segunda-feira, 12 de novembro de 2018

.: “A Arte Muda da Fuga”, a obra inédita de Carlos Dala Stella


A Editora Positivo acaba de lançar um livro inédito do poeta e artista plástico Carlos Dala Stella: “A Arte Muda da Fuga”. Os 108 poemas reunidos na obra foram manuscritos nos cadernos de ateliê de Dala Stella. Uma seleção criteriosa foi feita por Marta Morais da Costa, doutora em literatura pela USP, a partir de um conjunto com aproximadamente duas mil páginas de textos, desenhos, recortes e colagens. As imagens do livro são pistas sobre o processo criativo do autor, que escreve e desenha cotidianamente em seus cadernos ilustrados há 39 anos.

No posfácio da obra, Marta explica que a maior dificuldade foi conter a riqueza da obra do poeta em apenas um livro. "Como selecionar, entre a riqueza de obras artísticas do Louvre, apenas uma? Como selecionar, entre as aves do Pantanal, apenas uma? Como, diante do Universo, afirmar a existência de apenas um planeta habitado? A tarefa de fazer nascer ‘A arte muda da fuga’ pertencia a difíceis – e impossíveis – seleções", descreve a organizadora.

A saída, segundo ela, foi solicitar ao poeta a escolha da produção recente que, segundo ele, representasse melhor sua poesia do presente. "Eram dezenas e dezenas de textos, com temas, motivos e extensão variados, a pedir tinta, impressão, luz do dia. Em sua autonomia e feliz liberdade, proclamavam, no entanto, elementos comuns, parentescos, liames e conjuntos", conta Marta. "Em busca dos fios a se entrelaçar, a se combinar e enovelar, fui pouco a pouco descobrindo meadas comuns, matizes de cores predominantes, possíveis agrupamentos. Nasceram assim as categorias de amarração dos poemas pré-selecionados pelo autor e novamente selecionados por mim. O volume ganhou sua primeira forma, que a editora aperfeiçoou e enriqueceu, imprimindo-lhe ritmo e visualidade", afirma.

De acordo com a editora de literatura da Positivo, Cristiane Mateus, responsável pela edição do livro, a obra é publicada com uma tiragem inicial de três mil exemplares e outra, ainda sem quantidade definida, já está prevista para 2019. "A edição do livro durou pouco mais de um ano e começou com uma visita ao ateliê do autor. A ideia agora é fazer circular de verdade a escrita desse artista singular e de múltiplas habilidades, já que seus dois primeiros livros de poemas tiveram uma tiragem bastante restrita - o que é muito comum quando falamos em livros de poemas no Brasil", afirma.



As imagens
Nos vazados e nas aberturas das imagens, o artista revela uma multiplicação de planos: camadas sucessivas em que continente e conteúdo se alternam e se contrapõem. "É uma poesia em que a imagem, aparentemente plana, aos poucos se abre em recortes e vazados por onde o leitor (também um espectador) é atraído para camadas profundas das palavras, dos ritmos e da poderosa visualidade que sedimenta sua obra", revela a organizadora. Os desenhos a nanquim do ateliê, que aparecem na abertura e no encerramento, também são de autoria de Dala Stella e foram feitos especialmente para este livro.

A natureza
A presença da natureza, representada na obra por uma pluralidade de elementos simples – aves, árvores, chuva, sol, estrelas, grão de areia –, poderia beirar o bucólico, caso não fosse ampliada em dimensões cósmicas ou em estados de alma. O poeta constata com espanto as manifestações da natureza: voejam pararus, urubus, sabiás, pintassilgos; a lesma se arrasta sobre o mármore, a libélula esplende em vitral e a aranha tece, como o tempo. "São pequenos animais a significar enigmas da vida e da arte", define Marta.



A subjetividade e o silêncio
A poesia de Dala Stella produzida neste estágio de sua obra artística incorpora uma visão madura aos questionamentos sobre a subjetividade, uma das linhas mestras temáticas de sua escrita. Há uma aceitação tranquila da singularidade entre os mortais e uma inquirição constante da individualidade em face do universo.

Segundo Marta, essa busca dos sentidos do mundo e do tempo, esse indagar os vazios e os silêncios como repositórios de respostas e de beleza acabam por conferir à poesia de Carlos Dala Stella a marca indelével de uma poética de inquirição, de comunhão estelar, de denúncia dos desacertos do homem em sociedade, de incompletudes pessoais e sociais. "Constrói, à semelhança de Bach, uma arte como fuga, isto é, uma composição polifônica no contraponto de conjuntos temáticos", define a organizadora.

O silêncio, presente em diversos versos do poeta, é também o título da poesia que encerra a obra. Para Dala Stella, Arte Muda da Fuga” chama a atenção pela polifonia de percepções e materialidades verbais de que é feito cada poema. "Um poema não é uma linha reta entre o que o poeta sente, ou pensa, e a expressão desse sentimento ou dessa ideia. É no percurso da escrita que o sentimento de mundo se dá, num espelhamento interno e externo sem o qual a vida resultaria num simples artefato de palavra, desprovido da animação que lhe é tão cara. Um poema é um pequeno percurso de linguagem onde a vida, misteriosa e engenhosamente, se dá. A linha reta, em poesia, é sempre curva”, diz o poeta.





a arte muda da fuga

o silêncio sempre foi
meu maior interlocutor
qualquer coisa que eu diga
um monossílabo que engula
ele ouve e sopesa
por mais que eu grite
para dentro e sufoque
um substantivo, ele me acolhe côncavo e atento
mesmo que eu sopre pérolas inaudíveis, ele recupera a concha nunca o silêncio me foi indiferente, cada vez mais interfiro na trama
de seus fios transparentes
quem sabe dessa parceria
um dia não surja
a arte muda da fuga


silêncio

o bom de pensar é que depois vem o silêncio
não o silêncio absoluto da morte
mas esse silêncio – relativo –
cheio de vida
que de repente faz todo sentido


Sobre Carlos Dala Stella
Carlos Dala Stella nasceu em 1961, no bairro de Santa Felicidade, em Curitiba. É poeta, artista plástico e também contista. Formado em Letras pela Universidade Federal do Paraná, dedica-se ao desenho desde a década de 80, quando expôs na Itália. Publicou os livros “O Caçador de Vaga-lumes” (poemas, 1998), “Riachuelo, 266” (contos e crônicas, 2000), “Bicicletas de Montreal” (fotografia e outras artesvisuais,2002) e “Ogatosemnome” (poemas, 2007). Foi finalista do Prêmio Jabuti em 2012 na categoria Ilustração com o livro “Quer Jogar?” (livro ilustrado, 2011). Nas artes, o autor transita por murais de cimento e vidro, telas, retratos a lápis, nanquim e esculturas em papel, mas é nos cadernos de ateliê que cotidianamente escreve e desenha.

Sobre Marta Morais da Costa
Marta Morais da Costa é crítica literária, escritora e professora. É doutora em literatura pela USP. Nasceu em Ouro - Santa Catarina, em 1945. É graduada em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e tem Mestrado e Doutorado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Professora desde 1965, lecionou no Colégio Estadual do Paraná, entre outras escolas. 

É professora da UFPR e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Sempre considerou o estudo uma forma prazerosa de viver, o que veio a se estender ao ensino, em sua atividade no magistério. O interesse pelo teatro e pela literatura, principalmente vistos pelo olhar crítico, a fez produzir textos por encomenda ou por interesse pessoal.

Sobre a obra
Arte Muda da Fuga” é uma seleção criteriosa de 108 poemas de Carlos Dala Stella, feita por Marta Morais da Costa, doutora em literatura, a partir de um conjunto com aproximadamente duas mil páginas de textos, desenhos, recortes e colagens do ateliê do poeta e artista plástico. As imagens do livro são pistas sobre o processo criativo do autor, que escreve e desenha cotidianamente em seus cadernos ilustrados há 39 anos. 160 páginas. Você pode comprar Arte Muda da Fuga” , de Carlos Dala Stella, neste link.


Sobre a Editora Positivo
Fundada há 39 anos, a Editora Positivo tem a missão de construir um mundo melhor por meio da educação. Tendo as boas práticas de ensino como seu DNA, a Editora especializou-se ao longo dos anos e tornou-se referência no segmento educacional, desenvolvendo livros didáticos, literatura, sistemas de ensino e dicionários. A Editora Positivo está presente em milhares de escolas públicas e particulares com os seus sistemas de ensino.


.: Ski Mountain Park abre no mega feriado de novembro

O local garante diversão para toda família com atividades radicais, nova pista e complexo gastronômico


Uma ótima opção de lazer para aproveitar o mega feriado que acontece neste mês, entre os dias 15 e 20 de novembro, é o Ski Mountain Park, um lugar onde esportes radicais se unem com uma bela paisagem e clima agradável. Localizado na cidade de São Roque, a 60 quilômetros da capital paulista, é o destino ideal para a diversão de toda a família.

No complexo radical, estão disponíveis atividades como arvorismo, passeios a cavalo por trilhas ecológicas, paintball, torre de escalada, teleférico, tobogã, arco e flecha e, claro, as grandes atrações: as pistas de esqui e snowboard.

Além das atividades típicas de montanha, o Ski Mountain Park oferece ar puro e lindas paisagens a 1.200 metros acima do nível do mar, com toda a infraestrutura necessária para atender a família, incluindo restaurante, cafeteria, choperia, doceria, fraldário, berçário e ambulatório.

Esportes radicais: Para quem gosta ou tem curiosidade sobre esportes de neve, a principal atração é a pista de iniciantes com 100 metros. Nela, pode-se esquiar em qualquer época do ano, seja frio ou calor.  O parque conta ainda com instrutores treinados, aptos para dar dicas e ensinar o esporte a quem não souber esquiar, para que todos possam sentir a gostosa sensação de esquiar ou fazer snowboard.

Para quem atinge o nível intermediário, a nova pista de esqui e snowboard é a mais nova atração do parque. Com 3 mil metros quadrados e 400 metros de comprimento, já é a maior pista do Brasil. Para descer nessa novidade mais do que radical, é necessária a aprovação dos instrutores do parque, que avaliarão os visitantes para saber se eles estão aptos para a descida.

O parque também conta com a Ecopista de patinação. O brinquedo conta com 220 metros quadrados e foi projetado com material ecológico. A atração proporcionará aos visitantes a oportunidade de se divertir e ter a sensação de estar patinando no inverno nova iorquino.

Em uma torre de sete metros de altura é possível praticar escalada. Quando se chega ao topo pode-se fazer um delicioso passeio aéreo pelas árvores do parque e, para finalizar a atração, a descida é feita pela atividade de tirolesa.

A área do paintball simula uma mata com obstáculos, em que é possível montar um grupo e brincar de “guerra”.

Para treinar um esporte diferenciado que exige concentração e coordenação, o local apresenta o arco e flecha. O circuito é elaborado para essa prática e tem monitores explicando a melhor forma de acertar o alvo.

Crianças: Já os pequenos podem passar o dia no playground com monitoras que acompanham na hora da diversão em brinquedos como gira-gira, escorregador, gangorra, balanço e até na caverna dos esquilos. Para mais entretenimento há também jogos pedagógicos.

Outro lazer oferecido é o passeio a cavalo que pode ser feito por crianças e adultos. 

Gastronomia: Em matéria de comidas e bebidas o Ski Mountain Park apresenta dois restaurantes a lá carte no aconchegante complexo gastronômico. Há também uma lanchonete que serve chopp a zero grau, porções e deliciosos lanches. Além disso, cafeteria, vinhateria, casa de doces etc.

Serviço:
Local: Ski Mountain Park
Preço: R$30,00 por veículo. Atrações à parte ou compra de passaportes.
Dias: 15 a 20 de novembro
Horário: das 10 às 17 h
End.: Estrada da Serrinha, 1500 - Bairro Cambará – São Roque
E-mail: skipark@skipark.com.br
Site: www.skipark.com.br
Facebook.com/skipark.saoroque
@skimountainpark
Informações: (11) 4712-3299

domingo, 11 de novembro de 2018

.: Nelson Cruz conquista Jabuti com "Os Trabalhos da Mão"


O ilustrador Nelson Cruz acaba de ser reconhecido com seu terceiro prêmio Jabuti, com o livro "Os Trabalhos da Mão". A obra, já reconhecida com o Selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e o Prêmio FNLIJ Malba Tahan como Melhor Livro Informativo, foi escolhida entre dez finalistas e premiada com o 1º lugar na categoria Ilustração do Jabuti 2018 nesta quinta-feira, 8, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo.

Com texto de Alfredo Bosi, "Os Trabalhos da Mão" traz diferentes pontos de vista de tudo o que o ser humano faz com as mãos. Com um vocabulário abrangente, o livro traça o desenvolver dos trabalhos manuais em um texto que transita entre o poema e a prosa. 


Os desenhos de Nelson Cruz conversam com os versos de Bosi por meio de obras reconhecidas da arte mundial, porém, com um novo olhar do ilustrador. Quadros como “Criação do Sol e da Lua” e “A Criação de Adão”, de Buonarroti, e “Estudos Sobre física”, de Da Vinci, foram redesenhados por Cruz, que conta ter procurado relacionar obras marcantes em sua história com trecho do texto.

“Deixei meu olhar passear por várias obras e pintores que sempre admirei. Nesse sentido, fiz um mergulho no tempo, rememorando minha trajetória de artista”. Sobre o livro, o ilustrador expõe que foi conquistado pelo texto de Bosi: “ele fala de humanidade pelo detalhe das mãos e do que elas produzem para o crescimento do indivíduo. Uma visão de mundo que só grandes mestres alcançam”, afirma o ilustrador. O livro foi lançado em abril de 2018 e é recomendado para crianças a partir de nove anos.


Sobre Nelson Cruz
Nascido em Belo Horizonte, atualmente mora e trabalha em Santa Luzia, cidade que fica a 30 quilômetros da capital mineira. Desde 1987 faz ilustrações para o mercado editorial. Em 1998, o seu livro de imagem Leonardo conquistou os prêmios FNLIJ, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e Octogones, do Centre International d’Études en Littérature de Jeunesse (CIELJ), da França. Em 2001, recebeu os prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e FNLIJ por Chica e João. 

Em 2010, Alice no telhado conquistou o Prêmio Glória Pondé, da Biblioteca Nacional. Em 2013, A máquina do poeta levou o Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte, além do 3º lugar do Prêmio Jabuti. Em 2015, a Academia Brasileira de Letras concedeu ao seu O livro do acaso o Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil. E, em 2016, Haicais visuais recebeu o Troféu Monteiro Lobato, da revista Crescer, e o Prêmio FNLIJ. Como ilustrador, recebeu o Prêmio FNLIJ em 1998, 1999, 2003, 2013 e 2016. Foi indicado para o prêmio Hans Christian Andersen em 2002 e para a Lista de Honra do International Board on Books for Young People (IBBY) em 2004 e 2012.


.: Uriah Heep divulga seu 25º disco de estúdio, por Luiz Gomes Otero


Por Luiz Gomes Otero*, em novembro de 2018.

Na estrada há mais de 40 anos, a banda britânica Uriah Heep lança o seu 25º álbum de estúdio, intitulado "Living The Dream" ("Vivendo o Sonho"). E mantém a sonoridade dentro do chamado rock clássico, com muito peso nos riffs e nos solos.

"Nós estamos juntos há 47 anos e temos visto muitas bandas indo e vindo, Então, na verdade, estamos  ainda vivendo o sonho. E este foi o título perfeito encontrado para o novo álbum", informa o guitarrista e membro fundador do Uriah Heep, Mick Box, no release de divuigação do novo disco. Box, aliás, é o único remanescente da formação clássica dos anos 70. Alguns integrantes como Bernie Shaw e Phil Lanzon já estão na banda há mais de 20 anos, ou seja,  já estão mais do que integrados ao grupo.


O engenheiro canadense, Jay Ruston, que já trabalhou com The Winery Dogs, Stone Sour, Black Star Riders, Paul Gilbert e Europe, foi chamado para produzir o álbum. E ele conseguiu dar um novo tipo de abordagem para a sonoridade do Uriah Heep, com um pé firme no som mainstream dos anos 70 e 80.

O peso dos riffs pode ser conferido nas faixas Grazed By Heaven e "Take Away My Soul" e "Rocks In The Road". Há um momento mais acústico na faixa "Waters Flowin´", uma balada com toques folk. Gostei muito de "Goodbye To Innocence" e "Falling Under Your Spell", ambas mostrando que o guitarrista e o vocalista continuam em plena forma. Os demais também cumprem seu papel com muita competência.

O Uriah Heep estreou em 1970. Desde então, vendeu mais de 30 milhões de álbuns em todo o mundo. A banda excursiona pelo mundo tocando em até 125 shows por ano para mais de 500.000 fãs.


 "Grazed By Heaven"

 "Take Away My Soul"

*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

.: Lançamento Intrínseca: "Velhos São os Outros", de Andréa Pachá


Com talento para transformar sua rotina nos tribunais em emocionantes histórias de ficção, autora aborda, em novo livro, os conflitos da velhice.

Juíza do Estado do Rio de Janeiro há 24 anos, Andréa Pachá se consagrou escritora por seu enorme talento para transformar a rotina dos tribunais em emocionantes histórias de ficção. Se em seus dois primeiros livros, que conquistaram leitores de todo o país e inspiraram uma série do Fantástico, Pachá voltou a atenção para os conflitos de família, agora, em "Velhos São os Outros", ela lança seu olhar sensível sobre as complexas questões do envelhecimento. 

Reunião de 38 crônicas, a obra, que chega às livrarias no início de novembro pela Intrínseca, é resultado das vivências da autora em uma Vara de Sucessões, onde, nos últimos anos, tem deliberado sobre processos relacionados a inventários, testamentos e curatelas.
 
Pelas páginas do livro, passeiam personagens habilidosamente construídos: casais que descobriram o amor depois dos 70, idosos cheios de vitalidade que sofrem com a superproteção dos filhos, parentes que se sacrificam mesmo quando a personalidade daqueles que amam desvanece. Por meio de narrativas sobretudo humanas, Andréa apresenta a velhice de forma franca, como um tempo delicado e cheio de possibilidades. “Depois da velhice vem mais vida. E mais vida”, diz ela na introdução do livro.
 
Às vezes alegres e bem-humoradas, às vezes um tanto doloridas, as histórias costuradas por Andréa já conquistaram fãs de renome. Na contracapa de "Velhos São os Outros", é ninguém menos que Luis Fernando Verissimo quem afirma: "Pois não basta ter um suprimento constante de personagens, é preciso ter o talento literário da Andréa para transformá-los. Recomendo este livro com grande admiração. E inveja".
 
Andréa Pachá é juíza. Como integrante do Conselho Nacional de Justiça, foi responsável pela criação do Cadastro Nacional de Adoção e pela implantação das Varas de Violência Doméstica em todo o país, pelo que recebeu em 2010 o diploma Cidadã Bertha Lutz. Antes da magistratura integrou um grupo de dramaturgia e foi produtora de teatro. É colunista do jornal O Globo e comentarista da rádio CBN. Além de "Velhos São os Outros", é autora de "A Vida Não É Justa" e "Segredo de Justiça", livros que deram origem à série "Segredos de Justiça", do programa "Fantástico".
 

.: Glória Maria ressalta a necessidade de correr riscos em busca da felicidade


Em palestra realizada para mais de 5 mil pessoas durante o RD Summit, maior evento de marketing e vendas da América Latina, a apresentadora do Globo Repórter, Glória Maria, traçou paralelos entre seus desafios profissionais e metas pessoas atingidas. "Virei a rainha dos memes da internet, superando a Gretchen. Mas, me divirto com essa posição. Temos que levar a vida com humor", afirma a apresentadora.

Durante sua palestra, a apresentadora compartilhou suas experiências pessoais e profissionais ao longo de sua carreira e de como superar medos e desafios fez dela a pessoa que ela é hoje, tanto em casa como no trabalho. Dentre os destaques, estavam a entrevista feita com Freddy Mercury durante o Rock in Rio em 1985, onde ela compartilhou que estava extremamente nervosa na ocasião por não falar inglês na época.

No final de sua palestra, Glória Maria mostrou alguns dos memes feitos com ela na internet e ressaltou a importância de ter senso de humor e rir de si mesmo para que as pessoas vivam de forma mais leve e divertida. O RD Summit é o maior evento de marketing e vendas da América Latina. Em sua sexta edição, o evento reuniu mais de 12 mil pessoas em Florianópolis, cidade-sede da empresa.

Foto: Felipe Carneiro

.: 5 datas que construíram o Dia da Consciência Negra

No mês do Dia da Consciência Negra, homenageado no dia 20 de novembro, é necessário conhecer a origem da data nacional: lembrar Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, assassinado por tropas coloniais em 1695. Dentro deste dia, existem muitas outras datas históricas gravadas na trajetória da batalha dos negros contra o preconceito em solo brasileiro. Confira!


20 de novembro de 1695 - Zumbi é morto pelas tropas de Domingos Jorge Velho
Foi de 50 mil réis, o equivalente a mais ou menos 70 gramas de ouro pela cotação da época, o prêmio que dom Pedro II de Portugal e Algarve, também chamado de “O Pacificador”, concedeu ao capitão Furtado de Mendonça, um dos comandantes das tropas do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, em troca da cabeça de Zumbi. O guerreiro foi morto aos quarenta anos em uma emboscada em 20 de novembro de 1695, em seu último esconderijo, entrincheirado na mata fechada entre as serras da Barriga e Dois Irmãos, perseguido pelos antigos e longos caminhos que misturavam os territórios de Alagoas e Pernambuco.

28 de setembro de 1871 - Lei do Ventre Livre prepara fim da escravidão no Brasil
A Lei do Ventre Livre, apresentada pelo gabinete do conservador José Maria da Silva Paranhos, o visconde do Rio Branco, tinha a intenção de garantir a transição gradual do sistema escravocrata para o de mão de obra livre e remunerada, a contragosto dos cafeicultores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O texto determinava que filhos de escravas nascidos em cativeiro seriam considerados livres, mas deveriam permanecer até os oito anos de idade sob a tutela dos senhores, quando estes poderiam decidir se permaneceriam responsáveis por eles para usufruir gratuitamente do trabalho até a maioridade, na época aos 21 anos, ou se iriam entregá-los ao governo em troca de indenização em dinheiro.

13 de maio de 1888 - Lei Áurea marca fim da escravidão
Foram necessários quatro séculos e o sacrifício de muitas vidas até que o Brasil, finalmente, ficasse livre da escravidão institucionalizada. Inicialmente rejeitada por proprietários rurais, em particular pelos fazendeiros de café, a Lei Áurea, no 3.353, sancionada no Paço Imperial pela princesa Isabel, na ausência do pai, dom Pedro II, foi precedida de outras quatro, representando a lenta evolução da legislação brasileira. Ainda assim, a abolição da escravatura no país procurou atender a pressões comerciais inglesas e não apenas questões humanitárias.

22 de novembro de 1910 - Revolta da Chibata contra escravidão a bordo
Tripla jornada de trabalho, comida ruim e chibatadas. Comuns nas senzalas, os castigos aos afrodescendentes não cessaram com a publicação da Lei Áurea. No Brasil, o último país republicano a acabar com a escravidão, os maus-tratos se repetiam no dia a dia em quartéis e navios da Marinha. Escravos libertos ou filhos de ex-cativos, os tripulantes subalternos, negros e mestiços na maioria, eram submetidos a longos períodos de serviço militar nos primeiros anos da Primeira República, comandados por oficiais brancos. Reunidos clandestinamente nos cantos e porões das embarcações ou nos bares do cais, os marinheiros do Rio de Janeiro passaram a aglutinar forças e articularam apoio para planejar uma reação. Flagrado com bebida alcoólica a bordo, o marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes foi preso pela Marinha, e agrediu o cabo que o denunciou. A punição imposta a ele, 250 chibatadas diante de toda a tripulação, foi o estopim da revolta. Por volta das dez da noite do dia 22 de novembro, um grupo rendeu e matou o comandante Batista das Neves a tiros e coronhadas, o mesmo destino que tiveram os três outros oficiais da embarcação. Inclusive aquele que chicoteou Menezes. Pelo menos a metade dos 4 mil homens embarcados participaram do motim que aconteceu até 27 de novembro e exigia o fim dos castigos corporais, melhor alimentação e condições de trabalho, além da anistia aos revoltosos.

23 de julho de 1993 - Chacina da Candelária
Negros, pobres e jovens – seis ainda adolescentes, quase crianças. Este era o perfil das oito vítimas da chacina da Candelária, assassinadas a tiros enquanto dormiam praticamente amontoadas para se esconder do frio de julho, no centro histórico do Rio de Janeiro. Quatro morreram ali mesmo, na escadaria da igreja, um caiu sem vida ao tentar correr, dois foram levados de carro pelos criminosos até o aterro do Flamengo e lá executados, e um morreu no hospital alguns dias depois. Os assassinos eram policiais militares. O massacre ocorreu em 23 de julho de 1993. Pouco antes da meia-noite, dois carros com as placas cobertas pararam diante da Candelária. Em seguida, os ocupantes atiraram contra mais de cinquenta pessoas, a maioria crianças e adolescentes. Uma cruz de madeira, posteriormente fincada no jardim da igreja, no local do crime, tirou do anonimato Paulo Roberto de Oliveira, 11 anos; Anderson de Oliveira Pereira, 13; Marcelo Cândido de Jesus, 14; Valdevino Miguel de Almeida, 14; “Gambazinho”, 17; Leandro Santos da Conceição, 17; Paulo José da Silva, 18; e Marcos Antônio Alves da Silva, 19.

.: Série "Nosso Planeta" estreia mundialmente na Netflix em 2019


A Netflix divulgou o teaser e as primeiras imagens da série documental original "Nosso Planeta" ("Our Planet"), que estreará na Netflix em 5 de abril de 2019. A série é coproduzida pela Silverback Films, cujo realizador, Alastair Fothergill, foi também o criador das séries originais aclamadas pela crítica "Planet Earth" e "Blue Planet", e pelo WWF, uma das maiores organizações mundiais de conservação da natureza.

A série terá oito episódios e irá mostrar as espécies mais raras do planeta e seus frágeis habitats naturais, revelando imagens espetaculares e inéditas da Terra filmadas com recurso da mais recente tecnologia de câmera 4k.

O ambicioso projeto de quatro anos foi filmado em 50 países de todos os continentes por uma equipe com mais de 600 membros que realizaram mais de 3.500 dias de filmagens. As imagens mostram a vasta diversidade de habitats que existem em todo o mundo, das calotas polares às profundezas dos oceanos, passando pelas grandiosas paisagens africanas e florestas da América do Sul.

O conhecido naturalista David Attenborough será o narrador da série na versão original em língua inglesa. Os narradores nos demais países e idiomas serão anunciados no início de 2019.

Em uma conferência do WWF sobre o estado do planeta em Londres, David Attenborough afirmou: " Nosso Planeta levará os espectadores em uma viagem espetacular que os fará descobrir a beleza e a fragilidade do nosso meio ambiente. Atualmente, o Homem representa a maior ameaça à saúde do nosso planeta, mas ainda temos tempo para resolver os problemas que criamos se agirmos já. Precisamos que o mundo preste atenção. Nosso Planeta junta alguns dos melhores cineastas e conservacionistas do mundo inteiro e estou muito feliz por poder contribuir para este importante projeto, que tocará os corações de milhões de pessoas no mundo inteiro".

Graças à parceria com o WWF, a série é parte integrante de uma iniciativa mais vasta que tem como objetivo sensibilizar os cidadãos de todo o mundo em relação ao nosso mundo natural. Beneficiando-se de um grande conjunto de recursos online, incluindo programas educacionais para as escolas, o projeto não se limita a apresentar as maravilhas do nosso planeta, mas mostra também o que temos de fazer para que o ser humano e a natureza possam viver em harmonia.

"Nosso Planeta é o nosso projeto mais ambicioso e esperamos que inspire e maravilhe centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro, ajudando-as a compreender o nosso planeta e as ameaças ambientais que enfrenta como nunca antes até aqui", refere Alastair Fothergill, realizador da Silverback. "A equipe se aventurou pelos quatro cantos do globo para capturar sequências de tirar o fôlego usando as mais recentes tecnologias audiovisuais, para trazer aos espectadores momentos de história natural totalmente inéditos. Ao estrear na Netflix ao mesmo tempo em todo o mundo, esta série terá eco nas pessoas, sensibilizando-as para esta causa e fazendo-as compreender que todos nós partilhamos esta responsabilidade. Estamos realmente todos juntos nisto".

Lisa Nishimura, vice-presidente da programação de documentários originais da Netflix, disse: "'Nosso Planeta' é um feito extraordinário de Alastair Fothergill, de Keith Scholey e de toda a equipe da Silverback Productions, e uma espetacular viagem de descoberta. Estamos muito entusiasmadospor podermos contar com David Attenborough como o narrador da versão em inglês e pela Netflix que, na qualidade de plataforma global, poderá levar esta série vital e mágica a um público que engloba mais de 190 países do mundo inteiro, no próximo ano".

Colin Butfield, diretor executivo do WWF-UK e produtor executivo de Nosso Planeta, refere: "Somos a primeira geração a conhecer verdadeiramente o impacto do que estamos causando no nosso planeta e a última que tem a hipótese de fazer algo em relação a isso. Estamos em um momento crítico da nossa história em que temos a oportunidade de corrigir os erros e seguir por um caminho em direção a um futuro melhor. Nosso Planeta irá mostrar as maravilhas do nosso mundo em uma altura em que, para protegê-las, precisamos de uma ação à escala global".

Teaser da série "Nosso Planeta":

Sobre o WWF
O WWF-Brasil é uma organização não governamental brasileira dedicada à conservação da natureza, com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. Criado em 1996, o WWF-Brasil desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede mundial independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

.: Patricia Marx lança o álbum “Nova”, no dia 23 de novembro



O novo álbum da cantora e compositora Patricia Marx, “Nova” (LAB 344), vai estar disponível em CD, streaming e download, no dia 23 de novembro. Confira abaixo as 14 faixas inéditas desse novo trabalho.


01.    Supernova
02.    You Showed Me How
03.    Deixa Rolar
04.    Dança do Tempo
05.    You? (Sobre Ser uma Monja)
06.    Don’t Break My Heart (feat. Lou Piensa)
07.    LaLaLa (Studio Session)
08.    Faz
09.    Saturn Capricorn Love Sex
10.    Dentro em Seu Lugar (feat. Paul Pesco)
11.    Crystal 528Hz
12.    Luz numa Lágrima
13.    Cathedral
14.    Lá no Espaço

UMA DAS VOZES MAIS ADMIRADAS DO BRASIL: Patricia Marques de Azevedo, mais conhecida como Patricia Marx, é uma cantora brasileira que ficou nacionalmente conhecida, aos 8 anos de idade, no programa Clube da Criança, ao lado de Xuxa, e integrou o grupo infantil “Trem da Alegria”. Em 1987, Patricia deixou o grupo e iniciou uma bem sucedida carreira solo com a música “Festa do Amor”. Emplacando um sucesso atrás do outro como “Te Cuida Meu Bem”, “Sonho de Amor”, “Certo ou Errado” e “Destino”, Patricia Marx vendeu mais de 3 milhões de discos. Com o produtor Nelson Motta gravou 3 discos que lhe renderam vários prêmios da indústria e discos de ouro, com destaque para as canções “Quando Chove”, “Espelhos d’Água, “Ficar com Você” e “Me Liga”. Morou em Londres, fez várias turnês pela Europa e Japão e teve seus álbuns “Respirar” e “Nu Soul”, ambos lançados pela gravadora Trama, editados em vários países do mundo. Já foi citada inúmeras vezes como uma das vozes mais bonitas do Brasil, inclusive por nomes internacionais como Jamie Cullum e pela revista DJ MAG, comparando-a com as cantoras Eykah Badu e Jill Scott. Em 2013, já contratada da gravadora LAB 344, regravou a canção “Espelhos d’Água”, com a participação de Seu Jorge, que rendeu um videoclipe gravado em estúdio que já contabiliza milhões de visualizações. A música ficou em primeiro lugar em várias rádios brasileiras e foi o carro-chefe do álbum e DVD “Trinta”, em comemoração aos seus 30 anos de carreira. O álbum, que também foi lançado no exterior, trouxe também a participação de Ed Motta, na inédita “Tudo o Que Eu Quero”.

Já disponível na pré-venda. Confira: patriciamarx.lnk.to/nova

sábado, 10 de novembro de 2018

.: "Teatro Breve de Garcia Lorca” estreia temporada no Memorial Getúlio Vargas

Foto: Bernardo Santos

“Teatro Breve de Garcia Lorca”, do dramaturgo e poeta espanhol, Federico Garcia Lorca, produzido pela Cia Noir Sur Blanc, estreia temporada no Memorial Getúlio Vargas de 13 até 28 de novembro. A peça, dirigida por Brigitte Bentolila (“Hamlet é Negro” e “Os Negros”), francesa domiciliada no Brasil, traz em seu elenco os atores Paulo Guidelly (“Noites do Vidigal” e “Elza Soares - A Mulher do Fim do Mundo”) e Vanessa Pascale (“Anônimas”, “Medea en Promenade” e “Feira de Humor”).

"O Teatro Breve de Garcia Lorca é composto por três peças: “O Passeio de Buster Keaton”; “A Donzela, o Marinheiro e o Estudante” e “Quimera” que são levadas em cena com poesia, dança e música. O espetáculo pode ser entendido e apreendido de forma quase muda. Percebido através do corpo e do gesto, feito de imagens, ruídos e sensações, escrito e desenhado no espírito de juventude que desperta um olhar sobre a vida. Sua leveza é poética e profunda, onde a palavra surge a partir da rara necessidade", diz a diretora.

Lorca foi poeta, pintor e músico e criou na década de 30, “La Barraca”, cuja tradução do espanhol, significa “tenda”, que foi um lugar de encontro de pintores, bailarinos, comediantes, músicos, entre outros artistas que fomentavam o debate e as experimentações artísticas da época. Em Teatro Breve, ele fala desse encontro feliz de todas as artes reunidas em uma só: o Teatro.

"Eu estou muito ansioso, pois é uma responsabilidade grandiosa fazer no teatro obras de Frederico Garcia Lorca e substituir o grande ator que foi Antônio Manso. Esse espetáculo é uma homenagem a ele. Não vou ser pretensioso de dizer que tudo que eu levo em cena partiu somente da minha intuição de ator, ele é minha grande inspiração. Porém, somos atores de geração e formação bem diferentes. O espetáculo não será eu imitando o Antônio, contudo, ele é o meu ponto de partida, meu anjo da guarda", diz Paulo Guidelly sobre a importância do papel que foi vivido posteriormente por Antônio Manso.

O cinema mudo de Buster Keaton, em Nova York, o amor da Donzela para o Marinheiro; o Estudante na Espanha; o pai que deixa filhos e mulher, em casa, na Andaluzia são histórias simples e curtas, com imagens leves e alegres, tristes e profundas, amargas e doces que se provocam, se interpelam. A atriz Vanessa Pascale dá vida a todas essas cenas e soube dos testes por intermédio de uma amiga. Ela, que recentemente viveu Manu em “Malhação: Vidas Brasileiras”, estrela, ao lado de Paulo Guidelly o espetáculo.

"O processo é muito intenso e rico! Há dança, poesia, cinema e culturas variadas. Viajamos no tempo e no espaço. O Paulo é um presente, um ator habilidoso, com percepção refinada e gentil. É um trabalho de muita sensibilidade. A Brigitte, nossa diretora, é admirável, inteligentíssima, pragmática, generosa e também nos dá liberdade para criar junto", diz Vanessa Pascale sobre o processo de criação do espetáculo.

"O desejo, a sexualidade e a homossexualidade afloram de forma sutil, porém violenta na obra do poeta. Lorca foi assassinado em plena guerra civil espanhola por causa das suas opções de vida e de arte. Teatro singelo e singular, diferente das obras antológicas do Teatro mais reconhecido de Lorca, como “A Casa de Bernarda Alba”, “Bodas de Sangue” ou “Yerma”. “Teatro Breve” se destaca nas Obras Completas de Lorca. Essa peça foi escrita em Nova York em plena crise mundial em 1929 e ressoa de uma forma atual, moderna e contemporânea", finaliza Brigitte.

Teatro Breve de Garcia Lorca
Memorial Getúlio Vargas
Sala Zaíra de Oliveira
Temporada de 13 até 28 de novembro
Praça Luís de Camões s/n subsolo, Glória-RJ
Telefone: 2205-8191
116 lugares
Apresentações: Terças e quartas às 19h
Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos
Ingresso: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia).

Ficha Técnica
Texto: Federico Garcia Lorca
Dramaturgia e Direção: Brigitte Bentolila
Atriz: Vanessa Pascale
Ator: Paulo Guidelly
Voz off: Antonio Manso
Figurino: Patrícia Muniz
Iluminação: Vilmar Olos
Cenografia: Victor Aragão
Assistente de Direção: Mônica Nega Assis
Assistente de Cenografia: Sofia Magalhães
Cenotécnico: Jose Luiz Cristofaro
Visagismo: Raphaela Galiza
Cabelo: Jacy Alves Tranças
Camareira: Rosângela
Preparação Vocal: Veronica Machado
Preparação Corporal: Renato Marques
Designer Gráfico: Thiago Fontin
Imagens e Vídeo: Clarissa Cosenza e Katherine Sério
Fotos: Bernardo Santos
Filmagem: Dan Coelho
Assessoria Jurídica: Dr. Eduardo Garcia
Assessoria de Comunicação: MercadoCom
Trilha Sonora: Cia Noir Sur Blanc
Assistente de Produção: Teca Viegas e Mônica Nega Assis
Produção Executiva: Manuela De Lorenzo
Coordenação do Projeto e Direção de Produção: Leandro Terra
Realização: Silhueta Produções

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.