Cena de ‘Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui’ (Créditos: Divulgação)
O curta-metragem “Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui”, vencedor do prêmio especial do júri do Festival de Sundance, em janeiro deste ano, participa do Cabíria Festival Audiovisual, dedicado ao protagonismo feminino e à diversidade no audiovisual. O evento ocorre presencialmente de 27 a 30 de julho no Circuito Spcine - Centro Cultural São Paulo (CCSP), na capital paulista, e se estende online até 3 de agosto para todo o Brasil, exibindo 23 produções, entre curtas, longa e microfilmes. Toda programação é gratuita. Confira em cabiria.com.br
No CCSP, “Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui” será exibido dia 28, às 16h, na mesma sessão do longa “Indianara”, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa. A retirada de senhas deve ser feita na bilheteria, uma hora antes. Na plataforma de streaming Cardume a produção estará disponível de 29 a 31 de julho.
O curta, dirigido por Érica Sarmet, celebra a representatividade lésbica e conta com Zélia Duncan – como protagonista -, Bruna Linzmeyer, Camila Rocha, Clarissa Ribeiro e Lorre Motta no elenco. Suas respectivas personagens se encontram em uma festa e, mais que uma casualidade, essa reunião se configura como um compartilhamento de experiências entre mulheres lésbicas de diferentes gerações. Vange – personagem de Zélia Duncan – divide suas memórias e afetos com as mais jovens, em um reconhecimento às que vieram antes e abriram portas com uma “paciência selvagem”. O título do curta vem de um poema de Adrienne Rich, sobre o amadurecimento trazido com o tempo e a percepção de que o passado é parte de quem somos no presente.
Além desse, outros setes curtas-metragens estão na programação da Mostra Cabíria, que pode ser conferida na plataforma Cardume, exceto Curupira e a máquina do destino, com sessão presencial no CCSP dia 30 de julho, às 16h. Confira as sinopses dos curtas-metragens desta edição:
“Boa Sorte e Até Breve”, de Bruna Schelb Corrêa (Fic, Fantasia, BR- MG, 2022, 9’) (Livre)
Sinopse: O reencontro de uma mulher consigo mesma.
“Chão de Fábrica”, de Nina Kopko (Fic, Drama, 24’, SP, 2021) (+14)
Sinopse: 1979. As máquinas desligam para o horário do almoço dentro de uma metalúrgica de São Bernardo do Campo. Quatro operárias comem dentro do banheiro feminino. Entre risos e conflitos, cada uma guarda o seu segredo.
“Curupira e a máquina do destino” (Brasil - AM, 2021, 25’, documentário/experimental)
Sinopse: Filmado no Amazonas, na Estrada Fantasma BR-319, Transamazônica BR-230 e no Distrito da Realidade, Curupira e a máquina do destino é o encontro entre uma curupira e o fantasma encarnado de Iracema.
“Per Capita”, de Lia Letícia (Fic, Exp, 15’, BR-PE, 2021) (+14)
Sinopse: Como despertar uma gente entorpecida que tinha tudo, que comprara todos os sonhos que o dinheiro pode comprar e sabia que tinha sido uma pechincha?
“Quando a Noite Chegar, Pise Devagar”, de Gabriela Alcântara (Fic, Suspense, 21’, PE, 2021) (+14)
Sinopse: Quando Caia se muda para um novo apartamento, coisas estranhas começam a acontecer. Assombrada por uma presença inexplicável, ela busca na umbanda as forças para enfrentar seus medos.
“Transviar”, de Maíra Tristão (Doc, 13’, BR-ES/Alemanha, 2021) (Livre)
Sinopse: Carla nasceu na tradição das paneleiras de barro. Mulher transexual, Carla é filha, neta e bisneta de paneleiras, aprendeu a modelar as panelas como modelou sua identidade. Transviar é sobre romper as regras e sobre os encontros através do manguezal.
“Uma Noite Sem Lua”, de Castiel Vitorino Brasileiro (Doc, BR-SP/ES/Alemanha, 2020, 30’) (+12)
Sinopse: Pois o limite das linguagens usadas para descrever nossas transfigurações, é a palavra.
Centro Cultural São Paulo - Circuito Spcine - CCSP (Sala Lima Barreto)
Endereço: Rua Vergueiro, 1000 - Liberdade, São Paulo/SP
Online: Cardume – Mostra Cabíria, cardume.tv.br, conteúdo gratuito com acesso mediante cadastro simples na plataforma
O Festival: O Cabíria Festival Audiovisual é uma expansão do Cabíria Prêmio de Roteiro, que desde 2015 premia roteiros escritos e protagonizados por autoras autoidentificadas mulheres, visando contribuir para sua maior representatividade nas telas e atrás das câmeras. Em seis edições (2016-2021), o prêmio recebeu inscrições de cerca de mil roteiros e premiou 68.
O festival impulsiona conteúdos realizados por mulheres e busca agregar expressões, identidades de gênero diversas e comunidades LGBTQIAPN+. Desde 2019, mobiliza uma rede de cineastas, storytellers e produtores de conteúdos promovendo um grande encontro entre público, cadeia produtiva e realizadores para a maior representatividade e diversidade no audiovisual. Em sua 4ª edição, entre 27 de julho a 03 de agosto, articula uma programação composta de Mostra de Filmes, encontros profissionais e de formação, premiação e laboratório de roteiros.
O festival conta com o patrocínio da Spcine, parceria da Embaixada da França, Goethe Institut Rio de Janeiro, Projeto Paradiso, Telecine, MUBI, e apoio do Cardume Curtas, Hysteria, Parafernalha, Webedia, Globo, Selo Elas, Elo Company, ABRA, Final Draft, Instituto Dona de Si, Serie Lab, FRAPA, Rota Festival, Embaúba Filmes, Canal Curta, Imprensa Mahon e Revista Piauí.
No ar na novela das 18h na Globo, "Além da Ilusão", no papel da divertida Julinha, viciada em jogo, a atriz e humorista Alexandra Richter homenageia as maiores comediantes de todos os tempos em sua nova comédia. Dercy Gonçalves, Nair Bello, Hebe Camargo, Berta Loran e a americana Lucille Ball são reverenciadas em "Uma Loira na Lua". Estreia dia 5 de agosto no Teatro Opus Frei Caneca. Até 25 de setembro. Foto: Dalton Valério
Inspirada numa montagem de sucesso, estrelada pela própria Alexandra Richter, o projeto traz a assinatura do diretor Luiz Antônio Rocha, textos de Ana Paula Botelho e Marcelo Moratto, cenografia e direção de arte de Clívia Cohen, figurino de Edson Galvão, direção musical de Tony Lucchesi e direção de produção de Gustavo Nunes.
O espetáculo nasceu como fruto do jeito bem-humorado que o brasileiro tem de narrar os acontecimentos improváveis de uma realidade que, por vezes, supera a ficção. Mergulhada numa vasta pesquisa sobre o riso, que vai de Esopo a Juca de Oliveira, a peça é um convite ao público para rir e se divertir. “O conceito da peça é o humor de situações. A nova encenação, além de reverenciar Lucille Ball, estende o tributo a todas as comediantes brasileiras. Mulheres que se destacaram na comédia, que vieram do teatro de revista e foram para a televisão, quebraram tabus e romperam preconceitos numa época extremamente machista”. O diretor Luiz Antônio Rocha cita, ainda, Marília Pêra, Virgínia Lane e Marina Miranda. "Assim, inserimos a televisão no espetáculo, com seus programas de auditório e seriados”, explica.
Personagens hilárias Alexandra Richter apresenta cinco personagens diferentes em esquetes diversas e hilárias, todas ligadas às fases da lua. Entre elas, destaque para Marly de Bangu, a empresária serial que tem a solução para todos os problemas no planeta Terra: deixá-lo pra trás e viver na Lua. “Ela jura que sua empresa já pode ser considerada unicórnio (empresas que faturam mais de 1 bilhão de dólares). Está tentando vender a cápsula lunar, além de terreno na Lua e serviços agregados. Quer convencer os futuros compradores que morar na lua é a solução porque na Terra n&am p;at ilde;o dá mais”, comenta a atriz.
No quadro “Uma Loira à Deriva”, o desejo de sentir emoções em alto mar leva a personagem a pagar uma mesa exclusiva, colada ao palco do show de Roberto Carlos. Tudo o que ela queria era ser vista pelo Rei em seu cruzeiro. Mas o aquecimento climático mandou um iceberg na rota do navio e ela foi parar numa ilha nada paradisíaca. “Ela vai reconhecendo o lixo jogado por ela mesma. É um quadro bem atual. Inserimos um assunto sério, necessário, mesmo em um espetáculo cômico”.
Em outro esquete, a atriz faz teste para comercial de um xarope a ser tomado uma vez ao dia. “Só que ela vai errando o texto e bebendo sem parar até ficar completamente louca. ”Tem os quadros da atriz cômica reprovada para o papel de Medeia (por não ter physique du role, de acordo com o diretor); e também fantasiada de Mulher Maravilha fazendo telegrama animado no teatro".
Sucesso de público e crítica, a primeira montagem do espetáculo há 18 anos projetou o nome da atriz e chamou a atenção da TV Globo. “Maurício Shermann (então diretor) foi me assistir numa segunda-feira e me convidou para fazer um quadro no 'Zorra Total'”. Sobre sua personagem Julinha, na novela Além da Ilusão, a atriz só tem elogios: “Depois desses anos tão difíceis e de tantas perdas, eu amei poder fazer parte desta novela linda, que é um sucesso e o clima de gravação é delicioso. Fazer uma personagem leve e divertida foi um presente. E que núcleo delicioso, só alegria!”.
Primeira encenação era tributo a Lucille Ball Quando idealizou a primeira montagem de "Uma Loira na Lua", em 2004, junto com Alexandra Richter, o desejo do encenador era voltar ao teatro depois de 20 anos de produção de elenco na TV Globo. “Juntei um grupo de atores em casa para procurar um texto de comédia”, conta. A turma da pesada do diretor reunia Alexandra Richter, Leandro Hassum, Mônica Martelli, Claudio Torres Gonzaga e Leo Jayme. “Os atores não eram famosos ainda, depois todos estouraram”. O grupo encontrou um texto “maravilhoso”, mas não conseguiu os direitos para montar. “Vamos fazer eu e você”, disse para Xanda, que tinha uma grande facilidade em imitar pessoas”. Os dois criaram vários personagens e convidaram Ana Paula Botelho e Marcelo Melo para escrever os textos de "Uma Loira na Lua".
Depois de intenso trabalho de pesquisa sobre o riso e também por Alexandra ser muito parecida com a Lucille Ball (“sempre fui muito apaixonado pela atriz”), o espetáculo foi concebido para ser uma grande homenagem à artista americana. “Foi um sucesso. Barbara Heliodora (crítica de teatro) colocou a gente nas alturas. O Flávio Marinho (autor) escreveu (em seu livro "Quem tem Medo de Besteirol") que nós éramos os reinventores do gênero. ”O diretor afirma que a essência do espetáculo é a mesma, “com os mesmos autores, a mesma atriz e a mesma direção. A gente tenta repetir o que construiu com uma nova roupagem, novos textos e novos personagens”. A atualidade vem p ara a cena com assuntos sobre ecologia e pandemia.
Texto Ana Paula Botelho assina o texto, ao lado de Marcelo Morato, desde a primeira montagem. O processo de criação deste novo espetáculo começou em 2020, um pouco antes do surgimento da pandemia. “Foi um trabalho em camadas. Muita coisa foi escrita, pensada, criada e descartada. Quando pensávamos que tínhamos uma estabilidade, a situação do país e do mundo apresentavam novidades que afetavam nossas mínimas certezas. Esse tempo de esforço, de dúvidas, de tentativas errôneas foi o que possibilitou a criação das novas cenas e praticamente de uma nova peça, com novas personagens, com novas questões e com novas soluções. O propósito da peça continua o mesmo: dialogar com o nosso tempo de modo crítico e divertido, trazendo novidades e criando bons momentos para o público”, afirma a autora.
Cenografia e direção de arte de Clívia Cohen O cenário de Clívia Cohen tem conceito minimalista. A nave-lua, de estrutura metálica, receberá as projeções e servirá de anteparo, um elemento com o qual a atriz vai contracenar. “Xanda já brilha por si só, é one woman show". A cenógrafa também criou a ambientação na primeira montagem.
Figurino de Edson Galvão “Minha inspiração baseou-se na humorista Lucille Ball, em Barbarella (personagem de história em quadrinhos, eternizada por Jane Fonda no cinema) e nas divas dos anos 40”, conta o figurinista e aderecista Edson Galvão, lembrando, ainda, da releitura feita sobre os anos 80. O criativo é apaixonado pelo projeto da peça, tendo também assinado o figurino em 2004. “Usei tecidos de algodão, uma lycra holográfica, paetês, franjas de canutilhos nas cores prata, branco e azul, as cores da lua”, explica ele, que para as peças da náufraga utilizou objetos plásticos. Os adereços de cabeça são usados basicamente em todas as roupas.
Produção “Queremos falar do aqui e agora, por meio de uma linguagem que permita uma identificação imediata e um olhar crítico sobre nossa época. Tudo com muita graça e humor. Porque, seja qual for a situação, uma das melhores saídas é aprender a rir de nós mesmos. O riso e a comicidade são trabalhados de forma inteligente e sem apelações. O espetáculo entretém o público, sem deixar de estimular a reflexão sobre os dias atuais”, conclui o diretor de produção Gustavo Nunes, ressaltando que a peça “é sobretudo uma história sobre mulheres e o humor que ameniza e torna a vida mais leve”.
Sobre Alexandra Richter Dona de uma beleza sofisticada e humor na medida, Alexandra Richter é criadora de tipos impagáveis. A atriz é também produtora e esteve em cartaz com inúmeros sucessos de público, bilheteria e crítica como “A História de Nós 2” onde arrebata uma legião de fãs desde 2009 e “Salada”, da qual foi produtora, ambas sob a direção de Ernesto Piccolo, além de “Divã”, “Toalete” e “Esse Monte de Mulher Palhaça” e na brilhante comédia “Uma Loira na Lua” que ganha nova temporada em 2022, com direito a texto atualizado.
Em 2022 sua personagem Duvíbora fez um sucesso em DPA 3 – Uma aventura no fim do mundo. Ainda no cinema esteve em outro estrondos o sucesso “Minha Mãe É Uma Peça” onde foi indicada ao prêmio de melhor atriz coadjuvante e as sequências “Minha Mãe É Uma Peça 2” e “Minha Mãe É Uma Peça 3” e ainda em “Divã”. Em breve em uma surpreendente atuação nas telonas em “Horizonte”.
Atualmente na TV brinda o público com sua atuação magnífica como Julinha. Ainda na TV deu vida a personagens inesquecíveis como a dondoca Sônia Sarmento em Cheias de Charme, a vilã cômica Jackie em “Passione”, Maura Aguiar em “Malhação - Casa Cheia”, Luísa Veiga Azevedo Fraga em “Boogie Oogie”, em A Regra do Jogo foi Dali la Sampaio Stewart, Eva Barroso de “Rock Story”, como Monalisa em “O Tempo não para” e Irmã Anninka em “Desalma”.
Sobre Luiz Antônio Rocha - diretor Produtor, autor e diretor teatral é um dos mais conceituados diretores de casting do mercado, segundo a revista Veja. Foi membro do conselho da Michael Chekhov Brasil e em 2012, fez parte do júri oficial do International Emmy Awards realizado em Nova York. É considerado como uma das revelações na direção da cena carioca indicado ao prêmio Shell de 2019 na categoria inovação pelo espetáculo “ Paulo Freire, o Andarilho da Utopia” sobre o patrono da educação brasileira.
Sendo considerado por Flávio Marinho no seu livro “Quem Tem Medo de Besteirol” como um dos reinventores do gênero. Seus espetáculos além de ficarem muito tempo em cartaz, possuem uma marca autoral com grande sensibilidade que valoriza a força do ator e da palavra. Seus últimos espetáculos são: “ O profeta” baseado na obre de Khalil Gibran, “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio”,“ Paulo Freire, o Andarilho da Utopia”, “Zilda Arns, a dona dos Lírios ; “Brimas” , “ Frida Kahlo, a Deusa Tehuana”, “ A história do Homem que ouve Mozart e da Moça do lado que escuta o Homem” , “Uma Loira na Lua”(2004); “Eu te darei o Céu” entre outros.
Ficha técnica Espetáculo: "Uma Loura na Lua" Com Alexandra Richter. Direção: Luiz Antônio Rocha. Texto: Ana Paula Botelho e Marcelo Moratto. Colaboração de texto: Luiz Antônio Rocha e Alexandra Richter. Direção musical: Tony Lucchesi. Cenografia e direção de arte: Clívia Cohen. Figurino: Edson Galvão (Gal). Direção de produção: Gustavo Nunes. Coordenação de produção: Heldi Bazotti. Produção executiva: Monica Farias. Assessoria de imprensa: M. Fernanda Teixeira/Arteplural. Marketing: Diogo Gallindo. Design: Julliana Della Costa. Financeiro: Helber Santa Rita. Uma produção Arteplural e Turbilhão de Ideias. Patrocínio: Unimed Seguros.
Serviço "Uma Loira na Lua" Teatro Opus Frei Caneca Estreia dia 5 de agosto. Temporada de 5 de agosto a 25 de setembro de 2022 Sextas e sábados, às 20h. Domingos, à 19h. Rua Frei Caneca, 569, Consolação - São Paulo. Ingressos: de R$ 25 a R$ 90 - para as sessões de sextas, sábados e domingos. Duração: 60 minutos Classificação indicativa: 14 anos
No centenário de Dias Gomes, Ricardo Grasson dirige espetáculo protagonizado por Cássio Scapi, com músicas de Zeca Baleiro. Foto: Ronaldo Gutierrez
Considerado um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira, Dias Gomes (1922-1999) celebraria seus 100 anos em 2022. E, para marcar essa data, o diretor Ricardo Grasson estreia uma adaptação musicada de uma das maiores obras do autor baiano, "O Bem Amado". O espetáculo tem letras e músicas de Zeca Baleiro e Newton Moreno, com direção musical de Marco França e traz no elenco Cassio Scapin, Marco França, Eduardo Semerjian, Rebeca Jamir, Luciana Ramanzini, Kátia Daher, Ando Camargo, Heitor Garcia, Roquildes Júnior e o ator convidado Guilherme Sant’Anna.
Com produção de Rodrigo Velloni, o espetáculo estreia no dia 5 de agosto no Sesc Santana, onde segue em cartaz até 11 de setembro, com apresentações às sextas-feiras, às 21h; aos sábados, às 20h; e aos domingos, às 18h e nos dias 02 e 09, sextas, sessão vespertina às 15h.
Escrita em 1962, “Odorico, o Bem Amado, ou Os Mistérios do Amor e da Morte” é considerada um clássico do teatro moderno brasileiro e ficou bastante conhecida pelo grande público ao ser adaptada na primeira telenovela exibida em cores no Brasil e a ser exportada. A versão, exibida pela TV Globo em 1973, era dirigida por Régis Cardoso e estrelada por Paulo Gracindo, Lima Duarte, Jardel Filho, Sandra Bréa, Ida Gomes e outros grandes atores.
“O Bem Amado é um marco do realismo fantástico brasileiro. Dias Gomes toca com o sincretismo peculiaridade e maestria, em temas mais que atuais e fundamentais para a informação e a formação de gerações, como a crítica contestadora, o tom sarcástico e demagogo, a política, os costumes moralistas, a diversidade, religioso, a relação entre homens e o poder subversivo e todas as suas consequências”, reflete o diretor Ricardo Grasson.
Ele ainda conta como decidiu montar esta obra: “Foi em uma entrevista, em um canal na internet, que ouvi o Cassio (Scapin) contando da vontade de representar o personagem Odorico Paraguaçu, pela importância do autor e do texto na atual situação em que nós, como cidadãos e artistas, nos encontrávamos. Liguei para o Cassio, nos conhecemos há alguns anos e durante este período de pandemia fizemos alguns trabalhos juntos, então fiz o convite: O que você acha de montarmos 'O Bem Amado'? Ele disse sim!”.
A comédia satiriza o cotidiano de Sucupira, uma cidade fictícia no litoral baiano, onde vive o político corrupto e demagogo Odorico Paraguaçu. Como não há um cemitério na cidade, o que obriga os moradores a enterrar seus mortos em municípios vizinhos, ele se elege prefeito com o slogan “Vote em um homem sério e ganhe um cemitério”.
O grande problema é que não morre ninguém em Sucupira para que o cemitério seja inaugurado. E, para resolver esse dilema e não perder o apoio de seus eleitores, ele se alia ao terrível pistoleiro Zeca Diabo, que foi expulso da cidade. O que ele não sabe é que o matador não pretende matar mais ninguém, pois deseja virar um homem de Deus.
Para trazer ao palco a pequena, seca, rude, litorânea e quente cidade de Sucupira, Grasson conta que procurou referências nas bases do realismo fantástico. “Somos inspirados pelos filmes de Federico Fellini, pela xilogravura nordestina moderna com influência de obras de artistas como Speto, pelo teatro popular brasileiro e pelos movimentos e desdobramentos da confecção dos livros ‘pop up’ (tipo de ilustrações em dobraduras de papel que saltavam dos livros)”, revela.
Ele ainda acrescenta que busca uma encenação de contornos populares, vibrantes, alegres e tipicamente brasileiros. “Queremos uma encenação enraizada na cultura nordestina brasileira, na interpretação e composição visceral dos atores e na linguagem de alcance direto, popular”. E, sobre o processo de musicar a obra de Dias Gomes, o encenador comenta: “Incorporar na obra as músicas originais, somará nas nuances dramatúrgicas linguísticas típicas do autor, em brasilidades necessárias, transpondo para elementos e personagens da cultura nacional referências cotidianas e místicas, originárias nos personagens criados e descritos pelo autor”.
Sinopse do espetáculo "O Bem Amado", de Dias Gomesé uma comédia que satiriza o cotidiano de uma cidade fictícia no litoral baiano, o “bem-amado” em questão é o corrupto e demagogo Odorico Paraguaçu, candidato a prefeito de Sucupira, adorado pela maior parte da população. Como não há um cemitério na cidade, o que obriga os moradores a enterrar seus mortos em municípios vizinhos, o político se elege com o slogan “Vote em um homem sério e ganhe um cemitério”.
A grande questão para Odorico é que não morre ninguém para que o cemitério seja inaugurado. O prefeito resolve, então, lançar mão de todo tipo de artifício para não perder o apoio popular, até mesmo consentir a volta à cidade do terrível pistoleiro Zeca Diabo, com a total garantia de que ele não será preso. Há a esperança de que ele mate alguém e lhe arranje um defunto. O prefeito só não imaginava que Zeca Diabo volta a Sucupira disposto a nunca mais matar ninguém, pois quer virar um homem correto, um homem de Deus! No final da trama, é o próprio Odorico quem inaugura o cemitério, após ser morto com tiros por Zeca Diabo. Todos lamentavam-se. O prefeito Odorico tornou-se um mártir.
Ficha técnica Espetáculo: "O Bem Amado" Autor: Dias Gomes Direção: Ricardo Grasson Produção: Rodrigo Velloni Letras e músicas: Zeca Baleiro e Newton Moreno Direção musical: Marco França Música original (instrumental): Marco França Arranjos: Marco França e Zeca Baleiro Cenário: Chris Aizner Desenho de luz: Cesar Pivetti Figurino: Fábio Namatame Direção de movimento e coreografia: Katia Barros e Tutu Morasi Designer gráfico: Ricardo Cammarota Fotografia: Ronaldo Gutierrez Preparação vocal: Marco França Visagismo: Alisson Rodrigues Adereços: Kleber Montanheiro Assistente de direção: Heitor Garcia Designer de som: Fernando Wada Produção executiva: Swan Prado e Felipe Back Assistente de produção: Adriana Souza Assessoria de imprensa: Pombo Correio Assessoria jurídica: Martha Macruz de Sá e Vinícius Precioso Gestão financeira: Vanessa Velloni Idealização: Ricardo Grasson e Cassio Scapin Administração: Velloni Produções Artísticas Realização: Sesc São Paulo Elenco: Guilherme Sant’Anna, Cassio Scapin, Marco França. Eduardo Semerjian. Rebeca Jamir. Luciana Ramanzini. Kátia Daher. Ando Camargo. Heitor Garcia e Roquildes Júnior} Músicos: Marco França, Bruno Menegatti, Daniel Warschauer e Roquildes Júnior
Serviço "O Bem Amado", de Dias Gomes, com direção de Ricardo Grasson Temporada: 5 de agosto a 11 de setembro Às sextas, às 21h; aos sábados, às 20h; e aos domingos, às 18h E dias 2 e 9, sextas, sessão vespertina às 15h Sesc Santana - Av. Luiz Dumont Villares, 579, Santana - São Paulo Ingressos: R$40 (inteira), R$ 20 (meia-entrada) e R$ 12 (credencial plena) Duração: 100 minutos Classificação etária: 12 anos Gênero: comédia musicada
Do autor de "Como Evitar Um Desastre Climático", best-seller do jornal The New York Times afirma que a pandemia de covid-19 ainda não terminou, e, embora se esforcem para virar essa página, governos de todas as partes do mundo já começam a discutir o que vai acontecer a seguir.
Como evitar que uma nova pandemia mate milhões de pessoas e destrua a economia global? Podemos ao menos ter esperança de ser bem-sucedidos nesta empreitada? Para Bill Gates, a resposta a essa pergunta é sim, e em "Como Evitar a Próxima Pandemia", que acaba de chegar às livrarias, ele mostra de forma clara e convincente o que deveríamos ter aprendido com a covid-19 e o que está a nosso alcance para evitar outro desastre como esse.
Baseando-se na troca de conhecimento com os melhores especialistas do planeta e na própria experiência no combate a doenças fatais na Fundação Gates, o autor primeiro nos ajuda a entender a ciência das patologias infecciosas. Em seguida, apresenta como as nações do mundo, trabalhando em conjunto entre si e com o setor privado, podem não apenas deter outra catástrofe semelhante à covid, mas também erradicar todas as mazelas respiratórias, incluindo a gripe.
Sobre o autor Bill Gates é especialista em tecnologia, empresário e filantropo. Em 1975, cofundou a Microsoft com Paul Allen, seu amigo de infância. Hoje, é uma das pessoas à frente da Fundação Bill e Melinda Gates, onde há mais de vinte anos lida com questões de saúde global e desenvolvimento, incluindo prevenção de pandemias, erradicação de doenças e problemas relacionados a água, saneamento e higiene. Ele tem três filhos.
Websérie: João com Helena provoca ciúmes em Poliana que está ccom Éric. Foto Lourival Ribeiro/SBT
Capítulo 91, segunda-feira, 25 de julho
Vilões no “Parque Collodi”(Foto: Francisco Cepeda /SBT)
Durval demite Celeste; Formiga vai falar com a garota e ela é estúpida com ele. Joana chega em casa sem Sérgio e Mario pergunta do pai, a mãe alega que o marido não mora mais na residência, mas que Mario pode ver o pai quando quiser. Romeu se depara com os vilões dentro do “Parque Collodi”; eles querem saber o paradeiro de “Pinot” (Pinóquio), Romeu diz que só vai responder se eles brincarem com a roda gigante, a Clotilde. Kessya e Poliana dialogam sobre os relacionamentos amorosos e sentimentos. Romeu finalmente revela para os vilões, que “Pinot” (Pinóquio) foi para a cidade; o trio maldoso reage e apronta com o dono do Parque. “Magabelo” quer saber o que “Yupechlo” está cochichando; Pedro, Chloe e Yuna não declaram que estão escondendo “Pinot” na casa de máquinas. Formiga e Vinícius brigam por conta de Celeste. Poliana e Kessya fazem publicação nas redes sociais; na escola, Song observa vídeo na internet e fica com ciúmes, Éric nota reação e provoca a garota. Ruth faz uma reunião com Eugênia e Davi, e convida Otto para falar aos pais, que descobriu a identidade do suposto pai de “Pinot”: o Waldisney. Pedro e Chloe são chamados na direção e recebem a notícia que o pai do amiguinho deles é, na verdade, um criminoso.
Gleyce e Dona Branca notam estranheza na preocupação de Tânia em encontrar a mãe da Celeste. Éric liga por chamada de vídeo para Poliana, ele diz que sente algo especial por ela e que ficou com ciúmes ao vê-la com João. Já João, também liga por vídeo para Helena, e pede para ela entender a amizade com Poliana. Sérgio encomenda comida para a casa de Joana, agradando a ex-mulher e os meninos; eles adoram a atitude do pai e ligam para ele para agradecer. Brenda e Raquel descobrem que Celeste é a nova estagiária da “Luc4tech” e cobram Luca por injustiça na falta de processo seletivo para a novata. Marcelo e Otto conversam sobre Roger e Waldisney. Marcelo identifica que a mulher no vídeo da câmera de segurança é a Violeta. Marcelo convida Roger para ir à sua casa. Ruth fala para Helô que descobriu, que o encontro das crianças com Waldisney foi na casa de máquinas, e acredita que elas escondem “Pinot” (Pinóquio). Celeste vai ao Clube do Laço Lilás ao encontro de Gleyce, Dona Branca e Tânia.
Capítulo 94, quinta-feira, 28 de julho
Pinóquio com uniforme da Ruth Goulart (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)
Obra-prima de Laurence Sterne com tradução de José Paulo Paes, Tristram Shandy volta às livrarias brasileiras em nova edição. Obra é considerada uma grande influência em autores do mundo todo, entre eles Machado de Assis e seu "Memórias Póstumas de Brás Cubas", por distanciar em definitivo o romance da poesia e do teatro.
Esta “autobiografia”, publicada em nove volumes a partir de 1759, é povoada por alguns dos personagens mais espirituosos da ficção inglesa. Parte romance, parte digressão, ela envolve o leitor em um labirinto criativo que antecipa tendências até mesmo do pós-modernismo.
Grande influência em autores do mundo todo, entre eles Machado de Assis e seu "Memórias Póstumas de Brás Cubas", o livro é considerado um dos pilares do romance moderno por ter distanciado em definitivo este gênero da poesia e do teatro. A edição brasileira, lançada pela Penguin-Companhia, tem tradução, introdução e notas de José Paulo Paes.
Sobre o autor Laurence Sterne nasceu em 1713 em Clonmel, Irlanda. Autor de inúmeros sermões, deu início à carreira literária com o panfleto "A Political Romance", em 1759, mesmo ano em que começou a redigir sua obra-prima em nove volumes, "A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy", que o tornaria uma celebridade na capital inglesa. De saúde extremamente debilitada, Sterne foi forçado a diversas viagens terapêuticas durante a vida. Faleceu em Londres, aos 54 anos.
Uma das mais surpreendentes comédias musicais de suspense de todos os tempos, “Murder for Two”, literalmente, “Assassinato para Dois”. Marcel Octavio e Thiago Perticarrari estrelam no Teatro Raul Cortez a comédia musical em que todo mundo é suspeito.
De Kellen Blair e Joe Kinosian, "Assassinato para Dois", vem, desde a estreia, conquistando público por onde é encenado. O musical é uma comédia de suspense policial, nos remetendo à narrativa de Agatha Christie. Escrito para dois atores, cantores e pianistas excepcionais, faz a plateia acompanhar atentamente os acontecimentos, rindo em vários momentos, ficando extasiada em outros e, sobretudo, se entretendo com o crime que acontece numa festa, onde todos envolvidos são suspeitos.
Com direção de Zé Henrique de Paula e direção musical de Fernanda Maia, a montagem brasileira traz Thiago Perticarrari como o policial que investiga esse assassinato e Marcel Octavio, que assume o papel de todos os suspeitos e outros personagens que permeiam a história. O piano é elemento precioso e indispensável nessa trama. “O musical explora possibilidades lúdicas do piano e do teatro, um jogo para dois atores/músicos em que as regras são leveza e imaginação”, nos conta Fernanda Maia.
No palco do Teatro do Raul Cortez, o que o público assistirá dois grandes artistas exibirem seus talentos. Eles brincam como crianças e se divertem extraindo sons, ritmos e floreios do piano, que ocupa com domínio o espaço cênico. As surpresas com os personagens que aparecem na velocidade do raio, desaparecem ou se transformam em uma exibição de imaginação inesgotável, destreza e energia, elementos típicos da linguagem do palhaço ou da commedia dell´arte.
Em 2018, as produtoras Selma Morente e Célia Forte assistiram "Assassinato para Dois" na Argentina, a convite de seus parceiros em produções, Eloísa Canton e Bruno Pedemonti. Nos aplausos ao final da peça, já tinham decidido que a Morente Forte Produções compraria os direitos autorais, junto com o produtor da montagem portenha, Juan Iacoponi, para contar no Brasil essa história que ficou anos em cartaz na off-Broadway e diversos países. “É um musical absolutamente irresistível, onde se vê o preciosismo dos atores que o interpretam, levando a plateia ao delírio”, adianta Selma.
Serviço: Espetáculo: "Assassinato para Dois" Teatro Raul Cortez (513 lugares) - Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - São Paulo Outras informações: (11) 3254-1631 Bilheteria: terça a quinta das 14h às 20h; sexta, sabado e domingo das 14h até o início do espetáculo. Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque. Ar-condicionado e acesso para cadeirantes. Temporada até dia 28 de agosto.Sábados, às 18h. Domingos, às 19h. Ingressos: R$ 80. Estacionamento no local: R$ 30. Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/74541/d/145518/s/950420
Ficha Técnica: Espetáculo: "Assassinato para Dois" Dramaturgia: Kellen Blair e Joe Kinosian Direção: Zé Henrique de Paula Direção musical: Fernanda Maia Versão brasileira: Anna Toledo Música original: Joe Kinosian Letras: Kellen Blair Elenco: Marcel Octavio e Thiago Perticarrari Cenário e figurino: Zé Henrique de Paula Desenho de luz: Fran Barros Desenho de som: Marcelo Claret Preparação de atores: Inês Aranha Assistente de direção: Rodrigo Caetano Assistente de cenografia: Cesar Costa Cenotécnico: Pelé Pintura de arte: Fabin Cenografia Acervo de objetos de cena: Teatro Núcleo Experimental Operador de som: Cecília Lüzs Microfonista: Laura Videira Operador de luz: Rafael Boese Contrarregra: Roquildes Junior Camareira Rhaysa: Silva Chaves Coordenação de comunicação: Beth Gallo Assessoria de imprensa: Thaís Peres - Morente Forte Comunicações Programação visual: Laerte Késsimos Fotografia: Caio Gallucci Filmagens e edições para web: Jady Forte Coordenação administrativa: Dani Angelotti Assistência administrativa: Alcení Braz Administrador da temporada: Leonardo Leal Produção executiva: Martha Lozano Produtores Associados: Selma Morente, Célia Forte, Eloisa Canton, Bruno Pedemonti e Juan Iacoponi
Comédia de Artur Azevedo, "Amor por Anexins", comClaudio LinseMariana Gallindo, dirigida porElias Andreato e com direção musical de Jonatan Harold está em cartaz no Teatro Eva Herz, em São Paulo. O espetáculo conta a história de conquista e interesses a partir do desejo de um senhor em casar-se com uma jovem e bela viúva.
O autor tinha sincera vocação para a alegria e via na comédia de costumes o melhor caminho para a dramaturgia nacional. Gostava de escrever algo que reproduzisse a verdade e a vida, que possuísse "exposição, catástrofe e desenlace", que divertisse e ao mesmo tempo sensibilizasse. O texto trata com humor questões de interesses no amor, trazendo um inusitado jogo de linguagem e saberes coletivos dos anexins que são evocados a “toda prova” na construção da história.
Ficha técnica Espetáculo: "Amor por Anexins" Dramaturgia:Artur Azevedo Direção: Elias Andreato Direção musical: Jonatan Harold Elenco: Claudio LinseMariana Gallindo Piano: Jonatan Harold | Sopros: Beatriz Pacheco Classificação: 12 anos Duração: 70 minutos
Serviço "Amor por Anexins" Sextas e sábados, às 20h. Sábados e domingos, às 18h. Até dia 21 de agosto. Teatro Eva Herz SP - Av. Paulista, 2073 - Conjunto Nacional., São Paulo - São Paulo Ingressos entre R$ 35 e R$ 80 Recomenda-sse o uso de máscara durante o período em que estiver na plateia.
Importante: - O comprovante de meia entrada e de qualquer outro benefício de descontos deverá ser apresentado na entrada do teatro. A falta ou não apresentação de documento válido resultará no pagamento da diferença de valor do ingresso; - Não será permitida a entrada após o início do espetáculo. Não havendo a devolução do valor nem troca de ingressos para outro dia ou outra sessão; - Não será permitida a entrada no teatro portando, alimentos, água ou outras bebidas.
Ponto de venda sem taxa de conveniência: Totem Sympla - Livraria Cultura (Conj. Nacional) - Av. Paulista, 2073 - Bela Vista - São Paulo/SP. Horário Comercial
O trailer oficial de "Sandman", que estreia dia 5 de agosto na Netflix, foi divulgado na última sexta-feira, dia 23 de julho, no painel ao vivo da produção durante a Comic Con de San Diego. O painel contou com a participação dos atores e atrizes Tom Sturridge, Gwendoline Christie, Vivienne Acheampong, Boyd Holbrook, Kirby Howell-Baptiste, Mason Alexander Park), Jenna Coleman, Vanesu Samunyai, Asim Chaudhry, Patton Oswalt, além do criador e produtor- executivo Neil Gaiman e do showrunner/produtor-executivo Allan Heinberg.
Sobre Sandman Quando Sandman, também conhecido como Sonho - o poderoso ser cósmico que controla todos os nossos sonhos - é inesperadamente capturado e mantido prisioneiro por mais de um século, ele deve viajar por diferentes mundos e linhas do tempo para consertar o caos que sua ausência causou.
Sinopse do seriado Existe outro mundo que espera por todos nós quando fechamos os olhos e dormimos - um lugar chamado o Sonhar, onde Sandman, Mestre dos Sonhos (Tom Sturridge), dá forma aos nossos medos e fantasias mais profundos. Mas quando Sonho é capturado de forma inesperada e feito prisioneiro por um século, sua ausência desencadeia uma série de incidentes que mudarão para sempre o Sonhar e o mundo desperto. Para restabelecer a ordem, Sonho precisa encarar uma jornada por diferentes mundos e tempos e reparar os erros que cometeu durante sua vasta existência, revisitando velhos amigos e inimigos, e conhecendo novas entidades cósmicas e humanas.
Baseada nos quadrinhos amados e premiados da DC Comics, escritos por Neil Gaiman,"Sandman" é uma mistura complexa de mitos e fantasias sombrias, entrelaçadas ao longo de dez capítulos épicos que acompanham as aventuras de Sonho. Com desenvolvimento e produção executiva de Gaiman, do showrunner Allan Heinberg e de David S. Goyer, Sandman também conta um elenco de peso: Boyd Holbrook, Patton Oswalt, Vivienne Acheampong, Gwendoline Christie, Charles Dance, Jenna Coleman, David Thewlis, Stephen Fry, Kirby Howell-Baptiste, Mason Alexander Park, Donna Preston, Vanesu Samunyai (anteriormente conhecida como Kyo Ra), John Cameron Mitchell, Asim Chaudhry, Sanjeev Bhaskar, Joely Richardson, Niamh Walsh, Sandra James-Young e Razane Jammal.
Sobre a Netflix: A Netflix é o principal serviço de entretenimento por streaming do mundo. São 221 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, documentários e filmes de diversos gêneros e idiomas, além de jogos para celulares e tablets. Quem assina a Netflix pode assistir a quantos filmes e séries quiser, quando e onde quiser, em praticamente qualquer tela com conexão à internet. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título sem comerciais e sem compromisso.
O pai expulsou o filho de casa por não aceitar a sua orientação sexual. Vinte anos depois eles se reencontram, o filho agora é uma drag queen, e eles têm o tempo de uma vela se consumir para acertar as diferenças. Direção: Elias Andreato
"A Vela", escrito por Raphael Gama, traz os atores Herson Capri eLeandro Luna, interpretando pai e filho, respectivamente. Com direção de Elias Andreato, a peça estreia no Teatro UOL no Shopping Higienópolis, em São Paulo, faz temporada às sextas 21h, sábados e domingos, 20h, até dia 4 de setembro.
O espetáculo foi contemplado pela Lei Aldir Blanc em 2020 e realizou temporada on-line de 31 de outubro a 10 de dezembro do ano de 2021. Devido ao sucesso on-line, o desejo em ter uma temporada presencial concretizou-se em 2022. A temporada carioca aconteceu em março e abril e uma curta temporada em Porto Alegre (com 100% da ocupação) em três dias 29 e 30 de abril e 1º de maio. O espetáculo chega aquecido em São Paulo depois do sucesso nos diferentes ambientes que participou on line e presencial.
O pai, professor aposentado, reencontra o filho, uma drag queen, anos depois de romperem relação por não aceitar a orientação sexual do filho e sua escolha pela arte drag. Eles buscam uma reconciliação. O velho professor Gracindo, decide se mudar para um asilo, por conta própria, depois de se ver muito sozinho após o falecimento de sua esposa. Rompeu relações com o filho há muito tempo, quando descobriu sobre sua orientação sexual, o expulsando de casa.
Prestes a se mudar, Gracindo precisa empacotar suas coisas e acaba revirando seu passado enquanto a falta de luz o obriga a usar uma vela. Porém, quem chega para o ajudar nessa mudança é Cadú, ou melhor, Emma Bovary, seu filho drag queen que retorna para tentar as pazes com seu velho pai e entender o que fez um homem tão culto agir de forma tão violenta.
Mas, Cadú, ou Emma é categórico: eles têm apenas o tempo da vela que o pai acendeu se consumir para essa conversa se resolver. “Éuma história contada com delicadeza para que o espectador possa se identificar com os personagens. O nosso objetivo é mergulhar numa relação verdadeiramente teatral e humana. O teatro sempre será a arena necessária para debater todas as formas de preconceitos”, fala o diretor Elias Andreato.
Para Leandro Luna, o espetáculo aborda as relações humanas e as feridas familiares que todos temos e nos identificamos. “É muito importante, principalmente nos dias de hoje, estarmos em constante discussão sobre as diferenças e estimularmos a tolerância e o respeito ao próximo. Vivemos tempos muito polarizados, onde o conceito de moral e conservadorismo tem alimentado a sociedade com discursos odiosos, segregacionistas, em vez de criar o diálogo respeitoso e democrático. Precisamos, através da Arte, propor o discurso de temáticas que incentivem o respeito entre os indivíduos, principalmente, a partir do ponto de vista da educação familiar”.
Já Herson Capri ressalta a atualidade do tema. “A peça discute preconceito, acolhimento e a relação familiar de uma forma inteligente e sensível. Os preconceitos estão por aí, à nossa volta, o tempo todo. Convivemos, de uma forma ou outra, com pessoas conservadoras e até negacionistas. Acho que a arte tem o dever de abordar os temas que tocam e afligem a sociedade. Acolher as diferenças é um deles. E negá-las, também é preciso ser discutido”.
Para a construção do texto, o autor Raphael Gama recorreu da percepção que teve ao constatar a dificuldade em dialogar com sua avó, uma mulher tradicional, com resistência em entender as mudanças que aconteciam na sociedade; e o quanto a incompreensão familiar afetava as escolhas de vida das drag queens em geral. “Eu convivo com diversos artistas queers de São Paulo. Conheço pessoas que foram expulsas de casa e o fato dessa comunidade seguir sendo tão negligenciada e odiada, mesmo em meio à tanta informação, me fez querer falar do assunto no ambiente familiar e sobre a importância do diálogo como ferramenta de cura”, explica.
Relações humanas Entre álbuns de fotos, livros clássicos, música e poesia, os personagens vão revirando o passado para entender o presente e enfrentar o futuro. Ambientada em uma casa com poucos móveis e algumas caixas, o elemento central em cena é uma janela, onde o tempo e os segredos são discutidos.
A peça é entremeada por trechos de famosos escritores e pensadores, com músicas que definiram gerações como Carpenters, Edith Piaf e Dalva de Oliveira. O drama, vivido entre pai e filho, pretende aproximar as questões pertinentes da sociedade contemporânea, levando o espectador a entrar em contato de maneira sensível, com temáticas extremamente relevantes: as relações humanas e os preconceitos instaurados na estrutura social e familiar.
“A Vela não é sobre mocinhos e bandidos, não é sobre vítimas e vilões. É sobre algo que todos nós conhecemos intimamente. É sobre família e amor. Sobre erros humanos. Sobre conflito de gerações e de identidades. E a importância do diálogo em tempos tão odiosos. Mais do que falar sobre quaisquer tabus ou polêmicas, quando falamos sobre amor falamos sobre reflexão e cura”,conclui Raphael Gama.
Ficha técnica Texto: Raphael Gama. Direção: Elias Andreato. Elenco: Herson Capri (Gracindo) e Leandro Luna (Cadú/Emma Bovary). Assistente de direção e produção: Rodrigo Frampton. Iluminador: Cleber Eli. Operador de luz e som: Marcelo Andrade. Contraregragem e camarim: Renato Valentte. Foto: Caio Gallucci. Caracterização e concepção de cenário: Elias Andreato. Visagista: Márcio Merighi. Maquiador: Valentte Assessoria jurídica: Diego A. Coutinho. Assessoria de imprensa: Morente Forte Gestão de marketing: R+Marketing. Produtores: Leandro Luna e Priscilla Squeff. Produção: VIVA Cultural e Luna Produções Artísticas. Realização: Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Serviço "A Vela" Teatro Uol - Shopping Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 - Higienópolis/São Paulo Horários de funcionamento da billheteria: terças, quartas e sextas-feiras, das 18h às 21h. Sábados, das 14h às 22h. Domingos, das 14h às 20h. Ingressos pelos telefones: (11) 3823 2323 / 3823 2423 / 3823 2737. Temporada até 4 de setembro. Sextas, às 21h. Sábados e domingos, às 20h. Classificação: 12 anos Duração: 70 minutos) Venda de espetáculos para grupos e escolas: bel@conteudoteatral.com.br
Jornalista que investigou o chocante caso do coronel responsável por uma rede criminosa envolvendo crianças fala com exclusividade ao Resenhando.com e revela detalhes sobre o caso que chocou o Brasil. Foto: Leo Aversa
Era dia 10 de setembro de 2016 quando a atendente do drive-thru de uma lanchonete em Ramos, subúrbio do Rio de Janeiro, saiu da cabine para entregar o lanche ao cliente de um Jetta branco. O vidro escuro é baixado e a jovem vê um homem de cabelo branco ao volante e, na carona, uma menina que aparenta não ter mais que dois anos. A cena seria corriqueira se não fosse incomum: o motorista era Pedro Chavarry Duarte, coronel reformado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, no dia seguinte em todos os telejornais, acusado de estupro de vulnerável.
A carreira de Chavarry era marcada pela obscuridade de ações pautadas por bandeiras de assistência social que tinham enfoque em crianças na primeira infância, geralmente de famílias em condições de extrema pobreza. Com as credenciais que tornavam sua reputação inquestionável, Chavarry encontrava as vítimas em comunidades carentes: mulheres com filhos muito pequenos. O policial oferecia a elas emprego, assistência financeira e ainda por cima cuidava das crianças em uma suposta creche. Jamais foi descerto o endereço da instituição.
Quando Chavarry colocava as crianças em seus carros de luxo alugados, as mães não sabiam para onde elas eram levadas ou o que acontecia durante as muitas horas de ausência. Até a noite no estacionamento da lanchonete em Ramos. O jornalista Matheus de Moura - colaborador de veículos como a revista Piauíe oUOL - escreveu o livro "O Coronel que Raptava Infâncias", lançado pela editora Intrínseca. Nesta entrevista exclusiva, ele conta detalhes sobre o caso que chocou o país.
Resenhando.com - Ser jornalista é ter a oportunidade de contar boas histórias. Por que escolheu justamente esta? Matheus de Moura - Eu diria que jornalista é muitas coisas, contar boas histórias não é uma oportunidade, mas uma disposição do repórter em procurá-las e aceitar as barreiras que cada história boa vai trazer.
Qual foi a a motivação para escrever a respeito de um caso tão perturbador quanto o do coronel Pedro Chavarry Duarte? Matheus de Moura - Eu acabava de ler o clássico "A Sangue Frio", do (Truman) Capote, e sentia que a história certa para o meu TCC estaria perdida nas páginas de jornais. Foi o que senti quando vi o coronel no (programa) "Fantástico", numa nota coberta de 2-3 minutos. É uma sensação engraçada de que há algo ali, algo profundo, além do reportado e que conta alguma faceta da sociedade.
Resenhando.com - Se tivesse a oportunidade de dizer algo ao coronel o que seria? Matheus de Moura - Prefiro não responder essa, amigo.
Resenhando.com - E, se pudesse fazer uma única pergunta ao homem que protagonizou o seu primeiro livro, qual seria? Matheus de Moura - Uma só? Ish... difícil! Talvez eu perguntasse: "por quê?".
Resenhando.com - Durante a pesquisa para a elaboração do livro, qual foi o detalhe e o depoimento que mais o impressionaram? Matheus de Moura - Fiquei impressionado com a sistematização dele, a forma como um homem soube usar da máquina pública-privada em prol de si mesmo. Talvez o relato que mais me impressionou foi um detalhe, um detalhe de um PM que ouviu de outro colega: "o Chavarry a gente deixa passar", explicitando que tudo sempre ocorreu às luzes.
Resenhando.com - Há algo no passado ou na biografia do coronel que pode fazer com que as pessoas não o vejam como um monstro em sua totalidade? Matheus de Moura - Ele é humano, parece amar a família que tem, veio de uma origem rígida e viveu intensamente demais com religiosos idosos enquanto ele mesmo era só moleque. Contudo, fica difícil acessar a humanidade de alguém que se recusa a falar com você.
Resenhando.com - Quando percebeu que era a hora de parar de pesquisar e escrever o livro? Matheus de Moura - Quando bateu o deadline (risos). Zé Hamilton Ribeiro já dizia: "não existe um momento de satisfação com uma reportagem, a gente para quando tem que entregar".
Resenhando.com - O livro tem tudo para dar origem a uma série documental. Há alguma movimentação para isso acontecer? Quando escreveu, tinha isso em mente? Matheus de Moura - Olha, eu preferiria uma adaptação ficcional, uma vez que envolveria expor menos as vítimas a mais um testemunho. Houve conversas sobre isso, mas nada muito concreto até agora.
Resenhando.com - Você se inspirou no clássico do jornalismo literário "A Sangue Frio" para escrever "O Coronel que Raptava Infâncias". O que esse livro tem a ensinar sobre a arte de contar histórias reais? Matheus de Moura - Ele tem a ensinar muito sobre como usar técnicas de romance em histórias reais e, diria eu, muito também sobre como ver numa história o potencial de contar sobre uma época, um contexto, algo além daquela singularidade. Acho que Capote se beneficiou muito de uma leitura sociológica sobre o caso que cobriu. Tentei fazer o mesmo, se consegui... bem, isso é outra história, o leitor que dirá.
Resenhando.com - Hoje, depois de ter escrito o livro, qual é a sua opinião pessoal sobre o coronel, e a punição mais justa para ele? Matheus de Moura - Prefiro não opinar.
Resenhando.com - Na literatura, quais são os seus próximos projetos? Matheus de Moura - Estou envolvido com dois livros que devem demorar a sair. Ambos true crime, um sobre um assassino e outro sobre crime organizado. É tudo que posso dizer.
"Pluft, O Fantasminha" a história clássica escrita pela brasileira Maria Clara Machado chega aos cinemas Cineflix e impressiona pela qualidade visual, além da escolha acertada dos atores protagonistas, Lolla Belli, a Maribel e Nicolas Cruz, Pluft, além de Juliano Cazarré como o vilão pirata Perna de Pau, a mãe amorosa do pequeno fantasma que faz pastéis de vento, Fabíula Nascimento, além de Lucas Salles como um marujo pra lá de atrapalhado.
Na produção brasileira, com direção de Rosane Svartman, com partes musicadas, há também a busca do vilão pela fortuna alheia, por acreditar ser tudo dele por direito. Para que tudo aconteça, Maribel entra em cena, quando numa apresentação escolar, e é sequestrada pelo pirata que a leva para a casa abandonada que era do avô dela, bem diante do mar.
Pluft que nunca viu gente, sente medo de conhecer alguma pessoa, enquanto que Maribel tem pavor de fantasma. Eis que, na casa aos pedaços, a menina conhece Pluft, o fantasminha que vive com a mãe. Fatalmente, os dois não se entendem até que ao colocarem as diferenças de lado constroem uma linda amizade.
Doce, a mãe de Pluft contribui para que os dois se aceitem e virem amigos. Longe, mas com o pensamento focado na amiga, está o trio, Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Juliano (Hugo Germano), que segue para o resgate dela, mas antes se envolvem em algumas confusões a ponto de saírem por expulsão do bar Maria Merluza.
Nesta belíssima aventura cinematográfica que eterniza um clássico da literatura infantil brasileira, enquanto se busca o maior tesouro que se pode ter na vida, fica a lição do amor, seja de mãe ou de amigos. Lolla Belli e Nicolas Cruz surpreendem e mostram talento para o protagonismo. É, indiscutivelmente, uma dupla que funciona na telona.
E não há como deixar de ressaltar a vilania impressionante de Juliano Cazarré na pele do terrível pirata, até voz empostada e cara de mal ele faz -e muito bem. Deixa, então, para Fabíula Nascimento, a mãe do protagonista, a perfeita representação da ternura e aconchego -se vê até nos movimentos dela. Excelente pedida para conferir com a família! Imperdível!!
Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.