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domingo, 15 de junho de 2025

.: Entrevista com Jacyr Pasternak e a receita de um bom thriller


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.. Foto: divulgação

Autor de romances que flertam com o policial e com o sarcasmo, o médico infectologista Jacyr Pasternak chega ao terceiro livro de ficção com "Receita Fatal", publicado pela editora Labrador, um thriller mordaz que transforma tragédia em provocação. Com 35 anos de atuação no Hospital Albert Einstein e uma bagagem que inclui pandemias reais como HIV e Covid-19, Pasternak mira agora outra ameaça silenciosa: a ignorância travestida de tratamento. “Foi uma terapia mental, sim, devido ao que provocou as mortes — mais uma vez uma denúncia”, confessa o autor sobre a família exterminada nas páginas do novo livro.

Na entrevista exclusiva ao Resenhando.com, ele não poupa ironia ao falar da medicina alternativa, que, na obra, é praticamente uma personagem vilã. E propõe um remédio direto: “A melhor terapia para as ditas medicinas alternativas, na verdade, são duas: a educação e as noções de ciência”. Com personagens de nomes quase teatrais e diálogos que provocam riso e incômodo, Pasternak constrói um enredo que expõe "o charlatanismo desabrido de profissionais inescrupulosos”, como define Heidi Strecker na quarta capa da obra.

E se o sarcasmo fosse mesmo uma vacina contra a desinformação? “Sarcasmo e ironia são as coisas que mais incomodam os praticantes de charlatanismo em todos os campos”, afirma o autor, que vê na literatura uma forma de resistência: “Estamos em plena septicemia cultural crônica, com piora importante desde que as redes sociais formaram experts em tudo o que nada sabem com um mínimo de profundidade”. Nesta entrevista, Jacyr Pasternak prova que ficção bem escrita pode ser, sim, um antídoto poderoso. Apoie o portal Resenhando.com e compre o livro "Receita Fatal" neste link.

Resenhando.com - Em um país onde reality shows fazem mais sucesso do que livros, o senhor acredita que o público está preparado para digerir um thriller que mistura pseudociência, sarcasmo e cadáveres da elite paulistana?
Jacyr Pasternak - Imagino que o povo que se diverte com os reality shows não é exatamente o povo que consome literatura policial. Acredito que temos um número suficiente de leitores de literatura policial para procurar um livro que mistura o whodunit, quem fez a maldade, com sarcasmo, um pouco de humor e uma espécie de denúncia de pseudociência.


Resenhando.com - O senhor já viu muita coisa bizarra na medicina real. Mas... sinceramente: qual foi a pseudoterapia mais absurda que ouviu alguém defender com convicção?
Jacyr Pasternak - Já vi tantas...mas, sinceramente, a defesa do uso de cloroquina e ivermectina para tratar Covid 19 é forte candidata a mais fatal de todas, e defendida por convicção por expoentes da direita, incluindo direita médica - que não é pequena.


Resenhando.com - O senhor já matou uma família inteira - pelo menos no papel. Foi mais prazeroso como escritor ou mais terapêutico como médico?
Jacyr Pasternak - Olha…prazeroso não é bem o termo para matar uma família, (risos)... Mas foi uma terapia mental, sim, devido ao que provocou as mortes - mais uma vez uma denúncia.


Resenhando.com - Em "Receita Fatal", a medicina alternativa é praticamente uma personagem vilã. Se pudesse, o senhor receitaria qual antídoto à sociedade para esse culto às curas mágicas?
Jacyr Pasternak - A melhor terapia para as ditas medicinas alternativas, na verdade, são duas: a educação e as noções de ciência. Se a pessoa tiver essas noções, certamente não cairá como um pato nas medicinas ditas alternativas ou em "curas mágicas", ou nas mãos de um "João de Deus". O que não consigo entender é como pessoas muito bem formadas e ilustradas e ilustres caem nessas "curas mágicas".


Resenhando.com - Os nomes dos personagens têm um quê teatral: Emerenciana, Marisa, Chico que odeia ser chamado de Chico... Existe aí um certo deboche com os arquétipos da nossa sociedade?
Jacyr Pasternak - Não foi inteiramente consciente, mas o deboche, agora que você assinalou, de fato, existe. Achar nomes para personagens não é nada simples. Raymond Chandler, se não estou enganado, usava lista telefônica, isso no tempo em que as listas eram impressas (risos).


Resenhando.com - A ironia é sua seringa narrativa preferida. Em tempos tão sensíveis, o senhor acha que ainda é possível "vacinar" o leitor com sarcasmo?
Jacyr Pasternak - Sarcasmo e ironia são as coisas que mais incomodam os praticantes de charlatanismo em todos os campos. Humor também funciona para mostrar os pés de barro de autoritários, e a medicina alternativa tem este aspecto autoritário de “acredite em mim porque Deus me deu este poder”, ou “porque sou professor doutor, porque a mafia de branco esconde esta sensacional cura, porque me perseguem...”.


Resenhando.com - Considerando que muitos dos seus leitores podem ser pacientes ou colegas, já pensou em oferecer um curso de "literatura profilática"? Quem seria o público-alvo ideal?
Jacyr Pasternak - Existem literaturas profiláticas e corretivas, existe a revista Questão de Ciência, brasileira, que se dedica a isto, existe a revista americana Septic. Tentam, não digo que com grande sucesso. O público-alvo é mais quem está se educando; quem já acha que sabe tudo, provavelmente, é caso perdido...


Resenhando.com - Se o senhor tivesse que diagnosticar a literatura policial brasileira contemporânea, qual seria o parecer clínico?
Jacyr Pasternak - A literatura policial brasileira não é muito ampla, mas tem excelentes escritores, como Rubem Fonseca, Luiz Garcia Roza, Marcos Rey. Há uma dificuldade na literatura policial no Brasil: literatura policial é mais imaginada e praticada em países onde tem polícia que investiga e justiça que funciona, ambas as condições que não são exatamente o que acontece no Brasil, concorda?


Resenhando.com - Se a pseudociência fosse uma bactéria hospitalar, o senhor acha que a literatura ainda poderia ser o antibiótico certo - ou já estamos todos em septicemia cultural?
Jacyr Pasternak - Estamos em plena septicemia cultural crônica, com piora importante desde que as redes sociais formaram experts em tudo o que nada sabem com um mínimo de profundidade.


Resenhando.com - Como médico, o senhor já enfrentou pandemias reais - HIV, Covid-19, gripes letais - mas agora se aventura na ficção para narrar outra praga: a ignorância travestida de tratamento. O que dá mais trabalho, combater um vírus ou desmascarar um charlatão com diploma falso e Instagram "bombado"?
Jacyr Pasternak - Combater um vírus nas fases iniciais de uma pandemia quando ele não é conhecido ou é um mutante, é muito dificil. Mas a ciência acaba por encontrar a solução. Desmascarar um charlatão ou um influencer com zilhões de seguidores é muito mais dificil. O dr. Drauzio Varella “tem tentado”. Veja o que aconteceu, usaram IA para clonar o Drauzio e fazê-lo de menino propaganda de suplementos alimentares que ele denuncia sempre que pode. A criatividade de sacripantas e charlatões é infinita. Só com mais educação de qualidade a sociedade vai conseguir relegar os charlatões com diploma falso e também os charlatões com diploma de verdade a sua ação deletéria. Sumir não vão sumir nunca...

.: Filme brasileiro "Lua de Cristal" faz 35 anos e ganha documentário inédito


Em clima de nostalgia e crítica cultural, o clássico “Lua de Cristal”, protagonizado por Xuxa Meneghel e Sergio Mallandro (disponível no Globoplay), celebra seus 35 anos com o lançamento de um documentário inédito: “Lua de Cristal às Avessas”. A produção que parou em 2020 devido a crise pandêmica, agora volta de forma independente e sem fins lucrativos tem estreia marcada para 20 de junho, às 20h00, com transmissão gratuita e ao vivo no canal Descontrole Remoto, no YouTube. Dirigido por Rodrigo Nicodemo, o filme mergulha nos bastidores e no impacto cultural de um dos maiores sucessos do cinema nacional - que levou mais de 5 milhões de pessoas aos cinemas e marcou a infância de toda uma geração.

Ao lado de Gabriel Silva (RJ) Nicodemo idealizou o projeto e transformou a admiração de infância em um verdadeiro trabalho de arqueologia pop, que reconstrói memórias, bastidores e legados da obra lançada em 1990, tanto que é um dos pesquisadores da equipe do documentário “Xuxa” (Globoplay). "Lua de Cristal às avessas" (documentário) só foi possível graças ao fomento da Lei Paulo Gustavo, por meio de edital da cidade de Poá (SP), onde vive o diretor.

“Lua de Cristal às Avessas” traz depoimentos inéditos de nomes fundamentais para o longa original e de personalidades impactadas por ele: Tizuka Yamasaki(diretora), Diler Trindade(produtor), Yoya Wursch(roteirista), Michael Sullivan(compositor), Oswaldo Eduardo Lioi(cenógrafo), Abdullah (músico), Marcello Faustini e Alexandre Canhoni (ex-Paquitos), Julia Lemmertze e Adressa Koetz (atrizes), Avellar Love(João Penca e Seus Miquinhos Amestrados), Paulo Vieira(humorista e fã declarado de Xuxa) e uma das últimas participações audiovisuais da atriz Marilu Bueno, falecida em 2022.

Mais do que um tributo, o documentário assume um tom crítico e informativo, resgatando um período de transformações no cinema nacional — com os deafios durante o governo Collor — e refletindo sobre os caminhos do audiovisual voltado ao público infantojuvenil. Sem making of oficial na época, “Lua de Cristal às Avessas” surge como um registro essencial da memória afetiva e cultural do país. Infelizmente sem participação da apresentadora por questões contratuais.

📌 Serviço
Estreia: "Lua de Cristal às Avessas"
Data: 20 de junho de 2025
Horário: 20h (horário de Brasília)
Onde assistir: Canal Descontrole Remoto no YouTube
🎥 Link direto para a estreia
Classificação: livre
Distribuição: gratuita

sábado, 14 de junho de 2025

.: Resenha crítica: "Síndrome da Apatia" é alerta cinematográfico que emociona

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em junho de 2025


Inspirado em fatos reais, o filme "Síndrome da Apatia", retrata a história de uma família composta por pai, mãe e duas filhas. Vindos da Rússia, os quatro que viviam bem na Suécia, após o pai, Sergei (Grigoriy Dobrygin) optar por sustentar sua ideologia, passa a lutar por asilo que lhes é negado -em sequência. Enquanto são pressionados a seguirem as regras da migração sueca -que exige sorrisos falsos e visitas-, o pior acontece com a filha mais nova, Katja (Miroslava Pashutina) que num dia comum na escola, vai ao chão, acometida pela "Síndrome da Resignação".

Sem saber o que se passa, de fato, com a garotinha, o pai, um professor que não pode mais trabalhar registrado, assume uma vaga na área de limpeza e a mãe Natalia (Chulpan Khamatova), antes também professora, fica em casa cuidando do lar. Diante da doença de Katja e a total necessidade de conseguirem asilo, em casa, os três veem a vida de refugiados que vinham levando ficar ainda mais de cabeça para baixo e sem uma possível solução. Afinal, a testemunha a ser usada para a permanência era a garotinha que aparentemente está em coma.

Precisando de ter uma efetiva testemunha para o caso vivido por Sergei, ele e a esposa tentam usar a outra filha, Alina (Naomi Lamp), interpretando o papel vivido por Katja. Emocionante, a produção dirigida por Alexandros Avranas ("Miss Violence", "Crimes Obscuros") também alerta a respeito de uma condição que induz um estado de consciência reduzida, condição psicológica que afeta, predominantemente crianças e adolescentes. Filme imperdível!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN



"Síndrome da Apatia" (Quiet Life). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 10 anos. Duração: 1h56. Direção: Alexandros AvranasRoteiro: Alexandros Avranas, Stavros PamballisElenco: Chulpan Khamatova, Grigoriy Dobrygin, Naomi Lamp. Sinopse: Em Síndrome da Apatia, um drama inspirado em eventos reais, a vida de Sergei (Grigoriy Dobrygin) e Natalia (Chulpan Khamatova), um casal de refugiados, desmorona quando sua filha mais nova, Katja (Miroslava Pashutina), desmaia e entra em um coma misterioso. Forçados a fugir de seu país natal após um ataque violento, Sergei e Natalia se estabeleceram na Suécia com suas duas filhas, buscando uma nova vida em segurança. Apesar de seus esforços para se integrar à sociedade sueca, trabalhando duro, aprendendo o idioma e seguindo as regras de imigração, seu pedido de asilo é rejeitado. Com a rejeição do pedido, Katja começa a se deteriorar rapidamente, a família é confrontada com um dilema moral e emocional profundo. A síndrome misteriosa que afeta crianças refugiadas começa a gerar preocupações entre médicos e políticos, e Sergei e Natalia devem lutar contra todas as adversidades para encontrar uma maneira de salvar sua filha e preservar a esperança em meio ao caos. Confira os horários: neste link

Trailer "Síndrome da Apatia"


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.: Live action de "Como Treinar o Seu Dragão" respeita o original e encanta

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em junho de 2025


O live action de "Como Treinar o Seu Dragão", mantém fidelidade ao original e garante encantamento visual. A produção com direção e roteiro de Dean DeBlois ("Lilo & Stitch", 2002) não cria ou corta situações para fazer a história render e se adaptar aos novos tempos -como foi feito com "Lilo  Stitch", também em cartaz nos cinemas e, originalmente, foi dirigido por DeBlois. Neste, a versão humana da animação de 2010 acontece magicamente na telona, repetindo o que fez há 15 anos, fisgando o público do início ao fim, agradando, inclusive, quem não curte a temática viking. 

Agora em live action, sem se apoiar no visual falso dos efeitos especiais, ainda que emplaque a fantasiosa história de amizade de um garoto com um dragão, "Como Treinar o Seu Dragão" entrega história boa e envolve tão bem, a ponto de passar a impressão de que toda aquela ficção está acontecendo diante de seus olhos. De fato, por vezes, tal relação remeta ao clássico "História Sem Fim", quando Arteiro e Bastian estabeleçam um forte elo com Falkor, um dragão da Terra da Fantasia.

A nova produção, adapta a animação com primor e respeito aos fãs que, fatalmente, esperam rever as cenas marcantes. Tudo está lá para o puro deleite dos que amam a história do jovem viking amigo do dragão Banguela. No elenco, como o protagonista Soluço (Mason Thames, de "Telefone Preto") convence o merecimento do papel de garoto que não se enquadra no seu povoado e também não quer matar um dragão, ainda mais depois de capturar com um verdadeiro Fúria da Noite e estabelecer um elo de amizade com uma espécie tão mal vista pelos vikings.

Com Gerard Butler, o eterno "Fantasma da Ópera" (2004), na pele do pai brutamontes de Soluço, a dobradinha em cena conquista com tamanha facilidade, tornando tão claras as diferenças na forma de pai e filho verem as formas de realizarem as coisas. A parceria de Soluço com a autêntica guerreira da ilha de Berk, Astrid (Nico Parker, de "Dumbo" e "Bridget Jones: Louca pelo Garoto") também flui na trama. 

Até os rivais de Soluço entregam veracidade na trama de ação e fantasia como Fishlegs interpretado por Julian Dennison (o jovem mutante de "Deadpool 2") ou a Cabeça Quente (Bronwyn James, de "Wicked") e seu irmão gêmeo Cabeça Dura (Harry Trevaldwyn, de "Agência"). Em tempo, "Como Treinar o Seu Dragão" é nitidamente uma produção para ser assistida na telona com muita pipoca e a certeza de sair satisfeito com o produto final, pois o longa está simplesmente impecável.


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


"Como Treinar o Seu Dragão" (How To Train Your Dragon). Ingressos on-line neste linkGênero: fantasia, açãoClassificação: 10 anos. Duração: 1h56. Direção: Dean DeBloisRoteiro: Dean DeBloisElenco: Mason Thames, Gerard Butler, Nico Parker, Julian Dennison, Gabriel Howell, Hary Trevaldwyn, Bronwyn James, Nick Frost. Sinopse: Na ilha de Berk, um garoto viking chamado Soluço desafia a tradição ao fazer amizade com o dragão Banguela. No entanto, quando uma ameaça surge, a amizade de Soluço com Banguela se torna a chave para forjar um novo futuro.. Confira os horários: neste link

Trailer "Como Treinar o Seu Dragão"



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quinta-feira, 12 de junho de 2025

.: "June e John": Luc Besson estreia uma comédia sobre amor improvável


A partir desta quinta-feira, 12 de junho, estreia na Rede Cineflix Cinemas o novo filme de Luc Besson, “June e John” ("June and John"), uma comédia romântica com toques de drama que marca um retorno surpreendente do diretor francês a um gênero mais leve. Na trama, John (Luke Stanton Eddy) é um homem comum preso em uma rotina sem brilho.

Os dias dele se arrastam em uma existência monótona, na qual ele evita ao máximo qualquer tipo de mudança ou risco. Tudo muda quando ele conhece June (Matilda Price), uma mulher vibrante, misteriosa e cheia de vida, durante um encontro inesperado no metrô. O contraste entre os dois é imediato - e irresistível.

Carismática, June desperta em John sentimentos e impulsos que ele jamais havia experimentado. O que começa como um flerte curioso logo se transforma em um romance intenso, repleto de reviravoltas, descobertas e riscos emocionais. Pela primeira vez, John sente que encontrou um propósito: viver intensamente ao lado de June, custe o que custar.

Escrito e dirigido por Besson, o longa propõe uma reflexão leve, porém tocante, sobre o impacto que o amor pode ter na vida das pessoas, especialmente quando ele surge de forma inesperada. “June e John” aposta na força dos diálogos e na química entre o casal protagonista, trazendo um olhar sensível sobre o medo de mudar e o poder transformador de uma conexão verdadeira.

🎬 Ficha técnica
“June e John” ("June and John")
Duração: 1h32min
Gêneros: comédia romântica
Direção e roteiro: Luc Besson
Elenco: Luke Stanton Eddy, Matilda Price, Ryan Shoos
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos
Ano de produção: 2025
Idioma: Inglês
Diretor: Luc Besson
Duração: 1h35m
Elenco: Matilda Price, Luke Stanton Eddy, Ryan Shoos


📅 Sessões no Cineflix Santos | Sala: 2
“June e John” ("June and John") (legendado)
12/6/2025 – Quinta-feira: 16h00 e 18h20
13/6/2025 – Sexta-feira: 16h00 e 18h20
14/6/2025 – Sábado: 16h00 e 18h20
15/6/2025 – Domingo: 16h00 e 18h20
16/6/2025 – Segunda-feira: 16h00 e 18h20
17/6/2025 – Terça-feira: 16h00 e 18h20
18/6/2025 – Quarta-feira: 16h00 e 18h20

🎟 Os ingressos já estão disponíveis no site e aplicativo da Cineflix Cinemas. Uma história sobre viver o inesperado - e se transformar no processo.

.: “Nasce Uma Estrela” volta ao Cineflix em única exibição com Gaga aclamada

Nesta quinta-feira, dia 12 de junho, a Rede Cineflix Cinemas exibe uma sessão especial do drama musical “Nasce Uma Estrela” ("A Star Is Born", 2018), dirigido e protagonizado por Bradley Cooper, com atuação poderosa de Lady Gaga em sua estreia como protagonista no cinema. Em pleno Dia dos Namorados, casais e solteiros podem garantir o ingresso e viver (ou reviver) essa linda história de amor regada a canções emocionantes em tela grande. Lançado em 2018, o longa-metragem é a quarta versão cinematográfica de uma história atemporal sobre fama, amor e decadência. Gaga interpreta Ally, uma jovem cantora talentosa que tem sua vida transformada após conhecer Jackson Maine, astro em decadência vivido por Cooper. O envolvimento pessoal e profissional entre os dois se desenvolve enquanto suas carreiras tomam rumos opostos.

“Nasce Uma Estrela” é uma narrativa clássica de Hollywood que já foi adaptada várias vezes ao longo das décadas, sempre revelando grandes atrizes e performances inesquecíveis: Janet Gaynor foi a primeira a interpretar o papel em 1937, na versão original dirigida por William A. Wellman, que estabeleceu as bases da trama. Judy Garland protagonizou a segunda versão, em 1954, com direção de George Cukor. Sua atuação intensa rendeu uma indicação ao Oscar e é considerada uma das mais emblemáticas de sua carreira. Barbra Streisand estrelou o remake de 1976 ao lado de Kris Kristofferson, trazendo o enredo para o universo do rock. A canção "Evergreen", interpretada por Streisand, venceu o Oscar de Melhor Canção Original.

Em 2018, Lady Gaga assumiu o papel e conquistou o público e a crítica. A performance vocal e dramática da atriz foi amplamente elogiada, e a música “Shallow”, composta por ela em parceria com Mark Ronson, Andrew Wyatt e Anthony Rossomando, venceu o Oscar de Melhor Canção Original, além de receber um Grammy e um Globo de Ouro. O filme também foi indicado a outras sete categorias no Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator (Bradley Cooper) e Melhor Atriz (Lady Gaga).


Ficha técnica
"Nasce Uma Estrela" ("A Sstar Is Born"). Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2018. Idioma: Inglês. Diretor: Bradley Cooper. Duração: 2h16m. Elenco: Lady Gaga, Bradley Cooper, Andrew Dice Clay.

📅 Sessão especial no Cineflix Santos | Sala 3
12/6/2025 - Quinta-feira: 20h00

quarta-feira, 11 de junho de 2025

.: IMS lança curta sobre arquivo de Dalton Trevisan, com registro raro


Frame do curta-metragem sobre o arquivo de Dalton Trevisan. Imagem: Instituto Moreira Salles

Na próxima sexta-feira, dia 13 de junho, o Instituto Moreira Salles lança um curta-metragem sobre o escritor Dalton Trevisan (1925-2024), em celebração ao centenário do autor paranaense, completado no dia seguinte, dia 14 de junho. O curta-metragem, que estará disponível no canal de YouTube do IMS, gira em torno do arquivo de Trevisan, doado ao IMS em 2024. Filmado na residência do autor em Curitiba, o filme traz uma raridade: um breve registro de Trevisan, conhecido pelas poucas aparições públicas, trabalhando em frente ao seu computador, aos 99 anos.

Com cerca de 10 minutos, o curta é narrado por sua agente literária e amiga Fabiana Faversani, que mostra materiais do arquivo do escritor, naquele momento armazenados no apartamento onde ele morava. São livros, fotografias, correspondências, recortes de jornais e diários, entre outros itens. Segundo Faversani, Trevisan doou seu arquivo ao IMS “por ter plena ciência da importância do material estar disponível para pesquisa e provocar uma série de novas discussões sobre a obra”.

O filme dialoga com uma série de iniciativas realizadas em celebração ao centenário do escritor. A editora Todavia, por exemplo, que representa o autor desde 2024, publicará os primeiros seis de um conjunto de 37 livros de Trevisan, mais uma antologia inédita organizada por Caetano W. Galindo e Felipe Hirsch. As demais obras ganharão novas edições ao longo dos anos.


Sobre o arquivo
Doado pelo escritor ao IMS em 2024, o arquivo de Dalton Trevisan inclui cadernetas, diários, fotografias, cartas, recortes de jornais e livros. A doação concluiu um ato iniciado em outubro de 2020, quando o IMS recebeu do autor a extensa correspondência trocada com Otto Lara Resende (1922-1992). Entre os destaques, estão pastas com recortes de jornais e revistas, incluindo desde crônicas suas publicadas na imprensa, grande quantidade de resenhas e reportagens sobre seus livros, como também material reunido por temas específicos: crimes, cinema, "Star Trek", saga da qual era fã, e escândalos políticos, entre outros.

O arquivo traz ainda dezenas de gravuras e ilustrações de Poty Lazzarotto (1924-1998), amigo desde a juventude e ilustrador de suas obras, e correspondências trocadas com nomes como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Pedro Nava. Com a chegada ao IMS, o arquivo de Trevisan passará por etapas de conservação, catalogação e digitalização, para então começar a ser disponibilizado para pesquisas, de modo que o público tenha acesso ao material.


Sobre o autor
Dalton Trevisan nasceu em Curitiba em 14 de junho de 1925 e faleceu no dia 9 de dezembro de 2024, aos 99 anos. Formou-se em direito pela Universidade Federal do Paraná e chegou a exercer a advocacia durante alguns anos, tendo atuado também como crítico de cinema e repórter policial. Em 1946, aos 21 anos, com amigos como Erasmo Pilotto e Poty Lazzarotto, criou a revista literária Joaquim, da qual era editor e onde publicou seus primeiros contos.

Seu primeiro livro, Novelas nada exemplares, o tornou nacionalmente conhecido - a reunião de contos ganhou o Prêmio Jabuti, primeiro dos quatro que colecionou ao longo da carreira, consagrada ainda com os prêmios Ministério da Cultura de Literatura (1996), Portugal Telecom de Literatura Brasileira, atual Oceanos, dividido com Bernardo Carvalho (2003), Camões (2012) e Machado de Assis, da ABL (2012).

Entre os livros dele, destacam-se ainda "Cemitério de Elefantes" (1964), "O Vampiro de Curitiba" (1965), do qual herdou a alcunha "Vampiro de Curitiba, Contos Eróticos" (1984), "A Guerra Conjugal" (1975), "Macho Não Ganha Flor" (2006) e o único romance, "A Polaquinha" (2013). A partir deste ano, a obra completa do autor será relançada pela editora Todavia.


Ficha técnica do curta-metragem
Direção e montagem: Matheus Balbino
Assistente de direção: Matheus Nogueira
Operação de câmera: Matheus Balbino, Matheus Nogueira
Color grading: João Felipe Moreira
Pesquisa literária e roteiro e narração: Fabiana Faversani
Acessibilidade: AHU - Acessibilidade Humanista Ltda

segunda-feira, 9 de junho de 2025

.: "Wicked 2" ganha trailer poderoso e surpreende fãs em sessão especial


A Universal Pictures liberou o primeiro trailer de “Wicked: Parte II – For Good”, e a internet já está em polvorosa. O longa-metragem, que encerra com chave de ouro a saga das bruxas mais icônicas de Oz, estreia dia 20 de novembro na Rede Cineflix e nos cinemas brasileiros - e promete emocionar tanto quanto a primeira parte. Mas a estreia do trailer não foi nada convencional: rolou uma prévia exclusiva no palco do Teatro Renault, em São Paulo, logo após uma sessão do espetáculo “Wicked – A História Não Contada das Bruxas de Oz”. 

Plateia cheia, luzes apagadas e, de repente... boom! Telão, trailer e emoção à flor da pele. Myra Ruiz (Elphaba) e Fabi Bang (Glinda), que dublam as protagonistas na versão brasileira do filme, estavam lá e assistiram junto com o público a versão final da dublagem. Spoiler: teve grito, teve choro, teve aplauso! Um encontro mágico entre palco e tela que arrancou suspiros dos fãs.


O que vem por aí em “Wicked: Parte II”?
Se o primeiro filme já mexeu com os corações dos fãs de musicais, o segundo promete ser ainda mais intenso. A história retoma o drama de Elphaba (Cynthia Erivo), agora exilada como a famigerada Bruxa Má do Oeste, e Glinda (Ariana Grande), rainha da fama e símbolo oficial da Bondade em Oz. Só que nem tudo são flores - muito menos num reino governado por um Mágico cheio de segredos.

A amizade abalada entre as duas protagonistas será colocada à prova quando uma menina do Kansas - sim, ELA! - cair de paraquedas em Oz e bagunçar ainda mais esse caldeirão. Além das estrelas principais, o filme traz um elenco de peso: Michelle Yeoh, Jonathan Bailey, Jeff Goldblum, Bowen Yang, entre outros. A direção é de Jon M. Chu (o mesmo de “Em um Bairro de Nova York”) e a produção continua nas mãos do super premiado Marc Platt. Ah, e se você já se encantou com os figurinos e cenários do primeiro filme (que levou o Oscar nessas categorias!), prepare-se para mais uma enxurrada de visuais arrebatadores.


Sucesso nas telonas e nos palcos
A montagem brasileira do musical não fica atrás. Só nas duas primeiras temporadas (2016 e 2023), mais de meio milhão de pessoas assistiram à produção - e a temporada atual já tem 230 mil ingressos vendidos! A versão 2024 chega com novos sistemas de voo, ilusionismo e efeitos visuais de cair o queixo. Quer ver ao vivo? “Wicked - A História Não Contada das Bruxas de Oz” está em cartaz no Teatro Renault, com sessões de quarta a domingo. Os ingressos podem ser comprados neste link.


Serviço
"Wicked – A História Não Contada das Bruxas de Oz"  
Teatro Renault (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 - República, São Paulo)  
De quarta a sexta-feira, às 20h00, sábados e domingos, às 15h00 e 19h30  

Ingressos
Bilheteria Oficial no Teatro Renault (sem taxa de conveniência): de terça-feira a domingo, das 12h00 às 20h00, exceto feriados  
Site e app da Ticket for Fun: ticketsforfun.com.br 

Estreia de "Wicked: Parte II" nos cinemas: 20 de novembro
Versões legendada e dublada disponíveis

Assista à reação completa aqui ao trailer de "Wicked"em pleno espetáculo brasileiro

Trailer de "Wicked - Parte II"

sábado, 7 de junho de 2025

.: Exposição "O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton" estende temporada


Primeira cidade do mundo a receber a experiência imersiva após Nova York, São Paulo recebe uma jornada sensorial única no Jardim Botânico. Foto: divulgação/Flashbang


Após estrear com sucesso no Jardim Botânico de Nova York, a exposição imersiva "O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes" conquistou o público em São Paulo e acaba de anunciar novas sessões até o dia 3 de agosto. A capital paulista foi a primeira cidade do mundo a receber a mostra fora dos Estados Unidos, e tem atraído famílias, fãs de Tim Burton e visitantes de todas as idades para uma experiência a céu aberto que une arte, tecnologia e natureza em um passeio noturno cheio de fantasia. As vendas para as novas sessões da experiência já estão abertas no site https://www.oestranhomundodejackcaminhodeluzes.com ou bilheterias oficiais. Mais informações no serviço abaixo. 

Inspirada em "O Estranho Mundo de Jack", clássico da Disney de 1993, a instalação recria cenas icônicas do filme com projeções mapeadas, esculturas 3D, trilha sonora original e mais de 2 mil pontos de luz, em um percurso sensorial de 1,1 km pela trilha do Jardim Botânico. A proposta é transformar a caminhada em um mergulho lúdico e imersivo no universo sombrio e encantador de Jack Skellington, Sally, Zero e outros personagens inesquecíveis.

Para chegar ao Brasil, a estrutura da exposição precisou de uma verdadeira operação cinematográfica: 11 contêineres e mais de 55 toneladas de equipamentos saíram de Nova York, cruzaram o oceano até o Porto de Santos e subiram a Serra do Mar em 11 caminhões. A montagem levou cerca de 40 dias e mobilizou uma equipe técnica com mais de 30 profissionais trabalhando em turnos, para transformar o espaço natural do Jardim Botânico em uma jornada mágica e acessível a todos.

Criada pelas empresas internacionais Adventurelive (do sucesso da Broadway "Hamilton") e LETSGO (responsável por experiências imersivas como "Tim Burton’s Labyrinth"), a exposição ganha versão brasileira pelas mãos do Instituto Cultural Opus, com assinatura artística do cenógrafo brasileiro Felype de Lima, especialista em experiências cênicas e imersivas.

Radicado na Espanha e vencedor do Prêmio Max de Melhor Figurino, Felype já atuou em grandes produções na Europa e América Latina. Para o projeto em São Paulo, ele desenvolveu uma proposta que respeita o ambiente natural do Jardim Botânico e transporta os visitantes para dentro do universo burtoniano por meio de cenografia, luz, som e narrativa interativa.

Com realização do Instituto Cultural Opus, braço social da Opus Entretenimento, e viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura, Governo Federal - Brasil, União e Reconstrução, a exposição conta ainda com o apoio cultural da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de turismo e eventos da cidade de São Paulo. Um dos pilares do projeto é a democratização do acesso à cultura, onde mais de 8 mil ingressos estão sendo destinados gratuitamente a estudantes da rede pública e beneficiários de ONGs, e outros 16 mil ingressos foram disponibilizados com preços populares, a partir de R$21. A iniciativa também se destaca por oferecer recursos de acessibilidade, incluindo Libras, audiodescrição e carrinho adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.


Ficha técnica
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Baseada na história e personagens de Tim Burton. Pronac 248364. Lei Federal de Incentivo à Cultura. Parceria: Jardim Botânico de São Paulo. Apoio cultural: SPTuris. Produção: Opus Entretenimento, Letsgo Entertainment e Adventureland. Realização: Instituto Cultural Opus, Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

Serviço
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Duração: O percurso pode levar de 45 minutos a 1 hora para ser concluído. Classificação: livre. Acessibilidade: audiodescrição e Libras. Jardim Botânico de São Paulo - Avenida Miguel Estefno, 3031, Água Funda / São Paulo. Sessões de 15 em 15 minutos. Até 15 de junho, de quarta a domingo (17h45 às 21h30). A partir de 16 de junho, de quarta a segunda (17h45 às 21h00). De julho até 3 de agosto: de quarta a segunda (17h45 às 21h00). Ingressos: a partir de R$ 21,00 (meia popular de segunda a quinta - cota limitada). Confira a legislação vigente para meia-entrada. Canal de venda oficial: https://www.oestranhomundodejackcaminhodeluzes.com.

Sem taxa de serviço
Bilheteria do Jardim Botânico de São Paulo
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Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda.

Bilheteria do Teatro Bradesco
3º Piso do Bourbon Shopping São Paulo. Rua Palestra Itália, n.º 500. Loja 263 • 3° Piso I Perdizes - São Paulo. Horário de funcionamento: segunda-feira a domingo das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 20h00. Em dias de evento o funcionamento será a partir das 12h00 até o final do evento.

Bilheteria do Teatro Sabesp Frei Caneca
7º Piso do Shopping Frei Caneca. Rua Frei Caneca, nº 569 - 7° Piso I Consolação / São Paulo, Horário de funcionamento: terça-feira a domingo, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00, e segunda-feira bilheteria fechada.

Bilheteria Vibra São Paulo
Avenida das Nações Unidas 17955 - Vila Almeida / São Paulo. Horário de funcionamento bilheteria Vibra SP. Segunda-feira a sexta-feira, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00. Sábados, domingos e feriados - Fechado, salvo em dias de show, com horário das 14h00, até o início dos shows.


Como chegar ao Jardim Botânico de São Paulo?

Transporte Público
De ônibus
Linhas que passam Próximo ao Jardim Botânico SP
4742-10 Jd. Clímax - Metrô São Judas e Saúde
475R-10 Jd. São Savério - Metrô São Judas e Saúde
4491-10  Zoológico - Terminal Parque D. Pedro II
*Atenção: Consulte seu aplicativo de rotas e itinerários de ônibus favorito, o Jardim Botânico SP não é responsável pelo itinerário e funcionamento destas linhas.

Estacionamento
Em frente e ao lado da entrada principal do Jardim Botânico SP
Endereço do estacionamento: Rua Etruscos, 52, Água Funda – São Paulo – SP – CEP 04301-902 e Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda

Os visitantes da exposição têm direito a desconto no estacionamento do Jardim Botânico. Valor normal do estacionamento: R$ 70,00. Valor para visitantes da exposição: R$ 50,00. O voucher de desconto do estacionamento deve ser retirado no momento da leitura do ingresso, na entrada da exposição

Carro por aplicativo
Solicitar um carro por aplicativo pode ser uma opção mais prática, evitando a preocupação com vagas. Combine o ponto de desembarque na Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda, São Paulo – SP.  Para mais informações, acesse: https://jardimbotanico.com.br/

.: "Lilo & Stitch" domina os cinemas e bate recordes no Brasil com live-action


Que "Lilo & Stitch" é um fenômeno global, todo mundo já sabe. Mas agora, o clássico da Disney voltou com força total - e em carne, osso e efeitos especiais. A nova versão live-action do estúdio conquistou o público brasileiro logo de cara: com 2,7 milhões de espectadores já nas primeiras sessões, o filme cravou a maior bilheteria de estreia do ano no país, arrecadando impressionantes R$ 62 milhões. O longa está em cartaz na Rede Cineflix e em salas de cinema de todo o Brasil.

Dirigido por Dean Fleischer Camp, indicado ao Oscar®, o filme traz de volta a história emocionante - e hilária - da garotinha havaiana solitária e seu excêntrico amigo alienígena, que acabam encontrando um novo significado para a palavra “família”. O roteiro é assinado por Chris Kekaniokalani Bright e Mike Van Waes. No elenco, nomes como Sydney Elizebeth Agudong, Billy Magnussen, Tia Carrere, Hannah Waddingham, Courtney B. Vance, Zach Galifianakis e a pequena revelação Maia Kealoha, que dá vida à carismática Lilo. A produção é de Jonathan Eirich e Dan Lin, com nomes de peso como Tom Peitzman e Thomas Schumacher entre os produtores executivos.


Recorde atrás de recorde
Na Ingresso.com, o sucesso também foi imediato. Em seu primeiro fim de semana, "Lilo & Stitch" já liderava o ranking anual da plataforma, se tornando o filme mais vendido de 2025 em tempo recorde. Após quebrar o recorde de maior pré-venda do ano, o longa atingiu o topo das bilheteiras em apenas quatro dias de exibição.

Só no dia da estreia, em 22 de maio, mais de meio milhão de pessoas correram para os cinemas. Desde então, o público já ultrapassa os 2 milhões — e os números continuam crescendo. Com esse ritmo, o live-action tem tudo para se tornar uma das maiores bilheterias globais do ano. O cenário lembra o desempenho de "Divertida Mente 2" em 2024, que também começou como queridinho da pré-venda e acabou arrecadando mais de US$ 1,6 bilhão ao redor do mundo.


Expectativa lá no alto
Desde que surgiram os primeiros rumores sobre a nova adaptação, lá em 2020, a ansiedade dos fãs só cresceu. O lançamento dos trailers - recheados de referências nostálgicas e com um visual fiel à animação original de 2002 - só aumentou a empolgação.

No novo longa-metragem, Maia Kealoha encarna a pequena Lilo com carisma de sobra. Sydney Elizebeth Agudong interpreta sua irmã Nani, enquanto Kaipot Dudoit dá vida a David Kawena. Entre os destaques do elenco estão ainda Zach Galifianakis como o atrapalhado Jumba, Billy Magnussen como Pleakley e Courtney B. Vance como Cobra Bubbles.

Mais do que um retorno à infância, "Lilo & Stitch" reforça o poder de histórias que falam de laços, pertencimento e afeto - tudo isso com o toque irreverente que só a Disney sabe fazer. E, se depender do público brasileiro, essa nova aventura está só começando.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

.: Crítica: "Bailarina" entrega heroísmo feminino, mas não supera John Wick

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em junho de 2025


O universo de suspense e ação neo-noir de John Wick dita o rumo da trama de "Bailarina", spin-off da franquia protagonizada por Keanu Reeves ("Matrix"), em cartaz na Cineflix Cinemas. Desta vez, embora o Baba Yaga marque presença -com direito a bons embates-, o holofote vai para Ana de Armas ("Blonde") na pele da jovem Eve Macarro que tem sede de vingança pela morte dos pais ainda quando criança -testemunhando até mesmo a morte do pai. 

Dirigido por Len Wiseman ("Anjos da Noite - Underworld"), a produção cai no genérico, ainda que dê destaque a uma mulher com sede de vingança e colocando a todos seus desafetos mortos ao chão. Enquanto que os outros filmes entregam arte visual capaz de encantar até mesmo o público que não gosta de pancadaria e sangue rolando -mesmo que tudo isso jorre pela tela. 

O longa de 2 horas e 5 minutos com roteiro de Shay Hatten entrega bons confrontos, porém alguns excessivos de tão longos. Mesmo incluindo Reeves, falta história, o que não cria um simples elo com o público. Outro problema é que tudo transparece a gamificação sempre lembrando o público de que está apenas assistindo a tudo, sem convite. De fato, há barreiras. Fica nítido de que Eve está vivenciando tudo, o público apenas testemunhando e nada mais. 

Com diversas cenas gravadas pelo saudoso Lance Reddick (falecido em 17 de março de 2023), no papel de Charon, que atende assassinos em busca de hospedagem e serviços no Hotel Continental, sendo também guarda-costas de Winston, o proprietário. Acontecendo entre o terceiro e o último filme de John Wick, "Bailarina" fica um tanto que solto nessa linha do tempo, muito por parte da falta de enredo. Outro erro está na identidade visual da franquia nitidamente perdida, e acaba flertando com a franquia "Anjos da Noite", de Wiseman.

Explosões, sequências frenéticas de lutas e a inexplicável força para lutar mesmo estando muito ferido, garante entretenimento perfeito aos fãs de filmes de ação. "Bailarina" ainda traz a diretora do grupo Anjelica Huston ("Família Addams"), insere o personagem Pine interpretado por Norman Reedus ("The Walking Dead"). Sem cenas pós-créditos ou superar a franquia "John Wick ", assim como o carisma do protagonista, com traços meigos e atitudes brutais, "Bailarina" é uma boa opção de entretenimento!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


"Bailarina" (Ballerina). Ingressos on-line neste linkGênero: ação e suspense neo-noirClassificação: 18 anos. Duração: 2h05. Direção: Len Wiseman Roteiro: Shay HattenElenco: Ana de Armas, Ian McShane, Anjelica Huston. Sinopse: Bailarina é um filme de ação e suspense neo-noir, dirigido por Len Wiseman e faz parte do universo expandido de John Wick. Com roteiro de Shay Hatten, a trama segue uma assassina habilidosa, interpretada por Ana de Armas, que foi treinada nas tradições da organização Ruska Roma. Ela busca vingança contra aqueles que assassinaram sua família. O filme se passa entre os eventos de John Wick: Capítulo 3 – Parabellum e John Wick: Capítulo 4, expandindo o conceito introduzido no terceiro filme da franquia. Além de explorar o mundo das assassinas de aluguel, Bailarina traz de volta Anjelica Huston como a mentora de uma academia de balé que funciona secretamente como uma escola de mercenários. A produção também conta com participações de personagens icônicos da franquia John Wick, incluindo Ian McShane, Lance Reddick e Keanu Reeves, que faz uma aparição como John Wick. Esse spin-off promete intensificar a mitologia de John Wick, com cenas de ação eletrizantes e uma protagonista determinada a fazer justiça.. Confira os horários: neste link

Trailer "Bailarina"




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