segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

.: Mariana Rios fala com Rafael Cortez e comenta relação com Di Ferrero

A atriz respondeu as perguntas no canal Love Treta, no YouTube


Rafael Cortez recebeu Mariana Rios para um bate papo descontraído, em seu canal Love Treta, da Snack, rede multiplataforma de canais. Mari participou do quadro cinco perguntas, no qual tinha que responder sobre assuntos variados.
A cantora e atriz falou sobre a alegria em ter participado do programa Pop Star, da TV Globo, e disse que ele é o seu preferido na grade da emissora. Falou também que o trabalho que mais gostou de fazer foi Malhação, por ter sido o primeiro na TV.

Rafael, claro, não deixou passar em branco a participação de Di Ferrero, ex namorado de Mariana, no programa musical. A estrela afirmou que tem uma ótima relação com Diego (ela nunca o chamou de Di) e também com sua família.

"Quando ví que ele estaria no programa, logo pensei: Ai dele se não votar em mim", conta Mari. Confira a entrevista completa aqui: http://bit.ly/2AMhgzh

Sobre a Rede Snack: A Snack, fundada pelos publicitários Vitor Knijnik e Nelson Botega, é a maior rede multiplataforma brasileira de social video. Ela cria, produz, desenvolve e distribui conteúdo original multiplataforma (YouTube, Facebook, Snapchat, SVODs), e possui 3 unidades de negócio.
Snack Creators - área de production service, comercialização e gerenciamento para os talentos mais influentes do país como PC Siqueira, Barbixas, Flavia Pavanelli, entre outros.

Snack Studios: Área de desenvolvimento e produção de séries originais multiplataforma, como o OK!OK!, canal sobre o mundo pop mais visto do YT Brasil, Vendi meu Sofá com a fitness girl Gabriela Pugliesi, Nosso Canal, apresentado pelas garotas mais bombadas da internet, Casa do Saber, de entretenimento cultural, entre outras séries originais.

Snack Brands: Serviços de criação, produção, mídia e inteligência audiovisual digital para agências e marcas. A área é responsável pela criação e produção do maior canal de marca do YouTube Brasil, Mundo da Menina by Pampili, que já ultrapassou 1M de inscritos, em parceria com a Sociedade Criativa da publicitária Tetê Pacheco.

A Rede Snack tem mais de 28 milhões de inscritos no YouTube, 13 mil vídeos publicados, mais de 2 bilhões de visualizações: http://www.youtube.com/user/redesnack

.: Marcelo Serrado abre temporada 2018 do Teatro Regina Vogue

O espetáculo acontece dia 20 de janeiro; ingressos já estão à venda


O ano de 2018 começa no Teatro Regina Vogue, localizado no Shopping Estação, com o espetáculo encenado pelo ator Marcelo Serrado, que vem a Curitiba protagonizar a peça “O Ator Mentado”.

O espetáculo aborda, de maneira bem-humorada, diversos temas com os quais o público se identifica, como relacionamentos, política, momento atual do País, crianças e internet. Ao final, o ator faz uma interação com a plateia, com dois números de improvisos.

A apresentação acontece dia 20 de janeiro (sábado), às 21h. Os ingressos estão à venda pelo Disk Ingressos e custam R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia).

Serviço
“Ator Mentado”, com Marcelo Serrado
Quando? 20 de janeiro (sábado), às 21h
Quanto? R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)
Onde? Teatro Regina Vogue - Shopping Estação
Mais informações pelo (41) 2101-8292 ou pelo site www.reginavogue.com.br

Shopping Estação
Av. Sete de Setembro, 2.775, Rebouças - Curitiba (PR)
(41) 3094-5300
www.shoppingestacao.com.br

.: Record TV deve escalar Fernando Pavão para interpretar Jesus em novela


Por Helder Moraes Miranda, em janeiro de 2018.

Dizem que a Record TV quer o ator Rodrigo Santoro para protagonizar o próximo folhetim bíblico, "Jesus". Obviamente, o ator, muito envolvido em produções internacionais e com a carreira consolidada no exterior, não está disponível para projetos tão longos assim - nem na Rede Globo, ele se compromete tanto e, no máximo, uma série aqui e alguns capítulos em novelas - tendo em vista que sua última aparição em produções brasileiras foi no folhetim "Velho Chico" em 2016.

O que a Record ainda não percebeu é que a escolha óbvia para interpretar o personagem principal do Novo Testamento está no seu elenco. Contratado da emissora há vários anos após uma rápida passagem pela Rede Globo, o ator Fernando Pavão se destacou com o hippie Carlão em "Pecado Mortal", primeiro e último folhetim de Carlos Lombardi para a emissora do bispo Edir Macedo. 

Desde aquela época, entre 2013 e 2014, o visual do galã, que é talentosíssimo, já impressionava pela semelhança com a imagem que fomos construindo de Jesus Cristo. O rapaz merece essa chance de protagonizar um folhetim bíblico na emissora. Confira as fotos e tire as suas próprias conclusões: a Rede Record deve escalar Fernando Pavão para interpretar Jesus Cristo?






*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.

.: Pablo Morais lança single e clipe de “Sempre Sonhei”, canção autoral

O jovem cantor Pablo Morais acaba de lançar a sua primeira canção autoral, “Sempre Sonhei”. A faixa integra o repertório do EP “Treta”, que será lançado no segundo semestre, com seis faixas inéditas, de autoria do cantor, que começou a compor aos 17 anos. Junto com a faixa, o cantor lançou o clipe da música, que tem direção de Rabu Gonzales. 

"A música é uma poesia sobre o cotidiano, que está sempre nos colocando entre o sonho e a sobrevivência. Eu quis escrever e cantar sobre valorizar a importância de sonhar e persistir em tudo que move sua alma, o que te faz feliz. Sou um goiano sonhando acordado no Rio de Janeiro, para onde vim aos 15 anos e fui recebido com muito carinho pela cidade e pelos cariocas. Aqui me sinto em casa. Moro em São Conrado e vou sempre à Rocinha. 

No vídeo, tem imagens minhas andando e cantando na Rocinha, tem um rolé pelo centro do Rio e umas imagens lindas filmadas na Catedral de Milão ", diz Pablo, que planeja lançar uma faixa por mês, juntamente com seus respectivos clipes. Em outubro de 2017, Pablo lançou o single e o clipe de “Eu Tô Afim”, com participação da atriz Nanda Costa, que divide a autoria da canção com Shackal, Jefinho e Damien Seth. 

Pablo, que também é ator, atualmente integra o elenco da novela “Malhação – Viva a Diferença”, da Rede Globo, na qual interpreta o personagem Deco. Pablo Morais também se dedica a outras paixões, como as artes plásticas e a música. Já lançou a música “A Bola não cai”, com participação do cantor Seu Jorge. Saiba mais sobre o cantor em: www.facebook.com/pablomoraisoficial/

.: Maria Mudança: A hora de mudar é toda hora

“Maria Mudança”, livro de Manuel Filho, lançamento da Editora do Brasil, traz personagem que vive mudando o cotidiano em busca de uma vida melhor


O receio de mudar as coisas na vida pode tirar muita gente da zona de conforto. Desde uma peça da roupa a uma mudança de cidade ou de País, forçada ou não, a mudança sempre é motivo de questionamentos e receios. Mas no livro Maria Mudança, lançamento da Editora do Brasil, a personagem infantil que dá nome ao título, nos mostra um outro lado: que as mudanças podem ser positivas e melhorar a vida de qualquer pessoa.

Tudo começou a mudar na vida de Maria quando um dia, ao fazer a lição de casa, a eletricidade acabou e ela teve de trocar de posição para que o raio de sol, que entrava pela fresta, pudesse iluminar o caderno e ela terminasse a tarefa.

Desde então, Maria passou a mudar tudo e viu que uma mudança gerava outras, ganhando o apelido de Maria Mudança. Ela percebeu que sua vida ganhava sempre um novo significado trazendo mais alegrias e não pensava duas vezes para trocar vasos e móveis de lugar, mudar o caminho da escola, as roupas, tudo. Até com mudanças simples, um novo cenário surgia em seu dia a dia, e sua vida ficava mais interessante. 

Um dia, Maria conhece o Sr. Anacleto, morador de uma casa cujo terreno era um amontoado de trastes. É aí quando Maria passa a querer mudar até as pessoas.  O autor Manuel Filho observa que as mudanças de Maria têm seus cuidados. “Maria não é agressiva ao falar de mudanças. Se eu falar ‘vamos mudar isso em você’ estou sendo agressivo e posso te ofender. Quando a mudança é imposta ela é violenta. A Maria não, ela muda com carinho, experimentando, sugerindo, expandindo o horizonte”.   

Assim, o livro, com a história de Maria desmitifica o receio que temos de mudar as coisas e dá a dica de que esse medo, muitas vezes inibe a criatividade, e pode ser superado desde criança.

“Acho que, de maneira geral a gente tem medo de mudanças, só que o ‘não-mudar’ faz a gente ficar parado, acrescenta Manuel. “Mas as mudanças que produzi na minha vida, todas, sem exceção, foram muito positivas. E se essa mudança não estiver dando certo, mudo de novo, eu não tenho medo de mudança”, completa.

Além das sugestões de mudanças, que fazem os leitores de todas as idades pensar sobre o assunto, o livro também atrai por sua concepção artística, tão interessante quanto a temática. Numa época digital, é possível mostrar que as artes gráficas ainda têm muito espaço. 

Autor do projeto gráfico, Celso Longo conta que o processo de produção é como um passeio por um círculo de cores que acompanham as mudanças de Maria. Enquanto a história avança entre os personagens, o passeio também avança na paleta, trocando de cores até o final. Assim, o projeto acompanha e marca a história de cada mudança da personagem, sempre acompanhada com as belíssimas ilustrações de Veridiana Scarpelli, que usou das cores e dos desenhos para explicar o andamento de algumas cenas do livro. “As ilustrações mostram as cenas descritas nos textos, como na parte da casa do Anacleto ou dos bilhetes que Maria deixava para ele. São coisas que o próprio texto pede para a ilustração mostrar. É uma relação muito próxima entre a ilustração e o texto”, diz Veridiana.

Sobre o autor: Manuel Filho. Nasceu em São Bernardo do Campo, em 1968. Foi agraciado com o prêmio Jabuti 2008 e, possui mais de 40 livros publicados. Foi finalista, em 2013, do prêmio Açorianos de literatura. Recebeu, por cinco vezes, o selo de Acervo Básico da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ.  Tem livro lançado em braile pela Fundação Dorina Nowill, em 2012 e, integra o projeto Literatura Viva, do Sesi. 

Sobre a ilustradora: Veridiana Scarpelli nasceu e mora em São Paulo. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo, em 2007 deixou de lado o desenho de objetos e móveis para fazer ilustrações. Já ilustrou livros, revistas e jornais e é autora do livro O Sonho de Vitória.

Sobre a Editora do Brasil: Fundada em 1943, a Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infantojuvenil. Foi fundadora da CBL, SNEL, FNLIJ, IPL e da Abrelivros. Os títulos estão disponíveis para comercialização por meio da loja virtual da Editora do Brasil (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/) ou nas lojas físicas, em São Paulo (Rua Conselheiro Nébias, 887 – Campos Elíseos, São Paulo - SP), Rio de Janeiro (Rua do Bispo, 150 - Rio Comprido-RJ) e Natal (Rua dos Caicós, 1533 – Alecrim, Natal- RN). 

Livro: Maria Mudança
Autor: Manuel Filho
Ilustração: Veridiana Scarpelli
Segmento: Infantil
Páginas: 52
Formato: 20,5x23,5 cm

.: Entrevista com Ricardo Tozzi, a emoção de "Os Guardas do Taj"


"O ator é um bicho exposto”,
Ricardo Tozzi

Por Helder Moraes Miranda, em janeiro de 2018.

Há 12 anos, Ricardo Tozzi estreou na televisão como o médico Harold da novela "Bang Bang". No horário das 19h, a novela do escritor Mário Prata foi um fracasso de audiência, mas o revelou para o grande público. Desde então, vem emplacando um personagem de sucesso atrás do outro, como o Komal de "Caminho das Índias", o engraçado Douglas de "Insensato Coração", o motorista Inácio e o cantor Fabian em "Cheias de Charme", o oportunista Thales de "Amor à Vida" e o vilão Herval de "Geração Brasil". No teatro, fez várias peças, como "Colapso" e Hell", dirigido por Hector Babenco, ao lado de Bárbara Paz. 

Mas nenhum personagem tratou da amizade masculina de uma maneira tão intensa quanto o Babur de "Os Guardas do Taj". No espetáculo, enquanto Reynaldo Gianecchini interpreta Humayun, um personagem que simboliza a razão, Ricardo Tozzi representa a emoção. Nos bastidores, durante as leituras, ambos pensaram que estavam interpretando papéis trocados, já que, segundo afirmaram na coletiva de imprensa, concedida no dia 7 de janeiro, no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, o ator que interpreta a razão é, na verdade, coração... E o que interpreta o lado emocional, no caso o próprio Tozzi, é mais racional. Depois, ambos chegaram à conclusão de que têm muito dos personagens que interpretam. O Resenhando.com transcreve a íntegra das respostas dadas por Tozzi aos jornalistas. 


"Os Guardas do Taj" fica em cartaz até 25 de março, no Teatro Raul Cortez (rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista / São Paulo). O texto original é de Rajiv Joseph, traduzido e adaptado por Rafael Primot, que divide a direção com João Fonseca. A produção é da Morente Forte Produções Teatrais. 

Como foi o processo de criação de cada personagem?
RICARDO TOZZI – Eu acho muito oportuno que dois amigos de verdade tenham feito a história desses dois amigos porque a construção, na verdade, foi muito simples. O texto é genial, escrito de uma forma que leva para um lugar completamente diferente e passa uma mensagem por si só. A gente jogou na mão desses diretores maravilhosos. É um privilégio trabalhar com eles, e é tudo verdade: a gente não está fazendo nenhuma apologia aqui, a gente ama eles e super admira. Então, de uma forma geral, só nos coube ir aprofundando as camadas dos personagens. É muito gostoso fazer isso. 

Qual é a mensagem que o espetáculo propõe?
R.T. – O mundo de hoje estimula a olhar muito o que vem de fora. Em nenhum momento alguém estimula a olhar para dentro e saber quem você é... Olhar para dentro e escutar a própria opinião, para realmente saber se as decisões que você escolhe são feitas pra você, se o seu mundo, a sua vida, é escolhida por você... Se você realmente sabe quem você é. E isso eu acho que é a mensagem mais importante da peça. A gente fala sobre escolhas, e as escolhas são feitas pelo coração do meu personagem, e pela razão, do personagem do Giane. De um modo geral, é mais ou menos isso. 

Como essa peça se concretizou?
R.T. – É muito engraçado. Essa peça tem uma coisa que, para mim, é muito contundente. O brasileiro vai atrás, vai com ganas para conseguir as coisas, e nós não pretendíamos fazer nada. O universo fez com que essa peça existisse. A gente simplesmente leu o texto, não fizemos força nenhuma… E quando a gente olhou, em uma semana, a temporada estava marcada. Então a gente entende que é quase que um presente, que essa peça tinha que acontecer, da forma que aconteceu e com quem aconteceu... 

"Os Guardas do Taj" fez com que você refletisse um pouco mais sobre o verdadeiro valor da amizade?
R.T. - Já que a gente fala de beleza nessa peça, eu acho que a grande beleza da peça não é o Taj Mahal, nem a grandiosidade dele. A grande beleza pela qual o imperador faz mil coisas, no final das contas, é a amizade dos dois. E a gente vai saber o que vai acontecer com essa amizade e o que as influências externas fazem com essa amizade. Para a gente talvez dar valor para o que realmente importa. É por isso que no cartaz está escrito: “o que realmente importa?”.


Essa peça aprofundou a sua amizade com Reynaldo Gianecchini?
R.T. - Quando você vai entrando nas camadas do espetáculo, você realmente fica muito exposto. O ator é um bicho exposto. A gente tem que estar com o coração aberto, com tudo aberto, e aí ficam muito claras as fraquezas. São dois atores no palco, que não saem nunca, construindo um espetáculo juntos... Por mais que os diretores tenham orquestrado tudo, e o espetáculo é deles, quem sobra lá, na hora da campainha, somos nós, atores. A gente estreou em Portugal, uma coisa inusitada para mim, o Giane já tinha feito, mas... Esse desafio a gente viveu juntos e isso, sem dúvida, fortalece. Porque na hora da estreia a gente falava: "Meu Deus, o que vai ser?… Eu não sei se eles entendem o que eu falo!”... E vamos lá, nessas horas é que dá aquele medo e ataca a fragilidade. O espetáculo é uma maratona. A gente acaba exaurido. Mas é uma delícia tão grande… Em Portugal a gente fazia de quarta a domingo, vocês têm noção do que é isso? Só tinha dois dias para descansar e o espetáculo é muito puxado, mas a alegria e o amor de estar fazendo essa peça, que a gente acredita muito, acho que fica acima de tudo. Não tem esforço que se compare ao prazer que é fazer essa peça.

O texto aprofunda a discussão sobre a amizade masculina...
R.T. - E pela ótica de dois soldados rasos, né? Nós interpretamos dois soldados imperiais, os piores que existem. A ótica de um espetáculo inteiro para falar sobre a simplicidade de dois caras que são muito simples. E tem uma beleza enorme na relação deles. É engraçado porque o Rajiv Joseph, autor da peça,  quando foi escrever o texto, colocou um monte de gente, montou um monte de personagem e de repente olhou para o texto e falou: "caramba, eu só quero contar a história desses dois aqui!"... Que eram os guardas do Taj Mahal, super coadjuvantes do espetáculo. De repente, eles se tornaram a história inteira! E, realmente, vale muito a pena contar essa história porque a amizade é muito linda.

Você falou do medo de os portugueses não entenderem o que estavam falando. Que outros medos apareceram em Portugal e agora nesse desafio em São Paulo?
R.T. - A gente está tão confiante e gosta tanto do espetáculo… Eu acho que a gente, quando leu, foi tão arrebatado por esse texto, e não tinha a ideia de como ele iria chegar às pessoas. Mas uma certeza a gente tinha: é isso o que a gente quer falar. Eu acho que o artista tem que se posicionar de uma forma que ele tem que dizer o que quer comunicar, porque em tantos trabalhos a gente não tem a opção dessa escolha… E quando você vai fazer teatro, vai produzir teatro, vai escolher o teatro, cara! Esse texto nos arrebatou. Então, acho que não rolou medo. A gente só ficou curioso…

Como a peça foi recebida em Portugal?
R.T. - Nossa estreia foi muito engraçada porque os portugueses começaram a rir de tudo. A gente falou: “gente, é uma comédia! O que é isso?” (risos).  E aí a gente falou: “o que está acontecendo?”. Eu ficava desesperado. E a gente foi equalizando, porque é muito engraçado como ela comunica. Não tem que fazer graça, o texto chega nas pessoas… Então não tem medo, tem ansiedade só de saber. E eu estou realmente muito curioso para saber… Porque lá em Portugal perguntavam muito: “vocês acham que o povo português vai entender a peça ou receber a peça de forma diferente do brasileiro?”. Agora que eu sei como eles receberam, eu não sei se o brasileiro vai ter a mesma reação do português. Eu estou supercurioso para saber.



Há diferença na dedicação de um ator para papéis na televisão e no teatro?
R.T. -  O teatro tem uma demanda diferente. Quando você acorda para fazer TV, você acorda de manhã e vai trabalhar na sua empresa. No teatro, não. Você sabe que tem um ritual a cumprir. Você acorda, você tem que cuidar da sua voz, você sabe que você vai encontrar um público que não sabe qual é… E, para mim, eu acho que ritual pertence a teatro. E é um ritual de alma, mesmo. É completamente diferente de você trabalhar no cinema e n a TV. Para mim, tem essa diferença. 

É seu segundo papel de indiano. A novela "Caminho das Índias" influenciou em alguma coisa?

R.T. - Cara, engraçado... Não tem nenhuma relação. Zero... zero! Eu fiz o Komal, de "Caminho das Índias", da Glória Perez, que foi até nos assistir em Portugal. Ela é uma pessoa maravilhosa, eu a amo demais... Mas é muito engraçado, cara, porque eu acho que nessa história o pano de fundo é o Taj Mahal, mas não é sobre isso. Esses dois caras podiam estar no World Trade Center, na construção, na reconstrução, que seja, sabe? Não me influenciou em nada, eu nem lembrava muito disso, para ser bem sincero. Engraçado, né? Claro que eu sabia que para o personagem ter um pouquinho de uma melodia é porque eu sei como é que é. Tive essa aula dos indianos lá, que falavam "are baba" e tal...Eu não falo nada disso na peça, mas como teve essa melodia, veio um pouco dessa musicalidade do personagem daquela época. Só isso, o resto não tem muita conexão.

Que grande papel da vida você gostaria de interpretar?

R.T. - Cara, eu sou mega clichê, mas eu adoro Shakespeare. Eu sempre sonhei em fazer "Hamlet", porque eu adoro aquela conspiração do mal. Um dia eu quero fazer "Rei Lear"... Eu assisti Raul Cortez fazendo "Rei Lear" e a gente está no Teatro Raul Cortez... uma super conexão. São dois sonhos, sei lá. Depois que eu fiz tragédia com João Fonseca, eu fiz "Eletra", eu fiz Orestes, eu matei minha mãe no palco (risos)! Quer dizer, agora, eu não tenho medo de nada!

As escolhas dos personagens, em que você faz o mais leve, e o Reynaldo o mais pesado... É isso?
R.T. - Eu faço o cara que é coração, ele faz o cara que é razão.

Mas quem fez essas escolhas, o Rafael (Primot, diretor)?
R.T. - Os diretores escolheram os nossos papéis. 

Existe uma diferença desde o início, mas depois um vai contaminando o outro. E essas diferenças vão desaparecendo, os dois vão começando a se transformar. É isso?

R.T. - O papel da amizade é esse, né? Eu acho que, por mais que eles fiquem brigando o tempo todo, porque meu personagem é muito livre e o dele é muito preso às regras, o Babur traz uma leveza para a vida do Humayun que só ele poderia trazer. Realmente, de verdade, uma alegria! E que o personagem do Giane traz uma disciplina que o meu não teria, mas precisa para ser um guarda imperial. Então, eu acho que essa é a amizade: quando um influencia e consegue transformar o outro.

Vocês questionaram quem está certo e errado no espetáculo?

R.T. - Acho que é o público quem vai decidir. Porque na verdade, o personagem do Giane, realmente... Vou fazer um aparte só: a gente, na verdade, achava que era trocado. Na verdade, na vida real, a gente é invertido. Mas depois de tantas camadas que a gente chegou na peça a gente já não tem certeza de quem que é quem (risos). É engraçado, porque todo mundo tem um pouco de cada um. Mas, com relação ao que eu ia dizer, o personagem do Giane, teoricamente, é o Apolo. É o cara que você diria: "ele está certo". Ele faz tudo direito. Ele é o melhor filho, o melhor soldado, o mais focado, cumpre tudo. Aí assista a peça e veja se você sai com a mesma opinião...



+ "Os Guardas do Taj":

.: Entrevista com Reynaldo Gianecchini, a razão de "Os Guardas do Taj"

.: Crítica de "Os Guardas do Taj", com Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi


*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.

.: Eduardo Gudin com Toquinho, Ilessi e Renato Braz em ‘Berimbau em tributo

Shows acontecem dias 20 e 21 de janeiro, no teatro do Sesc Pompeia



Se estivesse vivo, o carioca Baden Powell teria completado, em agosto passado, 80 anos de idade. Para prestar uma homenagem ao amigo, o compositor e violonista Eduardo Gudin idealizou o show Berimbau: um tributo a Baden Powell, que é apresentado no teatro do Sesc Pompeia nos dias 20 e 21 de janeiro. Junto a Gudin, sobem ao palco os convidados especiais Renato Braz, Ilessi e Toquinho.

A influência de Powell sempre esteve presente na vida de Gudin, que inclinou-se, em sua produção autoral, ao que ele chama de “escola nova” criada pelo homenageado. “Além de ser um dos maiores violonistas de todos os tempos, o Baden tinha um lado muito forte como compositor. Ele introduziu o samba mais tradicional dentro da bossa nova e, com isso, fez uma espécie de fusão dentro do samba mais autêntico, criando um estilo novo, uma espécie de gênero que foi seguido por muitas pessoas”.  

Esse estilo próprio de tocar violão, responsável pela visibilidade mundial conquistada por Baden Powell, também foi o que cativou os outros convidados desse tributo a aceitarem o convite de Eduardo: Renato Braz, parceiro de Gudin nos palcos e seu amigo pessoal de longas datas, ocupa a primeira parte do show, com canções do homenageado e do anfitrião; Ilessi, representante de uma nova geração de intérpretes brasileiras, dá voz a alguns afro-sambas de Baden Powell e Vinícius de Moraes; e Toquinho, cantor, compositor e violonista fortemente influenciado por Baden Powell, com quem manteve uma estreita amizade nos últimos anos de sua vida, além de terem realizado muitos shows juntos. Para encerrar o espetáculo, os três convidados se unem a Eduardo Gudin no palco.  

Ficha técnica:
Eduardo Gudin – voz, violão, direção musical, direção artística e concepção / Participações especiais: Toquinho – voz e violão / Ilessi – voz / Renato Braz – voz, violão e percussão. Percussões – Mestre Dalua, Rafael Toledo e Leo Rodrigues. Produção: Livia Mannini (Realejo Produções Artísticas).

Mais sobre Baden Powell: Considerado um dos maiores violonistas de todos os tempos e um dos compositores mais expressivos da música brasileira, Baden foi o criador de um estilo próprio, um dos violonistas mais influentes de sua geração, e com isso tornou-se uma referência mundial no segmento instrumental. Sua música rompe as barreiras que separam a música erudita da música popular, trazendo consigo as raízes afro-brasileiras e o regionalismo brasileiro. Ouça o repertório de Baden Powell (Spotify): https://goo.gl/Z6MEs6

Mais sobre Eduardo Gudin: Cantor, compositor, músico, arranjador e produtor musical, Eduardo iniciou sua carreira aos 16 anos de idade, quando foi levado por Elis Regina e Jair Rodrigues para participar do programa "O Fino da Bossa", exibido pela TV Record. Aprendeu a tocar violão aos 13 anos de idade e, de lá para cá, construiu uma discografia com 16 álbuns e teve suas canções gravadas por diversos intérpretes. Ouça o repertório de Eduardo Gudin (Spotify): https://goo.gl/rMDkGn. Gudin improvisando em “Deixa” (Baden Powell / Vinícius de Moraes) - https://goo.gl/3rwcsv

Mais sobre Renato Braz: Intérprete com projeção internacional, Renato é, há décadas, amigo pessoal de Gudin, com quem compartilha de uma grande afinidade artística. No início de sua carreira, em 1995, Renato foi escalado por Gudin para integrar (ao lado de Mônica Salmaso, Luís Bastos e Márcia Lopes) o conjunto vocal Notícias Dum Brasil – hoje em sua quarta formação – que acompanha o compositor em seus shows autorais desde então. Neste projeto, Renato Braz dá voz à primeira parte do espetáculo, que, antes de mergulhar no universo musical do homenageado, abre alas com algumas obras do anfitrião. Ouça o repertório de Renato Braz (Spotify): https://goo.gl/rKoXHA. Renato e Gudin juntos, no palco: “Som Conquistador”: https://goo.gl/xL9xbD/, “Berimbau” (Baden Powell / Vinícius de Moraes): https://goo.gl/ZyQiuq/, “Luzes da Mesma Luz” (E.Gudin / Sérgio Natureza): https://goo.gl/S2RHK5.

Mais sobre Ilessi: Representante de uma geração mais jovem de intérpretes dedicados à canção brasileira clássica, Ilessi estreou sua discografia lançando obras inéditas do bandolinista e compositor Pedro Amorim com o letrista Paulo César Pinheiro – parceiro fundamental de Baden Powell. Desde então, suas pesquisas musicais se aprofundaram e trouxeram à tona autores contemporâneos diversos, despertando na artista seu talento autoral, em que costuma abordar temas afinados com suas ideologias pessoais, como igualdade de gêneros, raças, classes sociais e religiosidade. Ouça o repertório de Ilessi (Spotify): https://goo.gl/4z5MDU, “Brigador” (Pedro Amorim / Paulo César Pinheiro) – faixa de abertura do 1º CD da cantora: https://goo.gl/RSbmmw, “Dindi” - Ilessi, Nelson Faria e Academic Symphonic Orchestra: https://goo.gl/6aDjc5.

Mais sobre Toquinho: Violonista paulistano fortemente influenciado por Baden Powell, o cantor e compositor Toquinho manteve uma estreita amizade com seu mestre nos últimos anos de sua vida, além de terem realizado muitos shows juntos. Site oficial de Toquinho: http://www.toquinho.com.br/ / Ouça o repertório de Toquinho (Spotify): https://goo.gl/M2H1Gm, “Por que razão?” (parceria de Eduardo Gudin e Toquinho – faixa do álbum Eduardo Gudin & Notícias Dum Brasil 4, finalista do Grammy Latino 2016): https://goo.gl/3RYrSc.


SERVIÇO:
Berimbau – Um Tributo a Baden Powell
Eduardo Gudin convida Renato Braz, Alessi e Toquinho
Dias 20 e 21 de janeiro, sábado, às 21h, e domingo, às 18h
Teatro do Sesc Pompeia
*O Teatro do Sesc Pompeia possui lugares marcados e galerias superiores não numeradas. Por motivo de segurança, não é permitida a permanência de menores de 12 anos nas galerias, mesmo que acompanhados dos pais ou responsáveis. Abertura da casa às 20h30.

Ingressos: R$ 12 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 20 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 40 (inteira).
Ingressos à venda pelo Portal do Sesc e nas bilheterias das unidades do Sesc SP. Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93.
Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações, acesse o portal sescsp.org.br/pompeia

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.: Anny Petti lança single e clipe de “Boom Boom”, pegada pop e hip-hop

A cantora Anny Petti lança hoje o single “Boom Boom”, a primeira faixa revelada de seu próximo EP, intitulado “Jogo Proibido”, que tem previsão de lançamento para os próximos meses. A música tem composição de Jefferson Júnior e Umberto Tavares, que assina a produção junto com Mãozinha, também conhecido por produzir a cantora Anitta. 

No mesmo dia, Anny Petti lança o clipe da música, que segue visualmente os elementos da canção, trazendo a união do pop e hip-hop, acompanhados da coreografia que marca a identidade do clipe, dirigido por Rafael Carvalho. Sobre a música, Anny diz que decidiu escolher a faixa para ser a primeira a ser divulgada por sua história e melodia. “As batidas do pop prevaleceram na música e conseguimos abrasileirar na parte da composição do refrão”. 

A cantora também ficou muito satisfeita com o resultado da coreografia: “Ficou linda, com movimentos simples, porém bem executados para todo mundo conseguir fazer, como o videoclipe mostra bem. Acho que será um sucesso!”. Ano passado, a cantora lançou o primeiro EP, intitulado “First”. 

Com cinco faixas, o trabalho trazia o R&B e o hip-hop marcantes, como registrado no clipe do single “Mais Uma”, que conta com a participação do rapper Abuh. Saiba mais sobre a cantora em: http://annypetti.com .

Ouça o single: umusicbrazil.lnk.to/BoomBoom

Assista ao clipe


.: Cinema: "Meu Amigo Vampiro" antecipa data de estreia

Baseado  na  série  de best-sellers “My Little Vampire” da escritora Angela  Sommer-Bodenburg, os  livros já somam mais  de  12  milhões  de  cópias vendidas no  mundo  e agora  ganhou sua  adaptação  para  as  telonas. O  filme "Meu  Amigo  Vampiro" conta  a história do vampiro Rudolph, que está perto de comemorar seu 13º aniversário pelo 300º ano.

Para fugir da rotina, ele acaba indo parar no mundo real, onde só os humanos têm espaço.Do outro lado temos Tony, um adolescente de12 anos, apaixonado por livros e lendas de vampiros. Nem seus pais aguentam mais as histórias de vampiro que o filho repete com frequência. 

Em uma noite, quando estão na estrada, Tony e seus pais, Bob e Dottie, acabam tendo de se hospedar em um hotel para passarem a noite. Lá, Tony conhece o recém-chegado vampiro Rudolph e descobre que tudo o que estava nos livros não era mera  ficção.  

Cresce  então  uma  amizade  entre  eles, até  ser interrompida  quando  o caçador de vampiros Roque aparece atrás de Rudolph e promete não os deixarem paz enquanto  não  o  levar  de  volta. Para  proteger  seu  novo amigo, Tony  entra  em  um impasse com Roque e coloca em perigo não só o vampiro e seu clã, mas também sua própria família.

Animação: Meu Amigo Vampiro
Dirigido por: Richard Claus e Karsten Kiilerich
Duração: 83 minutos
Data de lançamento: 25 de janeirode 2018
Versões em 2D e 3D


domingo, 14 de janeiro de 2018

.: HBO: Nova série original ‘Here and Now' estreia dia 11 de fevereiro

Criada pelo ganhador dos prêmios Oscar® e Emmy® Alan Ball (True Blood), Here and Now é estrelada pelo ganhador do Oscar® e do Globo de Ouro®, Tim Robbins, e pela ganhadora do Emmy® e do Globo de Ouro®, Holly Hunter.

A trama gira em torno de um casal de meia-idade e seus quatro filhos, dos quais três foram adotados na Libéria, Vietnã e Colômbia. No entanto, esta família progressista e aparentemente perfeita convive com profundas divisões. Além disso, um dos filhos começa a ver coisas que outras pessoas não veem, o que dá à série um aspecto arrepiante.

Robbins interpretará Greg, o patriarca da família, um professor de filosofia que perdeu seu objetivo na vida e o interesse pelo mundo a sua volta, um mundo onde parece que os maus venceram. Sua relação tensa com a mulher, Audrey (Hunter), piora a sua ansiedade cotidiana.

O elenco conta ainda com Jerrika Hinton, Daniel Zovatto, Raymond Lee, Sosie Bacon, Andy Bean, Joe Williamson e Peter Macdissi e tem produção executiva de Alan Ball, Peter Macdissi e David Knoller.  

Sobre HBO Latin America: A HBO Latin America é a rede de televisão por assinatura premium líder na região, respeitada pela qualidade e pela diversidade de sua programação, incluindo séries, filmes, documentários e especiais originais, além da exibição de séries exclusivas e de alguns dos mais recentes blockbusters de Hollywood, antes de qualquer outro canal premium. A programação é exibida em HD em mais de 40 países da América Latina e do Caribe por meio dos canais HBO, HBO2, HBO Signature, HBO Plus, HBO Family, HBO Caribbean, MAX, MAX Prime, MAX UP, MAX Caribbean e Cinemax. Seu conteúdo também é oferecido em outras plataformas, como a HBO GO e HBO On Demand.

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