista, trabalhou nas séries “Sem Filtro” (Netflix), “Vai que Cola” (Multishow) e “Detetives do Prédio Azul” (Gloob), e é coautora do longa “Jogada Ensaiada” (Vitrine Filmes), vencedor do Prêmio Cabíria na categoria Argumento de longa infanto juvenil em 2021. 

O futuro de Luiza Conde está cheio de estreias. Ela também pretende começar a escrever seu primeiro romance, “A Hóspede”, em breve, além de lançar uma nova coletânea de contos fantásticos, dessa vez com a temática dos labirintos. Em 2025, estreia a primeira peça que assina como dramaturga, “Memórias da Superfície”, uma sátira sobre influenciadores e a nossa relação com redes sociais. Compre o livro "Relógios Partidos", de Luiza Conde, neste link.


Por que escolher tempo e morte como temas a se trabalhar em um livro?
Luiza Conde - O tempo sempre foi uma ideia fascinante para mim, desde pequena. Sempre amei histórias de viagem no tempo, com as suas intrincadas regras de funcionamento e os seus paradoxos. Lembro de ler sobre o paradoxo dos gêmeos quando era bem pequena e ficar totalmente ensimesmada com a ideia de que o tempo é mutável, moldável. Eu gosto da ideia do tempo como essa entidade que existe e não existe simultaneamente, como algo que sentimos e vivenciamos, mas que da mesma maneira criamos ao inventar as medidas de tempo e as convenções para a sua passagem. Acho incrível que consigamos dar formas ao futuro, algo que ainda não existe. E que tenhamos um passado coletivo compartilhado que nos impacta mesmo que não o tenhamos vivido. Acho difícil também lidar com o tempo, tenho dificuldade de administrá-lo e de precisar quanto cada coisa vai levar. Também por isso, escrevo sobre o tempo, para ver se faço mais sentido da coisa. Já a morte se apresentou como tema balizador do livro mais por circunstâncias de vida. Sempre gostei tanto de escrever quanto de ler e assistir histórias violentas, e, portanto, a morte sempre foi temática da minha literatura. Mas acredito que só se tornou um elemento tão estrutural do livro por ter começado a escrevê-lo pouco depois de perder meu pai e, ainda durante o processo de escrita, ter perdido minha mãe também. Assim, os anos de escrita do livro foram de perda e luto, e não havia como esses temas não transbordarem para a obra de uma forma ou de outra.


Como foi o processo de escrita de "Relógios Partidos"?
Luiza Conde - A minha literatura sempre foi mais densa, como em "Relógios Partidos". Curiosamente, desde que me tornei roteirista, aos 27 anos, só fui chamada para escrever comédias, como o meu currículo indica. Sou grata ao roteiro por ter revelado esse talento para a comédia que eu não sabia que tinha e que não teria descoberto de outra forma. Sinto que incorporei um humor sombrio à minha literatura por conta dessa descoberta, inclusive. No entanto, em algum momento começou a pesar o fato de só escrever comédias (e o mesmo tipo de comédia) no roteiro. Retomei a escrita da literatura aos 30 anos por necessidade de dar vazão a coisas que queria escrever que não tinham espaço no roteiro. Aos 31, em meados de 2021, uma amiga me indicou a oficina "Casulo", do Leonardo Villa-Forte, escritor e pesquisador. Era uma oficina de leitura e escrita de contos. Toda semana, nós líamos alguns contos e o Leonardo passava uma proposta de exercício em cima deles, e na semana seguinte líamos os contos que tínhamos escrito. Assim, eu fui escrevendo um conto por semana, e fui gostando do resultado. Ao final do ano, a oficina se encerrou e eu me dei conta de que já tinha um número bem considerável de contos escritos. Foi daí que surgiu a ideia de "Relógios Partidos". O processo de escrita não foi fácil, como disse foram anos de perdas muito duras, lutos e transformação. Também estava em salas de roteiro durante 2022 e 2023. Por conta disso tudo, não pude me dedicar com a constância que gostaria ao livro. Passei 2022 e a primeira metade de 2023 o escrevendo, reescrevendo, revisando. Em agosto de 2023, finalmente consegui terminá-lo.


Em sua análise, quais as principais mensagens que podem ser transmitidas pelo livro?
Luiza Conde - Acho que o livro traz uma mensagem de não conformismo. Tanto de um ponto de vista individual, de romper com os papéis que somos obrigados a performar socialmente, com o que é esperado de nós; quanto coletivamente de ruptura com o status quo. Afinal, não é porque “as coisas são assim” que está tudo bem. As consequências da conformidade em nossa sociedade podem ser (e são) terríveis, o que também é explorado em alguns contos do livro. Acho também que, embora não seja exatamente uma mensagem do livro, ele sustenta algo que me é muito caro artisticamente: a ideia de que a arte deve causar algum tipo de incômodo, de desconforto, de deslocamento, porque isso gera reflexão e investigação.


O que esse livro e a escrita dele representam para você?
Luiza Conde - Para mim, é ao mesmo tempo a concretização de um grande sonho e o início de uma trajetória. Entendo agora que quero construir uma carreira como escritora e dramaturga, e "Relógios Partidos", para mim, é o ponto inicial desse caminho. A escrita do livro foi minha companheira durante esse momento pessoal delicado de luto, ao mesmo tempo em que o mercado de roteiro vem enfrentando um período complicado nesses anos pós-pandemia. Entendi não só a vontade, como a necessidade de diversificar meus caminhos profissionais, o que também fez crescer em mim um desejo antigo de retomar e aprofundar os estudos acadêmicos, outro caminho que pretendo começar a trilhar em breve. Isso tudo foi se dando durante o processo de escrita e publicação do livro, foi um período de investigação e transformações profundas mesmo.


Como a sua bagagem profissional como roteirista ajudou na construção da obra?
Luiza Conde - Embora esse seja o meu primeiro livro, considero que os anos de carreira como roteirista ajudaram bastante, especialmente no que diz respeito a uma constância, velocidade e experiência de escrita, principalmente no sentido de saber com mais facilidade o que funciona e o que não.


Por que a escolha dos gêneros conto e literatura fantástica para a escrita de "Relógios Partidos"?
Luiza Conde - Sempre escrevi contos, desde novinha. Já a literatura fantástica surgiu depois. Ali pelos 15, 16 anos meu pai me apresentou o Borges, e daí eu fui conhecer também o Cortázar, o Bioy Casares, a Ocampo... O Horacio Quiroga e a Lygia Fagundes Telles foram meu primeiro contato com contos de terror, e mais tarde eu viria a descobrir também a ficção científica. São gêneros que me fascinam, principalmente o realismo fantástico latino-americano, por ser uma expressão que eu considero bastante afinada com a nossa cultura, tradições e realidade. Assim é que, quando retomei a escrita de literatura aos 30, entendi que o que mais me interessava escrever era literatura fantástica e de gênero.


Como você definiria seu estilo de escrita? 
Luiza Conde - O Leonardo Villa-Forte disse na leitura crítica dele que a minha literatura se equilibra entre a brutalidade e a doçura. Acho que é uma ótima definição. Gosto de arte que incomoda e, por esse motivo, provoca reflexão, um olhar para dentro, uma reação. Não gosto da ideia de arte morna, sem alma. Também me interessa bastante a literatura de gênero, e é o que eu gosto de fazer: literatura fantástica, de terror, ficção científica. 


Que tipo de estrutura você adotou ao escrever a obra?
Luiza Conde - Inicialmente, não adotei estrutura nenhuma, no sentido de que sabia que seria uma coletânea de contos fantásticos, mas só isso. Fui juntando contos que me agradavam num mesmo documento para ter uma noção mais precisa de quantas páginas eu já tinha. Mas com isso fui percebendo que alguns contos conversavam entre si e tinham uma forma parecida. Foi assim que cheguei à ideia macro do livro como uma viagem no tempo e da divisão das 3 partes: passado, presente e possibilidades de futuro. A partir daí, organizei os contos que já tinha nas 3 partes, cortei alguns que não cabiam na proposta e aí sim passei a escrever de acordo com o que ainda precisava e com a proposta de linguagem de cada parte também.


Desde quando você escreve? 
Luiza Conde - Comecei a escrever bem novinha. Sempre adorei ler, e já pequena veio essa vontade de contar as histórias que surgiam na minha cabeça.


Como nasceu sua relação com a literatura?
Luiza Conde - Escrevi meu primeiro livrinho aos nove anos. Mas foi com 13, depois de ler "Crime e Castigo", que a ideia de ser escritora de fato surgiu. O livro teve um impacto enorme em mim, e para mim pareceu mágica a possibilidade de poder despertar tantos sentimentos com palavras no papel. Escrevi dos 13 até os 19 ou 20 (sempre contos), quando decidi deixar esse sonho para trás (o jovem sempre acha que está velho demais para alguma coisa). Aos 24, no entanto, eu (que também sempre fui apaixonada por cinema e TV) tive a ideia de me tornar roteirista. Aos 27 comecei na carreira. Aos 30 retomei a escrita de literatura. Aos 31, comecei a escrever "Relógios Partidos".


Tem alguma meta diária de escrita?
Luiza Conde - Tem dias em que não escrevo nada e dias em que escrevo madrugada adentro sem parar. Sou uma escritora meio caótica, não tenho uma frequência e horário pré-definidos. Também não costumo escrever a esmo. Escrevo de acordo com o projeto que estou desenvolvendo no momento. É o que me motiva e engaja. As demandas profissionais também fazem com que a escrita autoral aconteça quando dá, no ritmo em que é possível.



.: Estreia: "Mufasa: o Rei Leão" promove a campanha Proteja a Alcateia


Celebrando a estreia de "Mufasa: o Rei Leão", que chega nesta quinta-feira, dia 19 de dezembro, na rede Cineflix Cinemas e em cinemas de todo o Brasil, a Disney lançou a campanha global de conservação “Proteja a Alcateia” para apoiar a Lion Recovery Fund (LRF) da Wildlife Conservation Network (WCN) e seus parceiros que trabalham na África com o objetivo de dobrar o número de leões selvagens até 2050. A ação tem o objetivo de dobrar a população de leões em seu habitat natural e conscientizar sobre como ajudar essa espécie ameaçada de extinção.

Trinta anos atrás, a Disney lançou o icônico filme de animação "O Rei Leão", dando origem a uma saga que inclui sequências, séries, musicais, produtos e atrações em parques temáticos. Durante o mesmo período, a África perdeu metade de sua população de leões. Ciente dessa realidade alarmante, a Disney renova seu convite ao público para apoiar os esforços globais que buscam proteger a vida selvagem africana e garantir um futuro sustentável para os leões e seus habitats naturais.

A primeira edição da campanha “Proteja a Alcateia” da Disney ocorreu em 2019, permitindo que a LRF expandisse seu alcance e financiasse mais de 300 projetos em 25 países da África. Atualmente, pelo menos 50% dos locais onde a LRF está investindo já começaram a detectar estabilidade das populações de leões e até mesmo crescimento. O apoio da LRF ajudou a financiar fluxos de renda e empregar milhares de pessoas em toda a África a fim de trabalharem para remover 83.000 armadilhas que poderiam prejudicar a vida selvagem.

Além do mais, uniram comunidades para desenvolver em conjunto soluções que beneficiam tanto as pessoas quanto as coletividades. Com os fundos adicionais deste relançamento da campanha, a LRF continuará a investir em projetos inovadores e eficazes em toda a África, recuperando as populações de leões, restaurando os seus habitats, apoiando o desenvolvimento econômico sustentável e alcançando um futuro com savanas prósperas onde as pessoas e os leões da África possam coexistir.

“A luta para recuperar os leões de África deve começar com uma abordagem holística que proteja não só as espécies, mas também o habitat de que dependem e as pessoas que partilham os ambientes com os animais”, afirmou Peter Lindsey, diretor do Lion Recovery Fund (LRF) da WCN. “Proteger os leões significa abordar todo o espectro de perigos que eles enfrentam, desde a perda de habitat e o conflito entre humanos e animais selvagens até as crescentes pressões do tráfico ilegal. Nossa colaboração contínua com a Disney ajudou a LRF a fazer melhorias significativas nessas áreas, contribuindo para aumentar as populações de leões em toda a África. Desejamos muito continuar nosso trabalho juntos”.

Esta campanha também reflete o compromisso de longa data da Disney em tomar medidas significativas e mensuráveis para apoiar um planeta mais saudável para as pessoas e para a vida selvagem — um compromisso chamado Disney Planet Possible. Desde 1995 até hoje, o Disney Conservation Fund forneceu US$ 125 milhões, incluindo US$ 25 milhões para projetos em toda a África, para apoiar projetos comunitários que ajudaram a proteger mais de 1.000 espécies de vida selvagem em metade dos países do mundo e nos cinco oceanos.

Mais informações sobre o compromisso da Disney em proteger esta espécie por meio da campanha “Proteja a Alcateia” em conjunto com o lançamento nos cinemas de "Mufasa: o Rei Leão" podem ser encontradas em Disney.com/MufasaProtectThePride, porque, quando protegemos os leões, protegemos “o ciclo sem fim".


Sobre "Mufasa: o Rei Leão"
Explorando a ascensão improvável do amado rei das Terras do Orgulho, "Mufasa: o Rei Leão" é estrelado por Rafiki como o responsável por transmitir a lenda de Mufasa para a jovem leoa Kiara, filha de Simba e Nala, com Timão e Pumba sempre trazendo seus truques. Contada por meio de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho, até que ele conhece um leão amigável chamado Taka, herdeiro de uma linhagem real.

Este encontro casual dá início à longa jornada de um grupo extraordinário de párias em busca de seu destino. Seus laços serão testados enquanto eles trabalham juntos para escapar de um inimigo ameaçador e mortal. Combinando técnicas cinematográficas de live action com imagens realistas geradas digitalmente, "Mufasa: o Rei Leão" é dirigido por Barry Jenkins, produzido por Adele Romanski e Mark Ceryak, e tem como produtor executivo Peter Tobyansen.

Apresentando canções originais do premiado compositor Lin-Manuel Miranda, uma trilha sonora original de Dave Metzger e performances musicais e vocais adicionais de Lebo M, "Mufasa: o Rei Leão" estreia nos cinemas em 19 de dezembro de 2024.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

.: Crítica: "O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim" traz guerreira forte

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em dezembro de 2024


Uma guerreira que não ambiciona o reinado e quer passar longe de um casamento. Eis a animação com traços de anime "O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim", dirigida por Kenji Kamiyama ("Ghost in The Shell" e sequência), que apresenta uma história que antecede a do anel encontrado por Bilbo, o bolseiro, em exatos 183 anos. Todavia, traz elementos já conhecidos das amadas histórias do escritor britânico J. R. R. Tolkien. 

Para tanto, em 2024, o público é convidado a acompanhar nas telas dos cinemas a história não contada por trás do famoso Abismo de Helm. A trama foca na Casa de Helm Mão-de-Martelo, o lendário nono Rei de Rohan que comete um incidente ao responder uma provocação que implicaria num casamento forçado da filha Hera. 

Contudo, passado algum tempo, o astuto e implacável lorde Dunlending, Wulf, faz um ataque repentino em nome da vingança pela morte do pai. Mesmo diante do confronto, Helm e seu povo parte em busca de refúgio na antiga fortaleza de Hornburg (posteriormente conhecida como o Abismo de Helm). Logo, Hera, a filha de Helm, precisa encontrar coragem, liderança e resistência dentro de si para enfrentar um inimigo disposto a destruir tudo e todos que encontrar em seu caminho.

Embora seja uma produção nitidamente de fã e baseada nos livros de Tolkien, em traços de anime, a produção tem seus encantos. Seja por colocar no protagonismo uma mulher que quer distância do trono, mas partir em guerra, dando uma releitura para a figura feminina tão reprimida pela sociedade, até os dias de hoje, assim como pela tentativa de trazer uma leitura para as histórias de Tolkien. Vale a pena conferir!

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"O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim" ("The Lord of the Rings: The War of the Rohirrim"). Ingressos on-line neste linkGênero: fantasia, ação, aventuraClassificação: 14 anos. Duração: 2h14. Ano: 2024. Distribuidora: Warner Bros. Direção: Kenji KamiyamaRoteiro: Jeffrey Addiss, Phoebe Gittins e Will Matthews. Baseado em: O Senhor dos Anéis de J. R. R. Tolkien. Vozes originais: Lorraine Ashbourne, Yazdan Qafouri, Benjamin Wainwright, Laurence Ubong Williams, Shaun Dooley, Michael Wildman, Jude AkuwudikeSinopse: Um ataque repentino de Wulf, um implacável senhor Dunlending, força Helm Mão-de-Martelo e seu povo a fazer uma última resistência na antiga fortaleza de Hornburg. Encontrando-se em uma situação desesperadora, a filha de Helm lidera a resistência.. Confira os horários: neste link

Trailer "O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim"



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.: Crítica: "As Polacas" não deixa público passar impune diante de abusos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em dezembro de 2024


O drama nacional "As Polacas", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santosbaseado em fatos verídicos de dois livros "El infierno prometido", de Elsa Drucaroff, e "La polaca", de Myrtha Schalom, impressiona ao retratar o tráfico humano e o condicionamento para a prática da prostituição em nome da sobrevivência em um país estrangeiro. Assim, a produção dirigida por João Jardim focada na história da jovem Rebeca (Valentina Herszage) que chega ao Brasil, com um filhinho e é interpelada pelo conturbado Tzvi (Caco Ciocler) e o corrupto delegado Orlando (Otávio Müller). 

Contudo, ela parece ter a sorte a seu lado, uma vez que está à espera de seu marido -que não chega. Ao encontrar a casa vazia, descobre que está sem seu parceiro. Passa a viver de favor numa vizinha, porém tudo leva a mulher para as garras de Tzvi. Assim, ela acaba pedindo emprego para o homem que é dono de um bordel e não a quer como uma lavadeira. 

O objetivo do homem impiedoso é de fazer dinheiro com o corpo de Rebeca, uma vez que ela tenha relutado, seu destino, estava traçado desde sua chegada. Todavia, Tzvi também tem interesse nela para suprir seu próprio prazer. Diante de uma irmandade de mulheres presas à prostituição chefiada por Tzvi, Rebeca estabelece uma linda amizade com Deborah (Dora Freind), enquanto tenta descobrir onde está seu filho. 

Filme de trama forte a ponto de despertar profunda revolta em quem está assistindo, uma vez que hoje em dia, sabemos muito bem que o enredo de muitas mulheres migrantes nesta época de 1917, foi como o de Rebeca, ainda que com certas alterações. Com atuações impecáveis, principalmente da protagonista sem saída de Valentina Herszage e do antagonista abusivo e abusador de Caco Ciocler, não há como passar impune diante de "As Polacas". Filme imperdível!

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"As Polacas" (nacional). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 16 anos. Duração: 2h05. Ano: 2023. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: João JardimRoteiro: Jacqueline Vargas, George Moura, Teresa Frota e Flavio Araújo. Elenco: Valentina Herszage (Rebeca), Caco Ciocler (Tzvi), Dora Freind (Deborah), Amaurih Oliveira (Isaac), Otávio Müller (Delegado Orlando), Clarice Niskier (Fanny), Ana Kutner (Perla), Erom Cordeiro (Oscar)Sinopse: As Polacas é um drama nacional dirigido por João Jardim e selecionado para o Festival do Rio de 2023. O filme é inspirado na história real das mulheres que chegaram ao Brasil vindas da Polônia em 1867 com a esperança de uma vida melhor. Fugindo da perseguição aos judeus e da guerra na Europa, o longa acompanha a saga de Rebeca (Valentina Herszage), uma fugitiva polonesa que vem ao Brasil com o filho, Joseph, para reencontrar o esposo e começar a vida do zero. Porém, as promessas caem por terra quando, ao chegar no Rio de Janeiro, a mulher descobre que o marido morreu e, agora, está sozinha em um país desconhecido. Até que seu caminho cruza com o de Tzvi (Caco Ciocler), um dono de bordel envolvido com o tráfico de mulheres que faz de Rebeca seu novo alvo. Refém de uma rede de prostituição, Rebecca se alia às outras mulheres na mesma situação para lutar por liberdade. Confira os horários: neste link

Trailer "As Polacas"


.: Mestre do Thriller: 10 motivos para ler "Lua de Sangue", novo livro de Jo Nesbø


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Se você é fã de thrillers de tirar o fôlego, personagens complexos e tramas que deixam você sem fôlego até a última página, então "Lua de Sangue" é o livro que você precisa colocar na sua lista de leitura. Escrito por Jo Nesbø, um dos mestres do gênero noir nórdico, este livro traz de volta o icônico detetive Harry Hole, que se vê envolvido em uma caçada implacável contra um assassino enigmático. Como sempre, Nesbø não decepciona ao criar uma narrativa repleta de mistérios, reviravoltas e personagens intrigantes. Mas o que torna "Lua de Sangue" tão cativante?

Neste livro, Jo Nesbø mantém sua marca registrada de narrativa envolvente e instigante, enquanto nos leva a uma trama com um enredo inicialmente simples, mas que se transforma em uma história marcante que explora até mesmo temas de parasitologia. Para os fãs de longa data, o livro é um novo vislumbre da mente brilhante de Nesbø e da complexidade do seu protagonista. Mais do que um simples thriller policial, "Lua de Sangue" é uma história profunda, emocionante e cheia de surpresas, que desafia as expectativas do leitor a cada página. 

Com personagens complexos, uma trama repleta de reviravoltas e uma escrita impecável, o novo livro de Jo Nesbø é uma leitura obrigatória para todos os fãs de mistérios e adrenalina. Se você está à procura de uma história que combine mistério, emoção e profundidade psicológica, "Lua de Sangue" é a escolha certa. Além disso, há uma promessa para os fãs do personagem: a história de Harry Hole será adaptada para as telas e será lançada pela Netflix em 2026. Ou seja, "Lua de Sangue" é uma oportunidade para os leitores acompanharem a última grande aventura de Harry antes de sua estreia cinematográfica. Abaixo estão dez razões que farão você não conseguir largar o livro até descobrir todos os segredos que ele está disposto a lhe revelar. Compre o livro "Lua de Sangue", de Jo Nesbø, neste link.


1. Personagem Icônico: Harry Hole em sua melhor forma
Harry Hole é, sem dúvida, um dos detetives mais fascinantes da literatura contemporânea. Em "Lua de Sangue", sua jornada pessoal e profissional se mistura de forma brilhante, trazendo à tona suas falhas e suas virtudes. O detetive já enfrentou desafios imensos, mas seu retorno à Oslo, depois de um período sombrio nos Estados Unidos, o coloca frente a um mistério que só ele poderia tentar resolver. A luta interna de Harry contra vícios e demônios pessoais faz dele um personagem que, além de resolver crimes, busque também a própria redenção. Para os fãs de longa data, é uma chance de ver o detetive em ação novamente; para os novatos, é uma introdução imperdível a um dos maiores protagonistas do thriller policial da literatura de hoje.

2. Mistério intrincado e uma trama repleta de surpresas
"Lua de Sangue" começa com uma cena macabra: o corpo de uma jovem é encontrado, com a assinatura assustadora de um assassino que removeu o escalpo de sua vítima e o colocou de volta no lugar. A história se desenrola em torno deste crime grotesco e de outros desaparecimentos de jovens, todos ligados a uma festa organizada por um magnata imobiliário. O mistério que envolve essas mortes vai muito além de um simples assassinato e leva o leitor a uma trama cheia de pistas falsas, revelações inesperadas e segredos bem guardados. Cada novo detalhe, cada pista que aparece, só aumenta a complexidade do caso, mantendo o suspense sempre em alta.


3. Alta tensão e ritmo acelerado
Jo Nesbø é mestre em manter os leitores na ponta da cadeira. Em "Lua de Sangue", o ritmo é incessante e o suspense está presente em cada página. O livro traz uma combinação de cenas de ação e momentos de tensão psicológica que fazem com que o leitor nunca se sinta inseguro. A caçada ao assassino se torna uma corrida contra o tempo, e cada nova pista descoberta faz com que o mistério se torne ainda mais intrigante. As reviravoltas são rápidas e impactantes, o que mantém o leitor totalmente absorvido na trama.


4. Poderosa narrativa noir nórdica
A atmosfera sombria e gélida do noir nórdico está bem presente em "Lua de Sangue". O cenário de Oslo, com suas ruas frias e nebulosas, cria o ambiente perfeito para um thriller psicológico, em que nada é o que parece e as sombras parecem esconder segredos. A escrita de Jo Nesbø carrega uma melancolia característica do gênero, e seus personagens, especialmente Harry Hole, são moralmente ambíguos, com dilemas que os tornam mais humanos e, ao mesmo tempo, mais complicados. O autor consegue, mais uma vez, capturar a essência de uma sociedade onde o crime e a moralidade estão frequentemente em conflito.

5. Retrato profundo da psique humana
O que torna "Lua de Sangue" ainda mais envolvente é a profundidade psicológica de seus personagens. Através de Harry Hole e outros membros da investigação, Jo Nesbø revela as fragilidades e os dilemas internos que definem as escolhas dele. Hole, um homem em conflito com o passado, o vício e os próprios traumas, é um exemplo clássico de um protagonista quebrado, mas que, paradoxalmente, se torna o melhor detetive justamente por causa dessas falhas. A trama não é apenas sobre resolver um crime, mas sobre os limites da moralidade e da humanidade.


6. Adrenalina e emoção sem pausas
Em "Lua de Sangue", o autor sabe exatamente como equilibrar a ação com a tensão psicológica. As cenas de ação são rápidas e intensas, e há uma sensação constante de que algo terrível está prestes a acontecer. A cada passo da investigação, o risco aumenta e a busca pelo assassino se torna mais perigosa. As sequências de perseguição, confrontos e momentos de alta tensão são empolgantes, tornando o livro uma montanha-russa de emoções que não dá trégua até o final.


7. Formação de uma equipe de ex-agentes desajustados
Uma das características mais fascinantes de "Lua de Sangue" é a dinâmica entre Harry Hole e seu time de ex-agentes desajustados. Quando o detetive é forçado a voltar à ativa, ele recruta uma equipe de personagens com passados complicados, que não são os heróis típicos que se espera encontrar em investigações policiais. Cada um desses ex-agentes tem suas próprias falhas, mas também habilidades que são cruciais para a resolução do caso. A interação entre esses personagens proporciona uma dinâmica interessante e única, e a forma como eles se unem para enfrentar o assassino acrescenta mais complexidade à história.


8. Escrita impecável e cativante
Jo Nesbø é reconhecido pela habilidade em criar histórias que não apenas prendem a atenção, mas também têm uma escrita fluida e de alta qualidade. "Lua de Sangue" é um exemplo perfeito disso. A maneira como ele descreve cenas e ambientes cria uma atmosfera envolvente, enquanto os diálogos são rápidos e cheios de nuances. Cada palavra parece cuidadosamente escolhida, e o autor sabe exatamente como construir a tensão, equilibrando momentos de ação com pausas dramáticas para aprofundar a psicologia dos personagens.


9. Conexões com a Série Harry Hole
Para os fãs da série, "Lua de Sangue" é uma leitura essencial. O livro não apenas traz de volta Harry Hole, mas também retoma vários elementos da trama anterior, fazendo com que os leitores que já acompanham a série sintam que a história tem continuidade e significados mais profundos. Entretanto, o livro também é acessível para novos leitores, pois Jo Nesbø é habilidoso em contextualizar os eventos passados e construir uma história independente, sem que isso a torne didática ou perca a naturalidade. Mesmo sem conhecer os livros anteriores, o mistério do livro é envolvente o suficiente para capturar a atenção de qualquer leitor.

10. Desfecho surpreendente e impactante
A habilidade de Jo Nesbø em construir finais de tirar o fôlego é uma das razões pelas quais ele é tão aclamado. O desfecho de "Lua de Sangue" não decepciona. À medida que as pistas se acumulam, o leitor é levado por uma série de revelações que culminam em uma conclusão inesperada. O mistério que parecia tão claro no início se revela muito mais complexo e intrigante, e o final deixa uma sensação de impacto que perdura muito depois de o livro ser fechado. Prepare-se para ser surpreendido — como é característico de Nesbø, a resposta para o crime não será o que você esperava.

.: Com Daniel Craig, "Queer", novo filme de Luca Guadagnino, estreia no Cineflix


Baseado no romance de William S. Burroughs, o filme "Queer", o novo filme de Luca Guadagnino, que dirigiu filmes como "Rivais" e "Me Chame pelo Seu Nome", estreia na rede Cineflix Cinemas. O longa-metragem é estrelado por Daniel Craig, Drew Starkey, a indicada ao Oscar® Lesley Manville, Jason Schwartzman, Henrique Zaga, Omar Apollo, Andra Ursuta, Andres Duprat, Ariel Shulman, Drew Droege, Michael Borremans, David Lowery, Lisandro Alonso e Colin Bates.

Em 1950, William Lee, um expatriado americano na Cidade do México, passa seus dias quase totalmente sozinho, exceto por alguns contatos com outros membros da pequena comunidade americana. Seu encontro com Eugene Allerton, um ex-soldado expatriado, recém-chegado à cidade, mostra-lhe, pela primeira vez, que talvez seja finalmente possível estabelecer uma conexão íntima com alguém. 

"Queer" foi escrito por Justin Kuritzkes ("Rivais"), com trilha sonora de Trent Reznor e Atticus Ross ("Rivais", "O Assassino", "Até os Ossos", "Mank"), fotografia de Sayombhu Mukdeeprom ("Rivais", "Me Chame pelo Seu Nome", "Suspiria"), edição de Marco Costa ("Rivais", "Até os Ossos") e design de figurino de J.W. Anderson (Rivais). O filme foi produzido pela Fremantle, Fremantle North America, Lorenzo Mieli for The Apartment, uma empresa do Fremantle Group, e Luca Guadagnino para sua Frenesy Film Company, em colaboração com Cinecittà e Frame by Frame. O Fremantle Group financiou o filme.

O filme estreou mundialmente em competição no Festival Internacional de Cinema de Veneza deste ano e no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF). Também teve première nos Estados Unidos na seção Spotlight Gala do Festival de Cinema de Nova York, e no Reino Unido em uma Apresentação Especial no Festival de Cinema de Londres do BFI.


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Filmes de sucesso como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Entrevista: Cássio Gabus Mendes comemora o retorno da novela "Tieta"


Em entrevista, ator relembra gravações e comenta sobre a importância da novela em sua vida. Foto: Globo/ Divulgação


"Tieta", uma das novelas mais assistidas da história da televisão brasileira vem fazendo sucesso TV Globo, no "Vale a Pena Ver de Novo". Livremente inspirada no romance "Tieta do Agreste", de Jorge Amado, a obra de Aguinaldo SilvaAna Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares cativou o público com seu humor irreverente, personagens e atuações inesquecíveis há 35 anos e segue viva no coração dos brasileiros. Cássio Gabus Mendes, que viveu um dos personagens mais importantes de sua carreira na novela, Ricardo, comemora a nova exibição da novela. “É importante uma reprise como essa. Uma obra-prima de Jorge Amado, adaptada com excelência e muito, muito talento pelo Aguinaldo Silva. É uma oportunidade de as novas gerações terem acesso”, comenta.

Na trama, Ricardo é filho de Perpétua (Joana Fomm) e irmão de Peto (Danton Mello). Jovem tímido, buscava viver uma juventude tranquila, mas como foi prometido aos céus por sua mãe, faz o possível para não a frustrar, seguindo então uma trajetória como seminarista. Por seu compromisso religioso, tenta não cair em tentação e procura se manter distante das mulheres. Ao mesmo tempo, é romântico, um leitor de clássicos, ligado em grandes amores. Em determinado momento da trama, seduzido, dá uma guinada na vida, deixando vir à tona o grande amante que é. Na entrevista abaixo, Cássio Gabus Mendes relembra um pouco mais sobre o trabalho em "Tieta". 


Qual foi a sensação ao saber que "Tieta" voltaria ao ar no "Vale a Pena Ver de Novo"?
Cássio Gabus Mendes - 
Foi uma sensação muito boa. É importante uma reprise como essa. Uma obra-prima de Jorge Amado, adaptada com excelência e muito, muito talento pelo Aguinaldo Silva. É uma oportunidade de as novas gerações terem acesso. Sei que hoje em dia temos o Globoplay, o Viva, e que a novela foi disponibilizada em ambos há um tempo, mas muitas pessoas não têm acesso às plataformas de streaming e canais pagos, por isso a TV aberta é sempre diferente, ela possibilita esse alcance. Quem já viu, vai poder rever, e quem ainda não assistiu, poderá conhecer agora esse primor de novela. Eu realmente acho que "Tieta" é uma das melhores novelas para se assistir, e com certeza uma das melhores que eu tive o privilégio de fazer.


Qual é a importância do Ricardo para a sua trajetória profissional?
Cássio Gabus Mendes - 
"Tieta" foi uma das novelas mais importantes que eu fiz. Tive o privilégio de ter sido convidado para participar e interpretar o Ricardo, um dos protagonistas, que é um personagem cheio de conflitos e atritos, o que foi muito valioso para mim. O Aguinaldo estruturou magnificamente a obra de Jorge Amado para a televisão, a história de todos os núcleos é muito rica. É uma novela que eu sempre gostei muito de ter feito, de assistir, é um prazer muito grande.


Você se recorda da sequência mais desafiadora que fez na novela?
Cássio Gabus Mendes - 
Eu começo a recordar com mais facilidade quando volto a rever o trabalho, o que eu vou tentar fazer agora com a reprise. Apesar de ser um prazer enorme fazer novela, o dia a dia de gravações é bastante trabalhoso. Todos os atores que fazem esse formato sabem como é. Mas um exemplo que eu lembro foram as sequências que tivemos que gravar nas dunas. Foram takes complicados. Assim como as cenas andando a cavalo, por conta do meu receio pessoal. Eu acho um animal lindo, maravilhoso, só tenho um pouco de receio. Mas não foi uma questão.


E quais são os seus próximos projetos?
Cássio Gabus Mendes - 
Estou voltando a fazer teatro agora. Fui convidado para a peça "Uma Ideia Brilhante" e os ensaios começam nos próximos dias. É uma comédia francesa, de Sébastien Castro, que atualmente está em cartaz em Paris e esse ano ganhou dois prêmios Molières, é um sucesso por lá. A peça vai ser dirigida por Alexandre Heineck, com produção do Sandro Chaim e no elenco também estão a Zezeh Barbosa, Suzy Rêgo e Ary França. Estreia no final de janeiro, no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo.

.: Hipólyto estreia na dublagem com "Mufasa: o Rei Leão" como Taka (Scar)


Nascido no Rio de Janeiro e com talentos variados dentro da arte, o ator estreia em sua primeira experiência em dublagem falada e cantada, no papel do irmão do Rei Leão: Scar. Conheça um pouco de sua trajetória. Foto: divulgação


Hipólyto nasceu no Rio de Janeiro e iniciou na arte com apenas seis anos de idade, num grupo de dança comandado por seu pai. Com o tempo, aprimorou suas habilidades no canto e, aos 11 anos, conheceu então o teatro, de onde nunca mais se distanciou. Agora, ele se prepara para integrar o elenco de dubladores de "Mufasa: o Rei Leão", original da Disney, no papel de Taka (Scar), irmão do protagonista. O filme estreia em 19 de dezembro nos cinemas brasileiros e estará em cartaz na rede Cineflix Cinemas.

Em Mufasa, Hipólyto tem a honra de apresentar todo seu talento em sua primeira experiência em dublagem falada e cantada. Seu personagem, Taka (Scar), é um herdeiro de uma linhagem real, e o encontro com Mufasa, os levará a uma incrível jornada rumo ao seu destino. A história de Mufasa e Scar se passa anteriormente ao nascimento de Simba, protagonista da franquia "O Rei Leão".

Ainda sobre atuação, a carreira de Hipólyto conta com variados projetos, como os filmes “Turvo” e "Meu filho Só Anda Um Pouco Mais Lento", além das séries “O Coro - Sucesso, Aqui Vou Eu”, Últimas Férias” e “Jogo Cruzado”, da Disney+. No teatro musical, ele já se destacou nos projetos: “Marrom - O Musical”, “Kiss me Kate - O Beijo da Megera”, “Cabaret Kit Kat Club" como cover de Cliff - e “Legalmente Loira” - como o protagonista Emmett. Em breve, será possível conferir o ator no filme Pecadora, protagonizado por Rayssa Bratillieri, Hipólyto e José Loreto. Ele comenta sobre o personagem:

“Meu personagem se chama Isaque e ele é o meu oposto (em quase tudo): super conservador e apaixonado pela fé em Deus. É casado com a protagonista Isabel e tem seu sogro como referência na vida, já que o mesmo é pastor de sua igreja”.

Em seu primeiro ano de faculdade, o ator entrou para o projeto Unirio Teatro Musicado, no qual integrou o elenco da peça “O Primo da Califórnia - Uma Comédia Musical”, no papel do protagonista Adriano Genipapo. No Rio de Janeiro, ele ainda é cofundador do coletivo de circo teatro (Coletivo Corsário) e já passou pelo curso de artes cênicas da Universal Federal do Rio de Janeiro (Unirio) e atuação cênica no Circo Crescer E Viver (Profac). Hipólyto se destaca pela multipluralidade dentro da arte. 

“A arte pra mim é a minha missão. É onde eu me realizo, onde eu sou feliz. É o que me completa e o que me faz ser quem sou. E de um modo geral, arte é respiro, alívio e denúncia! Costumo dizer que sinto que tenho 3 missões nessa vida: a primeira ser um homem de fé, a segunda ser artista por toda a vida e a terceira eu ainda estou descobrindo”, comenta o ator.

Ainda neste ano, Hipólyto foi confirmado em um novo musical: “Quem é Juão”. Nele, o ator será o protagonista (Juão) - um rapaz que quer seguir seu sonho e, como qualquer pessoa, encontra desafios e flores pelo caminho. O projeto estreia em 2025, com músicas de Jota.pê, recém vencedor de três Latin Grammys e produção de Audi Arruda, Larissa Castilho e Vivian Moraes. Para o próximo ano, ele prepara mais surpresas e novos trabalhos.


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Filmes de sucesso como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

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