segunda-feira, 22 de novembro de 2021

.: Crônica sobre o musical "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2021


Sábado tive o prazer de adentrar num mundo mágico. Pude me deliciar com o musical "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate", baseado na obra de Roald Dahl, um dos mais importantes escritores do mundo. O espetáculo da Atelier de Cultura é puro deleite e que, com carinho, leva o público para um universo de imaginação, assim que se passa da porta para dentro do Teatro Renault, em São Paulo.

No hall de entrada, espaços para fotos com personagens, bilhetes dourados para registrar cliques e alguns até no chão afixados, além de faixas com os atores devidamente paramentados. Não bastasse, há também uma lojinha com itens exclusivos e oficiais do espetáculo, além de uma mini fábrica de chocolate em que Willy Wonka aguarda por você para registrar um clique e lhe presentear com... Claro! Chocolate. Moedas grandes de R$ 1,00!!

Dentro, o teatro que oferece excelentes acomodações, apresenta no palco uma linda moldura com um gigante "W" no topo, completo com engrenagens e, ao centro, o tão cobiçado bilhete dourado. Quando o espetáculo começa, é fácil embarcar na história de Charlie para conseguir entrar na fábrica do senhor Wonka, ao lado do sonhador vovô Joe (Rodrigo Miallaret). 


Tudo no palco é muito enriquecedor, sempre permitindo que a história flua e envolva o público de 0 a 100 anos. O elenco, visivelmente, muito bem selecionado, com entrosamento perfeito, inclui os atores mirins a grandes nomes do teatro musical como o de Sara Sarres e Cleto Baccic. 

É lindo de se ver a explosão de cores nos cenários e figurinos, além dos efeitos que acontecem diante dos olhos de todos. Seja quando Violet vai inflando tal qual uma goma de mascar ou na cena mágica de Wonka e Charlie flutuando pelo palco num elevador transparente, num cenário estrelado

Em tempo, ver os Oompa Loompas dançando é de encher o coração de alegria de tão especial que é. Embora executem coreografias, por conta do tamanho das figuras, o fofurômetro chega no nível máximo. Uma mexedinha nas mãos de um ou nos pés de outro, já tornam a cena encantadora. 

Ter a oportunidade de vivenciar algo tão lindo é um presente que só pode acontecer até o dia 19 de dezembro, quando a temporada acaba. Eu aconselho: garanta seu ingresso!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm





.: Edição especial "Rua do Medo" chega com três livros arrepiantes


Não leia à noite!!! Edição especial em capa dura e com fitilho, reunindo três das histórias mais aterrorizantes da série que inspirou os filmes de sucesso da Netflix. Festa de Halloween. O convite chegou em um envelope com uma tarja...

Uma edição especial em capa dura e com fitilho do livro "Rua do Medo", reunindo três das histórias mais aterrorizantes da série de R.L. Stine que inspirou os filmes de sucesso da Netflix. Confira as três histórias.

"Festa de Halloween"
O convite chegou em um envelope com uma tarja preta. Dentro, havia um cartão com o desenho de um caixão funerário, onde estava escrito: “Reservado para você.” Era perfeito para uma festa de Halloween na "Rua do Medo". Mas Terry e a namorada, Niki, não sabiam por que tinham sido convidados. Afinal, mal conheciam a bela e misteriosa Justine Cameron, a anfitriã. No auge da animação, as luzes se apagam. Nada a estranhar em se tratando de uma festa de Halloween. Mas, quando a energia volta, lá está aquele garoto, com uma faca enterrada nas costas. Seria apenas uma brincadeira de Halloween?

"Paixão Mortal"
Ela é pálida como um fantasma, loura e estranhamente bela. Cory Brooks não consegue tirar Anna Corwin da cabeça. E o problema está só começando. Por causa da misteriosa menina, o astro da ginástica olímpica do colégio Shadyside vem agindo de maneira estranha. Todos notam, mas só Lisa, amiga de Cory, sabe a verdade: Anna Corwin mora na Rua do Medo, mas está morta. Cory precisa ter coragem de explorar a escuridão para descobrir a verdade. E até já recebeu um aviso ameaçador: se for à Rua do Medo, vai morrer.


"Fim de Semana Alucinante"
“Não vai acontecer nada demais”, Della O’Connor garantiu aos amigos do Clube de Campo sobre a viagem para a ilha. Se pudessem ir sozinhos, melhor ainda. Mas quando Della se perde no bosque e um estranho homem surge, levando-a a cometer um ato violento, a viagem perde a graça. Todos viram prisioneiros do silêncio, tentando esconder a verdade. Mas alguém viu o que Della fez. E agora essa pessoa os ameaça, obrigando-os a voltar à ilha para encontrar aquilo que esqueceram de enterrar... Você pode comprar o livro neste link.


Livro: "Rua do Medo - Edição Especial"
Editora: Rocco
Autor: R.L. Stine
Páginas: 448
Edição: 1ª edição
Capa: brochura
Lançamento: 2021



.: Paula Febbe lança o livro "Vantagens que Encontrei na Morte do Meu Pai"



"Vantagens que Encontrei na Morte do Meu Pai" é um lançamento que vai mergulhar dentro da mente de uma mulher após o choque da perda do pai ausente e abusivo. Novo livro da autora e roteirista Paula Febbe, lançado pela Darkside Books, mostra como Débora, a narradora do romance, acaba por nutrir e perpetuar os abusos cotidianos sofridos. 

Desamparo paterno, traumas e hiatos. Cortes e marcas que os homens imprimem quando invisibilizam a existência feminina. Se um pai já se foi, como uma cicatriz pode ainda doer tanto? Será mesmo o fim da história? Onde mora esse luto que não aconteceu como deveria ter sido? Onde reside o alívio que nunca a abraçou? 

Débora trabalha como enfermeira, mas os pacientes que passam pelos seus cuidados estão destinados a permanecer bem longe da cura desejada. Como curar o outro quando o maior desejo não é a cura? “A verdade é que certas doenças trazem a paciência que algumas pessoas sempre deveriam ter tido”, pensa Débora cada vez que a porta se abre trazendo um novo rosto. 

A mentira vive quando a verdade parece insuportável. Os abusos provocam distorções e cuidar também pode significar matar. Mata-se a dor, o abuso e o desejo, mata-se a vida ainda não concebida e a possibilidade de vermos tudo por outro ângulo. Mata-se a saudade de um pai que nunca esteve lá, a saudade de um pai que nunca existiu.

Na narrativa de "Vantagens que Encontrei na Morte do Meu Pai", surge um espelho, uma face mais perversa. Com uma voz única, repleta de verdade e experiência, a escritora Paula Febbe produz uma literatura cruel e ao mesmo tempo necessária, pois todos os indivíduos são as marcas, os delírios e os desejos mais perversos dos pais. A autora também é roteirista premiada e colaborou com diretores como Fernando Sanches e Heitor Dhalia.

Ao longo de nove anos, a DarkSide Books cultivou muitos talentos brasileiros e agora se prepara para levar ao público novas obras viscerais. Você pode comprar o livro neste link.

Sobre a autora
Paula Febbe estudou roteiro no Goldcrest ProductionTheater, em Nova Iorque, e psicanálise no Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP), em São Paulo. Sua escrita brutal e única explora as perversões e psicoses da consciência humana, em narrativas expositivas que levam seu fiel público a imergir nas mentes patológicas das personagens. 

A escritora recebeu diversos prêmios com o filme “5 Estrelas”, que coescreveu com o diretor Fernando Sanches. Finalista no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021, o filme fez parte da seleção oficial do festival LABRFF, de Los Angeles e do Festival FANTASPOA, em 2020.

Ao lado do diretor Heitor Dhalia, a autora roteirizou a obra “Fetiche”, inspirada em livro de sua autoria. A parceria promete ser duradoura, uma vez que os direitos audiovisuais de seu novo livro, "Vantagens que Encontrei na Morte do Meu Pai", foram adquiridos pela Paranoid Films, produtora do diretor.


O que disseram sobre o livro
“Paula Febbe não tira o fôlego do leitor, ela o asfixia, com as duas mãos. Com suas frases pulsantes, elipses narrativas surpreendentes e imagens impossíveis, Febbe nos joga em mundos nunca antes percorridos, onde cruzamos com personagens desafiadores, estranhos e complexos. Nada é fácil ou dado de mão beijada ao leitor. A literatura dessa autora tem a precisão de um punhal e o alvo é o meio do seu coração, caro leitor. Como diria Dante na porta do inferno: “Deixai toda esperança, vós que entrais!” – Heitor Dhalia, cineasta.



Livro: "Vantagens que Encontrei na Morte do Meu Pai"
Autora: Paula Febbe
Editora: DarkSide Books
Edição: 1ª
Especificações: 224 páginas, 16 x 23 cm, capa dura



.: Em "Diário de Um Banana: Bola Fora", Greg Heffley enfrenta os esportes

Os fãs de Greg Heffley, ansiosos pela animação do personagem que estreia na Disney em dezembro deste ano, podem comemorar a chegada do livro "Diário de Um Banana: Bola Fora" no Brasil. A 16ª edição da coleção conversa com o jovem leitor apaixonado pela prática dos esportes e também com aquele que foge antes mesmo de ver uma bola.

No novo enredo publicado pela VR Editora, o autor Jeff Kinney desafia o personagem a enfrentar os esportes. Depois de uma competição desastrosa na escola, Greg acredita que encerrou a carreira de atleta. Incentivado pela mãe, ele concorda em participar dos testes de seleção para um time de basquete e consegue uma vaga na pior equipe.

Recheada de quadrinhos, diálogos afiados e  humor, marca registrada de toda a série, a história direciona o lance decisivo de uma partida nas mãos de Greg. Acertar ou desperdiçar a bola do jogo, na verdade, não é o que importa realmente: o recado que fica para os jovens leitores é sobre se esforçar ao máximo e continuar sempre.

A série "Diário de Um Banana", lançada em 2007, já foi traduzida para 62 línguas em 74 territórios. Só no Brasil vendeu 12,5 milhões de cópias e conquistou leitores fiéis que, mesmo depois de ultrapassarem a faixa etária alvo dos livros, continuaram a acompanhar com carinho as histórias e experiências de Greg e seus amigos. Você pode comprar o livro neste link.



Sobre o autor
Jeff Kinney é um dos mais importantes autores da literatura infantojuvenil mundial contemporânea. A série "Diário de Um Banana", lançada em 2007, já foi traduzida para 62 línguas e está em 74 territórios. Desde o primeiro volume, suas obras constam entre as mais vendidas do jornal The New York Times. Já figurou na lista de personalidades mais importantes da revista norte-americana Times. Kinney é proprietário da livraria independente An Unlikely story. Vive em Massachusetts com a companheira e dois filhos. 

Trecho do livro
"Ouvi dizer que atletas nascem com genes especiais e que, por isso, são bons nos esportes. Bom, sejam quais forem esses genes, acho que nasci SEM eles.

Mamãe vive dizendo que todo mundo que faz parte de um time tem um papel importante a cumprir. Mas pelo visto minha função é fazer os OUTROS parecerem bons". ("Diário de um Banana: Bola Fora", página 1)


Livro: Diário de um Banana: Bola Fora
Autor: Jeff Kinney
Editora: VR Editora
ISBN: 978-65-86070-62-0
Páginas: 224
Formato: 14 x 21 cm



.: O mundo é uma fábrica de pessoas ridículas (e eu posso provar porquê)


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

As pessoas estão ridículas. Ri-dí-cu-las, e eu posso provar. Outro dia, estava no banco para receber meu salário. Quase em frente ao caixa eletrônico, enquanto um homem, que não estava na fila, fazia alguma coisa.

Quando a pessoa que estava na minha frente desocupou o caixa, a criança se planta na minha frente por uns bons cinco segundos, tempo suficiente de o homem, que estava na minha frente, mas não na fila e sim na lateral do caixa  (fazendo alguma coisa) entrou na minha frente com seu corpo de triângulo e sua perna de saracura.

Não havia ninguém atrás de mim. Ele bem que poderia esperar, mas por algum motivo ridículo como ele, sentiu-se no direito de me ultrapassar e, de certo, orientou o menininho que se plantou na minha frente para fazer aquele papelão. Um ridículo em miniatura. 

Como se não bastasse, o ridículo com pernas de saracura tinha uns dez papéis de depósito. Sacava, colocava no envelope e escrevia coisas com uma letra que, imagino eu, eram garranchos ridículos. Tudo para não deixar o próximo, que coincidentemente era eu, mas poderia ser qualquer pessoa, não passar na sua frente.

Afinal, na cabeça pequena e de maus-modos dele, era a sua vez e os outros que esperassem. As pessoas andam ridiculamente territorialistas. E idiotas... e meio abobalhadas na ânsia de preencher um espaço que consideram ser delas mas que, invariavelmente, acabam invadindo o dos outros. Eu só queria fazer um saque e liberaria o caixa eletrônico para ele continuar com suas ridicularidades da maneira que lhe apetecesse. 

No segundo envelopinho em que ele fazia o ritual saque-envelope-caneta, eu desisti, enfrentei outra fila e saí antes do coitado que se dispôs a esperar as peripécias do triângulo vivo que, ainda por cima, ostentava uma autoestima tão ridícula quanto tudo o que ele representava. Essa parte eu não sei, ridículo fazer juízo de valor dos outros, mas quando se está com raiva abre-se a brecha para uma trincheira de pensamentos, digamos... ridículos. 

O ridículo está em tudo. Na mulher que invade a selfie dos outros porque os filhos pequenos são ensinados a não respeitar o espaço dos outros porque desde cedo são intolerantes à espera justa. Aquela em que não se "furou a fila" de ninguém. Está no hit "Shallow", da Lady Gaga, em versão forró. Está em mim batendo a cabeça quase sempre no teto da garagem do prédio em que moro porque ele foi construído em uma época em que a estatura do brasileiro era menor. Está naquele que chora na chuva porque é um lugar seguro para as lágrimas não aparecerem, ou naquele que abafa as lágrimas no travesseiro quando sente saudade de alguém. 

E você ainda se pergunta o porquê de eu não ter reclamado nada para o cara na minha frente no caixa eletrônico, ou para a mulher que ficava incentivando um projeto de gente ridícula a invadir uma foto...

Porque tempos atrás eu xinguei um homem que furou fila no mesmo banco, e não tenho orgulho disso porque não sei xingar ninguém. Era um senhor metido a "novinho" que furou fila e as pessoas reclamaram. Por algum motivo ridículo ele pensou que era eu quem estava reclamando. 

Nunca seria, porque fui ensinado a nunca retrucar com mais velhos, por mais que eu esteja com a razão. Ele me chamou de idiota e, naquele dia, eu coloquei o dedo na ferida do calcanhar de Aquiles dele e o chamei de "seu velho babaca" em alto e bom som. Ele paralisou e saber que ofendi alguém não me fez bem. Mesmo depois de minha irmã dizer que "babaca" não era xingamento e que eu não sabia ofender as pessoas. Talvez para aquele senhor tenha doído mais pelo "velho", mas considero "babaca" bem ofensivo. E quando você fala o quanto alguém está sendo "desagradável". Basta usar essa palavra e você neutraliza a pessoa, que fica bem sem graça. Afinal, ninguém quer ser desagradável. 

Também não falei nada porque tenho escolhido bem minhas guerras para não me desgastar sobre o que não vale a pena. Xingar mentalmente é falsidade ou uma maneira civilizada de estabelecer uma convivência cordial? Não sei, mas tenho certeza de que quando me deparo com esses tipinhos, eu me vingo nas crônicas...


domingo, 21 de novembro de 2021

.: Polêmica e sensual, Lucia Moro lança romance erótico e surpreende país


Literatura erótica quebra tabu, perde a vergonha e se consagra como gênero no país romance erótico estimula sensações e autoconhecimento feminino.

Em meio a tantos gêneros literários, o romance erótico está conquistando cada vez mais o público feminino e as estantes das livrarias físicas e on-line. A escritora Lucia F. Moro, está ganhando destaque com o seu livro “UM - Trilogia Infinito”, que acaba de ser lançado pela Literare Books International e já é um sucesso de vendas.

A leitura de romances cria novas sinapses cerebrais, que fazem o leitor absorver as experiências lidas de forma similar ao que aconteceria se tivesse, de fato, vivenciado o ocorrido. Segundo a autora “o poder da imaginação, já comprovado em diversas pesquisas, tem um papel extraordinário para quem se dispõe exercitá-lo, e, também, ao analisar psicologicamente os personagens de um livro, o leitor ainda trabalha a empatia e fica mais apto a desenvolver esse mecanismo em suas relações interpessoais”. É a plasticidade cerebral, capaz de constantemente criar novos mecanismos no cérebro. 

“Compreendendo que o romance erótico é um segmento de ficção da linha dos romances, que têm estes efeitos tão importantes já comprovados pela ciência, eis a explicação do poder revolucionário que a literatura erótica exerce na sexualidade feminina. Estimula sensações e a busca por autoconhecimento”, enfatiza a escritora.

Em “UM - Trilogia Infinito”, a personagem principal, Natalie Moore, é uma advogada forte, determinada e talhada para o amor, mas vê sua vida desmoronar ao descobrir a infidelidade de seu marido. Recém-separada, decepcionada e com seus valores monogâmicos estraçalhados à sua frente, ela decide bloquear sentimentos e dar voz apenas para a razão, então seu caminho cruza com o de Luke Barum, um piloto de corrida que vive sua vida na mesma intensidade em que guia seus carros nas pistas. 

Não mede esforços, desafia o medo e precisa sentir a paixão, mas nem sempre as engrenagens também se encaixam na vida pessoal, nem mesmo quando já se tem uma aliança no dedo.  Na vibrante cidade de São Francisco, um acidente de trânsito provoca o encontro de dois olhares marcantes e singulares. Valores e condutas serão postos à prova e uma encruzilhada no caminho forçará decisões e consequências.

No primeiro volume da "Trilogia Infinito", o leitor viverá o início de um amor tão intenso quanto controverso. Barreiras serão rompidas e limites ultrapassados. Um romance que consegue ser quente e inteligente para fazer lembrar o quanto a sexualidade precisa ser reconhecida e apreciada na construção da vida a dois. Você pode comprar o vídeo neste link.


Sobre a autora
Lucia F. Moro
é escritora por paixão, não profissão. Formada em Educação Física, foi se descobrir verdadeiramente na escrita, algo que veio como bônus no momento mais incrível de sua vida: a chegada da maternidade. Com seis livros já finalizados, lança “UM” celebrando o resultado de um profundo processo de autoconhecimento e empoderamento.

Gaúcha, mas que não gosta de chimarrão, é casada e mãe de dois filhos, que são seu maior incentivo para buscar uma vida de realizações. Acredita no poder do exemplo e, por isso, não pode ser metade, quando quer criar filhos inteiros. No seu Instagram conversa com mulheres sobre o resgate da autoestima através do autocuidado. 


Livro: "UM - Trilogia Infinito"
Autora: Lucia F. Moro
Editora: Literare Books International
Formato: 14 x 21 cm – 1ªedição – 272 páginas
ISBN: 9786559221028
À venda nas principais livrarias físicas e on-line





.: Sesc SP realiza a Ocupação Mirada com programação presencial e on-line


Evento internacional acontece de forma híbrida, com apresentações presenciais em Santos, no litoral de São Paulo, e peças on-line. Diversos países estão representados em espetáculos, ações formativas, mesas de conversas, mostras digitais e aberturas de processos de criação. "Sem Palavras", da companhia brasileira de teatro, abre programação de espetáculos da Ocupação dia 24 de novembro, presencialmente, no Sesc Santos. Foto: Nana Moraes


Entre 24 e 28 de novembro de 2021, o Sesc SP realiza a Ocupação Mirada 2021, programação especialmente idealizada para o momento de retomada entre as edições do Mirada - Festival Ibero-americano de Artes Cênicas, evento bienal organizado pela instituição, tradicionalmente reunindo espetáculos da América Latina, Portugal e Espanha.

Este ano o formato será híbrido, com sessões presenciais em Santos (SP) e dezenas de atrações on-line, entre peças, mesas de conversas, ações formativas, processos de criação e mostras do acervo digital do Sesc SP.

Após cinco edições e dez anos de existência, o Mirada - Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas não teve sua realização em 2020 devido à crise sanitária. “A Ocupação Mirada 2021 recorre a um formato híbrido entre presencial e on-line com ações que dão continuidade à trajetória do Festival, como parte de sua memória e de seus novos frutos, que conjugam experiências adquiridas tanto por criadores quanto por espectadores ao longo deste período”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo. “Perante esse cenário inevitável e imprevisível, aqueles que fazem da arte um poderoso meio de (re)criar laços com o mundo demonstraram habilidade em articular formatos e temáticas imprescindíveis para estabelecermos relações com aquilo que nos acontecia, suas consequências e, sobretudo, com as condições que nos levaram até aqui e os caminhos que avistam renovados horizontes”, complementa Danilo.

Serão onze espetáculos, entre estreias e obras inéditas no Brasil, além da participação de produções de Portugal, Chile, México e Peru. Estão na programação ainda ações formativas com representantes desses países e também da Bolívia, Equador e Colômbia.

Uma seleção de dez espetáculos do acervo do #EmCasaComSesc, reunindo produções exibidas durante a pandemia nas redes e plataformas do Sesc, integram a Ocupação Mirada 2021. Entre eles estão "Desconscerto", com Matheus Nachtergaele; "Cérebro Coração", com Mariana Lima, e "Mãe Coragem", de Bete Coelho.

Outras duas obras, "Travessias" e "Reconciliação", a primeira da companhia brasileira de teatro e a segunda com direção de Alexandre Dal Farra e Patrícia Portella, marcam presença por seu caráter processual e de continuidade da construção dos trabalhos Sem Palavras e Trauma, respectivamente, duas das estreias na Ocupação.

Fortalecendo uma das características que mais representam o Mirada - um ponto de encontro entre artistas de diversas origens e territórios -, importantes nomes da cena ibero-americana vão compartilhar com o público, durante a Ocupação, os processos de criação que darão origem aos seus próximos trabalhos. Isto ocorrerá em diferentes formatos - de ensaios abertos a laboratórios de criação, passando por conversas e produções conjuntas.

Durante o evento, no dia 26 de novembro, haverá o lançamento da TePi - plataforma que reúne a produção teatral baseada no Festival Teatro e os Povos Indígenas, Encontros de Resistência, liderada pela diretora artística Andreia Duarte, em parceria e co-curadoria com o ambientalista e filósofo Ailton Krenak. O conteúdo se desdobrará em outras ações, como peças e mesa de debate.

A Ocupação também organizou o Miradas Digitais, que é uma ação com artistas convidados, que construirão narrativas para diferentes coleções de obras do Sesc Digital, das lives #EmCasaComSesc, entre outros. A ideia é envolver o público em uma viagem pelo tempo por meio da navegação nessas histórias contadas de formas inusitadas.

Ao todo, os 23 espetáculos, entre 11 com horários de estreia determinados e outros 12 disponíveis on demand durante todo o período da programação, dois deles apresentados a partir da cidade de Santos (SP), com presença de público. A programação completa pode ser acessada em www.sescsp.org.br/mirada.

Espetáculos presenciais
O primeiro deles, "Sem Palavras", autoria de Marcio Abreu, com a companhia brasileira de teatro, abre a Ocupação Mirada com sessões nos dias 24 e 25 de novembro, no teatro do Sesc Santos. É a estreia do espetáculo em território brasileiro, depois de passar por festivais internacionais na França e Alemanha.

A a outra montagem, "Sueño", livre adaptação de “Sonho de uma Noite de Verão”, de Shakespeare, de Newton Moreno, será encenada no Centro Esportivo e Recreativo Rebouças, nos dias 26 e 27 de novembro, em um espaço ao ar livre preparado especialmente para receber a peça, no contexto latino-americano.


Espetáculos on-line
"Chega de Saudade!", d’Aquela Cia (RJ), na foto, faz sua estreia mundial. O texto conta a história da Bossa Nova na visão do coletivo carioca e vem sendo construído pelos próprios atores em um elenco formado só por artistas negros. A apresentação será gravada e transmitida pelas redes e se junta a obras premiadas do repertório do grupo que estiveram em edições do Mirada - "Caranguejo Overdrive" e "Guanabara Canibal".

A Ocupação Mirada 2021 reforça o seu alcance para outros países. O espetáculo "Aurora Negra", de Portugal, reúne três autoras mulheres para tratar do lugar e da presença do corpo negro na cena artística europeia. Cleo Tavares (Cabo Verde), Isabel Zuaa (Portugal, de origem de Angola e Guiné-Bissau) e Nádia Yracema (Angola) participam também da mesa “Corpo Político e Presencialidades”, dia 27 de novembro, on-line, e que conta ainda com a dramaturga peruana Diana Daf Collazos.

"Trauma", de Alexandre Dal Farra (Brasil) e Patrícia Portela (Portugal) é um ensaio literário e dramatúrgico, com a justaposição de imagens das últimas décadas no Brasil e em Portugal. Essa obra coproduzida pelo FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (Portugal) foi transformada e adaptada para o formato audiovisual a partir do projeto original chamado "Reconciliação".

Voltado para toda a família, será exibido "O Monstro da Porta da Frente", d’A Digna Coletivo Teatral. Com direção de Kiko Marques, o espetáculo faz uma discussão lúdica sobre a memória, a partir da história de Laurinha e seu amigo Lanterninha que resolvem criar um filme para evitar a destruição do bairro.

Duas obras ligadas ao fazer teatral dos povos originários e que estabelecem relação com o lançamento da plataforma TePi estão na programação: Ino Moxo, do Grupo Íntegro, do Peru - que trata de uma aventura pela Amazônia em busca de um lendário shaman da ayahuasca - e Trewa, do KIMVN Teatro, teatro documental das raízes do povo Mapuche do Chile. A diretora deste espetáculo, Paula González Seguel, participa de uma das mesas que integram a programação, “Teatralidades e Povos Indígenas”.

Também do Peru vem "Preludio - Ficciones del Silencio", concebido pela atriz e diretora peruana Diana Daf Collazos. A obra entrelaça realidade e ficção para tratar das memórias coletivas, lembranças pessoais e políticas, e de silêncio e luto. Já "La segunda vida de un Dragón", do chileno Guillermo Calderón, faz uma irônica reflexão sobre arte (e sobre fracasso), trazendo à cena uma crítica a artistas, instituições, mercado e sociedade.

Por fim, a obra "La Casa de tu Alma", do México, com direção de Conchi León para a Saas’Tun Teatro, propõe que os atores partam de suas próprias experiências, misturadas a lendas de cemitérios famosos pelo mundo, para criar uma trama sentimental sobre o ritual de despedida dos mortos.


Mais espetáculos
O público terá a chance de (re)ver dez espetáculos apresentados nas lives do #EmCasaComSesc, reunindo produções exibidas durante a pandemia. São eles: Felipe Rocha, em "Ele Precisa Começar"; Matheus Nachtergaele, em "Desconscerto"; Hilton Cobra, em "Traga-me a Cabeça de Lima Barreto!"; Grace Passô, em "Frequência 20.20"; Mariana Lima, em "Cérebro Coração"; Bete Coelho, em "Mãe Coragem"; Sara Antunes, em "Dora"; Cláudia Missura e Tata Fernandes, em "O Menino Teresa"; Cristina Moura, em "MASCARADO - Ägô Pra Falar, Ägô Pra Dançar, Ägô Pra Existir"; e "Fragmento Urbano, em Espaço Seguro para Ficar em Risco".


Refletir sobre a linguagem
Além dos espetáculos, a Ocupação Mirada 2021 reserva boa parte da programação para a reflexão sobre a produção cênica atual e alguns apontamentos para onde elas seguirão.

Para isso, estão no calendário quatro mesas de conversas on-line, com transmissão nas redes do Sesc SP. São elas: “Desafios e Perspectivas da Ação Cultural”, com Danilo Miranda, Carmen Romero (Chile), Otávio Arbelaez (Colômbia) e Gonçalo Amorim (Portugal); “Percursos Criativos”, com Alexandre Dal Farra, Marcio Abreu (Brasil), Guillermo Calderón (Chile) e Patrícia Portela (Portugal); “Teatralidades e Povos Indígenas”, com Ailton Krenak, ​Paula González Seguel (Chile) e Andreia Duarte; e “Corpo Político e Presencialidades”, com Diana Daf Collazos (Peru), Cleo Tavares (Cabo Verde), Isabel Zuaa (Portugal), Nádia Yracema (Angola). ​

Nos atuais tempos pandêmicos, a produção artística tem incessantemente buscado se reinventar. Além das ferramentas tecnológicas - que proporcionaram não só a transmissão como o encontro entre pessoas territorialmente distantes - os artistas estão usando novas maneiras de refletir sobre este momento, criando novas linguagens e maneiras de se conectar com o público.

Para aprofundar-se nesta questão, alguns autores vão compartilhar com o público processos de criação de obras que estão sendo gestadas. Caso de Antonio Araújo, que abre os encontros reflexivos comentando a criação do seu próximo trabalho. O Teatro da Vertigem propõe investigar criticamente o ambiente do agronegócio brasileiro, especialmente aquele das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte de Rondônia, suas manifestações culturais e seus costumes.

A ColetivA Ocupação faz um ensaio aberto de seu próximo espetáculo Erupção, transmitido pela internet (mediante inscrição). Trata-se de uma ficção científica, que transita entre tempos, misturando expressões artísticas para discutir catástrofes.

E o Coletivo 302, da Baixada Santista, dedicado à pesquisa histórica e geográfica de Cubatão, no liotoral de São Paulo, vai mostrar ao público como desenvolve seu próximo trabalho - Vila Fabril - que trata criticamente sobre questões ambientais, econômicas e sociais da região. A atividade vai ser transmitida on-line (com inscrições prévias).

O “Telas Abertas da América Latina” contará com representantes de grupos de teatro para questionar a construção eurocentrista na criação de monumentos (reais e simbólicos) e propor novas formas de se contar histórias. Haverá transmissão ao vivo, pelo YouTube, com a participação do Clowns de Shakespeare (RN/Brasil), teatro del Embuste (Colômbia), Grupo Cultural Yuyachkani (Peru), Malayerba (Equador) e Teatro de los Andes (Bolívia).

Os coletivos lideram também o laboratório on-line “Demolição e Criação de Monumentos” - com inscrição prévia realizada pelos interessados - que resultará no encontro "Monumentos Futuros”, sobre o processo realizado nos dias anteriores.


Caminhos
Na mostra “Mirada Digitais”, artistas de diferentes origens e áreas de atuação (e especialidades) comentam cada um uma coletânea especial, a partir de séries e documentários originais do Sesc Digital. Os artistas que prepararam a playlist são: os dramaturgos André Guerreiro Lopes, Dione Carlos e Jé Oliveira; os grupos Magiluth e Nós do Morro; as atrizes Renata Carvalho e Priscila Obaci; a escritora Paula Autran; a diretora Onisajé; e os jornalistas Wellington Andrade e Dib Carneiro. 


Ocupação Mirada 2021
De 24 a 28 de novembro de 2021
Informações em www.sescsp.org.br/mirada
Nas redes do Sesc SP e Sesc Santos

Sesc Santos
R. Conselheiro Ribas, 136 - Aparecida, Santos - SP, 11040-900
Terça a sexta-feira, das 8h às 21h | Sábados, domingos e feriados, 10h às 16h.
Agendamento prévio: centralrelacionamento.sescsp.org.br
Para ingressar nas unidades do Sesc SP, a partir de 12 anos, é necessário apresentar comprovante de vacinação contra covid-19, físico ou digital.

Venda de ingressos (On-line e na bilheteria do Sesc Santos)
Ingressos para espetáculos presenciais:
R$ 40 (inteira)
R$ 20 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante)
Limite de quatro ingressos por pessoa

Plataformas on-line:
YouTube @sescsp (youtube.com/sescsp)
YouTube @sescemsantos (youtube.com/sescemsantos)
Instagram @SescAoVivo (instagram.com/sescaovivo)
Sesc Digital (instagram.com/sesc.digital)
Plataforma TePI (instagram.com/tepi.digital)


.: 1x4: "Chucky" volta ao passado de Charles em "Just Let Go"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2021


No quarto episódio de "Chucky""Just Let Go", depois de matar um amigo de Lexy Taylor (Alyvia Alyn Lind), por engano -o alvo era a moça- e ainda destruir a mansão da prefeita da cidade, o ruivinho que empunha facões, retorna no seu modo assustador. Sim! Veremos o resultado após o brinquedo assassino ficar exposto ao fogo alto. Chucky está com parte do rosto derretido, assim como o braço do lado esquerdo.

Em meio a sirenes agitando a noite da cidade, Jake (Zackary Arthur) volta do cemitério quando percebe que algo por ali está muito errado, o que, claramente, pode ter a ver com "Chucky". Assim, ele adentra o local -sem ser interrompido, transita por tudo-, encontra a turminha da escola hospitalizada e conclui que o boneco aprontou novidades fresquinhas e de grandes proporções. 

Contudo, Jake é surpreendido por Lexy que avisa: "Chucky fez isso". Pois é! Agora Jake tem alguém para compartilhar as peripécias do brinquedo assassino. Ufa! Se bem que Chucky nutre um ódio tremendo por ela. Claro, Chucky não perdoa! Inclusive ele chega a agir no hospital, deixando rastro de sangue e assustando até as enfermeiras. Antes dos minutos finais, Devon (Björgvin Arnarson) também entende que Chuchy não é um brinquedo qualquer, não.

No quarto episódio também acompanhamos um pouco da adolescência de Charles no lar para meninos, período em que ele era "calmo" e tinha um parceiro de crime: Caputo. Pode-se dizer que estava em período de recrutamento. Jake e Lexy voltam até a mansão queimada, ou seja, invadem o espaço que está lacrado pela polícia. Afinal, a dupla está a procura do ruivinho assassino. 

É preciso ter certeza de que ele está morto. Pois é! Claro que a constatação de que o brinquedo assassino está vivo é um tanto que assustadora. Para quem assiste é o momento de descobrir que Jake não bebeu tanto da fonte de Chucky. E, por vezes, ele pareceu estar embarcando nas ideias do boneco encapetado. 

Caroline Cross (Carina Battrick) segue internada no hospital e como o detetive Sean cumpre a ordem de levar Chucky para a menina, tudo fica mais fácil acontecer um assassinato ali, bem pertinho da garotinha acamada, respirando por aparelho. E Chucky usa e abusa da risada demoníaca! E, bem no finalzinho, uma zoeira pura: o boneco simplesmente mostra o dedo do meio. Que venha o epísódio "Little Little Lies"!




Episódio 4: "Just Let Go"

Exibição: 2 de novembro de 2021

Emissora original: SyFy; USA Network

Dirigido e escrito por: Don Mancini

Idioma original: inglês

Criador(es): Don Mancini

Elenco: Zackary Arthur, Björgvin Arnarson, Alyvia Alyn Lind, Teo Briones, Brad Dourif


Leia + críticas sobre o seriado "Chucky"!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

.: Diário de uma boneca de plástico: 21 de novembro de 2021


Querido diário,

Assisti no Cineflix o musical "Querido Evan Hansen", filme que é uma adaptação do musical de sucesso da Broadway que leva o mesmo nome, no caso, o original, em inglês: "Dear Evan Hansen". Na segunda-feira dia 15 de novembro, feriado, peguei um cineminha com o filme dublado, assim como as canções em versões. Ali pensei: "É como se estivesse assistindo a uma versão brasileira do musical sem estar numa sala de teatro, mas numa de cinema".

Confesso que embarquei na história, mas fiquei frustrada ao fim. Queria ouvir e cantar "Waving Through The Window", que conheci por uma regravação da cantora Katy Perry. Pelo menos ao subirem os letreiros, tocou a música "You Will Be Found", em inglês na voz límpida do cantor Sam Smith em parceria com Summer Walker.

Ao saber que o filme logo sairia de cartaz, voltei ao cinema para assistir a última apresentação na versão original, legendada. Saí do cinema ainda mais arrebatada. Para mim, que nunca tive oportunidade de assistir a versão da Broadway, a adaptação funcionou bem. Chorei a ponto de sair com o rosto grudento de tantas lágrimas. O que eu achei do longa?! Lindo! 

E quando tiver a oportunidade vou assistir uma terceira, uma quarta... Quantas vezes forem possíveis!

E quero ler o livro de mesmo nome para ontem!!

Ah! O mais doido é que fiquei maluca para assistir a série "The Politician". Quando estreou na Netflix, assisti a pelo menos três episódios e acabei abandonando... Agora, por esse reencontro com o ator Ben Platt, já me empolguei.

Para saber mais do filme "Querido Evan Hansen", indico o texto da minha dona, aqui: resenhando.com/2021/11/querido-evan-hansen-e-historia-de-uma.html

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


.: Todos os contos de Julio Cortázar em dois volumes incríveis


Pela primeira vez no Brasil, todos os contos do autor argentino, reunidos em dois volumes com capa dura, numa caixa com projeto gráfico especial.

"A verdadeira revolução de Cortázar está nos contos. Neles, Cortázar não experimentou: ele encontrou, descobriu, criou algo que não perece", anotou o escritor Mario Vargas Llosa. Com novas traduções atentas de Heloisa Jahn e Josely Vianna Baptista, uma edição com os contos completos de Julio Cortázar chega pela primeira vez ao leitor brasileiro. 

Considerado um dos autores mais inventivos do século XX, Cortázar modificou para sempre o gênero e escreveu clássicos como "Casa Tomada", "A Autoestrada do Sul", "Carta a Uma Senhorita em Paris", "Continuidade dos Parques", "As Babas do Diabo", "A Ilha ao Meio-dia", entre muitos outros.

Esta edição de "Todos os Contos", em dois volumes com capa dura e mais de 1200 páginas, vem numa caixa com projeto especial de Elaine Ramos. "Bestiário", "Todos os Fogos o Fogo", "As Armas Secretas", "Octaedro", "Fim do Jogo", "Histórias de Cronópios e de Famas", todos os livros fundamentais de Cortázar estão aqui. A edição conta ainda com os dois célebres ensaios do autor sobre a escrita de contos, "Alguns aspectos do conto", de 1963, e "Do conto breve e seus arredores", de 1969, além de um estudo do crítico argentino Jaime Alazraki sobre o Cortázar contista. Você pode comprar o livro neste link.


O que disseram sobre o livro

"Em Cortázar, o conto é entendido como uma totalidade orgânica, uma narrativa de economia rigorosa, uma estrutura em tensão, limitada quanto ao tempo e quanto ao espaço, na qual todos os elementos devem estar, necessariamente, em função do efeito unitário do conjunto." Davi Arrigucci Jr.


Sobre o autor
Julio Cortázar
nasceu em Bruxelas, em 1914, mas em 1918 mudou-se com a família para a Argentina. Em 1951, ele publicou seu primeiro livro, "Bestiário", que se tornaria um dos volumes de contos mais célebres da literatura latino-americana. Mestre da narrativa breve, Cortázar foi também um renovador do romance. Em 1963, publicou "O Jogo da Amarelinha", obra tão radical quanto inclassificável, marco das letras do século XX. Morreu em 1984, em Paris, aos 69 anos.

Livro: "Todos os Contos"
Editora ‏ : ‎ Companhia das Letras; 1ª edição (28 junho 2021)
Idioma ‏ : ‎ Português
Número de páginas ‏ : ‎ 1741 páginas
Autor: Julio Cortázar
Tradução: Heloisa Jahn 

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