segunda-feira, 7 de junho de 2004

.: Brilho, por Te Cris Tesser

Brilho
Por: Te Cris Tesser

Em junho de 2004



SINTA
O brilho é claro
O amigo é raro
E o som não é canção

BEIJE
A face amarga
A boca cansada
E o fruto do chão

Mas brilhe amigo
Abandone
Tire do caminho
A farsa que quer corromper

Brilhe amiga
Enfrente
Mude a História
Para para renascer

SINTA
O brilho é claro
O amigo é raro
E o dia não é canção

BEIJE
O rosto culpado
O retrato jogado
E o pó do chão

O brilho amigo
É a maior vingança
Para quem se deixa acontecer

O brilho amiga
É a luz mais forte
Para quem não deixa viver

.: Curiosidades: Peculiaridades sobre o Oscar

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2004


A festa das produções cinematográficas, o Oscar, é não apenas a premiação das grandes estrelas do cinema. No entanto, esta festa cheia de refletores e roupas de grifes, há muitos fatos curiosos. Entre uma das peculiaridades 'oscarianas' é a de que a atriz Meryl Streep é a mais nova recordista em indicações ao Oscar. No total, Meryl tem 13 indicações.

Já o longa-metragem Ben-Hur, de 1960 está lado a lado ao romântico Titanic, de 1998. Os dois são os filmes que mais levaram estatuetas na história do Oscar, cada um levou 11 'homenzinhos dourados'.

Já Aconteceu Naquela Noite (1935), Um Estranho no Ninho (1976) e O Silêncio dos Inocentes (1992) foram os filmes que levaram os cinco prêmios principais: Melhor Filme, Direito, Ator, Atriz e Roteiro.

Entre as atrizes muito faladas que nunca levaram o prêmio são Marilyn Monroe, Alfred Hitchcook, Fred Astaire, Greta Garbo e Marlene Dietrich. Contudo, quando o assunto é a mais jovem vencedora, o nome é Tatum O´Neal. Ela tinha apenas 10 anos quando levou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme Lua de Papel, em 1974.


Sites oficiais de alguns filmes:

O Chamado = www.ring-themovie.com
Grease - Nos Tempos da Brilhantina = www.greasemovie.com
Demolidor = www.daredevil.com
O Senhor dos Anéis = www.thelordoftherings.net
Navio Fantasma = www.ghostshipmovie.com

domingo, 6 de junho de 2004

.: Resenha de "O Senhor dos Anéis", J. R. R. Tolkien

A criação de um universo inesquecível
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2004



Hobbits, trolls, anões e orcs dão ritmo a mágica história "O Senhor dos Anéis" ,de J. R. R. Tolkien (John Ronald Reuel Tolkien). Homens e criaturas são os elementos básicos da obra que de início pode assustar, não pela história criada por Tolkien, mas sim pelo grande volume do livro, ou seja, nada mais nada menos que 1202 páginas, além de cinco páginas com mapas. Para os leitores curiosos que desejam saber perfeitamente por onde os hobbits Frodo e Sam se aventuram para destruir o Um Anel, os mapas têm grande importância dentro da obra, pois facilitam a compreensão do mundo fascinante de Tolkien.

No decorrer da história, Tolkien descreve o mundo imaginário dos hobbits de uma maneira que faz lembrar a escrita do mestre brasileiro: Machado de Assis. Não só pela maneira de descrever, mas pela forma de fazer com que a história aconteça em cada parágrafo. Há uma magia que chama o leitor cada vez mais para a narrativa que cresce a cada palavra decodificada. A verdade é que o escritor britânico adaptou ao público uma grande epopeia fantástica, a desmistificação da literatura medieval. Esta saga tem início no livro "O Hobbit". Entretanto, já no Prólogo de "O Senhor dos Anéis" o leitor consegue se inteirar da sombria história do Um Anel.

É difícil falar sobre a qualidade do livro que varia entre misterioso, épico, simples e até engraçado. Tolkien foi e continua sendo "venerado" por muitos escritores. Um exemplo é o biógrafo Michael White que de tanto ler as produções de Tolkien escreveu: "Tolkien: Uma Biografia", publicado pela editora Imago (2002, 306 páginas). "Tolkien era um homem bom, honesto, digno de confiança, mas não se incluía na fila para canonização".

A obra "O Senhor dos Anéis" é dividida em três volumes: A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei, exatamente a sequência seguida pelos estúdios da New Line. É indiscutível que "O Senhor dos Anéis" virou mania após o lançamento do longa "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel". Não que o livro fosse desconhecido, mas ganhou força entre jovens e o mundo todo, após a adaptação para a telona.

É certo que poucos escritores podem reivindicar a popularidade e o duradouro apelo do professor John Ronald Reuel Tolkien. O autor de "O Senhor dos Anéis" imaginou as maravilhas da Terra Média durante a correção de dissertações da prova para a obtenção do School Certificate, trabalhos de alunos de 16 anos. Assim, ele pode manter a família: mulher e quatro filhos. Passado algum tempo, Tolkien sentiu-se satisfeito por julgar com criteriosa justiça as provas e põe-se em cima da pilha à direita, antes de pegar outra da esquerda.

"Durante mais alguns minutos, lê as páginas de abertura dessa nova dissertação, e depois, virando a página, surpreende-se ao ver uma folha de papel em branco. Fazendo uma pausa, só por um instante, e sentindo-se como recompensado por suas labutas do dia - menos de uma folha para corrigir -, encosta-se na cadeira e olha o escritório em volta. De repente, seu olhar é atraído para o tapete perto de uma das pernas da mesa. Nota um minúsculo buraco no tecido e fita-o por um longo momento, devaneando. Então, volta-se para o trabalho e começa a escrever: 'Num buraco no chão, morava um Hobbit'...", diz Michael White.

Incomodado, o mestre foi estudar os hobbits. Nesta busca pôs em andamento as obras épicas que hoje em dia conhecemos. O livro foi sucesso imediato, e na década de 60 deslanchou e tornou-se leitura obrigatória. Mesmo após a morte de Tolkien, em 1973, o legado tolkeniano continuou a crescer e ano após ano ele foi tornando-se um dos gigantes de literatura moderna.

Incrível ou não, o que sabe-se é que Tolkien aumenta a cada dia a sua legião de fãs. "O mundo está dividido entre aqueles que já leram 'O Hobbit' e 'O Senhor dos Anéis' e aqueles que ainda não leram", foi desta forma que o The Sunday Times se referiu ao livro que faz sucesso de geração em geração.

Uma nova língua: O processo criativo de Tolkien é imenso e não é necessário ressaltar, mas criar idiomas é algo audacioso. Contudo, ele foi e superou qualquer mente humana. Os detalhes da fala dos elfos, dos humanos, dos hobbits, dos trolls, dos orcs e dos anões o leitor irá encontrar na Apêndice F. A língua representada nesta história pela nossa era o westron ou Língua Geral do oeste da Terra-média na Terceira Era. No decorrer dessa era, tornara-se a língua nativa de quase todos os povos falantes (exceto pelos elfos) que habitavam dentro dos limites dos antigos reinos de Arnor e Gondor, isto é, ao longo de toda a costa, desde Umbar até a Baía da Forochel, ao norte, subindo o Anduin, ocupando as terras a oeste do Rio e a leste das montanhas, até os Campos de Lis. A época da Guerra do Anel, no final da era, esses eram ainda os seus limite como língua nativa, embora grandes extensões de Eriador estivessem então desertas e poucos homens vivessem às margens do Anduin entre o Rio de Liz e Rauros.
* qualquer problema com nomes de terras recorra ao mapa para situar-se no mundo tolkieniano.

A história de O Senhor dos Anéis: Tudo acontece em torno de um anel perigoso, o qual corrompe os seres que o usam com freqüência: este é o Um Anel. Na edição da Martins Fontes, após a apresentação do editor, o leitor é surpreendido com o tamanho do poder deste objeto:


Três Anéis para os Reis-Elfos sob este céu, 
Sete para os Senhores-Anões em seus rochosos corredores, 
Nove para Homens Mortais, fadados ao eterno sono, 
Um Para o Senhor do Escuro em seu escuro trono 
Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam. 
Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los, 
Um Anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los 
Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam. 



A história começa com uma festa muito esperada. O Sr. Bilbo Bolseiro de Bolsão realiza uma festa especial, pois ele completa onzenta e um anos e o seu querido sobrinho, Frodo, ia torna-se adulto fazendo trinta e três anos. Neste capítulo o leitor conhece um pouco dos costumes dos pequenos hobbits, que são um pouco maiores que anões e vivem em tocas no chão que normalmente eram grandes, mas o número de integrantes da família sempre acompanhava o tamanho da casa. Outra peculiaridade dos hobbits era a hospitalidade, o gostar de festas e presentes, que ofereciam sem reservas e ainda aceitavam com gosto.

A festa dada por Bilbo foi uma fartura e os presentes que o anfitrião deu aos convidados foram inusitadamente bons. "
As crianças hobbit estavam tão excitadas que por um tempo quase se esqueceram de comer. Havia brinquedos que eles nunca tinham visto antes, todos lindos e alguns obviamente mágicos".

Não só os presentes de Bilbo eram mágicos, a escrita de Tolkien conta com um encantamento e faz a leitura acontecer de forma mágica e especial. No entanto, a história ganha ritmo a partir do capítulo dois do primeiro livro: A Sombra do Passado. É neste trecho que o leitor é definitivamente preso no enredo do grande livro. Aqui também aparece o querido (e odiado) Sméagol, ou se preferir, Gollum, que assassina o Déagol para ter o Um Anel de presente de aniversário.

Gollum colocou o anel no dedo e começou a vagar sozinho, chorando e pensou: "Debaixo daquelas montanhas deve ser um lugar fresco e de muita sombra". Foi ali que passou a viver. O anel entrou nas sombras com ele e sua parte má ficou furiosa no fim desejando ter novamente o "precioso" após perdê-lo para Bilbo em uma aposta.

Toda a narrativa de "O Senhor dos Anéis" tem um ritmo com vários clímax que por sua vez envolvem o leitor. Ao fim da leitura do livro é possível montar um quebra-cabeça. No entanto, as peças distribuídas por Tolkien alimentam o leitor aos poucos, sendo que ao final da história o quebra-cabeça completa-se, terminando a saga do anel. Esta é uma história que não acaba em si, tem um poder cíclico. A cada (re)leitura o texto ganha mais vida, é como se a história fosse real e nós fóssemos as personagens principais os guardiões do "precioso": Frodo e Sam que vencem esta batalha com vigor e muita perseverança.

Livro: O Senhor dos Anéis
Título Original: The Lord of The Rings
Autor: J. R. R. Tolkien
1202 páginas
Ano: 2002
Tradução: Lenita Maria Rímoli Esteves
Editora: Martins Fontes


Livro: Tolkien: Uma Biografia
Autor: Michael White
Editora: Imago

.: Resenha de "O Mistério do Trem Fantasma", Thomas Brezina

Livro deixa monstros à solta
Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2004


João Pereira tem apenas 10 anos. Normalmente é chamado de medroso, principalmente pela irmã, Juju, que faz de tudo para se livrar do pestinha para namorar com Carlos. Até que um dia João foi junto com o casalzinho no parque de diversões. Esta é a história inicial do livro "O Mistério do Trem Fantasma", de Thomas Brezina, editado pela Melhoramentos (1994, 128 páginas).

A verdade é que Thomas Brezina envolve crianças e adolescentes em um grande mistério, cheio de monstros, sendo que entre eles estão descendentes de Frankenstein, Nessie (monstro do lago Ness), Drácula e até múmias com 3.667 anos.

Juju, irmã de João, com 14 anos, só queria ficar com Carlos. Lá no parque o pequeno João vê algo diferente. Um pé. Um pé sozinho, sem perna saindo pela porta de trás de um velho Trem Fantasma. João pensou estar tendo alguma alucinação, mas não era.


O garoto até falou para a irmã e Carlos, mas de nada adiantou:
- Havia ali um pé! - balbuciou João
- E aí dentro existe um formigueiro! - disse Carlos, batendo com o dedo na testa do rapaz. - Você está com alucinações, garoto!
Jõao começou a tremer de raiva. Tinha visto muito bem!


É neste momento que o pequeno embarca em uma aventura de outro mundo e cheia de monstros. Na escuridão, sozinho, João escorregou até o chão. Falou para si mesmo: - Não tenha medo. Mas alguma coisa áspera e fria lhe tocou o braço. Entre monstros que querem devorá-lo e querem ser seus amigos João conhece o outro lado dos monstros que vivem no Trem Fantasma abandonado do parque. O problema para ficar maior quando o rico pai de Carlos compra o espaço do Trem Fantasma e pretende destruir tudo e fazer um estacionamento. Onde os monstros irão viver agora? O que Carlos poderá fazer para ajudar os seus novos amigos?

Este livro é indicado para crianças que gostam de aventuras incríveis. A história de Thomas Brezina desenrola-se de maneira simples e dá ampla facilidade de compreensão ao leitor mirim. Outro diferencial da obra são as ilustrações que certamente irão seduzir os pequenos leitores.

Livro: O Mistério do Trem Fantasma
Autor: Thomas Brezina
128 páginas
Editora: Melhoramentos

.: Mensagem à você, por Mary Ellen Farias dos Santos

Mensagem à você
Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2004



Não condeno a sua falta de atenção.
Não gosto de ser 

a
b
a
n
d
o
n
a
d
 a.

Não desejo mal a ninguém que não me aceita.
Não estudo para ser melhor.
Não vivo para ter você comigo.
Somente quero te fazer feliz.
Eu Te Amo!

.: Espuma, por Helenice Miranda


Espuma
Por: Helenice Miranda

Em junho de 2004



Na loucura do mar, o amor explodiu.
Foi tão forte, tão doido, tão abrasador
Que me vi implodido em mil e um pedaços
E do peito de aço, tudo estilhaçou!

Vi-me só, e na boca, o gosto amargo do sal
Misturado com lágrimas, a ferir meu rosto
E deixei-me levar, sem pensar, sem sentidos.
Vi-me morta, desnuda, na espuma do mar...

sábado, 5 de junho de 2004

.: Nudez, por Helder Moraes Miranda

Nudez
Por: Helder Moraes Miranda

Em junho de 2004




Pela janela-espelho

vejo
seu rosto
refletido no adeus
que nos aquece.
Não há ninguém no seu beijo.
Colapsos
invadem
a

n

u
d
e
z

do amor,

enquanto
eu apenas espero por seu destino
de origem
desconhecida.
Não há vestígios de maldade
no
copo
que 
silencia
os
atos.
Por enquanto,
eu amo eternamente.

.: Personagem de ouro, por Mary Ellen Farias dos Santos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2004


A história do personagem que sabe aumentar a renda.



Ele é um dos personagens mais populares em todo o mundo. Um exemplo básico é o livro Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva, na primeira página do livro cita o personagem e a sua forma de saltar na sua imensa fortuna que forma um mar de dinheiro. Este é o Tio Patinhas. Com histórias publicadas em muitas línguas, o querido Tio Patinhas sempre excêntrico não faz outra coisa a não ser querer ganhar mais e mais dinheiro.

Contudo esse ganancioso surgiu em 1947, quando o desenhista Carl Barks, idealizou este patinho para Walt Disney. Surgia aliScrooge McDuck, ou melhor, Tio Patinhas. Este velhote ricaço foi criado a partir do pão-duro Ebenezer Scrooge, protagonista do "Conto de Natal", do escritor inglês Charles Dickens.

Patinhas nasceu em uma família pobre, que de tão pobre, ele, ainda pequeno, decidiu trabalhar. Foi engraxar sapatos e ganhou uma moeda que o emocionou, ficou tão, mas tão emocionado que ele guardou-a. Esta é a moedinha nº 1, o talismã da sorte, o qual é cobiçado pela feiticeira Maga Patalójika.

Esperto, Patinhas investiu na poupança e passou a vender lenha. Resultado: ganhou mais dinheiro. Até que um dia ele foi tentar a vida no Mississipi, partiu para a conquista do Oeste e lá encontrou uma mina de cobre, que lhe rendeu muito ouro.

Depois participou da corrida do ouro, no Alasca e conquistou mais "cobre". E assim foi aproveitando todas as oportunidades para juntar dinheiro, e sempre, sempre economizando. De um clipes até um barbante, Patinhas nunca esbanjou. Até que o merecido tornou-se realidade. Ele criou um verdadeiro império de companhias: poços de petróleo, bancos, usinas, lojas e hotéis, além do jornal A Patada.

E quando não está protegendo a sua enorme fortuna dos Irmãos Metralha, o velhinho está lá contando o dinheiro ou nadando nele. Contudo Patinhas não é tão pão-duro, pois sempre que se 'distrai', lá está ele ajudando alguém.

sexta-feira, 4 de junho de 2004

.: Resenha da revista de pesquisa 'INCOMUN"

Revista incentiva estudantes da área de Comunicação
Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2004


Tendo como objetivo o incentivo à pesquisa pelo aluno de Comunicação, a Incomun: Revista de Pesquisa em Comunicação na Graduação, do Centro de Ciências de Comunicação e Artes da Universidade Católica de Santos, chega à sétima edição, com textos sobre telenovela, fotografia publicitária, digital e histórica, discurso político na imprensa, o perfil ideal da mulher na publicidade, relações públicas na comunidade e o caso da Escola Base. 

Na apresentação da revista, o professor e coordenador da Editora Universitária Leopoldianum, Marcelo Luciano Martins Di Renzo, salienta que "o caminho à frente é o permanente diálogo entre as áreas, estimulando a prática da pesquisa como ferramental metodológico necessário ao processo de ensino-aprendizagem". 

Entre os nove textos publicados, três exploram a fotografia como tema principal, além de mostrar as vertentes da fotografia na publicidade, na era digital e seu conteúdo histórico. No texto sobre fotografia digital, é destacado o uso inadequado da fotografia na internet. "A fotografia nos jornais on line brasileiros é escassa. No meio virtual, ela é usada para ilustrar a página inicial, ou então, ser mais um link para uma notícia". 

Uma tragédia de enganos: revisando o caso da Escola Base é outro trabalho que levanta um tema relevante: a importância da apuração dos dados pelos jornalistas. "O caso Escola Base vem provar que uma simples suspeita pode tornar-se verdadeira, a medida em que os meios de comunicação de massa noticiam-na colocando suas opiniões, sem ao menos ouvir e apurar as duas partes envolvidas: os acusado e os acusadores".


Revista: INCOMUN - Revista de Pesquisa em Comunicação na Graduação - Nº 7 
148 páginas 
Editora: Editora Universitária Leopoldianum

.: Resenha de "O paraíso na outra esquina", Mario Vargas Llosa

Diferenças semelhantes 
Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2004


O nome Mario Vargas Llosa já é sinônimo de uma literatura que promete. Um exemplo é O paraíso na outra esquina, a mais recente prova desta boa literatura. Esta obra, inédita, é lançada no Brasil pela Editora ARX, tendo recém-lançamento na Espanha.

Na história, Gauguin e a avó Flora Tristán são as personagens principais do romance, que apesar de diferentes, acabam tendo a história fundida. Flora, feminina e marxista e de Paul, pintor famoso pelos quadros dos Mares do Sul, conduzindo a narrativa de uma maneira leve e alternada, pois em um capítulo temos um e outro personagem mostrando a sua forma diferentes de viver.

Contudo, é possível perceber que entre avó e neto, algo é comum aos dois: o encontro com a felicidade. Ao longo do caminho, primeiro a avó, depois o neto, tentam germinar suas idéias e ideais, como por exemplo, promover uma revolução pacífica em meio a indiferença e a arrogância generalizada.

A história, que é ambientada no Taiti, começa com a avó Florita, Flora em Auxerre, em abril de 1844. "Abriu os olhos às quatro da madrugada e pensou: Hoje você começa a mudar o mundo, Florita". Não a intimidava a perspectiva de colocar em movimento a maquinaria que ao final de alguns anos transformaria a humanidade, fazendo desaparecer a injustiça".
No capítulo Um Demônio Vigia a Menina, estamos em Mataiea, abril de 1892, com Paul Gauguin. "O apelido de Koke ele devia a Teha'aman, sua primeira melhor da ilha, porque a anterior, Titi Peitinhos, essa gralha neozelandeza-maori com quem vivera seus primeiros meses no Taiti, primeiro em Papeete, depois em Paea, e finalmente em Mataiea, no fim não havia sido propriamente sua mulher, só amante. Nesse primeiros meses todo mundo o chamava de Paul". Este é um livro para ler e reler sempre que puder!

Livro: O paraíso na outra esquina
Título Original: El Paraíso en La Otra Esquina
Autor: Mario Vargas Llosa
496 páginas
Ano: 2003
Tradução: Waldir Dupont
Editora: ARX

.: Viagem, por Helder Moraes Miranda


Viagem
Por: Helder Moraes Miranda

Em junho de 2004



Viajo
pelas trilhas
do teu signo.
Siga-me
se quiseres encontrar
a nudez
de um corpo vazio
de amor,
mas não despreze os instintos
e tente acariciar
meu rosto sem beijos.
Só te peço
que não vá além do Outono,
nem dê as costas
ao meu silêncio.

.: Loucuras e surpresas em primeira animação de Sandler

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2004



Devey Stone (Adam Sandler, da comédia Tratamento de Choque) é um cara que vive em New England, mas é extremamente "revoltado" e acaba descontando a sua raiva no primeiro que cruza o seu caminho, seja uma pessoa boa ou má. Este é o personagem principal do longa animado Oito Noites de Loucura de Adam Sandler (Adam Sandler´s Eight Crazy Nights), da Columbia Tristar Home Entertainment. 

Depois de 'zoar' com todos da cidade, um detalhe importante é que todos os moradores de New England o conhecem muito bem. Resultado de tudo: ele se envolve em uma grande confusão. Contudo, na última encrenca ele acaba sendo preso.

Mas o pequenininho Whitney, técnico de basquete, que tem um pé menor que o outro, igual a sua pequena irmã, tem uma brilhante idéia e converte a sentença de Davey. Whitney, cheio de boas intenções, para com o rapaz, acaba sendo maltratado por Davey.

Um dia o inesperado acontece com Davey, seu trailer é queimado, sem ter onde morar, Whitney lhe oferece um teto, até que ele consiga um outro lar. Toda a bondade do baixinho torna a vida dele, da irmã e de toda a cidade num verdadeiro desastre diário. 

Entretanto, parece que Davey está mudando o seu comportamento. Após o reaparecimento de sua namorada de infância, ele se vê diante de um excelente motivo para ser um bom cidadão. 
Nesta batalha entre o bem e o mal, o expectador se encontra com personagens extremamente engraçados como Whitney, que quando nervoso ou feliz tem ataques de ficar se debatendo no chão, ou ainda, a irmã de Whitney, que adora colocar novas perucas super coloridas. 

Este é um filme bem humorado e cheio de estrelas por trás das câmeras, ou seja, na dublagem, que estão Jon Lovitz, Rob Schneider e a modelo Tyra Banks, além de Adam Sandler em forma de desenho, durante toda a animação. Vale a pena conferir!


Filme: Oito Noites de Loucura de Adam Sandler (Adam Sandler´s Eight Crazy Nights)           
Gênero: Animação
Direção: Seth Kearsley
Distribuição: Columbia Tristar Home Entertainment

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.