quinta-feira, 21 de março de 2019

.: Crítica: "Chorar de Rir" retrata humorista que busca o drama

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em março de 2019 


O que acontece quando um humorista de sucesso entra em crise com o rumo da carreira? Em "Chorar de Rir", longa dirigido por Toniko Melo, Nilo Perequê (Leandro Hassum) é a estrela do programa de TV Chorar de Rir, mas sente necessidade de assumir nova responsabilidade: ser um ator dramático. A fagulha é acesa ao ganhar o prêmio de melhor comediante do ano e se dar conta de que todo o trabalho feito por ele não recebe a devida importância -nem mesmo entre a família.


Decidido a mergulhar no drama, abandona o programa televisivo e muda radicalmente o segmento profissional. Nilo leva tudo a ferro e fogo, assim, 
dá o próprio carrão para convencer o melhor diretor do gênero a embarcar no projeto teatral de "Hamlet", protagonizado por ele. Tal decisão põe toda a família, que vive às custas do ex-humorista, em total desespero, assim como o empresário, que também é cunhado.


É tirando dinheiro do próprio bolso para investir no projeto teatral que Nilo é acometido por um enfeitiço. Perde a possibilidade de usar o dom para a comédia e o drama, ficando apenas com o primeiro. Assim, nas cenas sérias, todos só conseguem ver o Nilo engraçado. De fato, em "Chorar de Rir", a comédia é predominante, sendo que o drama, mais superficial, quando surge não tem força dentro da trama.

Seja na confusa história de amor com Bárbara (Monique Alfradique) ou ao alcançar o sucesso também no drama, no longa, é a piada que continua solucionando todos empecilhos, profissionais e pessoais, de Nilo. Contudo, "Chorar de Rir" é um bom filme para se divertir.

85 anos do Cine Roxy, em Santos: A rede de cinemas completou 85 anos de atuação em 15 de março como a principal marca cinematográfica da Baixada Santista. Para celebrar a data, na sexta-feira, a programação especial começou às 18h15, ao lado do Cine Café, na parte externa do Roxy 5, aconteceu a apresentação do Quinteto Benedicto Calixto, que tocou trilhas instrumentais clássicas do cinema, em um concerto aberto ao público e gratuito. Depois, 20h30, na sala 5, em uma cerimônia com homenagens ao Roxy e pré-estreia do filme "Chorar de Rir", em parceria com a Warner e com presença do astro Leandro Hassum, numa sessão fechada para convidados

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm








Sobre o Cine Roxy: Em oito décadas, o Roxy é caso raro de cinema que acompanhou a transformação da maneira de se exibir um filme: dos primeiros e grandes rolos de película ao sistema digital. A rica trajetória se deve à perseverança e o senso empreendedor da família Campos: de pai para filho, chegou ao atual diretor do Roxy, Antônio Campos Neto, o Toninho Campos. A modernização, aliada à tradição, transformou o Roxy no principal cinema do litoral paulista, fato que rendeu a Toninho o Prêmio ED 2013 na categoria Exibição -Destaque Profissional de Programação, considerado o principal do país nos segmentos de exibição e distribuição. E o convite para ser diretor cultural do Santos & Região Convention Visitors Bureau.



Leandro Hassum em Santos (15 de março)






.: Com direção de Pedro Granato, espetáculo "Distopia Brasil" estreia


Inspirada nos problemas sociopolíticos brasileiros atuais o Núcleo do Pequeno Ato apresenta o espetáculo Distopia Brasil. Com direção de Pedro Granato, a montagem surgiu de um processo criativo no qual o núcleo se debruçou sobre aspectos marcantes da sociedade que poucos conseguem romper. O espetáculo imersivo coloca o espectador para dentro da cena. Estreia 29 de março no Centro Cultural São Paulo. Crédito: José de Holanda

Dirigido por Pedro Granato, espetáculo imersivo "Distopia Brasil" estreia dia 29 de março no Centro Cultural São Paulo. Peça imagina futuro sombrio para o país, partindo da premissa de que os problemas atuais enfrentados pela sociedade brasileira seriam intensificados

O Núcleo do Pequeno Ato apresenta uma narrativa original anti-utópica inspirada nos problemas sociopolíticos brasileiros atuais no espetáculo imersivo "Distopia Brasil", que estreia no Centro Cultural São Paulo (CCSP), no Espaço Cênico Ademar Guerra, no dia 29 de março. O terceiro trabalho do coletivo – depois dos premiados Fortes Batidas e 11 Selvagens.

Com direção de Pedro Granato, a montagem surgiu de um processo criativo colaborativo, no qual o núcleo se debruçou sobre distopias clássicas e contemporâneas, como 1984, Fahrenheit 451, Handmaid’s Tale, Blade Runner, Matrix, Laranja Mecânica, Admirável Mundo Novo, Black Mirror, Ensaio sobre a Cegueira e V de Vingança.

“Sinto que vivemos a Era de Ouro das distopias, pois muita gente tem consumido e revisitado livros clássicos desse gênero. Entretanto, temos quase sempre uma perspectiva e uma cultura vindas de fora. É difícil entender uma distopia sobre controle absoluto em um Brasil no qual o Estado é cronicamente incompetente; ou sobre o tratamento desumano, pois muitos cidadãos já vivem isso em seu cotidiano graças ao nosso passado escravocrata e com subemprego”, comenta o diretor Pedro Granato, sobre os motivos para criar essa crítica da realidade brasileira.

A ideia era partir dessas obras para criar uma reflexão sobre como seria um futuro sombrio do país se os seus problemas atuais se agravassem. “Quando começamos esse processo, não imaginávamos que o Brasil se deterioraria tão rápido; sabíamos apenas que a situação do país ficaria violenta. O teatro segue na sua profunda impotência diante do macro; o que pretendemos fazer é atuar na escala individual. Que o espectador consiga por um instante entrar em contato com o que pode acontecer e reagir a isso. Pensando nos princípios de Augusto Boal, não trabalhamos com o espectador passivo, que é um mero consumidor daquilo que o agrada ou não. Aqui ele é um agente, tem que responder às provocações e sentir-se impelido a reagir”, explica Granato.

As principais questões sociopolíticas escolhidas para discussão foram: a intervenção militar no Estado, manifestada nas forças de pacificação do exército no Rio de Janeiro, que controlam e ficham os moradores das comunidades periféricas; o avanço do Estado Religioso, representado pelo crescimento da bancada BBB (boi, bíblia e bala) no congresso; o controle e fim da privacidade, que ficaram evidentes nos recentes grampos norte-americanos para políticos brasileiros e na vigilância dos cidadãos comuns exercida pelas novas tecnologias e mídias sociais; e os desastres ambientais, como a crise hídrica que tem ameaçado os reservatórios de água de São Paulo nos últimos anos. Também foram investigados grupos atuais de resistência para tentar imaginar como seria a luta contra esse regime totalitário proposto.

Assim como as peças anteriores do coletivo, Distopia Brasil propõe uma experiência imersiva ao espectador, arrastando-o para dentro da cena. Na entrada, por exemplo, a plateia deve responder perguntas dos interventores e será acomodada em bancos como se estivesse na igreja - ou na fila de espera por um serviço estatal burocrático. Além disso, todos são filmados o tempo todo, participam dos ritos da República Teocrática do Brasil, aplaudem o discurso do líder, rezam e participam do julgamento de um casal de meninas que tentou esconder sua relação para conseguir um visto de saída do país.

“Não queríamos fazer um espetáculo discursivo em um país que já está saturado de opiniões e ideias; achamos muito mais interessante fazer uma distopia da qual todos fariam parte. Ou seja, a plateia pode experimentar um pouco o que é um procedimento ditatorial, uma intervenção militar e você ser controlado. Gostaríamos que a plateia sentisse essa experiência – que envolve a angústia e o constrangimento – para entender o real perigo dos discursos radicais que estão ganhando cada vez mais força no país”, comenta.

Para o núcleo, o futuro do Brasil se parece muito com uma mistura do passado e do presente do país, nos quais a justiça é mesclada com a moral religiosa, a escravidão, o machismo e a homofobia são traços marcantes da sociedade e poucos conseguem romper o conforto da passividade. “Começamos a pensar em um futuro para o Brasil e percebemos que os tempos que virão estarão imersos no retorno de coisas horríveis que já aconteceram e de feridas adormecidas. A História não é uma evolução contínua, mas um ciclo de recuos e avanços. Vivemos um momento em que se defende o autoritarismo, a catequização, o preconceito e a perda de salários e direitos trabalhistas. Temos uma ótica medieval e obscurantista sendo retomada, na qual há luta do bem contra o mal e inimigos a serem linchados”, acrescenta.

Ao contrário das distopias clássicas, que trabalham com a ideia de um Estado com avanços tecnológicos inimagináveis, o espetáculo procura focar na face humana da questão. "Ao invés do progresso da ciência, temos o retorno de uma narrativa religiosa maniqueísta e fantasiosa. Ao mesmo tempo, também trazemos quais são os perigos tecnológicos. A peça não trabalha com iluminação teatral, mas com fontes de luz alternativas e manuais, equipamentos celulares e pequenas câmeras. Com isso, queremos mostrar que essa distopia não está tão distante assim da nossa realidade”, esclarece o diretor.

Ficha técnica:
Direção e dramaturgia: Pedro Granato. Elenco: André Salama, Jade Pereira, Isabela Tortato, Beatriz Silveira, Luisa Galatti, Rafael Abrahão, Felipe Aidar, Juliana Navarro, Bruna da Matta, Alvaro Leonn, Helena Fraga, Renan Pereira, Manuela Pereira, Bruno Lourenço e Leticia Calvosa. Coreografias e Assistência de Direção: Inês Bushatsky. Iluminação: Gabriel Tavares. Cenário: Diego Dac. Figurino: Fernando Vilela e Thais Sakuma. Estilização de Cabelos: Caterine Mendes. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Assistente de Produção Executiva: Leticia Gonzalez. Produção: Pequeno Ato e Contorno Produções. Direção de Produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez.

Este projeto foi realizado com apoio do Prêmio Cleyde Yáconis - Secretaria Municipal de Cultura

Serviço:
"Distopia Brasil" – Estreia dia 29 de março no Centro Cultural São Paulo – Espaço Cênico Ademar Guerra – Porão.
Duração: 90 minutos. Classificação: 12 anos. Ingressos: Grátis, distribuídos uma hora antes
Temporada: de 29 de março a 21 de abril. Sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 20h.

Centro Cultural São Paulo – Espaço Cênico Ademar Guerra – Rua Vergueiro, 1000, Paraíso.
Capacidade: 100 lugares. Informações: (11) 3397-4002.

.: "Pornoteobrasil", do Tablado de Arruar, na Oficina Cultural Oswald de Andrade


Tablado de Arruar apresenta "Pornoteobrasil", novo texto de Alexandre Dal Farra, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Nova montagem do grupo Tablado de Arruar, com direção de Clayton Mariano e do próprio autor, faz crítica ao contexto democrático brasileiro atual. Elenco traz André Capuano, Alexandra Tavares, Gabriela Elias, Ligia Oliveira e Vitor Vieira. Fotos: Vitor Vieira

Diante do conturbado cenário sociopolítico brasileiro atual, o Tablado de Arruar apresenta Pornoteobrasil, com texto do dramaturgo Alexandre Dal Farra, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde segue em cartaz até 6 de abril. As sessões acontecem às quintas e sextas-feiras às 20h e sábados às 18h, com ingressos grátis.

Co-dirigido por Dal Farra e Clayton Mariano, o espetáculo se passa no Brasil contemporâneo, no cenário de um acidente ou atentado – não é possível afirmar ao certo. É neste espaço de destruição e catástrofe que a peça se dá. Depois de uma situação traumática como essas é comum que o sujeito tenha as suas estruturas abaladas, estruturas estas que constituíam o seu próprio olhar para si mesmo, para o seu passado, para o seu presente, e para o futuro.  

Depois do acidente, três cenas procuram abordar aspectos diversos de um mesmo trauma. Primeiramente, um texto reflexivo discorre sobre perspectivas religiosas diversas, na tentativa de construir um olhar teológico para o presente. Em seguida, pessoas procuram lidar com as próprias memórias, sem conseguir ordená-las. E, finalmente, brota, do meio das memórias destroçadas, uma cena de violência e desespero, como se o terror da violência sofrida no passado recente emanasse para o presente em forma de terror em relação ao futuro.

Em alguns momentos, a encenação sugere que o país pode não ter saído completamente do tempo histórico que começou com o Golpe Militar de 1964. “O que se percebe de maneira indireta e oblíqua nas memórias dos personagens é que, de alguma forma, a sombra da ditadura não eram apenas sombras. Ela estava mascarada sob outras formas. Vemos também fragmentos dos caminhos da esquerda e pedaços de uma história que resultou no que vivemos atualmente”, esclarece Alexandre Dal Farra.

O cenário devastado, de acordo com Clayton Mariano, é uma metáfora para a situação sociopolítica brasileira atual. “O acidente é tanto uma referência mais direta à greve dos caminhoneiros de 2018 como também a imaginação de um desastre na estrada, no qual vários caminhões tombam e derrubam seus produtos na pista. E, como a peça começa com essa imagem, é como se no Brasil já vivêssemos nessa tragédia antes mesmo do recente avanço da extrema direita”, explica.

As figuras se comportam como o príncipe Míchkin, protagonista do romance "O Idiota", do russo Fiódor Dostoievsky. “Eles comentam fatos e momentos políticos vivenciados no passado, mas não conseguem criar um pensamento crítico – nem nas memórias, nem no presente. Eles não conseguem se posicionar ou concatenar ideias”, revela Mariano.

Além do clássico russo, a encenação teve como referências o romance "O Estrangeiro", do argeliano Albert Camus, a Pornochanchada brasileira e o livro "Três Mulheres de Três Pppês", de Paulo Emílio Sales Gomes. “Creio que o ‘O Estrangeiro’ e ‘O Idiota’ confluem na construção de um ponto de vista sobre algo perplexo para o agora, que é o que defendemos como a única possibilidade de olhar realmente para as coisas. Por outro lado, as demais obras entraram como parte dessa tentativa de construir um olhar sobre o outro, a elite brasileira - sobre o que não somos e que não soubemos perceber”, acrescenta Dal Farra.

Há, além disso, uma referência às novas teologias que se propagam na sociedade brasileira atual. “O próprio termo ‘pornoteo’ do título tem a ver com a junção de uma elite pornográfica – no sentido de explicitude – e essa teologia nova do Estado Teocrático, no qual estamos inseridos. No entanto, tal junção não é, para nós, uma crítica à igreja pura e simples, e sim, a aceitação da sua importância e centralidade”, elucida Mariano.

Ficha técnica:
Texto: Alexandre Dal Farra. Direção: Clayton Mariano e Alexandre Dal Farra. Atores: André Capuano, Alexandra Tavares, Gabriela Elias, Ligia Oliveira e Vitor Vieira. Cenário e Figurinos: Simone Mina. Música: Miguel Caldas. Operação de som: Tomé de Souza. Coordenação Técnica: Raquel Balekian. Direção de produção: Palipalan. Produção Executiva: Maria Fernanda Coelho. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli.

Serviço:
"Pornoteobrasil" – Estreou dia 21 de fevereiro na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Duração: 90 minutos. Classificação: 14 anos. Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes. Temporada: de 21 de fevereiro a 6 de abril. De quinta a sábado, às 20h e aos sábados às 18h. Oficina Cultural Oswald de Andrade – Sala Anexo - Rua Três Rios, 363, Bom Retiro. Capacidade: 30 lugares. Informações: (11) 3222-2662.

.: Mariana Santos encerra temporada da tragicomédia musical "Só de Amor"


A atriz Mariana Santos faz as últimas apresentações do espetáculo "Só de Amor", dias 27 e 28 de março, quarta e quinta-feira, às 21h, no Teatro Porto Seguro.

Integrante do programa "Amor & Sexo", a atriz protagoniza no teatro o solo "Só de Amor", primeiro texto de sua autoria com direção de Rodrigo Velloni, seu marido e produtor da peça. Na tragicomédia musical, ela vive uma cantora que embala o público em meio a uma crise de pânico durante o show. Números de plateia, cenas cômicas, impro­visos e música também fazem parte da montagem.

Mariana conta que procurou alguns textos e recebeu convites para fazer outros espetáculos, mas não se identificou com nenhum deles e sentiu uma real necessidade de fazer algum trabalho autoral: “Já escrevi algumas esquetes, mas a ideia de escrever um solo pra mim que tivesse a ver com meu momento atual, com o que eu gostaria de comunicar com o publico, já vem de alguns anos. Tinha a necessidade de colocar em palavras o que eu queria expressar nesse momento artístico da minha vida”, afirma Mariana. “Quero falar de sentimentos comuns a várias pessoas, como medo, solidão, amor. O público se identifica, pois todos já tiveram suas fases de pânico, amores, necessidade de ser aceito em algum estágio da vida, necessidade de ser amado, relação com os pais, relações da infância que a gente carrega por toda a vida. Trato com humor, leveza e com um pouquinho de dor também aquelas questões que ficaram mal resolvidas na infância”, completa.

Quando estava terminando de escrever o texto, Mariana sentiu a necessidade de acrescentar cantigas de roda à dramaturgia. “Elas expressam tudo o que eu preciso falar no texto: solidão, medo, amor, poesia. As letras são muito profundas e tem tudo a ver com o espetáculo e a personagem. São cantigas de roda adaptadas de forma mais adulta por mim e pela Fernanda Maia, nossa diretora musical também responsável pelos arranjos. Nós duas alteramos as letras e fizemos uma criação conjunta das músicas”.

Rodrigo Velloni afirma que o fato de serem um casal ajudou muito no processo artístico: “Primeiro porque nos divertimos muito. Segundo porque trata-se de um espetáculo também autoral, onde vi muito a Mariana escrever. A proximidade gera a intimidade no processo e o fato de sermos um casal, faz com que eu tenha muita vontade de acertar na direção e na produção porque sei o quanto ela é talentosa, vocacionada e merece um espetáculo a altura. Nossa intimidade no palco vem de muitos anos. Fizemos juntos Atreva-se, que foi um sucesso, por mais de 3 anos. Foram 350 apresentações e estive em todas. Vi o quanto a Mari ajudou o espetáculo brilhar”, conta o produtor que agora assina sua primeira direção.

“Na verdade, fui por quase 10 anos assistente de direção do Vladimir Capella e sempre montamos espetáculos grandes, com elencos numerosos. Sempre vi o Vladi como um dos maiores encenadores do país e ele me ensinou a trabalhar. Assistíamos quase todas as sessões das peças juntos da plateia e fui desenvolvendo este olhar para o teatro. Agora, assinar a direção é outra responsabilidade, mas temos uma equipe de excelência artística e estou seguro. E Mariana é uma atriz especial”.

Ficha Técnica:

Texto e atuação: Mariana Santos.
Direção e Produção: Rodrigo Velloni.
Direção Musical e Arranjos: Fernanda Maia.
Cenário: Chris Aizner e Nilton Aizner.
Figurino: Fabio Namatame.
Iluminação: Domingos Quintiliano.
Co-Direção e Trilha Original: André Grynwask.
Supervisão de Movimento: Erica Rodrigues.
Designer Gráfico: Ricardo Cammarota.
Fotos: Priscila Prade.
Assessoria de Imprensa: Morente Forte Comunicações.
Assistente de produção: Swan Prado e Adriana Souza.
Administração Financeira: Vanessa Velloni.
Realização: Velloni Produções Artísticas.

"Só de Amor..." Com Mariana Santos
Dias 27 e 28 de março – Quartas e quintas, às 21h.
Ingressos: R$ 80 plateia / R$ 70 balcão/frisas.
Classificação: 14 anos.
Duração: 60 minutos.

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Serviço de Vans: Transporte gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro. Bicicletário – grátis.

Gemma Restaurante: Terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Vendas: http://www.tudus.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto

.: Aos domingos: “MasterChef" chega à décima temporada

Programa estreia neste domingo, às 20h, na tela da Band


Os jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella, Erick Jacquin e a apresentadora Ana Paula Padrão


Grande sucesso de crítica e público, o talent show de maior repercussão nas redes sociais no Brasil e no mundo chega à sua décima temporada (a sexta com cozinheiros amadores) repleto de novidades. O MasterChef Brasil ganha um novo dia e horário de exibição neste ano: domingo às 20h. Já a disputa dentro da cozinha recebe tempero extra: os cozinheiros são ainda mais preparados e todas as provas vão exigir tudo de cada um deles. “Temos candidatos que entraram depois de assistir muito ao programa. Ainda assim, quando as provas começaram, eles viram que não é simples como acharam”, avalia a chef Paola Carosella.

“A nova temporada será de celebração e lembranças, mas também de muita pressão e tensão”, conta Marisa Mestiço, diretora do programa. Desde o primeiro episódio, os 44 cozinheiros que entram na disputa por um avental revisitarão provas e desafios que já assustaram e colocaram à prova o talento dos competidores das edições passadas. “A nova temporada tem um pouco do que foi muito marcante em todas as outras, incluindo as dos profissionais. Tem também ingredientes que a gente usou muito e que de alguma forma entraram na vida do brasileiro porque a gente apresentou esses ingredientes, como o caldo de tucupi e o ouriço”, analisa a apresentadora Ana Paula Padrão
Nos dois primeiros episódios, os candidatos serão agrupados por temas gastronômicos que dominam e disputarão uma prova em duas etapas. Na primeira, uma prova técnica, após a qual os piores já deixam a cozinha. E na segunda, numa prova que envolve preparar um prato, somente os melhores recebem o avental. Ao final dessas disputas, somente os 19 melhores entrarão definitivamente na cozinha do MasterChef Brasil. “A cada edição, os candidatos vão chegando mais na pegada, se aperfeiçoando e apresentando coisas legais para a gente”, afirma o chef Henrique Fogaça.

Depois que garantiram o seu lugar na cozinha, esses 19 cozinheiros enfrentarão algumas das mais desafiadoras provas que já aconteceram na história do programa. “Os desafios são muito elaborados e difíceis. Eles terão que trabalhar com pratos e ingredientes do dia-a-dia e elevá-los a uma experiência de alto nível”, adianta o chef Erick Jacquin.

Os competidores disputarão provas em equipe que colocarão em teste toda a sua capacidade de trabalhar em conjunto, mesmo com concorrentes com que não se dão bem. E terão que enfrentar a prova com o maior número de convidados da história do MasterChef Brasil, onde servirão 400 pessoas.
Além disso, eles terão pela frente Caixas Misteriosas e provas que, além de intrigantes, exigirão deles criatividade extrema e muita técnica. Para ajudá-los nesta trajetória, os cozinheiros terão a ajuda de alguns renomados chefs convidados, que assim como os jurados, darão aulas e valiosas dicas de como preparar e manipular os mais variados e instigantes ingredientes.

E para elevar ainda mais a tensão dentro da cozinha, as provas darão vantagens e desvantagens aos melhores e piores. Com isso, ninguém poderá relaxar, pois uma decisão ruim ou uma escolha malfeita pode resultar em um inimigo ou até mesmo em uma eliminação.

“MasterChef Para Tudo”: Outra novidade desta temporada é o lançamento do MasterChef Para Tudo, que será apresentado por Ana Paula Padrão às terças-feiras, às 22h, a partir do dia 26. O programa vai exibir cenas inéditas, receitas, curiosidades e bastidores do talent show exibido aos domingos. “A atração é uma espécie de spin-off do MasterChef Brasil. Teremos muito humor e interatividade”, explica a apresentadora.

Patrocinadores: O MasterChef Brasil segue sendo um grande sucesso no mercado publicitário. “O programa estreia com todas as cotas comerciais vendidas. Nesta temporada, batemos o recorde de faturamento”, revela Cris Moreira, Diretor-executivo Comercial da Band. A décima temporada do programa é patrocinada pelas seguintes marcas: Carrefour, Brastemp, J. Macedo, Samsung, Barilla, Camil, Oi, Tramontina, Hellmans, Cif/Omo e Cacau Show.

Prêmios: Nesta temporada, todos os desafios do MasterChef Brasil seguem valendo prêmios. Após a conquista do avental, os vencedores das provas individuais acumularão R$ 1 mil em compras no cartão Carrefour; já as mini provas e as provas coletivas valerão R$ 500 para quem fizer o melhor prato. Os dois finalistas ainda serão premiados com R$ 1 mil por mês, durante um ano, para fazer compras com o cartão Carrefour. 

O grande vencedor do talent show vai ganhar o troféu MasterChef; R$ 250 mil; uma bolsa de estudos de técnicas tradicionais da culinária francesa na Le Cordon Bleu Paris; uma cozinha completa da nova linha Brastemp Gourmand com geladeira, micro-ondas, forno tradicional e a vapor, cooktop e coifa. A Tramontina vai equipar a cozinha do vencedor com panelas de aço inox, um kit chef de facas, além dos eletro-portáteis Tramontina by Breville. Já a Barilla vai levar o vencedor para acompanhar o maior campeonato de massas do mundo, o Pasta World Championship.

O segundo colocado ganhará uma bolsa de estudos na unidade da Le CordonBleu em Ottawa, no Canadá, podendo escolher entre o curso de cozinha ou de pâtisserie.

O MasterChef Brasil, formato da Endemol Shine Group, é uma co-produção da Band com o Discovery Home & Health. O programa vai ao ar todos os domingos, às 20h, na tela da Band (com transmissão simultânea no aplicativo da emissora para smartphones). A atração também vai ao ar às sextas-feiras, às 20h30, no Discovery Home & Health, com reapresentação às quartas-feiras às 20h30 a partir do dia 29 de março.

.: Bienal Internacional do Livro Rio tem cinco mulheres na curadoria

Rosane Svartman, Mànya Millen, Martha Ribas, Carolina Sanches e Rona Ranning respondem pela programação jovem, Café Literário e Fórum de Educação


Consagrada como o maior evento literário do Brasil, a Bienal Internacional do Livro Rio, chega à 19ª edição destacando a competência feminina no mercado. A curadoria do festival está repleta de mulheres. Rosane Svartman – premiada autora de livros, novelas, filmes e séries – será responsável pela Arena Jovem. Já o Fórum de Educação fica a cargo do trio Martha Ribas, Carolina Sanches e Rona Ranning, do coletivo Ler Conecta. Já a jornalista Mànya Millen estreia na curadoria do Café Literário, espaço cultural mais tradicional da Bienal. O evento acontecerá de 30 de agosto a 08 de setembro no Riocentro, com a missão de "incentivar o hábito da leitura para mudar o país".

Esse ano o país homenageado do festival será o Japão, de onde virá uma delegação de autores para participar da programação oficial do evento e apresentar ao público a rica literatura Japonesa. O visitante terá ainda a oportunidade de se aproximar de outros elementos da cultura nipônica, além de conhecer um pouco mais sobre mangás e games, narrativas que comprovam a multiplicidade que já se encontra habitualmente na Bienal. O evento, promovido pela GL events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) reuniu 640 mil pessoas na última edição, um recorde de público.

Este ano a Bienal do Rio estará repleta de novidades, que já serão notadas na chegada pelo Pavilhão das Artes, que abriga a maior exposição permanente indoor de arte de rua da América Latina. Ao entrar na galeria de arte, os visitantes terão acessos aos três pavilhões, pois a planta do evento foi redesenhada para dar mais conforto ao público e aos expositores. O Fórum de Educação, com programação voltada para educadores e professores, será ampliado, apresentando a grande diversidade de possibilidades que envolvem a educação e os temas relacionados.

Café Literário
Mànya Millen: jornalista, trabalhou no jornal O Globo (1989 – 2015), tendo passado principalmente pelos suplementos de cultura. Entre agosto de 2004 e agosto de 2015 editou o caderno Prosa, suplemento de livros e debates do Globo. Desde 2016 integra a equipe de internet do Instituto Moreira Salles.

Arena Jovem
Rosane Svartman: premiada autora de livros, novelas, filmes e séries e diretora de televisão. Nasceu nos Estados Unidos e veio para o Brasil ainda criança, onde formou-se em cinema pela UFF. Esta será sua 2ª experiência como curadora da Arena Jovem, na Bienal do Rio.

Fórum de Educação
Martha Ribas, Carolina Sanches e Rona Ranning, do LER CONECTA – coletivo de experiências, ideias, pessoas, leituras e encontros, que investe na Educação Cultural de professores, crianças e pais.

Martha Ribas: editora há 22 anos e exerce hoje as funções de curadora e empreendedora nas áreas de arte, cultura e educação. Formou-se em Produção Editorial pela ECO/UFRJ em 1996 e, neste mesmo ano, fundou a editora Casa da Palavra. Em 2000, junto com outras 50 pequenas editoras, construiu coletivamente o evento Primavera dos Livros (hoje Primavera Literária) e a Libre (Liga Brasileira de Editoras). Foi diretora de comunicação do SNEL e participou do Comitê da Bienal do Livro do Rio.

Carolina Sanches: jornalista, pedagoga e ludóloga, é diretora do LER - Educação Literária, instituto voltado para a convergência da palavra, imagem e mundo. Especialista em Mídia e Educação, produziu conteúdos de materiais educativos para as Bibliotecas Parque, Secretaria de Cultura do RJ e outras instituições. Coordena projetos socioculturais que cruzam a literatura com a tecnologia em LABs pelo Rio de Janeiro.

Rona Ranning: formada em Pedagogia pela PUC/RJ, fez mestrado em Educação Brasileira pela mesma Instituição, tendo se especializado em Formação de Professores e Literatura Infantil. Professora de graduação e pós-graduação em Educação, realiza palestras e oficinas para formação de professores e presta consultoria para editoras sobre Literatura para Crianças e Jovens. Presta consultoria para escritores, ilustradores, projetos de leitura e canais de tv.

.: "Caixa de Pássaros", de Josh Malerman, terá sequência em novo livro

Lançado em 2015 pela Intrínseca, "Caixa de Pássaros" já vendeu mais de 200 mil exemplares no Brasil e virou um fenômeno quando a trama ganhou adaptação para a Netflix. Estrelado por Sandra Bullock, Bird Box foi visto por mais de 45 milhões de usuários em apenas uma semana. A trama, que se passa em um cenário pós-apocalíptico, vai ganhar mais um livro. Josh Malerman está escrevendo Malorie, sequência com previsão de lançamento em 1º de outubro nos Estados Unidos. No Brasil, o livro será publicado pela Intrínseca, ainda sem data definida.

Em uma narrativa cheia de mistério e suspense, Caixa de pássaros conta a história assustadora de um mundo infestado por misteriosas criaturas. Em um surto inexplicável, todos que olham para elas se suicidam. Para sobreviver, Malorie e os dois filhos pequenos vivem escondidos. Quando surge a notícia de um lugar seguro longe dali, a família precisa remar por dias em um rio perigoso, de olhos vendados. 

Malorie se passa oito anos após os eventos do primeiro livro, quando a família deixa o local seguro e precisa encontrar uma nova forma de sobreviver. Em entrevista à revista Esquire, Josh Malerman revelou que, após assistir ao filme, queria descobrir o que acontecia depois dos eventos finais, por isso começou a escrever Malorie. Quando surgiu a pergunta se a origem das criaturas seria revelada, Josh não quis revelar muito, mas respondeu que serão dados mais detalhes tanto da protagonista quanto das criaturas.

JOSH MALERMAN também é autor de Uma casa no fundo de um lago e Piano vermelho. O último está com uma adaptação cinematográfica em desenvolvimento com produção a cargo da Scott Free, empresa do renomado diretor Ridley Scott. Ainda não há previsão de estreia para o filme.



quarta-feira, 20 de março de 2019

.: "De Pernas Pro Ar 3" tem nova cena disponível para o público

No trecho, Alice Segretto (Ingrid Guimarães), desiste da breve aposentadoria e resolve retomar o comando da Sexy Delícia após ver seu império ameaçado pela invenção de uma jovem concorrente no mercado


A Paris Filmes acaba de divulgar mais uma  cena do aguardado "De Pernas Pro Ar 3", dirigido por Julia Rezende, que traz Ingrid Guimarães no emblemático papel de Alice Segretto e estreia dia 11 de abril. No novo trecho, a empresária, que havia acabado de tomar a decisão de entregar os negócios para a mãe e cuidar da família, volta atrás e decide tomar as rédeas da Sexy Delícia. Tudo isso após Leona (Sammya Pascotto), uma jovem com uma invenção tecnológica capaz de movimentar o mercado erótico,  anunciar que seu produto participará de uma importante feira em paris, mercado recém conquistado por Alice, que, é claro, não vai deixar ninguém ameaçar seu império! 

SINOPSE: Alice Segretto (Ingrid Guimarães) está mais agitada do que nunca. As lojas Sexy Delícia são um sucesso no mundo todo e ela viaja sem parar, numa correria sem fim. De repente, a incorrigível workaholic se dá conta de que está cada vez mais longe do marido, João (Bruno Garcia), e dos filhos, Paulinho (Eduardo Mello) e Clarinha (Duda Batista), de 6 anos, que fica sob os cuidados de Rosa (Cristina Pereira). Impetuosa, a empresária toma uma decisão inusitada e, na festa de abertura da filial de Paris, anuncia que vai entregar o comando dos negócios para sua mãe, Marion (Denise Weinberg), para se dedicar à família. Mas a jovem Leona (Samya Pascotto) entra em cena com um produto erótico revolucionário e rouba não só o lugar de Alice nesse disputado mercado internacional, como também o coração de Paulinho. Essa reviravolta provoca em Alice a vontade incontrolável de retomar seu prestígio e sua vida fica, mais uma vez, de pernas pro ar. 

Direção: Julia Rezende. Com Ingrid Guimarães, Bruno Garcia, Denise Weinberg, Cristina Pereira, Samya Pascotto, Eduardo Melo e Duda Batista. 119 minutos.
ELENCO:
ALICE - Ingrid Guimarães
JOÃO - Bruno Garcia
MARION - Denise Weinberg
LEONA - Samya Pascotto
PAULINHO - Eduardo Melo
CLARINHA - Duda Batista
ROSA - Cristina Pereira
JEAN NICOLLETE - Vicent Mangado
ELISEU DUARTE - Stepan Nercessian
MARTA - Claudia Mauro
MARCELA - Maria Paula
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS : Cauã Reymond e Stepan Nercessian

FICHA TÉCNICA:
Direção: Julia Rezende
Produção: Mariza Leão 
Roteiro: Marcelo Saback, Rene Belmonte e Ingrid Guimarães
Direção de Fotografia: Dante Belluti
Direção de Arte: Fabiana Egrejas
Montagem: Maria Rezende, EDT
Produção de Elenco: Marcela Altberg
Trilha Sonora original: Zé Ricardo
Produtor Associado: Carlos Diegues, Marcio Fraccaroli, Bruno Wainer, Ingrid Guimarães, Mariana Lobo e Mauro Lemos.
Produção: Morena Filmes
Co-produção - Globo Filmes, Paris Filmes, Downtown Filmes, Duas Mãos Produções e Twogether
Investimento: BB DTVM


Trecho de "De Pernas Pro Ar 3"


.: Crítica de "Divórcio", peça de humor 100% afiado e elenco de primeira

Crédito: Heloísa Bortz

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em março de 2019


O exercício da convivência é árduo e, em certos casos, quando a relação passa a ser insustentável, dentro do matrimônio, a única solução é o divórcio. Eis que em 2019, a comédia de Franz Keppler, dirigida por Otávio Martins, em cartaz no Teatro Folha, até 31 de março, aos sábados e domingos, diverte ao tratar, com muito bom humor, o processo de separação, que dá o nome da peça "Divórcio"

Com piadas atuais, sagazes e muitas referências tecnológicaso espetáculo que foi sucesso em 2013 e 2014, tem no elenco Isser Korik, Eliete Cigaarini, Camila Camargo e Alex Gruli defendendo personagens tão distintos e tão similares. Resultado: No palco se vê um quarteto atuando em perfeita sintonia e com o humor 100% afiado. 

Longe da seriedade que os advogados carregam na feição, Isser Korik (Jurandir da Silva Santos) e Eliete Cigaarini (Cecília) desnudam os humanos e as fraquezas que se escondem por baixo das roupas sociais e falas meticulosamente estudadas para o tribunal. Jurandir, ex-marido de Cecília reencontra a parceira após dez anos numa situação familiar a ambos: divórcio.

Afastados e sem saber que rumo a vida de cada um levou nesse longo tempo, eles precisam "retomar" tudo de onde parou, assim voltam a se falar, em nome de Gina e Cacau. Trabalhando em duas grandes associações de advogados, cada um defende seus respectivos clientes: Cecília atua no caso do jogador de futebol Cacau Bello (Alex Gruli) e, Jurandir trabalha para a modelo Gina Praddo (Camilla Camargo).


Crédito: Heloísa Bortz

Usando o caso como pretexto, Cecília e Jurandir lavam muita roupa suja ao perceberem que as queixas de seus clientes são as mesmas que faziam um do outro, lá no passado. No ata, desata e reata, muitas gargalhadas são garantidas. Alex Gruli, que interpreta Cacau Bello, é um talento à parte, ao falar e se portar 100% convincente, tal qual o estereótipo de um jogador de futebol, faz a mágica de tirar sempre alguma piada hilária da cartola -ou de seu shorts dourado. O que dizer das entonações no falar? Até o olhar inocente ele entrega para o público.

Outra boa surpresa é Camila Camargo na pele da esperta modelo blogueirinha de voz irritantemente chata. Retrata com perfeição uma Gina que tem como único interesse o de abalar nas redes sociais e se manter por lá -custe o que custar. O talento nato de Eliete Cigaarini e Isser Korik dão o tom da trama, o que não torna seus personagens robóticos, muito pelo contrário. Cecília e Jurandir também trazem muito humor para "Divórcio", porém maduro e requintado.

Contudo, a cereja do bolo, além do elenco em total sintonia, é o desfecho. Afinal, modelo e jogador de futebol, fazem uma revelação de fazer cair o queixo, mostrando a tamanha astúcia pertencente aos figurões da mídia da atualidade. Assim, sem dúvida, a comédia "Divórcio" faz o público gargalhar e chorar de rir! Imperdível!


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


Serviço: Divórcio
Temporada até 31 de março
Elenco: Isser Korik, Eliete Cigaarini, Camila Camargo e Alex Gruli
Apresentações: sábados, às 21h e 22h30; domingos, às 20h
Ingresso:  De R$25,00 a R$70,00
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 14 anos


Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço 
Telefone: (11) 3823-2323 
Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 

Capacidade 305 assentos
Meia-entrada para estudante
Vende ingresso pelo site: teatrofolha.com.br

Acesso a pessoa com deficiência



Encerramento de "Divórcio"


.: Espetáculo "Guardado em Silêncio" será apresentado em Praia Grande


O espetáculo "Guardado em Silêncio" vai passar pela Praia Grande. No dia 5 de Abril, a peça estará em cartaz às 21h, no Palácio das Artes. A peça teatral funde o nazismo ao livro de "Romanos". 

O enredo, dirigido por Fabiano Moreira e interpretado pela Cia. Alvo, narra as memórias de um soldado que viu sua amiga ser raptada na noite dos Cristais Quebrados, um dos principais marcos do Holocausto.

Na peça, ainda há espaços para apresentações de musicas autorais. Com um trio de cordas e um elenco formado por outros três componentes, o espetáculo tem canções originais de Rebello Alvarenga e direção musical de Luana Chacon, o que contribui para a harmonização de todos os espectros que o enredo pretende atingir.

"Guardado em Silêncio" é um drama que conta com um roteiro tocante e, ao mesmo tempo, importante. Os ingressos custam R$ 30 e igrejas, escolas e instituições possuem desconto especial.

Espetáculo "Guardado em Silêncio"
Ficha Técnica
Texto: Patrícia Cretti
Direção: Fabiano Moreira
Trilha original: Rebello Alvarenga
Direção musical: Luana Chacon
Figurinos: Pâmela Duncan
Cenografia: Thiago Martins
Iluminação: Bruno Garcia
Maquiagem: Débora Santana
Preparação Corporal: Verônica Nobili
Preparação do Ator: Ney Piacentini
Produção Executiva: Luciana Ruggiro
Design Gráfico: Maurício Santana
Assessoria de Imprensa: Tudo em Pauta
Assessoria Administrativa: Cláudia Viri
Realização: MPMIDIA

Serviço
Praia Grande
Dia: sexta-feira, dia 5 de abril
Horário: 21h
Local: Palácio das Artes
Av. Pres. Costa e Silva, 1600 - Boqueirão, Praia Grande
Ingresso: R$ 30 (meia p/ estudantes e idosos)
Descontos especiais para igrejas, escolas e instituições sociais: Entrar em contato pelo Whatsapp: (11) 96874-1588 e falar com a Luciana.

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