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sexta-feira, 9 de junho de 2023

.: "O Guarda Costas - O Musical" em 11 motivos para não perder

 
Cena de "O Guarda Costas - O Musical" em cartaz no Teatro Claro, São Paulo. Foto: Helena Mello


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em junho de 2023


"O Guarda Costas - O Musical", em cartaz no Teatro Claro, em São Paulo, vai além de um espetáculo e entrega um show impecável da cantora Leilah Moreno, a Whitney Houston do Brasil, na pele da personagem Rachel Marron que precisa dos cuidados de Frank Farmer. Confira a lista de 11 motivos para não perder a belíssima adaptação teatral da 4ACT para o marcante filme de 1992 e que fica em cartaz até o dia 11 de junho!

1. A montagem brasileira do filme para o teatro musical é mais do que um espetáculo, mas um verdadeiro show de atuação e voz da cantora Leilah Moreno em que interpreta canções de Whitney Houston, sem ficar restrita na trilha sonora do longa "O Guarda Costas - O Musical". Na montagem estão "Greatest Love of All", "How Will I Know", "One Moment in Time" e "I Wanna Dance With Somebody".

2. No elenco, além de Leilah Moreno, estão Fabrizio Gorziza, que interpreta o segurança Frank Farmer, Talita Cipriano, finalista da terceira temporada do "The Voice Kids" há cinco anos e Vinicius Conrad, como o stalker da protagonista.

3. No palco, dançarinos em figurinos deslumbrantes seguem no ritmo das músicas, além de soltarem a voz. Não há como esquecer o trio no karaokê: Mariah, Celine e Cyndi!

4. A cenografia caprichada complementa a atuação da equipe visivelmente em sincronia, seja nas cenas mais sérias, com direito a perseguição, ou de pura cantoria com direito a piano. 

5. "O Guarda Costas - O Musical" adapta o filme de 1992, logo a trama não é exatamente a mesma e as mudanças favorecem ainda mais a versão da história abrasileirada.



6. O espetáculo apresenta protagonistas e equipe de palco em figurinos dignos de um verdadeiro show. O que, de fato, é! 

7. Entre as músicas interpretadas, grande parte delas são cantadas em inglês, enquanto que há algumas versões em português que ficam na lembrança e, quando menos perceber, você irá cantarolar.

8. Além de Leilah Moreno fazer par com Fabrizio Gorziza, quem dá vida ao guarda-costas, há duetos emocionantes com Talita Cipriano, filha da Deise do "Fat Family", que é dona de uma voz limpa e tocante. Como segurar as lágrimas ao ouvi-la também nos solos do espetáculo? 

9. O musical entrega tensão com o sinistro stalker de Vinicius Conrad -que, de fato, assusta.

10. Embora seja um musical, o personagem que dá o nome ao espetáculo, o guarda-costas não sai cantando para declarar seu amor. Pelo contrário, há uma brincadeira dele quando é desafiado por Rachel Marron e acaba dando uma nova interpretação para “I Will Always Love You”.

11. Indica a todos, principalmente aos admiradores ou fãs de Whitney Houston, a montagem é simplesmente indispensável.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Foto: Helena Mello

Serviço
"O Guarda-Costas - O Musical"
Temporada até 11 de junho de 2023. Local: Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia/São Paulo. Capacidade: 799 pessoas Site: teatroclarosp.com.br. Classificação: 12 anos. Duração: 125 minutos. Acessibilidade. Ar-condicionado. Sessões: quinta e sexta-feira, às 21h. Sábado, às 17h30 e 21h. Domingo, às 19h. Ingressos: de R$ 50 a R$ 200. Obs.: confira legislação vigente para meia-entrada. Canais de venda oficiais: www.sympla.com.br - com taxa de serviço. Bilheteria física - sem taxa de serviço. Teatro Claro (Shopping Vila Olímpia). De segunda-feira a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 12h às 20h. Telefone: (11) 3448-5061.


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.: Crítica: "O Guarda Costas - O Musical" consegue ser melhor que o filme

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quinta-feira, 8 de junho de 2023

.: #Resenhando20Anos: peça "Ghost - O Musical" emociona do início ao fim


No dia 4 de junho de 2023 o Resenhando.com completou 20 anos. Durante esse mês, matérias emblemáticas que foram destaque no portal editado pelos jornalistas Mary Ellen Farias dos Santos e Helder Moraes Miranda serão republicadas. Ao fazer essa visita ao passado, percebemos que os textos ainda estão atuais. 

Algumas delas, republicadas na íntegra, embora extremamente relevantes, apresentam aspectos datados ou têm marcas de expressões, pensamentos e linguagens que podem estar ultrapassadas, mas são um registro da história deste veículo. A crítica de teatro "'Ghost - O Musical' é completo e emociona do início ao fim", é uma das mais lidas nos 20 anos Resenhando.com.

"Ghost - O Musical' é completo e emociona do início ao fim"

Por Mary Ellen Farias dos SantosEm setembro de 2016

Quem nunca ouviu o sucesso "Unchained Melody" e, mentalmente, visualizou a Demi Moore e Patrick Swayze na cena sensual do vaso de argila em "Ghost - Do Outro Lado da Vida" que atire a primeira pedra, já! O longa de 1990, em 2011, foi adaptado para o teatro e passou por palcos americanos e internacionais na versão musicada. Entretanto, desde o início de setembro de 2016, está mais brasileiro do que nunca e ganhou versão musical que estará em cartaz até 11 de dezembro, no Teatro Bradesco, em São Paulo.

Aos que tanto valorizam o fato de não receber "spoilers", não há o que esconder desta clássica trama. "Ghost - O Musical" reconta a famosa história de amor entre Molly e Sam para os dias atuais, que, fatidicamente é interrompida pelo desejo mega ambicioso de Carl, um amigo-urso. Como nem tudo são lágrimas e tristeza, a graça faz da vidente Oda Mae um personagem de peso que suaviza todo o drama e chororô. Não só pela atuação hilária e caprichada -às vezes caricata- da cantora e atriz Ludmillah Anjos, mas pela cena de apresentação, que tem um "algo a mais", que no caso é em dobro: Duas ajudantes que, de fato, colaboram no alto nível do bom humor, fazendo com que a intérprete de Oda Mae Brown brilhe ainda mais em cena.

Nem tudo são risadas, afinal, a história é de um espírito ainda apegado à vida. Além de ter um "fantasma" em cena, outra curiosidade é a da transformação de um clássico do drama e romance em musical. Considerando apenas o filme é preciso ir além de "Unchained Melody". Por outro lado, facilmente se esbarra na repetitiva provocação de Sam à falsa vidente Oda Mae: "Um elefante incomoda muita gente". Engraçado? Também! O que torna "Ghost - O Musical" imperdível? Todos os ingredientes que amolecem até os mais duros de coração, fazendo rir e até chorar, além de tentar secar as lágrimas enquanto se dá boas gargalhadas com as peripécias de Oda Mae.

Não há dúvida de que a meta do desafio para resgatar e reconquistar o público com algo tão entranhado na memória afetiva é realizado com êxito pelo produtor Ricardo Marques e toda equipe. O uso de recursos como pouca luz e efeitos especiais dão total credibilidade ao que se vê: seja no momento da morte de Sam, em que o corpo permanece caído e a alma dele testemunha a agonia de Molly na rua ou na despedida final dos dois. É para chorar? Totalmente. Logo, o funga-funga e mãozinhas secando as lágrimas viram uma coreografia seguida pelo público.

E ali um pouco abaixo do palco, perto da plateia do gargarejo, uma orquestra perfeitamente sincronizada pelo maestro que faz a emoção transbordar, independente do estilo da canção. Sim! A trilha sonora passeia do romântico ao rock mantendo a transição completamente agradável. O som natural de cada instrumento consegue se conectar diretamente com o público, muitas vezes, passando de modo até imperceptível. 

"Ghost - O Musical" abrange todos os corações, aqueles que ainda vão amar e os que amam para sempre. De fato, embora famílias e amigos marquem presença, é nítido, no público em geral, a maioria formada por casais das mais variadas idades. Detalhe: Seja durante ou no intervalo do espetáculo, as mãos dadas são mantidas. Vale a pena se apaixonar mais uma vez por essa história clássica? Com toda certeza! Emocione-se e repense no valor à vida diante da atuação musicada de André Loddi (Sam), Giulia Nadruz (Molly), Igor Miranda (Carl) -que facilmente rouba as cenas- e Ludmillah Anjos (Oda Mae Brown). 

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


"Unchained Melody" e a cena clássica de "Ghost - Do Outro Lado da Vida"

domingo, 4 de junho de 2023

.: #Resenhando20Anos: Resenha crítica da animação "Divertida Mente"

No dia 4 de junho de 2023 o Resenhando.com completa 20 anos. Durante esse mês, matérias emblemáticas que foram destaque no portal editado pelos jornalistas Mary Ellen Farias dos Santos e Helder Moraes Miranda serão republicadas. Ao fazer essa visita ao passado, percebemos que os textos conseguem estar muito atuais. 

Algumas delas, republicadas na íntegra, embora extremamente relevantes, apresentam aspectos datados ou têm marcas de expressões, pensamentos e linguagens que podem estar ultrapassadas, mas são um registro da história deste veículo. A resenha crítica da animação "Divertida Mente" é uma das mais lidas nos 20 anos de Resenhando.com.

.: Resenha crítica da animação "Divertida Mente"

Por Mary Ellen Farias dos Santos*
Em julho de 2015

As animações Disney sempre tiveram um colorido chamativo e vibrante, mas após a definitiva junção com a Pixar, no quesito visual, a beleza ficou ainda melhor. Em "Divertida Mente" não é diferente. Cores e brilhos chamativos e, para a nossa alegria, uma boa e diferente narrativa. Quem nunca quis saber o que se passa na mente do outro que atire a primeira pedra.

Não pense que a produção descreve a mente humana. Embora trate disto, o foco está no papel das emoções. Observe um dos cartazes do longa. De fato, quem manda e desmanda na história é justamente a "montanha-russa das emoções". Com um roteiro muito bem elaborado, diferente das últimas produções, como por exemplo, "Aviões", a produção dirigida por Pete Docter está além da média dos filmes da própria Pixar. É uma animação tão boa que ao terminar deixa uma enorme vontade de rever tudo o que aconteceu com Riley para desbravar detalhes que passaram despercebidos.

Em "Divertida Mente", tudo começa no nascimento da jovem Riley. Já aos 11 anos, a garota divertida enfrenta mudanças importantes em sua vida. Calma! Além dos "problemas" da puberdade, ela precisa deixar a cidade natal, no centro dos Estados Unidos, para viver em São Francisco. E... lá vamos nós novamente para São Francisco, tal qual em "Operação Big Hero". (Resenha de Operação Big Hero/Tudo sobre Operação Big Hero)


É em São Francisco que o cérebro de Riley passa a lidar -mais frequentemente-  com várias emoções distintas, como a Alegria, o Medo, a Raiva, a Repulsa e a Tristeza. Quem são eles na história? Os personagens que convivem de modo organizado e fazem a narrativa ganhar ritmo e, claro, emoção. No entanto, a Alegria perde o controle geral quando Riley tem um momento complicado na nova escola. Resultado: Todas as emoções se misturam.

Antes que toda a situação seja normalizada, ou melhor, restruturada, é difícil segurar as lágrimas. Sim! 
"Divertida Mente" consegue ser um filme infantil, mas de conteúdo tão bom que também se comunica com os adultos. Afinal, quem nunca teve uma explosão confusa de emoções e, então, sentiu saudade da infância? É imperdível!

Filme: Divertida Mente (Inside Out, E.U.A.) Elenco (vozes): Amy Poehler, Bill Hader, Mindy Kaling, Phyllis Smith, Lewis Black, John Ratzenberger
Direção: Pete Docter
Gênero: Infantil
Duração: 101 min.
Distribuidora: Walt Disney
Classificação: Livre



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter: @maryellenfsm 


terça-feira, 30 de maio de 2023

.: Resenha crítica: "A Pequena Sereia" mescla afetividade e novidades

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em maio de 2023



A famosa sereiazinha de madeixas ruivas que deseja abandonar as origens para viver uma história de amor com um humano e põe em prática a citação do criador do conto de fadas "A Sereiazinha", Hans Christian Andersen: “Uma sereia não tem lágrimas e, portanto, ela sofre muito mais". Eis que a nova produção dos Estúdios Disney para "A Pequena Sereia", em cartaz no Cineflix Cinemas, é um encanto, seja por resgatar cenas clássicas da animação de sucesso de 1989 e também incrementar a trama com novidades necessárias para tornar a nova adaptação viável.

Enquanto que o príncipe Eric, adotado pelo rei e rainha de um castelo após sobreviver a um naufrágio, as irmãs de Ariel também representam diferentes origens, uma vez que cada uma representa os sete mares, mas visitam o pai na Lua Coral. Na nova versão, tudo está mais conectado, mas sem perder a magia. É praticamente certo ver alguém dançando na poltrona do cinema quando começa a tocar a clássica "Aqui no Mar" (Under The Sea).


No filme de 2h15 de duração, cenas marcantes e as canções inesquecíveis voltam para a telona, mas no formato live action. A Ariel de Halle Bailey é simplesmente cativante, nela há a curiosidade, a inocência e a simplicidade em realizar, inclusive, o aparentemente impossível. É inevitável destacar que o longa sacode a memória afetiva daqueles que assistiram a animação nos cinemas e/ou cresceram revendo o VHS da animação da sereiazinha desbravadora. 


As novas músicas, marcadas pelo estilo teatro-musical, principalmente a interpretada pelo príncipe Eric, trazem um ar próprio para o live action. Já as releituras sem muitas ou drásticas mudanças, "Aqui no Mar", "Parte do Seu Mundo" e "Beije a Moça" reforçam que em time que está ganhando não se mexe. No quesito da adaptação visual das sequências musicais, tudo é de encher os olhos, não somente pela beleza e colorido, mas por também emocionar causando arrepios e, claro, lágrimas de alegria de poder rever tal produção inovada e caprichada.

Na versão dublada, as vozes não são tão marcantes quanto na animação, salvo a voz de Andressa Massei (que interpretou a malvadona na montagem teatral de sucesso protagonizada por Fabi Bang nos teatros brasileiros) para a vilã que amamos odiar, Úrsula. A interpretação de "Pobres Corações Infelizes" é envolvente e chega a lembrar a impostação do vozeirão inesquecível de Zezé Motta, na animação de 1989. 

A verdade é que "A Pequena Sereia" é imperdível mescla de afetividade e novidades. Confira no Cineflix Cinemas! 

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



A Pequena Sereia (The Little Mermaid)Ingressos on-line neste link.




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sexta-feira, 26 de maio de 2023

.: Crônica: "A Pequena Sereia" live action da Disney é emocionante


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em maio de 2023



Quem era criança em 1989 foi marcado, independente de gênero, pela animação da Disney, "A Pequena Sereia". Ao longo dos anos, produções paralelas tentaram recontar a história de Ariel no formato live action. Eis que a própria Disney, em 25 de maio de 2023, com seu colorido e encanto trouxe para as salas de cinema o filme de 2h 15m da sereia que deseja se tornar humana.

E não é que apesar da chuva de críticas do público, muito antes de o filme ser lançado, foi totalmente jogada por terra? O longa que resgata cenas marcantes e as canções inesquecíveis, bagunça com a memória afetiva -da melhor e mais linda maneira- daqueles que cresceram revendo o VHS da animação da sereiazinha ruiva. 

O novo filme Disney inclui novas músicas e faz uma releitura sem muitas mudanças -somente alguns detalhes- para as clássicas canções: "Aqui no Mar", "Parte do Seu Mundo" e "Beije a Moça". E a adaptação visual das sequências musicais são de encher os olhos, não somente pela beleza e colorido, mas por também emocionar causando arrepios e, claro, lágrimas de alegria de poder rever tal produção tão caprichada.

Aos mais velhos, relembrar a animação com a fabulosa dublagem brasileira a cada cena é fatal. Contudo, o novo filme consegue imprimir a própria cara para algo que muitos conhecem de cor e salteado. 

"A Pequena Sereia" com Halle Bailey é simplesmente lindo, sem deixar de fora, inclusive, os encantos da vilã Ursula. Sim! Eu amo a Ursula da animação e sua "Pobres Corações Infelizes" por conta da voz de Zezé Motta, quem depois tive o prazer de conhecer e ainda receber um elogio. 

No filme está ainda Noma Dumezweni (Bem-vindos à Vizinhança) como mãe do príncipe Eric (Jonah Hauer-King), a rainha Selina. Assim como Javier Bardem interpretando o pai ciumento, o Rei Tritão. Se irei rever no Cineflix Cinemas?! Sim. Muitas vezes com o meu cartão VIP que permite assistir quantas vezes os filmes em cartaz. Simplesmente perfeito!!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



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.: Resenha: "Vozes e Vultos" suspense sobrenatural com Amanda Seyfried


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em maio de 2023


Família vai da cidade grande para o interior e acaba esfacelada. Seria um bom resumo em poucas palavras para o suspense sobrenatural protagonizado por Amanda Seyfried, "Vozes e Vultos" (Things Heards and Seen). O longa que sai do trivial do gênero, trazendo até fantasma camarada que não é o conhecido Gasparzinho, inova e ainda se apoia na arte para desenvolver a trama, incluindo as profissões do casal George Claire (James Norton) e Catherine Claire (Amanda Seyfried). Ele um professor universitário de literatura e ela uma artista da pintura.

Contudo, para agradar o marido promovido, Catherine abandona a profissão e a cidade grande. Em meio ao campo, mesmo tendo a filha de cinco anos, ela se vê sozinha numa casa assombrada. De fato, por meio de luzes, o espírito de uma mulher passa a se comunicar com Catt e "entrega" um anel -que reforça uma união. No entanto, não pense em poltergeists diabólicos. E"Vozes e Vultos" esse espírito quer defender Catherine. 

É nesse ponto que o questionamento a ser confirmado ganha força: de quem ela precisa ser preservada? De fato, logo ao chegar no campo George, anteriormente no papel de marido dedicado e exemplar, mostra a verdadeira essência. Deixando de lado a casa habitada por espíritos, é no ambiente caótico de um casamento em frangalhos que entra a jovem Willis (Natalia Dyer), garantindo o ápice do filme com o momento da revelação de quem é o verdadeiro George, assim como um desfecho inesperado para Catherine.

"Vozes e Vultos", adaptado do livro Elizabeth Brundage, é um bom filme sobre o enfrentamento do bem contra o mal, seja neste plano como no outro, reforçando o destino de cada um, mesmo que sejam traçados por maus. O maior pecado do filme que soma 2h1m é deixar o desfecho em aberto, ainda que represente uma obra de arte em que permita diversas interpretações para quem se põe diante dela. Vale a pena assistir "Vozes e Vultos"!

Filme: "Vozes e Vultos" (Things Heards and Seen)
Gênero: terror, suspense
Diretores: Shari Springer Berman, Robert Pulcini
Roteiro: Shari Springer Berman, Robert Pulcini
Elenco: James Norton, Ana Sophia Heger, Amanda Seyfried, Charlotte Maier, Kristin Griffith, Natalia Dyer
Sinopse: Uma mulher descobre que o marido e a casa nova escondem segredos sinistros.
Data de lançamento: 29 de abril de 2021 (mundial)


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quinta-feira, 25 de maio de 2023

.: "A Mulher na Janela" une paranoia, pílulas, bebida alcóolica e crime

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em maio de 2023

Um suspense recheado de paranoia com nítida inspiração no clássico "Janela Indiscreta" de Alfred Hitchcock, desde o cenário da vizinhança ao uso da câmera fotográfica para desmembrar um crime. Eis o longa de mistério distribuído pela Netflix, "A Mulher na Janela" (The Woman in The Window). Protagonizado pela talentosa Amy Adams, em 1h40, o longa é pautado na agorafobia de Anna (Amy Adams), mulher que não consegue colocar os pés para fora de casa por contas abertas do passado.

Contudo, a chegada dos Russel na vizinhança desperta o interesse de Anna pela família composta por pai, mãe e filho. É Ethan (Fred Hechinger), o rebento de Allister (Gary Oldman) e Jane (Jennifer Jason Leigh) quem dá o pontapé para que a trama fique encorpada, quando, em uma visita a Anna, afetuoso ao entregar um presente, desperta na mulher seu lado maternal. 

Por outro lado, Anna segue sendo acompanhada pelo doutor Karl Landy (Tracy Letts) para dar continuidade ao tratamento com medicamentos controlados. Presa na casa em que tem um inquilino no porão, David (Wyatt Russell), Anna toma bebida alcoólica -mesmo sendo proibida- e dorme no sofá assistindo a filmes antigos os quais tem as falas decoradas, tendo dependência do celular -o que faz sentido perto do fim do filme.

A produção de 20th Century Studios, Fox 2000 Pictures e Scott Rudin Productions traz Amy Adams, a eterna "Encantada", numa atuação de fazer roer as unhas, gerando dúvidas sobre a veracidade entre situações e alucinações. Ainda que a atriz acumule seis indicações ao Oscar, por esse filme, ela foi indicada ao Framboesa de Ouro de 2022 na categoria "Pior Atriz", assim como este filme também tenha aparecido na lista como "Pior Filme". Não levou o Framboesa, pois, apesar dos pesares, "A Mulher na Janela" é um bom filme adaptado de um livro de mesmo nome.

O que derruba o longa dirigido por Joe Wright são as reviravoltas mais enroladas do que novela mexicana, sempre abrindo um novo leque para sequências que pareciam concluídas e até inexistentes. "A Mulher na Janela" deixa a sensação de que foi com muita sede ao pote para surpreender o público com tantas revelações que acaba dando uma sequência de tiros no próprio pé.

O filme pode não ser uma obra-prima, mas é uma boa opção de entretenimento de fazer grudar os olhos na tela, principalmente da metade da trama em diante, além de ainda ter no elenco o impecável ator, diretor e produtor cinematográfico britânico, vencedor do Oscar de Melhor Ator pelo seu papel de Winston Churchill no filme "O Destino de Uma Nação": Gary Oldman. Vale a pena conferir "A Mulher na Janela"!


Filme: "A Mulher na Janela" (The Woman in The Window)
Gênero: suspense psicológico
Diretor: Joe Wright
Roteiro: Tracy Letts
Elenco: Amy Adams, Gary Oldman, Anthony Mackie, Fred Hechinger, Wyatt Russell, Brian Tyree Henry, Jennifer Jason Leigh, Julianne Moore
Sinopse: Anna Fox mora sozinha em uma casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo vinho, assistindo filmes antigos e conversando com estranhos na internet. Quando uma nova família se muda para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela vida perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando com sua câmera, ela vê algo que muda tudo.
Data de lançamento: 14 de maio de 2021 (mundial)
Adaptação de: A mulher na janela
Autor: A. J. Finn

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quarta-feira, 24 de maio de 2023

.: 1x1: "Deserto Selvagem" faz "Tratamento de Dor" com Peggy

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em maio de 2023


A história de vida agitadíssima de uma tremenda trambiqueira. Eis uma descrição sucinta de Peggy (Patricia Arquette), a protagonista da nova série original da Apple TV+ "Deserto Selvagem" (High Desert), que tem o primeiro episódio batizado de "Tratamento de Dor". Para tanto, o público conhece uma Peggy em família, há 10 anos, quando todos reunidos festejam numa mansão dos sonhos, com piscina, até que a polícia acaba com toda a farra e, de quebra, separá-la de seu marido, Denny (Matt Dillon). 

Atualmente, Peggy tenta sobreviver trabalhando a caráter, num parque temático de faroeste. No dia-a-dia, estabelece amizades e atritos, tendo ainda o marido atrás das grades. Contudo, nessa passagem de tempo algo ainda mais surpreendente aconteceu: a morte da mãe, com quem vivia na pequena cidade deserta de Yucca Valley, Califórnia

Nessa encruzilhada da vida, ela precisa se manter e aprender a lidar com a partida da mãe, além de seguir na condição de uma ex-viciada em recuperação. Nesse turbilhão confuso de emoções e situações, ela tem uma ideia brilhante. Decidida, Peggy dá o seu melhor para tornar uma investigadora.

Sagaz, ela se alia a uma figura do meio que está perdida em débitos, apesar do passado de fama. É no jogo da personalidade interessante de Peggy, com falas irreverentes e de puro humor ácido, que "Deserto Selvagem" fisga o público. Afinal, ela que é cheia de expertise, também tem coração e está dolorido por ter perdido sua parceira de bingo.


Seriado: "Deserto Selvagem" (High Desert)

Episódio 1: "Tratamento de Dor"

Exibição: 17 de maio de 2023

Emissora original: Apple TV+

Direção: Jay Roach

Idioma original: inglês

Criador(es): Nancy Fichman, Katie Ford, Jennifer Hoppe

Elenco: Patricia Arquette, Brad Garrett, Weruche Opia, Bernadette Peters, Rupert Friend, Matt Dillon, Christine Taylor


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Trailer com legendas em português:

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