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quarta-feira, 30 de julho de 2025

.: Inácio Araujo detona farsas e revela os bastidores da análise cinematográfica


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com. Foto: redes sociais do crítico

Fazer cinema é uma arte. Assistir também. Mas escrever sobre ele com lucidez, coragem e ironia - isso é para poucos. Inácio Araujo, crítico de cinema da Folha de S.Paulo, montador nos anos 1970, professor desde os anos 90 e escritor premiado, transita por essas múltiplas dimensões com uma lucidez rara. Em pleno 2025, quando a crítica cultural parece pisar em ovos e o algoritmo dita a relevância, Araujo continua escrevendo com o refinamento de quem acredita que um filme pode ser desvendado - ou desmascarado.

À frente de mais uma edição do curso “Cinema Moderno e Contemporâneo”, ele conversou com o Resenhando.com sobre cinema, política, redes sociais, farsas premiadas, cochilos confessos e a arte de dizer “esse filme é ruim” sem perder o sono - ou a elegância. Há uma honestidade crua em Inácio Araujo que falta a boa parte da crítica cultural contemporânea - aquela que se preocupa mais com o engajamento que com o pensamento. O resultado é uma conversa entrecortada por humor ácido, referências afiadas e a consistência de quem carrega 40 anos de crítica sem nunca ter pedido desculpas por pensar demais. 


Resenhando.com - Você foi montador, roteirista, crítico e professor de cinema. O que mais te emociona: o “corte seco” de uma edição bem-feita ou uma plateia que realmente entendeu um subtexto que o próprio diretor talvez não tenha percebido?
Inácio Araujo - Prefiro o primeiro, porque o segundo não existe, é um sonho.


Resenhando.com - Em tempos de redes sociais, onde todo mundo virou “crítico de cinema” com duas linhas e uma hashtag, como você lida com a banalização da crítica?
Inácio Araujo - Acho que ainda não há tempo para julgarmos as redes sociais, nesse sentido. Me parece muito bom que muitas pessoas possam escrever, pensar, discutir sobre filmes. Claro, sempre haverá quem esteja mais bem preparado ou não para    isso.  Pessoalmente, quase não frequento redes sociais, mas não por ser contra. Fui formado em outra época. Mas não creio que redes sociais possam ser responsáveis pela banalização do que quer que seja. Talvez a nossa formação, brasileira, seja muito fraquinha. Isso, sim, é uma questão.


Resenhando.com - O curso "Cinema Moderno e Contemporâneo" fala de reinvenção. Qual cineasta contemporâneo você considera uma farsa elegante e qual é um gênio silencioso que ainda será descoberto?
Inácio Araujo - Cineasta farsa: Peter Greenaway. Ainda por ser descoberto: vários, mas André Novais Oliveira me parece especial.


Resenhando.com - . O crítico deve mesmo dizer quando cochila ou há um pacto de silêncio entre o tédio e a diplomacia? 
Inácio Araujo - Acho que certas reações indicam o que sentimos. Tive um amigo que, quando gostava mesmo de um filme, não saía da sala para fumar  (e era um grande fumante). Por vezes me parece justo, até saudável, reportar alguma reação desse tipo. Mas muito raramente. Não acho que haja pacto, e sempre é possível rever um filme... Só dormi (dormi dormido) em um filme na vida:Tommy, de Ken Russell. Vai passar numa retrospectiva da Cinemateca. Será que em  50 anos eu mudei, ou o filme mudou?


Resenhando.com - Você já foi acusado de escrever críticas “hostis” demais. Prefere a franqueza que machuca ou a gentileza que mente? Por quê?
Inácio Araujo - Eu posso não gostar de um filme, de um modo de filmar, de olhar o mundo. Mas posso apenas dizer o quanto não gostei do filme. Outras pessoas podem gostar. De todo modo, tomo cuidado de, eventualmente, ser contra o filme, não contra o diretor ou o roteirista. Não ataco pessoas. Tudo de que um crítico dispõe é do seu pensamento, da sua maneira de olhar o mundo. Se você não for fiel a isso, acabou. Pessoalmente, acho desagradável, mas tenho de dizer às pessoas coisas como "olha, eu não gostei". Faz parte e não quer dizer que eu esteja dando a última palavra. Um crítico é um intérprete, não um juiz.


Resenhando.com - Brian De Palma, David Lynch, Abbas Kiarostami: se os três estivessem em uma mesma sala e você tivesse que tirar um para conversar a sós, quem você escolheria - e por quê os outros dois ficariam de fora?
Inácio Araujo - Os três na mesma sala? Eu sairia. Deixa que eles se entendam. Quem sou eu para escolher um deles?


Resenhando.com - Seu texto sobre "Que Horas Ela Volta?" toca em um ponto sensível: a herança escravocrata brasileira. O cinema nacional está preparado para ser político sem virar panfleto?
Inácio Araujo - Está muito bem equipado. Essa geração que surge entre o fim dos 90 e o século XXI é ótima. Mas "Que Horas Ela Volta" é uma falsa boa ideia. Uma ideia traiçoeira...Mas se a mesma Anna Muylaert filmasse, digamos, a história de um cotista e o que ele sofre quando frequenta, por exemplo, a Medicina da USP... Como é hostilizado pelos riquinhos... Tenho certeza de que faria um bom filme. Ela é muito boa diretora… Mas talvez para fazer esse filme que estou propondo fosse melhor chamar o fantasma do Pasolini... O Pasolini do Salô, claro, só ele está à altura de mostrar a sordidez da riqueza nacional.


Resenhando.com - Você já dedicou linhas duras a filmes da Globo Filmes. Se fosse convidado para escrever um roteiro para a própria Globo, você aceitaria? 
Inácio Araujo - Veja: enquanto eu falava mal dos filmes da Globo Filmes, minha mulher os estudava. E me convenceu, no fim sobre o quanto esses filmes eram importantes, porque "mercado também é cultura", como dizia o Gustavo Dahl... então, a Globo, os roteiristas e artesãos que fazem esses filmes, compreendem muito melhor um público grande, que eu mesmo não compreendo. Então, eu "falava mal" porque falava em nome dos princípios da arte. Mas arte ou "arte"? Não sei. Agora, claro que a Globo não me convidaria para escrever um roteiro, porque não entendo bem o desejo desse público, o que ele quer ver, por que quer etc... Não que eu tenha mudado de ideia: quase todos esses filmes são insuportáveis para quem tem o hábito de ver filmes, cinema. Mas de vez em quando aparece uma joia, como que para provar que, se a gente insistir, se a gente pensar em aproveitar a experiência dessa população, pode-se chegar a bons resultados. Foi assim com o cinema popular dos anos 60/70. Pode vir a ser de novo... por exemplo, existe uma comédia que uma joia, chama-se "Os Parças" (2017), popular e inventivo. Depois a Globo foi lá e fez "Os Parças 2" e estragou tudo. Acontece. Às vezes a gente tem de entender o que há por trás daquilo. Por que 2 milhões de pessoas foram ver "De Pernas para o Ar"? É claro, porque fala, a seu modo, de liberação feminina. Mas quando você escreve o filme ainda não foi visto... A melhor crítica seria, nesse sentido, aquela que você faz vendo o filme junto com o público. Sobretudo de filmes endereçados a um público diferente do que você é, mas igualmente merecedor de atenção e respeito

Resenhando.com - A crítica cultural, hoje, parece andar sobre ovos para não ser “cancelada”. O que dá mais medo: um filme ruim ou uma plateia que prefere a mediocridade bem embalada?
Inácio Araujo - O problema para mim é que vivemos num mundo em que a intolerância é enorme. A vigilância é permanente, por todos os motivos: políticos, religiosos e tudo mais. Todo mundo virou polícia de todo mundo. E eu não gosto de polícia. Já fui repórter na vida, cobri  muita polícia.


Resenhando.com - Aos 40 anos de carreira como crítico, qual foi o momento em que você pensou: “Agora entendi o cinema”?
Inácio Araujo - Nunca. Ele é como o tempo, escapa sempre.


🎬 Serviço 
Curso “Cinema Moderno e Contemporâneo” com Inácio Araujo

📅 Início: 28 de julho de 2025
🕗 Horário: Segundas-feiras, das 20h às 22h30
💻 Plataforma: Zoom (com gravação das aulas para acesso posterior)
📚 Duração: 20 aulas (até 8 de dezembro)

🎓 Conteúdo:
O curso percorre a transformação do cinema no pós-guerra, com foco em cineastas como Orson Welles e Roberto Rossellini, movimentos como o neorrealismo italiano e a nouvelle vague francesa, e segue até o cinema contemporâneo, incluindo nomes como Abbas Kiarostami, Brian De Palma, David Lynch, além do cinema feminino, negro e das vanguardas orientais.

💰 Investimento: 5 parcelas de R$ 300,00

📲 Inscrições e informações:
WhatsApp: (16) 97414-3634 (com Letícia)
📧 E-mail: cinegrafia@uol.com.br

.: Nos cinemas, “Amores Materialistas” reúne três lendas da Marvel


Por 
Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

Estreia nos cinemas brasileiros, nesta quinta-feira, a comédia romântica “Amores Materialistas” (“Materialists”) é um filme escrito e dirigido por Celine Song. A trama gira em torno de Lucy, uma casamenteira sofisticada interpretada por Dakota Johnson, que se vê dividida entre dois homens: Harry (Pedro Pascal), um empresário rico e encantador, e John (Chris Evans), o ex-namorado aspirante a ator e garçom. Ambientado em Nova Iorque, o filme combina luxo e ironia para refletir sobre escolhas afetivas, poder e as normas modernas do amor. 

A crítica especializada já reage com entusiasmo: o filme acumula 88% de aprovação no Rotten Tomatoes, e resenhas como as de TheWrap, Variety, BBC, Entertainment Weekly e The Hollywood Reporter destacam o caráter sofisticado do roteiro e a profundidade intelectual da direção, contrastando com o visual leve de uma comédia romântica clássica e questionando os valores contemporâneos sobre relacionamentos. 

Entre as curiosidades do filme, o relacionamento entre os três protagonistas gerou um “problema adorável” para a diretora Celine Song, pois a química natural entre Dakota Johnson, Pedro Pascal e Chris Evans era tão autêntica que criava tensão na narrativa: era preciso que houvesse resistência emocional, e não amizade entre os personagens. Além disso, os três atores compartilharam conexões com a Marvel: Chris Evans foi Capitão América, Johnson aparece como Cassandra Webb em "Madame Teia", e Pascal está brilhando como Reed Richards em "Quarteto Fantástico - Primeiros Passos".


"Amores Materialistas" aborda relacionamentos modernos e reflete tendência do Brasil
No Brasil, uma parceria entre o site MeuPatrocínio e o Instituto QualiBest revelou que 37% das jovens brasileiras manifestaram algum interesse em um relacionamento em que se busca um parceiro com maior status econômico e social (“Sugar Daddy” e “Sugar Baby”) - justamente o perfil representado por Pedro Pascal no filme. A pesquisa mostra que segurança emocional (38%) e estabilidade financeira (34%) são os atributos mais buscados. O enredo, portanto, toca uma tendência real ao questionar as prioridades modernas no amor e no casamento, como o pagamento de luxos e a autonomia feminina, alinhando-se com o lema que inspira a protagonista: “algumas pessoas apenas querem mais”

Caio Bittencourt, especialista em relacionamento do MeuPatrocínio, explica a tendência nacional: “Hoje em dia, ninguém quer perder tempo com aborrecimentos desnecessários. Com mulheres bem preparadas e financeiramente independentes, a busca é por alguém que realmente possa somar”, afirma. “Muitas mulheres estão equilibrando responsabilidades e bem-estar, e o estilo de vida Sugar oferece essa alternativa, permitindo que sejam apoiadas por seus parceiros, sem abrir mão de sua autonomia, enquanto vivem experiências únicas. Mimos, presentes luxuosos e viagens estão entre os agrados que os sugar daddies costumam oferecer. E vamos concordar que qualquer mulher decidida merece esse tipo de tratamento”, finaliza Caio.


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Programação do Cineflix Santos
“Amores Materialistas” | “Materialists” | Sala 3
Classificação indicativa:
14 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: Celine Song. Roteiro: Celine Song. Elenco: Dakota Johnson, Chris Evans, Pedro Pascal, Zoë Winters, Marin Ireland, Dasha Nekrasova, Louisa Jacobson, Sawyer Spielberg, Eddie Cahill, John Magaro (voz), entre outros. Distribuição: Sony Pictures. Duração: 1h57. Cenas pós-créditos: não.

Sinopse resumida de "Amores Materialistas"
Lucy, uma casamenteira de elite em Nova York, vive unindo casais. Na véspera de seu décimo casamento de sucesso, conhece Harry, um verdadeiro “par perfeito”, mas reencontra John, seu ex-namorado garçom e aspirante a ator. Dividida entre conforto e paixão, ela precisa questionar se o amor pode ou deve ser quantificado a partir de status e segurança emocional, ou se ainda vale deixar-se levar pelo sentimento.

Dublado
31/7/2025 - Quinta-feira: 15h10
1°/8/2025 - Sexta-feira: 15h10
2/8/2025 - Sábado: 15h10
3/8/2025 - Domingo: 15h10
4/8/2025 - Segunda-feira: 15h10
5/8/2025 - Terça-feira: 15h10
6/8/2025 - Quarta-feira: 15h10

Legendado
31/7/2025 - Quinta-feira: 17h40 e 20h10
1°/8/2025 - Sexta-feira: 17h40 e 20h10
2/8/2025 - Sábado: 17h40 e 20h10
3/8/2025 - Domingo: 17h40 e 20h10
4/8/2025 - Segunda-feira: 17h40 e 20h10
5/8/2025 - Terça-feira: 17h40 e 20h10
6/8/2025 - Quarta-feira: 17h40 e 20h10

.: "Aldo Baldin - Uma Vida pela Música": a história do tenor que o Brasil ignora


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

Nesta quinta-feira, dia 31 de julho, estreia nos cinemas brasileiros o documentário musical "Aldo Baldin - Uma Vida pela Música" ("Aldo Baldin - A Life for Music"). Dirigido por Yves Goulart, o filme traça a impressionante trajetória do tenor Aldo Baldin, natural de Urussanga, Santa Catarina, que conquistou os palcos mais prestigiados do mundo da ópera.

Com duração de 1h14, a produção trouxe depoimentos do próprio Aldo, entrevistas com familiares, amigos, músicos renomados - entre eles Isaac Karabtchevsky e o compositor Edino Krieger - além da viúva e filhas dele, em uma narrativa em primeira pessoa que revela tanto os desafios quanto os encantamentos da vida num mundo operístico internacional. Gravações dos mais de 100 discos dele, cenas íntimas e entrevistas ao longo de 14 anos reunidos entre tropeços e triunfos, compõem o mosaico de uma carreira que ganhou inúmeras premiações internacionais - 24 ao todo - mas que permanece relativamente desconhecida no Brasil 

O filme se distingue por humanizar uma figura do universo erudito sem recorrer a arroubos grandiosos: a direção de Yves Goulart privilegia a simplicidade e a autenticidade, mostrando aquele cantor de origem modesta que, guiado por vocação, alcançou fama mundial. O afeto pela música e o orgulho nacional presente em cada depoimento revelam o quanto Aldo Baldin era considerado um verdadeiro embaixador da ópera brasileira 

O documentário “Aldo Baldin - Uma Vida pela Música” tem sido enquadrado como uma celebração da força transformadora e redentora da música no universo da ópera. Esta produção levou 14 anos para ser concluída, evidenciando o compromisso de Goulart em capturar detalhes da trajetória de Aldo Baldin e climas diferentes de memória, emoção e contribuição cultural. O conjunto da obra - depoimentos íntimos, arquivos sonoros, prêmios internacionais e ambientação cruzando gerações - compõem não apenas uma biografia de um artista lírico, mas um registro afetivo e histórico de uma forma de arte que, por força da qualidade, transcende fronteiras.

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Programação do Cineflix Santos
“Aldo Baldin - Uma Vida pela Música” | "Aldo Baldin - A Life for Music" | Sala 2
Classificação indicativa: livre. Ano de produção: 2023. Idioma: português e alemão. Direção: Yves Goulart. Roteiro: Yves Goulart. Depoimentos de: Aldo Baldin (em imagens de arquivo), familiares, amigos e músicos como Isaac Karabtchevsky e Edino Krieger. Distribuição no Brasil: Pandora Filmes. Duração: 74 minutos. Cenas pós-créditos: não.


Sinopse resumida de "Aldo Baldin - Uma Vida pela Música"
O documentário apresenta a trajetória do tenor catarinense Aldo Baldin, desde sua origem humilde em Urussanga até sua consagração nos maiores palcos de ópera da Europa. Por meio de imagens raras, entrevistas e gravações musicais, o filme retrata a paixão de Baldin pela música e seu impacto duradouro na cultura erudita internacional. A produção é um tributo sensível a um artista brilhante e pouco reconhecido em seu país de origem.

Idioma original
31/7/2025 - Quinta-feira: 17h10
1°/8/2025 - Sexta-feira: 17h10
2/8/2025 - Sábado: 17h10
3/8/2025 - Domingo: 17h10
4/8/2025 - Segunda-feira: 17h10
5/8/2025 - Terça-feira: 17h10
6/8/2025 - Quarta-feira: 17h10

.: "Quando o Brasil Era Moderno" estreia nos cinemas depois de se destacar


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

O documentário "Quando o Brasil Era Moderno" estreia nos cinemas, depois de se destacar no Festival É Tudo Verdade, com exibições em São Paulo e no Rio de Janeiro, e receber menção honrosa pela pesquisa e clareza ao articular arquitetura, política, arte e educação brasileira. Dirigido por Fabiano Maciel, que também assina o roteiro junto com Guilherme Vasconcelos e Lauro Cavalcanti, o filme se inspira no livro "Moderno e Brasileiro", de Cavalcanti, e explora como o modernismo arquitetônico foi parte ativa de disputas de poder no Brasil entre 1930 e 1960 - desde o emblemático Ministério da Educação e Saúde no Rio até a construção de Brasília 

O elenco de depoimentos inclui personalidades como Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Paulo Mendes da Rocha, além de críticos, sociólogos e historiadores como Guilherme Wisnik, Carlos Lemos, Renato Anelli, Lauro Cavalcanti e Maurício Lissovsk. Com duração de cerca de 93 minutos, a partir de 10 anos, o longa-documentário foi produzido pela Ocean Films e distribuído pela O2 Play, distribuidora ligada ao grupo O2 Filmes.  

As filmagens começaram durante as eleições de 2018. Com o desenrolar dos acontecimentos, o diretor percebeu que não se tratava apenas de estética, mas de um debate urgente sobre um projeto de nação abandonado. Segundo Fabiano Maciel, as disputas ideológicas dos anos 1930 se repetem hoje com forças tão radicais quanto antes, evidenciando o fracasso de um ideal de país mais justo, belo e moderno. A narrativa foi considerada por um veículo como "um dos filmes mais tristes que já vi", exatamente por expor a alienação entre o sonho modernista e a realidade de um país que, sete anos depois do início das filmagens, continuava na encruzilhada entre passado escravocrata e futuro prometido. 

Em um trecho impactante, alguém pergunta no documentário: “quando é que trocámos o modernismo pelo ‘burrismo’?”, resumindo a tensão entre o projeto cultural e político que falhou em se consolidar. O júri do festival "É Tudo Verdade" elogiou a amplitude da pesquisa, a estrutura narrativa e a forma contundente como o documentário conecta marcos da arquitetura à trajetória política do Brasil e a essa crise de identidade nacional.

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Programação do Cineflix Santos
"Quando o Brasil Era Moderno" | Sala 2
Classificação indicativa: a partir de 10 anos. Ano de produção: 2024. Idioma: português. Direção: Fabiano Maciel. Roteiro: Fabiano Maciel, Lauro Cavalcanti e Guilherme Vasconcelos. Depoimentos de: Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Paulo Mendes da Rocha, Guilherme Wisnik, Renato Anelli, Carlos Lemos, Lauro Cavalcanti, entre outros especialistas e estudiosos. Distribuição: O2 Play. Duração: 93 minutos. Cenas pós-créditos: não.

Sinopse resumida de “Quando o Brasil Era Moderno”  
O documentário revisita um momento crucial da história brasileira, entre 1930 e 1960, quando o país tentou se reinventar por meio do modernismo arquitetônico, representado por obras icônicas como o Ministério da Educação e Saúde e a cidade de Brasília. Através de imagens de arquivo e depoimentos de arquitetos, críticos e historiadores, o filme discute como a arquitetura moderna foi usada como instrumento político e símbolo de um projeto de nação que buscava romper com o passado colonial e desigual - um sonho que hoje parece esfacelado.

Idioma original
31/7/2025 - Quinta-feira: 19h40
1°/8/2025 - Sexta-feira: 19h40
2/8/2025 - Sábado: 19h40
3/8/2025 - Domingo: 19h40
4/8/2025 - Segunda-feira: 19h40
5/8/2025 - Terça-feira: 19h40
6/8/2025 - Quarta-feira: 19h40

terça-feira, 29 de julho de 2025

.: James Cameron toca o terror e “Fogo e Cinzas” é o "Avatar" mais sombrio


Por 
Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

O aguardado terceiro filme da franquia “Avatar”, intitulado "Avatar - Fogo e Cinzas" ("Avatar - Fire and Ash"), tem estreia marcada para o dia 18 de dezembro de 2025 e promete levar os espectadores a uma jornada ainda mais profunda e sombria pelo universo de Pandora. Sob a direção do cineasta James Cameron, vencedor do Oscar e conhecido por sua obsessão pela perfeição visual e narrativa, o longa continua a saga épica iniciada em 2009, trazendo de volta personagens centrais como Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña), agora imersos nos dilemas familiares e espirituais provocados pela morte do filho Neteyam, ocorrida no final do segundo capítulo da saga, "Avatar - O Caminho da Água".

O trailer divulgado recentemente, que teve estreia nos cinemas antes das sessões de "Quarteto Fantástico - Primeiros Passos", revelou paisagens deslumbrantes, efeitos visuais de tirar o fôlego e uma nova ameaça: o Povo das Cinzas, um clã Na’vi que vive em regiões vulcânicas de Pandora e que rejeita a deusa Eywa, entidade espiritual venerada pelas outras tribos do planeta. Liderados por Varang, interpretada por Oona Chaplin - conhecida pelo papel marcante em "Game of Thrones" - os Ash People apresentam um olhar pragmático, cético e combativo diante da espiritualidade dominante, o que promete reconfigurar os embates éticos e políticos do universo criado por Cameron. Ao contrário dos vilões clássicos, Varang surge como uma figura multifacetada, que acredita estar lutando pela sobrevivência de seu povo, mesmo que isso implique em confrontar as demais tribos Na’vi e ameaçar o já frágil equilíbrio do planeta.

O roteiro, assinado por James Cameron, Rick Jaffa e Amanda Silver, a partir de uma história também desenvolvida com Josh Friedman e Shane Salerno, pretende explorar a tensão entre tradição e ruptura, espiritualidade e razão, coletividade e individualismo. Além de Worthington, Saldaña e Chaplin, o elenco traz de volta nomes como Sigourney Weaver, Kate Winslet, Stephen Lang, Cliff Curtis, Britain Dalton, Trinity Bliss, Jack Champion e Bailey Bass. Há ainda novas adições importantes, como David Thewlis, que interpreta um Na’vi de destaque, e Michelle Yeoh, vencedora do Oscar, cujo papel ainda é mantido sob sigilo, mas que já gera grande expectativa entre os fãs.

Filmado na Nova Zelândia entre 2017 e 2020, simultaneamente com "Avatar - O Caminho da Água", a continuação "Fogo e Cinzas" passou por uma série de adiamentos - nove, no total - até chegar à atual data de estreia. James Cameron, no entanto, justifica os atrasos como parte de seu esforço por entregar um épico visual e emocional à altura das expectativas. E promete: este será o mais longo dos três filmes lançados até agora, com duração superior a três horas. A fotografia é assinada por Russell Carpenter, enquanto a trilha sonora fica a cargo de Simon Franglen, que segue os temas criados pelo saudoso James Horner, compositor do primeiro filme.

Um dos grandes atrativos do novo capítulo é a introdução dos Wind Traders, um grupo nômade que viaja pelos céus de Pandora e representa um contraponto ao radicalismo dos Ash. A coexistência (ou não) entre esses povos distintos, além do retorno da ameaça humana encarnada na figura do coronel Quaritch (Stephen Lang), agora em sua forma recombinante, adiciona camadas à narrativa de resistência, pertencimento e reconstrução. Pandora, que já foi um cenário de fuga e refúgio, agora se torna o palco de disputas internas e fraturas culturais que ultrapassam a dicotomia entre humanos e Na’vi.

O filme será exibido em uma gama de formatos premium, incluindo IMAX 3D, RealD 3D, Dolby Cinema, Cinemark XD, 4DX e ScreenX, reafirmando o compromisso da franquia com a imersão tecnológica e sensorial. James Cameron já declarou que, embora esteja profundamente envolvido com a finalização deste terceiro capítulo, os roteiros dos episódios quatro e cinco estão prontos, com lançamento previsto para 2029 e 2031, respectivamente. Com isso, a saga Avatar pretende atravessar três décadas de cinema, consolidando-se como um dos projetos mais ambiciosos e visualmente revolucionários da história da sétima arte.

Com uma narrativa centrada no luto, na ruptura cultural e na resistência, "Avatar - Fogo e Cinzas" promete ir além do espetáculo visual. James Cameron desafia o público a refletir sobre o que é sagrado, quem define o bem e o mal, e até que ponto a sobrevivência justifica o conflito. Em meio a vulcões ativos, rituais de guerra, novos clãs e dilemas ancestrais, Pandora continua sendo um espelho grandioso das contradições humanas - mesmo quando estas vêm com cauda, pele azul e uma conexão neural com a natureza.


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"Avatar - Fogo e Cinzas" | "Avatar - Fire and Ash"
Classificação:
a definir (provavelmente 12 anos, como os filmes anteriores) | Ano de produção: 2020 (filmado entre 2017 e 2020) | Idioma: inglês e na’vi | Direção: James Cameron | Roteiro: James Cameron, Rick Jaffa e Amanda Silver | Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldaña, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Kate Winslet, Oona Chaplin, Cliff Curtis, Britain Dalton, Trinity Bliss, Jack Champion, Bailey Bass, David Thewlis, Michelle Yeoh | Distribuição: Walt Disney Studios Motion Pictures | Duração: estimada em mais de 3 horas (tempo oficial ainda não divulgado) | Cenas pós-créditos: não (seguindo o padrão dos filmes anteriores da franquia) | Sinopse resumida: em "Avatar - Fogo e Cinzas", James Cameron leva o público de volta a Pandora, onde Jake Sully, Neytiri e seus filhos enfrentam um novo e explosivo desafio: o clã rebelde dos Na’vi conhecidos como Povo das Cinzas. Vivendo entre vulcões e rejeitando a deusa Eywa, esse grupo liderado por Varang ameaça a harmonia do planeta, enquanto os Sully lutam para proteger sua família e seu lar em meio ao luto, à guerra e a um mundo cada vez mais dividido.

segunda-feira, 28 de julho de 2025

.: Liam Neeson vira piada e Pamela Anderson está de volta em comédia


Vídeo divulgado pela Paramount Pictures conta ainda com depoimentos de Pamela Anderson, o produtor Seth MacFarlane e o diretor Akiva Schaffer. Foto: divulgação


“É um gênero novo para mim”, conta Liam Neeson em novo vídeo de bastidores de “Corra que a Polícia Vem Aí”, divulgado hoje pela Paramount Pictures Brasil. “As pessoas estão precisando de algo como esse filme”, comenta o produtor Seth MacFarlane. Conhecido por seu trabalho nas séries animadas “Uma Família da Pesada” e “American Dad!”, ele conta que cresceu amando a franquia e o tipo de comédia absurda que ela propõe. 

Com Liam Neeson e Pâmela Anderson como protagonistas, “Corra que a Polícia Vem Aí” acompanhará a jornada do Tenente Frank Drebin Jr., que mostra como apenas um homem tem as características específicas para liderar o Esquadrão Policial e salvar o mundo. O elenco ainda traz nomes como Paul Walter Hauser (Cobra Kai), Liza Koshy (Transformers: O Despertar das Feras), Kevin Durand (Planeta dos Macacos: O Reinado) e Danny Huston (Mulher Maravilha).

Escrito e dirigido por Akiva Schaffer, o filme é uma associação entre a Paramount Pictures com a Domain Entertainment e a Fuzzy Door Productions. Além de Schaffer, Dan Gregor e Doug Mand também assinam o roteiro. “Corra que a Polícia Vem Aí” estreia em 14 de agosto nos cinemas nacionais. 


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quinta-feira, 24 de julho de 2025

.: Crítica: "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" faz juz ao nome e impressiona


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em julho de 2025


"Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" faz juz ao adjetivo substantivo masculino de seu nome, entrega trama ágil, sem largar pontas soltas ou se atropelar. A produção Marvel, em cartaz na "Cineflix Cinemas", fascina do início ao fim, sem levar o público mais uma vez para reviver, no espaço, as distintas mutações sofridas pelos quatro cientistas, Reed/Senhor Fantástico (Pedro Pascal), Johnny/Tocha Humana (Joseph Quinn, de "Stranger Things"), Susan/Mulher Invisível (Vanessa Kirby, de "Napoleão") e Ben/Coisa (Ebon Moss-Bachrach, de "A Casa do Lago"), e assumem o nome "Quarteto Fantástico". 

Desta vez, os defensores da humanidade diante dos perigosos, travam inicialmente uma batalha contra o malvado Harvey Elder, conhecido como Toupeira (Paul Walter Hauser, de "Cobra Kai"). Do alto de sua torre equipada com a mais alta tecnologia, os heróis mantém a Terra em perfeita segurança e vivem em harmonia com seus desejos pessoais. Até o dia em que uma visitante traz um recado nada agradável.

O longa de 1 hora e 55  minutos de duração, enche os olhos de quem testemunha a tudo -e garante uma experiência inesquecível. Assim, "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" acontece na Terra 828 (numeral escolhido por um motivo explicado antes da segunda e última cena pós-créditos), quando o esfomeado vilão Galactus (Ralph Ineson, de "Nosferatu"), assessorado pela Surfista Prateada (Julia Garner, de "A Hora do Mal" ameaça a vida de todos. Contudo, o interesse do insaciável muda quando percebe que a Mulher Invisível carrega um bebê.

Em meio a embates de tirarem o fôlego e empolgar a todos na sala de cinema, o longa entrega recortes de cenas estilo história em quadrinhos, remetendo, um pouco ao filme "Hulk" (2003). Contudo, a estética requintada da nova produção vai além, sempre apoiada predominantemente no azul em meio a outras cores, sempre pálidas, unindo o clássico e o moderno -inclusive no visual do quarteto de heróis.

Sem nitidamente anular a produção de 2005 e de 2007, "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" entrega uma novidade, com toque de reboot respeitoso que resulta na junção da transformação dos cientistas e a nova forma de vida deles na Terra, assim como o enfrentamento com o Surfista Prateado, que, na Terra 828, é uma mulher. O filme dois em um é impecável, ainda que deixe a desejar nos efeitos especiais, quando o Coisa carrega o pequeno Franklin no colo. Todavia, supera completamente o visual do recente "Superman" quando os heróis também estão diante de um buraco negro.

Em "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos", dirigido por Matt Shakman ("WandaVision") com roteiro de Eric Pearson, Josh Friedman, Ian Springer e Jeff Kaplan, nada sobra ou falta. Tudo o que acontece faz sentido e se complementa, seja nas motivações do vilão ou a postura leoa da mamãe, Susan arrancando forças de onde não tem em nome de salvar seu filho -garantindo uma cena linda perto do fim. E, como não poderia deixar de ter, o filme apresenta a primeira cena pós-créditos, que conecta o grupo ao vilão Doutor Destino, sendo que a última cena é uma linda e emocionante homenagem ao artista Jack Kirby. Filmaço imperdível que faz valer cada centavo do ingresso de cinema! 


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"Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" ("The Fantastic Four: First Steps"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, ficção científicaClassificação: 12 anos. Duração: 1h55. Direção: Matt Shakman. Roteiro: Eric Pearson, Josh Friedman, Ian Springer e Jeff Kaplan. Elenco: Pedro Pascal, Joseph Quinn, Vanessa Kirby, Ebon Moss-Bachrach, Paul Walter Hauser, Ralph Ineson, Julia GarnerSinopse: Um grupo de astronautas passa por uma tempestade cósmica durante seu voo experimental. Ao retornar à Terra, os tripulantes descobrem que possuem novas e bizarras habilidades. Reed Richards pode esticar seu corpo. Sua noiva, Susan Storm, ganha a habilidade de se tornar invisível. Seu irmão mais novo, Johnny Storm, adquiriu o poder de controlar o fogo e voar. Já o piloto Ben Grimm foi transformado em um monstro rochoso. Ao tentar compreender seus poderes, eles têm que lidar com novas ameaças. Confira os horários: neste link

Trailer "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos"



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Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com. Foto: divulgação

Prepare-se: no dia 7 de agosto, o caos volta aos cinemas com “Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda” ("Freaky Friday 2", a aguardada continuação de "Sexta-Feira Muito Louca" (2003), sucesso da Disney que marcou uma geração. Vinte e dois anos depois, Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan retornam aos papéis de Tess e Anna Coleman - mãe e filha que, mais uma vez, trocam de corpos. Só que agora o feitiço vem recarregado: duas adolescentes também entram na dança, tornando o enrosco familiar ainda mais insano.

Dirigido por Nisha Ganatra, com roteiro de Jordan Weiss, o filme é baseado no livro "Que Sexta-feira Mais Pirada!", de Mary Rodgers, e amplia a fórmula consagrada do original com um elenco que reúne passado e presente. Além de Curtis e Lohan, estão de volta nomes queridos dos fãs, como Chad Michael Murray, novamente no papel de Jake, o ex-namorado de Anna, Mark Harmon, como Ryan, marido de Tess, e Rosalind Chao, que revive a gerente do restaurante chinês onde tudo começou.

Mas agora a magia ancestral não se limita a Tess e Anna. As trocas corporais também atingem Harper (Julia Butters), filha de Anna, e Lily (Sophia Hammons), filha de Eric (interpretado por Manny Jacinto), noivo de Anna. O elenco ainda conta com Vanessa Bayer, Maitreyi Ramakrishnan e outros nomes que ajudam a atualizar o universo para uma nova geração.

E por falar em nostalgia: a banda fictícia Pink Slip, que embalou o primeiro filme com o hino “Take Me Away”, também está de volta - com direito a uma versão nova da música disponível no Spotify, Apple Music e outras plataformas. Segundo Jamie Lee Curtis, em entrevista à People Magazine, foi ideia dela trazer a banda de volta, como uma forma de celebrar a relação das personagens e a devoção dos fãs, que pedem uma sequência há quase duas décadas.

As filmagens de "Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda" aconteceram em Los Angeles, entre junho e agosto de 2024, e a première oficial aconteceu no El Capitan Theatre, em Hollywood, no dia 22 de julho deste ano. O filme integra as comemorações de 70 anos da Disney, que celebrou a estreia com um evento especial nos parques da Califórnia, reunindo parte do elenco e fãs fantasiados como suas versões favoritas das personagens.

Este é o primeiro grande lançamento nos cinemas protagonizado por Lindsay Lohan desde 2007 - após anos afastada dos holofotes, ela vem retomando a carreira e, segundo entrevistas recentes, aceitou o papel assim que leu o roteiro, por considerar Tess e Anna “eternamente relevantes”. No novo enredo, Anna está prestes a se casar e tenta equilibrar maternidade, carreira e uma enteada cheia de atitude. Ao visitar o mesmo restaurante chinês da juventude, ela e a mãe voltam a viver um fenômeno sobrenatural que, dessa vez, se espalha para a geração seguinte. 

A mensagem continua clara: só conseguimos realmente entender o outro quando nos colocamos - literalmente - no lugar dele. E poucas fórmulas são tão eficazes em transmitir isso com humor, caos e empatia como a dessa comédia familiar. Se em 2003 o público aprendeu a rir (e chorar) com duas mulheres tentando sobreviver à troca de corpos, agora o desafio é multiplicado por quatro. 

Prepare-se para um festival de mal-entendidos, referências aos anos 2000, conflitos geracionais, reencontros emocionantes e uma trilha sonora que promete bater forte no coração de quem cresceu com o filme original. "Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda" estreia em 7 de agosto nos cinemas brasileiros com distribuição da Disney. E, se depender do entusiasmo do público, essa sexta-feira vai entrar para a história - de novo. Em Portugal, o filme se chama "Mais Uma Sexta-feira Muito Louca".


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.: Mais de 3 milhões de brasileiros já assistiram "Superman" nos cinemas


Primeiro longa da DC Studios dirigido por James Gunn se mantém como o filme número 1 no país desde a estreia, e já arrecadou R$ 66.6 milhões em bilheteria

"Superman" segue conquistando o coração do público brasileiro. Desde a estreia no dia 10 de julho, o filme se mantém como a produção número 1 nos cinemas do país, ultrapassando a marca de 3 milhões de espectadores. O longa já arrecadou R$ 66.6 milhões em bilheteria, considerando as sessões antecipadas que aconteceram nos dias 8 e 9 de julho. Primeiro longa da DC Studios dirigido por James Gunn a chegar às telonas, "Superman" leva ao público uma aventura emocionante com cenas de ação de tirar o fôlego, combinação perfeita para as férias de julho. 

“O filme é aspiracional, e acho que James (Gunn) criou não tanto uma adaptação cinematográfica de um personagem de gibi, mas a sensação de um ótimo gibi ganhar vida na tela grande, com atores reais e ótimos efeitos”, conta David Corenswet, que dá vida a Superman/Clark Kent no novo filme. “E você pode ver isso nas maiores telas que existem, em vez de só numa página pequena na sua frente”, completa. 

Dirigido por Gunn, que produz o longa ao lado de Peter Safran, "Superman" também é estrelado Rachel Brosnahan (Lois Lane) e Nicholas Hoult (Lex Luthor).  O filme está em cartaz nos cinemas de todo o país, também em IMAX e com versões acessíveis. Para mais informações, consulte a programação do cinema de sua cidade. 


Sobre o filme 
"Superman" é o primeiro longa-metragem da DC Studios a chegar às telonas, com sua estreia marcada para 10 julho nos cinemas de todo o mundo. Distribuído pela Warner Bros. Pictures, James Gunn, em seu estilo característico, assume a nova história do super-herói original, no recém-imaginado universo DC, com uma combinação singular de ação épica, humor e coração, um Superman movido pela compaixão e por uma crença inerente na bondade da humanidade. Os CEOs da DC Studios, Peter Safran e Gunn, produziram o longa-metragem, com direção e roteiro de Gunn, baseado nos personagens da DC. Superman foi criado por Jerry Siegel e Joe Shuster.  

O filme é estrelado por David Corenswet (“Twisters”, série “Hollywood”) no papel duplo de Superman/Clark Kent; Rachel Brosnahan (série “The Marvelous Mrs. Maisel”) como Lois Lane, e Nicholas Hoult (os filmes “X-Men”, “Jurado Nº 2”) como Lex Luthor. Coestrelam Superman os atores Edi Gathegi (série “For All Mankind”); Anthony Carrigan (séries “Barry”, “Gotham”); Nathan Fillion (os filmes “Guardiões da Galáxia”, “O Esquadrão Suicida”); Isabela Merced (“Alien: Romulus”); Skyler Gisondo (“Licorice Pizza”, “Fora de Série”); Sara Sampaio (“At Midnight”); María Gabriela de Faría (série “The Moodys”); Wendell Pierce (“Selma: Uma Luta pela Igualdade”; série “Jack Ryan”); Alan Tudyk (série “Andor”); Pruitt Taylor Vince (“Bird Box”); e Neva Howell (“Greedy People: Pessoas Gananciosas”). 

Os produtores executivos de Superman são Nikolas Korda, Chantal Nong Vo e Lars Winther. A equipe de produção criativa de James Gunn nos bastidores inclui seus colaboradores frequentes como o diretor de fotografia Henry Braham, a designer de produção Beth Mickle, a figurinista Judianna Makovsky, e o compositor John Murphy, ao lado dos editores William Hoy (“Batman”), Jason Ballantine (filmes “IT”, “The Flash”) e Craig Alpert (“Deadpool 2”, “Besouro Azul”).


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Programação do 
Cineflix Santos

“Superman” | Sala 3
Classificação:
 PG13. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: James Gunn. Elenco: David Corenswet, Rachel Brosnahan, Nicholas Hoult e outros. Duração: 2h09. Cenas pós-créditos: sim. Cineflix Santos | Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP.


Dublado
24/7/2025 - Quinta-feira: 15h20
25/7/2025 - Sexta-feira: 15h20
26/7/2025 - Sábado: 15h20
27/7/2025 - Domingo: 15h20
28/7/2025 - Segunda-feira: 15h20
29/7/2025 - Terça-feira: 15h20
30/7/2025 - Quarta-feira: 15h20


Legendado
24/7/2025 - Quinta-feira: 18h10 e 20h50
25/7/2025 - Sexta-feira: 18h10 e 20h50
26/7/2025 - Sábado: 18h10 e 20h50
27/7/2025 - Domingo: 18h10 e 20h50
28/7/2025 - Segunda-feira: 18h10 e 20h50
29/7/2025 - Terça-feira: 18h10 e 20h50
30/7/2025 - Quarta-feira: 18h10 e 20h50

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