terça-feira, 9 de maio de 2017

.: Teatro: Comédia “Os Terceirizados” conta com interação do público

Regra é não deixar de se divertir com as peripécias do dia a dia


Para muita gente, o cotidiano pode ser chato e cansativo. Para tantas outras, pode ser apenas mais uma oportunidade de rir dos acontecimentos inusitados. São nos embalos de sábado à noite, com um show quase “pirotécnico”, formado por luzes coloridas e músicas dançantes, que o grupo “Os Terceirizados” se apresenta no Teatro Extra Itaim, em São Paulo. Uma peça espontânea que apresenta histórias do cotidiano de uma forma engraçada aos olhos do público.

A interação com o espectador é um ponto forte da peça, em que os quatro atores buscam, a cada quadro, fazer com que as pessoas participem também dos acontecimentos – seja com pequenos sustos ou até mesmo convidando-os para participar dos quadros. As gargalhadas estão garantidas para o público em cenas como a que acontece num banheiro masculino.

No melhor estilo “Tek Pix”, em um determinado ponto um apresentador com “jeito de Polishop” mostra um produto revolucionário – o Low Fat Fitness System 2017 -, perfeito para quem quer entrar em forma sem o menor esforço. A roupa especial com a participação de todos os atores e um convidado da plateia garante boas doses de gargalhadas de quem assiste.

Algumas cenas se tornam impagáveis, como a interpretação de bailarinas, e ainda mais um quadro com convidados da plateia, que inesperadamente se veem “presos” em uma pegadinha e sem entrosamento algum finalizam a cena com uma brincadeira de criança, arrancando os aplausos. O público também está convidado a dançar com os swings finais. Em outras palavras, prepare-se para ser mais do que apenas um espectador, pois a comédia “Os Terceirizados” não segue exatamente um enredo e tudo acontece de forma divertida e inusitada, como é – muitas vezes - no cotidiano da maioria das pessoas. 


Comédia “Os Terceirizados”
Teatro Extra Itaim - Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 636-712, Vila Nova Conceição, São Paulo
Duração: 70 minutos
Datas e horários: 22 e 29 de abril, às 23h / 06, 23, 27 e 30 de maio, às 23h
Facebook: www.facebook.com/osterceirizados/?fref=ts 
Instagram: http://gram-search.com/user.php?id=2281676979

.: Brasil: País que mais Tweetou durante o MTV Movie & TV Awards

Em relação ao ano passado, o número de Tweets no Brasil sobre o evento cresceu 392%


Os usuários brasileiros foram os que mais comentaram sobre o 2017 MTV Movie & TV Awards (@MTVAwards), que aconteceu na noite de ontem (7) no Shrine Auditorium, em Los Angeles. No total, foram mais de 1,7 milhão de Tweets globais sobre o evento no Twitter, sendo 573 mil no Brasil, representando um crescimento de 392% em relação ao ano passado no país. Entre os países que mais comentaram, estão Brasil, Estados Unidos, Argentina, México e Filipinas.

Além das conversas sobre o assunto, o público pode acompanhar o #MTVAwards através de uma transmissão ao vivo no Twitter em parceria com a Viacom (@Viacom). Ao todo, foram mais de 5 horas de transmissão ao vivo de conteúdo exclusivo, desde o Tapete Vermelho até flashes de bastidores. O acordo com a Viacom faz parte das novas parcerias de conteúdo ao vivo nos gêneros de esportes, notícias e entretenimento, anunciadas no início deste mês. A Viacom também transmitirá o BET Experience (@BETExperience), em junho, e o MTV Video Music Awards, em agosto, no Twitter.

.: Porto Alegre: Festival de cinema a céu aberto acontece em maio

Projeto Matinê conta com patrocínio NET ClARO


Porto Alegre vai receber a primeira edição do Projeto Matinê, um festival de cinema a céu aberto com o melhor da produção cinematográfica gaúcha e nacional. O evento será realizado nos dias 20 e 21 (sábado e domingo) de maio no Parcão, das 15h às 22h. 

O público poderá participar e interagir, de forma gratuita, a exibições de filmes, shows musicais, vivências de cinema, oficina de maquiagem de efeitos especiais, oficina de animação em stop motion, espaço infantil, além de bate-papos com diretores renomados. As atividades serão conduzidas pelo ator Heinz Limaverde.

O evento terá acessibilidade a cadeirantes e todos os filmes serão legendados. Para que as sessões tenham ainda mais gostinho de cinema, pipoca quentinha será distribuída aos espectadores. 

Matinê  é financiado pelo Pró-Cultura RS  através do patrocínio da NET CLARO, tem apoio da Mosaico Cultural e Conteúdo Gestão Cultural, e realização da Olelê e do Grupo Austral. 

Exibição de filmes
Durante o Matinê serão exibidos quatro filmes longa-metragem:  Até que a Sbornia nos Separe, de Otto Guerra; Aquarius, de Kleber Mendonça Filho; O Menino e o Mundo, de Alê Barreto e Saneamento Básico, de Jorge Furtado. Nos intervalos dos filmes, serão projetados filmes em curta-metragem financiados pelo Pró-Cultura RS. 

Bate-papos
Antes das exibições dos filmes, será realizado bate-papos com diretores de cinema renomados. As conversas serão mediadas pelo jornalista e comunicador Luciano Potter. 

Vivência de cinema
Ao longo da programação ocorrerá a vivência de cinema "Um Dia de Estrela”. Para esta oficina, o evento disponibilizará um set em chroma key e o público  terá acesso a figurinos e adereços para encenar um momento clássico do cinema. Sob a direção técnica da Cena Um Produções e do diretor Jeffie Lopes, as cenas filmadas serão editadas e disponibilizadas posteriormente na internet,  além de serem exibidas durante o evento. 

Oficina de efeitos especiais
A oficina de maquiagem de efeitos especiais para cinema terá duração de duas horas e será ministrada pela maquiadora Luana Zinn. O público, previamente inscrito, conhecerá os materiais, suas aplicações e as técnicas utilizadas, concluindo com execução prática do aprendizado uns nos outros. As maquiagens serão filmadas e exibidas nos intervalo das projeções. 

Oficina de animação 
Para a oficina de animação em stop motion, também é preciso inscrição prévia. Os participantes da oficina receberão informações sobre construção de bonecos, técnicas de manipulação, captação e edição de imagens. Coletivamente criarão e executarão uma cena com os protótipos. As imagens serão editadas e o vídeo finalizado será exibido no telão principal, nos intervalos das projeções. Posteriormente será postado na internet para visualização dos participantes e para a difusão do projeto nos meios de comunicação virtuais. Será ministrada pelo bonequeiro Nando Rossa e terá duração de duas horas. 

Shows musicais
Os shows musicais serão apresentados pela banda Cine Floyd. Diz a lenda que aclamado álbum do Pink Floyd, Dark Side of the Moon, de 1973, foi composto em sincronia com o filme O Mágico de Oz, de 1939. Para se comprovar ou desmentir essa lenda, a banda Cine Floyd executará ao vivo o álbum, simultaneamente à exibição do filme. O mesmo acontecerá com o álbum Echoes, que será executado simultaneamente com o filme 2001 Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick, de 2001. 

Espaço infantil
O espaço infantil estará montado com um monitor para exibição de filmes de animação. 

Projeto Matinê
20 e 21 de maio, sábado e domingo
Local: Parcão
Horário: 15h às 22h
Classificação: Livre
Evento gratuito.


Programação:
20 de maio, sábado
15h - Vivência de cinema “Um Dia de Estrela” / Oficina de efeitos especiais / Oficina de animação
16h - Bate–papo com diretor
17h - Show com Cine Floyd – O Mágico de OZ
18h - Mostra Curta Pró-Cultura RS
19h - Exibição do filme de animação Até que a Sbornia nos Separe (Otto Guerra - 2013)
20h30 - Exibição do longa-metragem Aquarius (Kleber Mendonça Filho – 2016)
22h - término

21 de maio, domingo
15h - Vivência de cinema “Um Dia de Estrela” 
16h - Bate–papo com diretor
17h - Show com Cine Floyd – 2001 Uma Odisséia no Espaço
18h - Mostra Curta Pró-Cultura RS
19h - Exibição do filme de animação O Menino e o Mundo (Alê Barreto)
20h30 - Exibição do longa metragem Saneamento Básico (Jorge Furtado - 2016)
22h – término

segunda-feira, 8 de maio de 2017

.: Rafinha Bastos no 21º Festival Mundial de Publicidade de Gramado

Comediante Rafinha Bastos confirma participação no 21º Festival Mundial de Publicidade de Gramado


Comediante, ator, jornalista, DJ, funileiro e campeão mundial de pogobol. Assim se apresenta o multifacetado Rafinha Bastos que é palestrante confirmado do 21º Festival Mundial de Publicidade de Gramado, evento que ocorrerá de 7 a 9 de junho no Serra Park, em Gramado. Rafinha vai participar do painel “A diferença que vem das redes” agendado para o dia 8 de junho, às 17h. As inscrições para o Festival estão abertas no site http://www.festivalgramado.com.br.

Rafinha Bastos começou se apresentando,em 2004, em palcos paulistanos no estilo stand-up comedy. Tendência atual, o humor de “cara limpa” (sem personagem ou figurino especial) é uma linha de comédia que a cada dia vem ganhando mais adeptos no Brasil. Pioneiro desta linguagem no Brasil, Rafinha foi o criador do primeiro espetáculo solo do gênero.

SOBRE O FESTIVAL MUNDIAL DE PUBLICIDADE DE GRAMADO: Promovido pela Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade (ALAP), o Festival é considerado o maior evento do setor na América Latina e o terceiro do mundo, e se consagra como um ponto de encontro, discussão e análise do segmento publicitário, passando por temas de interesse de profissionais, agências, estudantes e mercado.

SOBRE A ALAP: A Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade (ALAP) é uma entidade sem fins lucrativos, com sede em Porto Alegre (RS). A ALAP congrega as agências de publicidade com atuação comercial em países que integram a América Latina e tem como objetivo promover a constante troca de informações e experiências entre as agências associadas, assim como analisar e solucionar problemas comuns com o intuito de aperfeiçoar o setor.

domingo, 7 de maio de 2017

.: MTV exibe documentário exclusivo com Bebe Rexha

Bebe Rexha: The Ride estreia segunda, dia 08 de maio, às 22h


Bebe Rexha, cantora premiada, compositora de inúmeros hits como “The Monster”, “ I Got You”, “Me, Myself & I” e que, em 2016, foi host do “MTV EMA”, teve um longo caminho a percorrer até firmar sua carreira de sucesso. Foram horas e horas compondo (são de sua autoria alguns dos grandes sucessos de artistas como Eminem, Selena Gomez e Pitbull, entre outros), colaborando como voz de apoio, buscando sempre seu espaço em meio a turbulenta indústria musical até alcançar um lugar de destaque.

Bebe Rexha: The Ride conta quais foram os momentos que mudaram sua vida, definiram sua carreira e que foram resposáveis por torná-la a artista única que é hoje. O programa vai ao ar nesta segunda-feira, dia 08 de maio, às 22h.

Curiosidades sobre Bebe Rexha:

-Seu primeiro nome completo é Bleta, que em albanês significa “abelha”. Sua mãe conta que quando ela nasceu era a coisa mais linda do mundo, com olhos grandes, e seu pai disse: “ela é tão doce quanto mel”;

-Ela tocou trompete na banda da escola, instrumento que praticou por 8 anos. Bebe tinha escolhido tocar flauta, mas o instrutor da classe a chamou pelo sobrenome, Rehxa, no dia em que distribuiu os instrumentos e, quando chegou sua vez, as flautas já haviam sido dadas aos outros alunos;

-Bebe conheceu Pete Wentz, baixista da Fall Out Boy quando estava na faculdade. Pete e o produtor Sam Hollander ouviram suas demos e o resultado foi a assinatura do seu primeiro contrato de gravação com a banda experimental de Pete, Black Cards. No dia em que recebeu o telefonema com o convite para se juntar ao grupo, Bebe estava na aula de italiano e relembra: “Eu apenas sai e nunca mais voltei para a faculdade. O engraçado é que passei em todas as aulas daquele semestre, exceto música”;

-Quando a Black Cards se separou, em 2012, o assessor da banda anunciou que Bebe seguiria carreira solo – mas a verdade é que Pete Wentz não a queria mais no grupo. Apesar disso, os dois ainda são amigos;

-Quando Bebe apresentou o MTV EMA, em 2016, ao vivo, de Roterdã, ela conta que começou a ser “rasgada” durante uma entrada ao vivo, quando se abaixou para falar com os fãs.

O MTV The Ride reúne histórias dos principais artistas do momento. No programa, eles dividem com a audiência os momentos mais importantes de suas vidas e responsáveis por torna-los quem são hoje. Não há nada mais poderoso do que um artista contando sua verdade. The Ride dá espaço para que isso aconteça.

SERVIÇO
Bebe Rexha: The Ride
Segunda-feira, 08 de maio, às 22h

sábado, 6 de maio de 2017

.: Livro completa trilogia inspirada em Minecraft

Em “Batalha final na costa oceânica”, Mark Cheverton mais uma vez usa o universo do game para falar sobre amizade e coragem


Na primeira trilogia inspirada no universo de Minecraft escrita por Mark Cheverton, conhecemos o protagonista Gameknight999. Ele é um garoto normal que é sugado para dentro do jogo e precisa enfrentar monstros determinados a destruir o Minecraft – e o mundo real. Depois de vencer criaturas assustadoras como Érebro e Malacoda nos livros “Invasão do mundo da superfície”, “Batalha pelo Nether” e “Enfrentando o dragão”, Gameknight finalmente conseguiu voltar para casa. Mas ele teve que enfrentar um inimigo bem mais perigoso na segunda trilogia, o maléfico vírus Herobrine. 

Depois de “Problemas na vila zumbi” e “O oráculo do templo da selva”, a aventura de Gameknight chega ao fim em “Batalha final na costa oceânica”, que estará nas livrarias pela Galera Junior em maio.  Na trama, Herobrine vem recrutando todas as mais poderosas criaturas da trevas para dar sua cartada final e enfim se libertar do mundo digital. O único jeito de enfrentá-lo é encontrar uma arma secreta. Seguindo uma dica misteriosa fornecida pelo Oráculo, Gameknight segue junto com seus companheiros para a orla do oceano, mas é claro que o caminho estará repleto de armadilhas plantadas pelo vilão.

“Batalha final na costa oceânica” é o terceiro livro de “O mistério de Herobrine”, a segunda série inspirada em Minecraft escrita por Mark Cheverton. Pesquisador e professor, ele começou a se dedicar aos livros para ensinar uma lição sobre cyberbullying para o filho, quando um grupo de jogadores mal intencionados destruiu suas construções no game. No Brasil, os quatro livros anteriores inspirados no game já venderam mais de 200 mil exemplares. 

Uma das mais bem sucedidas franquias de jogos eletrônicos da história, Minecraft já vendeu mais de 70 milhões de cópias no mundo inteiro. E a popularidade tem contribuído para seu uso das maneiras mais variadas: a Microsoft, por exemplo, está criando um portal para ajudar professores a usar o Minecraft nas aulas. O jogo é considerado uma ferramenta para aprender espírito de equipe e compreensão do mundo. Os livros de Mark Cheverton,  fenômeno em vários países, e que  já chegaram à lista de mais vendidos do New York Times, também utilizam o universo do game para abordar temas como bullying e intolerância, coragem e amizade.

Mark Cheverton cresceu na Califórnia e foi professor de matemática e física para o ensino médio por muitos anos. Enquanto lecionava, se tornou mestre em física e trabalhou com diversas pesquisas. Seu primeiro livro, “The Algae Voices of Azule”, foi publicado em 2012. Atualmente, escreve mais livros sobre o universo de Minecraft.

Livro: Batalha Final na Costa Oceânica 
(O MISTÉRIO DE HEROBRINE VOL. 3)
(Last stand on the ocean shore)
Atuor: Mark Cheverton
Páginas: 288
Tradução: Ana Carolina Mesquita
Editora: Galera Junior | Grupo Editorial Record

sexta-feira, 5 de maio de 2017

.: "Outro" - A despedida musical de Jerry Adriani

Por Luiz Gomes Otero*, em maio de 2017.

Um especial  gravado e lançado no ano passado pelo Canal Brasil, batizado apropriadamente “Outro”, acabou sendo a despedida musical de Jerry Adriani, que faleceu no mês passado, em decorrência de um câncer. Em formato CD e DVD, o especial mostra o intérprete cantando composições de outras vertentes além do rock, das canções italianas e da jovem guarda. Na prática, Jerry confirmou que já se sabia: ele foi um dos grandes cantores que o país produziu.

O repertório pode soar estranho para quem acompanhou a carreira de Jerry. Começa com "You´ve Changed", que foi cantada por Billie Holiday, criando um certo clima jazzístico para o especial. O desempenho de Jerry nessa canção é muito seguro e ficou acima da média.

Outras surpresas surgem ao ouvir o disco, como o tango "Uno" e a clássica "Georgia On My Mind", hit supremo de Ray Charles, de quem Jerry sempre se declarou fã. Ambas ficaram ótimas em sua potente voz.

Dos tempos mais atuais, Jerry canta "A Medida da Paixão", de Lenine e Dudu Falcão. E mais "Resposta ao Tempo", um bolero de Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, que ficou conhecido originalmente na voz de Nana Caymmi. Há espaço ainda para a célebre canção francesa "Hier Encore" (hit de Charles Aznavour dos anos 60).

Do amigo Raul Seixas, Jerry resgata "Medo da Chuva", que é cantada com bastante convicção. E o clima Jovem Guarda aparece em "Judiaria", canção de Lupicínio Rodrigues que ganhou um arranjo que lembra um pouco a regravação de Arnaldo Antunes.

O especial serviu para encerrar com chave de ouro a carreira do cantor que ficou conhecido como um dos integrantes da Jovem Guarda. Mas que, pelo seu incrível talento como intérprete, poderia cantar qualquer tipo de estilo musical. Jerry era um eclético por natureza. E esse especial do Canal Brasil confirma isso.


"Georgia On My Mind"





.: Dead Fish lança "Sonho Médio" em vinil colorido

Originalmente de 1999, “Sonho Médio”, considerado um clássico da banda brasileira de hardcore Dead Fish, será relançado em LP pela gravadora Hearts Bleed Blue (HBB) em parceria com a Läjä Records e o selo DFSTR Records.

“O ‘Sonho Médio’ é o principal disco do Dead Fish nos seus primeiros 12 anos de carreira, e é um clássico pra mim. Lembro de quase tudo desde a produção até a tour desse disco”, conta o vocalista Rodrigo Lima.

O álbum de quatorze faixas, produzido e mixado por Marcelo “Índio” Cardoso, conta com as participações especiais de Sandro Juliati (Mukeka Di Rato), Tati e Matê Wuo (Crivo), Stefano Mathias (Ex-Mukeka Di Rato / Dr. Mobral) e Marcelo Buteri (Dead Fish / Mono / Os Pedreiro).

O relançamento, em vinil 180g na cor verde, foi remasterizado por Fernando Sanches no estúdio El Rocha em São Paulo e tem uma nova capa, desenvolvida por Alex Vieira, da revista Prego.

Questionado sobre as suas músicas preferidas neste lançamento, Rodrigo afirma: “Tenho algumas: ‘Sonho Médio’, que nunca cansamos de colocar no set, e ‘Mulheres Negras’ e ‘Escapando’, que são músicas que gosto muito também”.

Garanta a sua cópia na pré-venda: www.hbbstore.com//sonhomedio_lp

Escute “Sonho Médio”: www.hbbrecords.com/sonho-medio

.: Resenha crítica do filme "A cabana", com Octavia Spencer

Por: Helder Bentes


Eu não gostei de "A Cabana". Assisti-lhe por indicação de dois ex-alunos que eu respeito muito, também porque a sinopse me parecia interessante desde a época em que eu era associado ao Círculo do Livro. O livro de William P. Young me era oferecido em catálogo, mas eu nunca o comprei para ler. Acabei conhecendo o drama do protagonista Mackenzie Allen Phillips já adaptado para o cinema. 

Entendi a proposta do diretor, mas continuei não gostando. Fora os recuos no tempo da narrativa, todo o restante, pra mim, não teve nada de extraordinário. Nenhuma subversão inovadora da gramática cinematográfica, enredo linear e comprometido até o pescoço com a ideologia judaico-cristã, apesar de apresentar evidentes influências espíritas nos elementos de composição narrativa, cujo conflito desfecha-se a partir de uma experiência de quase morte. 

Achei que a presença do "maravilhoso" não sustentou a verossimilhança da mensagem, e o que havia de relevante no filme, sua proposta reflexiva, ficou no nível da fantasia, comprometendo o efeito purgativo e humanizante da obra, a transmissão de um conhecimento verdadeiramente universal e o meu prazer. Ficou igual a uma pregação do Silas Malafaia, que só agrada a quem já acredita, porque se universaliza pela negação das particularidades da fé alheia. 

Há uma contradição tremenda, que anula aqueles recursos pretensos de que a Divindade não teria sexo e não se subordinaria aos modelos religiosos de representação do Sagrado no imaginário social: O Deus do filme é o Deus judaico-cristão, e a fé NESSE DEUS é defendida como "conditio sine qua non" (condição sem a qual) não se superam mágoas e culpas, não se consegue perdoar, nem alcançar a paz interior. Então a tentativa de desmitificar a noção ordinária da Divindade foi frustrada pelo comprometimento ideológico.


O público do filme fica restrito àqueles cristãos que têm uma fé piegas que beira a autoajuda. Sabe? Tipo fé pentecostal ou da renovação carismática? Pois é. Pessoas que têm fé noutras entidades que não sejam o Deus de Abraão ou de Jesus, ateus e agnósticos continuam excluídos ATÉ da recepção do filme. Na minha opinião, esse tipo restritivo de arte compositora de um signo univalente é um desserviço à vida social. Sobretudo em tempos de combate à intolerância religiosa. 

Lembrei-me de Pedro Lyra, que em "Literatura e Ideologia" (editora Vozes), afirma que uma das finalidades da obra de arte é infundir a ideologia de seu autor. Eu não sei se William P. Young (escritor do livro A Cabana, que inspirou o filme homônimo) ou se o diretor Stuart Hazeldine (que adaptou o livro para o cinema) são cristãos. Fato é que se ratifica, na apreciação crítica de A Cabana, a análise de Lyra, segundo a qual a infusão da carga ideológica independe da intenção do artista.


Filme: A Cabana (The Shack, EUA)
Gênero: Fantasia, drama
Duração: 2h 13 minutos
Data de lançamento: 7 de abril de 2017 (Brasil)
Direção: Stuart Hazeldine
Música composta por: Aaron Zigman
Roteiro: John Fusco
Adaptação de: A Cabana
Classificação: 14 anos
Elenco: Sam Worthington, Radha Mitchell, Octavia Spencer, Ryan Robbin

quinta-feira, 4 de maio de 2017

.: Jornalista portuguesa lança livro-reportagem sobre o “Milagre de Fátima”

Baseada em documentos da Igreja, relatos históricos e reportagens, obra mostra como a aparição de Nossa Senhora a três pastorinhos, que completa cem anos em 2017, teve diversas interpretações ao longo dos anos e transformou o vilarejo de Fátima em grande ponto de peregrinação de católicos; Papa Francisco deve visitar o local no próximo dia 13 de maio. Leia entrevista com Patrícia Carvalho, aqui!

  


Com minúcia, talento e a dose certa de ceticismo, Patrícia Carvalho leva-nos numa grande viagem aos acontecimentos de 1917 na Cova da Iria, desconstruindo personagens, episódios e contradições.” — Visão

Uma obra que corresponde, de forma exemplar, a um novo tipo de abordagem, a qual pretende romper com o ortodoxo.” — Público


Por Herica Marmo

Em 1917, quando surgiram notícias sobre a aparição de Nossa Senhora a três pastorinhos na inóspita Cova da Iria, na cidade de Fátima, em Portugal, a visão era descrita como uma mulher de saia no joelho e casaco, com argolas nas orelhas e provavelmente meias brancas nos pés. Era isso o que Lúcia, de 10 anos, e seus primos Francisco, de 9, e Jacinta, de 7, repetiam a todos os que os interrogavam sobre o fenômeno que diziam ter presenciado a partir do dia 13 de maio daquele ano e nos cinco meses seguintes. Não é possível encontrar nessa descrição a imagem que ficou perpetuada com a de Nossa Senhora de Fátima, que há décadas atrai milhares de peregrinos ao santuário construído em seu nome no local em que teriam ocorrido os eventos. Como essa e outras informações mudaram completamente ao longo desses cem anos é o que mostra a jornalista portuguesa Patrícia Carvalho em "Fátima - Milagre ou construção".

Baseado em documentos históricos, como relatórios da própria Igreja, correspondências e reportagens, o livro mergulha na história de Portugal para explicar os caminhos que essa transformação seguiu. Passa pela Igreja Católica enfrentando uma perseguição do governo republicano, numa época em que o país era muito religioso e com um alto nível de analfabetismo; pelas duas Guerras Mundiais, uma delas com a participação do país; pela ditadura de António Salazar; e pelo medo de o comunismo chegar ao território português e enfraquecer novamente a Igreja.

Embora a celebração do centenário das aparições seja a maior efeméride católica desse ano, com direito à visita do Papa Francisco no 13 de maio, a intensa pesquisa de Patrícia também revela que desde o primeiro momento e até hoje existe, dentro da própria Igreja, uma grande resistência ao possível fenômeno. Mas mesmo que nem o Papa vá em visita oficial - e sim como peregrino - e que vários padres se declarem abertamente anti-Fátima, o mito e as romarias ao santuário só fazem crescer, na contramão do que se passa com a Igreja pelo mundo. Sem querer contestar o milagre ou corroborá-lo, o livro conta com profundidade como tudo em volta do acontecimento se tornou tão gigantesco.

O livro chega às livrarias brasileiras na primeira semana de maio, pela Bertrand.

TRECHO:
A história de Fátima, tal como eu a conheci e que vocês irão encontrar nestas páginas, é livre do caráter tantas vezes lisonjeiro dado às “aparições” por personalidades da Igreja ou do ataque e acusações gratuitas que marcaram as primeiras reportagens da imprensa republicana, quando Fátima veio à tona. As informações aqui disponíveis são, julgo, suficientemente ricas e claras, para que cada um possa tirar as suas próprias conclusões.

SOBRE A AUTORA:
Patrícia Carvalho nasceu no Porto em 1975. Formou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa e começou a carreira como jornalista em um estágio no Jornal de Letras. Depois, trabalhou em vários jornais e revistas, como O Comércio do Porto, Grande Reportagem e Sábado. Desde 2008 trabalha no jornal Público. Fátima: milagre ou construção? é seu segundo livro.

Livro: Fátima - Milagre ou construção?
Autora: Patrícia Carvalho
Páginas: 226
Editora: Bertrand Brasil / Grupo Editorial Record

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