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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

.: Lista: Cenas engraçadas de 5 filmes inesquecíveis

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2018


Todo filme bom consegue marcar a nossa lembrança, assim como as cenas de qualidade. Contudo, a comicidade é um toque especial, até mesmo num longa sério. Seja aquela representação de uma trapalhada evidente que não foi cortada na edição ou de uma sequência indiscutivelmente hilária. Aqui, o portal Resenhando.com apresenta cenas engraçadas de cinco filmes inesquecíveis. Confira!



A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971)
filme de 1971 é mágico, mas reserva uma curiosidade que surpreende e faz rir. Durante a canção "Candy Man", o vendedor de doces levanta a porta do balcão, para que as crianças entrem. Eis que uma menininha consegue se esquivar a tempo e não levar uma bordoada no rosto.



Ace Ventura 2, Um Maluco na África
A sequência da comédia protagonizada por Jim Carrey não poupa no humor e, no safári, faz com que Ace Ventura "nasça" de um rinoceronte mecânico, bem diante dos visitantes que chegam a parar para apreciar tamanho acontecimento. 

As Branquelas (2004)
Não há dúvida de que o filme já é um clássico da comédia. Contudo, a cena engraçada e impossível de esquecer é a de Latrell (Terry Crews) cantando "A Thousand Miles" de um modo totalmente sedutor e demonstrando todo o interesse na "parceira" que, no caso, é um homem disfarçado.


Esqueceram de Mim (1990)
O levado Kevin McCallister (Macaulay Culkin), de oito anos de idade, fica de castigo e acaba sendo esquecido em casa, sozinho, enquanto que a família viaja para Paris. Assim, ele tortura os atrapalhados ladrões de variadas formas, usando desde os próprios brinquedos até um ferro de passar quente, que para somente na testa de um deles.


Os Vingadores (2012)
No confronto entre Hulk e Loki, o verdão faz o rival de gato e sapato. Loki chega a gemer de dor, mas não há misericórdia de Bruce Banner. Após bater, parar rapidamente para conferir se o deus da trapaça está respirando, volta a bater nele, o larga no chão e sentencia "Deus fraco!".



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

.: Lista: 5 filmes imperdíveis com o ator Patrick Swayze

Patrick Swayze em Dirty Dancing

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2018


Há 9 anos, em 14 de setembro de 2009, o público ficou perplexo com a morte do dançarino, cantor, compositor e ator estadunidense, Patrick Swayze. Eternizado como o bancário Sam Wheat, parceiro da ceramista Molly Jensen (Demi Moore) no filme "Ghost: Do Outro Lado da Vida", partiu aos 57 anos, devido a um câncer de pâncreas. Swayze que começou a carreira como dançarino clássico e foi obrigado a mudar de carreira, por conta de lesões de quando praticava futebol americano, terminou optando pela carreira de ator após agradar em sua estreia no filme "Febre dos Patins".

Para tanto, nós do portal Resenhando.com indicamos 5 filmes imperdíveis com o ator para curtir, sem arrependimento, durante o final de semana.


Ghost: Do Outro Lado da Vida (1990)
Os recém-casados apaixonados, Sam Wheat (Patrick Swayze) e Molly Jensen (Demi Moore) têm o futuro destruído após voltarem de uma apresentação de "Hamlet". Durante um assalto, Sam é morto. Ainda apegado ao plano terrestre, o espírito decide ajudar Molly, que risco de morte. Para se comunicar com Molly, Sam usa a médium trambiqueira Oda Mae Brown (Whoopi Goldberg). Direção: Jerry Zucker. Duração: 128 min.



Dirty Dancing (1987)
O musical é uma história de amor entre Frances Houseman, mais conhecida como Baby, e o funcionário da Colônia de Férias Kellermans, Johnny Castle. Ele, instrutor de dança e dançarino do hotel, se aproxima de Baby, quando Penny, sua parceira de dança, fica grávida de um dos garçons. Jake, o pai da jovem, é contra o romance, pois para ele, Johnny é o responsável pela gravidez de Penny, do aborto e do roubo às carteiras de um casal de idosos do hotel. O filme teve continuação com "Dirty Dancing - Noites de Havana", em 2004, com participação de Swayze. Direção: Emile Ardolino. Duração: 100 min 


Caçadores de Emoção (1991)
O clássico da "Sessão da Tarde", acontece numa cidade costeira da Califórnia, onde a gangue de ladrões de banco "Os Ex-Presidentes" cometem assaltos usando as máscaras de Reagan, Carter, Nixon e Johnson. Para o F.B.I., os membros da quadrilha pertencem a uma comunidade de surfistas. Infiltrado, o agente disfarçado, Johnny Utah (Keanu Reeves), conhece Bodhi (Patrick Swayze), homem místico e muito inteligente, que mostra a Johnny uma maneira diferente de ver o mundo e acabando tornando-se amigos. Direção: Kathryn Bigelow. Duração: 123 min. 


Para Wong Foo, Obrigado por tudo! Julie Newmar (1995)
As drag queens Vida Boheme (Patrick Swayze) e Noxeema Jackson (Wesley Snipes) garantem vagas na etapa nacional de uma competição, em Los Angeles. A dupla conhece a patética travesti Chi-Chi Rodriguez (John Leguizamo), uma das desclassificadas da noite, e decide ajudá-la. As três drag queens viajam pelo interior dos Estados Unidos, até que o carro em que estão quebra e ficam "presas' numa cidadezinha pacata. Contudo, o trio sacodem o lugar com um palco montado para um fim de semana de alegria e simplicidade. Julie Newmar ficou mundialmente conhecida como a personagem Mulher Gato no seriado televisivo dos anos 60, Batman. Direção: Beeban Keedron. Duração: 109 min.


Donnie Darko (2001)
O filme de ficção científica, drama e horror, é sobre um jovem excêntrico que despreza a maioria de seus colegas de escola. Donnie (Jake Gyllenhaal) tem visões, especialmente de Frank (James Duval), um coelho gigante que só ele consegue ver e que o encoraja a fazer brincadeiras humilhantes com quem o cerca. Eis que uma de suas visões o tira de casa e alerta que o mundo acabará dentro de um mês. O jovem não acredita, até que a turbina de um avião cai na casa dele, fazendo com Donnie comece a se perguntar sobre a veracidade dessa previsão. Swayze é o palestrante motivacional Jim Cuningham. Direção: Richard Kelly. Duração: 113 min.



Gostou? Tem sugestões para a nossa equipe? Comente abaixo!


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: 
@maryellenfsm


domingo, 15 de julho de 2018

.: Lista: 10 filmes sobre a realidade do HIV e AIDS

Senhorita Autora, lançamento de Babi A. Sette (uma das principais autoras de romance de época do Brasil) pelo selo Verus do Grupo Editorial Record, entrou recentemente na lista de Mais Vendidos da Veja. Abordando temas pertinentes, chamativos e delicados, Babi narra o romance entre pessoas sorodiferentes (sorodiscordantes) no meio extremamente competitivo do ballet.

Números da OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2016, mostravam o registro de mais de 36 milhões de indivíduos com AIDS ao redor do mundo. Além do vírus HIV ser altamente contagioso e necessitar de monitoramento constante, os soropositivos sofrem muito preconceito na sociedade. O cinema, a literatura e a TV são meios que podem informar, assim como conscientizar a população dos riscos do HIV e das formas de prevenção, além do cotidiano e aceitação dos soropositivos por todos.

Com o início das produções sobre o tema ainda nos anos 90, quando a população tinha muito medo da doença por conta da falta de recursos, pesquisas e informações, as representações nas telonas surgiram como uma forma de conscientizar e representar os aspectos da doença – além da vil realidade dos soropositivos na época. Hoje, com tamanho avanço da medicina e pesquisas sobre o HIV, é possível controlar o vírus e desenvolver atividades comuns no dia-a-dia, sem medos e restrições, sendo, assim, irracional manter o mesmo medo e preconceito de décadas passadas.

Confira alguns filmes que também possuem personagens centrais soropositivos, como em Senhorita Aurora:

The Normal Heart
Obra de Ryan Murphy, o filme Original HBO The normal heart (sem tradução para o Brasil) é um emocionante drama que narra o início da crise da AIDS em Nova York nos anos 80. A produção foca no esforço de ativistas gays que lutam pela contenção da epidemia e maior envolvimento das autoridades para a resolução do problema. “The normal Heart” foi vencedor da categoria de Melhor filme para TV no Emmy 2017.

Clube de compras Dallas
Ganhador de diversas categorias do Oscar de 2014, o filme dirigido por Jean-Marc Vallée, conta com Matthew McConaughey como Ron Woodroof, um eletricista de Dallas que descobre ter AIDS. Depois de receber a notícia de que tem apenas 30 dias de vida pelos médicos que o diagnosticaram, Ron se recusa a aceitar a situação e assim cria uma operação de tráfico de remédios alternativos para tentar tratar a doença e sobreviver.

Cazuza
Brasileira, a produção é uma obra biográfica do célebre cantor Cazuza, interpretado por Daniel Oliveira. O filme mostra as origens do cantor, seu início na banda Barão Vermelho, assim como a revelação da doença e sua relação familiar após saber que era soropositivo.

Filadélfia
Obra que rendeu um dos Oscars ao ator Tom Hanks, Filadélfia é um dos primeiros filmes comerciais de Hollywood a reconhecer a AIDS/HIV, homossexualidade e homofobia. A produção narra a história de um advogado gay (Hanks), que apesar de ser bem-sucedido é demitido quando diagnosticado com AIDS. Ele então resolve ir à justiça e processar o antigo local de trabalho com a intermediação de um advogado homofóbico.

Um Lugar para Annie
O longa de 1994 reconta a história de Annie, que com três meses de idade foi abandonada em uma clínica pela mãe viciada depois de ser diagnosticada com AIDS. Como não surgem pessoas com interesse em adotar uma criança soropositiva, Annie é designada a um hospital em que os indesejados são “descartados”. Revoltada com a situação, a enfermeira Susan decidi ficar com Annie e cria-la como sua.

A Cura
Nesse longa de 1995, dito como um dos mais tocantes da época, Erick é um garoto solitário que faz amizade com Dexter, um menino de 11 anos soropositivo. Os dois encontram um artigo sobre um médico de Nova Orleans que diz ter descoberto a cura da AIDS. Esperançosos, os dois embarcam em uma viagem para procurar dito médico e encontrar a cura que Dexter tanto precisa.

A Difícil Escolha
O filme, raridade no Brasil, foi lançado em 1995 e garantiu à atriz Linda Hamilton a indicação no Globo de Ouro. Na narrativa, Rosemary, viúva e com um filho de 8 anos, descobre que tem AIDS. Após um momento de negação pós-prognóstico, Rosemary se preocupa com o que acontecerá a seu filho quando morrer, e então começa a busca pela família que poderá dar um bom futuro à criança.

Meu Querido Companheiro
O primeiro filme a tratar da AIDS/HIV, assunto muito polêmico para a época de 1990, foca em três casais homossexuais, o surgimento da doença e as dificuldades do pós-diagnóstico. “Meu querido companheiro” representa a doença de forma direta, trazendo reflexões sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Yesterday
Yesterday (sem tradução para o Brasil) é um filme sul-africano escrito e dirigido por Darrell Roodt. Na obra, a jovem Yesterday mora em um vilarejo da África do Sul e luta para dar uma vida melhor à sua filha. Quando descobre ser portadora do vírus HIV, Yesterday é rejeitada pelo marido e sofre preconceito na comunidade em que vive. Mesmo assim ela não desiste e luta para sobreviver e conseguir ver sua filha indo para a escola.

Jeffrey - De Caso Com a Vida
Drama independente de 1995, o filme conta a trajetória de Jeffrey, um garçom que sonha em ser ator. Devido à epidemia de AIDS dos anos 90, ele decide encerrar sua vida sexual. No entanto conhece Steve, que parece ser o homem de sua vida. Porém Steve é portador do vírus HIV, o que leva Jeffrey a grandes reflexões sobre investir em seu relacionamento com uma pessoa que pode ter vida curta e também se conseguirá lidar com a possível perda de Steve pela doença.

terça-feira, 19 de junho de 2018

.: Lista: 40 motivos para assistir "Grease - Nos Tempos da Brilhatina"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2018


Em 16 de junho, "Grease - Nos Tempos da Brilhantina" completou 40 anos de estreia nos cinemas dos Estados Unidos. Para celebrar o feito desse clássico musical, o longa dirigido por Randal Kleiser foi remasterizado, com mais qualidade de som, resolução e cor, por meio da tecnologia "High Dynamic Range". Do negativo original, foi feito um escaneamento para limpar e corrigir as cores, enquanto que o áudio aprimorado oferece maior limpidez.

Para tanto, nós do portal Resenhando.com elaboramos uma lista com 40 atrativos que irão lhe motivar a assistir o clássico que acontece na Califórnia de 1959, quando Sandy e Danny se apaixonam, durante um verão inesquecível na praia. Na escola, os dois se reencontram, mas Danny não é nada do jovem por quem Sandy se apaixonou. Por fim, descobrem que os dois precisam mudar. Entenda que "Grease is the word"!



1. "Grease - Nos Tempos da Brilhantina" é o retrato da geração de 1959;

2. Inicia com o casal na praia numa cena com beijo de protagonistas ao pôr-do-sol;

3. É a história dos encontros e desencontros entre a garota certinha e o garoto problema;

4. A mocinha, Sandy Olsson, é interpretada pela cantora Olivia Newton-John;

5. Danny Zuko é um bad boy só até a página 2;

6. Amores de escola: grande parte da história se passa no Rydell High;

7. Tem a nova aluna se adaptando à escola e fazendo amizade;

8. Os amigos bobos (Doody, Sonny e Putzie) que são virgens, mentem que não são e têm curiosidades típicas da idade;

9. A marra dos membros do "T-Birds" nas jaquetas invocadas;

10. As jaquetas estilosas e na cor rosa das "Pink Ladies";



11. O encanto da moça após um encontro romântico;

12. As mentiras que os garotos contam após estarem com uma garota;

13. A festa do pijama das Pink Ladies na casa de Frenchy em que Sandy participa;

14. A máquina de jukebox que toca as canções que não entraram no filme como " It's Raining on Prom Night";

15. Sessão de cinema romântica no drive-in;

16. O poder da "abelha rainha" -líder- Rizzo no grupo Pink Ladies;

17. A amiga (Marty) que prefere se relacionar com homens mais velhos;

18. A esteticista (Frenchy) que troca a cor dos cabelos ao longo do filme;

19. Entre as Pink Ladies têm a garota interesseira (Jan);

20. A amiga (Frenchy) que não sabe o que vai ser e recebe a visita do anjo interpretado por Frankie Avalon;



21. A transformação do carro velho em Greased Lightning;

22. A rixa entre os "T-Birds" e "Scorpions";

23. O retorno do "fantasma" (Cha Cha) que estava no passado do namorado;

24. A importância da prática de esportes que facilita a relação com os outros;

25. O sexo e a necessidade de usar preservativos;

26. A responsabilidade da gravidez na adolescência;

27. O grande baile da escola com todo o elenco;

28. A corrida de carros entre os "T-Birds" e os "Scorpions";

29. A mudança de visual da inocente Sandy para uma mulher decidida;

30. A sequência eletrizante de Sandy e Danny no parque de diversões com a música "You´re The One That I Want";



31. O último encontro de toda a turma de estudantes no parque de diversões cantando e dançando "We Go Together"

32. Coreografias inesquecíveis dos números musicais;

33. Clássicas canções como "You´re The One That I Want", "Summer Nights" e "Hopelessly Devoted to You";

34. No fim, o carro Greased Lightning voa levando os protagonistas a bordo;

35. No grupo de alunos do Rydell há fácil identificação do "quem é quem" da turma de amigos com a que temos ou tivemos;

36. Em 2016, foi transmitido ao vivo pela FOX numa versão estrelada por Julianne Hough/Sandy (Rock of Ages), Aaron Tveit/Danny (Os Miseráveis) e Vanessa Hudgens/Rizzo (High School Musical);

37. Foi indicado ao Oscar em Melhor Canção Original por "Hopelessly Devoted to You";

38. Foi o musical com maior arrecadação de bilheteria nos Estados Unidos, custando 6 milhões de dólares e arrecadando 394 milhões de dólares no mundo, perdendo o posto apenas em 2008 para "Mamma Mia!";

39. Ganhou uma sequência em 1982, com Michelle Pfeiffer no papel principal;

40. O clássico musical do cinema completou 40 anos, foi remasterizado, ganhando mais cores e som.

NAS LOJAS: Já disponíveis, o DVD simples terá preço sugerido de R$ 19,90, o Blu-Ray simples R$ 29,90 e a versão especial, com livreto e fone de ouvido, custará R$ 129,90.



Cena de "Grease - Nos Tempos da Brilhantina"
"You´re The One That I Want"



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


domingo, 10 de junho de 2018

.: Oito romances para maratonar no Dia dos Namorados

A data mais romântica do ano vai cair em uma terça-feira… Mas não desanime! Para celebrar o Dia dos Namorados, no próximo dia 12, a HBO selecionou grandes filmes com histórias emocionantes que retratam o amor em diversas perspectivas. Todas as produções estão disponíveis na plataforma HBO GO e podem ser ‘’maratonadas’’ com a pessoa amada quando e onde quiser. Confira nossa lista e curta junto com o seu crush.

Antes do Amanhecer
A jovem francesa Celine (Julie Delpy) e o rapaz americano Jesse (Ethan Hawke) têm um encontro casual num trem na Europa e, depois de uma tarde juntos, acabam se envolvendo. O casal tem um único dia para passar juntos antes de retornarem a seus países de origem, e então decidem passá-lo em Viena.

Looking
“Looking: The Movie” é um especial da série “Looking” (2014-2015) que retrata a vida de três amigos gays e suas aventuras amorosas em São Francisco. Após alguns meses vivendo em Denver, Patrick (Jonathan Groff) volta à cidade para comemorar um evento importante com seus velhos amigos Agustín (Frankie Alvarez) e Dom (Murray Bartlett). 

Hemingway e Gellhorn
A história de um dos casais mais famosos da literatura americana. Tudo começa no ano de 1936 com a guerra civil espanhola. Quando seus caminhos se cruzaram, Ernest Hemingway (Clive Owen) era um escritor famoso e Martha Gellhorn (Nicole Kidman) uma futura correspondente de guerra.

Sobre Viagens e Amores
Marco (Brando Pacitto) e Maria (Matilda Lutz) são dois jovens italianos que decidem viajar aos EUA. Em São Francisco, eles se hospedam na casa de Matt (Taylor Frey) e Paul (Joseph Haro), um casal homossexual. Os quatro se tornam amigos enquanto exploram distintas perspectivas da vida e do amor.

Licença Para Casar
Ben Murphy (John Krasinski) e Sadie Jones (Mandy Moore) estão de casamento marcado. O problema é que o Reverendo Frank (Robin Williams), que comanda a igreja que a família da noiva frequenta, só irá abençoar a união se o casal passar no rigoroso curso de noivos criado por ele.

Rara
O longa chileno que dividiu a opinião pública foi inspirado na história da juíza que precisou lutar pela guarda das suas filhas porque vivia com outra mulher. A obra é narrada do ponto de vista da filha adolescente, que cresceu em um ambiente marcado pelos preconceitos sociais.

O Plano de Maggie
A jovem Maggie (Greta Gerwig) tenta viver por conta própria na cidade que nunca dorme: Nova York. A moça deseja ter um filho, criando-o por conta própria, mas quando ela se envolve romanticamente com John (Ethan Hawke), um homem casado, todos os seus planos seguem rumos totalmente inesperados.

Uma Noite de Amor e Música
Cansado de sofrer por desilusões amorosas, Nick (Michael Cera) decide se distrair em um show de punk rock em Nova York, mas acaba encontrando sua ex-namorada com outra pessoa. Para não ficar com a imagem de perdedor, Nick pede para a amiga Norah (Kat Dennings) fingir ter um caso com ele, descobrindo mais tarde que os dois têm mais coisas em comum do que imaginava.

A plataforma de entretenimento premium da HBO pode ser acessada no site www.hbogo.com.br ou em qualquer dispositivo móvel com sistema operacional iOS ou Android e os novos assinantes da HBO GO nas lojas digitais Apple App Store e Google Play Store ganham 30 dias grátis para experimentar todo catálogo de produções originais do canal.

Também é possível usar a HBO GO em TVs com Chromecast, Xbox 360 (com Xbox Live), Apple TV 4ª geração e Android TV, e acessá-la. A plataforma está disponível como um serviço à la carte na VIVO e Oi, e como complemento sem custo adicional de assinaturas do pacote premium HBO/MAX na SKY, NET (incluindo assinantes Claro), VIVO, Oi e Cabo Telecom Natal.

Sobre HBO Latin America: A HBO Latin America é a rede de televisão por assinatura premium líder na região, respeitada pela qualidade e pela diversidade de sua programação, incluindo séries, filmes, documentários e especiais originais, além da exibição de séries exclusivas e de alguns dos mais recentes blockbusters de Hollywood, antes de qualquer outro canal premium. A programação é exibida em HD em mais de 40 países da América Latina e do Caribe por meio dos canais HBO, HBO2, HBO Signature, HBO Plus, HBO Family, HBO Caribbean, MAX, MAX Prime, MAX UP, MAX Caribbean e Cinemax. Seu conteúdo também é oferecido em outras plataformas, como a HBO GO e HBO On Demand.

Acesse o site http://www.HBOLApress.com para ver novidades e baixar materiais da HBO. 

sexta-feira, 9 de março de 2018

.: A importância da representatividade dos filmes infantis no aprendizado

Por: Augusto Jimenez


O Oscar, máxima cerimônia do cinema, mostrou no último domingo, dia 4 de Março, a importância da representatividade nos filmes. Seja nos discursos das estrelas que foram premiadas ou nas películas que concorriam, o certo é que as pessoas querem se enxergar nas histórias que assistem.

Diferente do que aconteceu após a Segunda Guerra em que o cinema retratava o "american way of life", ou seja, o padrão da família "perfeita" em termos de beleza, gênero, e regras que deveríamos seguir, a indústria do cinema percebe que tem que acompanhar a realidade das pessoas e que cada realidade é diferente quando falamos de indivíduos. Principalmente a minoria: negros, mulheres, estrangeiros, deficientes físicos e\ou mentais e LGBTs.

Quando levamos essa discussão para as crianças, o assunto fica ainda mais intrincado. Aprender tem haver com a sinergia entre experiências e estudo. Logo, a vivência dessas crianças e o contato que elas têm com filmes, quadrinhos, e todo o tipo de entretenimento interfere no processo de formação como indivíduo e aluno (a).

Pantera Negra, da franquia Marvel, representa um marco na representatividade infantil
O número de Mulheres, negros e asiáticos ainda são minoria na direção dos filmes. Para ter uma ideia, no período de 2007 a 2017, apenas 52 filmes foram dirigidos por mulheres. Dá uma média de menos de 6 filmes por ano. Outro número preocupante é que neste período apenas 63 longas foram dirigidos por negros. Logo, a questão da representatividade tem haver desde a concepção desses filmes.

"A questão dos filmes apresentarem estereótipos deve ser algo debatido nas salas de aula e também com os pais\responsáveis pelas crianças. Acredito que essa seja uma responsabilidade de toda e qualquer instituição de ensino. Na Minds Idiomas, em que temos mais de 8000 crianças aprendendo inglês, e que o contato com filmes é algo constante já que são na língua inglesa, sempre usamos animações e curtas que representem as crianças. Fugindo dos estereótipos". Explica Augusto Jimenez, psicólogo da Minds Idiomas.

Para ajudar pais e\ou responsáveis, veja os 5 filmes infantis listados pelo psicólogo Augusto Jimenez, que farão os pequenos se enxergarem e terem empatia:



Mulher Maravilha

O primeiro filme que traz uma heroína como protagonista mostra que heróis e heroínas têm a mesma importância. Ou seja, por meio da película está sendo abordada a igualdade de gênero. Que deve ser algo natural tanto na escola quanto mais tarde no mercado de trabalho. Por meio do filme, as crianças enxergam que as oportunidades devem ser iguais para todos. Independente de ser mulher ou homem. O importante é essa criança enxergar que ela pode ser quem ela quiser.



Pantera Negra

O primeiro filme de herói com protagonistas negros conquistou a marca de 5 ª maior bilheteria de estreia da história dos EUA. Um país com diversos casos de racismo registrados assim como o Brasil. É um grande avanço já que nos quadrinhos, o Pantera Negra, já existe a mais de 50 anos. Crianças e jovens negros que quase nunca se veem representados nas telas têm acesso a uma super produção, com efeitos de ponta, e finalização invejável.



Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força

O trio protagonista desse episódio da saga é composto por um latino, uma mulher, e um negro. Apesar do produtor do filme, Bryan Burk, ter afirmado que a questão da representatividade nem deveria ser discutida e sim ser algo natural, já enraizado, o filme ajudou a milhares de crianças a se enxergarem na história. Principalmente quando falamos dos estrangeiros e os milhares problemas que imigrantes enfrentam no dia a dia. A saga já se passa em uma galáxia multicultural e inclusiva. Vale a pena conferir os demais filmes.



Extraordinário

O filme que tem como pano de fundo o livro, de mesmo nome, da escritora R.J.Palacio, mostra a vida de um menino portador da Síndrome de Treacher Collins. A deformidade que o personagem tem no rosto é significativa e a narrativa mostra a relação dele com os colegas de escola e as demais ações do seu dia a dia. Apesar de o filme ter recebido algumas críticas como a escolha do ator que fez o papel principal, muitos acreditam que deveria ter sido alguém portador da síndrome a ser escolhido, o filme ensina alguns valores para crianças e adultos. Como: superação, respeito pelas diferenças, e empatia.



A Bela e a Fera

O novo filme da Bela e a Fera retrata a diversidade e um tipo de protagonismo diferente dos grupos historicamente representados. Tendo como personagens principais uma mulher e um personagem caracterizado como fera, o filme além dos protagonistas fora dos estereótipos traz também o primeiro personagem homossexual da Disney nas telas. Retratando a descoberta da sexualidade pelo personagem.


Augusto Jimenez é psicólogo e CEO da rede educacional Minds Idiomas



#ResenhandoIndica:




.: Crítica do filme "Mulher Maravilha", estrelado por Gal Gadot

.: "Star Wars: O Despertar da Força" bate recordes no mundo



.: Resenha crítica de "Extraordinário", longa comovente sem ser piegas



.: Resenha de "A Bela e a Fera", produção Disney com Emma Watson

sábado, 20 de janeiro de 2018

.: 25 anos sem Audrey Hepburn - a trajetória da estrela em sete filmes


Da redação do Resenhando.com, em janeiro de 2018.



Neste sábado, 20 de janeiro, completam-se 25 anos de morte de Audrey Hepburn, a premiada atriz belga que estrelou vários sucessos, entre comédias, romances, dramas e western

Para iniciar os leitores do portal à filmografia da atriz, o Resenhando.com listou filmes, alguns não tão famosos quanto outros, mas que destacam o talento multifacetado da atriz. Entre os longas-metragens, estão "A Princesa e o Plebeu" (1953), que consagrou Audrey em três premiações: Oscar, Globo de Ouro e BAFTA. Interpretando a princesa Ann, ela contracena com Gregory Peck e Eddie Albert. 

Na sequência, vem "Sabrina" (1954), clássico que conta a história da filha do motorista de uma poderosa família, que passa dois anos em Paris e, quando volta, é disputada pelos irmãos David (William Holden) e Linus (Humphrey Bogart).

"Guerra e Paz" (1956) foi um dos principais trabalhos da atriz. Na Moscou do século XIX, com Napoleão ameaçando invadir o país, as famílias da aristocracia russa enfrentam diversos dilemas pessoais. Entre eles, o amor de Natasha (Audrey Hepburn) e Pierre (Henry Fonda). 

Outro filme de destaque é "O Passado Não Perdoa" (1960), em que Audrey interpreta a sonhadora Rachel no faroeste. Com grande elenco e direção de John Huston, o longa-metragem entrou para a história do gênero. A personagem é uma índia que foi adotada pelos Zachary. A família, muito influente no Texas, é comandada pela matriarca Mattilda (Lillian Gish) e seu filho Ben (Burt Lancaster). Quando a tribo Kiowas - inimiga declarada da família - revela a verdadeira identidade da jovem, Rachel se torna alvo de intolerância racial na cidade, o que dá início a uma guerra.

"Bonequinha de Luxo" (1961) é outro clássico que marcou a carreira de Audrey Hepburn. Sua atuação como a garota de programa Holly Golightly lhe rendeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. No romance, a personagem sonha em se casar com um milionário, mas fica dividida ao conhecer o aspirante a escritor Paul (George Peppard).

Gravado na sequência, "Infâmia" (1961) recebeu cinco indicações ao Oscar. Inspirada numa polêmica história real, a produção tem como destaque as amigas Karen (Audrey Hepburn) e Martha (Shirley MacLaine), que administram juntas um internato só para meninas. Depois de ser repreendida na escola por contar mentiras, uma aluna tenta se vingar das professoras e inventa que a dupla tem um romance. O assunto chega aos ouvidos dos responsáveis e o boato se espalha, não só na instituição, como na cidade, arruinando a vida e o trabalho de Martha e Karen. 

"Quando Paris Alucina" (1964) tem direção de Richard Quine. A comédia reúne nomes como Audrey Hepburn, William Holden e Noel Coward, e conta com a participação especial de Frank Sinatra. No longa-metragem, o roteirista bon vivant Richard Benson (William Holden) é contratado pelo produtor de Hollywood Alexander Meyerheim (Noel Coward) para escrever um filme. O problema é que o tempo que ele deveria dedicar ao texto é ocupado por diversão e bebedeiras. A dois dias de entregar o projeto e sem nenhum material concreto, Richard contrata uma secretária para auxiliá-lo. É quando Audrey Hepburn entra em cena como Gabrielle.


Sobre a atriz
Audrey Kathleen Hepburn-Ruston (Ixelles, 4 de maio de 1929 - Tolochenaz, Vaud, 20 de janeiro de 1993) foi uma premiada atriz e humanitária britânica. É considerada um ícone de estilo e, segundo o American Film Institute, a terceira maior lenda feminina do cinema, atrás apenas de Katharine Hepburn e Bette Davis.

Foi a quinta artista, e a terceira mulher, a conseguir ganhar as quatro principais premiações do entretenimento norte-americano, o EGOT - acrônimo de Emmy, Grammy, Oscar e Tony.

Em 8 de fevereiro de 1960, ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, em homenagem a sua dedicação e contribuição ao cinema mundial. Sua morte se deu em virtude de um câncer de apêndice, em 20 de janeiro de 1993, na cidade de Tolochenaz, Suíça.


Infância e adolescência
Audrey era a única filha de Joseph Anthony Hepburn-Ruston (um banqueiro britânico-irlandês) e Ella van Heemstra Hepburn-Ruston (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Tinha dois meio-irmãos, Alexander van Heemstra Ufford e Ian Quarles van Heemstra Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês.

Os pais de Audrey se divorciaram quando ela tinha nove anos. Para manter a jovem afastada das brigas familiares, sua mãe enviou-a para um internato na Inglaterra, onde ela se apaixonou pela dança, aprendendo balé. Todavia, em 1939 estouraria a Segunda Guerra Mundial, e a Inglaterra declarou guerra à Alemanha. 

A mãe de Audrey decidiu então levá-la para viver na Holanda, país neutro que - ela imaginava - não seria invadido pelos alemães. Os protestos de Audrey não foram suficientes: a menina queria continuar na Inglaterra, mas a mãe temia que cidade de Londres fosse bombardeada. Além disso, as viagens estavam escassas, e a baronesa temia ficar muito tempo sem ver a filha.

A situação na Holanda foi bem diferente da planejada. Com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de privações: Audrey teve muitas vezes de comer bolbos de tulipas para sobreviver. Envolvida com a Resistência, muitos de seus parentes foram mortos vítimas da guerra. Ela participaria de espetáculos clandestinos de balé para angariar fundos e levaria mensagens secretas em suas sapatilhas. Anos mais tarde recusaria o papel de Anne Frank no cinema.


Literalmente, uma grande atriz
Com o fim da Guerra, Audrey e sua mãe mudaram-se para a Inglaterra, onde ingressou na prestigiada escola de balé Marie Rambert. Mas sua professora foi categórica: com 1m70, ela era alta demais e não tinha talento suficiente para tornar-se uma bailarina prima. Desiludida, passou a trabalhar como corista e modelo fotográfica para garantir o sustento da família.

Foi nesse ponto que decidiu investir em outra área: a atuação. Investindo no teatro, sua estreia foi no documentário Dutch in Seven Lessons, seguido por uma série de pequenos filmes. Em 1952, viajou para a França para a gravação de Montercarlo Baby, e foi vista no saguão do hotel em que estava hospedada com o elenco pela escritora Collette. Naquele momento, Collette trabalhava com a montagem para a Broadway da peça "Gigi", cujo papel-título ainda não tinha intérprete. Encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi.

As críticas para Gigi não foram muito favoráveis, mas era opinião geral que aquela desconhecida que interpretava o papel principal era destinada ao sucesso.


Fama e estrelato
Pouco tempo após o encontro com Collette, Audrey participou de uma audição para o filme "A Princesa e o Plebeu". Encantado com a atriz, o diretor William Wyler escalou-a para viver a Princesa Ann, dividindo a cena com Gregory Peck, que também se surpreendeu com o talento da companheira. O sucesso da produção foi também o de Audrey. Hollywood amou-a imediatamente e a agraciou com o Oscar de Melhor Atriz.

Três dias após a cerimônia do Oscar, recebeu o Tony por sua atuação em "Ondine". Em 1953 a peça "Sabrina Fair" de Samuel A. Taylor ainda estava sendo montada na Broadway quando os executivos da Paramount Pictures perceberam que sua história era perfeita para ser utilizada no novo filme da nova estrela do estúdio: a vencedora do último Oscar Audrey Hepburn. 

Para adaptar o filme para as telas a Paramount convidou o também premiado Billy Wilder, que já havia vencido o Oscar em 1945 por seu ótimo trabalho em "Farrapo Humano" e que vinha de consecutivos sucessos como "Crepúsculo dos Deuses" ("Sunset Boulevard"), "A Montanha dos Sete Abutres" ("Ace in the Hole") e "Inferno Número 17" ("Stalag 17"). 

Em parceria com o autor da peça Samuel Taylor e com o ótimo roteirista Ernest Lehman, Wilder passou a reescrever "Sabrina", o filme que foi o maior sucesso do estúdio em 1954. O filme rendeu à atriz sua segunda indicação ao Oscar. A princípio, para estrelar o romance ao lado de Hepburn, haviam sido convidados Cary Grant e William Holden, no entanto pouco antes do início das filmagens Grant se desligou do projeto sendo substituído pelo renomado Humphrey Bogart. 


O sonho de ser mãe
Durante as filmagens, ela se apaixonou por William Holden e começaram a namorar. Sempre tímida, ele foi sua primeira paixão. Após alguns meses, tornaram-se noivos. 

Audrey temia ser mãe solteira, e pedia a William que apressasse o casamento, pois já estavam noivos e ela poderia engravidar a qualquer momento, mas a jovem decidiu terminar a relação quando William revelou que ainda era legalmente casado, por mais que estivesse separado, e por mais que mantivessem relações, ele não a engravidaria, já que havia feito uma vasectomia. 

Audrey ficou desolada. Tinha planos de casar, e seu grande sonho era ser mãe. Ela agradeceu pela honestidade e sinceridade dele, de ter contado toda a verdade antes do possível casamento. Ele a compreendeu e se tornaram amigos.

A peça "Ondine" foi uma sugestão de Mel Ferrer, por quem ela se apaixonaria durante a temporada na Broadway. Os dois foram apresentados por Gregory Peck em uma festa em 1954. Com poucos meses juntos, decidiram se casar em setembro daquele ano. O filho de Audrey e Mel, Sean, nasceu em 1960. 

Pela vontade do casal, teriam um filho logo após o matrimônio, mas Audrey não estava conseguindo engravidar. Após diversos tratamentos, chegou a engravidar quatro vezes, mas em todas as gestações sofreu aborto espontâneo. A atriz queria mais do que tudo ser mãe, e por muitos anos sofreu com depressão e ansiedade. 


Ícone da moda e do cinema
Para animar a esposa, Mel sugeria que ela trabalhasse com entusiasmo para esquecer os problemas, já que a jovem amava o que fazia. O filho do casal nasceu quando os médicos recomendaram que ela parasse de tentar engravidar, pois corria riscos de novos abortos, o que arriscaria sua própria vida. Em sua última tentativa, conseguiu dar à luz um menino saudável, sua maior conquista. 

Ela e o marido gravaram juntos "Guerra e Paz", e ela estrelaria as comédias-românticas "Cinderela em Paris" e "Amor na Tarde", os dramas "A Flor que Não Morreu" e "Uma Cruz à Beira do Abismo", que lhe rendeu a terceira indicação ao Oscar e afastou qualquer dúvida sobre seu talento, além do faroeste "O Passado Não Perdoa".

Após um ano e meio de licença-maternidade, voltou a Hollywood para estrelar "Bonequinha de Luxo", em um papel que a transformaria em um ícone e pelo qual seria lembrada para sempre. Por viver a acompanhante de luxo Holly Golightly, ela receberia sua quarta indicação ao Oscar. Pouco tempo depois, filmou "Infâmia", "Charada" e "Quando Paris Alucina".

Em 1963, recebeu o papel principal do musical "My Fair Lady", o da vendedora de flores Eliza Doolittle. Entretanto, a voz de Audrey não foi utilizada durante as canções, sendo dublada. Isso deixou a atriz extremamente aborrecida e fez com que abandonasse as gravações por um dia. Audrey não foi indicada ao Oscar por esse papel – fato que até hoje é considerado uma injustiça – devido à dublagem e também pela não-escolha de Julie Andrews (que interpretara Eliza na Broadway) para o papel. Andrews ganharia o Oscar daquele ano por seu papel em "Mary Poppins".


Divórcio, casamento e separação
Em seguida gravaria "Como Roubar Um Milhão de Dólares", "Um Caminho Para Dois" e "Um Clarão nas Trevas", esse último dirigido por seu marido em uma falha tentativa de salvar seu casamento. Audrey Hepburn e Mel Ferrer se divorciaram em dezembro de 1968. 

Nas constantes crises de ciúmes do marido, que queria que ela deixasse a carreira para cuidar da família, fizeram-na sentir-se presa e infeliz. Após brigas diárias por ele negar-se a dar a separação, Audrey saiu de casa com o filho. Após processo na justiça, o divórcio saiu poucos meses depois.

Ela decidiu parar de atuar e passou a viajar com as amigas para se distrair. Numa dessas viagens, apaixonou-se perdidamente por um médico, com quem se casaria apenas seis semanas após o divórcio. Ele era o psiquiatra italiano Andrea Dotti, que Audrey conheceu em um iate. 

Mesmo com poucos meses juntos, decidiram oficializar a união. Sem esperar, Audrey foi pega de surpresa com uma nova gestação, ficando muito apreensiva, mas correu tudo bem. Audrey deu à luz o seu segundo filho, Luca, em 1970. O casal morou por um ano em Roma, para em seguida a atriz ir viver na Suíça com o marido e os dois filhos.

Decidiria voltar a atuar em 1976, estrelando "Robin e Marian". Três anos mais tarde, retornaria à cena em "A Herdeira". Após descobrir uma traição do marido, ficou muito abalada e saiu de casa com os filhos em 1980. Após longo processo na justiça, por ele se negar a dar o divórcio, querer a guarda do filho e formalizar a partilha dos bens, o processo só foi concluído em 1982, favorável a Audrey, que ficou com a maior parte da fortuna e com a guarda do filho. 

A atriz decidiu não mais casar-se. Ia se dedicar à carreira e aos filhos, e só se envolveria com alguém por um compromisso sério de namoro, não matrimônio. Nesse período, gravou "Muito Riso e Muita Alegria", e no fim das filmagens conheceu Robert Wolders. Tornaram-se namorados e ficaram noivos. Estiveram juntos por nove anos, até a morte de Audrey.

Em 1987 deu início a seu mais importante trabalho: o de Embaixadora da UNICEF. Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida. Ela passaria o ano de 1988 viajando, viagens essas que foram facilitadas por seu domínio de línguas - ela falava fluentemente francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol.

Em 1989 faria uma participação especial como um anjo em "Além da Eternidade". Esse seria seu último filme. Audrey passaria seus últimos anos em incansáveis missões pela Unicef, visitando países, dando palestras e promovendo concertos com causas.

Em 1992 foi diagnosticada com câncer de apêndice, que se espalhou para o cólon intestinal. Iniciou tratamento, mas, após pouco mais de um ano, não resistiu e faleceu às sete horas da noite de 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos. Encontra-se sepultada no cemitério de Tolochenaz, Vaud na Suíça. No ano 2000, foi lançado o filme "The Audrey Hepburn Story", uma homenagem a Audrey que gerou críticas da mídia e de fãs, devido à escolha de Jennifer Love Hewitt para o papel principal.



Filmografia sugerida

"A Princesa e o Plebeu" ("Roman Holiday")
Direção: William Wyler
Elenco: Gregory Peck, Audrey Hepburn e Eddie Albert
EUA, 1953. Comédia. 117 min. Livre.

"Sabrina" ("Sabrina")
Direção: Billy Wilder
Elenco: William Holden, Humphrey Bogart e Audrey Hepburn
EUA, 1954. Romance. 113 min. Livre.

"Guerra e Paz" ("War And Peace")
Direção: King Vidor
Elenco: Henry Fonda, Audrey Hepburn e Mel Ferrer
ITA e EUA, 1956. Drama. 208 min. Livre.

"O Passado Não Perdoa" ("The Unforgiven")
Direção: John Huston
Elenco: Audie Murphy, Burt Lancaster e Audrey Hepburn
EUA, 1960. Western. 121 min. 14 anos.

"Bonequinha de Luxo" ("Breakfast At Tiffany's")
Direção: Blake Edwards
Elenco: George Peppard, Audrey Hepburn e Patricia Neal
EUA, 1961. Romance. 114 min. Livre.

"Infâmia" ("The Children's Hour")
Direção: William Wyler
Elenco: James Garner, Audrey Hepburn e Shirley Maclaine
EUA, 1961. Drama. 108 min. 12 anos.

"Quando Paris Alucina" ("Paris - When It Sizzles")
Direção: Richard Quine
Elenco: William Holden, Audrey Hepburn e Grégoire Aslan
EUA, 1964. Comédia. 110 min. Livre.



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