domingo, 26 de setembro de 2021

.: Crítica: "Patrulha Canina, o Filme" anima qualquer dia estressante

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


"Patrulha Canina, o Filme", uma produção Nickelodeon e Spin Master em parceria com a Paramount Pictures, traz para as telonas do mundo, personagens muito conhecidos pela animação televisiva que leva o mesmo nome. Numa história com classificação indicativa livre, cheia de bons ensinamentos, encontramos um menino e seus seis amigos peludos diante de um grande desafio: impedir o novo prefeito da Cidade da Aventura, Humdinger, de causar problemas por conta do egocentrismo descontrolado. Qualquer similaridade com Trump é mera coincidência. Ou não!

Assim, os seis filhotinhos e Ryder, o líder humano do grupo, deixam a Baía da Aventura e partem para a cidade grande. Contudo, o pastor-alemão Chase tem lembranças ruins do lugar, uma vez que foi abandonado por lá quando ainda era pequenininho e Ryder o resgatou. Com o bordão "O Chase está no caso", mesmo medrosa, vai com a turma defender a Cidade da Aventura.

Lá, a Patrulha Canina usa um novo e turbinado QG e ainda conhece Liberty, uma cachorrinha esperta e fã da turma que faz de tudo para tornar a vida dos outros melhor. Enquanto Chase tenta lidar com o trauma, Liberty, compensa sendo decidida -além de decisiva em certas resoluções- e ajuda a fazer a história acontecer. Como é de se esperar, a cachorrinha igual a Dama/Lady de "A Dama e o Vagabundo", que vive nas ruas da cidade entra para o grupo com direito a veículo e uniforme.

Em 1h28m o colorido explode nas telonas em tons vibrantes e a animação é capaz de suavizar qualquer momento estressante que o dia tenha rendido. A trilha sonora é divertida, com música até de Adam Levine (Good Mood). E sem contar que para os pequenos, o público-alvo do filme, é pura alegria. Não é difícil ouvir interações das crianças quando problemas estão prestes a serem resolvidos. É uma excelente opção para a família!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: Patrulha Canina, o Filme

Título original: Paw Patrol: The Movie

Adaptação de: Patrulha Canina

Gênero: Animação, comédia, aventura

Duração: 1h 28m

Data de lançamento: 9 de setembro de 2021 (Brasil)

Diretor: Callan Brunker


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm

Trailer



.: Sua Página do Facebook está correndo o risco de ser restringida


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021

Com tantos códigos espalhados pela internet as curiosidades são as mais variadas. Semana passada, no meu celular, ao clicar no logo do Facebook para acessar a rede social, saltou essa mensagem na tela.


"Oi, Mary Ellen

Descobrimos que O Sebinho não seguiu nossos Padrões da Comunidade. É contra os nossos padrões enganar as pessoas ou o Facebook com ações como:

Falsificar a identidade ou o objetivo da Página

Usar várias contas do Facebook ou compartilhar contas com várias pessoas

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Ver os Padrões da Comunidade

Atenciosamente,

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Li, reli e não entendi.

Eu e meu marido temos a página O Sebinho há anos, que aliás começou lá no Orkut como "Ciber Sebo". E como eu vendia no Orkut e era tudo feito na base da confiança. Separava o item, a pessoa depositava em conta o valor do produto somado ao frete, você enviava, o outro recebia e todos eram felizes. 

Contudo, pelo fato de eu detestar a rede social do Mark e usar o Orkut até o fim, quem criou essa página foi o maridão. Daí o nome "O Sebinho", o nome anterior já estava sendo usado.

Atualmente, anuncio os meus itens no Shopee, tanto é que programei para publicar as vendas automaticamente na página. Logo, pouco acesso a página... Como estaríamos fazendo alguma coisa do que o Facebook aponta na lista acima?!

No máximo, o que faço, muito raramente, é compartilhar um item no grupo de compradores e vendedores Shopee ou do Clube de Livro, que no caso, também é administrado por nós. Para isso, devo acessar a rede social, mas como detesto... Já acesso pouco, logo, compartilhar algo num grupo então, é ainda mais raro.

Acredito que seja um surto do algoritmo do qual já fui vítima no Instagram, após Mark dominar essa outra rede social que era tão legal. O que houve? Um vídeo meu foi bloqueado em alguns países, pois nele PODERIA haver direitos autorais da "Geniale Tricks". Como? Sendo que o vídeo era meu.

Enfim, permaneço sem entender essa ameaça do Facebook. 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Punição: vídeo bloqueado pela possibilidade de haver direitos autorais


.: Guarujá recebe a mostra fotográfica "O Tempo de Amyr Klink"


Imagens revelam as jornadas de um dos maiores navegadores do Atlântico Sul pelo mundo afora. A exposição faz parte do ciclo de mostras fotográficas do Pontos MIS que estão circulando por cidades do Estado. Amyr Klink na Ilha Geórgia do Sul em 2002. Foto: Gustavo Stephan


Guarujá é uma das seis cidades paulistas contempladas neste mês pelo ciclo de exposições dos Pontos MIS, programa do Museu da Imagem e do Som – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo - para formação e difusão cultural no Estado. No município o público poderá conferir a mostra fotográfica, "O Tempo de Amyr Klink", até dia 3 de novembro, no Teatro Municipal Procópio Ferreira.

A exposição reúne 12 registros fotográficos de um acervo de 40 imagens exibidas em 2017 no MIS, na capital paulista. Apresenta os longos caminhos percorridos pelo velejador Amyr Klink, considerado um dos maiores navegadores do Atlântico Sul. Esses registros de uma jornada por mares revoltos e desafiadores, em diversas partes do mundo, foram selecionados por André Sturm, ex-Secretário Municipal de Cultura, e pela fotógrafa Marina Klink. As imagens também estão no livro “Não Há Tempo a Perder” da editora Foz/Tordesilhas.

Formado em Economia pela USP e pós-graduado em Administração de Empresas pelo Mackenzie, Amyr Klink é construtor, comandante de embarcações e empresário do setor náutico. Ele também se dedica a palestrar pelo Brasil e tem livros publicados.


Exposições Pontos MIS
Passagens da Inocência, de Giullia Paulinelli; As cinzas de quarta, de Gabriel Quintão; Crônica de banalidades ordinárias, de Sylvia Sanches; TIPOS, de Fernando Banzi e BAMBAS, de Hudson Rodrigues também fazem parte da programação de setembro dos Pontos MIS. As mostras serão apresentadas em Botucatu, Itatiba, Birigui, Pindamonhangaba, Ribeirão Preto.

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.


Serviço
"O Tempo de Amyr Klink"
Até dia 3 de novembro no Teatro Municipal Procópio Ferreira - Av. Dom Pedro I, 350 - Jardim Tejereba, Guarujá. Gratuito.

sábado, 25 de setembro de 2021

.: Lumee//Prismo mescla rock com sons eletrônicos no EP "Ovis Aries"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

O duo de rock experimental paulistano Lumee//Prismo está divulgando o seu primeiro EP, intitulado "Ovis Aries". E o resultado final é uma mescla de influências musicais, que vão desde bandas internacionais como Audioslave e Rage Against The Machine, até grupos nacionais como Sepultura e Mutantes.

Formado em 2017 em São Paulo, o duo conta com Luma Garcia (Lumee - vocais, piano e synths) e Guilherme da Matta (Prismo - guitarra).  O grupo integra o selo Maxilar, de Gabriel Thomaz (Autoramas) e Henrique Roncoletta (banda NDK). O EP foi lançado em fevereiro de 2021 com foco na diversidade musical.

O single intitulado "Routine"  fala dos efeitos que as redes sociais geram na vida e no cotidiano das pessoas, criticando a forte dominação que elas exercem na sociedade. Nesta faixa, os músicos falam sobre a lavagem cerebral que as redes provocam nos seus usuários com o fim de os deixar catatônicos e, dessa forma, poderem manipulá-los da forma que quiserem. Um tema parecido com explorado no primeiro single (Violence)

"Com o grande poder que foi dado a essas empresas que dominam a internet atualmente, nos tornamos meras marionetes à mercê de imposições de consumo, de identidade, políticas, entre outras que talvez ainda nem conheçamos", comentou Luma. 

Na faixa "Routine", os dois gravaram as vozes, guitarras e o baixo em casa, com os próprios equipamentos. A bateria foi gravada no Flap Studios, de Fernando Lauletta, além da participação de Leandro de César, no baixo, e Jean Araujo, na bateria. A mix e a master ficaram por conta de Yuri Deryous e o clipe foi dirigido por Jean Araujo e Yutha Matsuda.   

Luma participou de diversos outros projetos musicais, com os quais se apresentou pelo Brasil e pelos Estados Unidos, sempre conciliando com outras paixões suas, como as aulas de canto e o teatro. Atualmente, ela integra o Núcleo Erínias, da Companhia de Teatro d`Os Satyros e cursa canto lírico na Escola Municipal de Música.   

Guilherme, por sua vez, já comandou bandas de rock e hoje gerencia sua própria escola de música, a Allemande, onde tenta colocar em prática o sonho de levar o ensino musical de forma acessível e lúdica.

Juntos, Luma e Guilherme proporcionam uma sonoridade resultante de suas influências musicais, buscando sempre flertar com temas contemporâneos e relevantes para os ouvintes. Tomara que continuem nessa direção nos seus próximos passos.

"Violence"

"Routine"

.: "Aldir Blanc Inédito" reúne Chico Buarque, Maria Bethânia e João Bosco


O álbum "Aldir Blanc Inédito" é  uma maravilha que reúne 12 canções compostas a partir de letras inéditas do artista. Além da versão digital, em outubro a Biscoito Fino lançará uma edição física em CD. Também hoje estreia o clipe da canção inédita Bosco e Blanc, no YouTube.


Já se tornou um clichê dizer que Dorival Caymmi chamava Aldir Blanc de “Ourives do Palavreado”. Mas é impossível não lembrar da declaração ao imaginar quantas pepitas de ouro o prolífico compositor carioca deixou guardadas, à espera de quem pudesse lapidá-las. Algumas dessas joias vêm à tona agora, no álbum "Aldir Blanc Inédito", em que grandes nomes da música brasileira, amigos e admiradores de Aldir interpretam 12 canções inéditas. Na sexta-feira, dia 24, o projeto estreia nas plataformas de música para, em outubro, ganhar edição física, e, CD, pela gravadora Biscoito Fino.

Com arranjos de Cristóvão Bastos e produção musical de Jorge Helder, o projeto gravado de julho a agosto deste ano, seguindo todos os protocolos necessários, estabelece uma transversal do tempo dos parceiros de Aldir. Vai de João Bosco (com quem fez diversos clássicos desde que se conheceram, na virada para 1970), passa por Guinga, Moacyr Luz e Cristóvão Bastos, e chega a Alexandre Nero, último parceiro de Aldir.

A ideia do álbum surgiu quando Mary Lúcia de Sá Freire, viúva do compositor morto em maio de 2020, vítima de complicações da Covid-19, voltou de uma viagem ao sul do País, no início deste ano. Determinada a rever sua nova jornada e honrar a memória de Aldir, Mary reuniu manuscritos, letras e poesias inéditas, material que chegou até a gravadora carioca pelas mãos da cantora e compositora Ana de Hollanda e de Sônia Lobo, administradora da Nossa Música, braço editorial da Biscoito Fino. Aldir Blanc Inédito tomou forma a partir da contribuição de parceiros e amigos de Aldir Blanc: algumas músicas já estavam finalizadas, outras ganhariam melodias neste ano. O projeto foi gravado em tempo de celebrar os 75 anos do compositor e cronista, nascido em 2 de setembro de 1946.

"Aldir Blanc Inédito", que tem capa do designer gráfico e ilustrador Elifas Andreato,  abre com João Bosco interpretando um daqueles típicos sambas da parceria Bosco/Blanc, que retratam o clima da boemia carioca. A música foi feita para uma campanha publicitária de cerveja por volta de 2013/2014, mas não foi aproveitada. João juntou várias ideias de Aldir e fez uma segunda parte. Ao completar a canção, batizou-a de “Agora eu Sou Diretoria”. Para João, agora que está lá em cima, Aldir é diretoria. Moacyr Luz, outro parceiro de Aldir, assina três músicas do álbum. 

Em 2017, Aldir fez a letra existencial e espiritualista de “Palácio de Lágrimas” pensando na voz de Maria Bethânia, que já incluíra canções da dupla em seus discos. “Moa, você quer encarar?”, perguntou ao amigo naquele ano, por e-mail. Moacyr encarou e é de Bethânia o registro da música no novo projeto. Acompanhada pelo violão de 7 cordas de João Camarero e pela viola caipira de Paulo Dáfilin, Bethânia dá a interpretação exata às palavras de Aldir. 

Moacyr ainda participa como intérprete do samba-canção “Mulher Lunar”, parceria com Luiz Carlos da Vila e Aldir. Entre as que nunca tiveram registro oficial, essa era uma das favoritas do letrista, que se perguntava quem iria gravá-la um dia. “Acalento”, cujo título é uma homenagem a Dorival e Nana Caymmi, faz alusão a “Acalanto”, clássico do compositor baiano, e ganhou melodia de Moacyr e João, a quem a letra havia sido entregue inicialmente, resultando no bolero interpretado por Ana de Hollanda.

Os encantos da cidade de Armação de Búzios (RJ), inspiraram Aldir em vários poemas e letras criados em suas passagens por lá. No verão de 1993 escreveu “Provavelmente em Búzios”, gravada agora como samba canção por Dori Caymmi. A música é de Cristóvão Bastos, com quem Aldir fez “Resposta ao Tempo”, maior sucesso popular de, veja só, Nana Caymmi. Diz o trecho final, “Contra o mundo, contra o tempo/tenho a música e o verso/cada história que acabar/viro a folha e recomeço”

Na inspiradora cidade, Aldir criou também, para melodia de Guinga, "Catavento e Girassol", que deu nome ao antológico disco de Leila Pinheiro (de 1996), com repertório composto pelos dois. Uma fita cassete preservada no acervo da cantora há mais de 25 anos guardava “Navio Negreiro”, que não entrou naquele álbum. Em Aldir Blanc Inédito, Leila se junta a Guinga na interpretação da música que retrata a história de um negro escravizado, repleta de referências culturais e que reforça a ainda hoje tão necessária luta contra o racismo.

A relação afetuosa de Chico Buarque com Aldir começou nos anos 70. Anos mais tarde, participou do álbum Simples e Absurdo (1991), primeiro compilado das canções de Guinga e Aldir. Ao saber do projeto de inéditas do letrista, escolheu “Voo Cego”, um soneto com o eu-lírico feminino musicado por Leandro Braga. Chico, um dos compositores brasileiros que melhor entendeu os sentimentos das mulheres, era mesmo a pessoa ideal para interpretá-la.

Duas grandes compositoras brasileiras da geração dos festivais também participam do álbum. Em conversa com Mary, Sueli Costa lembrou-se de” Ator de Pantomima”, de 1978, única das cinco músicas compostas com Aldir jamais registrada em disco. Coube a ela interpretar a canção repleta de metáforas que aludem aos suplícios dos porões da ditadura militar. “A farsa perante a corte/Não disfarça o meu calvário/Muito ao contrário, o realça/Ridiculariza a morte em cada ato/Que o rei real realiza”.

Joyce Moreno e Aldir, apesar de terem convivido por décadas em batalhas como a luta por direitos autorais mais justos, nunca foram parceiros. Durante a preparação de "Aldir Blanc Inédito", Joyce musicou uma poesia de Aldir, publicada em 1986 no jornal Tribuna da Imprensa. Daí nasceu “Aqui, Daqui”, uma exaltação ao poder do feminino que dialoga com uma parte importante da obra de Joyce. Uma das cantoras do coração de Aldir, que gravou um disco dedicado às parcerias dele e de Cristóvão Bastos, Clarisse Grova interpreta “Outro Último Desejo”, de 2012. 

O letrista parte do conceito de “Último Desejo”, clássico de Noel Rosa. Mas se o Poeta da Vila pedia à pessoa amada para elogiá-lo às pessoas amigas e rebaixá-lo a quem o detestava, Aldir segue o caminho oposto. “Aos canalhas que eu odeio/ Diga que fui seu esteio/ Que pensa em voltar pra mim (...)/ Mas se a figura me preza/ Pragueje e diga que reza/ Pro meu fim ser de indigente”. De forma sagaz, Clarisse recorre a passagens melódicas daquele tema.

Nos últimos anos de vida, Aldir engatou uma parceria com Moyseis Marques. O “Baião da Muda”, que Moyseis gravou em "Aldir Blanc Inédito", foi feito pelos dois com Nei Lopes e representa a pluralidade de ritmos com a qual o letrista trabalhou ao longo da carreira. O álbum termina com “Virulência”, composta a partir de um mosaico de ideias que Aldir compartilhava comAlexandre Nero, que pretendia montar um espetáculo teatral com obras do compositor carioca. A letra retrata as mazelas dos nossos tempos, que tanto afligiam o compositor: “Que falta me faz meus pais/Que falta nos faz a paz/Que falta nos faz um país”. A canção ganhou ainda um terceiro parceiro, o músico Antônio Saraiva. "Aldir Blanc Inédito" é a prova de que a poesia de Aldir permanecerá reverberando. A esperança equilibrista sabe que o show de todo artista tem que continuar.

Por Renato Vieira, em setembro de 2021.

Repertório e intérpretes

1. Agora Eu Sou Diretoria (João Bosco e Aldir Blanc) - João Bosco
2. Palácio de Lágrimas (Moacyr Luz e Aldir Blanc) - Maria Bethânia
3. Baião da Muda (Moyseis Marques, Nei Lopes e Aldir Blanc) - Moyseis Marques
4. Voo Cego (Leandro Braga e Aldir Blanc) - Chico Buarque
5. Navio Negreiro (Guinga e  Aldir Blanc)- Leila Pinheiro / Guinga
6. Provavelmente em Búzios (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc)- Dori Caymmi
7. Acalento (João Bosco, Moacyr Luz e Aldir Blanc)– Ana de Hollanda
8. Aqui, Daqui (Joyce/Aldir Blanc) – Joyce Moreno
9. Mulher Lunar (Luiz Carlos da Vila, Moacyr Luz e Aldir Blanc) - Moacyr Luz
10. Outro Último Desejo (Clarisse Grova e Aldir Blanc) - Clarisse Grova
11. Ator de Pantomima (Sueli Costa e Aldir Blanc) - Sueli Costa
12. Virulência (Alexandre Nero, Antônio Saraiva e Aldir Blanc) - Alexandre Nero


Ficha técnica
Idealização e pesquisa:
Mary Sá Freire
Arranjos: Cristóvão Bastos
Produção musical: Jorge Helder
Produção executiva: Ana Basbaum
Gravado, mixado e masterizado no estúdio da Biscoito Fino por Lucas Ariel, exceto a faixa “Palácio de Lágrimas”, gravada por Edu Costa.
Assessoria de Imprensa: Coringa Comunicação
Link para o álbum: https://orcd.co/aldirblancinedito


.: Espetáculo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio” encerra temporada

Com texto da filósofa Lucia Helena Galvão e encenação de Luiz Antônio Rocha, o monólogo com Beth Zalcman já foi visto por mais de 7 mil espectadores desde o ano passado. Conhecida por confrontar as correntes ortodoxas da ciência, da filosofia e da religião, a visionária Blavatsky influenciou inúmeros pensadores e artistas


Helena Petrovna Blavatsky foi uma das figuras mais notáveis do mundo nas últimas décadas do século 19, tornando-se imprescindível para o pensamento moderno. A vida e obra desta renomada personalidade russa inspirou o monólogo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, que faz mais duas apresentações: neste domingo (26/09) e na terça-feira (28/09). Visto por mais de 7 mil pessoas, o espetáculo, estrelado por Beth Zalcman sob a direção de Luiz Antonio Rocha, mexe com os espectadores ao instigar uma profunda reflexão sobre a busca do homem pelo conhecimento filosófico, espiritual e esotérico. Este é o primeiro texto teatral da filósofa e poetisa Lucia Helena Galvão, cujas palestras na internet são acompanhadas por milhões de admiradores. As sessões do espetáculo são aos domingos, às 19h30, e às terças, às 20h, com venda de ingressos pelo Sympla (sympla.com.br/produtor/helenablavatskyavozdosilencio) e transmissão pelo Zoom. Logo após cada sessão, haverá um bate-papo com o diretor, a autora e a atriz do espetáculo sobre o legado deixado pela escritora. 

Helena Blavatsky foi, antes de tudo, uma incansável buscadora de sabedoria antiga e atemporal, revolucionando o pensamento humano. Sua vasta obra influenciou cientistas como Einstein e Thomas Edison; escritores como James Joyce, Yeats, Fernando Pessoa, T. S. Elliot; artistas como Mondrian, Paul Klee, Gauguin; músicos como Mahler, Jean Sibelius, Alexander Criabrin; além de inúmeros pensadores, como Christmas Humphreys, C. W. Leadbeater, Annie Besant, Alice Bailey, Rudolf Steiner e Gandhi.

“Considerando que vivemos num período de caos mundial, no qual o fundamentalismo, as tecnologias e as crises políticas e climáticas do planeta invadem nossa dignidade com tanta violência, resgatar os pensamentos de Blavatsky é de extrema importância”, afirma o diretor Luiz Antônio Rocha. “Segundo Blavatsky, o universo é dirigido de dentro para fora, pois nenhum movimento ou mudança exterior do homem pode ter lugar no corpo externo se não for provocado por um impulso interno”.

“A montagem procura nos levar do irreal ao real, das ilusões à verdade espiritual, da ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existência. Interpretar Helena Petrovna Blavatsky é mergulhar no improvável, no intangível. Nada mais desafiador para uma atriz realizar um texto que demanda extrema sensibilidade, concentração e imaginação e transportar a plateia para um universo de possibilidades”, define a atriz Beth Zalcman. “Desde o início da minha busca pelo conhecimento através da filosofia, me deparei com pensadores que se dedicaram a buscar, compilar e transmitir ideias que entrelaçam nossas vidas e compõe parte do que somos. Esta peça é uma forma comovida e contundente para homenagear esta mulher tão especial”, conclui a autora Lucia Helena Galvão, professora voluntária de filosofia na organização Nova Acrópole do Brasil há 30 anos.

O monólogo retoma a parceria entre a atriz Beth Zalcman e o encenador Luiz Antônio Rocha, depois do sucesso da peça “Brimas”, pelo qual a atriz foi indicada ao prêmio Shell de melhor texto. A encenação propõe uma dramaturgia inspirada no conceito desenvolvido pelo artista Leonardo Da Vinci em suas obras, conhecido como “sfumato”. Da Vinci descreveu a técnica como: “sem linhas ou fronteiras, na forma de fumaça ou para além do plano de foco”. O ponto de partida para a direção de arte, cenário e figurinos foram baseados em algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet que traduz com beleza a solidão deste último instante de vida de Helena.

Sinopse – “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”

A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do séc. 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, é um mergulho no universo que existe dentro de nós.


Depoimentos sobre o espetáculo

“Fiquei impactada e muito emocionada com esse espetáculo inspirador. Mesmo sendo por transmissão online, a força do teatro estava presente. Espetáculo imprescindível, necessário, mais do que nunca nesse momento tão delicado. Encontrar essa luz que vocês acendem em cada um de nós é fundamental para que o ser humano encontre o caminho de volta, o caminho do crescimento para o processo evolutivo do verdadeiro amor. As palavras de Blavatsky ditas por vocês, atriz, texto, direção... tocam a nossa mente e o nosso coração para o despertar da consciência desse novo tempo” – Beth Goulart (atriz).

“Linda a integração Helena Blavatsky/Beth Zalcman no palco. Onde começa o amor de uma, o amor de outra, difícil dizer. Estão amalgamadas. A gente entende e admira a dimensão do trabalho de Blavatsky, na entrega de corpo e alma de Zalcman. Lindo de ver.” – Clarice Niskier, atriz

“Exuberante, traz a possibilidade de um vislumbre do Himalaia espiritual, uma delicadeza de sentimentos. O texto e a atriz transportam a gente para voos onde é possível enxergar os silêncios da alma. Esse trabalho é essencial num momento tão embrutecido” – Bruna Lombardi, atriz e escritora

“Uma peça com qualidades ímpares, uma grande personagem para uma grande atriz, uma direção delicada e um texto arrebatador, mesmo para os que nunca ouviram falar ou desconhecem a história” – Caio de Andrade, autor e diretor de teatro

“A arte salva, não é?! Como diria o querido Ferreira Gullar, a vida não basta apenas, se não fosse a arte, seria mais difícil! O bonito no trabalho de vocês, em meio a essa pandemia, é mostrar que a resistência não vem através do radicalismo, mas do valor à vida. E a vida, sobretudo, se manifesta através da arte” – Carlos Vereza, ator

“Grandiosa e comovente a interpretação de Beth Zalcman. Cada palavra é legitimada pelo gesto, pela presença espiritual. A encenação de Luiz Antônio Rocha é de uma sensibilidade admirável. Não é a câmera que produz o close, é a personagem que se aproxima do interlocutor. O texto da professora Lúcia Helena é primoroso, construído de forma a privilegiar na medida correta tudo o que é relevante na história da personagem” – Paulo Figueiredo, ator.


Programa Criança para o Bem: A equipe doará 20% da bilheteria para o programa Criança para o Bem (PCPB), que beneficia crianças e jovens do Distrito Federal e é mantido pela Nova Acrópole. Criando em 2007, o programa já atendeu mais de 3 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social da periferia do Distrito Federal.  Atualmente, atende 200 crianças na faixa etária de 4 a 16 anos em 500 oficinas artísticas e esportivas por mês, entre outras atividades. São oferecidos também, de forma gratuita e sistemática, transporte, lanche e assistências médica, psicológica e odontológica.  Na pandemia, as oficinas estão sendo realizadas por teleaulas, aulas on-line e entrega de kit de recreação e escolar. Mais informações: https://criancaparaobem.org.br



Ficha técnica:

Texto original: Lucia Helena Galvão

Interpretação: Beth Zalcman

Encenação: Luiz Antônio Rocha

Cenário e Figurinos: Eduardo Albini

Iluminação: Ricardo Fujji

Assistente de Direção: Ilona Wirth

Visagismo: Mona Magalhães

Fotos: Daniel Castro

Consultoria de movimento (gestos): Toninho Lobo

Operador Técnico: Toninho Lobo

Assessoria de Imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)

Idealização: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha

Parceria: Nova Acrópole

Realização: Espaço Cênico Produções Artísticas e Mímica em Trânsito Produções Artísticas.



Serviço:

Helena Blavatsky, a voz do silêncio – Apresentações virtuais

Monólogo teatral inspirado na trajetória e na obra da escritora russa Helena Blavatsky

Temporada: De 22 de agosto a 28 de setembro. Aos domingos, às 19h30, e às terças-feiras, às 20h.

Ingressos: a partir de R$ 30

Duração: 1h

Onde comprar e assistir: sympla.com.br/produtor/helenablavatskyavozdosilencio

Classificação etária: 14 anos


.: Musical “O Pequeno Príncipe em versão brasileira” estreia dia 26

O projeto teve início em outubro de 2020 e passou por quatro etapas: oficinas, audições, ensaios e montagem. Os alunos inscritos são pessoas com deficiência e sem deficiência. A partir desta vivência, todos foram convidados para integrar o projeto final, a montagem do espetáculo “O Pequeno Príncipe em Versão Brasileira”, com quatro apresentações


O projeto conta com o incentivo da SKY, maior operadora de TV via satélite do país, pelo segundo ano consecutivo. Criado em 2019, Do Singular ao Plural alcança sua segunda edição conduzido pela arte, inclusão e convívio. A partir da participação de pessoas com deficiência (PCD) e pessoas sem deficiência, a montagem cênica musical é uma ação de afirmação à diversidade e à equidade, juntas em uma mesma experiência.

“O Pequeno Príncipe em Versão Brasileira” é inspirada na obra de Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe, e exalta em sua narrativa a valorização da cultura, da história e das regiões brasileiras. A direção é de André Sampaio Hardman e as apresentações acontecem dias 26 de setembro e 03 de outubro, com duas sessões a cada dia.

A peça é dividida em dois atos e traz 25 canções autorais que foram compostas pelo maestro Marco Aurêh, privilegiando os ritmos brasileiros, nossa língua portuguesa e instrumentos musicais também nacionais. O cenário criado pela Banda do Fuxico, é composto por paisagens brasileiras, e o figurino assinado por Néia Barbosa foi inspirado no livro O Pequeno Príncipe. O elenco acompanha esse conceito de ser brasileiro e plural, unindo atores com experiência cênica e alunos das oficinas de teatro, canto e dança que aconteceram nas primeiras etapas do projeto. Com direção geral de André Sampaio Hardman e direção artística e produção de Nildo Hardman, o espetáculo leva a plateia ao universo lúdico “multirregional” do Brasil. 

O elenco é composto por Guigo Farias, André Sampaio Hardman, Cília, Júlia Ferreira, Alex Sorlino, Rosy Aragão, Cida Barbosa, Totó Rasmuson, Taty Queiroz, Luiza Gomes, Rafael Barbosa, Luise Máximo, Marina Guimarães e Cia Ballet de Cegos, com participação especial de Adriana Godoy, Lola Hardman, Alberto Garcya, Alex Sorlino, Alpheu Neto, André Noto, Bebel Arudrev, Carmelita Ferreira, Cida Barbosa, Deny Nascimento, Gabriela Andolfato, Giulliana Granado, Ivone Simplício, Izabella Camazano, Izaura Alimari, Juliana Bessa, Luiza Gomes, Margarete Jardim, Maria Auxiliadora, Maria Canuto, Mauro Braga, Totó Rasmuson, Paloma Fonseca, Rafael Barbosa.

As audições para integrar o elenco do espetáculo foram voltadas ao público experiente das artes cênicas, com ou sem deficiência, e não necessariamente com DRT. Tais atores estão em cena junto aos alunos das oficinas, este encontro entre profissionais e amadores é um dos motes do projeto.  

As inscrições foram abertas para adultos e crianças de todas as idades, mesmo que ainda não tivessem tido nenhuma experiência com a arte e para artistas amadores, sendo eles e elas pessoas com ou sem deficiência (PCD). Ao todo tivemos 170 inscritos dos quais 115 são PCDs.

A fase preparatória, sob coordenação de Nildo Hardman Sampaio, proporcionou oficinas gratuitas no formato híbrido (online e presencial) durante 6 meses, oferecendo experiências de canto, dança e teatro a todos os interessados, a partir de práticas, aprendizados, convivência com a diversidade e quem sabe até, um despertar pelo ofício da arte. 

“O Projeto Do Singular ao Plural, para o público que atende, às vezes se revela como única alternativa para a formação de um artista com deficiência. Esta situação agravada pela pandemia nos fez adotar a modalidade de ensino on-line por 6 meses, prolongando assim um projeto que seria de 4 meses em um projeto de 12 meses (o presencial também foi alongado). A importância do projeto independe do momento atual porque nossa busca é explorar as eficiências de cada um, colocando-os no ambiente em que tenham a sensação real de pertencimento, ainda que singulares (e jamais diferentes) dentro do mundo que é plural.” Destaca Nildo.

As oficinais foram ministradas por Adriana Godoy, Alberto Garcya e Alex Solino, profissionais reconhecidos nas artes do canto, da dança e do teatro, respectivamente. 

O aprendizado adquirido nas oficinas e aulas ministradas reverberam na cena. “Todos os participantes receberam aulas de canto, teatro e dança e o resultado está vindo na forma de um grande musical! Nossa versão brasileira para O pequeno Príncipe explora a capacidade artística de cada integrante do elenco. Eles cantam, dançam e interpretam de uma forma totalmente singular. Tal experiência está proporcionando a esses participantes uma nova forma de ver e de viver a vida, onde os limites, muitas vezes impostos, são pra gente meros trampolins para o sucesso de cada um! Nosso projeto é assim: uma maneira mais curta e concreta de realizar os sonhos!”, comenta o diretor do espetáculo, André Sampaio.

O projeto é apoiado pela SKY através da área de Responsabilidade Social, que promove uma série de iniciativas que mobilizam e envolvem os colaboradores, parceiros, funcionários e clientes no desenvolvimento das novas gerações através da educação e da cultura. Entre as principais ações estão o Pedra, Papel, Tesoura, programa regional de voluntariado corporativo da empresa, o Escola Plus, que defende a televisão como um método de ensino efetivo para crianças e o Faciuni Bolsas, concurso cultural para valorizar e apoiar estudantes de audiovisual e cinema em todo o Brasil. Para conferir essa e outras ações de Responsabilidade Social da SKY, acesse os perfis no Instagram e Facebook. Os conteúdos trazem detalhes das iniciativas já existentes na companhia e de projetos recentes que visam o bem-estar da sociedade. 

Sobre a SKY: A SKY é a maior operadora de TV paga via satélite do país. Com a missão de oferecer e democratizar a diversão para todos os brasileiros, investe continuamente na oferta de produtos e serviços que sejam mais adequados para cada Brasil e suas necessidades individuais de consumo de conteúdo e entretenimento. Distribui programação 100% digital em todos os municípios do país, e busca, cada vez mais, ampliar e otimizar os serviços prestados e a experiência para seus 4.6 milhões de clientes. Com o SKY Play, plataforma de vídeo sob demanda da operadora, consumidores pós e pré-pago podem assistir conteúdos ao vivo e uma biblioteca com o DNA de curadoria da SKY onde e quando quiserem. Em 2019, a SKY foi reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar no ranking Great Place To Work e também foi vencedora, na categoria TV por Assinatura, do ranking de Melhores Serviços do jornal O Estado de S. Paulo nos últimos 5 anos, do Folha Top of Mind por oito anos consecutivos, e do prêmio Consumidor Moderno em Excelência em Serviços ao Cliente há 18 anos seguidos. Acesse www.sky.com.br

Ficha Técnica: 

Diretor Geral: André Sampaio Hardman

Diretor Artístico e Produtor: Nildo Hardman

Coordenação: Lola Hardman

Diretor Musical: Oscar Gonzalez

1º Assistente de Direção: Alex Sorlino

2º Assistente de Direção: Rosy Aragão

Roteiro Adaptado: André Sampaio Hardman

2º Roteirista: Nildo Hardman e Alex Sorlino

Músicas e Melodias: Marco Aureh, Nildo Hardman, Alex Sorlino e Tati Queiroz

Elenco: Guigo Farias, André Sampaio Hardman, Cília, Júlia Ferreira, Alex Sorlino, Rosy Aragão, Cida Barbosa, Totó Rasmuson, Taty Queiroz, Luiza Gomes, Rafael Barbosa, Luise Máximo, Marina Guimarães e Cia Ballet de Cegos

Professor de Artes Cênicas: Alex Sorlino 

Professora de Canto: Adriana Godoy

Professor de Dança: Alberto Garcya

Participação especial: Adriana Godoy, Lola Hardman, Alberto Garcya, Alex Sorlino, Alpheu Neto, André Noto, Bebel Arudrev, Carmelita Ferreira, Cida Barbosa, Deny Nascimento, Gabriela Andolfato, Giulliana Granado, Ivone Simplício, Izabella Camazano, Izaura Alimari, Juliana Bessa, Luiza Gomes, Margarete Jardim, Maria Auxiliadora, Maria Canuto, Mauro Braga, Totó Rasmuson, Paloma Fonseca, Rafael Barbosa.

Músicos: Eduardo Leão, Aninha Dias, Rodrigo Simplício e Fernando Garcia.

Preparadora Corporal: Patrícia Celanti.

Preparador Vocal: Rogerio Urquizas

Coreógrafo: André Sampaio Hardman

Assistente de coreografia: Guigo Farias

Engenheiro de Som: Oscar Gonzalez

Equipe Técnica: Tom Brasil

Figurino: Néia Barbosa

Cenário: Banda do Fuxico

Maquiagem: Camila Ferrarini

Ilustração: VOR Inteligência Coletiva

Assistentes: Tchê Júnior e Rebeca Gonzalez

Administração: Izildo Casaroto

Produção Executiva: Oficina da Alegria

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Idealização, Autoria e Realização: Grupo Prismma


Serviço:

TOM Brasil - R. Bragança Paulista, 1281 - Santo Amaro 

Apresentações: dia 26 de setembro e dia 03 de outubro. Domingos. 

Duas apresentações por dia. 

Horários:às 11h e às 16h.

Duração: 2h45min com intervalo de 15 minutos entre os dois atos.

Classificação etária: livre

Lotação: 500 lugares

Ingresso: gratuito - reservas pelo email: contato@dosingularaoplural.com.br ou pelo WhatsApp: (11) 9 8215-9970


sexta-feira, 24 de setembro de 2021

.: Crítica: "Mate ou Morra" é jogo da vida com elenco estelar



Por: 
Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


O jogo da vida é um só, mas no filme "Mate ou Morra" não é bem assim. Para tanto, o protagonista segue a aparência bombada de músculos de Ken e Ryu do clássico jogo "Street Fighter". Esse é Roy Pulver (Frank Grillo), um ex-agente das forças especiais que vive diversas vezes o mesmo dia até morrer. Por quê? Para entender melhor é necessário levar em consideração o título original, pois Roy tem como meta alcançar o "Boss Level", ou seja, precisa passar de nível. 

Com efeitos de interferência dos jogos antigos, incluindo o marcador de nível na cor verde, todo dia, Roy é acordado por assassinos. Todos tem o objetivo de dar fim no mocinho musculoso, de roupas justinhas com casaco de couro. Ao conhecermos Jemma Wells (Naomi Watts) notamos que o herói tem muito de humano, uma vez que é pai, mas nunca se preocupou com o filho, por exemplo.


Contudo, Jemma é uma cientista que trabalha para Col. Clive Ventor (Mel Gibson) e está prestes a fazer uma descoberta revolucionária. Nem tudo sai como o esperado e a apaixonada de Roy realiza um experimento e deixa algumas pistas para o amado, a primeira é relacionada aos deuseus egípcios Ísis e Osíris. 

Com a mãe de seu filho fora de cena e preso na mesma fase em que é o alvo de assassinos, tendo momentos em que todos se reúnem para dar cabo do protagonista, Roy acaba encontrando formas de viver mais tempo, acumula informações importantes para fazer o a trama seguir adiante, incluindo uma vivência com o filho dele e Jemma. E nesse caminho também conhecemos os vilões assassinos, desde o "montanha" Brett (Will Sasso) a nervosa das espadas Guan Yin (Selina Lo).

Não há dúvida de que sobra pancadaria, explosão, muitos efeitos especiais -alguns não tão bem executados-, mas no longa dirigido por  Joe Carnahan há espaço para uma história de amor e de família. Outro ponto atraente para a produção de Frank Grillo, Joe Carnahan, Randall Emmett e George Furla é a presença de Mel Gibson na pele de um vilão com 100% pegada de game, com direito a terno, mesa e uma tremenda cara de malvado.

"Matar ou Morrer" pode não ser o filme que vai marcar a sua vida, mas garante muito entretenimento e envolve, o que não há como negar. Afinal, recomeçar pode ser uma excelente oportunidade para um homem que não soube valorizar mulher e filho. 

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: Mate ou Morra (Boss Level, )

Data de lançamento: 16 de setembro de 2021 (Brasil)

Gênero: Ação/Ficção científica

Diretor: Joe Carnahan

Duração: 1h 40m

Música composta por: Clinton Shorter

Produção: Frank Grillo, Joe Carnahan, Randall Emmett, George Furla

Produção executiva: Meadow Williams, Jennifer Lucas

Roteiro: Joe Carnahan, Chris Borey, Eddie Borey

Elenco: Frank Grillo, Mel Gibson, Naomi Watts, Will Sasso, Selina Lo


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


Trailer de "Mate ou Morra"



Crítica: "Escape Room 2: Tensão Máxima" faz roer as unhas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


Presos e provocados aos extermos. Essa continua sendo a máxima na sequência do thriller psicológico que foi sucesso de bilheteria e assustou o público por todo o mundo: "Escape Room 2: Tensão Máxima"No novo filme dirigido por Adam Robitel, seis pessoas acabam presas num vagão de metrô que descarrila e começa uma nova série de jogos cruelmente mortais.

Assim, Zoey Davis (Taylor Russell), Logan Miller (Ben Miller), Rachel Ellis (Holland Roden), Brianna Collier (Indya Moore), Theo (Carlito Olivero) e Nathan (Thomas Cocquerel) são desafiados a sobreviverem a uma nova série de escape rooms, uma vez que todos ali são sobreviventes ao jogo.

Embora o encontro dos seis dentro do vagão aconteça de modo completamente mágico e totalmente certeiro, as situações criadas em cada escape room é de fazer grudar os olhos na telona. Não há como negar e, por vezes, também remete e muito aos clássicos "Jogos Mortais", "Premonição" ou "Vidas em Jogo". Seja por reunir sobreviventes, além de garantir a "final girl" ou expor vidas humanas a atos máximos de sobrevivência.

O thriller psicológico que foi sucesso de bilheteria em 2019 é resumido rapidamente no início dessa sequência. Caso não tenha assistido o filme anterior, o novo longa de 1h28m facilita bem o entendimento. "Escape Room 2: Tensão Máxima" alimenta o público como promete no subtítulo: tensão máxima, o que já é um mérito. Afinal, um filme juvenil que faz roer as unhas merece créditos. Aos fãs de terror e suspense a produção é um prato cheio.


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: Escape Room 2: Tensão Máxima (E.U.A.)

Gênero: Terror, suspense

Data de lançamento: 17 de setembro de 2021 (Brasil)

Duração: 1h28m

Diretor: Adam Robitel

Roteiro: Will Honley e Oren Uziel e Maria Melnik & Daniel Tuch

Produção: Neal H. Moritz

Produtor executivo: Adam Robitel, Karina Rahardja e Philip Waley

Elenco: Taylor Russell, Logan Miller, Indya Moore, Holland Roden, Thomas Cocquerel e Carlito Olivero


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


Trailer de "Escape Room 2: Tensão Máxima"


.: Rita Lee tem acervo exposto em mostra cheia de surpresas no MIS


"Que flagra! Que flagra! Que flagra!". Estreia exposição no MIS da Rainha do Rock | Foto: Guilherme Samora

Uma explosão de cores, de música e de alegria. Assim pode ser descrita a exposição Samsung Rock Exhibition Rita Lee realizada pela Dançar Marketing em parceria com o Ministério do Turismo por meio da Secretaria Especial da Cultura, com patrocínio máster da Samsung, patrocínio da XP e Porto Seguro e apoio UNINASSAU. A mostra sobre a maior roqueira do planeta, abre na quinta-feira (23) no MIS (Museu de Imagem e do Som), Instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

"Sou dessas acumuladoras que não jogam fora nem papel de embrulho e barbante. Vou adorar abrir meu baú e dividir as histórias que as traquitanas contam com quem for visitar. Tenho recebido ajuda de uma turma da pesada: o grand maestro da cenografia é do meu querido Chico Spinosa, meu figurinista e carnavalesco da Vai-Vai; a direção é do meu multitalentoso Guilherme Samora e a curadoria é do meu filho João", conta Rita.

"É muito emocionante. Tem uma parte dessa história que vivi com ela e tem outra que não estava aqui ainda. Então, ver essas roupas, esses momentos tomarem vida, é muito emocionante. São personagens, também, de meus sonhos e imaginação. E é a história de vida da minha mãe. E isso mexe diretamente com minha emoção", avalia João Lee, o curador.

E essa mistura deu à exposição um jeito muito próprio, como conta Guilherme Samora, o diretor artístico. "Acredito que as pessoas vão se surpreender. Existe tanto acervo da Rita que o que enfrentamos nessa exposição foi justamente a edição do que ficaria de fora. Artigos preciosos e raridades não faltam. Por isso, ela foge do estilo de exposições com muitas reproduções ou essencialmente virtuais. Durante a montagem, fiquei arrepiado em diversos momentos, só de sentir o valor de cada peça, de cada sala. Tudo lá tem um motivo. E uma das grandes preciosidades é justamente ter o Chico Spinosa, que trabalhou com a Rita pela primeira vez em 1982, nessa viagem com a gente".

Spinosa é um artista. Ao visitar a exposição, nada ali é fruto de um padrão, de uma forma ou de escala industrial. Tudo foi pensado, feito e readaptado para uma realidade colorida, seguindo o roteiro da direção: uma roqueira cheia de cor que chega à Terra em um disco voador. Detalhes, como uma aura de Aparecida ou das estrelas feitas à mão, assim como a recriação do palco giratório da tour 1982/1983 (ou O Circo, como ficou conhecida), tudo é feito para a mostra. Artesanal, no melhor sentido da palavra. A equipe colocou o trabalho em cada letra pintada na parede, em cada figurino que precisou ser restaurado ou em cada peruca: todas, com cores e cortes estudados.

Spinosa fala da emoção desse momento: "Encontrar com Rita Lee foi primordial para minha carreira. Alguns anos atrás, nos encontramos para fazer o especial ‘O Circo’, da TV Globo. Eu, paulista, chegando na Globo vindo da TV Tupi, fui fazer o figurino desse especial e foi um marco. Foi como tomar um lisérgico. Rita mudou totalmente a minha maneira de ver. Eu conheci o pop, eu fiquei encantado com a energia, com o colorido e com a estética que essa mulher tem. Nos encontramos outras vezes, em outros trabalhos: no manto de Nossa Senhora Aparecida para o Hollywood Rock de 1995, na Marca da Zorra, nas cabeças de Santa Rita de Sampa, na Erva Venenosa... hoje, com esse convite para a cenografia e o restauro dos figurinos para a exposição, tenho certeza de que Rita sempre foi o melhor do pop e o melhor de mim. Revendo toda a sua obra, me coloco de quatro a essa poetisa. A quem respeito muito. Nesse encontro, aos meus 70 anos, ela me dá energia e me faz mais criativo".

Um dos destaques? As manequins, com estudos de Spinosa e Samora, e feitas uma a uma por Clívia Cohen, em posições de Rita, com o rosto da artista em todas elas, com uma precisão surreal e excelente interpretação artística.

A divisão das salas é temática e, em tantos casos, afetiva. E Rita tem suas preferências: "Todas as peças contam uma história diferente e engraçada. Mas o vestido de noiva que Leila Diniz usou e a bota prateada da Biba eu dou valor. E ambos são produtos de roubo", diverte-se Rita, ao lembrar que nunca devolveu o vestido depois de usar numa apresentação dos Mutantes e da famosa história das botas, com as quais saiu andando da butique Biba, de Londres, em 1973. Ela não só foi perdoada pela estilista Barbara Hulanicki, a criadora das botas, como ganhou dela os figurinos da tour Babilônia (1978) que também estão expostos. Assim como o piano de mais de 100 anos que era da mãe de Rita, Chesa, que foi o instrumento com o qual ela teve seu primeiro contato com a música.

O encontro e o amor de Rita e Roberto de Carvalho; a repressão da ditadura (Rita é a compositora mais proibida, segundo dados da época) e a prisão; a família; a causa animal e obras de arte da Rita têm destaque. Assim como estruturas criadas especialmente para a mostra, como o palco giratório, a manequim que levita, o Peter Pan que sobrevoa a entrada…

O estúdio é um caso à parte: terá uma experiência de áudio imersivo que utiliza a tecnologia Dolby Atmos, com projeto desenvolvido pela ANZ Immersive Audio, trazendo uma experiência sonora imersiva para a sala da exposição baseada em um estúdio. Ultrapassando a reprodução de som da maneira convencional, o áudio imersivo proporciona uma escuta similar à vida real, com sons acima, abaixo, aos lados, na diagonal, em toda sua volta. A ANZ espacializou músicas da rainha do rock em 3D, e preparou uma instalação na qual as caixas de som, de altíssima qualidade, foram perfeitamente posicionadas para o público escutar algumas de suas obras como nunca: vindas de todas as direções. "É uma tecnologia que permite que a gente consiga ouvir vários detalhes da música que antigamente a gente não conseguiria. Vai dar claridade aos elementos e muito mais profundidade. E vai ser superinteressante: ao invés de a música te pegar só na direita e esquerda, ela te pega em 360°", explica João.

Um detalhe especial - e que vai levar a exposição a outro nível - é a visita guiada pela própria Rita Lee. Através de QRCodes, os visitantes poderão ouvi-la contando sobre alas, peças, histórias... "Achamos que ia ficar simpático ter minha voz narrando as histórias das peças, me sinto mais íntima do visitante. Não seria exagero dizer que esta exposição vai ser a mais bacana até agora, porque foi pensada para dar alegria às pessoas no meio de tantas tristezas".

Guilherme Samora chama atenção para um fato: "Rita é especial. Grande estrela desse universo. Uma mulher cheia de luz e de camadas. Ela representa a liberdade, o colorido, o amor. E é justamente isso que queremos passar na exposição. Portanto, destaco aqui a liberdade criativa que a Dançar Marketing nos concedeu. É essencial ter essa liberdade e esse apoio num projeto que envolva Rita".

Para Pedro Bianco, presidente da Dançar Marketing, o projeto é especial. "Sem dúvida alguma é uma das exposições mais significativas e marcantes na história da música brasileira. É imperdível! ‘Agora só falta você’", afirma.

"Na Samsung, entendemos que a conexão com os consumidores vai além dos produtos: ela é baseada em experiências únicas, como proporciona o Samsung Rock Exhibition. Temos o compromisso em fornecer serviços e estabelecer relações que inspirem as pessoas a fazerem o impossível. Estamos muito contentes em marcamos presença em mais uma edição como patrocinador máster. Rita Lee é sinônimo de sucesso e temos certeza que a exposição será inesquecível para o público", afirma Débora Yang, gerente de marketing de Brand Experience e Eventos da Samsung Brasil.

Sobre a Dançar Marketing
Com uma história repleta de pioneirismo, a Dançar Marketing movimenta o mercado de marketing cultural brasileiro há 40 anos. A empresa firmou um marco importante para a democratização cultural, sendo a primeira a realizar grandes apresentações open air no país, como "Concertos de Vinólia", o maior evento itinerante de música clássica ao ar livre já realizado no Brasil. O projeto inaugurou o Parque Ibirapuera como ponto cultural das manhãs de domingo, colocando-o como um dos principais palcos para grandes eventos em São Paulo.

A relevância e sucesso do projeto conquistou também a mídia brasileira, contando com transmissões em emissoras de rádio e canais de TV, como Cultura e Bandeirantes. Fundada em 1982 a partir da criação do primeiro periódico especializado em dança da América Latina - a Revista Dançar -, a empresa reúne milhões de espectadores em seus incontáveis espetáculos, shows, projetos proprietários e sociais. Atualmente, o grupo formado por 4 empresas oferece diversos serviços na área de entretenimento e cultura, prestando consultoria para empresas como Deloitte, Vale, Ambev, IBM entre outras. 

Já realizou mais de 35 projetos proprietários como Avon Women in Concert, Criação Teatral Volkswagen, Dupont Basic Sound, Viagem Nestlé pela Literatura, entre outros; exposições como Riachuelo Mostra Moda e Samsung Rock Exhibition, festivais como HSBC Music Series, Telefônica Open Jazz, C&A Pop Music, Carrefour Music Fest, Festival da Padroeira e Samsung Best of Blues and Rock, além de grandes turnês internacionais de artistas icônicos como Andrea Bocelli, Luciano Pavarotti, Sarah Brightman, Ray Charles, Buddy Guy, George Benson, Joss Stone, Diana Krall, Norah Jones, Ben Harper, Chris Cornell, Jeff Beck, Richie Sambora, Seal, Joe Satriani, Tom Morello, Zakk Wylde, entre outros.


Serviço | Samsung Rock Exhibition Rita Lee
Data:
a partir de 23 de setembro de 2021
Local: MIS - Museu da Imagem e do Som - Avenida Europa, 158, Jardim Europa - São Paulo/SP
Horário: de terça a domingo, das 10h00 às 18h00
Ingressos: a partir de R﹩ 25,00, nas plataformas da Ingresso Rápido e INTI
Classificação indicativa: livre

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