sexta-feira, 27 de novembro de 2020

.: Por que o comunismo não existe? Helder Bentes responde


Por Helder Bentes*, professor de Língua Portuguesa e Literatura.

Após a segunda guerra mundial, o mundo se dividiu em dois blocos econômicos, e o principal símbolo geopolítico da guerra foi o muro que separava a cidade de Berlim, na Alemanha. Tinha a Berlim Oriental (socialista) e a Ocidental (capitalista). URSS e EUA eram as duas maiores potências mundiais. A União Soviética entrou num processo socialista de adoção do Comunismo. E os EUA seguiram no Capitalismo, que acabou globalizando-se e derrubando o muro de Berlim. 

Mas se o Capitalismo surgiu como modo de produção e não como ideologia política e se, após a guerra fria, ele se tornou um sistema hegemônico no mundo, por que esse pessoal “da direita” (os ricos e a burguesia que pensa poder ficar rica com neoliberais no poder) ainda tem medinho do Comunismo Burrice! 

Não sabem nada de geografia econômica. Desconhecem o poder de influência da economia sobre os aspectos sociais e políticos de uma nação em contexto mundial. Estão orientados pelo ódio teleguiado. Não leem, não se informam, não fazem uma apreciação crítica das informações e, quando tentam, fazem-no sem o distanciamento crítico necessário, já movidos pela força do ódio e absolutamente enredados em sugestão coletiva essencialmente capitalista que os abstrai de sua posição à esquerda. Por isso os chamamos de “pobres de direita”. 

Esse povo precisa entender que hoje existe uma Nova Ordem Mundial, e que o espaço geopolítico e a globalização estão todos interligados, não havendo lugar para a concretização do Comunismo marxista, nem do Socialismo leninista. 

O máximo que essas ideologias conseguem fazer é congregar seus adeptos sob uma legenda político partidária muito eficaz no poder legislativo, para conter as contradições capitalistas e dar um pouco de dignidade à maioria da população, que sobrevive à margem do sistema hegemônico.  Portanto, só o mau-caratismo justifica o voto em candidatos de direita. Por quê? Porque tem gente rica que reconhece que, tanto faz direita ou esquerda no poder, vai continuar rica. Por isso vota a favor do equilíbrio e da coesão social orgânica (Durkheim). 

A burguesia (classe média) é a categoria social mais iludida, porque vive acreditando romanticamente que vai chegar ao topo da pirâmide social, mesmo que nunca chegue. Sonega imposto, pedala, faz gato de energia elétrica, faz gato na declaração de imposto de renda, coloca bens e empresas em nomes de laranjas, casa por interesse, aplica golpes, puxa-saco de políticos, para conseguir cargos e vantagens, faz o escambau para conseguir ficar rica, mas não fica. O máximo que consegue é ferrar a vida dos outros. 

Aprendam isto: só fica rico quem já nasce rico, herdeiro de uma grande fortuna, quem rouba ou quem tiver a sorte de ganhar na Mega-sena. Ninguém fica rico trabalhando honestamente. No Capitalismo, não. Estou falando de regra. Não de exceções. Exceções não mudam a ordem mundial. E por falar em ordem mundial, ainda tem o Coronavírus, que chegou chegando, impondo não só uma crise na saúde pública, mas uma crise econômica que expõe ainda mais as contradições do Capitalismo neoliberal, assim como a  incompetência de governantes como Bolsonaro. 

Se a China emplacar a vacina contra o Coronavírus, poderemos ter um novo mapa geopolítico, considerando-se que, após a guerra fria, o que determina o conceito de superpotência não é mai exclusivamente o aparato militar, mas também seu potencial econômico. Entenderam agora por que Bolsonaro inventa presepada para suspender testes da vacina chinesa no Brasil? 

Esse é o verdadeiro desespero para desqualificar candidatos da esquerda na disputa por cargos executivos. Eles fazem oposição ferrenha ao governo Bolsonaro, são afiliados a partidos cuja matriz ideológica é socialista democrata. São destemidos, corajosos, informados, políticos experientes, tanto no legislativo, donde são egressos, como no executivo por onde hajam passado, sem dúvida alguma, são do lado do povo. 

Mas o marketing canalha da direita já está apelando para a rivalidade marketeira. Querem pintá-los como ladrões, para fazer a oposição “bandido X polícia”. Colocam até delegados e policiais para serem candidatos. Aqui em Belém, colocaram um delegado da Polícia Federal, a mesma que faz vista grossa para as acusações contra a família Bolsonaro e para denúncias de irregularidades nas investigações do assassinato de Marielle Franco, que por sinal também era do PSOL. 

Mas, voltando ao tema do post, depois da guerra fria, nações como Coreia do Norte, Cuba, China, Laos e Vietnã resolveram seguir com o propósito de implementar o Comunismo. Mas nem nesses países existe o Comunismo tal qual o conceberam seus ideólogos. Por quê? Porque O MUNDO É CAPITALISTA. Os ideais socialistas surgem lá no comecinho do século XVI, com um cara chamado Thomas More, que escreveu um livro sobre como seria uma sociedade onde a propriedade fosse comum, mas olha o nome do livro: “Utopia”. 

De acordo com os ideais socialistas, os meios de produção devem pertencer ao Estado e ser controlados pelos trabalhadores. Em tese, isto seria o Comunismo.  Mas um dos muitos exemplos de que isso não existe entre nós foi a privatização das estatais que controlavam serviços essenciais, como os de telecomunicações e de concessão de energia elétrica. 

NO BRASIL NUNCA EXISTIU NEM SOCIALISMO, MUITO MENOS COMUNISMO. Aqui, como em todos os países que têm empresas privadas, existem ricos e pobres. Num país verdadeiramente socialista que esteja preparando a implementação do Comunismo, se toda propriedade é pública, ninguém é rico e ninguém é pobre. No Comunismo, então, a palavra “propriedade” nem existe. Tudo é bem comum, e a produção é dividida igualmente entre todo mundo, inclusive entre quem não trabalhou. Não tem esse papo de “quem não trabalha, não come”. A noção de justiça comunista passa longe desses ideais meritocráticos. 

Então aqui, os ideais socialistas - inclusive nos governos de Lula e Dilma, assim como nos dois mandatos de Edmílson Rodrigues na prefeitura de Belém - conviveram e convivem pacificamente com a distribuição meritocrática da produção, como jamais aconteceria num governo comunista.  No Comunismo o critério de distribuição é a NECESSIDADE. Não importa quem trabalhou. Não existe a distinção entre patrão e empregado. Todo mundo trabalha para todos. Em que lugar do mundo isso existe?

Sobre o autor
Helder Bentes* é professor de Língua Portuguesa e Literatura, na educação básica e superior, em Belém do Pará. Está escrevendo textos sobre política para educar leitores ao voto com consciência de classe.




.: Buzz Editora ousa com romance erótico e lança "365 Dias" no Brasil


Quanto tempo você precisa para se apaixonar? Esse momento é seu? Entre erotismo e romance, a Buzz Editora, uma das mais jovens do B rasil, lança com exclusividade o livro "365 Dias", história que aumentou a libido dos brasileiros e possui uma trama que uni O poderoso chefão com Cinquenta tons de cinza. A Buzz Editora, que possui pouco mais de três anos no mercado, traz de forma detalhada a inexplicável história de Laura Biel e Don Massimo Torricelli, casal #1 da Netflix em 2020. O livro é o primeiro da trilogia que deixou os telespectadores com os sentidos aflorados.

Para a autora Blanka Lipińska, falar sobre sexo é tão fácil quanto preparar o jantar. Uma das mulheres mais influentes na Polônia, a escritora diz que tudo começou com o seu aborrecimento na falta de franqueza em relação ao sexo, por isso decidiu iniciar uma discussão sobre os muitos lados do amor. O lançamento de "365 Dias" pela Buzz Editora promete descrever com minúcias as cenas de sexo e amor. Confira um trecho:

"E ela apareceu de novo. Meu pau, em um segundo, ficou duro como aço. Meu Deus, vou pirar se ela não aparecer na minha vida. Já se tinham passado cinco anos desde o acidente; cinco longos anos desde - como dissera o médico - o milagre: a morte e a ressurreição, durante o qual sonhei com uma mulher que nunca tinha visto na vida real. Eu a conheci nas minhas visões, quando estava em coma. O perfume do seu cabelo, a delicadeza da pele - eu quase podia senti-la me tocando. Toda vez que fazia amor com Anna ou com qualquer outra mulher, na verdade, eu fazia amor com ela. Eu a chamava de minha Senhora. Era minha maldição, minha loucura e, provavelmente, minha salvação."

"365 Dias" traz Laura Biel, uma gerente de vendas que durante uma viagem é sequestrada por Don Massimo Torricelli, chefe da máfia siciliana. A partir deste dia, ele a mantém em cativeiro e propõe um acordo: ele não vai encostar nela se ela não quiser, e Laura tem exatamente o período de 365 dias para se apaixonar por ele. Caso isso não aconteça, ele a libertará.

Na Polônia, o livro já vendeu cerca de 1,5 milhão de cópias da trilogia - superando a marca de outro sucesso do gênero, Cinquenta Tons de Cinza, de E.L. James. No TikTok, a hashtag #365Days já ultrapassa a marca de 2 bilhões de visualizações. Protagonizada pelos atores Anna-Maria Sieklucka e Michele Morrone, a produção foi disponibilizada pela Netflix em julho e ganhou o mundo, chegando ao topo em 28 países, com destaque para o Brasil. A adaptação de "Este Dia", segundo livro da trilogia, já está confirmada para 2021.

Sobre a autora
Blanka Lipińska é chef de cozinha por paixão, maquiadora por formação, terapeuta e hipnotizadora por profissão, gerente de clube noturno e membro da KSW MMA Federation. Ela é uma autora por desejo, e não por necessidade, e escreve por diversão em vez de dinheiro. Ela adora tatuagens, valoriza a veracidade e o altruísmo. Ela gosta de dizer que falar sobre sexo é tão fácil quanto preparar o jantar.

Sinopse
Laura, junto com o namorado Martin e dois amigos, saem de férias na Sicília. No segundo dia de sua estadia - em seu vigésimo nono aniversário, a garota é sequestrada. O sequestrador acaba por ser o chefe da máfia da Sicília, extremamente bonito e jovem, chamado Don - Massimo Toricelli.

Ele teve uma experiência de quase morte - e quando seu coração parou de bater, ele viu uma garota na frente de seus olhos, exatamente igual a Laure Biel. Quando ele voltou à vida, prometeu a si mesmo que encontraria a mulher que ele viu. Massimo dá à menina 365 dias para fazê-la amá-lo e ficar com ele. Do mesmo gênero de Cinquenta Tons de Cinza. Você pode comprar "365 Dias", de Blanka Lipińska, neste link.

Ficha técnica - "365 Dias"
Autora: Blanka Lipińska
Selo: Buzz Editora
ISBN: 978-6586077650
Link na Amazon: https://amzn.to/3l77m2q

.: Zezé Di Camargo e Luciano são os convidados do "Máquina da Fama"

No "Máquina da Fama" deste sábado, 28 de novembro, Patricia Abravanel faz uma homenagem a uma das maiores duplas sertanejas do Brasil, Zezé Di Camargo e Luciano. No palco, eles cantam seus grandes sucessos, entre eles "É o Amor", "Sonho de Amor", "Destino" e relembram as grandes parcerias com Roberto Carlos, Julio Iglesias e Willie Nelson. Camilla Camargo, filha de Zezé, também participa do programa e declama ao pai um poema que ele fez ao Seu Francisco, pai dos cantores que faleceu esta semana. O "Máquina da Fama" vai ao ar aos sábados, às 20h30.



.: Diário de uma boneca de plástico: 27 de novembro de 2020

Querido diário,

Ultimamente, a vida em plástico, recheada de colantes e comidinha de mentira, parece mais verdadeira do que a dos humanos. Percebo que quem ataca selecionando alguém para ser seu alvo é o valorizado da história. Jamais o contrário! Falo isso por observar com meus olhinhos azuis pintados cada coisa que acontece no Brasil.

Inventaram até estupro culposo. Inacreditável!

Tudo o que era repreendido antigamente e visto como errado, hoje em dia é enaltecido como originalidade e até valoroso. Humilhar o outro é uma excelente forma de se fazer notar e ter palco para seus fãs aplaudirem, ao menos no olhar de grande massa. Pois é... os vilões têm seus defensores ferrenhos... a vítima? Essa ninguém nem sabe mais dela...

Medo do que estará acontecendo daqui a 10, 20, 30 anos...

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
Redes sociais:
facebook.com/Photonovelas
twitter.com/DonaFisherburg
instagram.com/donatellafisherburg
youtube.com/c/Photonovelas

Olha só como a vida em plástico é fantástica!!




quinta-feira, 26 de novembro de 2020

.: Diferença entre ideologia política e modo de produção


Por Helder Bentes*, professor de Língua Portuguesa e Literatura.

Já expliquei que direita e esquerda são POSIÇÕES políticas não escolhidas diretamente, mas que ocupamos na estratificação social gerada pelo Capitalismo.  Dito isto, vamos entender que Capitalismo não é simplesmente uma ideologia política, como o Socialismo e o Comunismo. Porque o Capitalismo não surgiu como reação. Ele surge já como modo de produção, em substituição gradativa ao Feudalismo, e marca a transição da Idade Média para a Idade Moderna. 

Teve mentores intelectuais? Teve. Claro! Mas não surgiu a partir de suas teorias. Todos os filósofos que defenderam a formação das monarquias nacionais, fomentaram a ideologia social necessária à expansão capitalista. O sistema está, portanto, na origem da noção de Estado.  Quem usou o termo “Capitalismo” pela primeira vez foi Karl Marx, em “O Capital”, o mesmo que teorizou o Socialismo como reação mais justa contra a exploração do trabalhador nas indústrias, isso já no século XIX, em defesa da classe operária. 

O Comunismo é um IDEAL socialista que, porque ameaçava o Capitalismo, fora mitificado como um fantasma a assustar a ordem econômica baseada na obtenção do lucro e na exploração da mão-de-obra, esta última a principal contradição do Capitalismo, geradora das revoluções proletárias e das duas grandes guerras mundiais.

As contradições do sistema nem sempre são evidentes. Por isso existem “pobres de direita”, classe média acreditando que vai ficar rica, gente teimando que há Comunismo no Brasil, porque existem siglas político-partidárias com C de Comunismo no meio, teimando que o Comunismo existe e que os países “comunistas” sejam, cada um, uma ilha alijada de relações internacionais. Essas pessoas só reproduzem o discurso midiático, não sabem nem quem seja Bolsonaro de fato, muito menos quem tenha sido Adam Smith ou Karl Marx.

Resumindo, Capitalismo e neoliberalismo econômico defendido pela direita, isto é, pelos ricos que detêm os meios de produção, que mantêm negócios cujo lucro depende do trabalho de empregados, é um modo de produção já globalizado, que domina o mundo inteiro, inclusive China, Coreia do Norte, Cuba, Laos e Vietnã, e até o Bolivarianismo de Hugo Chávez na Venezuela, porquanto o país só conseguiu se manter por causa da receita gerada pelo Petróleo. Todos esses países ditos “comunistas” tiveram que se adaptar aos imperativos do Capital. Isso NÃO É COMUNISMO. 

No entanto, a restrição da liberdade individual nessas tentativas ou experimentações comunistas, assim como oposições socialistas que se fazem em alguns países capitalistas da Europa e das Américas, inclusive aqui no parlamento brasileiro, assustam o povo, sobretudo porque quem está na direita, pega a maior corda com o terrorismo que se faz contra o Socialismo e o Comunismo. 

Reforma agrária, desapropriação, cobrança de mais impostos, restrição de liberdades individuais, legalização do aborto e da maconha, feminismo, teoria queer que apelidaram de “ideologia de gênero”, Estado laico, combate ao racismo, à violência contra a mulher, à injúria racial e ao racismo, e até reforma curricular da educação básica, a partir da socialização de avanços da pesquisa científica potencialmente modificadores do status quo capitalista, são xingados de “comunistas”. Sobrou até para o Coronavírus! Esse vírus “comunista”!

Mas agora que você já sabe a diferença entre ideologia política e meio de produção, você já deve ter entendido que representações socialistas no parlamento são forças de equilíbrio, e que um prefeito socialista, da social-democracia, num município cuja base econômica é o neoliberalismo, faz toda a diferença para o trabalhador, seja ele informal, autônomo, empregado, servidor público, ou micro-empreendedor.

Sobre o autor
Helder Bentes* é professor de Língua Portuguesa e Literatura, na educação básica e superior, em Belém do Pará. Está escrevendo textos sobre política para educar leitores ao voto com consciência de classe.




.: Painel do filme "Monster Hunter" é confirmado na CCXP Worlds

Milla Jovovich, Nanda Costa, Diego Boneta e o diretor Paul W. S. Anderson participam do festival


Quem gosta das adaptações dos games para o cinema pode se preparar: o filme "Monster Hunter", que estreia em breve nos cinemas, terá um painel na CCXP Worlds. A atração acontece no Thunder Arena e contará com a participação de Milla Jovovich, Diego Boneta e o diretor Paul W S Anderson. Além disso, a atriz brasileira Nanda Costa, que estreia em Hollywood com uma participação especial no filme, também marcará presença. Em 2020, a CCXP Worlds acontece nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, de forma totalmente virtual.

Baseado no fenômeno homônimo dos games, ‘Monster Hunter’ conta a história da Tenente Artemis (Milla Jovovich) e seu esquadrão de elite. Juntos, eles são transportados para um mundo paralelo em que os territórios são controlados por monstros. Em meio ao caos e às tentativas de voltar para casa, o grupo se depara com um caçador misterioso (Tony Jaa) com habilidades únicas de sobrevivência. Os guerreiros se unem para lutar contra os monstros e encontrar uma forma de voltar para a casa.

Como participar da CCXP Worlds: O cadastro para a CCXP Worlds é gratuito na categoria Free, que dará direito a quase todas as áreas do evento - com exceção do Thunder Arena, que pode ter alguns conteúdos não liberados. Para ter acesso total às principais transmissões do festival, basta adquirir o pacote Digital Experience (R$ 35,00). Nesta modalidade, o fã ainda receberá uma credencial virtual, enviada por e-mail, além de outras funcionalidades e interações, acesso à masterclasses e pré-venda da CCXP21.

Para quem gosta de viver a experiencia completa, o plano o Home Experience (R$ 35,00 + R$ 21,00 de frete) tem como diferencial o envio de um kit físico contendo a credencial da edição, junto com um cordão, tag de porta, pin e stickers. Já o Epic Experience (R$ 450,00 + R$ 21,00 de frete) é feito para deixar o mundo dos fãs ainda mais especial. Ele será composto por um kit com credencial física, produtos dos estúdios e oficiais da CCXP - incluindo dois cordões, tag de porta, pin, stickers, balde de pipoca, camiseta, copo, moletom, boné e pôster. Também haverá desconto no ingresso da CCXP21 e venda exclusiva de colecionáveis Iron Studios.

Sobre CCXP Worlds: A Journey of Hope

Em 2019, a CCXP recebeu 282 mil visitantes, quebrando recorde de público e se estabelecendo mais uma vez como o maior festival de cultura pop do planeta. Este ano, a edição especial CCXP Worlds: A Journey of Hope acontece de forma totalmente virtual e, vai alcançar os lares de fãs do mundo inteiro nos dias 4, 5 e 6 de dezembro. Outras informações em ccxp.com.br.

Instagram CCXP: instagram.com/p/CID7H9OHPcA



FREE EXPERIENCE - Sem custo, com cadastro

• Acesso à plataforma CCXP Worlds*

• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo a Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe**

*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente.

**Não inclui acesso à Masterclasses


DIGITAL EXPERIENCE - Valor: R$ 35,00

• Acesso à plataforma CCXP Worlds, com interações e funcionalidades exclusivas*

• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo o Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe

• Acesso exclusivo à masterclasses

• Credencial digital da CCXP Worlds

• Descontos em parceiros

• Pré-venda CCXP21

*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente

Opção ideal para quem mora fora do Brasil ou não deseja pagar o frete.


HOME EXPERIENCE - Valor: R$ 35,00 + R$ 21,00 de frete

• Acesso à plataforma CCXP Worlds, com interações e funcionalidades exclusivas*

• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo o Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe

• Acesso exclusivo à masterclasses

• Home Kit: receba em casa sua credencial física em um kit com cordão, tag de porta, pin e stickers da CCXP Worlds

• Descontos em parceiros

• Credencial digital da CCXP Worlds

• Pré-venda CCXP21

*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente.


EPIC EXPERIENCE - Valor R$ 450,00 + R$ 21,00 de frete

• Acesso à plataforma CCXP Worlds, com interações e funcionalidades exclusivas*

• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo o Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe

• Acesso exclusivo à masterclasses

• Epic Kit: receba em casa sua credencial física e produtos oficiais CCXP Worlds, como pôster, moletom, camiseta, boné, copo, balde de pipoca, pins, stickers, dois cordões e tag de porta

• Descontos em parceiros

• Credencial digital da CCXP Worlds

• Pré-venda CCXP21

• Valor especial em ingressos da Pré-venda CCXP21

*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente.

Trailer



.: "Jungle, Protegendo a Selva", do diretor de "O Escorpião Rei" e "O Máskara"

Filme do diretor de "O Escorpião Rei" e "O Máskara" retrata a relação de respeito do homem com a natureza


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2020


"Jungle - Protegendo a Selva"
, é entretenimento para uma tarde em família com todos os ingredientes para agradar as crianças e conscientizar adultos a respeito da caça aos animais. Com uma pegada estilo Tarzan, o protagonista Raj (Vidyut Jammwal), um veterinário que saiu de Gajamani, cidade natal, para estudar e viver em Mumbai, precisa fazer as pazes com o passado, principalmente com Dipankar Nair (Thalaivasal Vijay), Baba, o pai, com quem pouco fala -ou nem atende aos telefonemas.

Rumo às origens, Raj reencontra Baba e, assim, participa da cerimônia dos 10 anos de falecimento da mãe. Ao derrubar barreiras com o pai, Raj revive as maravilhas do lugar em que cresceu, gerando uma bela fotografia ao longa-metragem -incluindo toques digitais-, com direito a reacender um amor do passado, Shankara (Pooja Sawant), assim como a relação com um grande amigo de infância: o elefante Bhola. 

Em Gajamani, Raj chega acompanhado da jovem repórter Meera (Asha Bhat), interessada em mostrar o Santuário de elefantes, aos milhares de seguidores. O lugar, mantido com dificuldades por Baba ainda é alvo de caçadores que fazem uso de drones para escolher qual animal irão matar. E é justamente na cerimônia de 10 anos da morte da mãe de Raj, que um antigo amigo, que está bêbado, anuncia o pior -uma preparação para o público, a respeito do que acontecerá nos próximos segundos de filme.

Ao fazer as pazes com a história vivida em Gajamani, Raj, tal qual um herói, sem capa, mas com um toque Bruce Lee, no estilo Stallone e Van Dame, no auge de suas carreiras, acaba enfrentando os vilões da trama. O herói Raj em ação é tal qual Chuck Norris. Cai e levanta. Leva um tiro e também levanta. Incansável em seu propósito: o de defender o espaço lindo que orgulhava o pai.

As imagens solares dessa aventura com cenários exuberantes oferecem uma fotografia bela, embora seja perceptível ao público adulto que a relação de Raj com os elefantes seja feita de efeito especial. No entanto, eis aí o grande trunfo de "Jungle - Protegendo a Selva", toca o coração, principalmente por meio de um clipe do pequeno Raj e seu amigo elefante. As cenas que retratam a relação de respeito do homem com a natureza são puro deleite. Até a aparição de Ganesha que, na verdade, é o mestre de Raj, compõem uma bela sequência.

A trilha sonora de Sameer Uddin e Tanuj Tiku é de extrema sensibilidade e dá o tom da trama, unindo o drama ao suspense, mas com um rico toque indiano. Tal qual o cinema de Bollywood. Ao embarcar na história do herói do Santuário, Raj, a beleza da cultura indiana faz encher os olhos do público. Em um misto de romance, aventura, ação e até suspense, "Jungle - Protegendo a Selva" lembra as famosas produções cinematográficas "Jurassic Park" e "Jurassic World", incluindo perseguição na selva por jipe e moto, sendo a a produção de Chuck Russel abrilhantada por elefantes. Como não fazer uma analogia à cena de Raj banhando-se com os elefantes no clássico "Tarzan", da Disney?

Embora o filme também tenha claras referências à filmes de luta dos anos 90 e outros mais recentes como "O Defensor", o longa "Jungle - Protegendo a Selva" ainda trabalha para conscientizar sobre a caça ao marfim. Afinal, como é destacado no filme "ninguém no mundo precisa de uma presa de elefante, um elefante sim" (Thomas Schmidt). Vale preparar a pipoca, o filme é muito bom!

O drama está disponível nas seguintes plataformas digitais: NOW, Looke, Microsoft, Vivo Play, Google Play e Apple TV.

Curiosidades: 

* Filme com intervalo;

* Teve um orçamento de 220 milhões INR (2018);

* Do mesmo diretor de "O Escorpião Rei" e "O Máskara";

* Produção com astros de #bollywood como o Vidyut Jammwal.


Filme: Jungle, Protegendo a Selva (Junglee, Índia)

Elenco: Vidyut Jammwal, Lars Kjeldsen, Asha Bhat, Vishwanath Chatterjee, Makrand Deshpande, Vicky Kadian, Atul Kulkarni, Ratnesh Mani, Akshay Oberoi, Dinesh Rajpurohit, Rahul Verma Rajput, Pooja Sawant, Abhijit Sinha, Thalaivasal Vijay, Vishwanath, Shankar Yadav, Ania Zeyne

Diretor: Chuck Russel

Produção: Vineet Jain

Co-Produção: Priti Shahani

Ano: 2019

Classificação Indicativa: 12 anos



*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


.: Pré-venda de "Mulher-Maravilha 1984" começa hoje na Ingresso.com

Um dos filmes mais aguardados do ano tem estreia marcada para 17 de dezembro, com sessão extra antecipada na véspera (16/12)

Os fãs da super-heroína da DC já podem comemorar. A espera está quase chegando ao fim. O longa Mulher-Maravilha 1984, um dos mais aguardados do ano, tem pré-venda a partir dessa quinta-feira, 26, nas plataformas da Ingresso.com. O filme da Warner tem estreia prevista para o dia 17 de dezembro com sessões extras antecipadas na véspera, dia 16.

Com direção de Patty Jenkins e com Gal Gadot como protagonista, o filme acompanha Diana Prince (Mulher-Maravilha) nos anos 80 em meio a um conflito com dois inimigos: o empresário Maxwell Lord e a Mulher-Leopardo.

Para aumentar ainda mais a comodidade da compra online, a Ingresso.com ampliou as formas de pagamento para a compra antecipada pelos seus canais, podendo ser feita por cartões de crédito, cartões de débito da Caixa, Banco Inter e do Banco do Brasil e carteiras digitais. Além disso, a empresa oferece a possibilidade de realizar o cancelamento da compra de forma automática, caso necessário.

As soluções desenvolvidas pela Ingresso.com também permitem que o fã de cinema compre o seu lugar e de acompanhantes com o bloqueio automático dos assentos próximos, promovendo o distanciamento social de forma inteligente e otimizada, de acordo com as regras de cada cinema e região. O Ingresso Digital, também chamado de Scannerless, sem necessidade de leitor e de impressão; e um hotsite com informações relevantes para os clientes são outros bons exemplos de novidades disponíveis para os usuários.

Os ingressos podem ser garantidos pelo app (Android e iOS) e site da Ingresso.com, através do link ingresso.com/filme/mulher-maravilha-1984


Sobre a Ingresso.com:
A Ingresso.com é uma empresa de tecnologia pioneira no mercado de venda online de ingressos e automação de bilheterias. Com mais de 20 anos de experiência, atua na venda de ingressos de cinema e ganhou o Prêmio Época Reclame Aqui sete vezes pela qualidade do atendimento ao cliente, incluindo a edição mais recente da premiação em 2019. Adquirida pela Fandango, em novembro de 2015, compõem o portfólio do grupo ao lado de marcas como Flixster; Rotten Tomatoes; o ranking Tomatometer™; Fandango Movieclips: maior canal de conteúdo relacionado a filmes e trailers no YouTube; além do FandangoNow: serviço de streaming de filmes e programas de TV para diversas plataformas. Todas as novidades da Ingresso.com podem ser acompanhadas no Facebook, no Instagram, no YouTube, e no LinkedIn.


.: Diversão em Cena ArcelorMittal Online traz adaptação de "João e Maria"


Clássico será apresentado no próximo domingo, 29 de novembro, às 16h. Foto: Allan Bravos

O musical "João e Maria" encerra a programação de novembro do Diversão em Cena ArcelorMittal Online. A exibição ao vivo, apresentada pela Despertar Produções e Cia Voir de Teatro, ocorrerá em 29 de novembro, domingo, às 16horas, pelo Facebook (Facebook.com/DiversaoEmCena) e YouTube (youtube.com/c/FundacaoArcelorMittal).

Nesta versão do clássico a trama acontece em dois planos: a história de três crianças que investigam a lenda de uma velha casa e uma reunião que está sendo programada por três bruxas. Na narrativa, ao adentrarem na floresta, as crianças são surpreendidas por uma linda casa feita de doces e, sem se darem conta, começam a viver a fábula que "João e Maria" viveram séculos atrás.

O espetáculo musical traz canções originais e conta com cenografia que compõe, em uma única peça, o exterior da casa na Rua das Hortaliças, a casa de doces e o interior da casa da bruxa, onde há uma jaula para João e um caldeirão mágico onde a bruxa prepara suas poções. As canções são interpretadas ao vivo com coreografias e efeitos especiais.

Diversão em Cena
Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil do Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo dos últimos 10 anos, 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos encenados.


.: O que são direita e esquerda na política? Helder Bentes explica


Por Helder Bentes*, professor de Língua Portuguesa e Literatura.

No filme "Adeus, Lenin", de Wolfgang Becker (2002), uma idosa doente, comunista, não sabe que derrubaram o muro de Berlim. Seus filhos poupam-na de saber disso, porque acham que ela pode morrer, se souber do fim da Berlim Oriental, a parte comunista da Alemanha dividida pelo muro, e o consequente avanço do Capitalismo. Essa personagem é emblemática de um fanatismo político-ideológico extremamente pernicioso para os regimes democráticos. 

Esse extremismo não é privilégio de um lado. Ele acontece tanto do lado do capitalista que detém os meios de produção e se acha "o rei da cocada preta", porque gera emprego e renda e, mesmo sonegando impostos, é contra a corrupção; quanto do lado do comunista que defende a força do Estado, e quer porque quer que o Capitalismo e seus ideais de livre mercado, livre concorrência e de ascensão social meritocrática, sejam banidos do planeta. 

Pude perceber isso ontem, nos fóruns abertos no Facebook, sobre o resultado das eleições em Belém. É um raciocínio dicotômico extremamente temerário que ameaça nossa democracia, porque transfere, para a política, a lógica do futebol. E os marketeiros políticos sabem disso como o povo não sabe. Daí inventam rivalidades, e vale tudo para provar a suposta superioridade de um dos lados, desde fake news, até evocação de projetos indefensáveis de lei, porquanto se choquem com os interesses de uma frente parlamentar cristã que nem deveria existir, porque o Estado, mesmo o não comunista, é laico. 

Esses polos são denominados, ao modelo da estratificação político-partidária francesa de 1759, direita e esquerda. Mas a maioria sequer sabe o que eles representam, e os tratam como se fossem remoçada e terror bicolor, sem a menor consciência de classe, sem conhecimento sócio-político e econômico, escrevendo merda em português errado, e pagando mico nas redes sociais.

A mitificação do Comunismo é usada para a implementação de um sistema de opressão às avessas. Não à toa Bolsonaro foi canonizado como “mito”. O raciocínio mítico nega a ciência, os fatos, e a demonstração da verdade. Em seu lugar, cria-se uma retórica falaciosa que faz uma mentira repetida ganhar foro de verdade. Eis tudo! 

Ao inculcar o medo de um regime político autoritário, ditatorial, que proíbe quaisquer tipos de oposição ao Estado - seja este Estado neoliberal (o que Bolsonaro diz ser o dele, mas que na verdade não é) ou socialista (o defendido por partidos “de esquerda”, como PSOL, PCdoB, PSTU, UP, PCO, PCB, etc..), numa democracia sem educação - eu privo o povo da verdade que liberta, vendando-o com o mito do Comunismo (ou do Capitalismo), e gerando reações antitotalitárias que se refletem nas urnas. 

Mas Totalitarismo não tem nada a ver com Socialismo, Comunismo ou Capitalismo, que são IDEOLOGIAS de ECONOMIA POLÍTICA diferentes uma da outra. Não REGIMES políticos, nem POSIÇÕES políticas, tampouco PARTIDOS políticos. 

Ontem, quando eu disse que não existe esquerda no Brasil, um desses extremistas que votaram no Egum, retrucou dizendo que “rapidinho eu sumi com os partidos de esquerda”. E não adiantou tentar lhe explicar que esquerda e direita são posicionamentos políticos, não partidos, com elevado grau de variabilidade na dinâmica política de uma república democrática. Dei como exemplo a aliança firmada entre PT e PMDB em nome “da democracia”, para a conquista do poder executivo pelo PT, o que não significou necessariamente uma conquista da esquerda. Mencionei as consequências desastrosas disso para a esquerda, mas não adiantou. Na cabeça do cara, PT é de esquerda e PSOL é o PT disfarçado! kkkkkkk... Dá até pena! Por isso resolvi escrever este artigo. 

O Socialismo, IDEOLOGIA política de quem SE POSICIONA à esquerda, IDEALIZA a socialização dos recursos de produção econômica e a extinção da divisão da sociedade nas classes antagônicas de exploradores e explorados. 

Se eu sou explorado e entendo quem ou o que me explora, é meu instinto de sobrevivência que me posiciona ao lado dos explorados, no caso, à esquerda. Por isso, Lenin teorizou o Socialismo como norteador de um processo transitório do modo de produção capitalista, para o comunista. Mas ser afiliado a um partido dessa matriz ideológica, ser simpatizante, votar e fazer campanha para um candidato desse partido, não significa que vá mudar toda uma ordem mundial secular já consolidada. Isso é uma ignorância até dos processos que levaram às duas guerras mundiais e de suas consequências geopolíticas e econômicas. 

O Socialismo não foi inventado pelo PSOL, tampouco pelo PT. Este último pode até ter surgido nas lutas sindicais da CUT e ter feito história na oposição ao Capitalismo neoliberal, mas foi se descaracterizando como “esquerda” à medida que foi se aliançando ao Capital. Por isso não se pode mais dizer que o PT ainda esteja na esquerda. Porque esquerda e direita são posições onde se ESTÁ. Ninguém É de esquerda ou de direita. Os cidadãos ESTÃO, quer se reconheçam ou não, à esquerda ou à direita, e podem migrar para um meio termo, à medida que entendem COMO funciona a dinâmica da política brasileira. Sem estudo, portanto, você vai acabar à mercê desse marketing político dicotômico eficaz para o político, não para você.

Sobre o autor
Helder Bentes* é professor de Língua Portuguesa e Literatura, na educação básica e superior, em Belém do Pará. Está escrevendo textos sobre política para educar leitores ao voto com consciência de classe.




← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.